Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESCOLA DE HUMANIDADES
CURSO DE PEDAGOGIA
Porto Alegre
2016
Porto Alegre
2016
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Agradecimentos
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................8
2. REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................14
2.1 O DESENVOLVIMENTO MORAL SEGUNDO PIAGET ........................16
2.2 A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO MORAL
DAS CRIANÇAS.....................................................................................18
2.3 ONDE ESTÁ A FIGURA DO ADULTO? ................................................20
2.4 JOGO DA QUEDA DE BRAÇO.............................................................21
3. METODOLOGIA DA PESQUISA: CAMINHOS PERCORRIDOS................23
3.1. PESQUISA QUALITATIVA......................................................................23
3.2. CENARIO................................................................................................23
3.3. SUJEITOS DA PESQUISA ................................................................... 25
3.4. PROCEDIMENTO PARA A COLETA DE DADOS..................................25
3.5. PROCEDIMENTO PARA A ANÁLISE DE DADOS.................................25
4. VOZES DOS PROFESSORES....................................................................26
4.1 COMO DEVO AGIR? ........................................................................... 26
4.2 A EDUCAÇÃO MORAL É CONSTRUÇÃO.............................................28
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS? UM OUTRO COMEÇO? ......................................31
6. REFERÊNCIAS.......................................................................................................35
APENDICE A Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
APENDICE B Questionário
INTRODUÇÃO
Produção Textual. Conversei com ela, já que lhe devia trabalhos, e ela me deu
algumas palavras que foram um “up” para mim.
Logo, refletindo sobre alguns momentos em sala de aula onde pude ver e
perceber o real interesse partindo das professoras e dos professores em mediar a
construção de nossos conhecimentos em Educação e Pedagogia, com carinho,
dedicação, esmero e paciência, nos fazendo acreditar que, o educador e a
educadora, podem fazer a diferença nessa geração que está em permanente fase
de construção, entendi que valia a pena continuar.
Há trinta anos já se falava em roubos, corrupção e golpes nos debates
políticos. Porém, hoje, há uma diferença perceptível nessa questão: apesar da
agilidade da justiça, do esclarecimento das pessoas, das reivindicações, dos
movimentos populares, muita coisa piorou. Um exemplo disso pode ser um
momento no ônibus quando uma pessoa idosa ou uma gestante “entra em um
ônibus cheio” a gestante ou o idoso precisa viajar em pé por não ter uma pessoa
“educada” para lhe ceder o lugar tornando sua viagem mais confortável.
Em algum lugar da nossa trajetória essa Educação deixou de ter valor ou
significado para alguém. Algumas coisas foram desconstruídas e não foram
reconstruídas ou perderam o significado e não foram ressignificadas.
Goergen (2007, p.741) ao refletir sobre essa diferença de valores de antes e
agora, escreve: “porém, ao contrário do passado, o tempo atual vive grandes e
céleres transformações que afetam não só o exterior, mas também os fundamentos
do ser e do pensar, as formas de julgar e decidir, as normas e os valores”.
O relacionamento humano com seus semelhantes tem-se desgastado muito.
É muito comum, e, em muitos lugares, vermos pessoas com dificuldade no
relacionamento pessoal e interpessoal. Pessoas que “explodem” com facilidade, que
dizem muitos palavrões sem se importar com o lugar onde se encontra ou se está
ofendendo a alguém. Pessoas que estão sempre prontas para a “briga”, e que,
quando tentam se controlar tem grande dificuldade de reconhecer o seu próprio erro
e pedir desculpas a quem tenham ofendido/machucado.
O pior de tudo é que estamos sendo formados e estamos formando cada vez
mais, pessoas assim. Kant (1999, p. 12) já no século XIX escrevia que “uma geração
educa a outra”. Com isso pretendia nos lembrar de que os homens/mulheres tanto
podem educar para uma postura de respeito ao outro quanto permanecer “em um
estado de natureza rude” e assim transmitirem seu legado (ibidem).
Por vezes, esses sujeitos cujas vivencias com seus educadores foram
pautadas pela rispidez, descaso, e até mesmo, agressão física, quando na condição
de adultos, repetem esse padrão de relacionamento. No entanto, existem outros que
partem para outro extremo e, como pais, são excessivamente tolerantes em relação
aos filhos que se tornam verdadeiros tiranos. É importante lembrar que entre esses
dois extremos existe a possibilidade de encontrar um caminho que é capaz de
conceder e de restringir na exata medida para cada situação.
Além disto, como pais sempre pensamos em dar aos nossos filhos aquilo que
não tivemos. Isso não só em termos de bens materiais como também no que diz
respeito à Educação das crianças. Sob o discurso de não fazer com nossos filhos o
que os nossos pais fizeram conosco, às vezes, esquecemos o papel de educadores.
Se houve um tempo em que o pai/mãe apenas olhava para o filho, quando
esse estava fazendo algo que seus pais consideravam errado, para fazê-los parar,
hoje esse olhar que funcionava como regulador moral perde sua eficácia e nem
sempre consegue chamar atenção para a necessidade de mudar a atitude.
Essa criança que por vezes, não teve oportunidade de, em família, aprender
algumas regras de convivência chega à escola, colocando aos professores novos
desafios.
Este trabalho nasce a partir da vivência como estagiário da Educação Infantil,
no convívio com pais que diziam à porta “eu não sei mais o que fazer com ele/ela”
referindo-se a uma criança com três anos e, em sala de aula, como professor diante
de crianças que tudo podem e são comumente chamadas de crianças sem limites1
Aprender e ensinar valores morais são ações que “promovem a humanização
do homem, tanto no sentido moral (respondendo à pergunta como devo viver?),
quanto no sentido ético (em resposta à questão que vida quero viver?). ” (MULLER;
ALENCAR, 2012, p. 453).
Através do conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou
errado, proibido ou permitido dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura,
somos apresentados, gradativamente, a um conjunto de regras que remetem as
1
Sem limite refere-se aqui aquela criança que acostuma a ter todos os seus desejos atendidos a
qualquer momento e não aprende a lidar com o não.
práticas de um código moral. Elas são importantes para que possamos viver em
sociedade, fortalecendo cada vez, mais a coesão e os laços que garantem a
solidariedade social. Quanto ao sentido ético, ele diz respeito aos valores que
orientam o agir em relação aos outros.
Gonçalo (2008, p.112) explicita a diferença entre ética e moral.
A moral existe desde as formas mais primitivas de organização social e os
problemas que a envolvem fazem referência direta a ações humanas reais,
particulares, normativas, vivenciadas nas relações cotidianas do contexto
histórico-social. As decisões tomadas em cada situação concreta, apoiadas
por normas consideradas válidas por todos os membros, as ações
desenvolvidas, os julgamentos e avaliações realizados antes de uma
tomada decisão, conferem, a tais problemas e situações, características de
um fazer prático-moral. A ética, por outro lado, não estabelece normas de
conduta como a moral, nem tampouco se preocupa com o fazer prático e as
recomendações para a solução de problemas particulares. Ela se
caracteriza por ser uma reflexão crítica que analisa, discute e interpreta os
valores que fundamentam a moral.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2Ethos é uma palavra com origem grega, que significa "caráter moral". É usada para descrever o
conjunto de hábitos ou crenças que definem uma comunidade ou nação.
diz ser na infância “que são formados os primeiros hábitos morais”. Tal construção
começa muito cedo, ainda no seio da família onde as crianças têm um primeiro
contato com as regras de convivência com o outro, que são as normas sociais.
Trata-se de uma caminhada gradual na direção da autonomia, quando se perceberá
capaz de tomar decisões. Tais processos não acontecem da mesma forma para
todos. Muitas vezes nos deparamos com questões no dia-a-dia que nunca nos
aconteceram antes, onde decisões precisam ser tomadas. Decisões cujas
consequências podem afetar outras pessoas de uma forma negativa ou não. E isso
vai depender da decisão que tomarmos, da nossa posição, dada às circunstancias.
Nesse momento será exercitada a educação moral e a ética que se adquiriu, que o
indivíduo construiu no decorrer da vida, até então.
Com relação à aquisição da educação moral Goergen (2007, p.759) escreve
que:
[...] a tarefa de educação moral não é apenas um compromisso dos pais, da
escola ou de outra instância qualquer, mas um compromisso da sociedade
como um todo e de todas as suas instituições políticas, jurídicas, midiáticas
e também educacionais.
Por moral autônoma o autor refere-se àquela que o indivíduo age de acordo com princípios que ele
E essa impotência que o autor falava em 1998 ainda ecoa em nossos dias
quando se trata de mexer com as estruturas escolares, culturais e políticas de nosso
país. Se pensarmos em termos de escola, não é raro um acadêmico de Pedagogia,
quando sugere alguma mudança nas práticas de sala de aula, durante seu estágio
em uma classe de Educação Infantil, ouvir da professora titular “Ah isso não adianta,
essas crianças não aprendem” ou, no Estágio nos Anos iniciais, em agosto a
professora já ter determinado quais os alunos iriam ou não ser aprovados.
Felizmente tais manifestações não são da maioria. Percebo pessoas que
entendem que precisamos mudar essa mentalidade e já é possível constatar
mudanças realmente significativas. Eu também constatei em meu estágio um
movimento das famílias que evidencia uma preocupação com o que as crianças
estão aprendendo, tanto em termos de conteúdo quanto em termos de valores.
A presente geração de pais e professores (salvo os saudosistas) vem
ensaiando uma outra modalidade de relação com os mais novos, distinta
daquela baseada nas coordenadas de mando/obediência em que fomos
educados (AQUINO 2002).
Por moral do discurso o autor refere-se àquela moral que o ensinado que é a criança não vê os
ensinantes viverem aquelas regras no dia a dia.
vivenciamos. Algumas coisas que faço em minha casa, por exemplo, não é
conveniente fazer em um local, dito público. O comportamento está relacionado
diretamente à educação moral e valores éticos que nos favorecem o convívio em
sociedade. Contudo, as regras de convivência em sociedade estão mais voltadas
para a ética do que para a moral.
A moral está relacionada ao meu senso de dever de conduta comigo no que
diz respeito às regras. Enquanto a ética está ligada à minha consciência de respeito
com o outro. La Taille (2013) cita a “diferenciação” entre ética e moral a partir do que
escreve Paul Ricoeur: “moral são normas, deveres, e ética é uma vida boa”
(CORTELLA 2013). Essa definição de “vida boa” que o autor traz é referente à vida
justa com a ideia de generosidade e benevolência, ou seja, “vida boa, para e com o
outrem, em instituições justas” (ib, ibidem).
Neste contexto surge o desafio no que diz respeito a ensinar as crianças
essas questões de limites e regras de convivência como a ética. Para o
comportamento ético ser ensinado com êxito às crianças, é preciso que o educador
e a educadora tenham em mente o que escreve PIAGET 1992, apud LA TAILLE
(1992, p.49-50) sobre os estágios do desenvolvimento moral da criança.
O primeiro estágio do desenvolvimento moral é conhecido como Anomia.
Entre o nascimento e 4 ou 5 anos de idade a criança não tem consciência da regra.
Neste período “o cumprimento da regra pela criança pode ser um ritual motor ou por
esta ser apenas suportada e cumprida de forma inconsciente, não como uma
realidade obrigatória” (PIERETTI, 2011, p. 536).
Até cerca de 2 anos a criança não dispõe de representação mental e seu
pensamento ainda é bastante difuso o que torna muito difícil a absorção de regras. É
por isso que é normal ter que repetir a mesma orientação muitas vezes! Saber isso
pode nos fazer ajustar a expectativa e não almejar do filho/aluno mais do que ele
pode oferecer nesta fase.
O segundo estágio do desenvolvimento moral é conhecido como estágio da
heteronomia. Compreende o período entre 5 ou 6 a 10 ou 12 anos de idade.
Diferente do estágio anterior, a criança começa a compreender e cumprir regras
morais. No entanto, a moral depende de uma vontade exterior, que é a das pessoas
respeitadas, incluindo pais, através da regra imposta de fora para dentro,
principalmente, por parte da figura do adulto. A fase em que a criança segue as
diferente a questão do limite para uma criança de três anos e para uma criança de
cinco anos. Esse tipo de aprendizagem também é construída através de mediações
do adulto/professor/a e pelo diálogo entre o adulto e a criança.
Considerando o fato de que as crianças passam uma grande parte de tempo
do seu dia5 em uma creche ou em uma escola de educação infantil, é plausível
pensar na importância da participação dos educadores não só no desenvolvimento
cognitivo das crianças, mas, também no desenvolvimento moral das mesmas.
Diante da percepção de que a instituição escola tem um papel significativo na
formação dos sujeitos, poderíamos perguntar como os professores podem contribuir
para a formação moral das crianças. Uma possível resposta, podemos encontrar no
ponto que será tratado a seguir.
Em muitas situações, as crianças da faixa etária considerada neste estudo permanecem na escola
por um período que oscila entre 8 e 10 horas.
As crianças estão cada vez mais atentas ao que o adulto faz tanto quanto ao
que diz. Precisamos tomar cuidado para que nosso comportamento e postura não
entrem em conflito com nosso discurso ético-moral. E por mais que nos esforcemos
para manter uma postura ética, nosso caráter no dia a dia vai ser percebido pelas
crianças e isso ficará na memória delas tanto ou mais do que “o conteúdo ensinado”.
Por outro lado, temos um grande desafio, que Kant (1999, p.11) mencionava
no século XVIII e Aquino (1999) escreve aprofundando o assunto em nosso tempo,
sobre a tensão que ainda existe entre a autoridade dos pais e a autoridade dos
professores junto às crianças que chegam à creche e à escola de educação infantil.
Na queda de braço temos regras para quem quer participar. Regras essas
que podem ser vistas no site da Confederação Brasileira de Lutas de Braço e
Halterofilismo. Trago essa expressão como analogia de uma situação delicada em
que muitos professores se deparam que é essa tensão de autoridade entre pais e
professores no que diz respeito à educação das crianças.
Kant (1999, p.11) já percebia essa tensão de autoridades quando escreveu
que “a criança deve regular-se pelos preceitos de seus governantes6 e, ao mesmo
tempo, seguir os caprichos de seus pais”. O mesmo autor, no mesmo texto, diz
também, que “é necessário que os pais deponham toda a sua autoridade nas mãos
dos governantes” (p.11).
Essa mesma tensão, sobre a qual os autores escrevem, tenho acompanhado
quando os professores recebem as crianças das mãos dos pais, na creche onde
trabalho.
A vinheta a seguir nos mostra o quanto esta tensão entre a família e a escola
pode afetar a criança.
Joana, 3 anos frequenta a escola desde o berçário. Conhece as
professoras, as crianças, brinca bem, come bem, realiza as tarefas com
alegria, não chora durante o período que está conosco, não pede pela mãe.
No entanto todos os dias na hora da chegada a mãe fala com ela como se
fosse um bebê dizendo que vai ali e já volta e que enquanto isso ela fica
com as tias / professoras. Insiste nesta história até que a criança começa a
chorar. Quando isso acontece a mãe começa a chorar junto.
Kant, (1999) quando escreve governantes, refere-se aos pedagogos.
Isso me fez lembrar quando eu estudava nos anos iniciais, aos nove anos de
idade e a mãe nos levava à escola. Ela nos entregava à porta da sala de aula,
confiava na autoridade da professora, acreditava que fosse justa e, talvez por isso,
fizesse com muita frequência uma pergunta:
- . Como está o comportamento do fulano?
A professora e a mãe conversavam sobre isso e, na saída à mãe dizia:
- Se ele não se comportar pode pôr ele de castigo!
Ou,
- É só me dizer!
Sobre essa questão de transmissão de autoridade da qual escreve La Taille
(1999), vale lembrar que a criança traz de casa, um entendimento de que precisa
obedecer, seguir regras e, que, para ela “a novidade não está no obedecer, mas sim
a quem obedecer” (AQUINO 1999, p.17). E continua
[...], de início, a obediência das crianças a seus professores depende
essencialmente de um fator básico: a delegação de autoridade dos pais
para a escola. Quero dizer com isso que, no começo da escolarização — e,
na verdade, talvez durante toda ela — a criança tenderá a obedecer a seus
professores porque os pais lhe dizem que deve fazê-lo. (ib, ibidem).
Não é incomum em porta de escola ouvir algum pai ou mãe dizer a sua
criança:
- Se alguém te fizer alguma maldade você conta para mim!
Porém, muitos não sabem ou não entendem que para uma criança bem
pequena quando ouve um não vindo da professora ou do professor pode ser terrível
para ela. A criança que é acostumada a fazer tudo o que quer diante do não do
professor, em contradição aos pais que dizem sim para tudo o que a criança faz,
pode entender que lhe estão fazendo algum mal.
Como forma de resolver essa tensão, ainda existente, precisamos buscar
meios para termos os pais dos alunos e das alunas como parceiros nessa tarefa,
trabalhando em cooperação para um fim comum, a educação moral da criança.
Mini maternal corresponde a sala de transição que acolhe crianças de 10 a 20 meses.
Fonte: O Autor
A partir de agora, farei uso das vozes de minhas interlocutoras. Para identificá-las usarei P1 ou P2,
conforme o caso, demarcando a fala da Professora 1 ou da Professora 2.
Não quero atestar que seja isso, mas, aquele que suporta tem um limite
menor do que aquele que acolhe. As formas de abordagem nos conflitos que
envolvem as crianças podem ser pensadas também nesta lógica: suportar ou
acolher.
Quando impositiva, uma abordagem tem efeito apenas naquele momento,
muitas vezes. No entanto quando envolvemos as crianças na questão com
perguntas simples e fáceis delas compreenderem acolhemos as crianças e as
convidamos a pensar. “E se fosse você, você gostaria? ” Essa é uma questão que
provoca uma reflexão de empatia9
Quando as crianças aprendem a refletir sobre suas ações na direção do
outro, aprendem a acolher também, e não apenas suportar o outro. Ainda que um
bom nível de tolerância ajude muito no convívio em sociedade.
Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso
estivesse na mesma situação vivenciada por ela.
Aliás, a ideia de suportar, tolerar, é o que mais sabemos fazer nos dias de
hoje. Passamos por muitas pessoas durante o dia nas grandes e pequenas cidades
Para quantas pessoas olhamos no rosto? A quantas cumprimentamos? E os colegas
de trabalho, de escola, faculdade...
Dicionário de sinônimos da Língua Portuguesa on line. Disponível em:
http://www.sinonimos.com.br/influenciar/- acesso em 11/06/16.
Por vezes, os pais têm certa resistência de delegar essa tarefa e acabam
ultrapassando as fronteiras institucionais da escola, argumentando: em
casa, as coisas não funcionam assim! Nessa hora eles esquecem de que o
ambiente escolar não é uma extensão do lar de cada um. No entanto, se a
escola não cumprir o seu papel, se as crianças não forem acolhidas como
devem, os pais têm o direito de reivindicar uma melhor prestação de
serviços — seja na escola privada, seja na oficial. (AQUINO, 2002, p.23).
A criança precisa ter claro a quem ela deve obedecer na escola. Isso traz
segurança para ela enquanto aprende a desenvolver valores de convívio social.
está relacionada, de forma direta aos valores, tais como respeito, humanidade,
justiça, solidariedade, generosidade, humildade, a coragem entre outras.
Com isso, para encerrar, quero dizer que precisamos perceber as mudanças
na forma como interpretarmos determinados valores em nossa sociedade atual e
pensar, com muita responsabilidade o que queremos ensinar no plano ético e moral
as nossas crianças com vistas à sociedade do futuro, na qual elas irão viver.
REFERENCIA
Bíblia de Estudos NTLH. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2005. 1504 p.
Você está sendo convidado (a) para participar da pesquisa cujo tema é: Como
professores da educação infantil, podem contribuir para a educação moral de
crianças entre 03 e 04 anos, sob a responsabilidade do pesquisador (nome do
pesquisador) graduando em pedagogia na PUCRS.
Nesta pesquisa nós estamos buscando ressaltar a importância da contribuição do
docente na educação moral da criança com intervenções mediadoras.
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será obtido pelo pesquisador (nome do
pesquisador) através de questionário entregue em mãos da entrevistada.
Na sua participação você responderá um questionário contendo duas perguntas. Se
for de sua preferência, será feita uma entrevista gravada em áudio com as mesmas duas
perguntas. Em caso de gravações de áudio, logo após a transcrição das gravações para a
pesquisa as mesmas serão desgravadas.
Em nenhum momento você será identificado. Os resultados da pesquisa serão
publicados e ainda assim a sua identidade será preservada.
Você não terá nenhum gasto e ganho financeiro por participar na pesquisa.
Você é livre para deixar de participar da pesquisa a qualquer momento sem nenhum
prejuízo ou coação.
Uma via original deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ficará com você.
Qualquer dúvida a respeito da pesquisa, você poderá entrar em contato com: (nome
do pesquisador) pelo e-mail: ____________________ e pelo fone: xx xxxx xxxx.
Escola de Humanidades da PUCRS – Curso de Pedagogia.
__________________________________
Assinatura do (s) pesquisador(es)
_________________
Participante da pesquisa
FORMAÇÃO: __________________________________________