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Tomada de decisão
➔ Decisão triviais
➔ Decisão muito importantes
➔ Decisão repetidas (estamos sempre a fazer)
➔ Decisão únicas (p.e.: escolha do curso).
Nós, quando tomamos uma decisão, temos toda a informação possível, sobre todas
as opções possíveis, e todos os possíveis resultados das mesmas. Temos grandes
capacidade para ver as diferenças entre as várias opções. Somos racionais no
tomada de decisão.
Fazemos uma escolha que nos leve a uma maior probabilidade de alcançar o
resultado que eu valorizo.
Não tão puramente racional, mas ainda não é uma teoria psicológica, pois ainda não
tem em conta o poder dos aspetos contextuais.
A maioria dos autores consideram esta teoria uma teoria da racionalidade ilimitada.
Abordagem normativa – como é que deve ser a tomada de decisão para alcançar
decisões ótimas
Racionalidade limitada
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Pensamento e Linguagem
Como é que as pessoas formam as estimativas probabilísticas relevantes e como
as utilizam para decidir se se comportam ou não de determinada forma?
As probabilidades são feitas com base das heurísticas. São formas simplificadas de
tomada de decisão que são qualitativamente das regras formais de lógica
matemática. São úteis numa série de situações, mas conduzem a erros ou
enviesamentos sistemáticos em muitas outras.
Teoria da Perspetiva
Aversão à perda
Forte tendência para atribuir maior importância às perdas que aos ganhos de
magnitude comprável. A dor associada à perda de um bem é superior ao prazer
associado à obtenção do mesmo bem
Efeito de enquadramento
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Pensamento e Linguagem
O resultado é o mesmo, mas a forma como as opções estão apresentadas é
diferente:
Quando a decisão não envolve risco – continua a existir a aversão à perda e efeito
de enquadramento
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Pensamento e Linguagem
Heurisitcas e Enviesamentos (Tversky e Kahneman)
Heurística da representatividade
➔ Exemplo:
A Linda tem 31 anos, é solteira, uma pessoa franca, e muito brilhante.
Licenciou-se em Filosofia. Enquanto estudante ela era profundamente
interessada por questões de discriminação social e outros assuntos sociais, e
participou em várias manifestações antinucleares.
Qual das seguintes alternativas é mais provável?
• A Linda é bancária
• A Linda é bancária e feminista
Porém, a probabilidade de conjunção de dois eventos nunca pode ser maior do que a
probabilidade de cada um dos exemplos isoladamente (falácia da conjunção)
➔ Exemplo
Vários psicólogos entrevistaram um grupo de pessoas. O grupo incluía 30%
de engenheiros e 70% de advogados . Os psicólogos preparam um breve
sumário da impressão que formaram relativamente a cada entrevistado. O
sumário seguinte foi retirado aleatoriamente do conjunto das descrições
produzidas: O Daniel tem 45 anos, é casado e tem 4 filhos. Ele é usualmente
conservador, cuidadoso e ambicioso. Não tem qualquer interesse em política
ou problemas sociais. A maior parte do seu tempo livre é devotado aos seus
muitos hobbies que incluem carpintaria, vela, e resolver puzzles matemáticos
Qual das seguintes opções é mais provável?
O Daniel é Engenheiro
O Daniel é Advogado
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Pensamento e Linguagem
No cado do Daniel, consideramos mais provável o Daniel ser engenheiro do que
advogado porque a descrição feita se assemelha mais ao protótipo de engenheiro do
que de advogado (ignorando que há mais advogados na amostra)
➔ Exemplo:
Qual é a sequencia mais provável de sair?
No caso das moedas, temos mais tendência em dizer que é a primeira sequência. Isto
acontece, pois, consideramos mais provável a sequência que se aproxima mais do
protótipo da aleatoriedade, ignorando que a probabilidade de um evento aleatório não
é influenciada por eventos aleatórios prévios - Falácia do jogador
É a falácia do jogador, pois num jogo, se um jogador perder várias vezes, vai
continuar a jogar pois pensa que, como já perdeu muitas vezes, vai ganhar a seguir.
Heurística da disponibilidade
Porém, a facilidade com que nos lembramos de um dado exemplo, nem sempre é um
bom indicador da probabilidade de ocorrência do mesmo acontecimento. Lá por nos
lembramos com mais rapidez, não garante que seja o mais frequente de acontecer.
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Pensamento e Linguagem
➔ a experiência pessoal (efeito mais forte da menor tipicidade)
➔ a exposição mediática (frequência e vivacidade com que são reportados os
casos)
Porém, nem sempre os valores sugerido no contexto de decisão nem sempre são
uteis para as nossas estimativas.
Este efeito é tão forte que nós, mesmo sabendo que pode acontecer, acontece.
Neste tipo de problemas, as repostas que nos ocorrem mais rapidamente são as que
resultam do processamento tipo 1, e podem estar erradas. Porém, as respostas que
damos usando o processamento tipo 1, nem sempre estão erradas.
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Pensamento e Linguagem
Heurísticas cuja probabilidade de sucesso é muito elevada
Assim que encontramos uma solução que seja apenas suficientemente satisfatória,
para um nível mínimo de aceitabilidade, selecionamos, sem procurar mais. Ocorre em
situações em que uma decisão ótima não é possível.
Quando somos confortados com mais alternativas do que aquelas que conseguimos
analisar no tempo disponível, não tentemos manipular mentalmente todos os
atributos ponderados de todas as opções. Nós eliminado opções focando-nos num
atributo de cada vez, de cada opção.
1. Efeito da Escolha
Quando é adicionada um opção atrativa, aumenta o conflito. Aquilo que parecia bom
ao início, quando é adicionada uma nova opção, a primeira fica menos atrativa.
➔ Exemplo do telemóvel
Ao ser introduzido mais uma opção, faz com que o comprador acabe por não
escolher comprar
Ter muitas opções aumenta a nossa satisfação imediata, mas prejudica o processo
de escolha, já que optamos por escolher “não escolher “ ou ficamos menos satisfeitos
com a escolha feita
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Pensamento e Linguagem
➔ A teoria clássica da decisão diria que o valor de uma determinada opção não
é alterado pela adição de opções
➔ O efeito da escolha mostra o contrário.
2. Previsão afetiva
Tendemos a ser bons avaliador do que respeita à valência dos nossos estados
emocionais futuros, mas não no que respeita à intensidade e à duração do impacto
dos mesmos, sendo que temos tendência a pensar que vai ser pior o impacto e a
duração (p.e.: podemos ser bons a prever como vamos sentir, mas no que toca ao
impacto e duração, não é ajustado)
As pessoas tendem a subestimar o impacto que variáveis contextuais têm nas suas
preferências, negligenciando o facto de que elas se vão dissipar ao longo do tempo.
Mesmo quando avisadas sobre este efeito, ele continua a enviesar decisões futuras.
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Pensamento e Linguagem
3.3. Emoções: influenciam a perceção de risco quanto aos resultados das
decisões, assim afetando as escolhas:
• Valência: pessoas com humor positivo mostram maior aversão
ao risco de perder o bom humor do que pessoas com humor
negativo
• Tipo de emoção: a raiva aumenta a perceção de controlo do
individuo, aumentando a apreciação otimista sobre o risco
Assim;
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