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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO CAMPUS


MARTE – UNIBERO

ENGENHARIA CIVIL - SEMIPRESENCIAL

DONG KYUN KIM - RA 2405694708


ERICK MACHADO – RA 2405690808
LEANDRO OLIVEIRA RIBEIRO – RA 2405540108
MARIO NOBORU UEJI - RA 2405677108
PAULO ROBERTO M. SANTOS - RA 2406122408
ROBERTO CORRÊA DE ARAÚJO – RA 2405717108
SÉRGIO FERNANDO – RA 2406120708

CONSTRUÇÃO DO SHOPPING VERONA

SÃO PAULO – SP

2019
DONG KYUN KIM - RA 2405694708
ERICK MACHADO – RA 2405690808
LEANDRO OLIVEIRA RIBEIRO – RA 2405540108
MARIO NOBORU UEJI - RA 2405677108
PAULO ROBERTO M. SANTOS - RA 2406122408
ROBERTO CORRÊA DE ARAÚJO – RA 2405717108
SÉRGIO FERNANDO – RA 2406120708

CONSTRUÇÃO DO SHOPPING VERONA

Relatório descritivo apresentado ao Curso de


Engenharia Civil do Centro Universitário Anhanguera
de São Paulo - Campus Marte – Unibero, como
requisito parcial de aprovação na Atividade
Interdisciplinar de Produção Textual Interdisciplinar em
Grupo - 8º semestre regular da Graduação em
Engenharia Civil – Semipresencial.

Orientador: Prof. Carlos Alberto G.S.M. Machado

Co-orientador:: Prof. Danilo Aguiar Niza

Professores: Nicole Schwantes Cezario

Amanda R. Foggiato Christoni

Renan Borelli Galvão

Katielly Tavares dos Santos

SÃO PAULO - SP

2019

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DONG KYUN KIM - RA 2405694708
ERICK MACHADO – RA 2405690808
LEANDRO OLIVEIRA RIBEIRO – RA 2405540108
MARIO NOBORU UEJI - RA 2405677108
PAULO ROBERTO M. SANTOS - RA 2406122408
ROBERTO CORRÊA DE ARAÚJO – RA 2405717108
SÉRGIO FERNANDO – RA 2406120708

CONSTRUÇÃO DO SHOPPING VERONA

Relatório descritivo apresentado ao Curso de


Engenharia Civil do Centro Universitário Anhanguera
de São Paulo – Campus Marte – Unibero, como
requisito parcial de aprovação na Atividade
Interdisciplinar de Produção Textual Interdisciplinar em
Grupo - 8º semestre regular da Graduação em
Engenharia Civil – Semipresencial.

São Paulo, outubro de 2019.

____________________________________________________________________________

Orientador: Prof. Carlos Alberto G.S.M. Machado Anhanguera Educacional Centro Universitário
Anhanguera de São Paulo Tutor On Line

_________________________________

Co-orientador: Prof. Danilo Aguiar Niza

Anhanguera Educacional

Centro Universitário Anhanguera de São Paulo

Tutor Presencial

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RESUMO

O presente Relatório Técnico de Projeto é um instrumento corroborador da


eficácia das modernas técnicas de Engenharia Civil dentro de um contexto sustentável
e de economicidade, tendo como fulcro, a construção de um shopping center no interior
de Santa Catarina. Neste diapasão, o grupo supra de engenheiros encarregados
executou o referido projeto por meio de tarefas sequenciadas, com base em metodologia
de pesquisa científica acadêmica sobre fundamentos da ciência da construção, análise
de campo, avaliação e seleção dos procedimentos e técnicas mais indicados, e uma
gestão racional dos recursos envolvidos tendo como premissas: a sustentabilidade e a
preservação ambiental. As tarefas foram executadas na seguinte disposição:
levantamento junto ao principais stakeholders de questões de interesse para a execução
da obra, inclusive quanto ao método construtivo das estruturas; concepção e
dimensionamento do sistema estrutural do shopping com a utilização de peças pré-
fabricadas; cálculo de esforços sobre vigas estruturais mormente da área de lazer;
cálculo e diagrama das tensões envolvidas no terreno de construção do reservatório de
água do empreendimento; gestão e construção de instalações para tratamento e
disposição dos efluentes gerados pelas atividades do shopping.

Palavras Chave: Projeto; Shopping; Gestão; Sustentabilidade; Estruturas.

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ABSTRACT

This technical report of Project is an effectiveness verifier instrument of the modern


Civil Engineering techniques within a sustainable context and economy, having a Mall
construction Project in the interior of Santa Catarina State as a fulcrum. In this tuning fork,
the above group of engineers responsible ran the said project by means of tasks
sequenced, based on methodology of academic research on foundations of the science
of construction; field analysis, evaluation and selection procedures and techniques most
indicated, and a rational management of resources involved having as premises: the
sustainability and environmental preservation. The tasks were executed in the following
provision: a survey along the main stakeholders about interesting issues for the execution
of the work, including the constructive method of structures; mall structural system design
and dimensioning with pre-fabricated parts use; efforts calculation on beams structural
funds, especially at the leisure zone; calculation and diagram of the tensions involved in
the water reservoir construction field from the enterprise management; and construction
of facilities for treatment and disposal of effluents generated by the mall activities.

Keywords: Project; Mall; Management; Sustainability; Structures.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... pg. 7


2. TAREFA 1.................................................................................................. pg. 9
2.1 PLANO DIRETOR .............................................................................. pg.10
2.2 ROTEIRO BÁSICO.............................................................................. pg.11
2.3 MÉTODO CONSTRUTIVO ................................................................. pg.19
3. TAREFA 2 ................................................................................................ pg. 20
4. TAREFA 3 ................................................................................................ pg. 26
5. TAREFA 4 ................................................................................................ pg. 29
6. TAREFA 5 ................................................................................................ pg. 31
7. CONCLUSÃO .......................................................................................... pg. 40
8. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ pg. 41

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1. INTRODUÇÃO

Um projeto de Engenharia é sempre uma ode ao espírito desafiador humano em


virtude das multifacetadas nuances envolvidas: ciências, artes, tecnologia, pessoas,
meio ambiente. Em que pese as mudanças frenéticas de uma sociedade cada vez mais
exigente e ávida por consumo, as necessidades do mercado, bem como os interesses
de investidores nacionais e estrangeiros, o desenvolvimento de projetos que venham a
atender tais demandas com economicidade e de forma sustentável tem sido premente.
Isto significa um incremento ao mister do profissional Engenheiro em sua primordial
busca por soluções que venham ao encontro dos clamores sociais onde estiver inserido.
Uma vertente que tem se acentuado ao longo de quase uma década é a mudança dos
hábitos e elevação do consumo na sociedade brasileira especialmente, em seus grandes
centros. Apesar da recente estagnação econômica por que ainda passa o país,
analisando-se um intervalo temporal mais amplo, verifica-se que na média geral o poder
aquisitivo dos brasileiros teve um aumento com acesso das classes sociais mais baixas
a bens de consumo até então inusitados. Os pequenos comércios locais, as “economias
de bairro”, já não mais se faziam suficientes para atender as necessidades dos “novos”
e dos tradicionais consumidores que passaram a demandar uma gama heterogênea de
produtos, desde bens de consumo, a serviços gastronômicos, atividades de lazer, vagas
de estacionamento, e tudo com um diferencial de segurança, a preços competitivos. Uma
nova tendência de mercado! E o país como um todo, devido a uma conjuração de fatores,
teve seu produto interno bruto ampliado ocasionando a atração de novos investimentos,
quer nacionais, quer estrangeiros. Todos estes aspectos contribuíram para o
crescimento de uma indústria de apelo mundial e que aglutinou condições de atender a
uma boa parte dos novos anseios de consumo da população: a indústria dos Shopping
Centers, ou dos Centros de Compras, como diriam os puristas. São grandes
empreendimentos que concentram um portfólio de serviços capazes de atender a uma
variada e crescente demanda, com qualidade e também, segurança. Devido, portanto,
às suas características peculiares de escopo, a construção de um Shopping Center é
um projeto de complexidade considerável, em que pese os muitos interessados, os
vultosos recursos humanos e materiais envolvidos, as muitas exigências legais a serem
cumpridas, os exíguos prazos de execução, limites orçamentários rígidos,

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gerenciamento de riscos e outros fatores. A equipe de Engenharia responsável por sua
elaboração e execução deverá primar por uma gestão eficaz, o que requer uma criteriosa
pesquisa e análise, em busca das soluções mais adequadas às diferentes fases do
Projeto sob rigorosa observância ao escopo estabelecido. É o que veremos ao longo
deste trabalho numa exemplificação prática da construção de um shopping center
localizado no interior de Santa Catarina, denominado Shopping Verona. Adotou-se para
tanto, a metodologia de divisão do projeto construtor em cinco etapas distintas, cada
uma a cargo de no mínimo, um dos engenheiros partícipes. Visou-se assim, uma
equanimidade de tarefas, a racionalização dos recursos disponíveis com um máximo de
resultados. Por último, foram elencados suscintamente, os principais apontamentos
discorridos de forma a amalgamar o entendimento e proporcionar conclusões
indubitáveis.

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2. TAREFA 1

O ponto inicial de uma obra quase sempre se dá na primeira reunião com o cliente.
É preciso direcionar a reunião objetivamente extraindo dela o maior número possível de
informações para a criação de um anteprojeto. Uma linguagem simples deve ser utilizada
para que o cliente se sinta à vontade em expor suas ideias, objetivos e expectativas
quanto ao shopping center. Portanto, as seguintes informações são necessárias:
- Local do empreendimento.
- Área a ser construída.
- Quais foram as parcerias já firmadas visto que existe a necessidade de
adequações construtivas e legais para cada tipo de empreendimento que for
instalado dentro das dependências do shopping.
- Após a construção do shopping existe a projeção para ampliação ou modificação
da área a ser construída?

- Área média de cada box.


- Orçamento disponível para o projeto.
- Prazo de conclusão.

Uma vez coletadas as informações supra, pode-se iniciar a execução do


anteprojeto.
O empreendimento está localizado em uma grande cidade de Santa Catariana e
é preciso que se tenha em mente que cada cidade possui um código de obras próprio
norteado por um Plano Diretor o qual nada mais é que um dos instrumentos de política
urbana. No Brasil o planejamento das cidades é baseado no Estatuto da Cidade (lei
10.257/2001). A Constituição Federal de 1988 estabeleceu o Estatuto da Cidade como
o “Norte” para o desenvolvimento das urbes, pois, da Carta Magna vem a normatização
da ordem pública e interesse social para o uso da propriedade urbana visando o bem
coletivo da população.

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2.1 Plano Diretor

Legalidade:
O Plano Diretor foi criado pela Constituição Federal de 1988 e é regulamentado
pelo Estatuto da Cidade.

Abrangência:
O Plano Diretor deve observar todo o território do município não discriminando
regiões.

Obrigatoriedade:
A criação é obrigatória para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes.
Portanto em 31,6% dos municípios, é obrigatório a criação do Plano Diretos.

Competência:
O Estatuto da Cidade divide a competência entre os níveis federal, estadual e
municipal determinando a esfera municipal como competente para legislar sobre as
matérias urbanas.

O Plano Diretor é elaborado em âmbito municipal pelo poder executivo (Prefeito)


e discutido pelo poder legislativo (vereadores). Ele estabelece parâmetros, regras,
instrumentos e incentivos para que a cidade possa se desenvolver de uma maneira sadia
obrigando empresas e cidadãos, a cumprirem determinadas exigências legais como o
respeito ao zoneamento para construções; uso e atividades nos terrenos e imóveis do
município. Também induz e incentiva os munícipes e empresas a certas ações que visam
o desenvolvimento do município: incentivos tributários para a instalação de empresas
em determinados locais.
O Plano Diretor obriga o Poder Público Municipal a empreender investimentos e
cumprir metas em diversas áreas: saúde, educação, transportes, etc; bem como realizar
intervenções urbanas e afins (por exemplo, ampliando a infraestrutura urbana ou a oferta
de equipamentos públicos em determinadas regiões).

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2.2 Roteiro Básico

A exemplo do que é procedido pela Prefeitura Municipal de São Paulo, para cada
tipo de construção existe um roteiro básico a ser seguido. Um shopping center deve
solicitar o alvará de aprovação para uso NR (Não Residencial) e posteriormente, o alvará
de execução de edificação nova. Existem vário outros itens que devem ser observados:
- Cálculo de vagas para idosos.
- Cálculo para vagas de deficientes.
- O projeto deve contemplar a acessibilidade para portadores de deficiência.
- Licenciamento para elevadores.
- Auto de vistoria de segurança.
- Licenças ambientais.

Abaixo segue um roteiro básico para aprovação e execução de uma edificação


nova:
Deve ser dado entrada do pedido em COMIN – Secretaria Municipal de Urbanismo e
Licenciamento – SMUL que tem por competência a aprovação de projetos e a regularização
de edificações destinadas a usos não residenciais (NR) de caráter comercial e industrial, nos
termos da Lei nº 16.402/16, Decreto nº 57.378/16 e Decreto nº 54.213/13. O uso conforme
anexo único do decreto 57.378/2016 Nr2-2

ORGANOGRAMA

PROJETO

O selo/folha de rosto do projeto deve estar no padrão exigido pela prefeitura e deverá
ser entregue em 2 vias devidamente preenchida e assinada.

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O responsável pelo projeto deve consultar o Código de Obras e Edificações (COE)
para classificar a obra ou serviço a ser executado de acordo com o tipo e característica.
No nosso caso é caracterizado como:
- Alvará de Aprovação de Edificação Nova.
- Execução de Obra Nova.
Conforme visto de acordo com a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS):
- Uso não residenciais (NR) de caráter comercial e industrial, nos termos da Lei nº 16.402/16,
Decreto nº 57.378/16 e Decreto nº 54.213/13.
- O uso conforme anexo único do decreto 57.378/2016 Nr2-2

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REQUERIMENTO PADRONIZADO PARA USO OCUPAÇÃO DO SOLO

É preciso apresentar o requerimento devidamente preenchido com identificação e


qualificação do solicitante, profissional habilitado e do imóvel objeto do pedido, além de
endereço para correspondência, telefone, nº do telefone e e-mail.

DOCUMENTAÇÃO DO PROPRIETÁRIO

Apresentar a documentação do proprietário necessária para aprovação do projeto:

Para pessoa jurídica:

- Contrato Social ou Estatuto Social acompanhado da ata da última assembleia


indicando o representante legal, acompanhado de documento com foto para identificação do
mesmo.

Para pessoa física:

- RG e CPF ou outro documento válido com foto.

- Certidão do Inventariante do Espólio, se for o caso de proprietário falecido.

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- Apresentar a documentação de todos os proprietários e as respectivas assinaturas
deverão constar das plantas, nos casos em que haja mais de um proprietário.

DOCUMENTAÇÃO DO AUTOR/RESPONSÁVEL PELO PROJETO

Apresentar toda documentação do (s) responsável (eis) técnico (s) pelo projeto:

- Registro no CREA ou CAU dos responsáveis técnicos.

- ART/ RRT de projeto e para execução da obra, caso conste no pedido.

- CCM.

DADOS DAS PLANTAS

As plantas devem estar de acordo com o modelo definido pela prefeitura com carimbo
padrão e apresentadas em escala (1:100) preferencialmente.

Devem conter as seguintes informações:

- Numeração das folhas.

- Assunto do pedido.

- Dados do zoneamento.

- Grupo de atividades.

- Local.

- Bairro.

- CEP e Codlog.

- Proprietário (s) com assinatura.

- Responsável técnico com assinatura com CREA/CAU.

- Contribuinte (nº do IPTU).

- Escala do desenho.

- CCM.

- Indicação de áreas em situação sem escala no desenho.

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DADOS TÉCNICOS

- Indicar a qual macro zona o projeto pertence.

- Indicar a qual macro área o projeto pertence.

- Indicar a qual zona de uso o projeto pertence.

- Indicar qual o perímetro de qualificação ambiental.

- Indicar se o imóvel está inserido em operação urbana ou outro plano de


intervenção urbana.

- Indicar se existe Melhoramento Viário (PRM - Plano Rodoviário Municipal).

- Indicar se existe patrimônio ambiental.

- Indicar a existência de tombamentos, caso haja:

- Identificar qual restrição que o projeto deverá atender ou se há necessidade de


anuência de outros órgãos.

- Apresentar a anuência ou protocolo de pedido no órgão competente, no momento


de autuação do processo, em casos de necessidade de anuência de outros órgãos
referentes à tombamento.

- Indicar a classificação da área quanto ao potencial de contaminação.

- Indicar o plano de proteção aos aeródromos (SRPV).

- Indicar a largura de vias.

- Em caso de ZER-1, ZER-2, ZERa, ZCOR-1, ZCOR-2, ZCOR-3, ZCORa e ZPR, indicar
a existência de ARR (loteamento regularizado) e AU, caso exista:

- Apresentar a escritura primitiva de acordo com o artigo 59, da Lei Municipal N°


16.402, de 22 de março de 2016.

- Indicar se o imóvel está inserido na área de manancial.

- Indicar o parecer de PROJ (quando for o caso) ou SP Urbanismo.

- Indicar parecer da SVMA (Secretaria do Verde e Meio Ambiente), nos casos de


córrego aberto.

- Indicar a existência de DIS (Decreto de Interesse Social) ou DUP (Decreto e


Utilidade Pública) em vigência.

- Caso seja Alvará de execução, saber que o prazo do Alvará de Aprovação fica
paralisado durante a vigência do DIS ou DUP.

Obs.: DIS - 2 anos de vigência de acordo com a Lei Federal N° 4.132, de 10 de


setembro de 1962.

DUP - 5 anos de vigência de acordo com o Decreto-Lei Federal N° 3.365, de 21 de


junho de 1941).

- Apresentar consulta à SEHAB ou DESAP respectivamente.

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- Quadra fiscal – Indicar se existe alguma vila ou rua sem saída.
- Indicar declividade pelo MDC, nos casos de declividade total ou parcial, acima de
30%, o gabarito máximo será de 28m, nos termos do §2º, do artigo 60, da Lei
Municipal N° 16.402, de 22 de março de 2016.

DOCUMENTAÇÃO DO LOTE E PROJETO

- Apresentar cópia do IPTU para verificação do uso anterior, para identificar


potencial de contaminação.

- Apresentar as matrículas de todos os lotes pertencentes ao terreno.

- Apresentar os documentos relacionados no art. 6 do COE e decreto


regulamentador, nos casos de possuidor.

Obs.: em alguns casos, deverá apresentar a escritura primitiva nos termos do art.
59, da Lei Municipal N° 16.402, de 22 de março de 2016.

- Apresentar a declaração de instalação de equipamento mecânico de transporte


permanente e de sistema especial de segurança da edificação em relação às normas
e legislação pertinente, conforme modelo a definir, quando for o caso.

- Apresentar a licença prévia de instalação, nos casos de: indústrias, tanque de


armazenagem, filtro, bomba de combustível e equipamentos afins.

- Indicar no projeto, a existência de manejo arbóreo. Caso exista:

Conferir os seguintes documentos: PCA e Laudo Técnico aprovado pelo


DEPAVE.

Conforme o caso, o TCA ou TAC firmado pelo DEPAVE.

Obs.: Na falta da documentação aprovada, deverá ser apresentado, no mínimo,


protocolo de autuação de processo pelo DEPAVE.

- Apresentar anuência de órgão federal, estadual e/ou municipal, nos casos em que
haja restrições de tombamento que dependam de tal anuência.

Obs.: Na falta de documentação aprovada, deverá ser apresentado, no mínimo,


protocolo de autuação de processo no respectivo (s) órgão (s).

- Apresentar anuência do SRPV, caso haja restrições de gabarito de altura, nos


termos da Portaria Nº 957/GC3, de 9 de julho do COMAER e o projeto ultrapasse tal
restrição.

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Obs.: Na falta de documentação aprovada, deverá ser apresentado, no mínimo,
protocolo de autuação de processo no respectivo (s) órgão (s).

- Apresentar a anuência do DECONT e/ou CETESB, caso haja área contaminada ou


potencialmente contaminada.

Obs.: Na falta de documentação aprovada, deverá ser apresentado, no mínimo,


protocolo de autuação de processo no respectivo (s) órgão (s).

- Apresentar a documentação necessária, quando o empreendimento for


classificado como polo gerador de tráfego.

- Apresentar a documentação necessária, quando o empreendimento for


classificado como gerador de impacto na vizinhança.

- Apresentar a Certidão de Transferência de Potencial Construtivo, quando for


solicitado.

Obs.: Na falta da documentação aprovada, deverá ser apresentado, no mínimo,


protocolo de autuação de processo pela SMDU-DEUSO.

- Apresentar comprovantes de pagamentos de emolumentos nos termos da Portaria


N° 19/2016.

- Apresentar anuência das concessionárias (Metro, SABESP, Linhas de transmissão


de energia, CPTM, Rodovias, etc.), caso necessário.

Obs.: Nos casos nos quais o órgão competente impor servidão administrativa, a
faixa de servidão deverá ser prevista no projeto.

- Nos casos em que haja obras complementares ou mobiliário que extrapolem os


limites impostos pelo art. 109, do COE, apresentar o laudo técnico justificando a
área adotada em projeto, no momento da autuação do processo.

- Nas quadras nas quais em mais de 50% (cinquenta por cento) da área dos lotes as
edificações existentes já tenham ultrapassado os limites previstos no referido
quadro, apresentar documentos justificando a ultrapassagem dos limites nos
termos do art. 60, da Lei Municipal N° 16.402, de 22 de março de 2016.

- Apresentar Declaração do responsável técnico pela instalação de elevadores,


plataformas elevatórias, monta cargas e escadas rolantes serão nos termos do
Decreto N° 55.036, 15 de abril de 2014 – Declaração conforme modelo anexo na
Ordem de Serviço N° 003/SEL-G/2014.

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LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

- Apresentar levantamento planialtimétrico com indicação do Norte.

- Indicar as medidas de cada segmento do perímetro que define o imóvel indicando


a extensão levantada (real) e as constantes do título de propriedade (escritura).

- Indicar a área real do lote, resultante do levantamento, bem como da constante do


título de propriedade.

- Se a titulação da área for constituída por mais de um título, devem ser demarcados
os vários imóveis que a compõem, apresentando as medidas reais e de “escritura”,
relacionando-os com os títulos de propriedade, indicando-se suas áreas e os
respectivos números de contribuinte. Deve ser verificado se a somatória das frentes
e a somatória das áreas respeitam os limites do quadro 2ª do art. 49, §1º, da Lei
Municipal N° 16.402, de 22 de março de 2016.

- Caso ultrapasse os limites, o interessado deve solicitar reparcelamento, nos


termos do art. 49, §4º, da Lei Municipal N° 16.402, de 22 de março de 2016.

- Apresentar as curvas de nível, de metro a metro ou de planos devidamente


cotados, em terrenos que apresentem desnível não superior a 2,00m (dois metros).

- Para terrenos com desnível superior, as curvas de nível poderão apresentar


intervalos maiores, porém, o responsável pelo projeto é responsável por garantir
que haja o perfeito entendimento sobre o atendimento do projeto às restrições
legais decorrentes do perfil natural do terreno, podendo ser indeferido ou
comunicado a apresentar esclarecimentos nos casos em que não houver tal clareza.
(Item pendente de detalhamento do decreto – COE).

- Caso o terreno apresente declividade superior a 50% o processo deverá passar


por manifestação de CEUSO para definição do nível do pavimento térreo nos termos
do art. 12 do Decreto Nº 57.286, de 2 de setembro de 2016.

- Apresentar cotas de nível nos vértices do lote.

- Indicar a locação de árvores existentes no lote. No caso de não haver árvores no


lote, essa informação deverá constar em notas.

- Apresentar a demarcação do perímetro de edificações eventualmente existentes


no lote.

- Demarcar córregos, faixas de galerias e faixa não edificante, conforme demarcado


por SVMA ou PROJ, no lote ou em suas divisas.

- Indicar a largura do (s) logradouro (s) medida no centro da testada do lote, dividida
em três segmentos: calçadas e rua. A medida desses segmentos deve ser
apresentada em vários pontos, no mínimo em 3 (três) pontos distintos do trecho do
logradouro, se houver variação da medida ao longo da quadra.

- Indicar a largura da via na menor dimensão existente na extensão da face de


quadra em que o lote está situado, admitindo-se, no máximo 5% entre a largura
existente no local e aquela exigida para a implantação do uso pretendido, nos
termos do §7º, do artigo 112, da Lei Municipal N° 16.402, de 22 de março de 2016.

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- Quando se tratar de terrenos com acentuado aclive ou declive, deve conter dados
das edificações vizinhas (cotas de níveis), conforme disposto no art. 61, §3º, da Lei
Municipal N° 16.402, de 22 de março de 2016.

- Indicar perímetro e a área do terreno de doação e remanescente (em casos de


doação).

- Quando se tratar de melhoramento público, o mesmo deve ser indicado, conforme


demarcação de PROJ ou SP – Urbanismo.

- Indicar áreas de servidão administrativas, caso houver.

- Indicar locação de postes, árvores, poços de visita e/ou boca de lobo, fiação e
mobiliários urbanos existentes no lote ou em frente ao imóvel.

- Indicar faixa de área de preservação permanente, nos termos do código florestal,


se houver.

Fonte: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Guia de aprovação de solicitação de alvará para
aprovação e/ou execução de edificação de uso não residencial (serviços e uso institucional).

Foi apresentado um resumo dos procedimentos adotados para a obtenção do


alvará de aprovação e alvará de construção para edificação nova. Apesar deste Roteiro
ser baseado na legislação do município de São Paulo, ela serve de base para diversas
localidades visto que em linhas gerais os códigos de obras estão baseados em NBRs e
no Estatuto das Cidades.

2.3 MÉTODO CONSTRUTIVO

O método construtivo indicado pela equipe é o uso de concreto pré-moldado pois


é uma forma econômica, durável, estruturalmente segura e versátil. Utilizando-se o
sistema de concreto protendido o tempo de construção será menor, não havendo
problemas com variações climáticas e a qualidade da estrutura poderá ser melhor
controlada. Devido a possibilidade de um alto índice de controle do sistema produtivo,
muitas empresas possuem a certificação ISO 9000.
Outras vantagens são:
- Adaptabilidade: Este sistema tem uma grande maleabilidade, possibilitando que
se possa adaptar a edificação para necessidades futuras.
- Resistência ao fogo: Normalmente ele suporta o fogo por 60 a 120 minutos.
Quando é aumentado a cobertura de armadura ela vai de 90 a 120 minutos.

19
- Construção é menos agressiva ao meio ambiente: Devido ao sistema construtivo
mais limpo ele evita desperdícios e consequentemente existe a diminuição de
consumo das matérias primas oriundas da natureza.

3. TAREFA 2

A Equipe de Engenharia responsável dimensionou e concebeu o sistema


estrutural do Projeto, fazendo a opção por peças pré-fabricadas em virtude da limitação
de espaço do canteiro de obras e da exiguidade dos prazos para a sua execução. Este
grupo de Engenheiros em específico, foi encarregado de dimensionar uma viga de seção
retangular de concreto armado sob a ação de momento fletor positivo MK=15400KN.cm,
largura de 25 cm, altura de 45 cm, cobrimento de 2 cm, aço tipo CA 50, concreto classe
C30, a qual passou a ser denominada viga V1. Abaixo, seguem os cálculos para
dimensionamento da área da armadura longitudinal necessária e do detalhamento de
sua seção transversal.

DADOS PARA CÁLCULOS:

Viga de seção retangular de concreto:

- Momento fletor positivo MK = 15400 kN.cm; Barras de aço: Φ25mm;


- Largura de 25 cm; bw: 25cm
- Altura de 45 cm; h: 45cm
- Cobrimento de 2,0 cm; Cobrimento: 2,0cm
- Aço tipo CA50; Brita 1: 19mm
- Concreto classe C30. Estribos: Φ6,3mm
- Armadura construtiva: 2Φ8mm;

CÁLCULOS GERAIS:

TENSÃO MÁXIMA utilizada no Cálculo de estrutura em Concreto C30:

σ= 0,85 x fcd
σ= 0,85 x fck / 1,4
σ= 0,85 x 30 MPa / 1,4 = 21,42 MPa

20
1º) MOMENTO DE CÁLCULO: (Momento Resistente)

Md = Mk x γf (KN.cm)

Md = 15.400 KN.cm x 1.4

Md = 21.560 KN.cm
Conversão:

Fck = 30 MPa = 3,0 KN.cm²

γf = 1,4

fcd = fck/1,4 = 3,0 / 1,4 = 2,1429

fcd = 2,1429

2º) POSIÇÃO DA LINHA NEUTRA:

ALTURA ÚTIL:

d = h - d’ d’ = (c + 1)
d = h - (c + 1)
d = 45cm - (2 + 1)
d = 45cm – (3) = 42,00 cm

Md = (0,68.bw. X. fcd) (d - 0,4.X)

21.560 = (0,68 x 25 x X x 2,1429) (42 - 0,4.X)

21.560 = (36,4293.X).(42 – 0,4.X)

21.560 = 1.530,0306X – 14,57172X²

21
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3º) VERIFICAÇÃO DO DOMÍNIO:

Domínio 2:

X ≤ X2,3 = 0,259 x d

X = 16,77 cm

X2,3 = 0,259 x 42cm = 10,878 cm

16,77 cm > 10,878 cm (A Linha Neutra LN, não está no Domínio 2)

Domínio 3:

X ≤ X3,4 = 0,628 x d

X = 16,77 cm

X3,4 = 0,628 x 42cm = 26,376 cm

16,77 cm ˂ 26,376 cm (A Linha Neutra LN, está no Domínio 3)

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4º) VERIFICAÇÃO DA NORMA:

βx = X / d ≤ 0,45

βx = 16,77 / 42 = 0,399 ≤ 0,45 (Atende a Norma) (OK)

5º) CÁLCULO DA ARMADURA:

Para o Aço CA50:

σsd = 50 / 1,15 = 43,4782

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6º) VERIFICAÇÃO DA ARMADURA MÍNIMA:

Conforme Tabela, para Concreto C30, ρmin = 0,15%

As min= ρmin x Ac
As min= 0.15/100 x 25 x 45 = 1,6875 ≈ 1,69 cm²
As min = 1,69 cm² ˂ 14,05 cm² (OK) – De acordo com a Norma.

7º) CHECAGEM DO DETALHAMENTO:

- Verificação do Espaçamento entre Barras Horizontais segundo a NBR 6118:

ah ≥ 2,0 cm
ah ≥ Φl = 25mm (2,5cm)
ah ≥ 1,2 xΦagragado =1,2 x 1,9cm = 2,28 cm

8º) CÁLCULO DO ESPAÇAMENTO HORIZONTAL:

ah = bw – ( 2.c + 2.Φt + nº barras.Φl) / nº de barras - 1


ah = 25 – ( 2.2 + 2.0,63 + 3.2,5) / 3 - 1
ah = 25 – ( 12,76) / 2
ah = 12,24 / 2 = 6,12
Portanto, 6,12cm > 2,28cm (OK).

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9º) DETALHAMENTO FINAL DA SEÇÃO:

4. TAREFA 3

Em continuidade à tarefa anterior, a viga V1 anteriormente dimensionada, teve sua


aplicação na área de laser do shopping com previsão de suportar num primeiro
momento, 4 arranjos florais com carga máxima de 50 kg por arranjo distribuídos
uniformemente ao longo da viga. Em um segundo momento a referida viga irá suportar
uma carga de 2 arranjos florais com carga máxima de 20kg cada e distribuídos à
esquerda da viga. Para ambas as hipóteses, foram calculadas as reações de equilíbrio
da viga, as reações oferecidas pelos apoios, os diagramas de força cortante e os de
momento fletor conforme a seguir.

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Momento 1

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Momento 2

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5. TAREFA 4

Em cumprimento ao escopo do projeto do Shopping Verona, a equipe de


Engenharia tem por tarefa a construção de um reservatório (caixa d’água) de 20m de
altura, apoiado na Cota - 1m do terreno. Haverá retirada da camada de argila mole e
aterramento até a cota +1m. Foram procedidos os cálculos e traçados os diagramas
das tensões totais, neutras e efetivas para o terreno antes da construção. Por último,
a tensão final vertical da cota -11m que passa pelo centro do reservatório foi também
calculada como demonstrado a seguir:

a) Traçar o diagrama das tensões totais, neutras e efetivas para o terreno


antes da construção. Considere peso específico da água como 10 kN/m³

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b) Qual é a tensão final vertical na cota – 11 m que passa pelo centro do
reservatório?
Considere o peso do reservatório igual a 160 kN/m² e o diâmetro igual a 10 m.

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6. TAREFA 5

Por ser de responsabilidade da parte geradora dos resíduos, a administração do


Shopping investirá na construção de um moderno sistema de tratamento de efluentes,
em consonância com a legislação ambiental. Como se trata de um empreendimento
construído em área urbana, o ordenamento legal devido terá de ser observado,
mormente o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), e a Lei 12.305/2010
que prevê a disponibilidade de um local especialmente reservado para a construção de
um sistema de controle dos resíduos. São também previstos procedimentos para
acondicionar e transportar alguns destes resíduos como: papelão, copos plásticos, latas
de alumínio, madeiras e resíduos orgânicos, os quais poderão ser reciclados
Na execução desta tarefa do escopo, iniciaremos por destacar a relevância do
acondicionamento adequado de resíduos produzidos, mediante a utilização de
contenedores plásticos apropriados, e que proporcionem uma coleta seletiva e segura.
Parte deste material será destinada à compostagem e outra parte que não possa ser
reciclada, terá como destino os aterros controlados.
No tocante ao tratamento de águas residuais geradas pelo empreendimento,
foram adotadas soluções como a tecnologia dos sistemas ETE (Estações de Tratamento
de Esgoto). Estes sistemas são compostos por cinco processos distintos desde a coleta
até o esgoto tratado. O primeiro deles consiste em separar fisicamente os resíduos
sólidos maiores e mais pesados da fase líquida por meio de gradeamentos; a seguir virá
o Tratamento Preliminar por meio de desarenação que irá separar as partes mais densas
por meio de gravidade (remoção de areias e sólidos maiores; inicia-se então o processo
primário, com a adição de produtos químicos nos tanques de efluentes provocando
floculação (formação superficial de uma grossa camada de resíduos na superfície dos
tanques que acaba por se depositar no fundo sob a forma de lodo rico em bactérias
aeróbias que terminam por se alimentar da matéria orgânica presente;

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Fonte:http://www.eosconsultores.com.br/wp-content/uploads/2017/09/efluente.jpg

Tem-se então, no tanque seguinte, o processo secundário com a sedimentação


dos resíduos ainda presentes no fundo do tanque, os quais formam um o lodo que passa
por uma desidratação retirando a umidade, e apresentando um porcentual de nitrogênio
e fósforo muito utilizados em reflorestamento e na agricultura;

Fonte:http://www.eosconsultores.com.br/wp-content/uploads/2017/09/efluente.jpg

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Por fim teremos o tratamento terciário que consiste em retirar partículas muito
pequenas por meio de filtração, e cloração que confere um aspecto melhor ao efluente
já tratado.

Fonte:http://www.eosconsultores.com.br/wp-content/uploads/2017/09/efluente.jpg

Lagoas de Estabilização

São lagoas para decantação e estabilização de tratamento biológico em que a


matéria orgânica sofre processo de oxidação bacteriológica ou fermentação anaeróbia.
Processo de oxigenação de aeradores, e fotossintética das algas. Neste sistema de
tratamento de efluentes, a remoção de DBO consiste entre 75% e 85%. Já para os
coliformes tem uma eficácia de 99,9%.
As lagoas facultativas, apresentam um processo simples, onde os esgotos são
retidos para que a estabilização com este material fica em um período para a matéria
orgânica tenha o desenvolvimento.
A lagoa facultativa requer três processos; anaeróbia as partículas têm de
sedimentar formando um lodo no fundo, a proliferação de bactérias e formação de gás
carbônico, água, gás metano; aeróbia a partículas solidas permanecem solúvel no meio
liquido, com isso ocorre a oxidada da matéria orgânica tendo oxigênio para a fotossíntese
das algas. Já para zona facultativa ocorre os outros dois processos tanto bactérias
anaeróbias e aeróbias, na ausência de oxigênio são utilizados outros produtos

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adicionados na lagoa nitrato e sulfatos. Neste sistema de tratamento de efluentes a
remoção de DBO consiste entre 75% e 85%. Já para os coliformes tem uma eficaz de
99,9%.

Esquema simplificado do funcionamento de uma lagoa facultativa.

Fonte: https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/lagoas-estabilizacao/

Para lagoa de aeróbia, são utilizados aeradores. Estes equipamentos ficam na


superfície do lago fornecendo oxigênio na água.

Fonte: https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/lagoas-estabilizacao/

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Podemos ver mais um processo de lagoa de Manutenção. Este processo tende a
descontaminar a água de qualquer parasita como as bactérias, coliformes, vírus e outros.
Este processo faz a desinfecção dos efluentes passando pelos outros processos de
lagoa. Tendo todo o processo ocorrido nas lagoas o controle dentro desta lagoa de
manutenção do sistema, para remoção de organismos patogênicos são: Temperatura,
insolação, PH, organismos predadores, competição, compostos tóxicos e sedimentação.

Lagoa de manutenção

Fonte: https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/lagoas-estabilizacao/

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Neste sistema temos as vantagens e desvantagens

-Vantagem: eficiência em remoção dos resíduos sólidos, menor custo, baixa


manutenção e operação simples.
- Desvantagem: utiliza grandes áreas para montagem da planta, outro ponto a
temperatura que afeta diretamente a atividade biológica, áreas com mau odor.
A empresa SABESP tem este tipo de tratamento em áreas mais isoladas como
mestra a figura:

Fonte: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=61

Na construção do Shopping o sistema de tratamento de esgoto que será utilizado


seria mais simples, vendo a área que ocuparemos e os tipos de equipamento que
teremos de utilizar.
Para esse sistema de coleta e tratamento de esgoto e matérias sólidos, resíduos
de aguas de limpeza, praticamente consiste em três partes:

Fonte:http://www.portaldastelhas.com.br/artefatos_de_concreto/aguas_pluviais/filtro_anaerobico.jpg

36
Fossa séptica esta parte pode ser construída de material em concreto armado,
PEAD (Polietileno de Alta densidade) moldados para a eficiência deste sistema temos
de calcular a capacidade de armazenamento liquido em m³ para avaliação temos
cálculos V=1000 +N (C + T + K +Lf).
N = volume do tanque N= pessoas
C = contribuição (litros/pessoa x dia) T= dias
K = acumulação de lodo digerido (dias), Lf = lodo fresco
(l/pessoa x dia).
O próximo processo filtro anaeróbio conforme norma NBR 13969/1997 para
capacidade é utilizado a processo como Vu = (volume útil) N x C x T.
Na construção da área onde ficaram os tanques tem de ter um desnível de 0,10m
do primário tanque para o de filtragem, a transferência dos líquidos ocorre por
gravidade, neste tanque são depositados brita 3 por onde o fluxo de passar.
O tanque tem uma abertura na parte superior onde pode ser feito limpeza e
esgotamento do lodo, parte sólida dos resíduos. Para uma perfeita filtração da fase
do Sumidouros um estudo só solo tem de ser feito para verificação coeficiente de
infiltração. Descrito na NBR 13969/97, para isso temos uma tabela que descreve
esta parcela sobre os solos. A NBR 7229/1993 regue a construção do sumidouro,
estas construções são cilíndricas as áreas de contato com o solo têm de ter fácil
filtração ter uma laje em nível com o solo, uma abertura para inspeção e tem de ser
0,60m no mínimo.

Fonte: http://www.naturaltec.com.br/sistema-fossa-filtro/

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Fonte: http://www.naturaltec.com.br/sistema-fossa-filtro/

A capacidade do sumidouro usado tem de a ser maior ou igual a fossa séptica,


na análise do solo tem de verificar o nível que está o lençol freático, para que o tanque
fique acima 1,5m nível máximo.

Fonte: http://www.naturaltec.com.br/sistema-fossa-filtro/

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Fonte: http://www.naturaltec.com.br/sistema-fossa-filtro/

Fonte: http://www.naturaltec.com.br/sistema-fossa-filtro/

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7. CONCLUSÃO

Findas as etapas do projeto para construção do Shopping Verona, localizado


no interior de Santa Catarina, sob a responsabilidade desta equipe de Engenheiros, a
mesma se manifesta sob a afirmação de que todas as tarefas elencadas foram
cumpridas rigorosamente dentro dos critérios técnicos exigidos. Iniciou-se pelo
levantamento de informações relevantes ao Projeto junto aos stakeholders mediante
reuniões de trabalho, observância ao Plano Diretor previsto na Constituição Federal,
adoção de um roteiro padrão para novas construções a ser seguido e que foi
estabelecido pelo poder Público Municipal, e escolha do método construtivo com
utilização de pré-moldados. Em seguida, houve o dimensionamento e concepção de
um elemento estrutural, uma viga, com a demonstração dos cálculos para
determinação de sua área de armadura longitudinal e detalhamento de sua seção
transversal. A tarefa seguinte envolveu a mesma peça estrutural desta vez empregada
na área de lazer do shopping, em dois momentos distintos de carregamento tendo
sido analisadas as reações dos apoios e traçados seus respectivos diagramas de
força cortante e de momento fletor. Seguiu-se então, uma análise do terreno em que
será construído um reservatório que servirá de caixa d’água para o empreendimento,
com o traçado do diagrama de tensões totais, neutras e efetivas para o terreno antes
da construção e cálculo da tensão final vertical na cota que passa pelo centro do futuro
reservatório. Por fim, a última tarefa consistiu na escolha e elaboração da melhor
solução técnica para a gestão de resíduos e tratamento dos efluentes produzidos pelo
Shopping conforme as características de sustentabilidade, economia e uso racional
dos recursos, presentes ao longo de todo o projeto. O escopo foi plenamente cumprido
dentro dos prazos e limites orçamentários previstos.
8. BIBLIOGRAFIA

CUSTODIO, Kátia Regina. Estruturas de Concreto Armado I – Londrina:


Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.

DIÓRIO FILHO, Armando; LOZ, Paulo Henrique Ferreira. Resistência dos


Materiais Avançado – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,
2018.

LEÃO, Márcio Fernandes; PAIVA, Guilherme Vinicius Coelho de. Mecânica dos
Solos Avançada e Introdução a obras de terra – Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2018.

LUZ, Andréia Marega; SANT, Ricardo Del. Gestão e Saneamento


Ambiental - Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.

PACHECO, Paula Marie Siqueira. Tecnologia das Construções I – Londrina:


Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.

BRAGA, Roberto. Plano Diretor Municipal: três questões para discussão.


Caderno do Departamento de Planejamento - Presidente Prudente: Faculdade
de Ciências e Tecnologia-Unesp, 1995.

CARVALHO, S. H. Estatuto da Cidade: aspectos políticos e técnicos do plano


diretor – São Paulo: São Paulo em Perspectiva, 2001.

GLAESER, E. O triunfo das cidades. – Brasília: Instituto Brasileiro de Geografia


e
Estatística,2016.
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http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2016/estimativadou.
sh
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o_ anaerobico.jpg

http://www.naturaltec.com.br/sistema-fossa-filtro
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