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INSTITUTO POLITECNICO METROPOLITANO DE ANGOLA

GRUPO 06

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DE UM SHOPPING

LUANDA

2023

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GRUPO 06

 ANTÓNIO EYALA
 MARIA FERREIRA
 PEDRO MENA
 YOLANDA TEXEIRA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DE UM SHOPPING

Estudo realizado e apresentado ao Instituto Superior


Politécnico Metropolitano de Angola, desenvolvido no âmbito
da disciplina de Estudo de Impacto Ambiental, como requisito
parcial para a avaliação contínua, sob orientação do Prof. Eng.
José Manuel.

LUANDA
2023

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GRUPO 06

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DE UM SHOPPING

Estudo realizado e apresentado ao Instituto Superior Politécnico Metropolitano de


Angola, desenvolvido no âmbito da disciplina de Estudo de Impacto Ambiental, como
requisito parcial para a avaliação contínua, sob orientação do Prof. Eng. José Manuel.

Aprovado ao: ____ /____/______

________________________________________________________________

Coordenação do curso de Lic. em Arquitectura

Considerações__________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

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RESUMO

O desenvolvimento das sociedades é um processo continuo e progressivo, no entanto


este desenvolvimento foi criado para retratar a situação do crescimento económico e social de
um pais dentro dos moldes capitalistas, sendo assim o mais correto é que este crescimento
fosse sempre acompanhado com questões ambientais. Contudo um desenvolvimento
sustentável deve consistir na intersecção de três áreas: social, ambiental e económico; tendo
em conta os factores mencionados acima este trabalho estará focado num estudo amplo dos
impactos ambientais que a implantação de um Shopping terá no Município de Luanda,
Distrito Urbano do Sambizanga no bairro dos Ex. Combatentes, bem como todas as medidas
mitigadoras que serão elaboradas para contrapor os impactos identificados e maximizar os
impactos positivos e suavizar os impactos negativos e no final apresentar um programa de
monitoramento dos mesmos.

Palavras-Chave: Impacto. Avaliação. Shopping.

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..............................................................................................................1

1. ENQUADRAMENTO LEGAL........................................................................4

2. DESCRIÇÃO DO PROJECTO.........................................................................4

1.1 OBJECTIVOS...............................................................................................4

1.2 JUSTIFICATIVA DO PROJECTO................................................................4

1.3 JUSTIFICATIVA DA LOCALIZAÇÃO SELECCIONADA........................4

1.4 PROJECTOS ASSOCIADOS.......................................................................4

1.5 Localização Geográfica.................................................................................5

1.6 DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO.......................................................5

1.7 PROJECTO...................................................................................................6

1.8 ASPECTOS AMBIENTAIS..........................................................................6

1.9 EFLUENTES LÍQUIDOS.............................................................................6

1.10 RESÍDUOS SÓLIDOS.................................................................................6

1.11 Ruído e Vibração..........................................................................................7

1.12 FASES DO PROJECTO...............................................................................7

1.13 VALOR DE INVESTIMENTO DO PROJECTO........................................8

3. DIAGNOSTICO AMBIENTAL.......................................................................8

4. AVALIAÇÃO E ANÁLISE...............................................................................8

5. 4- MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS.......................................15

6. 5- PROGRAMA DE MONITORAMENTO...................................................18

CONCLUSÃO..............................................................................................................23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................24

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INTRODUÇÃO

O sector do comércio constitui um elemento fundamental na configuração da estrutura


económica moderna, no país existe leis que regulam cerca de 11 actividades comerciais e o
sector encontra-se polarizado entre o pequeno comércio de caracter tradicional
(maioritariamente informal) e as grande superfícies e grupos comerciais.

Portanto assume-se como tema de investigação: Projeto arquitetónico de um Mercado


Municipal para o município de Luanda, Distrito Urbano do Sambizanga, bairro da Madeira,
no ex. Roque Santeiro na rua Ndunduma.

Vale realçar que já existe um mercado no Distrito, o Mercado do São Paulo que dista a
2,44 km da zona de intervenção onde depois de um levantamento constatou-se que o mesmo
carece de requisitos de funcionalidade, higio-sanitarios, segurança e de acondicionamento de
bens.

Deste modo, a questão que não se cala é a seguinte: que factores considerar ao
elaborar o projecto arquitectónico de um mercado municipal?

Este estudo tem como objecto de estudo a Arquitetura de edifícios comerciais, e o


campo de acção é o distrito urbano do Sambizanga, município de Luanda.

OBJECTIVOS

Geral:

Tem se como objetivo geral a elaborar do Projeto Arquitetónico de um Mercado


Municipal.

Específicos:

Foram definidos como objetivos específicos os seguintes:

Apresentar conhecimentos gerais acerca do tema.

Demonstrar o funcionamento do equipamento por meios de diferentes formas de


representação.

Mostrar os resultados obtidos por meio de dados coletados e materiais de apoios como
legislação e normativos.

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Propõe se um projeto social que inclua a população, que dê vida ao bairro
potencializando-o e trazendo notoriedade ao mesmo afim de melhorar a qualidade de vida da
população e gerar postos de emprego diretos e indiretos no equipamento, bem como melhorar
a experiência de compra e venda em mercados tornando o agradável.

Desta feita apresenta-se as seguintes hipóteses:

Hipótese 1

Ao elaborar a proposta de projeto deve-se garantir que seja flexível e que tenha
possibilidade de ampliação do equipamento à curto ou longo prazo de acordo com as
necessidades que poderão surgir conforme o índice de crescimento de vendedores e da
população da zona.

Hipótese 2

Propor um projeto arquitetónico que não olhe apenas na necessidade de ordenar o


comércio, mas também vela por outros aspetos que de certa forma inquietam a comunidade,
como espaços para lazer e recreação, serviços bancários, salas de alfabetização e centros para
cuidados infantis e por fim criação de métodos que possibilitam o autossustento financeiros
do equipamento para a realização de manutenções e para outros fins.

Depois de uma vasta análise constatou se que para o reordenamento comercial é


necessário criar as devidas condições para a realocação dos vendedores e nesta senda o
conceito e o partido arquitetónico são importantes e influencia bastante para a eficácia do
funcionamento do equipamento.

Pretende se trazer inovações de modo a construir e aproveitar os recursos naturais e


locais que o nosso pais tem em abundância e um novo modo de pensar quanto as atividades
realizadas nesse tipo de equipamento.

Para a busca e apropriação indirecta de conhecimentos, recorreu-se a pesquisa


bibliográfica-documental, o que permitiu recorrer a livros, revistas, sites na internet, jornais,
fontes orais, etc. Para a recolha de dados em campo, recorreu-se ao método indutivo-dedutivo,
e o método estatístico foi utilizado para o tratamento de dados, as ferramentas de trabalho
utilizadas vão desde softwares de desenho 2D, 3D e BIM à programas da Microsoft como

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Word e Power Point. Com recurso a pesquisa experimental e demostrativo, conseguiu-se
elaborar e apresentar o projecto de arquitectura do Mercado Municipal de Luanda.

Para melhor compreensão do trabalho dividiu se o mesmo em três capítulos,


nomeadamente:

Capítulo 1

Fundamentação teórica: constara todos os aspetos científicos como a construção de


conhecimento acerca dos principais termos que serão abordados ao longo do trabalho, aspetos
inerentes ao histórico, contextualização e referencias utilizadas.

Capítulo 2

Levantamento e tratamento de dados: Constará todo o levantamento de dados no que


concerne a caracterizações de vários pontos como geográficos, biofísicos, biológicos, sociais,
económicos, demográficos, etc., bem como o tratamento dos mesmos.

Capítulo 3

Apresentação de resultados: os resultados obtidos ao longo das pesquisas e estudos


feitos. A apresentação será feita através do Projeto arquitetónico onde contará várias peças
desenhadas que estarão representados todos os componentes do projeto bem como os projetos
de especialidade.

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1. DESCRIÇÃO DO PROJECTO

1.1 OBJECTIVOS
O presente projecto respeita a potencialização do comercio, lazer e recreação no
Município de Luanda, Província do Luanda no distrito urbano do Sambizanga no bairro dos
Ex. Combatentes. O projecto destina-se a implementação de um Shopping Center para
actividades de comercio, lazer e recreação na comunidade e corresponde à necessidade da dar
resposta com a crescente procura deste tipo de actividades agrupados num só estabelecimento.
A importância do equipamento, seus bens e serviços para as populações da comunidade.

1.2 JUSTIFICATIVA DO PROJECTO


O distrito urbano do Sambizanga segundo o PDGML é uma zona mista destinadas ao
comercio e residências bem como algumas indústrias

1.3 JUSTIFICATIVA DA LOCALIZAÇÃO SELECCIONADA


O local selecionado para a implantação shopping center reúne um conjunto de
características, que determinaram a escolha para a localização do mesmo e que são: falta de
equipamentos similares, falta de locais para lazer e recreação, existência de bons acessos à
exploração do comercio na área; dispõe de boas ligações rodoviárias à redes nacionais de
transporte.

1.4 PROJECTOS ASSOCIADOS


Constituem projectos associados ao shopping center no bairro dos Ex. Combatentes,
Município de Luanda, no distrito urbano do Sambizanga, Província do Luanda:

As áreas residenciais propriamente a população existente, que serão sujeitas a Estudo


de Impacte Ambiental próprio; outros estabelecimentos comerciais como lojas e mercados.

1.5 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA


O projecto arquitectónico do shopping esta localizado no bairro dos Ex combatentes,
distrito urbano do Sambizanga, Município de Lunda, Província de Lunda, com altitudes
médias na região de 698 metros. O acesso a área é feito pela avenida HO CHI MIN, sentido 1º
de maio Anangola/ENDE.

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Confrontações: A Norte com bombas de combustíveis da Total; a Sul com a avenida
Comandante Valódia; a Este com residências; a Oeste com residências.

Macro localização

Micro localização

ENQUADRAMENTO LEGAL

Existem diversos documentos legais que regulam como a AIA deve ser realizada. Os que
estão actualmente em vigor são as que se seguem:
1. Lei n.º 5/98, de 19 de Junho, Lei de Bases do Ambiente (LBA);
2. Decreto Executivo Conjunto n.º130/09, de 26 de Novembro, sobre Taxas de Licenciamento
Ambiental (substitui a tabela anexa ao Decreto Executivo Conjunto n.º 96/09 de 6 de
Outubro);
3. Decreto n.º 1/10, de 13 de Janeiro, sobre Auditorias Ambientais;
4. Decreto Executivo n.º 87/12, de 24 de Fevereiro, aprova o Regulamento de Consultas
Públicas dos Projectos Sujeitos à Avaliação de Impacte Ambiental;
5. Decreto Executivo n.º 92/12, de 1 de Março, sobre os Termos de Referência para a
Elaboração de Estudos de Impactes Ambientais;
6. Decreto Executivo n.º 119/19 de 20 de Maio, sobre a Alteração da legislação sobre a AIA.

Legislação ambiental adicional, com relevância para o projecto proposto inclui:

a) . Lei n.º 6/02, de 21 de Junho, Lei das Águas n.º 6/02;


b) Lei n.º 3/04, de 25 de Junho, sobre Ordenamento do Território e Urbanismo;
c) Lei n.º 9/04, de 9 de Novembro, Lei de Terras;
d) Lei n.º 14/05, de 7 de Outubro, sobre o Património Cultural;
e) Resolução n.º 42/06, de 26 de Julho, que aprova a Estratégia e o Plano de Acções
Nacionais para a Biodiversidade;
f) Decreto n.º 58/07, de 13 de Julho, sobre o Regulamento Geral de Concessão de Terrenos; 7.
Lei n.º 4/07, de 5 de Setembro, Lei da Energia Atómica;
g) Decreto Presidencial n.º 194/11, de 7 de Julho, que aprova o Regulamento sobre a
Responsabilidade por Danos Ambientais; 9. Lei n.º 31/ 11, de 23 de Setembro, que aprova o
Código Mineiro;
h) Decreto Presidencial n.º. 261/11, de 6 de Outubro, sobre a Qualidade da Água;
i) Decreto Presidencial n.º 12/12 de 25 Janeiro, Regulamento de Radioprotecção
j) Decreto Presidencial n.º 190/12, de 24 de Agosto, que aprova o Regulamento sobre a
Gestão de Resíduos;

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k) Decreto Executivo n.º 17/13, de 22 de Janeiro, sobre Gestão de Resíduos de Construção e
Demolição;
l) Decreto Presidencial n.º 82/14, de 21 de Abril, que aprova o Regulamento de Utilização
Geral dos Recursos Hídricos;

1.6 DESCRIÇÃO GERAL DO PROJECTO


Shopping center é uma edificação que contém um conjunto de estabelecimentos
de varejo de diferentes bens de consumo, além de prestação de serviços e lazer
(lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, teatro, parques infantis, etc.), constituindo-se em
uma grande área comercial fechada, praticamente independente e isolada do seu entorno
imediato, dotada de climatização, escadas rolantes, estacionamento e, eventualmente,
atracções musicais e outras.

O shopping não desenvolver-se-á em formas planas, mas utilizará os materiais mais


adequados e sustentáveis de forma a preservar a qualidade arquitectónica.

O mesmo, desenvolve-se em uma forma com estilo. Contudo, na concepção e


dimensionamento gerais do edifício foram consideradas de um modo geral as referências
fornecidas, bem como as estruturas existentes na área e soluções que permitem uma execução
simples, rápida e compatível com a disponibilidade de materiais existentes no mercado
nacional e internacional.

Na elaboração do projecto teve-se em consideração as seguintes condições:

 Local de Implantação;
 Norte;
 clima.

1.7 PROJECTO
São objectivos do arquitecto fazer um projecto arquitectónico visando obter benefícios
econômicos, sociais e ambientais, respeitando os mecanismos de sustentação dos
ecossistemas naturais.

Produzir interação entre as pessoas nas comunidades, com origem rastejável,


legalizada e de forma sustentável visando processamento da madeira de unidade própria ou
venda a terceiros;

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Promover actividades de lazer e recreação para tornar a comunidade mais activa
usando múltiplos meios com a utilização dos recursos existentes e disponíveis;

Promover e apoiar a o empreendedorismo local bem como alavancar as artes no seu


consumo e no seu ensino;

Monitorar o desenvolvimento do comercio remanescente e adotar medidas


mitigatórias dos impactos ambientais.

1.8 ASPECTOS AMBIENTAIS


Durante as fases da implementação e execução do projecto arquitectónico de um
shopping center estão previstas algumas actividades potencialmente causadoras de impactos
no ambiente. Ressalta-se que esses impactes deverão ser monitorados e avaliados de acordo
com um programa de acompanhamento e monitoramento elaborado neste estudo.

1.9 EFLUENTES LÍQUIDOS


Os efluentes líquidos, ou águas negras da implementação do Projecto arquitectónico
de um shopping center serão provenientes das actividades do estaleiro preparado para apoiar a
mão-de-obra. Os efluentes líquidos serão caracterizados por misturas de águas e outros
líquidos. O seu tratamento será feito por fossas sépticas, a deposição final será via infiltração
directa no solo.

1.10 RESÍDUOS SÓLIDOS


Para os resíduos sólidos será prevista desde o estaleiro da obra local uma central de
recolha, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos, estes que poderão ser restos de materiais
como aço, madeira, etc. Os resíduos sólidos não perigosos serão recolhidos e armazenados em
contentores para a reciclagem, os que merecem uma atenção especial (perigosos ou
parcialmente), devidas as suas especificidades deverão ser acondicionados adequadamente e
entregue a uma empresa específica para o seu destino final.

1.11 RUÍDO E VIBRAÇÃO


Durante a fase de implantação do Projecto Projecto arquitectónico de um shopping
center, haverá emissão de ruídos e vibrações, sendo que, este impacto ocorrerá principalmente
como resultante das acções decorrentes da operação de máquinas e equipamentos na área do
estaleiro, e do trânsito de veículos de transporte de materiais.

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1.12 FASES DO PROJECTO
a. FASE DE IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO
Na fase de implantação e execução serão desenvolvidas um conjunto de actividades
temporárias associadas a construção de estaleiro para dar apoio a execução da obra do
shopping de que importa referir as seguintes:

 Realização de estudos para identificar os locais ótimos para operações de registro.

 Realização de pesquisas pré-projecto para a organização da actividade efetiva da


empresa.

 Criação de infraestrutura de produção e serviço para o funcionamento efetivo da


empresa;

 Aquisição de equipamentos necessários para actividade de exploração florestal;

 Criação do estoque necessário de capital de giro.

b. FASE DE OPERAÇÃO
A operação e manutenção das actividades de implementação do projecto
arquitectónico de um shopping center, será realizada segundo procedimentos adequados,
implicado a respectiva manutenção e realização de rotinas periódicas, com objetivo de
verificar o estado de conservação e as condições de funcionamento dos equipamentos. A
estrutura organizacional do shopping, será composta por um Administrador, sócio gerente
responsável por dirigir as várias áreas funcionais da empresa e assegurar as condições de
articulação orgânica e funcional. Para implementação do projecto, de forma a alcançar a
máxima eficiência, a empresa usara tecnologias, equipamentos modernos para assegurar o
melhor funcionamento do equipamento.

C. FASE DE DESATIVAÇÃO
Para a desativação do projecto arquitectónico de um shopping center, serão seguidos
os princípios de boas práticas ambientais, principalmente no que se refere ao destino final dos
materiais com origem no processo de desmantelamento de instalações (estaleiro).

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1.13 VALOR DE INVESTIMENTO DO PROJECTO
O orçamento estará em dependência do equipamento.

2. DIAGNOSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA


DO PROJECTO

1.14 MEIO FÍSICO


Geomorfologia e Geologia - Controlo das acções de manutenção e reparação dos
equipamentos que deverão ser efectuados de forma adequada pela entidade gestora, evitando-
se assim a degradação dos equipamentos e possível dano no solo.

Solo e Ocupação do Solo

 Construção de uma bacia de retenção com capacidade adequada e respectiva


rede de escorrências com encaminhamento para separador de hidrocarbonetos;
 Toda frota da empresa deve circular em boas condições de carburação e com as
necessárias revisões, no sentido de diminuir o risco de ocorrência de situações
acidentais;
 Proceder a limpeza de toda a área com remoção de todos os resíduos
(embalagens de plástico, papel e outros) presentes em toda a magnitude do
terreno que alberga o empreendimento;
 Correcto armazenamento de materiais susceptíveis de derrame. Hidrogeologia,

Recursos Hídricos e Qualidade da Água

 Impermeabilizar todas as áreas passíveis de contaminar o solo e


consequentemente as águas superficiais e subterrâneas;
 Construção de uma bacia de retenção com capacidade adequada e respectiva
rede de escorrências com encaminhamento para separador de hidrocarbonetos;
 Adopção de regras de funcionamento para os trabalhadores relacionadas com a
operação das máquinas e manuseamento de lubrificantes, de modo a evitar
derrames (de óleos, combustível, etc.) durante a execução dos trabalhos;
 Proibição de deposição de resíduos a céu aberto, de forma a evitar a produção
de águas lixiviantes e o seu arrastamento pelas águas pluviais de substâncias
nocivas ao ambiente.

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Qualidade do Ar

 Toda a frota da empresa deve circular em boas condições de carburação no


sentido de diminuir a emissão de poluentes gasosos para a atmosfera;
 Limitar e controlar a velocidade dos veículos pesados no transporte,
nomeadamente nos acessos de terras batida;
 Os locais de depósito de materiais, entulho e resíduos deverão situar-se em
locais protegidos dos ventos;
 Controlar as condições de acondicionamento das cargas de veículos de
transporte (matéria-prima, resíduos ou outros materiais soltos) para evitar
quedas de material nos percursos entre locais de carga e o local da sua
deposição.

Ambiente Sonoro

Em termos de ruído, para minimização da sua propagação ou excedência, deverão ser


implementadas as seguintes medidas:

 Respeitar os horários de trabalho e evitar os trabalhos mais ruidosos no período


noturno;
 Devem minimizar-se as deslocações dos equipamentos e maquinaria.

Vibrações

Em termos de vibrações, deve-se ter em conta a propagação vibracional, minimizando


as deslocações de equipamentos e maquinaria.

No interior das instalações, os equipamentos suscetíveis de provocar perturbações


vibratórias, deverão ser munidos de batentes e/ ou absorventes das mesmas

Meio Biológico e Ecossistemas

Naturais Ecologia Fauna e Flora - Biodiversidade Para atenuar a contaminação de


habitats propõe-se as seguintes medidas:

 A realização de vistorias e manutenções periódicas ao local de implantação do


projecto, garantindo dessa forma o seu bom funcionamento e consequente protecção do meio
ambiente;

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 Adopção de medidas de diminuição do ruído de modos a não afugentar as espécies e
permitir que continuem a povoar as zonas mais próximas do projecto

Áreas Protegidas

Não foram identificadas áreas protegidas, por isso não foram consideras adopção de
medidas para o presente Estudo de Impacte Ambiental.

Paisagem

 A limpeza da área deverá ser restrita às áreas previstas e estritamente necessárias, de


forma a impedir o aumento das áreas desmatadas;

 Deverá ser executada delimitação física das áreas constantes nas autorizações para
desmatamento, evitando assim supressão desnecessária de vegetação e/ou soterramento de
outras áreas e comprometimento de corpos de água. Esta delimitação poderá ser feita por
meio de estaqueamento, fitas de sinalização ou similares;

 As actividades de supressão vegetal e limpeza de terreno deverão se concentrar nos


períodos mais secos;

 Tal procedimento tem como orientação a protecção de linhas de drenagens naturais e


de áreas susceptíveis a processos erosivos e ainda a protecção da fauna;

 A supressão vegetal deverá ser planejada e executada de forma conduzir a fauna para
áreas vizinhas não habitadas;

Meio Socioeconómico

As expectativas com a criação de novos postos de empregos a serem gerados na Zona


do Cambondo, Município de Bula Atumba, Província do Bengo, durante a fase de instalação e
operação do empreendimento, gera expectativas entre as diversas partes interessadas, não
necessariamente correspondendo à realidade das mudanças provocadas pelo empreendimento

3. AVALIAÇÃO E ANÁLISE

EQUIPAMENTO, MAQUINARIA E PRÁTICAS DE EXECUÇÃO

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Os equipamentos necessários para execução e implantação do Projecto arquitectónico
do shopping center, em condições de eficácia, são diversos e em grande número. Listam-se os
principais equipamentos presentes no projecto: Bulldozer, Escavadeira, Carregador frontal
com madeira ou balde instalada, Grade, Skidder, Trator, Motosserra (potência média). No
processo de implementação do projecto, planeja-se comprar o seguinte equipamento de
exploração e equipamento pesado de propósito geral: Escavadora Caterpillar 336; Carregador
frontal; Skidder de Caterpillar 525; Trator de rodas MTZ1523; Empilhadeira (empalhadeira
até 3 e até 5 toneladas; Veículos; Caminhão basculante; Trator de caminhão; Veículo (chassi
de carga).

INFRAESTRUTURAS DE APOIO

Os trabalhos de implantação e instalações de infraestruturas da Projecto


arquitectónico de um shopping center, envolverá um conjunto de actividade previstas
destacando-se:

 Trabalhos de implantação do estaleiro de obras;


 Trabalhos de preparação da área de implantação do projecto;
 Transporte de materiais e equipamentos

Trabalhos de construção civil como:

 Infraestrutura (fundação e laje)


 Supraestruturas(vedação)
 coberturas da obra
 revestimento
 instalações (hidrossanitárias e eléctrica)
 acabamentos (pintura interna e externa, cerâmica).
 Montagem de equipamentos mecânicos;

MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA- FASES DA OBRA

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 Infraestrutura (fundação e laje)

A fundação será de vigas corridas e sapatas. É uma viga que sustenta as paredes ao
nível das fundações. É utilizada quando as paredes não estão apoiadas em fundações directas
próprias, denominadas de sapatas corridas, trabalham conjuntamente com fundações isoladas,
que lhes fornecem apoio

Já a sapata corrida é usada para suportar o peso de elementos contínuos que tem cargas
distribuídas de forma linear, tem formato de viga e serão feitas de betão armado

A fundação será feita da seguinte forma: será feita em primeiro lugar a abertura da
cava com o uso de equipamentos e maquinas nos locais previamente delimitados, será feita a
compactação da terra para a tornar nivelada, será colocada a seguir o betão de limpeza que
servira de base e impermeabilização da sapata, colocar se a a cofragem conforme os
parâmetros geométricos definidos pelo projecto estrutural, a seguir será colocada a armadura
do fundo ou também chamada a armaduras da face inferior e também é colocada a armadura
do pilar que fara a união entre a estrutura metálica do edifício e a fundação, desta feita chega a
hora de fazer a betonagem da base permitindo assim colocar a cofragem e betonagem dos
pilares de união cuja a altura vai variar consoante o nível do terreno apos todo este processo e
feita a descofragem apos a cura e o reaterro da estrutura.

Martelo vibratório, retroescavadeira (maquinário versátil que pode servir como trator,
escavadora e carregador, perfurador), motoniveladora, rolo compactador(comparar)

 Supraestruturas(vedação)

Sistema construtivo - Como principal elemento estrutural será usado o steel frame, que
é formado por peças de aço galvanizado cuja vedação da estrutura é feita por painéis de
alumínio composto. Após a fundação serão colocados os perfis de aço conforme o formato
desejado e em seguida os painéis para fechamento nas laterais e por fim coloca se a cobertura.

Vantagens:

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Garante um edifício leve, com a durabilidade de até 300 anos, redução de custos, mais
produtividade e ganho de área

Redução de resíduos da construção, a produção das estruturas de steel frame é


sustentável pois grande parte da matéria-prima utilizada é reciclada além da pouca ou quase
nenhuma utilização de água, esse sistema tem baixo índice de desperdício e descarte de
materiais.

A obra em steel frame fica pronta mais rápido que obras feitas com outros sistemas de
construção pois as suas pecas são compradas prontas bastando montar a estrutura e realizar
ligações entre elas

Facilidade na execução e manutenção de instalações, uma obra que tem esse sistema
como elemento estrutural garante maior facilidade na passagem e manutenção das instalações
eléctricas, hidrossanitárias, gás, ar condicionado e dados. Quanto a manutenção, o transtorno e
os custos com a troca de instalações é reduzido nas construções em steel frame, como a
estrutura é modular e de fácil manuseio, só se precisa tirar a placa para fazer manutenção e no
final volta la para o lugar, lembrando que devido a sua durabilidade a necessidade de
manutenção é menor.

Ganho de área, em comparação com edifícios em alvenarias, o steel frame oportuna o


ganho de área justificada pela espessura das paredes internas que é menor se comparada com
tijolos e blocos por exemplo

Menor número de etapas em construção, as obras em steel frame são mais rápidas
também por apresentarem menor número de etapas de construção, contar com uma construção
de qualidade com etapas reduzidas para entrega faz toda a diferença até mesmo no orçamento.
O processo é industrializado, os desperdícios são menores, assim as etapas de obra são apenas
actividades de montagem

E um sistema construtivo sustentável e rápido e uma inovação importante para os


modelos estruturais

Parafusadora para colocar os parafusos que conectam as pecas de aço entre si e para
fixar as placas internas e externas a sua estrutura de aço.

Parafusadora com torque ajustável- tem sentido de rotação reversível para remover,
parafusos usados como fixações temporárias ou parafusos mal colocados. Parafusadora para
chapa de gesso-usada devido a possibilitada de ser reversível bem como uma peça.
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 Coberturas da obra

é composta por uma estrutura metálica revestida com placas de obs., porem diferentes
das paredes recebe uma camada de concreto, contra piso, armado e posteriormente a
argamassa de acabamento e revestimento. Também é preenchida com la de vidro, para auxiliar
a diminuir os barulhos gerados no andar superior

 Revestimento
 Instalações (hidrossanitárias e eléctrica)
 Acabamentos (pintura interna e externa, cerâmica).

Consumos Previstos

Este projecto está em linha com os objetivos gerais da política de reordenamento do


comercio de Lunda e visa potencializar a zona no que tange ao entretenimento de modo geral
para a comunidade, assim como a criação de novos empregos. Sendo assim o publico alva
definido é de baixa e media camada que constituem o nível social existente na zona.

Mão-de-Obra

Esta prevista a contratação de uma empresa de construção qualificada e especializada


para a execução do equipamento visto que o seu sistema construtivo é o steel frame e requer
pessoal específico. Será usado operários da zona para a geração de empregos temporários e
alem dos operários serão necessários: funcionários administrativos, de execução e de
manutenção.

MEIO FÍSICO- SOLO, SUBSOLO, ÁGUA E AR, ESTUDO DO SOL E


VENTILAÇÃO

 Solo

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Seu solo é formado por uma importante camada de matéria orgânica. Trata se de um
tipo de solo que dispõe de bastante humidade, em oposição ao clima seco dessa vegetação. Tal
cenário é resultado da ação das gramíneas das estepes, que retém parte importante da umidade
disponível no solo adequado para actividades produtivas, inclusive de fertilidade elevada.
Assim nesse tipo vegetacional, são desenvolvidas actividades agropecuárias importantes,
como o cultivo de cereais.

 Subsolo

Angola é um pais potencialmente rico em minerais. Estima se que o seu subsolo albergue 35
dos minerais mais importantes do comercio mundial entre as quias se destacam o petróleo, gás
natural, diamantes, fosfatos, substâncias betuminosas, ferro, cobre, magnésio, ouro e rochas
ornamentais.

 Estudo de sol e ventilação

A duração do dia em Luanda não varia significativamente durante o ano, cerca de 38


minutos a mais ou a menos de 12 horas.

A velocidade horária media do vento em Luanda passa por variações sazonais


pequenas ao longo do ano assim como a direcção media horária predominante do vento varia
durante o ano.

O vento mais frequente vem do Sul com percentagem máxima de 62%, isso durante
5,4 meses (fevereiro à agosto). O vente mais frequente vem do Oeste com percentagem
máxima de 53% durante 6,6 meses (agosto à fevereiro).

Logo os ventos dominantes na região vêm do Sudoeste (SO).

MEIO BIÓTICO- FAUNA E FLORA

Flora:

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Vegetação existente e recomendada para os climas de estepes são a arbustiva e a
herbácea, pois tendem a suportar uma vegetação constituída por gramíneas (capins, gramas ou
relvas) e pequenos arbustos ocupando solos descoberto e são incapazes de sustentar grandes
plantas porem como a região é temperada e tropical o seu solo é muito fértil.

Fauna:

As espécies animais que ocorrem nas estepes estão adaptadas ao clima seco do local.
Nelas há um grande volume de espécies de aves e roedores. Há ainda pequenos mamíferos e
repteis

SOCIO ECONÓMICO- CULTURAL, ECONÓMICO

COMPOSIÇÃO ÉTNICA E ESTRUTURA SOCIAL

Os habitantes de luanda são na sua maioria de origem bantu principalmente ambundo


que são a população original da região, ovimbundo e bacongo sendo falada várias línguas do
grupo bantu principalmente o kimbundu. A municipalidade alberga também minorias oriundas
de todas os grandes grupos étnicos do país, alem de um relevante contingente de estrangeiros.

A estrutura da sociedade estava a evoluir de acordo com uma dinâmica ainda mal
estudada, mas que de qualquer modo aponta no sentido de um processo cada vez mais
acelerado de formação de classes e de desigualdades sociais.

RELIGIÃO

Lunda tem desde a sua fundação uma população maioritariamente católica romana ao
mesmo tempo tem vindo a crescer o segmento dos cristãos protestantes. Em luanda já não há
praticamente pessoas que professam religiões tradicionais africanas, embora elementos destas
religiões possam ainda ser encontradas em pessoas pertencentes a igrejas cristãs.

CULTURA

22
A característica cosmopolita de luanda fez da cidade um ponto de encontro de todas as
matrizes e manifestações étnico-linguísticas, religiosas, artísticas, musicais, gastronómicas e
folclóricas angolanas e ate mesmo africanas. Soma se tudo isso ao imenso património
arquitectónico e histórico, herança das diversas eras de ocupação a que enfrentou.

Destacam se vários museus e patrimónios arquitectónico edificados variando entre


bibliotecas, igrejas, palácios. Tendo várias manifestações culturais e observa-se nos pratos
culturais, manifestações artísticas musicais e de danças várias festividades, teatro, desporto
sendo o mufete mais popular que surgiu e desenvolveu se pelos luandenses.

ECONOMICO

Os vultuosos investimentos nacionais ou em parceria com financiadores internacionais


privados e institucionais, particularmente na área da construção civil fazem a cidade do
município uma metrópole em crescimento acelerado, com sofisticados edifícios que coabitam
com a cidade colonial e com enormes musseques carecidos ainda de condições básicos de
fornecimento de água e de saneamento.

Luanda é o principal centro financeiro, comercial e económico do pais, sendo


responsável pela maior parte do PIB do mesmo. O porto de luanda localizado na baia é o
principal porto do pais movimentando 70 % das importações e exportações angolanas
incluindo o petróleo. A capital também é o principal polo universitário do pais com um
número considerável de universidades.

Recursos económicos: sector terciário, indústria transformadora diversificada


(alimentos processados, bebidas, têxteis, cimento e outros materiais de construção plástico,
metal, cigarro, etc.) refinação de petróleo, construção civil/ exportações (petróleo diamante).

DEMOGRAFIA

Lunda é a província mais populosa de Angola, sendo que no município a população


ultrapassa um milhão de habitantes

4. MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

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SHOPPING CENTERS

IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELOS SHOPPING CENTERS

Os shopping centers podem emitir poluentes ambientais. Algumas das principais


fontes de poluição associadas a esses estabelecimentos incluem:

 Emissões de gases de efeito estufa:

Os shopping centers consomem grandes quantidades de eletricidade para alimentar


sistemas de iluminação, climatização e equipamentos diversos. A geração de eletricidade a
partir de combustíveis fósseis, como carvão, óleo e gás natural, pode resultar na emissão de
dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa, contribuindo para o aquecimento
global.

 Poluição atmosférica:

O funcionamento de sistemas de climatização e ventilação nos shopping centers pode


liberar poluentes atmosféricos, como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx),
partículas finas e compostos orgânicos voláteis (COVs). Esses poluentes podem contribuir
para a poluição do ar e a deterioração da qualidade do ar nas áreas circundantes.

 Resíduos sólidos:

Os resíduos gerados pelos shopping centers, como embalagens de produtos, plásticos,


papel e resíduos alimentares, podem contribuir para a poluição do solo e da água se não forem
gerenciados adequadamente. É importante que os shopping centers implementem práticas de
reciclagem e gerenciamento de resíduos eficientes para minimizar esses impactos.

 Uso de recursos naturais:

Os shopping centers consomem grandes quantidades de água e energia. O uso


excessivo desses recursos pode contribuir para a escassez de água e esgotamento de fontes de
energia, além de aumentar a pressão sobre os ecossistemas naturais.

É importante ressaltar que nem todos os shopping centers têm o mesmo impacto
ambiental. Alguns estabelecimentos estão adotando medidas para reduzir seu impacto
ambiental, como a implementação de sistemas de energia renovável, eficiência energética,
gestão de resíduos adequada e promoção de práticas sustentáveis. Portanto, é recomendado

24
pesquisar sobre as práticas específicas adotadas por cada shopping center para avaliar seu
desempenho ambiental.

MEDIDAS PARA MINIMIZAR O IMPACTO AMBIENTAL DOS SHOPPING


CENTERS

Existem várias medidas que os shopping centers podem adotar para minimizar seu
impacto ambiental. Aqui estão algumas sugestões:

 Eficiência energética:

Implementar sistemas de iluminação eficientes, como lâmpadas LED, sensores de


movimento e iluminação natural, pode reduzir significativamente o consumo de energia. Além
disso, investir em equipamentos e sistemas de climatização eficientes e bem ajustados pode
reduzir o consumo de energia relacionado à refrigeração e aquecimento do shopping.

 Energias renováveis:

Instalar painéis solares no telhado do shopping center pode ajudar a gerar energia
limpa e reduzir a dependência de fontes de energia fósseis. A energia solar pode ser utilizada
para alimentar as necessidades elétricas do estabelecimento.

 Gestão de resíduos:

Implementar programas abrangentes de reciclagem e compostagem pode reduzir a


quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários. Também é importante incentivar os
lojistas e clientes a adotarem práticas de redução de resíduos, como o uso de sacolas
reutilizáveis e a compra de produtos com embalagens sustentáveis.

 Transporte sustentável:

Promover o uso de transporte público, oferecer estacionamento para bicicletas,


incentivar o compartilhamento de caronas e fornecer estações de carregamento para veículos
elétricos são medidas que podem reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a
dependência de veículos movidos a combustíveis fósseis.

 Conservação da água:

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Implementar sistemas de captação de água da chuva, utilizar dispositivos de economia
de água nos banheiros e adotar práticas de irrigação eficientes nos espaços verdes do shopping
center podem ajudar a conservar esse recurso.

 Educação e conscientização:

Promover a conscientização ambiental entre os funcionários, lojistas e clientes é


fundamental. Isso pode ser feito através de campanhas de sensibilização, fornecendo
informações sobre as práticas sustentáveis adotadas pelo shopping center e incentivando a
participação em iniciativas ambientais.

 Certificações e padrões ambientais:

Buscar certificações como LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental) ou


BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Methodç) pode
ajudar a estabelecer metas e diretrizes para práticas sustentáveis de construção e operação do
shopping center.

Essas são apenas algumas medidas que podem ser adotadas para minimizar o impacto
ambiental dos shopping centers. Cada estabelecimento pode implementar diferentes
estratégias, dependendo de suas necessidades e possibilidades. É importante lembrar que a
colaboração de todas as partes envolvidas - proprietários, lojistas, funcionários e clientes - é
essencial para alcançar resultados significativos na redução do impacto ambiental.

5. PROGRAMA DE MONITORAMENTO

O Estudo de impacto ambiental (EIA) merece grande importância em qualquer


actividade comercial, sendo com grande incidência na fase de operação, devido à grande
intervenção antrópica no ambiente, necessita de uma atenção especial. Assim, para que se
possa estudar efetivamente esses impactos, deve-se evidenciar os principais componentes dos
meios físico, biótico e antrópico relacionados a essa operação.

Os impactes identificados resultam essencialmente das seguintes situações:

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Na fase de execução e implantação Movimentações de veículos e pessoas, bem como
do funcionamento de instalações auxiliares e outras instalações provisórias de apoio.

Na fase de operação e Funcionamento do equipamento – espaço de lazer e recreação


bem como exercício de actividades comerciais.

MEDIDAS GERAIS

Gestão ambiental da fase de implantação e/ ou instalação

 Adopção de uma política activa de prevenção de acidentes na execução da obra


 Realizar o acompanhamento ambiental das actividades de implantação
 Gestão de resíduos produzidos nas actividades de implantação,
 Adopção de práticas correctas na concentração e armazenamento dos materiais
com maior perigosidade;
 Concentração no espaço e no tempo dos trabalhos, evitando a sua expansão a
locais próximos

Sensibilização dos Trabalhadores afectos ao Projecto

 Os trabalhadores técnicos, encarregados de obra, fiscais e operários afectos ao


projecto deverão ser sensibilizados para a adopção de procedimentos correctos
de Higiene e Segurança no Trabalho;
 Interditar o acesso de terceiros ao local de implantação do equipamento para
redução do risco de acidentes;
 Sinalização correcta dos acessos ao local de implantação com indicações de
redução de velocidade e proibição de sinais sonoros;
 Sinalização das áreas de intervenção com bandeiras ou com fitas coloridas
fixas em estacas, limitando o trânsito e a deposição de materiais fora das áreas
demarcadas.

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Equipamentos, veículos, Maquinaria que se utilizara na implantação do
equipamento

 Manutenção periódica das máquinas e veículos em condições adequadas de


funcionamento, minimizando as emissões gasosas para a atmosfera e aos riscos
de contaminação de solos e águas pela perda de óleos e outros hidrocarbonetos;
 O manuseamento de óleos durante a implantação e/ ou instalação e as
operações de manutenção da maquinaria devem ser conduzidos com os
necessários cuidados;
 Previsão dum sistema eficaz para recolha de óleos usados e respectivo
encaminhamento para destino final adequado.

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORIZAÇÃO DOS


IMPACTES AMBIENTAIS

Os planos e programas propostos anteriormente, foram elaborados a partir dos


impactos ambientais identificados em função das actividades do Projecto- Shopping Center,
no Município de Luanda, Distrito Urbano do Sambizanga, frente às vulnerabilidades e
potencialidades identificadas na área de influência do empreendimento. Buscou-se propor
medidas a fim de se evitar e/ou minimizar os impactos negativos e maximizar os positivos,
além de acções de acompanhamento da evolução da qualidade ambiental que permitam
adopções de medidas complementares de controlo sempre que necessário.

Medidas de Mitigação Correctoras Para o Projecto do Shopping Center, Município de


Luanda, Distrito Urbano do Sambizanga, deverão ser mitigados e corrigidos os seguintes
impactos:

 Emissões de material particulado orgânico;

 Emissões gasosas do gerador e outros equipamentos;

 Ruídos;

 Desflorestação;

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 Processo de serração da madeira;

Medidas de mitigação e correcção que devem ser tomadas em relação a operação das
instalações do Shopping Center:

 Em caso de derrames acidentais de substância contaminantes, recolher


imediatamente o derrame junto com a fracção de solo, para posteriormente ser tratada por
empresas certificadas;

 Minimizar o impacte paisagístico, com a integração no entorno do projecto,


diminuindo o impacte visual das infraestruturas, plantação de vegetação;

 Eliminação de todo tipo de construção temporal que não seja utilizada na fase de
instalação, recuperação mediante a florestação e reflorestação;

 Tratamento dos resíduos sólidos (Cacos, embalagens, tambores contaminados,


material derivado da soldadura, aço, lodos, etc.

 Proporcionar acções de educação ambiental entre os trabalhadores da Base.

CONCLUSÃO

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Esta AIA identificou e avaliou os possíveis impactes biofísicos e socioeconómicos
associados ao Projecto proposto, e são recomendadas medidas apropriadas de mitigação e
optimização. Acreditamos que estão disponíveis informações suficientes sobre a situação de
referência e relacionadas com o Projecto, para garantir que os impactes sejam identificados e
geridos para que o Projecto seja construído e operado de forma sustentável.
A maioria dos impactos biofísicos, socioeconómicos e de saúde e segurança laboral
identificados serão localizados e de intensidade média á baixa. A implementação das medidas
de mitigação identificadas no presente estudo irá minimizar os possíveis impactos negativos,
bem como potenciar os impactos positivos identificado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

www.aarquiteta.com.br

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edificacoesresidenciais.wordpress.com

projetos.habitissimo.com.br

www.aarquiteta.com.br

chaledemadeira.com

carluc.com.br

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