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Lei de Drogas nº 11.

343/2006

Lembrar da norma em branco heterogênea por precisar se complementar com a portaria da


ANVISA.

Caso da alteração na portaria da ANVISA para tirar o lança perfume da categoria de drogas só
para livrar um playboy da cadeia.

Autorização legal regulamentar da UNIÃO para utilização de certos tipos de substâncias ilícitas,
lembrar do uso ritualístico-religioso. “Chá de ayahuasca”.

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SISNAD – Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas

4 eixos – prevenção do uso indevido;

- Atenção e reinserção social de usuários e dependentes; Viés preventivo

- Tratamento do usuário o u dependente;

- Repressão. Viés corretivo.

Os objetivos do Sisnad: contribuir, promover, promover e assegurar – lembrar do uso dos


verbos.

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Atividades de atenção social: melhoria da qualidade de vida e redução dos riscos e dos danos
associados;

Atividades de reinserção social: integração ou reintegração em redes sociais.

- Diretrizes:

- Respeito ao usuário/ dependente;

- Estratégias diferenciadas – especificidades socioculturais do sujeito;

- Projeto terapêutico individualizado;

- Abordagem multidisciplinar;

- Tratamento ambulatorial como prioridade/ internalização excepcional;

- Articulação entre SUS, SUAS e SISNAD;

- União: dispor sobre protocolos técnicos de tratamento (uniformização);

- Plano individual de atendimento (PIA), especificidades daquela pessoa, para planejar o


atendimento para determinada pessoa.

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Internação: voluntária ou involuntária

- Vai ser indicada quando os assuntos extra-hospitalares se esgotarem, políticas de assistência


social, esporte, todas as ações deram errado, aí entra em campo a internação;

- Deve ter autorização por um médico com CRM no Estado em que a pessoa se encontra;
- Será feito em uma unidade específica de saúde ou em um hospital geral com uma equipe
multidisciplinar, médico, psicólogo etc.;

- Voluntária: a pessoa que solicita tem que assinar uma declaração, seu término se dá se o
médico finalizar o tratamento, ou própria solicitação daquele que se submeteu a internação;

- Involuntária: por solicitação de familiar, responsável legal, e na absoluta falta destes de


servidor público a área da saúde, da assistência social ou dos órgãos que integram o SISNAD;
com a exceção de servidores da área de segurança pública;

- A internação involuntária será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada; e
será feita somente durante o tempo que for necessário para a desintoxicação do sujeito, sendo
o prazo máximo de 90 dias.

- Na internação involuntária a família ou representante legal poderá, a qualquer tempo,


requerer ao médico a interrupção do tratamento.

- Todas as internações e altas deverão ser informadas, em, no máximo, de 72 horas, ao MP, À
Defensoria Pública e a outros órgãos de fiscalização, por meio de sistema informatizado único.

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Comunidade terapêutica acolhedora: não se interna ninguém aqui, é totalmente algo


voluntário.

- Ideia de laços, tratamento cuidado, ninguém está lá contra sua vontade

- Ambiente residencial; propício a formação de vínculos;

- Avaliação médica prévia;

- Proibido isolamento físico.

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Art. 24. A união, os Estados, o DF e os Municípios poderão conceder benefícios às instituições


privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e do
dependente de drogas encaminhados por órgão oficial.

Art. 25. As instituições de sociedade civil, sem fins lucrativos, com atuação nas áreas da
atenção à saúde e assistência social, que atendam usuários ou dependentes de drogas poderão
receber recursos do Funad, condicionados a sua disponibilidade orçamentária financeira.

Art. 26. O usuário de drogas que estiver cumprindo pena privativa de liberdade tem garantido
os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.

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Crimes previstos na lei de drogas:

Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas: (USAR NÃO É CRIME, TRAZER CONSIGO É)

I – Advertência sob os efeitos das drogas;

II – Prestação de serviços à comunidade;


III – Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo;

O que a doutrina fala:

- Não houve a descriminalização nem a legalização, e sim a despenalização ou a


descarcerização;

- Crimes de perigo abstrato;

- Tipo penal misto alternativo;

- Especial fim de agir;

- Adquirir droga para consumo de outra pessoa configura crime de tráfico.

A punição do crime do art. 28 não gera reincidência, a não ser para ele mesmo. Prazo máximo
dessas penas do 28 são 5 meses, mas se for reincidente o prazo máximo passa para 10 meses.

É de responsabilidade do MP provar que a droga não é para consumo pessoal do sujeito.

A incidência da atenuante da confissão espontânea do crime de tráfico ilícito de drogas exige a


traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da posse ou propriedade.

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