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São Paulo
2009
Javier López Puente
São Paulo
2009
FICHA CATALOGRÁFICA
CDD 725.2
Javier López Puente
BANCA EXAMINADORA
Aos membros da banca Gilda Collet Bruna e Marcelo de Andrade Roméro por
aceitarem o convite para participar das bancas, pelas sugestões e atenção prestada.
Ao apoio do MackPesquisa.
Aos arquitetos George Hochheimer, Luciano Imperatori, Henri Kanarik, Luis Antunes e
Silvio Garrucho pela colaboração no fornecimento de material e entrevistas para os
estudos de caso.
Às arquitetas Cássia Pereira e Gabriela F. dos Santos e aos engenheiros José Geraldo
de Lima e Michele Mestrino Jr., pelo apoio e cooperação ao longo deste trabalho.
1 - Introdução: 1
1.1 Objetivos 2
1.2 Metodologia 3
5 - Referências Arquitetônicas: 77
5.1 Concessionário Chevrolet Vigorito (Santo André – SP) 81
5.2 Concessionário Volkswagen Brasilwagen (São Paulo – SP) 86
5.3 Concessionário Volkswagen Itavox (São Paulo – SP) 91
5.4 Concessionário Toyota Tsusho (Mogi das Cruzes – SP) 96
5.5 Experiência Nacional – Projetos Publicados 102
5.5.1 Concessionário Audi (Natal – RN) 103
5.5.2 Concessionário Audi (Rio de Janeiro – RJ) 105
5.5.3 Concessionário Mercedes-Benz (Rio de Janeiro – RJ) 108
5.5.4 Concessionário Mercedes-Benz (Porto Alegre – RS) 110
5.5.5 Concessionário Seat (Showroom – Manaus - AM) 112
5.5.6 Concessionário Toyota (Vitória – ES) 113
Para atingir o objetivo foi feito o estudo de projetos arquitetônicos por meio do
levantamento em campo de instalações e de projetos publicados em veículos
especializados e relevantes no Brasil.
The proposal of this research is an approaching of the architecture production for car
dealers in Brazil, its main characteristics and their study based under the aspect of
buildings with low environmental impact.
To achieve this objective a study of architectural projects were done through survey of
building and projects published in relevant and specialized publications in Brazil.
The guide lines, drawings, area guides and other materials for construction by vehicles
manufactures, were developed by them, for the construction of facilities to its
distributors, and in parallel was made a research along the main systems of
environmental impact assessment, international and national development, for
environmental and certification of buildings.
Concluding with a discussion of results and technical proposals for the low
environmental impact: comfort (thermal and environmental), control (light and sunlight);
care for the environment, energy consumption reduction; orientation, recycling and
reuse, natural ventilation and urban integration.
In Appendix 1 are presented in Tables prepared for the assessment of buildings, as part
of the issues of certification and LEED-NC (Leadership in Energy and Environmental
Design - New Constructions) and AQUA (Alta Qualidade Ambiental), used to see
whether the decisions of project could collaborate in the environmental impact reduction
and in which percentage.
Vehicles dealers abroad information were provided in Appendix 2, which have adopted
different design decisions that can help reducing environmental impact.
A research time line was presented in Appendix 3, giving the cut time, linked to the
deployment of automotive industry in Brazil, covering the period from January 1999 to
December 2008.
Capítulo 3:
Figura 3.1 - O conceito Clássico e o Atual 20
Capítulo 4:
Figura 4.1 - Etapas de Projeto para Concessionários 60
Figura 4.2 - Concessionário Chevrolet – croquis da implantação 69
Figura 4.3 - Concessionário Nissan – croquis da implantação 70
Figura 4.4 - Concessionário Renault – croquis da implantação 71
Figura 4.5 - Concessionário Volkswagen – croquis da implantação 72
Capítulo 5:
Figura 5.1 – Concessionário Chevrolet Vigorito - fachada principal 81
Figura 5.2 – inserção urbana 81
Figura 5.3 – inserção urbana 81
Figura 5.4 – inserção urbana 81
Figura 5.5 – exposição 82
Apêndice 1
Tabela A.1.1-Concessionário Chevrolet Vigorito 151-152
Tabela A.1.2-Concessionário Volkswagen Brasilwagen 153-154
Tabela A.1.3-Concessionário Volkswagen Itavox 155-156
Tabela A.1.4-Concessionário Toyota Tsusho 157-158
Apêndice 2:
Figura A 2.1–Concessionário Smart (Stuttgart-Alemanha) – fachada 159
Figura A 2.2–fachada 159
Figura A 2.3–fachada 159
Figura A 2.4–exposição 160
Figura A 2.5-exposição 160
Figura A 2.6–iluminação zenital 160
Figura A 2.7–oficina iluminação zenital 161
Figura A 2.8–oficina iluminação zenital 161
Apêndice 3:
Tabela A 3.1- Linha do Tempo 167
Acredita-se que a quantidade e o porte das edificações existentes por todo o país,
voltadas especificamente para a atividade de distribuição dos veículos, ou seja, os
concessionários, justifiquem a preocupação com respeito à necessidade de buscar
soluções arquitetônicas com baixo impacto ambiental.
Adotou-se para início do levantamento o ano de 1999, ano em que 4 (quatro) novas
montadoras (Land Rover, Mercedes-Benz, Renault e Volkswagen-Audi), começaram a
produção de automóveis no país.
Indústrias que já atuavam no País, construíram novas fábricas na época citada, para o
aumento da produção ou ainda para o lançamento de novos produtos, tais como: Ford;
1.1 Objetivos:
1.2 Metodologia:
A pesquisa foi desenvolvida por meio do estudo dos projetos arquitetônicos para
concessionários de automóveis.
Elaborou-se a Tabela de Avaliação do Impacto Ambiental para ser usada nas visitas às
instalações, baseada nas certificações LEED-NC (Leadership in Energy and
Environmental Design - New Constructions) e AQUA (Alta Qualidade Ambiental),
utilizando parte dos itens dos citados sistemas, apontando itens possíveis de serem
atendidos sem grande dificuldade técnica ou custos e verificando em que percentual
ocorreu nas instalações selecionadas.
A última etapa metodológica foi a análise das informações obtidas, com foco no baixo
impacto ambiental, das práticas adotadas e recomendadas para as instalações de
concessionários de automóveis e as considerações finais.
A implantação dessa indústria no Brasil iniciou-se nos anos 30, somente com a
importação e montagem de veículos, passando, já nos anos 50 e prolongando-se até
os dias de hoje, para a produção de peças e de veículos.
Figuras: 2.3 Gastal – Botafogo-RJ –1959 / 2.4 Agencia Hugo – Tijuca -RJ-1960
Fonte: GASTAL (2008).
No Gráfico 2.1 observamos o volume da produção destes veículos, do ano de 1957 até
o de 2007, apresentando um aumento gigantesco da produção de veículos.
Concluindo-se que também ocorreu a ampliação da rede de seus distribuidores.
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
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20
20
20
20
Gráfico 2.1 – Volume de produção de Automóveis e Comerciais Leves (1957-2007).
Fonte: Adaptado de ANFAVEA (2008, p. 76).
De acordo com Piletti (2001, p.182-183), somente nos anos 30, no governo de Getúlio
Vargas (1930–45), teve início uma política que visava desenvolver a indústria no país,
por meio de medidas como a legislação trabalhista, implantação de fábricas, dentre
outras.
A primeira usina Hidrelétrica de grande porte foi a de Paulo Afonso, no Rio São
Francisco, no estado da Bahia, que começou a funcionar em 1955, suprindo de energia
o crescente parque industrial nacional.
Segundo Olmos (2008), durante o governo de Fernando Collor houve a redução das
barreiras alfandegárias, que levaram a importação de veículos pelas próprias
montadoras instaladas no país, gerando retração da produção automotiva nacional.
“Nenhum meio de transporte tem sido tão criticado como o automóvel, mas nenhum
tem tantas probabilidades de existir daqui a cem anos. Há uma razão simples para
não desaparecer: constituirá ainda por muito tempo o melhor complemento
imaginável para as nossas pernas (“pômo-lo” como se fossem patins). Obedece-nos
como o nosso próprio passo. Pertence-nos como os óculos ao nariz. Foi talvez a
crescente consciência do atrativo irresistível das novas autopernas do homem que
levou a um fenômeno espantoso: não se concede atualmente a nenhum outro veículo
tanta atenção como o automóvel. Centros de pesquisa dedicam-se à total
remodelação dessas caixas de lata rolantes”.
“Talvez isso só venha a ser atingido após um longo caminho, quando forem dados
passos decisivos pelo governo, pelas empresas e pela sociedade civil na tentativa de
preservar a qualidade do meio ambiente para as gerações futuras.
Essa ação de controle ambiental pode ser feita de modo preventivo ou corretivo. No
primeiro caso, se estaria propondo um controle nas montadoras de veículos, por
exemplo, que se pautariam por uma produção limpa, em que tanto os processos
usados para montar os automóveis como em seguida com o uso de certos
combustíveis como o hidrogênio deixariam de lançar gás carbônico na atmosfera,
diminuindo, dessa forma, mundialmente o aumento do efeito estufa.
No segundo caso, o ruído urbano poderia ser amenizado, por exemplo, trabalhando
como novos materiais, como asfalto-borracha, que transforma os pneus velhos em
um gel que acaba redundando em menor rugosidade, com menor produção de ruído
urbano, com menos desgaste dos veículos e menor poluição na atmosfera por
material particulado” (BRUNA, 2004, p.892).
Segundo Arbix e Veiga, apud in Souza e Oliveira (2002), com respeito a participação
dos concessionários no crescimento das vendas dos automóveis, comenta:
III – veículo automotor, de via terrestre: o automóvel, caminhão, ônibus, trator, motocicleta e
similares;
A legislação citada trata e regulamenta diversos aspectos da atividade, que não serão
abordados neste trabalho. Dentre os ligados ao tema, cita ainda os:
• relativos a área operacional, quantidade de concessionários, abertura de
filiais e as distâncias mínimas entre os concessionários na área,
determinando que sejam fixados esses critérios em convenção de cada
marca.
Art. 2° - Quando o distribuidor exercer na concessão outras atividades com ela compatíveis,
não poderá identificá-las de modo a que se sobressaiam fisicamente às marcas do produtor.
O edifício de alto desempenho ambiental deve ter reduzido impacto sobre o meio
ambiente, além de apresentar condições adequadas de conforto e salubridade aos
usuários. Dessa forma, deve-se buscar: reduzir os consumos de energia com a
iluminação e ar condicionado; de água potável; utilizar técnicas de construção que
diminuam a geração de resíduos; localizar o empreendimento de forma a facilitar o
acesso dos usuários; não incomodar a vizinhança, inclusive durante a obra, conforme
Téchne (2008).
“para bem dispor uma casa, é preciso ter em devida conta a região e o clima onde se
quer construir [...]”, (Simões, Fausto in ACE, 2001)
VERSUS
Segundo ACE (2001, p.1), em 1973 ocorreu a primeira crise do petróleo, com
desabastecimento e aumento do preço, levando diversos governos a buscar outras
fontes de energia seguras, com o objetivo de redução da dependência do combustível.
Em 1979 ocorreu uma segunda crise, a sociedade tinha esquecido a lição de reduzir o
consumo de energia.
A seguir são citados alguns dos principais eventos relacionados ao meio ambiente,
construção sustentável e avaliação dos edifícios, que contribuíram para o aumento da
pesquisa, divulgação e debate sobre o tema, conforme relação da Tabela 3.1:
Conclui-se que os arquitetos tem papel fundamental nestas ações, pois na fase inicial do
empreendimento, ao desenvolver projetos para todo tipo e necessidade de uso, poderão
ser adotadas estratégias para minimizar o consumo de recursos, materiais, energia e
geração de resíduos, durante todo o ciclo de vida da edificação, e inclusive
posteriormente na demolição ou desmonte da edificação.
Diversas iniciativas para avaliação do ambiente das edificações surgiram após a crise de
energia, voltadas para o aspecto do consumo de energia e, hoje, tem o objetivo de
desenvolver um ambiente construído eficiente e com respeito ao meio ambiente.
Segundo Silva (2003, p.34), melhorias da eficiência estão vinculadas a mudanças das
exigências do mercado, sejam voluntárias ou em função de legislação. Com respeito ao
desempenho ambiental, as mudanças serão alcançadas quando os usuários e os
construtores tiverem acesso a métodos simples para identificar as edificações com
melhor resultado.
Conforme Silva (2003, p.38), o BREEAM surgiu no Reino Unido em 1990, e foi o
precursor dos métodos de avaliação ambiental das edificações, desenvolvido visando
especificar e medir o desempenho. Tem o objetivo geral de fornecer orientações com
respeito as formas de reduzir os aspectos negativos das edificações, local e
globalmente, valorizando o ambiente interno confortável e saudável.
Segundo Pisani et al (2008, p.47), a avaliação possui itens que devem ser atendidos
obrigatoriamente e itens classificatórios, abrangem aspectos de saúde e conforto dos
usuários, impacto no ambiente e gestão de recursos. O atendimento ao número básico
dos classificatórios e dos obrigatórios corresponderá à classificação da edificação, em
um dos níveis.
Pisani et al (2008, p.57), comenta que a ferramenta de avaliação tem por objetivo
desenvolver ações para edificações mais adequadas ao ambiente, desta forma não
possui um órgão centralizador para certificação e poderia ser adotada por qualquer
entidade. Os assuntos avaliados se referem a:
• consumo de recursos;
• cargas ambientais;
• qualidade ambiental interna;
• qualidade dos serviços;
• aspectos econômicos;
• gestão anterior à ocupação do edifício.
A grande diferença da avaliação com relação a outros modelos é que estes apresentam
uma forma de classificação do desempenho de acordo com o sistema. O sistema
GBTool apresenta uma metodologia científica, refletindo as tecnologias, prioridades,
valores culturais e tradições de cada região, conforme Silva (2003, p. 46).
Conforme Silva (2003, p.55), após o cumprimento dos pré-requisitos a edificação estará
habilitada para ser avaliada e classificada. A avaliação abrange toda a edificação com
respeito ao desempenho de seis áreas, que possuem itens individuais para avaliação:
• local sustentável;
• inovação de projeto;
• qualidade ambiental interna;
• eficiência no consumo de água;
• energia e atmosfera;
• materiais e recursos.
Com relação à comunidade pode ser atingida a melhora do ambiente, do conforto dos
usuários e a redução da pressão sobre a infraestrutura urbana.
Entende-se que após o atendimento dos pré-requisitos o projeto poderá possuir baixa
pontuação em determinada área e alta em outra, não apresentando, neste caso,
resultado uniforme e ambientalmente adequado em todo o edifício.
A ferramenta de certificação AQUA foi lançada em março de 2008, em São Paulo (SP).
A principal diferença com o LEED é que os critérios deste e a própria certificação são
feitos nos Estados Unidos da América, pois não sofreu adaptações no Brasil.
ECOCONSTRUÇÃO (Família)
1. Relação harmoniosa dos edifícios com seu entorno imediato (Categoria)
1.1 Implantação do empreendimento no terreno para um desenvolvimento urbano sustentável (Subcategoria)
1.1.1 Assegurar coerência entre a implantação do empreendimento no terreno e a política da comunidade em termos A / NA
de arranjo e de desenvolvimento sustentável territorial (Preocupação ou Item)
1.1.2 Gerenciar meios de transporte favorecer menos poluentes A / NA
1.1.3 Preservar ecossistema e a biodiversidade A / NA
1.1.4 Prevenir risco de inundações e limitar a propagação de poluentes A / NA
1.2 Qualidade dos espaços exteriores para os usuários
1.2.1 Criar um conforto ambiental exterior satisfatório A / NA
1.2.2 Criar um conforto acústico exterior satisfatório A / NA
1.2.3 Criar um conforto visual satisfatório A / NA
1.2.4 Assegurar espaços exteriores saudáveis A / NA
1.3 Impactos do edifício sobre a vizinhança
1.3.1 Assegurar à vizinhança o direito ao sol A / NA
1.3.2 Assegurar à vizinhança o direito à luminosidade A / NA
1.3.3 Assegura à vizinhança o direito às vistas A / NA
1.3.4 Assegurar à vizinhança o direito à saúde A / NA
1.3.5 Assegurar à vizinhança o direito à tranquilidade A / NA
ECOCONSTRUÇÃO
4. Energia
4.1 Redução do consumo de energia por meio da concepção arquitetônica
4.1.1 Melhorar a aptidão da envoltória para limitar desperdícios S
4.1.2 Melhorar a aptidão do edifício para reduzir suas necessidades energéticas S
4.2 Redução do consumo de energia primária e dos poluentes associados
4.2.1 Reduzir o consumo de energia primária devida ao resfriamento, à iluminação, ao aquecimento de água,à B/S/E
ventilação e aos equipamentos auxiliares
4.2.2 Limitar os poluentes gerados pelo consumo de energia S
4.2.3 Utilizar energias renováveis locais E
5. Água
5.1 Redução do consumo de água potável
5.1.1 Limitar as vazões de utilização B
5.1.2 Otimizar o consumo de água potável S/E
5.1.3 Limitar o uso de água potável E
5.2 Otimização da gestão de águas pluviais
5.2.1 Gestão da retenção B/E
5.2.2 Gestão da infiltração B/S/E
5.2.3 Gestão de águas de escoamento poluídas B
6. Dejetos (lixo)
6.1 Otimização da revalorização dos resíduos gerados pelas atividades de uso e operação do edifício
6.1.1 Identificar e classificar a produção de resíduos de uso e operação do edifício com a finalidade de valorizá-los ao B/S/E
máximo
6.1.2 Estimular a triagem de resíduos na fonte geradora S
6.2 Qualidade do sistema de gestão dos resíduos de uso e operação do edifício
6.2.1 Facilitar a gestão dos resíduos A / NA
6.2.2 Otimizar os circuitos dos resíduos de uso e operação A / NA
6.2.3 Assegurar a permanência do desempenho do sistema de gestão de resíduos de uso e operação A / NA
9. Conforto acústico
9.1 Otimização dos elementos arquitetônicos
9.1.1 Otimizar a posição dos ambientes entre sí A / NA
9.1.2´Otimizar a posição dos ambientes em relação aos ruído exteriores A / NA
9.1.3 Otimizar a forma e o volume dos ambientes em face da qualidade acústica interna A / NA
9.2 Criação de uma qualidade do meio acústico adaptado aos diferentes ambientes
9.2.1 Isolar os ambientes sensíveis em relação ao espaço exterior B/S/E
9.2.2 Limitar o nível de ruído de impactos transmitidos nos ambientes sensíveis B/S
9.2.3 Limitar o nível de ruído de equipamentos nos ambientes sensíveis B/S/E
9.2.4 Controlar a acústica interna dos ambientes B/S/E
9.2.5 Prover isolamento ao ruído aério entre ambientes B/S/E
9.2.6 Limitar o ruído ao caminhar B
SAÚDE
12. Qualidade sanitária dos espaços
12.1 Controle da exposição eletromagnética
12.1.1 Identificar as fontes internas de “energia” emissoras de ondas eletromagnéticas de baixa frequência B/S
12.1.2 Otimizar a utilização de fontes internas de energia emissoras de ondas eletromagnéticas de baixa frequência E
12.2 Criação de condições de higiene específicas
12.2.1 Identificar os locais com condições de higiene específicas B
12.2.2 Criar as condições de higiene específicas B/S
12.2.3 Escolher produtos que restrinjam o crescimento fúngico e bacteriano N.exigido
O método proposto tem por objetivo permitir uma avaliação dos edifícios dentro das
condições brasileiras, segundo Téchne (2008).
Como os sistemas LEED e BREEAM, possui uma estrutura com itens de classificação e
outros obrigatórios. Sua sistemática é voltada para aspectos ambientais como
“características do terreno, de água, energia, materiais, resíduos e conforto ambiental”
(TÉCHNE, 2008).
O LEED Brasil (2008), para novas construções, possui seis grupos com a pontuação:
• sustentabilidade do espaço – 14 pontos;
• uso racional da água – 5 pontos;
• energia e atmosfera – 17 pontos;
• materiais e recursos – 13 pontos;
• qualidade ambiental interna – 15 pontos;
• inovação e processo do projeto – 5 pontos.
Conforme Edwards e Hyett (2005, p.11) a construção absorve 50% dos recursos do
planeta, transformando-se na atividade menos sustentável. A energia necessária para a
utilização das edificações, gasta com aquecimento, resfriamento, ventilação, iluminação
corresponde a aproximadamente 45% da energia produzida no planeta, sendo
necessários mais 5% de energia para construí-los.
Deve-se observar que as edificações possuem uma vida útil média de 50 anos e as suas
instalações cerca de 20 anos (EDWARDS e HYETT, 2005, p.10). O projeto sustentável
deverá levar em conta não somente as etapas iniciais de projeto e construção, mas
também o ciclo de vida do edifício.
Segundo Pisani et al (2008, p.83), a ACV - Avaliação do Ciclo de Vida, permite a escolha
de alternativas sob o aspecto ambiental, buscando analisar o impacto de uma atividade
ou produto, por meio do levantamento dos materiais, energia, produto e rejeitos do
conjunto de elementos considerado.
Deve ser feita a classificação das substâncias utilizadas, separando-as de acordo com o
impacto sobre o meio (recursos naturais, tóxicos, ácido, etc.) de forma quantitativa e
qualitativa, no caso de difícil quantificação (poluição sonora, alteração do meio natural,
etc.). A caracterização visa avaliar e medir as substâncias, dentro de cada tipo, visando
mensurar seus efeitos.
A análise do ciclo de vida é complexa, pois uma edificação possui inúmeros produtos,
tendo cada um seu processo, aumentando o volume de informação e a dificuldade de
consegui-las. No Brasil, o levantamento de informações sobre os materiais é dificultado
ainda pela ausência de dados, pois as informações disponíveis são as internacionais,
que podem guardar ou não semelhanças com os processos para obter matérias e
produtos no país.
Devido às dificuldades em usar a ACV, grande parte dos métodos de avaliação não a
utiliza. É comum retirar do escopo da ACV o conceito do ciclo de vida e então usá-lo
visando ampliar o alcance da avaliação da edificação, empregando em geral o conceito
de “berço ao sítio” (abrangendo apenas impactos durante o uso e ocupação) ao invés do
conceito básico “berço ao túmulo”.
Inicialmente deve ser avaliado o ciclo de vida dos materiais utilizados e suas
necessidades de energia e água dentre outras. Na etapa de criação deve-se considerar
a: utilização, programa, usuário, clima dentre outros (PISANI et al, 2008, p.86).
Segundo Elkington e Hiales (2008) apud Pisani et al (2008, p.91), como estratégia a ser
adotada durante o desenvolvimento do projeto do edifício devem ser selecionados os
materiais utilizados, considerando:
• energia incorporada: com relação ao seu ciclo de vida;
• impacto ambiental: durante a extração, industrialização, transporte e
utilização;
• potencial de reutilização e reciclagem;
• toxicidade: para o meio ambiente e o homem;
• custos: associados às fases.
3.3.3 Uso:
Segundo Pisani et al (2008, p.87), o uso da edificação deverá considerar os gastos
necessários para a sua utilização: ventilação, resfriamento, iluminação, equipamentos e
outros. Deve-se observar durante esta fase a geração de resíduos: líquidos e sólidos,
ruídos, vibrações e gases.
Nesta fase, os gastos com energia e água tratada são os mais importantes, para o
usuário do edifício, aliados os de manutenção da edificação, conforme Pinheiro (2006,
p.136).
3.3.4 Manutenção:
É a fase quando chega ao fim a vida útil do edifício, torna-se necessária sua demolição
ou desmontagem por outras razões, segundo Pisani et al (2008, p.89). Deve ser
considerada, ainda na fase de projeto, a possibilidade de reutilização de componentes e
reciclagem dos materiais empregados na construção.
Com respeito a análise do ciclo de vida, foram desenvolvidas pela ISO – International
Organization for Standardization, normas da série 14000, visando normalizar os
procedimentos da Gestão Ambiental:
“com o objetivo de padronização dos processos das empresas que empregam recursos
naturais ou aquelas que causam algum tipo de dano ambiental” (PISANI et al, 2008,
p.91).
Conforme Pinheiro (2006, p.136) o final de vida é o momento onde as linhas que
orientaram o projeto definem o reuso ou descarte dos diversos materiais empregados.
BREEAM Ambiental Atendimento de itens Saúde, poluição, conforto, uso Classificação em vários
(R.Unido) obrigatórios e classificatórios de energia, uso de água, uso níveis, pontuação total
Classificação do edifício de materiais, uso do solo, obtida.
ecologia local, transporte.
Leed Brasil Ambiental Atendimento a itens Sustentáveis do espaço, uso Quatro níveis,
(Brasil) obrigatórios e classificatórios. racional da água, energia e pontuação total obtida.
Certificação ou não do atmosfera, materiais e
edifício recursos, qualidade ambiental
Classificação do edifício interna, inovação e processo de
projeto.
O arquiteto deve valer-se das alternativas mais recomendadas para o projeto, além de
procurar implementar ações visando atender aos quesitos dos sistemas de certificação,
mesmo que não haja o interesse em obter a certificação ambiental, evitando a
subjetividade, para tomar as decisões, quando se tem o objetivo de reduzir ou atenuar
os impactos no meio ambiente.
Acredita-se que a Análise do Ciclo de Vida é uma das etapas mais importantes da
avaliação do impacto de um edifício, ao apresentar a visão completa desde a produção
dos materiais, sua utilização na construção e posterior reciclagem ou descarte dos
mesmos.
Apresenta-se um breve relato da história das montadoras, desde seu nascimento nos
paises de origem até a instalação da filial no Brasil, e seu desenvolvimento até os dias
de hoje. Segundo dados da ANFAVEA (2008, p.18) estão instaladas 11 indústrias que
produzem 12 marcas de veículos (automóveis e comerciais leves):
• Fiat Automóveis S.A.
• Ford Motor Company Brasil Ltda.
• General Motors Brasil Ltda. (Chevrolet)
• Hyundai CAOA Brasil Ltda.
• Honda Automóveis do Brasil Ltda.
• Mitsubishi – MMC Automotores do Brasil Ltda.
• Nissan do Brasil Automóveis Ltda.
• Peugeot - Citroën do Brasil Automóveis Ltda. (marcas Peugeot e Citroën).
• Renault do Brasil S.A.
• Toyota do Brasil Ltda.
• Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores Ltda. (VW).
Segundo Chevrolet (2008), em setembro de 1908, foi fundada por Willian “Billy” Durant,
na cidade de Flint, nos Estados Unidos. Logo no início adquiriu diversas outras fábricas
Em 1911, fundou outra companhia chamada de Chevrolet, nomeada assim por ter sido
formada com Louis Chevrolet, piloto de carros de corridas da Buick. Já em 1925
adquiriu a fábrica Vauxhall Motor no Reino Unido, e no mesmo ano iniciou operações
na Argentina, França, Alemanha e Brasil.
No Brasil, em 1925, foi montado o primeiro veículo Chevrolet: um furgão para entregas
urbanas. Em 1928 iniciou as operações na Índia e em 1929 adquiriu a Opel, indústria
de automóveis Alemã e também se instalou na China.
No Brasil, a fábrica de São Caetano do Sul (SP) foi inaugurada em 1930, sendo que o
primeiro ônibus da marca saiu da linha de montagem somente em 1932. Iniciou a
produção de diversos produtos tais como: baterias, hoje Delco, em 1942; geladeiras da
marca Frigidaire em 1951; condicionadores de ar no ano de 1969.
Em 1972 inicia uma joint venture para produzir veículos na Coréia, em 1983 forma
outra, desta vez com a fábrica japonesa Toyota. No decorrer dos anos continua sua
expansão pelo mundo, adquirindo e vendendo diversas companhias de diversos ramos.
No ano de 1999 adquire os direitos para a marca Hummer, em 2000 inaugura a fábrica
de Gravataí (RS) no Brasil, e em 2002 adquire a montadora coreana Daewoo.
Conforme Nissan (2008), desde 1934 quando surgiu sua primeira picape, a fábrica de
origem japonesa vem ampliando sua atuação em todo o mundo. Em 1959 popularizou
as picapes compactas no mercado americano com a Datsun 1000, sua primeira picape
para o mercado dos Estados Unidos, com motor de 1000 cc, 4 cilindros com 37
cavalos-vapor de potência e capacidade de carga de um quarto de tonelada.
Em 1998, a Nissan escolheu o Brasil como base para atuar no Mercosul, após assumir
a importação e comercialização de seus produtos no país. Essa definição foi reforçada
em 1999 depois da aliança com a Renault. Em 2001 inaugurou - em conjunto com a
Renault - a primeira fábrica da aliança com a montadora francesa no mundo, em São
José dos Pinhais (PR), no Brasil. Nesta fábrica são produzidas versões da picape
Frontier cabine dupla e simples, e do utilitário esportivo Xterra.
Atualmente possui fábricas no Japão, Estados Unidos, Tailândia, África do Sul e Brasil.
Segundo Renault (2008), em outubro de 1898, Louis Renault instalou uma oficina na
casa dos pais, em Billancourt, na França, onde realizou o sonho de construir um
automóvel. Posteriormente com a primeira vitória em uma prova de automobilismo,
recebeu 12 encomendas para produzir o primeiro automóvel francês.
Sua expansão continuou com a aquisição, em 1930, de uma indústria de aviões dando
origem posteriormente a Air France. Após o término da segunda guerra mundial, a
No ano de 1987, foi criada a Autolatina, uma join-venture com a montadora Ford, que
visava reduzir os custos e aproveitar os recursos disponíveis, esta aliança durou sete
anos. O início da abertura econômica do País, no ano de 1994, e com um novo cenário
nacional de aquecimento das vendas levaram ao fim da Autolatina.
A fábrica de automóveis de São José dos Pinhais (PR), inaugurada em 1999, é uma
das mais modernas do Grupo Volkswagen no mundo, ocupando um terreno com 2
Com a informação de onde foi emplacado o novo veículo, o DENATRAN atualiza seu
arquivo e a informação é repassada diariamente aos interessados através de convênio
Cada montadora, de posse dos dados poderá inserir as informações em seu banco de
dados, de onde posteriormente poderá retirar e organizar as informações para traçar
estratégias de comercialização ou para prestação de serviços.
Baseados nos dados do emplacamento dos veículos novos obtidos, por exemplo, é
possível avaliar e estimar as necessidades de atendimento de serviços, em função da
frota circulante de cada montadora e o tipo do modelo, em determinada área
operacional de um futuro concessionário.
E poderão ainda ser úteis para detectar o crescimento do mercado consumidor mesmo
de outra marca, sendo possível estimar o potencial de vendas na região, para
determinado veículo a ser comercializado, permitindo traçar estratégias para atuação
junto aos clientes em potencial.
Caso haja um histórico local com respeito aos modelos dos veículos da marca, é
possível se estimar com que frequência ocorre o retorno e quanto tempo é gasto, em
média, para a manutenção de determinado modelo. Tendo-se o número de veículos, se
chega à necessidade estimada do número de vagas de serviço em função ainda do
número de horas de trabalho disponíveis.
Para a área de estoque de peças, também em função do mercado a ser atingido, cada
montadora tem critérios distintos para estimar a área, onde pode ser considerada:
• a rapidez de reposição e/ou atendimento de pedidos de suprimentos que em
muitos locais, chega a ser diária;
Para uma nova instalação, baseado nos parâmetros e informações iniciais fornecidas
pela montadora, o futuro concessionário deverá apresentar um terreno ou instalação
para avaliação e aprovação preliminar.
Entende-se que o projeto envolve uma discussão constante acerca das alternativas
mais adequadas para atender ao programa em determinado sítio, ou seja:
As atividades de funilaria e pintura e suas áreas de apoio não são exigidas pelas
montadoras para todos os concessionários. Caso o concessionário possua a atividade,
devem ser previstos locais para:
Podem ainda ser previstos locais para outras atividades, tais como:
• box de lavagem e preparação dos veículos: local coberto e fechado, com
acesso direto do pátio;
• alinhamento de direção: vaga integrada a oficina;
• borracharia: vaga e área de trabalho junto a oficina;
• depósito de sucata, compressores, central GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
Entende-se que as questões relativas a utilização de cor para maior reflexão da luz,
conforto do ambiente, aproveitamento da iluminação natural, redução do consumo de
energia e ainda cuidados com o meio ambiente, são preocupações ligadas ao impacto
da edificação e operação no ambiente.
A partir dos manuais das montadoras foram elaborados croquis das plantas de
concessionários, para melhor compreensão do fluxo e operação, a seguir
apresentados:
Figura 4.2 Concessionário Chevrolet – croquis da implantação.
Fonte: Adaptado de Chevrolet (2008).
Implantação Chevrolet
01 – Exposição (Showroom)
02 – Exposição de seminovos
03 – Recepção de pós-venda
04 – Oficina mecânica
05 – Vendas e administração
06 – Armazém de peças
07 – Vagas de estacionamento
08 – Funilaria e pintura
09 – Veículos para teste (Test Drive)
10 – Lavagem de veículos
11 – Sucata
Implantação Nissan
01 – Exposição (Showroom)
02 – Entrega de veículos novos
03 – Recepção de pós-venda
04 – Oficina mecânica
05 – Vendas e administração
06 – Armazém de peças
07 – Vagas de estacionamento
Implantação Renault
01 – Exposição (Showroom)
02 – Entrega de veículos novos
03 – Recepção de pós-venda
04 – Oficina mecânica
05 – Vendas e administração
06 – Armazém de peças
07 – Vagas de estacionamento
08 – Funilaria e pintura
09 – Preparação para entrega de veículos
10 – Veículos para teste (Test Drive)
Implantação Volkswagen
01 – Exposição (Showroom)
02 – Entrega de veículos novos
03 – Recepção de pós-venda
04 – Oficina mecânica
05 – Vendas e administração
06 – Armazém de peças
07 – Vagas de estacionamento
O armazém de peças está situado ao lado da área de showroom, na lateral frontal, pela
área de exposição ocorre o acesso dos clientes para a aquisição de mercadorias. O
recebimento das mercadorias fica facilitado pela localização do setor de peças próximo
ao alinhamento do lote e com acesso externo direto pelo recuo lateral.
Outros setores como funilaria, lavagem de veículos e área de sucata não são
indicados.
A oficina e a funilaria são espaços contíguos, fato que facilita a movimentação dos
automóveis internamente. O setor possui comunicação com o armazém de peças para
suprimento e com a área para preparação de veículos que está interligada à entrega de
veículos, localizada na lateral da edificação com saída para o recuo lateral do lote.
Outros setores como lavagem de veículos e local para sucata não são indicados no
croquis.
Outros setores como funilaria e pintura, lavagem de veículos e área para sucata não
são indicados no croquis.
O fechamento da área de exposição ocorre com painéis de vidro, incolor para não
alterar a cor dos veículos, aproveitar a luminosidade e facilitar a visibilidade dos
produtos da exposição desde a área externa.
A solução não leva em conta a orientação ou insolação do ambiente, fato que poderá
acarretar problemas de conforto, aumento da carga térmica e do consumo de energia
para climatização, caso não haja uma proteção efetiva adequada ao sitio. Não há
comentários com respeito a está preocupação no material das montadoras.
Ambas as soluções não levam em conta o sitio e, portanto não asseguram uma
proteção efetiva contra a insolação do ambiente, que podem acarretar problemas de
conforto, aumento da carga térmica e do consumo de energia para climatização.
Avaliaram-se os projetos à luz das ferramentas adotadas com o intuito de verificar até
que ponto poderiam atender a essas preocupações, e em qual percentual se
aproximam de uma realidade ambiental.
LEED- NC (2005, p.4), é um referencial que possui itens obrigatórios e critérios que
podem ser atendidos ou não, porém que possibilitam a soma de pontos para atingir, ou
não, determinado nível da certificação.
Pelo fato de ser possível uma somatória direta, adotou-se a certificação LEED- NC,
como base neste estudo, selecionando-se itens possíveis de serem atendidos sem
grande dificuldade técnica ou custos, nos projetos arquitetônicos, portanto gerando
uma nova tabela com menor número de quesitos. A seguir, buscou-se na certificação
AQUA quais seriam as preocupações (itens) próximas aos adotados.
LEED - NC AQUA
Separado por grupos - Seguindo a ordem e numeração original Todos os itens alinhados com similares do LEED não considerada a pontuação
1.1 Sistema de irrigação eficiente (paisagismo reduzido consumo água) 01 5.1.3 Limitar o uso de água potável (uso de águas pluviais) --
1.2 Sistema de irrigação eficiente (uso de água não potável) 01 5.1.3 --
2. Tecnologias inovadoras para reutilização de água 01 5.1.2 Otimizar o consumo de água potável (torneiras, bacias, mictórios, limpeza --
e irrigação com águas pluviais)
Número de Itens Atendidos Total 03
Percentual com relação ao LEED-NC 4,2%
2. Energias renováveis locais 01 4.2.3 Utilizar energias renováveis locais (painéis solares, etc.) --
6. Green Power 01 4.2.3 --
Número de Itens Atendidos Total 02
Percentual com relação ao LEED-NC 2,94%
P1.Coleta e Estocagem de recicláveis (pré-requisito, área de sucata) 01 6.2.1 Facilitar a gestão dos resíduos (acesso, retirada e local para sucata, --
gestão de efluentes para limpeza)
1.1 Reuso do edifício (mantém 75% das paredes, pisos e tetos existentes) 01 -- --
1.2 Reuso do edifício (mantém 95% das paredes, pisos e tetos existentes) 01 -- --
1.3 Reuso do edifício (mantém 50% das paredes, pisos e tetos existentes) 01 -- --
4.1 Conteúdo Reciclado, 10% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo) 01 2.3.2 Escolher os produtos de construção de forma a limitar sua contribuição --
aos impactos ambientais da construção
4.2 Conteúdo Reciclado, 20% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo 01 2.3.2 --
5.1 Materiais locais (10% extraídos, processados e manufaturados) 01 2.3.2 --
5.2 Materiais locais (20% extraídos, processados e manufaturados) 01 2.3.1 Conhecer a contribuição dos produtos de construção nos impactos --
ambientais da construção
6. Materiais rapidamente renováveis (lã, linóleo, cortiça, etc.) 01 2.3.2 --
7. Uso de madeira certificada 01 2.3.2 --
Número de Itens Atendidos Total 10
Percentual com relação ao LEED-NC 14,61%
4.1 Materiais com baixa emissão (colas e selantes) 01 13.2.3 Limitar as fontes de poluição (VOC, formaldeídos) --
4.2 Materiais com baixa emissão (tintas e vernizes) 01 13.2.3 --
4.3 Materiais com baixa emissão (carpetes) 01 13.2.3 --
4.4 Materiais com baixa emissão (madeira composta prod.fibrosos) 01 13.2.3 --
6.1 Controle dos sistemas de iluminação (pelos usuários) 01 10.2.5 Controle do meio visual pelos usuários --
6.2 Controle dos sistemas térmicos (setorizado e pelos usuários) 01 --
8.1 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 75% 01 10.1.1 Dispor de acesso à luz do dia nos ambientes de permanência --
espaços) prolongada
8.2 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 50% 01 10.1.1 --
espaços)
Número de Itens Atendidos Total 08
Percentual com relação ao LEED-NC 11,73%
Total Geral Número de Itens Atendidos Total 32 Percentual de 100,00% (em 32 itens)
(Percentual c/ Relação ao LEED-NC = 69 + 7 obrigatórios = 76 itens) 42,10%
A fachada principal está voltada para Oeste e a lateral para Norte, o beiral não protege
da insolação de forma adequada os painéis de vidro, pois observa-se a utilização de
películas escuras para proteção da insolação e aquecimento do ambiente, que levam
ao desconforto térmico, além de reduzirem a iluminação natural do ambiente.
Figuras: 5.11- lanternim com venezianas / 5.12 - oficina / 5.13 - vaga recepção oficina.
Fonte: PUENTE (2008).
“Uma das razões de utilizar a forma oval para o showroom é a incidência solar, a
qual cria uma reflexão total, não permitindo a visualização dos automóveis em uma
avenida de alto tráfego. Com a colocação de panos de vidros de forma facetada, a
visualização é facilitada, pois permite uma angulação favorável.
Uma outra possibilidade é a visualização total para quem se encontra dentro do
showroom girando em torno de si em 360º, será possível ver a recepção técnica, o
showroom propriamente dito, a área de café, butique, seminovos etc.
É bom lembrar que colocando na frente do lote um showroom elaborado será
possível criar uma construção modular de concreto armado sem haver nenhum
choque de materiais de construção na parte posterior”.
Na fachada são utilizados vidros incolores instalados com inclinação para o exterior,
solução que reduz os reflexos do sol e facilita a visibilidade da exposição dos veículos.
Nos vidros do alto das fachadas e nos do lanternim observa-se a utilização de películas
escuras para proteção contra a insolação, que contribuiria para o aumento da carga
térmica e consumo de energia com o ar condicionado.
Nas fachadas não há aberturas para a ventilação natural, acredita-se que em função da
localização da edificação ser em via de tráfego intenso com a consequente poluição do
ar e sonora, aliada ao sistema de fixação dos vidros tipo spider glass, tenham levado a
decisão de enclausurar o espaço e utilizar condicionadores de ar.
Na região central do lote, voltada para a via de acesso, foi mantida a antiga edificação
existente, onde ocorrem as atividades de exposição e venda de veículos usados, com
cobertura tensionada e área construída para vendas.
Figuras: 5.27 - pilar “guarda chuva” / 5.28 – espera / 5.29 - recreação infantil.
Fonte:.PUENTE (2008).
Com respeito aos quesitos da Tabela A.1.2 Avaliação do Impacto Ambiental, utilizada
na visita, observa-se que o projeto contemplou os quesitos abaixo:
A edificação possui iluminação natural em quase todos os ambientes, já nas áreas para
serviços e peças, que correspondem a grande parte da edificação, não há vistas para o
exterior, impossibilitando portanto a pontuação do quesito.
Pelo exposto a edificação não possui baixo impacto ambiental, segundo o critério
seguido neste estudo.
O Arquiteto Luiz Alberto Antunes, responsável pelo projeto, entrevistado informou que:
A padronização da marca, como no caso anterior 5.2, determina para a fachada vidros
incolores inclinados para o exterior e também brises metálicos horizontais, no topo da
edificação, para ressaltar a arquitetura, além de pretender sombrear e reduzir os
reflexos do sol nos vidros de modo a facilitar a visibilidade dos veículos.
A fachada principal voltada para Norte, ficando uma lateral para Leste e a outra para
Oeste, com menor recuo da divisa é protegida pela edificação vizinha. O beiral-brise
padronizado da cobertura, em todas as fachadas, não evita a insolação, gerando
desconforto, aumento da carga térmica e consumo de energia com a climatização.
Não são observadas aberturas para ventilação natural nas fachadas. É de se supor
que a localização da edificação em via de tráfego intenso com poluição do ar e sonora,
aliada à fixação dos vidros tipo spider glass, tenham levado a decisão de utilizar
equipamentos para climatização do ambiente.
Figura: 43 - fachada.
Fonte: KANARIK (2006).
Com respeito aos quesitos da Tabela A.1.3 - Avaliação do Impacto Ambiental, conclui-
se que o projeto atende aos itens abaixo:
Nos setores de peças e serviços não há possibilidade de vistas para o exterior, apesar
de possuírem iluminação natural, e portanto a edificação não pode ser pontuada neste
item.
Pelos parâmetros adotados neste estudo, conclui-se que a instalação não possui baixo
impacto ambiental.
A área para exposição de veículos novos é voltada para a via de acesso e utiliza para
fechamento painéis de vidro incolor. Esta solução contribui para melhorar a visibilidade
dos veículos, a partir do exterior, pela ausência de estrutura na fachada.
A fachada principal voltada para o Sul, possui beiral com brises metálicos perfurados
que pretendem proteger o painel de vidro incolor da exposição contra a insolação, que
somente poderia chegar a atingi-lo durante o inverno. E também reduzir o aspecto
espelhado do vidro, quando observado do exterior, além de proteger o acesso contra
as intempéries.
Figuras: 5.49 - exposição) / 5.50 – exposição / 5.51 - forro beiral para fechamento.
Fonte: PUENTE (2008).
A antiga construção existente foi parcialmente reformada para a nova ocupação como
oficina, onde foi preservada a estrutura metálica, com fechamento lateral em alvenaria
e telhas de fibrocimento, estas também utilizadas na cobertura. A edificação com 881
m² manteve o material que utiliza amianto e portanto não pode ser pontuada dentro dos
critérios da certificação.
No terreno, um antigo poço existente continua fornecendo água, que pelo fato de não
ser potável é utilizada somente para a lavagem de automóveis. No projeto foi proposta
a coleta e tratamento, para reaproveitamento, dos efluentes da lavagem de
automóveis, porém não foi implementada.
O pátio em geral é pavimentado com asfalto e somente com concreto (piso cor clara)
na região frontal ao showroom, cerca de 153 m², colaborando na redução da “ilha de
calor” urbana, não considerado na pontuação por corresponder a cerca de 19% da área
total externa e pavimentada.
Com respeito aos quesitos da Tabela A.1.4 - Avaliação do Impacto Ambiental, observa-
se que o projeto contemplou os itens abaixo:
Pelo exposto neste estudo, segundo a pontuação alcançada, a edificação não pode ser
considerada como de baixo impacto ambiental.
Todos os sete artigos publicados nas revistas citadas, com respeito aos projetos para
concessionários de automóveis, são a seguir apresentados.
Abreu e Barros (2002, p.32) comentam que o projeto padrão da montadora foi
modificado para se adequar ao clima da região, disponibilidade de fornecedores e mão
de obra.
O projeto para o concessionário da marca Audi, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), dos
arquitetos George Hochheimer e Luciano Imperatori, foi desenvolvido em 1999 a as
obras concluídas em 2000, apresenta área de terreno com 7000 m² e construída de
4600 m².
Como nos projetos itens 5.2 e 5.3, para a marca Volkswagen, e no 5.5.1 para a Audi,
utilizou na fachada vidros transparentes com inclinação para o exterior, alternativa com
Castro (2004, p.A19) comenta que na fachada foram utilizadas placas de alumínio e
vidro, e para sombreá-los foi proposta a marquise-brise. Da área de exposição é
possível visualizar a área da oficina onde foi prevista iluminação zenital.
Basílio e Chieppe (2000, p.34) comentam que a construção em estrutura metálica com
painéis de alumínio composto, vidros termoacústicos e cobertura com isolamento
fazem o fechamento, de forma a assegurar luz natural e reduzir custos com a
climatização.
Figuras: 5.88 - fachada frontal / 5.89 - iluminação zenital / 5.90 - iluminação zenital.
Fonte: BASÍLIO e CHIEPPE (2000, p. 34-35)
No artigo Carstens e Gonçalves (2008) comentam, com respeito à oficina, que "a
ventilação e a iluminação ficaram perfeitas, mesmo em se tratando de um pavimento
enterrado".
Como fechamento acima do vidro utilizou placas cimentícias, com tratamento à base de
resinas acrílicas e juntas seladas, para assegurar a impermeabilidade e o conforto
térmico contra as intempéries e a radiação solar.
Nenhum dos projetos estudados e apresentados nos itens 5.1 até 5.4, segundo
informado pelos autores, pretendeu alcançar uma certificação ambiental, porém
durante as visitas procurou-se observar as decisões de projeto que também estariam
contempladas nos sistemas de certificação colaborando, neste caso, na redução do
impacto no meio ambiente.
Somente no projeto item 5.4 para o concessionário Toyota Tsusho foram realizadas
outras ações, conforme Tabela A.1.4, para a redução do impacto ambiental:
• SS 6.1- Construção de caixa para coleta de águas pluviais, porém não
implementado o reuso da água;
• SS 7.1- Parte da pavimentação externa com concreto (piso cor clara)
colaborando na redução da “ilha de calor” urbana, não considerado por
representar cerca de 19% do pavimento;
• SS 7.2- Pintura da face externa de parte da cobertura, colaborando na
refletância da insolação e na redução da “ilha de calor” urbana, não pontuada
por representar apenas 32% da área coberta ;
• UEA 2- Prevista caixa para coleta e tratamento dos efluentes da lavagem de
veículos, não implementada;
• UEA 2- Antigo poço fornece água não potável para utilização somente na
lavagem de automóveis, volume não informado e portanto não considerado;
Pelo exposto, todos os estudos de caso não possuem baixo impacto ambiental,
segundo os parâmetros adotados do referencial LEED-NC.
Com relação aos projetos publicados, itens 5.5.1 até 5.5.7, observam-se comentários
que demonstram a preocupação dos arquitetos em buscar soluções adequadas para o
conforto e a redução. do consumo de energia, apresentando alternativas tradicionais,
que poderiam colaborar nesse sentido, porém as informações das matérias não
permitem concluir se foi atingido um resultado adequado.
Nos projetos estudados, itens 5.1 a 5.4, as fachadas principais possuem reduzida área
para estrutura de aço ou de concreto, sendo também notada a alternativa de deslocar a
estrutura para o interior do ambiente para facilitar a visualização do lado externo dos
veículos em exposição.
Em outros casos, itens 5.2, 5.3, 5.5.1 e 5.5.2, são apresentadas soluções para
sombreamento dos painéis de vidro da edificação, ou seja, beirais e brises, os quais
não asseguram a efetiva proteção, devido a utilização de soluções padronizadas
definidas pelas montadoras, independentemente da localização e orientação
geográfica. Inclusive com o aproveitamento da iluminação zenital, através de telhas
translúcidas e de lanternim padronizado, no interior do ambiente da exposição.
Já em outros projetos de fachadas, itens 5.1 a 5.3, 5.5.1, 5.5.2, 5.5.4 e 5.5.6,
observam-se alternativas para reduzir o reflexo da luminosidade nos vidros, ou seja, o
aspecto espelhado quando observados do exterior, com o objetivo de facilitar a
visibilidade dos veículos, tais como: colocação do vidro inclinado para o exterior ou o
mesmo em curva.
Outras medidas que poderiam atenuar o problema da insolação como vidros coloridos,
cortinas, painéis verticais, etc., são evitadas em todas as instalações em função da
necessidade de expor os veículos, que devem ser vistos pelo público do lado externo
da edificação.
Outras atividades comerciais não têm a mesma exigência de possuir vitrines, ou ainda
de utilizar grandes superfícies de vidro como os concessionários.
Com exceção da Volkswagen, não foi observado no material das demais montadoras
estudadas soluções ou detalhes construtivos padronizados permitindo, portanto, ao
arquiteto apresentar livremente as alternativas mais indicadas para o projeto com o
objetivo de atender as diversas necessidades, inclusive com respeito à inserção urbana
da edificação.
Observam-se nos projetos, ainda, itens 5.1, 5.2 e 5.3, a utilização de solução de
cobertura e estrutura metálica com pilares tipo “guarda-chuva”, posicionados na área
central. Soluções que simplificam a montagem, desmontagem e o reaproveitamento
dos componentes para outra edificação similar, ou para reciclagem dos materiais,
alternativas que reduzem o impacto da edificação no meio ambiente.
Já nos diversos artigos das publicações, itens 5.5.1, 5.5.2, 5.5.6, 5.5.7, observam-se
decisões projetuais e comentários relativos ao universo de diretrizes para projetos de
baixo impacto, porém as informações apresentadas não asseguram o real resultado
atingido no local.
Segundo ACE (2001, p.1-4), o desenho sustentável não visa somente reduzir o
consumo de energia, pois há inúmeras razões, além da sua conservação, para adotá-
lo. Os edifícios que têm iluminação natural são mais agradáveis que os iluminados
artificialmente, a ventilação natural com ar puro vindo de um ambiente externo
tranquilo, é mais aceitável que a feita mecanicamente.
Aqueles que constroem tendo em vista o uso imediato é provável que busquem os
custos iniciais mais baixos e atenderão apenas à legislação. Porém, o proprietário e o
usuário são receptivos a informações com respeito ao ciclo de vida dos materiais e o
custo ao longo da vida da edificação. Nesse sentido o projeto sustentável permite ao
arquiteto resgatar os conhecimentos esquecidos do passado.
Para acumular energia térmica materiais como o concreto, o tijolo e a água possuem
grande capacidade de armazenagem, pois aquecem e esfriam lentamente. Já os
materiais para isolamento térmico, como fibra de vidro e espumas, têm estrutura aberta
ou celular, possuindo baixa massa térmica e difundindo mal o calor e não o
acumulando.
Já para esfriar o edifício pode ser utilizada a ventilação natural, aproveitando o fluxo do
ar que ocorre naturalmente da região mais densa (com temperatura mais fresca) para a
menos densa (mais quente). Em um ambiente com aberturas inferiores e superiores o
ar quente sobe e sai pelas localizadas acima, e o ar mais fresco penetra pelas
posicionadas abaixo, ou seja, utilizando o efeito “chaminé”.
Essa preocupação foi prejudicada pelo chamado estilo internacional de arquitetura que
permitiu ter edificações muito semelhantes em climas totalmente distintos, as
chamadas edificações corporativas que correspondem a determinada imagem utilizada
pelas grandes empresas em qualquer parte do mundo, podendo contribuir com
soluções inadequadas em termos do baixo impacto ambiental.
Portanto nos materiais e nas construções devem ser buscadas a máxima durabilidade
e a baixa manutenção, pois um custo mais elevado inicialmente, pode ser o
investimento adequado a longo prazo ao economizar energia e reduzir a geração de
resíduos. Nesse sentido também é recomendável prever a possibilidade de substituir
partes da edificação à medida que ocorrer a deterioração durante a vida.
Diversas estratégias de projeto que podem ser adotadas visando colaborar com a
redução do impacto ambiental e a melhoria do conforto ambiental, são a seguir
comentadas.
Para conseguir alcançar o conforto em clima tropical úmido, o projeto deverá levar em
conta:
• os ganhos de calor;
• retirar a energia térmica interna;
• movimentar o ar e retirar a umidade;
• utilizar a iluminação natural;
• controlar o ruído.
No verão, nos trópicos, as paredes orientadas para Leste-Oeste recebem mais energia
solar que as voltadas para Norte-Sul, portanto estas últimas orientações seriam as
mais recomendáveis para as maiores fachadas das edificações.
Conforme Corbella & Yannas (2003, p.46), o desempenho térmico dos materiais, aliado
às leis básicas com respeito a transferência de calor, frente a insolação ou às
mudanças climáticas, devem ser considerados quando se pretende avaliar o conforto
térmico dos ambientes.
Nesse sentido para o controle dos ganhos de calor ou sua dissipação, preliminarmente
pode-se adotar:
• materiais pesados ou isolação térmica para fechamentos submetidos a
intensa insolação ou prever proteções externas;
• materiais leves para fechamentos e divisórias, em locais com amplitude
térmica diária menor que 5°C;
• materiais pesados para fechamento, em locais com amplitude térmica diária
maior que 10°C;
• utilizar materiais bons condutores de calor para paredes dividindo ambientes
sem insolação, ou não habitados;
• inércia térmica para retardar a propagação para o ambiente interno;
• materiais que absorvam calor e o restituam lentamente ao ambiente interno.
Com respeito à insolação, as aberturas das fachadas devem ser protegidas com a
utilização de: brises, elementos vazados, painéis, beirais, marquises, vegetação e
outros elementos.
O alcance da luz solar pode ser ampliado mediante o uso de prateleiras refletivas
posicionadas no exterior do edifício. Projetadas adequadamente poderão aumentar o
nível de iluminamento dentro dos ambientes e evitar o ofuscamento ou o contraste
excessivo através da melhor distribuição da luz da fachada até o interior.
Conforme Corbella & Yannas (2003, p.47-48), a luz natural reproduz melhor as cores e
fornece a sensação da passagem do tempo durante o dia, já a artificial é monótona.
Segundo Corbella & Yannas (2003, p.27-30) a arquitetura de baixo impacto pode ser
adotada por todo tipo de edifício, valendo-se de átrios internos e aberturas no perímetro
para criar as correntes de convecção de ventilação natural, que ajudam a evitar o ar
condicionado de modo indiscriminado. Os edifícios comerciais podem combinar as
Uma área ocupada terá maior temperatura e umidade que a do exterior, em função da
perda de umidade e de calor por parte das pessoas, da iluminação, dos equipamentos,
dentre outros, levando ao desconforto, tornando necessário dissipar a energia interna.
Portanto para alcançar uma adequada e controlada ventilação natural, deve-se buscar:
• posicionar o edifício de forma a obter correntes de ar em seu interior;
• utilizar elementos no fechamento externo para alcançar a ventilação cruzada
interna;
• em locais climatizados, fechamentos na caixilharia, de maneira a controlar a
renovação do ar;
• posicionar divisórias no interior, de forma a facilitar a circulação do ar;
• utilizar exaustores e ventiladores para contribuir na ventilação;
• se necessário, valer-se de controles automáticos das entradas e saídas do
ar ou ainda da instalação de climatização;
• em caso de calmaria utilizar o efeito “chaminé”.
“Qualquer prefeitura pode ter um museu como o de Bilbao – para citar um exemplo –
do mesmo modo que um turista pode comer o mesmo sanduíche em Boston ou
Pequim. O artífice – não mais o autor – não é o autor – não é dono de si: pressionado
pela demanda – ou pela empresa que gestiona a marca do seu nome -, só pode fazer
o que já tinha feito antes” (PIÑÓN, 2006, p.184).
Além das alternativas comentadas nos itens anteriores, e que fazem parte do universo
de soluções para o conforto, a eficiência energética e a redução do impacto no meio
ambiente, observamos nas certificações LEED-NC (2005) e AQUA (2007) outras ações
que são pontuadas por contribuírem para a redução do impacto ambiental.
Alguns itens dependem dos empreendedores, outros podem ser implementados nos
projetos arquitetônicos ou ainda nos projetos complementares. Acredita-se que os
arquitetos poderiam valer-se, sem grande dificuldade técnica ou custos, de parte dos
itens constantes da Tabela 3.3 – LEED–NC – avaliação ambiental, abaixo indicados:
Sítios Sustentáveis:
• 4.1 Transporte alternativo (público): incentivar o uso;
• 4.2 Transporte alternativo (bicicletário e vestiários para seus usuários);
• 4.3 Transporte alternativo (veículos eficientes e de baixa emissão): incentivar
o uso (vagas exclusivas, etc.);
• 5.2 Desenvolvimento do sítio (maximização dos espaços livres) para
iluminação e ventilação;
Energia e Atmosfera:
• 2. Energias renováveis locais (energia solar para aquecimento de água);
Materiais e Recursos:
• P1. Coleta e Estocagem de recicláveis (área de sucata, depósito, acesso,
limpeza, etc.);
• 1.1 Reuso do Edifício (mantém 75% das paredes, pisos e tetos existentes);
• 1.2 Reuso do Edifício (mantém 95% das paredes, pisos e tetos existentes);
• 1.3 Reuso do Edifício (mantém 50% das paredes, pisos e tetos existentes);
E ainda com relação a certificação AQUA podemos acrescentar, com base na Tabela
3.4 – AQUA – Alta Qualidade Ambiental, os itens:
• 2.1.1 Adaptar escolhas construtivas à vida útil desejada da construção;
• 2.1.2 Adaptabilidade da construção ao longo do tempo (desmontabilidade,
separabilidade de produtos, sistemas e processos construtivos em função da
vida útil desejada da construção);
Considerando ainda que aquilo que não for projetado não será atendido, um edifício
com baixo impacto ambiental desenhado para um determinado sítio somente terá um
rendimento adequado naquele local, portanto exigindo estudos para cada caso
específico.
Cabe lembrar que das montadoras estudadas somente duas, Audi e Volkswagen,
apresentam soluções padronizadas para as suas fachadas e áreas de exposição e
vendas, todas as demais, não restringem a atuação dos arquitetos.
Portanto o arquiteto não pode deixar de levar em conta as estratégias de projeto mais
indicadas para o empreendimento. E também poderá valer-se das preocupações (itens
pontuados) dos sistemas de certificação, independentemente do interesse em obter ou
não a certificação, para a escolha das alternativas e soluções mais adequadas,
evitando a subjetividade nas decisões de projeto, quando se tratar de diminuir ou
minimizar os impactos ambientais.
ANTUNES, Luis Alberto. Entrevista dada a Javier L. Puente em 10 ago. 2008, São
Paulo.
BRUNA, Gilda Collet. Transporte e Meio Ambiente. In: Curso de Gestão Ambiental. 2ª
reimpressão, Barueri, SP. Editora Manole, 2007. 1045p.
CASTRO, Pedro Gabriel de. Materiais, formas e cores fazem alusão à tecnologia da
marca. Concessionária de Mercedes-Benz, Porto Alegre. Revista Projeto
Design. São Paulo, Arco Editorial, n° 298, dez. 2004 A 18 a A 21.
GARRUCHO, Silvio. Entrevista dada a Javier L. Puente, em 10 mar. 2009, São Paulo.
IAQ – International Society of Indoor Air Quality and Climate. Disponível em:
<http://www.isiaq.org/aboutus.asp> Acesso em 23 maio 2009.
KANARIK, Henri. Entrevista dada a Javier L. Puente, em 10 ago. 2008, São Paulo.
MOTA, Carlos Guilherme. Brasil em Perspectiva. 20ª edição, São Paulo: Editora
Triângulo, 1995. 367p.
NÓBREGA, Maílson da. O Brasil em transformação. São Paulo, Editora Infinito, 2000.
324p.
PAT LOBB TOYOTA 2008. Green Technologies – Pat Lobb, 2008, Compiled by
Kacey Sharp and Chetachi Ohagi, (Toyota, MacKinney, Texas - EUA);
PERUCCHI, Rafaela. Estilo, Conceito Urbano. Revista Casa Vogue. São Paulo, Carta
Editorial, n° 163, Dez 1998 p. 28-29.
PILETTI, Nelson. PILETTI, Claudino. História & Vida Integrada. Editora Ática, São
Paulo: 2001.
PIÑÓN, Helio. Teoria do Projeto. Porto Alegre: (tradução Edson Mahfuz) Livraria do
Arquiteto, 2006. 227p.
SILVA, Vanessa Gomes da. Revista Projeto. São Paulo, Arco Editorial, n° 332, out
2007, p.10 -13.
TÉCHNE. Avaliação ambiental. Revista Téchne. São Paulo, Editora Pini, n° 133, de
abr. de 2008. Disponível em:
<http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/133/artigo77962-1.asp>
Acesso em 28 ago. 2008.
FROTA, Anésia. SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico. São Paulo.
Studio Nobel, 2003.
YEANG, Ken. Proyectar con la Naturaleza. Barcelona, Editora Gustavo Gili, 2006.
LEED - NC AQUA
Separado por grupos - Seguindo a ordem e numeração original Todos os itens alinhados com similares do LEED não considerada a pontuação
1.1 Sistema de irrigação eficiente (paisagismo reduzido consumo água) -- 5.1.3 Limitar o uso de água potável (uso de águas pluviais) --
1.2 Sistema de irrigação eficiente (uso de água não potável) -- 5.1.3 --
2. Tecnologias inovadoras para reutilização de água -- 5.1.2 Otimizar o consumo de água potável (torneiras, bacias, mictórios, limpeza --
e irrigação com águas pluviais)
Número de Itens Atendidos Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
2. Energias renováveis locais -- 4.2.3 Utilizar energias renováveis locais (painéis solares, etc.) --
6. Green Power -- 4.2.3 --
Número de Itens Avaliados Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
P1.Coleta e Estocagem de recicláveis (pré-requisito, área de sucata) 01 6.2.1 Facilitar a gestão dos resíduos (acesso, retirada e local para sucata, Atende
gestão de efluentes para limpeza)
1.1 Reuso do edifício (mantém 75% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
1.2 Reuso do edifício (mantém 95% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
1.3 Reuso do edifício (mantém 50% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
4.1 Conteúdo Reciclado, 10% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo) -- 2.3.2 Escolher os produtos de construção de forma a limitar sua contribuição --
aos impactos ambientais da construção
4.2 Conteúdo Reciclado, 20% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo -- 2.3.2 --
5.1 Materiais locais (10% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.2 --
5.2 Materiais locais (20% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.1 Conhecer a contribuição dos produtos de construção nos impactos --
ambientais da construção
6. Materiais rapidamente renováveis (lã, linóleo, cortiça, etc.) -- 2.3.2 --
7. Uso de madeira certificada -- 2.3.2 --
Número de Itens Atendidos Total 01
Percentual com relação ao LEED-NC 1,46%
4.1 Materiais com baixa emissão (colas e selantes) -- 13.2.3 Limitar as fontes de poluição (VOC, formaldeídos) --
4.2 Materiais com baixa emissão (tintas e vernizes) -- 13.2.3 --
4.3 Materiais com baixa emissão (carpetes) -- 13.2.3 --
4.4 Materiais com baixa emissão (madeira composta prod.fibrosos) -- 13.2.3 --
6.1 Controle dos sistemas de iluminação (pelos usuários) 01 10.2.5 Controle do meio visual pelos usuários Atende
6.2 Controle dos sistemas térmicos (setorizado e pelos usuários) -- -- --
8.1 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 75% -- 10.1.1 Dispor de acesso à luz do dia nos ambientes de permanência --
espaços) prolongada
8.2 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 50% -- 10.1.1 --
espaços)
Número de Itens Atendidos Total 01
Percentual com relação ao LEED-NC 1,46%
Total Geral Número de Itens Atendidos Total 03 Percentual de 9,37% (em 32 itens)
(Percentual c/ Relação ao LEED-NC = 69 + 7 obrigatórios = 76 itens) 4,34% De acordo com o peso de cada item no LEED-NC
LEED - NC AQUA
Separado por grupos - Seguindo a ordem e numeração original Todos os itens alinhados com similares do LEED não avaliada a pontuação.
1.1 Sistema de irrigação eficiente (paisagismo reduzido consumo água) -- 5.1.3 Limitar o uso de água potável (uso de águas pluviais) --
1.2 Sistema de irrigação eficiente (uso de água não potável) -- 5.1.3 --
2. Tecnologias inovadoras para reutilização de água -- 5.1.2 Otimizar o consumo de água potável (torneiras, bacias, mictórios, limpeza --
e irrigação com águas pluviais)
Número de Itens Atendidos Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
2. Energias renováveis locais -- 4.2.3 Utilizar energias renováveis locais (painéis solares, etc.) --
6. Green Power -- 4.2.3 --
Número de Itens Atendidos Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
P1.Coleta e Estocagem de recicláveis (pré-requisito, área de sucata) 01 6.2.1 Facilitar a gestão dos resíduos (acesso, retirada e local para sucata, Atende
gestão de efluentes para limpeza)
1.1 Reuso do edifício (mantém 75% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
1.2 Reuso do edifício (mantém 95% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
1.3 Reuso do edifício (mantém 50% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
4.1 Conteúdo Reciclado, 10% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo) 1 -- 2.3.2 Escolher os produtos de construção de forma a limitar sua contribuição --
aos impactos ambientais da construção
4.2 Conteúdo Reciclado, 20% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo -- 2.3.2 --
5.1 Materiais locais (10% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.2 --
5.2 Materiais locais (20% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.1 Conhecer a contribuição dos produtos de construção nos impactos --
ambientais da construção
6. Materiais rapidamente renováveis (lã, linóleo, cortiça, etc.) -- 2.3.2 --
7. Uso de madeira certificada -- 2.3.2 --
Número de Itens Atendidos Total 01
Percentual com relação ao LEED-NC 1.46%
4.1 Materiais com baixa emissão (colas e selantes) -- 13.2.3 Limitar as fontes de poluição (VOC, formaldeídos) --
4.2 Materiais com baixa emissão (tintas e vernizes) -- 13.2.3 --
4.3 Materiais com baixa emissão (carpetes) -- 13.2.3 --
4.4 Materiais com baixa emissão (madeira composta prod.fibrosos) -- 13.2.3 --
6.1 Controle dos sistemas de iluminação (pelos usuários) 01 10.2.5 Controle do meio visual pelos usuários Atende
6.2 Controle dos sistemas térmicos (setorizado e pelos usuários) -- --
8.1 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 75% -- 10.1.1 Dispor de acesso à luz do dia nos ambientes de permanência --
espaços) prolongada
8.2 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 50% -- 10.1.1 --
espaços)
Número de Itens Atendidos Total 01
Percentual com relação ao LEED-NC 1,46%
Total Geral Número de itens Atendidos Total 03 Percentual de 9,37% (em 32 itens)
(Percentual c/ Relação ao LEED-NC = 69 + 7 obrigatórios = 76 itens) 4,34% De acordo com o peso de cada item no LEED-NC
LEED - NC AQUA
Separado por grupos - Seguindo a ordem e numeração original Todos os itens alinhados com similares do LEED não avaliada a pontuação.
1.1 Sistema de irrigação eficiente (paisagismo reduzido consumo água) -- 5.1.3 Limitar o uso de água potável (uso de águas pluviais) --
1.2 Sistema de irrigação eficiente (uso de água não potável) -- 5.1.3 --
2. Tecnologias inovadoras para reutilização de água -- 5.1.2 Otimizar o consumo de água potável (torneiras, bacias, mictórios, limpeza --
e irrigação com águas pluviais)
Número de Itens Atendidos Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
2. Energias renováveis locais -- 4.2.3 Utilizar energias renováveis locais (painéis solares, etc.) --
6. Green Power -- 4.2.3 --
Número de Itens Atendidos Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
P1.Coleta e Estocagem de recicláveis (pré-requisito, área de sucata) 01 6.2.1 Facilitar a gestão dos resíduos (acesso, retirada e local para sucata, Atende
gestão de efluentes para limpeza)
1.1 Reuso do edifício (mantém 75% das paredes, pisos e tetos existentes) 01 -- --
1.2 Reuso do edifício (mantém 95% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
1.3 Reuso do edifício (mantém 50% das paredes, pisos e tetos existentes) -- -- --
4.1 Conteúdo Reciclado, 10% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo) -- 2.3.2 Escolher os produtos de construção de forma a limitar sua contribuição --
aos impactos ambientais da construção
4.2 Conteúdo Reciclado, 20% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo -- 2.3.2 --
5.1 Materiais locais (10% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.2 --
5.2 Materiais locais (20% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.1 Conhecer a contribuição dos produtos de construção nos impactos --
ambientais da construção
6. Materiais rapidamente renováveis (lã, linóleo, cortiça, etc.) -- 2.3.2 --
7. Uso de madeira certificada -- 2.3.2 --
Número de Itens Atendidos Total 02
Percentual com relação ao LEED-NC 2,92%
4.1 Materiais com baixa emissão (colas e selantes) -- 13.2.3 Limitar as fontes de poluição (VOC, formaldeídos) --
4.2 Materiais com baixa emissão (tintas e vernizes) -- 13.2.3 --
4.3 Materiais com baixa emissão (carpetes) -- 13.2.3 --
4.4 Materiais com baixa emissão (madeira composta prod.fibrosos) -- 13.2.3 --
6.1 Controle dos sistemas de iluminação (pelos usuários) 01 10.2.5 Controle do meio visual pelos usuários Atende
6.2 Controle dos sistemas térmicos (setorizado e pelos usuários) -- -- --
8.1 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 75% -- 10.1.1 Dispor de acesso à luz do dia nos ambientes de permanência --
espaços) prolongada
8.2 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 50% -- 10.1.1 --
espaços)
Número de Itens Atendidos Total 01
Percentual com relação ao LEED-NC 1,46%
Total Geral Número de itens Atendidos Total 05 Percentual de 15,62% (em 32 itens)
(Percentual c/ Relação ao LEED-NC = 69 + 7 obrigatórios = 76 itens) 7,23% De acordo com o peso de cada item no LEED-NC
LEED - NC AQUA
Separado por grupos - Seguindo a ordem e numeração original Todos os itens alinhados com similares do LEED não avaliada a pontuação.
1.1 Sistema de irrigação eficiente (paisagismo reduzido consumo água) -- 5.1.3 Limitar o uso de água potável (uso de águas pluviais) --
1.2 Sistema de irrigação eficiente (uso de água não potável) -- 5.1.3 --
2. Tecnologias inovadoras para reutilização de água -- 5.1.2 Otimizar o consumo de água potável (torneiras, bacias, mictórios, limpeza --
e irrigação com águas pluviais)
Número de Itens Atendidos Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
2. Energias renováveis locais -- 4.2.3 Utilizar energias renováveis locais (painéis solares, etc.) --
6. Green Power -- 4.2.3 --
Número de Itens Atendidos Total zero
Percentual com relação ao LEED-NC 0%
P1.Coleta e Estocagem de recicláveis (pré-requisito, área de sucata) 01 6.2.1 Facilitar a gestão dos resíduos (acesso, retirada e local para sucata, Atende
gestão de efluentes para limpeza)
1.1 Reuso do edifício (mantém 75% das paredes, pisos e tetos existentes) -- --
1.2 Reuso do edifício (mantém 95% das paredes, pisos e tetos existentes) -- --
1.3 Reuso do edifício (mantém 50% das paredes, pisos e tetos existentes) -- --
4.1 Conteúdo Reciclado, 10% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo) 1 -- 2.3.2 Escolher os produtos de construção de forma a limitar sua contribuição --
aos impactos ambientais da construção
4.2 Conteúdo Reciclado, 20% (pós-consumo + 1 / 2 pré-consumo -- 2.3.2 --
5.1 Materiais locais (10% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.2 --
5.2 Materiais locais (20% extraídos, processados e manufaturados) -- 2.3.1 Conhecer a contribuição dos produtos de construção nos impactos --
ambientais da construção
6. Materiais rapidamente renováveis (lã, linóleo, cortiça, etc.) -- 2.3.2 --
7. Uso de madeira certificada -- 2.3.2 --
Número de Itens Atendidos Total 01
Percentual com relação ao LEED-NC 1,46%
4.1 Materiais com baixa emissão (colas e selantes) -- 13.2.3 Limitar as fontes de poluição (VOC, formaldeídos) --
4.2 Materiais com baixa emissão (tintas e vernizes) -- 13.2.3 --
4.3 Materiais com baixa emissão (carpetes) -- 13.2.3 --
4.4 Materiais com baixa emissão (madeira composta prod.fibrosos) -- 13.2.3 --
6.1 Controle dos sistemas de iluminação (pelos usuários) 01 10.2.5 Controle do meio visual pelos usuários Atende
6.2 Controle dos sistemas térmicos (setorizado e pelos usuários) -- -- --
8.1 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 75% -- 10.1.1 Dispor de acesso à luz do dia nos ambientes de permanência --
espaços) prolongada
8.2 Iluminação Natural e vistas para o exterior (iluminação natural em 50% -- 10.1.1 --
espaços)
Número de Itens Atendidos Total 01
Percentual com relação ao LEED-NC 1,46%
Total Geral Número de itens Atendidos Total 04 Percentual de 12,50% (em 32 itens)
(Percentual c/ Relação ao LEED-NC = 69 + 7 obrigatórios = 76 itens) 5,77% De acordo com o peso de cada item no LEED-NC
Segundo Pat Lobb Toyota (2008, com tradução livre do autor), com respeito às
instalações o edifício adotou uma série de diretrizes de projeto que contribuem para o
baixo impacto ambiental, tais como:
ANTAC (2009); ANFAVEA (2006); Galeria dos Presidentes (2008); Mariath et al (2006);
Pisani et al (2008); PLEA (2009); Silva (2003); Vosgueritchian (2006).
Implantação da General Motors Ford Mercedes-Benz Scania Ford Volkswagen Ford Fiat Mercedes-Benz Volvo Agrale Volkswagen Volkswagen Honda Internacional Mercedes-Benz Iveco-Fiat Ford Nissan Hyundai
Indústria Automobilistica Inaugura a fábrica (S.Paulo - 1953) (S.Bernardo - 1956 (S.Bernardo-1962 (S.Bernardo-1967) (Taubaté-1970) (Taubaté-1975) (Betim-1976) (Campinas - 1978 (Curitiba - 1979 (Caxias do Sul-1982 (S.Paulo - 1990 (Resende-1996 (Sumaré-1997 (Caxias do Sul (J.Fora-1999 (Sete Lagoas-2000 (Camaçari-2001 (S.J.Pinhais-2002 (Anápolis-2008
no Brasil (S.Caetano Sul caminhões) caminhões) caminhões) caminhões) caminhões) caminhões) caminhões-ônibus automóveis) caminhões-1998) automóveis) utilitários) automóveis) utilitários) utilitários)
1930) Volkswagen Volkswagen
(S.Paulo - 1953) Scania Toyota (Taubaté-1976) Mitsubishi Land Rover General Motors Peugeot-Citroën
(S.Paulo-1957 (S.Bernardo-1962 (Catalão-1998 (S.Bernardo-1999 (Gravatai- 2000 (Porto Real-2001
caminhões) (utilitários) utilitários) utilitários) automóveis) automóveis)
Toyota
(São Paulo -1959)
Acontecimentos Washington Luis Eurico G.Dutra João Café Filho J.Kubitsschek Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar Governo Militar José Sarney José Sarney José Sarney José Sarney José Sarney Fernando Collor Fernando Collor Itamar Franco Itamar Franco Itamar Franco Fernando Henrique Fernando Henrique Fernando Henrique Fernando Henrique Fernando Henrique Fernando Henrique Fernando Henrique Luiz Inácio (Lula) Luiz Inácio (Lula) Luiz Inácio (Lula) Luiz Inácio (Lula) Luiz Inácio (Lula) Luiz Inácio (Lula)
políticos e 1926-1930 1946-1951 1954-1955 1956-1961 H.Castelo Branco Emilio G. Medice Emilio G. Medice Emilio G. Medice Emilio G. Medice Emilio G. Medice Ernesto Geisel Ernesto Geisel Ernesto Geisel Ernesto Geisel Ernesto Geisel João B.Figueiredo João B.Figueiredo João B.Figueiredo João B.Figueiredo João B.Figueiredo João B. Figueiredo 1985-1990 1985-1990 1990-1992 1992-1995 Cardoso Cardoso Cardoso Cardoso Cardoso Cardoso Cardoso da Silva da Silva da Silva da Silva da Silva da Silva
econômicos Governo Militar Getulio Vargas Juscelino O. Janio S. Quadros 1964-1967 1969-1974 Ernesto Geisel João B. Figueiredo José Sarney Brasil Criado o IBAMA Fernando Collor Itamar Franco Fernando Henrique 1995-2002 2003
ligados ao tema Getulio Vargas 1951-1954 Kubitsschek 1961 A.Costa e Silva 1974-1979 1979-1985 1985-1990 Nova Constituição Inst.Brasileiro do 1990-1992 1992-1995 Cardoso
e Presidentes 1930-1945 1956-1961 João Goulart 1967-1969 consolida o Meio Ambiente e 1995-2002
do Brasil 1961-1964 Emilio G. Medice socioambientalismo Recursos Naturais 1992
Cia. Siderúrgica Criada a Petrobras 1a Grande Governo Militar 1969-1974 dedica capítulo ao Criado programa
Nac V. Redonda 1953 Hidrelétrica meio ambiente "carro popular"
inaugurada 1946 Paulo Afonso
1955
Acontecimentos relevantes Reino Unido- 1990 Canadá - 1996 Inglaterra - 2000 França - 2002 Austrália - 2004 Brasil (março 2008)
para a sustentabilidade Sistema Avaliação Sistema Avaliação Sistema Avaliação Sistema Avaliação Sistema Avaliação Método AQUA
e BREEAM GBTool Spear HQE NABERS
Sistemas de Avaliação da Brasil (desenvolv.)
Sustentabilidade EUA - 1996 Japão - 2002 Método IPT
no Sistema Avaliação Sistema Avaliação
Mundo LEED CASBEE Brasil (desenvolv)
LEED Brasil
Encontros com respeito Suécia 1972 Genebra 1979 1980 Convenção Helsink 1983 Viena Montreal 1987 Resolução ONU Instituição do 1990 1991 Brasil 1992 Inglaterra Suiça França Suécia 1998 Rep. Tcheca Holanda SB 2000 Brasil 2001 Africa do Sul Austrália 2003 Brasil 2004 Japão 2005 México 2006 Indonésia (Bali) Irlanda 2008
ao meio ambiente e a Conferência de Convenção sobre Estratégia Mundial ONU adota carta Protocolo sobre a Convenção s/. Protocolo sobre a reconhece as painel Livro Verde sobre Criado Fundo Conferência das 1a International 22a Water Supply 2a International World Building Building Sustainable ENCAC World Summit International ENTAC / SB05 4° Fórum Mundial 13° Conferência (Dublin) PLEA
sustentabilidade Estocolmo a Contaminação para Conservação s/ natureza Qualidade do Ar proteção da camada de Ozônio mudanças clima intergovernamental o meio ambiente Mundial p/ Nações Unidas Conference on & Drainage for Conference on Congress Simulation Building on Sustetainable Conference on SB04 regional Sustainable da água S/ Mudança XXV International
e Congresso Aéria (ONU) (IUCN) camada de Ozonio (ONU) como preocupação de mudanças Urbano (EU) Financiar sobre Buildings and Building Buildings and Construction and Brasil 2001 Development Smart-Sustainable Building Climática (ONU) Conference on
Ações e Novas Direções Internacional Comissão Mundial comum da climáticas Convenções Meio Ambiente e Environment Environment Environment CIB 1999 Brasil ll Encontro Built Estados Unidos Brasil 2006 Passive and
Discus. Questões Genebra sobre o Meio 1987 humanidade Genebra Desenvolvimento Conferência New York criado Vlll ENTAC Nacional(ENECS) Noruega SB02 Environment IAQ 2005 (Florianópolis) Cingapura 2007 Low Energy
Ambientais 1a Conferência Ambiente e o Nosso Futuro 2a Conferência Rio de Janeiro Estados Unidos Habitat (ONU) 1997 Kioto Canadá Dow Jones da Encontro 1° ENLACAC Sustainable ISE-Bovespa Xl ENTAC PLEA Architecture
Mundial s/ Clima Desenvolvimento Comum Comissão Mundial s/ Clima onde é divulgada Building Simulation Cúpula Rio + 5 Green Building Sustentabilidade Nacional Tecnol. Encontro Building 2002 Chile 2003 Bolsa Valores SP Encontro Nacional XlV International
Convenção (ONU) Brundtland Agenda 21 Kioto 1996 avalia implantação Challenge NRCan de Ambiente Latinoamericano 19° Conference on acompanha a Tecnologia Conference on Copenhague
Unesco (ONU) Criação do GCOS 27 principios para 1995 Conferência sobre agenda 21 Desempenho Construído sobre Edificações Estados Unidos Passive and Low Sustentabilidade AmbienteConstruído Passive and Dinamarca - 2008
Proteção patrim. Sistema Global o desenvovimento Criação Conselho o aquecimento protocolo Kioto Holanda financeiro de e Comunidades Indoor air 2002 Energy de Low Energy IAQ - Indoor Air
Cultural e Natural Observação Clima sustentável Empresarial Global 24a Water Supply companhias Brasil Sustentáveis Architecture empresas líderes 23a PLEA - 2006 Architecture Quality
Mundial p/ Desenv 1997 Marrocos & Drainage for lideres Sysposium on Romênia International
1992 Sustentável 1° Forum Mundial Building Construction and Brasil 2001 28a Water Supply Singapure 2003 Brasil 2005 Conference on
World Business d' água Environment- XVlll International & Drainage for Healthy Buildings Maceio Passive and
Concil Theory into Conference on Building Vlll ENCAC Low Energy
estabelece p/ practice Passive and Holanda 2003 Encontro Nacional Architecture
empresas mundiais Low Energy Buildings Simulation Conforto Ambiente
produzir mais Finlândia Architecture Construído Lisboa - Portugual
gastando menos Healthy Turkia 2003 2006
insumos/ m.primas Buildings 2000 Estados Unidos 29° Water Supply China- Beijing 2005 IAQ - Indoor Air
reduzindo custos IAQ & Drainage for IAQ - Indoor Air Quality
impacto ambiental Brasil Buildings Quality
26a Water Supply Brasil 2001
& Drainage for Building Simulation Brasil 22a PLEA - 2005
Building lll Encontro International Javier López Puente (2009)
Slovenia 2001 Nacional(ENECS) Conference on Tabela A 3.1-Linha do Tempo.
Haia 27a Water Supply sobre Passive and Elaborada a partir de:
Conferência sobre & Drainage for Edificações e Low Energy ANFAVEA (2006)
a mudança Building Comunidades Architecture ANTAC (2009)
Climática Sustentáveis Galeria dos Presidentes (2008)
MARIATH, Jorge E.A., et al (2006)
Holanda 2003 PISANI, Maria Augusta J., et al (2008)
2° Fórum Mundial 3° Fórum Mundial PLEA (2009)
da água da Água SILVA, Vanessa Gomes (2003)
VOSGUERITCHIAN, Andrea Bazarin (2006)
1930 1950-1954 1955-1959 1960-1964 1965-1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008