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Modernidade Líquida
A modernidade Líquida teve início após a segunda guerra mundial obtendo
destaque na década de 1960,conceito criado por Zygmunt Bauman para
explicar as relações sociais e econômicas,onde contradiz a "Modernidade
sólida" obra de Bauman que classifica as relações sociais como sólidas e com
durabilidade.
Enquanto a " modernidade sólida " é forte, rígida,com existência de uma
confiança nas relações sejam institucionais ou familiares com uma
conservação, a "modernidade líquida" se caracteriza de relações frágeis,
instáveis e sem durabilidade com quebra de laços,tal liquidez enraizada no
capitalismo coloca em pedestal as relações econômicas rebaixando as
relações humanas em uma lógica de consumo que,por sua vez, cada vez
mais oprime a lógica da moral que sendo objeto de desejo é comprada.
A alienação capitalista torna o indivíduo empresário de si,que empreende seu
tempo como força de trabalho a quem possue poder, a liquidez da
modernidade é como a "água" que escorre para todos os lados,se espalhando
pelas relações humanas pela falta de conexão devido a superficialidade,no
amor oque Bauman chama de "amor líquido" onde o hedonismo na busca
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Referências: mundoeducacao.uol.com.br
Referências:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zygmunt_Bauman
produto da imaginação, mas possui uma base real, com funções abertas à
reestruturação da sociedade, o que obriga a militância, uma militância engajada do
sujeito em mudanças concretas, visando uma nova sociedade.
Algumas condições básicas são necessárias para que essa esperança não
seja mais um termo jogado, ideologicamente, à classe trabalhadora, visando apenas
mantê-la ainda mais dominada pelo capitalismo. Não apenas a utilização de um
princípio abstrato, tal qual uma nova religião, afastando as classes trabalhadoras
das lutas concretas por uma nova sociedade. Bloch afirma que a esperança
concreta só é realizada com a participação da classe trabalhadora, humanizando a
própria sociedade. A esperança não é vista como uma espera passiva, mas se dá
através de uma construção, onde o passado e o presente contribuem para o
surgimento do novo; de outro, e exige a participação de todos os homens, engajados
no processo revolucionário.
Já de acordo com Sponville, é bom ter esperança, não uma esperança do
sonho, psicológico ou teológico, a esperança assim prende o homem num futuro não
realizado, justamente porque ela está fundamentada no absoluto. Na concepção
sponvilleana, materialismo e desespero andam juntos porque a realização está
nesse mundo, e não para além dele. “O que aprecio no materialismo é, antes de
mais nada, esse desespero. Não crer em nada. Considerar a natureza sem
acréscimo estranho: a natureza indiferente, sem esperanças nem temores”
(SPONVILLE, 2006, p. 18).
Para Sponville, é fundamental compreender como a desilusão é uma
característica do tempo em que vivemos. O ser humano vive à procura de sentido
para a sua existência e, muitas vezes, encontra esse sentido em esperança que não
se concretizam causando frustação e decepção. Para Sponville, existem três
características que definem o que seja esperança, a saber: “esperar é desejar sem
gozar, esperar é desejar sem saber e esperar é desejar sem poder” (SPONVILLE,
2001, p.58). Esperar por algo que não se realiza no presente, já que não depende
de nós ou o que não temos a devida capacidade de fazer, o que nos leva a ter que
esperar, sem poder. Como se vê, o ponto de partida para a compreensão da
esperança e, consequentemente, do desespero, é o desejo (SANTOS, ).
Sobre a esperança, Bloch e Sponville, nos apresentam uma concepção
materialista dialética do mundo, entendem que a esperança judaico-cristã, aliena o
homem, o que o mantem paralisado. Que a esperança de viver em felicidade, deve
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ser vivida, a que está no presente. Que cabe ao próprio homem construir as
mudanças individuais e coletivas necessárias e sonhadas, a partir da sua própria
iniciativa, exercendo o seu protagonismo histórico. Eles nos convidam a
abandonarmos toda a esperança, se quisermos viver a vida no agora da história,
rompendo com todos os obstáculos para a felicidade que encontra-se na esperança,
sempre baseada no desconhecido, no futuro, na incerteza na frustação e mais ainda
em nossa limitação e impotência.
Por fim, pode-se dizer que tanto Sponville quanto Bloch procuraram com os
seus estudos da esperança que a condição humana seja vivida com uma nova
perspectiva, desde que desde que parem apostar na esperança como em um jogo
de azar.
que signifique escapar da perdição, mas que torne possível um mundo melhor para
todos e que evite o fim prematuro do planeta e da humanidade.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS