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HIDRÁLICA DE AERONAVES
VOLUME I
BMA
CFS
2011
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
HIDRAULICA DE AERONAVES
Apostila da disciplina Hidráulica de Aeronaves volume I,
da Especialidade de BMA, do Curso de Formação de
Sargentos.
GUARATINGUETÁ, SP
2011
2011 – Escola de Especialistas de Aeronáutica
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 01
9 – ACUMULADORES DE PRESSÃO.......................................................................................30
9.1 – Tipos.........................................................................................................................30
9.1.1 – Acumulador tipo Pistão..........................................................................................30
9.2 – Inspeção e Manutenção.............................................................................................31
9.3 – Válvula de enchimento..............................................................................................32
9.3.1 – Válvula Tipo A......................................................................................................32
9.3.2 – Válvula Tipo B.......................................................................................................32
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CONCLUSÃO ........................................................................................................76
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................77
ANEXOS......................................................................................................................................78
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INTRODUÇÃO
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TEXTO I
PRINCÍPIOS DE HIDRÁULICA
1 - GENERALIDADES
1.1 - FLUIDO
Qualquer substância capaz de escoar e assumir a forma do recipiente que o contém. Como
estamos tratando de sistema Hidráulico, o fluido que nos interessa é o óleo hidráulico, não
esquecendo, porém, que fluido pode ser líquido ou gasoso.
1.2 - HIDRÁULICA
É a ciência que estuda os fluidos em escoamento e sob pressão.
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reforço para o nariz, guincho dos helicópteros, rampa, porta de carga, mudança do ângulo do
nariz móvel, sistema de reabastecimento em vôo, dobramento de asas, spoilers, acionamento de
sistemas de armamento, sistema de anti-skid, etc.
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Para que funcione um Sistema Hidráulico é fundamental a existência do líquido; por este
motivo, vamos estudar as suas qualidades.
O líquido é um dos meios mais versáteis para se modificar o movimento e transmitir a
força. É tão resistente quanto o aço e, no entanto, infinitamente flexível, mudando sua forma para
adaptar-se ao corpo que resiste ao seu impulso. Pode ser dividido em partes, fazendo cada parte
um trabalho de acordo com seu tamanho; pode ser novamente reunido para trabalhar como um
todo. Pode mover-se rapidamente em um sentido e lentamente em outro. Nenhum outro meio
combina o mesmo grau de positividade, precisão e flexibilidade, mantendo a habilidade de
transmitir o máximo de potência com o mínimo de volume e peso.
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INCOMPRESSIBILIDADE
FORMA VARIAVEL
VOLUME CONSTANTE 6
ANTICORROSIVO
COEF EXP TERMICA
GRAU VOLATILIDADE
VISCOSIDADE
2 – CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS ANTI-ESPUMANTE
2.1 - INCOMPRESSIBILIDADE
É a propriedade mais importante do líquido, pois permite transmitir força
instantaneamente através do recipiente fechado. Esta força pode ser eliminada com outra força.
Caracteriza a incompressibilidade do líquido o fato de suas moléculas conseguirem manter
sempre a mesma distância entre si.
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2.7 - VISCOSIDADE
É a resistência do líquido ao fluxo devido sua constituição molecular, ou a propriedade
pela qual as partículas de uma substância aderem-se reciprocamente. Para se medir a viscosidade
do óleo, usamos o viscosímetro de Saybolt.
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Este óleo tem cor vermelha, cheiro característico e um coeficiente de expansão térmica
de 0,004 a polegada cúbica por grau de temperatura.
Continuando nosso estudo sobre fluido, faço questão de que você fique sabendo de
algumas qualidades e deficiências do SKY DROL, já que , com certeza, seu emprego será bem
maior no futuro.
Então vejamos: É de cor lilás, antiespumante, antinflamável e coeficiente de expansão
térmica menor que o do óleo MIL-H-5606.
Não se esqueça de que o SKY DROL é um óleo fabricado em laboratório, requer uso de
vedadores sintéticos à base de poliuretano, e seu manuseio exige uso de luvas especiais, pois em
contato com a pele ocasiona queimaduras.
Agora eu chamo sua atenção para o uso dos líquidos nos Sistemas Hidráulicos: deve
obedecer RIGOROSAMENTE às especificações contidas nos manuais de serviço, pois graves
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prejuízos ocorrerão no Sistema caso seja abastecido com óleo não especificado (vegetal por
mineral o SKY DROL, etc).
4.1 - FORÇA
É o agente capaz de produzir ou modificar movimento, isto é, aceleração.
O efeito dinâmico da força é a aceleração.
4.2 - POTÊNCIA
É a medida de uma determinada força, que se move através de uma determinada distância, a uma
determinada velocidade.
4.3 - PRESSÃO
Se por um lado aplicarmos uma força “F” sobre uma superfície “A”, definimos como pressão
“P” a razão entre a força “F” e a superfície “A” de forma que saberemos dizer a força aplicada
por unidade de área considerada.
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A força pode ser expressa em qualquer unidade de peso, mas é comumente expressa
em quilos ou libras.
A pressão é, normalmente, expressa por Kgf/cm2 ou PSI (Pounds Per Squares
Inches = Libras por polegadas quadradas) e Bárias.
Portanto:
F
P=
A
onde: P = Pressão
F = Força
A= Área
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NOTA
Pressão Manométrica é, simplesmente,a leitura real da indicação do manômetro.
5 - GAXETAS DE VEDAÇÃO
Gaxetas ou anéis de vedação são elementos que guarnecem as unidades hidráulicas,
evitando a passagem do fluxo de óleo para as diferentes áreas internas das mesmas.
Impedem vazamento interno ou externo do fluido, quando está estático ou em
movimento.
Os anéis de vedação são geralmente fabricados de borracha sintética, quando para uso
em sistema hidráulico mineral.
Os anéis de vedação fabricados de metal (alumínio ou cobre) são empregados em
qualquer tipo de óleo e são chamados de arruelas maleáveis.
Gaxetas de borracha natural devem ser usadas em sistema que utiliza óleo vegetal.
"O" RING - liso / uma das duas direções
CHEVRON - u ou v / apenas uma direção
ANELADA RETANGULAR - retangular / roscas
5.1 - TIPOS DE GAXETAS OU DE ANÉIS DE VEDAÇÃO ANELADA QUADRADA - quadrado / batentes / encosto
GRUMET - protege tubulações / evita atrito
5.1.1 - “O” RING TEFLON - apoio / encosto
Tem contorno liso é usada na vedação de fluido em uma das duas direções, com precisão.
Atualmente é a gaxeta de maior popularidade, uso e precisão.
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5.1.2 - CHEVRON
Encontrada em contorno em U ou V, servem para vedação em apenas uma direção.
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5.1.5 - GRUMET
Anéis de borracha que protegem as tubulações contra as paredes metálicas das
aeronaves, com a finalidade de evitar atrito.
5.1.6 - TEFLON
São dispositivos de apoio e servem como encosto.
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Tanto a remoção como a instalação da gaxeta deve ser feita com espátulas especiais (lisas
e livre de rebarbas, para que não corte ou danifique as gaxetas). O emprego de anéis “O”, sem
nenhum anel de apoio geralmente funcionam com uma pressão máxima de 1500 PSI,
principalmente se forem empregadas como vedadores em movimento.
5.3 - ARMAZENAMENTO
As gaxetas devem ser armazenadas em local escuro, seco e fresco, longe do calor
excessivo e das fortes correntes de ar, da umidade e da sujeira. Conservá-las protegidas com
talco neutro e o seu TLE (tempo limite de estocagem) é de cinco anos.
Nota:
As faixas de identificação de ter ½ polegada de largura e estar de 3 a 4 polegadas das
porcas, isso sempre que possível.
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TEXTO II
UNIDADES HIDRÁULICAS BÁSICAS
1 - RESERVATÓRIO
É a unidade hidráulica que armazena, filtra e dissipa o calor oriundo do sistema hidráulico.
Externamente possui bocal para abastecimento, linha de saída para a bomba de força e bomba
manual, tubo suspiro, bujão dreno, visor e conexões para a linha de retorno geral. Internamente
possui filtro, válvula de alívio e quebra-redemoinho.
Tratando-se de um supridouro de óleo, que é o elemento vital dos sistemas hidráulicos, torna-
se o reservatório o elemento indispensável ao sistema. Ele deve ter uma capacidade de
armazenagem de fluido duas a três vezes maior que a vazão da bomba.
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1.2.1 - FILTRO
Tem por finalidade reter as impurezas que possam contaminar o óleo.
1.2.3 - QUEBRA-REDEMOINHO
Uma chapa estendida no sentido longitudinal, através do centro do reservatório, separa a
linha de entrada da bomba do retorno geral do sistema, impedindo a circulação contínua do
mesmo fluido, qualquer partícula estranha poderá assentar-se no fundo e o ar, preso, pode
escapar.
1.3 - MANUTENÇÃO
Como uma grande porção de contaminadores de fluido acumula-se no reservatório, um
bom programa de manutenção preventiva inclui a drenagem periódica, limpeza do reservatório e
lavagem com solvente compatível com o fluido do reservatório que está sendo usado. Após a
limpeza, o reservatório deve ser abastecido com o fluido hidráulico de alta qualidade, limpo e
que esteja de acordo com as especificações do fabricante do equipamento. Fazendo funcionar o
sistema por alguns minutos, o fluido poderá deslocar o ar no circuito, depois o nível do fluido
deverá ser verificado novamente e, se necessário, mais fluido adicionado. Em muitos circuitos
são necessários sangradouros (eliminadores) de ar, para permitir a saída das "bolsas" de ar preso.
Os reservatórios variam de forma e tamanho, podendo ser pressurizados ou não(comum),
dependendo do Sistema Hidráulico para o qual foi projetado.
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2 - BOMBAS DE FORÇA
Bombas hidráulicas são dispositivos para converter energia mecânica em energia
hidráulica. Quando operadas desempenham duas funções. Primeiro, sua ação mecânica cria um
vácuo parcial na entrada da bomba, capaz de forçar o líquido através da linha de entrada (sucção)
para dentro da bomba; segundo, sua ação mecânica leva este líquido à saída da bomba (pressão)
e força-o para dentro do sistema hidráulico.
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Se a abertura de saída de uma bomba de deslocamento não positivo fosse bloqueada para
impedir a vazão, a pressão aumentaria e a descarga volumétrica diminuiria até que a força que
resiste a vazão se igualasse à força da bomba que desenvolve a vazão. Embora a ação mecânica
da bomba continuasse, o fator de deslizamento permitiria o livramento total da descarga
volumétrica de volta ao lado de entrada, de modo que a bomba pararia de produzir vazão.
Por outro lado, em uma bomba de deslocamento positivo, o fator de deslizamento é
irrelevante, comparado com a descarga volumétrica da bomba. Se a abertura de saída deste tipo
de bomba fosse bloqueada para impedir o livramento de vazão desenvolvida, a pressão
aumentaria instantaneamente a tal ponto, que o mecanismo principal seria paralisado ou o
mecanismo de operação da bomba, quebrado. (eixo de cisalhamento).
Uma bomba que contém uma válvula de alívio integrada isenta o circuito hidráulico do
uso de um regulador de pressão.
Agora que já conhecemos alguma coisa a respeito da bomba de força, falaremos das
bombas mais utilizadas nas aeronaves. São elas: BOMBAS MAIS UTILIZADAS
1. PISTAO - alta pressão 3000psi
2. ENGRENAGENS - média pressão 1500-3000psi
3. PALHETA - baixa pressão 750-1500psi - aux e emerg
2.2.1 - TIPO PISTÃO 4. RECALQUE - superalimentador
Utilizada nas aeronaves equipadas com sistema hidráulico de alta pressão, isto é de 3.000
PSI.
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2.3 - INSTALAÇÃO
Embora o fabricante deva ser sempre consultado para instruções específicas sobre a
instalação de uma bomba, existem certas recomendações gerais que podem ser feitas.
3 - FILTROS
Para assegurar a durabilidade e um funcionamento livre de transtornos aos componentes
hidráulicos, é importante conservar limpo o fluido hidráulico. Quando os sistemas trabalham em
altas velocidades e pressões, substâncias contaminadoras causam o gasto excessivo e a perda de
potência, e pode causar o mau funcionamento dos componentes.
1. FILTRO DE TELA
3.1 - TIPOS DE FILTROS 2. FILTRO DE PLUG MAGNETICO
Filtros de tela, filtros de plug magnético podem ser usados para remover partículas
estranhas do fluído hidráulico, e são muito eficientes como proteção contra a contaminação.
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3.2 - LOCALIZAÇÃO
A localização e o tipo de filtro usado são determinados pela necessidade do circuito. Um
filtro de alta pressão é usado no lado da descarga da bomba. Filtros de baixa pressão são
freqüentemente usados nas linhas de entrada da bomba ou de retorno do sistema. Geralmente um
filtro incorpora uma válvula para desviar automaticamente (By-pass) o fluido hidráulico, quando
este não puder atender toda a vazão necessária ao sistema, devido a entupimento do filtro.
3.3 - MANUTENÇÃO
A manutenção do filtro consiste em trocar o elemento periodicamente. O tempo de uso de
um elemento depende das condições de operação, mas sugere-se que o elemento de filtragem
seja trocado pela primeira vez depois de 50 horas de funcionamento, e depois, a cada 500 horas,
ou conforme o manual técnico específico da aeronave.
4 - BOMBAS MANUAIS
Quando as bombas de força (principais) entrarem em colapso provocando a perda de
energia hidráulica no sistema podemos fazer uso das bombas manuais. Elas podem ser utilizadas
para suprir o sistema hidráulico de maneira eficiente, podendo ainda, ser utilizadas para teste do
sistema durante a manutenção no solo. UTILIZAÇÃO:
1. FALHA DA BOMBA PRINCIPAL;
2. TESTE EM MANUTENÇÃO.
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A B
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5 - VÁLVULAS DE CORTE
Como seu próprio nome indica, são aplicadas geralmente para permitir a
passagem da vazão do fluido em um circuito ou, quando necessário, impedir esta vazão.
Estas válvulas são geralmente comandadas por solenóide, podendo, porém, em alguns casos
específicos, sofrerem comando manual, quando necessitado. Seu uso é constante em linhas de
sucção de bombas de força, tanto de sistemas hidráulicos, como de combustível ou óleo. No caso
de pane total do sistema elétrico (solenóide), um botão localizado na parte inferior da válvula é
comandado manualmente para o subsistema desejado.
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1. COMUM
6.1 - TIPOS E USOS DE VÁLVULAS DE DESLIGAMENTO (DESCONECTORA) 2. RAPIDA
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frenagem é feita através de arame freno. O sextavado da porca possui orifícios que permitem o
uso do arame freno.
7 - VÁLVULAS UNIDIRECIONAIS
São válvulas simples que permitem a vazão livre em uma direção apenas. Duas
modificações deste tipo padrão, comumente usadas, a válvula de retenção com restrição, e a
válvula da retenção operada manualmente. 1. UNIDIRECIONAL SIMPLES
2. UNIDIRECIONAL COM RESTRICAO
3. UNIDIRECIONAL MANUAL
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1. FIXO
2. VARIAVEL
8 - RESTRITORES 3. SNNUBER
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8.3 - SNNUBER
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FUNÇÕES:
1. IMPEDIR AUMENTO SÚBITO DE PRESSÃO;
9 - ACUMULADORES DE PRESSÃO 2. ACUMULAR PRESSÃO.
Possuem as mesmas finalidades, mas podem diferir nas formas físicas. Os tipos mais
comuns são: formato cilíndrico, que é do tipo pistão; formato esférico, que é do tipo bexiga ou
diafragma. Atualmente o mais utilizado é do tipo pistão, o que estudaremos.
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ACUMULADOR ESFÉRICO
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Permitem a entrada de nitrogênio para o acumulador e impede a sua saída. São válvulas
simples, e são encontradas em três tipos: "A, B e C", que são válvulas para alta pressão.
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NOTA:
Para retirar o nitrogênio do acumulador, recomenda-se afrouxar o corpo da válvula de
3/4 de volta e deixar o nitrogênio escapar. Nunca retirar a válvula antes que a pressão de
nitrogênio esteja a zero.
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NOTA
A tensão da mola do regulador Vickers é calibrada de fábrica e não há parafusos ajustadores de
pressão.
Quando uma resistência à vazão de um fluido for imposta, haverá formação de pressão,
a qual, se não controlada, continuará a crescer em intensidade até que abra uma parte do
sistema, aliviando assim a pressão excessiva. As válvulas de segurança ou de alivio são usadas
nos sistemas para realizar esse controle de pressão sem a conseqüente falha do sistema,
proporcionando proteção contra sobrecarga aos componentes do circuito, ou limitando a força ou
torque exercida por um acionador linear ou motor rotativo.
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Consiste basicamente de um corpo cilíndrico com quatro aberturas e de um rotor que gira
dentro do corpo. Esta válvula é comumente usada como urna Válvula-piloto para operar uma
válvula de controle direcional maior, dirigindo alternadamente o líquido-piloto para uma outra
das suas 1igações-pi1oto.
Em sua operação, a válvula recebe pressão do sistema em uma de suas aberturas,
enquanto que a oposta e ligada diretamente ao reservatório. As outras duas linhas da Válvula são
QUATRO ABERTURAS:
alternadas, para a unidade acionadora. 1. pressão
2. reservatório
3 e 4. linhas alternadas do acionador
OBS: O giro de 90 na seletora tipo rotor e feito para se conseguir posição de comando do
mecanismo.
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Existem três ligações de pressão, sendo que, quando uma é pressão, duas outras
passam a ser retorno. Em sua operação,o líquido sob pressão atua em uma das três áreas, isto
porque o cilindro de três orifícios e possuidor de dois pistões internos e, consequentemente, três
áreas, e com a pressão na área maior, força os dois pistões a se moverem, expulsando o líquido
de duas áreas menores; o líquido da área e desviado para o reservatório. Neste cilindro, o
mecanismo move-se em direções opostas.
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UNIDADE ACIONADORA
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Permitir que uma unidade só entrasse em funcionamento; quando uma outra estiver
totalmente acionada, é uma função da válvula de seqüência ou de tempo, pois a mesma dá uma
seqüência de funcionamento em tempo exato de determinados mecanismos em um circuito
hidráulico.
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TEXTO III
SISTEMA HIDRÁULICO BÁSICO
1 - GENERALIDADES
Sistema hidráulico básico é aquele que reúne somente unidades hidráulicas básicas.
Apesar da grande variedade de sistemas hidráulicos de aeronaves, todos eles, desde o mais
simples ao mais complexo, operam de acordo com os princípios básicos da hidráulica. Os
sistemas hidráulicos das aeronaves têm como objetivo gerar pressão e transformá-la em força
mecânica para acionamento de alguma unidade.
Os sistemas hidráulicos, conforme as suas características de funcionamento podem ser
denominados:
a) Sistema hidráulico de pressão constante;
TIPOS DE SISTEMA HIDRÁULICO:
b) Sistema hidráulico de centro-aberto; 1. PRESSÃO CONSTANTE;
2. CENTRO-ABERTO.
c) Sistema hidráulico principal;
d) Sistema hidráulico central;
e) Subsistema hidráulico; e
f) Sistema hidráulico de emergência.
Um cuidado muito importante que devemos ter é despressurizar o sistema antes de
realizar qualquer manutenção no circuito hidráulico. Atualmente há dois tipos de sistemas
hidráulicos em operação nas aeronaves: CENTRO-ABERTO; E PRESSÃO CONSTANTE.
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No esquema mostrado aqui, cada uma das três válvulas seletoras controla uma unidade de
atuação. O fluido hidráulico é succionado do reservatório para a bomba de força, a qual envia o
fluido para as válvulas seletoras A, B e C com resultados a seguir:
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Este sistema hidráulico básico de centro-aberto contém fluxo de fluido hidráulico sem
pressão, até que uma seletora seja operada.
O sistema hidráulico de centro-aberto básico consiste primeiramente de um reservatório
hidráulico, bomba de força (volume constante), válvula de alívio, uma ou mais seletoras e uma
ou mais unidades de atuação. Este sistema não requer um regulador de pressão quando uma
válvula seletora é comandada para operar uma unidade de atuação. COMPONENTES:
1. reservatório
2. bomba
3. válvula alívio
4. válvula seletora
3.1 - DIAGRAMA DE UM SISTEMA HIDRÁULICO DE CENTRO 5. unidade atuação
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LEMBRE-SE:
1) - O sistema hidráulico básico de pressão constante, mesmo com a bomba de força parada,
mantém o sistema pressurizado.
2) - O sistema hidráulico básico de centro aberto somente pressuriza o sistema enquanto a bomba
estiver operando.
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O sistema hidráulico central é a parte central do sistema hidráulico principal. Sua finalidade é
gerar pressão para acionamento dos subsistemas hidráulicos. Portanto seus componentes
pertencem a um sistema de geração de pressão e acham-se localizados desde o reservatório até as
válvulas seletoras em neutro.
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COMPONENTES ESPECIFICOS:
1. reservatório
2. bomba manual
3. seletora
5.3 - COMPONENTES DO SISTEMA 4. lançadeira
5. unidirecional
6. restritor
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COMANDO:
1.conjugado - cilindro mestre
2.mecanico - haste mecânica
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comando
Comando mecânico haste
TIPOS DE SISTEMAS mecânica
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COMPONENTES:
1.cilindro-mestre
1.3 - UNIDADES HIDRÁULICAS DE UM SISTEMA DE FREIO 2.lancadeira
3.valvula estacionamento
4.freio emergência
OBSERVAÇÕES:
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2 - CONJUNTOS DE FREIOS
O peso age diretamente sobre o fator potência com que são dimensionados os freios. Um
freio projetado para frear uma aeronave de uma tonelada jamais será eficiente para frear um
outro avião de cinco toneladas e poderemos, portanto, afirmar que, quando o peso for dobrado,
conseqüentemente deveremos dobrar a força da frenagem.
A velocidade tem ainda maior influência sobre a frenagem. Se duplicarmos a velocidade,
a força de frenagem deverá ser quadruplicada; se duplicarmos a velocidade e o peso, a força de
frenagem deverá ser aumentada oito vezes.
INFLUENCIA:
1. peso 2x - frenagem 2x
2. velo 2x - frenagem 4x
3. peso e veloc 2x - frenagem 8x
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3.3 - Sangria de baixo para cima ou (inversão de fluxo) somente para freios independentes:
a) obtenha acesso ao cilindro mestre;
b) remova a tampa de proteção e o núcleo da válvula de abastecimento do cilindro mestre;
c) conecte um tubo plástico ou bujão de sangria no cilindro mestre do pedal esquerdo do piloto,
deixando a outra extremidade no interior de um recipiente com um pouco de fluido hidráulico;
d) conecte à válvula de sangria do conjunto de freio uma bomba manual equipada com fluido
hidráulico;
e) afrouxe a forca de abertura da válvula de sangria e acione a bomba manual, observando o tubo
plástico instalado no cilindro mestre. Cesse o acionamento da bomba manual quando não saírem
mais bolhas de ar pelo tubo plástico;
f) acione diversas vezes o freio envolvido; e
g) repita os passos de 1 a 6 para o outro conjunto de freio.
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1 - AMORTECEDORES
1.1 - DESCRIÇÃO
Com o intuito de amortecer os choques do avião contra a pista de aterragem ou suavizar
seus movimentos nas rolagens, são instalados, no trem de pouso das aeronaves, amortecedores
de choque óleo-pneumático de dupla ação.
O amortecedor constitui-se basicamente de dois cilindros, sendo um interno e outro
externo, que formam quatro câmaras distintas. A câmara superior é pneumática, isto é, a câmara
que recebe o nitrogênio ou ar comprimido seco sob pressão. A câmara intermediária recebe o
fluido hidráulico e comunica-se, através de passagem restrita, com a câmara secundária de
volume variável, delimitada nos trens principais pelos cilindros interno e externo, mais a válvula
de enchimento; No trem dianteiro, pelos cilindros interno e externo, uma vareta limitadora de
nível, mais a válvula de enchimento. A câmara secundária é separada da câmara seca através de
um pistão flutuante, e é este pistão que determina o tamanho tanto da câmara secundária quanto
da câmara seca.
A câmara seca fica sempre em contato com a atmosfera através de um filtro também
chamado de anel raspador.
A ação do amortecimento inicia-se quando o cilindro interno sobe pela força
desenvolvida sobre o trem de pouso durante o impacto. Quando o cilindro interno sobe, ele força
a diminuição de volume de câmara de nitrogênio e força o fluido hidráulico, expelindo
gradualmente para a câmara secundária de fluido, delimitada pelos cilindros interno e externo,
através de orifícios restritos, causando assim a ação de amortecimento e molejo.
No caso contrário, isto é, após a primeira ação de amortecimento, ocorrerá todo processo
em sentido inverso.
Prezado aluno, agora que já conhecemos internamente um amortecedor, observe com
atenção as figuras abaixo que são de um amortecedor de um trem de pouso dianteiro e de um
principal e chegue à seguinte conclusão:
a) o primeiro amortecimento é de compressão causado pelo impacto da aeronave com o solo por
ocasião dos pousos;
b)no amortecimento de compressão, a restrição é menor e, no amortecimento de distensão do
amortecedor, é maior.
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DISTENSAO COMPRESSAO
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Quando, na decolagem, o trem de pouso dianteiro das aeronaves tende a sofrer vibrações
no seu conjunto, conseqüentemente, estas serão sentidas na cabine através de vibrações no
painel de instrumentos. Isto se dá por dois motivos, a saber:
a) se a vibração acontece logo que a aeronave sai do solo, é devido à roda do trem dianteiro
desbalanceada; e
b) Se a vibração acontecer durante a corrida da aeronave, é sinal de que o amortecedor de
vibração lateral não está funcionando a contento.
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5) TALÕES: Feitos de arame de aço cobreado incrustados em borracha e cobertos com tecidos,
os talões ancoram as lonas da carcaça e proporcionam superfícies firmes para montagem na roda.
6) CARCAÇAS: São camadas diagonais de cordonéis de nylon cobertos por borracha, montadas
em ângulos opostos, cuja função é dar forma e resistência ao pneu. Circundando completamente
o corpo do pneu, as lonas são dobradas em volta dos talões, inserindo-se novamente na carcaça.
7) LINER: Nos pneus sem câmara, esta camada de borracha menos permeável atua como uma
câmara de ar embutida e impede que o ar penetre através das lonas. Nos pneus com câmara, uma
camada mais fina de borracha é usada para evitar o atrito entre a câmara de ar e a lona interna.
8) COBRE TALÃO: Estas camadas de cordonéis e borracha isolam a carcaça dos arames do
talão e aumentam a durabilidade do pneu.
10) CALCANHAR DO TALÃO: A borda externa do talão, que se ajusta ao flange da roda.
1) CORRETAMENTE USADO (1): Este pneu teve uma manutenção adequada e recebeu
pressões de inflação corretas. Ele está apto para uma recauchutagem, se uma inspeção não
revelar possíveis falhas internas.
2) CONTINUAÇÃO EM SERVIÇO (2): A rodagem neste pneu não está gasta o bastante para
necessitar de recauchutagem. Já que ele foi bem cuidado, poderá permanecer em serviço, se uma
inspeção não revelar falhas posteriores.
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3) DESGASTADO (3): Gasto até as faixas dos amortecedores, este pneu não tem condições para
ser recauchutado ou continuar em uso.
5) ALTA INFLAÇÃO (5): Uma super inflação contínua acelera o desgaste do centro da
rodagem. Alguém tem um medidor defeituoso ou está mal informado. O pneu pode ser
recauchutado, se uma inspeção não revelar maiores falhas.
6) CORTES (6): Objetos estranhos nas pistas e rampas produziram este sério corte. Se o corte se
estende além de 50%, através de uma raia, o pneu deve ser removido para inspeção e possível
recauchutagem.
7) DESGASTE EM PONTO ISOLADO (7): Isto pode ter sido causado por uma aterrissagem
com freios presos, ou freada excessiva. O pneu pode se reparado ou recauchutado, caso as lonas
não estejam expostas.
8) DANO POR ATRITO (8): Técnicas impróprias de montagem e uso de ferramentas impróprias
causaram este dano ao talão. Tal dano pode ser reparado desde que a anti-fricção não esteja
danificada.
9) CALOR DO FREIO (9): Uso demasiado dos freios ou desajustes podem provocar calor capaz
de danificar seriamente o talão. O pneu é irreparável.
10) EVENTOS (10): Orifícios do costado (usualmente brancos, aluminados ou verdes), liberam
o ar retido entre lonas da carcaça, prevenindo assim a formação de bolhas. Estes orifícios são
necessários durante toda a vida do pneu e são preservados na recauchutagem.
11) INIMIGOS NATURAIS (11): Óleo, alcatrão, fluido de freio, agente lubrificante, outros
hidrocarbonetos e produtos químicos deterioram a borracha. Limpe os pneus com um pano
embebido em gasolina, lavando-os imediatamente com água e sabão neutro.
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4) BOLHAS: Bolhas em qualquer parte do pneu, ou uma área com perda de rodagem ou
borracha do costado, indicam que o pneu está danificado devido à separação de lona. Remova-o
imediatamente.
6) RODAS: Rodas rachadas ou avariadas deverão ser retiradas para reparos ou substituídas de
acordo com as instruções do fabricante.
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8) EVENTOS NO COSTADO: Todos os pneus sem câmara, acima de 6 lonas, têm pequenos
orifícios nos costados. Eles evitam a formação de bolhas, aliviando a pressão de ar entre as lonas
e sob a borracha do costado. Estes orifícios não causarão perda de ar indevida. Colocando-os em
água ou solução de sabão, ocorrerá um borbulhar intensamente, que é normal. É prevista a perda
de 5% da pressão de ar do pneu em 24 horas.
Seria o ideal que, tanto para pneus novos quanto para recauchutados, fossem eles
estocados em lugar frio e seco, fora da exposição direta do Sol. A temperatura deve estar entre
0°C e 26,7°C. Cuidado especial deve ser tomado para estocar pneus longe de luz fluorescente,
motor elétrico, carregadores de bateria, equipamentos de solda elétrica, geradores e
equipamentos similares. Todos eles produzem ozônio, que tem um efeito deteriorante na
borracha.
Deve-se evitar que os pneus entrem em contato com óleo, gasolina, fluidos hidráulicos ou
hidrocarbonetos similares, pois a borracha é atacada por eles em vários graus. Tome um rigoroso
cuidado para não colocar os pneus em assoalhos sujo de óleo ou graxa.
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É recomendável que pneus montados em conjuntos duplos tenham, quando inflados, seus
diâmetros externos iguais. Isto assegura que cada pneu carregará igual parte de carga. Os
diâmetros externos de pneus sem uso (novos ou recauchutados) devem ser medidos à pressão de
operação, e os pares deverão operar dentro da tolerância prescrita:
2) INSPEÇÃO REGULAR: As pressões dos pneus devem ser checadas com um medidor
acurado, diariamente. Em aeronaves de alto desempenho, as pressões devem ser checadas antes
de cada vôo. Calibre somente os pneus freio pelo menos 2 a 3 horas após um vôo. Utilize um
medidor seguro, de preferência tipo mostrador. Medidores inexatos são os maiores causadores de
inflações impróprias. Tenha sempre seus medidores checados regularmente.
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5) PNEUS TIPO SEM CÂMARA: Uma leve quantidade de difusão de ar através da carcaça é
normal em pneus tipo sem câmara. Os costados são propositalmente eventados na sua parte mais
baixa, a fim de permitir o escapamento do ar retido entre as lonas, prevenindo assim separações
ou bolhas.
Quando uma aeronave tem a sua decolagem rejeitada e energias normais são excedidas,
todos os pneus devem ser removidos e condenados. Mesmo se uma inspeção visual não revelar
danos, os pneus podem ter sofrido dano interno, que poderá resultar numa falha prematura.
Todas as rodas também deverão ser checadas após uma decolagem abortada, de acordo com o
manual de manutenção aplicável.
A falha de um pneu em conjunto duplo ou múltiplo, quando ocorrer perda total de ar,
requer a remoção e imediata condenação de todos os pneus do conjunto. Quando um pneu falha,
os outros (do mesmo trem), serão sobrecarregados e estarão sujeitos a sérios danos.
Todos os pneus e câmaras devem ser inspecionados imediatamente após recebimento,
verificados quanto a danos do manuseio. Todos os pneus de avião deverão ser estocados
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verticalmente em prateleiras. A superfície da prateleira, onde fica apoiado o pneu, deve ser
plana, se possível com 3 a 4 polegadas de largura, para prevenir distorção.
Os pneus não devem ser estocados horizontalmente em pilhas, pois podem ocorrer
distorções em sua forma normal, vindo a causar problemas quando forem montados. As câmaras
devem ser estocadas em suas caixas originais, sempre que possível. Se estocadas em prateleiras,
elas devem ser polvilhadas com talco e embrulhadas em papel grosso. As câmaras também
podem ser estocadas em seus pneus correspondentes.
Os pneus deverão estar limpos e polvilhados com talco, enquanto as câmaras deverão ser
infladas o bastante para enchê-las. Sob nenhuma circunstância, as câmaras deverão ser
penduradas em pregos ou qualquer outro objeto que possa formar um vinco. Tal vinco
provocará uma rachadura na câmara.
Quando transportando e estocando pneus montados em rodas, os pneus devem ser
inflados o suficiente para assentar os talões. Assim, a pressão do pneu deve ser ajustada apenas o
suficiente para conservar os talões e manter a forma e contorno do pneu.
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Conclusão
Prezado aluno, durante o estudo deste módulo, você aprendeu o funcionamento das
unidades hidráulicas básicas, bem como o principio de funcionamento dos sistemas hidráulico de
pressão constante e de centro aberto. Estudou também o funcionamento básico dos sistemas do
freio, amortecedores e particularidades de pneus e cubos das rodas.
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Bibliografia
5- OT-1T-25-2.
6- OT-1C-95-2-2.
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ANEXO A
AUTO-AVALIAÇÃO
EXERCÍCIO DO TEXTO I
II – Marque com um “X”, certo ou errado, conforme as afirmações estejam certas ou erradas.
( ) certo ( ) errado
( ) certo ( ) errado
3 – O óleo é indicado para o uso no sistema hidráulico pelo seu alto poder de
compressibilidade.
( ) certo ( ) errado
( ) certo ( ) errado
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EXERCÍCIOS DO TEXTO II
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1 - Um sistema hidráulico de pressão constante é aquele que mesmo com as bombas paradas,
mantém... ............................................................ .
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I-
II
1 - Transformar pressão hidráulica em força mecânica para a operação dos mecanismos.
4 - Sistema de emergência à bomba manual, com bomba mecânica elétrica, mecânico, totalmente
dependente do sistema normal.
5 - Válvula lançadeira.
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EXERCÍCIOS DO TEXTO IV
- (B)
- (A)
- (E)
- (E)
- (B)
- (B)
- (C)
- (D)
- (B-E)
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EXERCÍCIOS DO TEXTO V
Complete os espaços:
6- Se a vibração sentida no painel é notada logo que a aeronave sai do solo, é devido
à.........................
7 - Uma roda com pneu e câmara não poderá ser instalada em uma aeronave
sem..................................................
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1 - amortecer os choques dos aviões nos pousos e suavizar seus movimentos nas rolagens.
2 - pneumática.
3 - fluido hidráulico.
4 - o pistão flutuante.
8 - a câmara de ar.
9 - aumentada de 4%.
10 - o inverno.
13 - eventos.
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Alto-Avaliação
2 Como são chamados orifícios no costado dos pneus usualmente brancos aluminizados ou
verde?
8 – O que devemos fazer antes de trocar qualquer unidade de um avião ou sistema hidráulico?
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1 – Liner.
2 – Eventos.
3 – Menor.
5 – Incompressibilidade.
6 – Manométrica.
7 – 2 hastes.
8 – Despressurizar o sistema.
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