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A confecção segura e estéril de produtos hospitalares requer atenção nas características do produto e no
método de esterilização e controles.
Um produto estéril é aquele que está livre de microorganismos viáveis. Artigos produzidos sob controle das
condições de fabricação podem, previamente à esterilização, possuir microorganismo.
Tais produtos são, por definição, não estéreis. O propósito do processo de esterilização é destruir os
contaminantes microbiológicos destes produtos não estéreis.
A destruição de microorganismos por agentes físicos e químicos acompanham, uma lei exponencial
Por conseguinte, pode-se calcular uma probabilidade finita de microorganismos sobreviventes independente da
dose ou tratamento de esterilização.
A probabilidade de sobrevivência é uma função do número e tipos (espécie) de microorganismos presentes no
produto, da letalidade do processo de esterilização, e, em algumas instâncias, do ambiente no qual os
microorganismos existem durante o tratamento.
O resultado da esterilidade em um artigo individual, numa população de produtos esterilizados, não pode ser
garantida no sentido absoluto.
A probabilidade de não esterilidade em cada unidade individual do produto é deduzida matematicamente. Por
exemplo, com uma probabilidade de 10-6 , a probabilidade de não esterilização de uma unidade do produto é
menor ou igual a um em um milhão.
Esterilização é um exemplo de processo especial porque a sua eficácia não pode ser verificada por inspeção ou
teste no produto. Por este motivo, devem ser validados antes do uso os processos de esterilização, a rotina de
monitoração do processo e manutenções realizadas no equipamento.
Esterilizadores à vapor com vácuo, quando da sua construção, montagem e uso, devem atender as
determinações legais e diretrizes reconhecidas da técnica, referindo-se a:
Ø Normas sobre vasos de pressão
Ø Regulamentos de prevenção de acidentes
Ø Norma sobre caldeiras e as respectivas técnicas em vigor.
Ø Manual do fabricante
Os usuários de esterilizadores à vapor com vácuo, antes de por o equipamento em operação, devem informar-
se com respeito às respectivas determinações para a operação e a obrigação de uma eventual autorização.
Definições
Mistura ar-vapor: Mistura homogênea de ar e vapor saturado usado para esterilização.
Ø Ar é usado para compensar a pressão gerada dentro de recipientes selados, que excedem a pressão do
vapor saturado.
Carga microbiana: População de microrganismos viáveis em uma matéria prima, componente, produto final
e/ou uma embalagem.
Certificação: Processo documentado de revisão e aprovação efetuado como passo final do programa de
validação, permitindo a liberação do produto.
Valor D: tempo de exposição necessário, após o processo atingir as condições pré-definidas para causar, uma
redução de 1-log ou 90% na população de um determinado microorganismo.
Controles ambientais: controles estabelecidos nas áreas de fabricação dos produtos para controle da carga
microbiana.
Ø Estes podem incluir filtros de ar e de fluidos, desinfecção de superfícies, uniformes pessoais e
procedimentos administrativos.
Valor F0 : valor F calculado a 121,1 o C (250 o F) com o valor z de 10 K e valor D de 1 min.
Materiais de construção: materiais utilizados na composição do equipamento de esterilização.
Desafio microbiológico: indicadores biológicos, pacote de teste de indicador biológico, ou produto inoculado
que contém uma população conhecida de microorganismos e que podem ser usados para teste do ciclo de
esterilização.
Calor úmido: calor originado a partir da água, na forma líquida, ou do vapor saturado sob pressão.
Esterilização por calor úmido: processo que usa calor úmido para a produção de produtos estéreis
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Embalagem primária : elemento do sistema de embalagem que mantém a esterilidade do produto.
Letalidade do processo: capacidade do processo de esterilização em destruir microrganismos.
Ø Isto pode ser determinado pela medição da morte microbiana ou pelo estabelecimento e medida dos
parâmetros físicos requeridos.
Sistema carregador de produto: mecanismo usado para acondicionamento dos produtos embalados, para a
esterilização.
Ø O sistema de carregamento de produtos deve protege-los de danos e permitir acesso uniforme pelo
agente esterilizante.
Comissionamento: obtenção e documentação de evidencias de que o equipamento foi fornecido e instalado de
acordo com suas especificações e que as funções estão dentro dos limites predeterminados quando operado de
acordo com as instruções de operação.
Re-comissionamento: Repetição de parte ou de todos os testes necessários para o comissionamento com a
intenção de re-confirmar a confiabilidade do processo.
Revalidação: Repetição de parte ou todos os testes de validação com a intenção de re-confirmar a
confiabilidade do processo.
Vapor saturado: Vapor d’água numa temperatura correspondente ao ponto de ebulição do líquido original a
uma determinada pressão.
Carga simulada do produto: Carga que é usada como alternativa em relação a carga de produto real , e que
representa um desafio igual ou maior para o processo.
Estéril: Ausência de microrganismos viáveis.
Ø Na prática, nenhuma afirmação semelhante com respeito a ausência de microorganismos pode se
provada (veja esterilização).
Esterilização: Processo validado usado para prover um produto livre do todas as formas de microorganismos
viáveis.
Ø No processo de esterilização, a natureza da morte dos microrganismos é descrita por uma função
exponencial. Portanto, a presença de microorganismos viáveis em qualquer item individual pode ser
expressa em termos de probabilidade. Embora esta probabilidade possa ser reduzida a um número
muito pequeno, nunca pode ser reduzida a zero.
Ciclo de esterilização: sequência automática de fases operacionais realizada no esterilizador.
Desenvolvimento do processo de esterilização: estudos conduzidos para o desenvolvimento de um processo
reprodutível pelo qual o produto possa ser esterilizado, sem danos, dentro de uma probabilidade desejada de
não esterilidade.
Validação: procedimento documentado para obtenção, registro e interpretação de resultados desejados para o
estabelecimento de um processo que deverá consistentemente fornecer produtos, cumprindo especificações
predeterminadas.
Ø A validação é coberta por três atividades: comissionamento, verificação das especificações do
processo e qualificação de performance.
Valor z: número de graus de temperatura requerida para a mudança de 1-Log no valor D.
Embalagens
A embalagem deve compreender de no mínimo da embalagem primária e embalagem secundária.
A embalagem primária, e a embalagem secundária se presente no momento da esterilização, deve cumprir com
as suas especificações após a esterilização.
A embalagem deve permitir o alcance das condições de esterilização, sobre ou no interior do produto, tanto na
remoção do ar como na penetração de vapor; ou pela transferência de calor para embalagens impermeáveis
(por exemplo recipientes para líquido).
Utilidades
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Qualidade e pureza do vapor deve ser especificada e provada para ser adequada para a intenção de uso.
A pureza do ar comprimido usado na câmara de esterilização deve ser tal que a segurança dos produtos não
seja prejudicada.
O ar ambiente admitido na câmara para aliviar o vácuo deve passar através um filtro de retenção
microbiológica para todos os produtos empacotados com embalagem permeável ao ar.
Água usada no esterilizador como meio de refrigeração direto do produto deve ser especificada e verificada se
cumpre os requisitos estabelecidos durante o desenvolvimento do produto. Isto deve ser documentado.
A potência elétrica fornecida para o esterilizador deve cumprir as especificações do fabricante.
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Painel de comando
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GRÁFICO BÁSICO DE OPERAÇÃO
Tempo de Esterilização
Set Point
Descompressão s/ secagem
Rampa de aquecimento
Pressão de Corte
Número de Pulsos
Tempo (min)
Tempo de Secagem
.Tempo
Pressão de vácuo
PV A E D S EA
Quebra de vácuo
Tempo de Pulso
• PV – Pré-vácuo
• A – Rampa de Aquecimento
• E – Tempo de Esterilização
• D – Despressurização p/ secagem
• S – Tempo de Secagem
• EA – Entrada de ar pra quebra vácuo
Pré-vácuo: Fase em que são efetuados pulsos determinados de vácuo, antes do aquecimento da
câmara interna, visando a eliminação do ar residual.
Aquecimento: Fase em que as resistências são acionadas para a geração de vapor para a câmara
externa e conseqüentemente a câmara interna.
Esterilização: Fase de esterilização
Descompressão: Fase de descompressão da câmara interna.
Secagem: Fase em que é efetuada a secagem do material esterilizado.
Entrada de ar para quebra vácuo: Fase em que ao câmara interna e preenchida com ar para
eliminação do vácuo.
LIGAR O
EQUIPAMENTO
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PROGRAMAR – SENHA DE AUTORIZAÇÃO :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do código do produto, o sistema pedirá uma
senha de autorização para a programação dos parâmetros do ciclo, onde o display indicará:
A senha de autorização é 9876
Após a digitação dos 04 dígitos correspondentes à senha através do teclado numérico, pressionar a
tecla “enter” para acionamento a liberação da programação.
PROGRAMAR – f0 :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de esterilização, o display pedirá o
valor de f0.
Utiliza-se Fo para expressar a letalidade do ciclo, assume uma temperatura de referencia de
121,1ºC. e um valor z de 10K. Os dados de temperatura do produto acumulados durante todo o
processo (aquecimento, exposição, resfriamento) são convertidos a letalidade equivalente em
121,1ºC. e integradas matematicamente ou graficamente para obter um valor de letalidade física
expresso como os minutos exposição equivalentes em 121,1ºC. Por exemplo, cada minuto em
114,0ºC. tem uma taxa de letalidade equivalente a 0,2 minutos em 121,1ºC. se Z=10K. Alguns
programas computadorizados podem calcular o valor de F do processo continuamente durante o
ciclo de esterilização usando informações de um ou mais sensores de temperatura no produto.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.
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PROGRAMAR – DESCOMPRESSÃO :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do valor de f0, o display pedirá o tempo de
descompressão.
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição a descompressão da
câmara interna.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.
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Após a digitação dos 04 dígitos correspondentes à senha através do teclado numérico, pressionar a
tecla “enter” para acionamento o liberação da programação
PROGRAMAR – f0 :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de esterilização, o display pedirá o
valor de f0.
Utiliza-se Fo para expressar a letalidade do ciclo, assume uma temperatura de referencia de
121,1ºC. e um valor z de 10K. Os dados de temperatura do produto acumulados durante todo o
processo (aquecimento, exposição, resfriamento) são convertidos a letalidade equivalente em
121,1ºC. e integradas matematicamente ou graficamente para obter um valor de letalidade física
expresso como os minutos exposição equivalentes em 121,1ºC. Por exemplo, cada minuto em
114,0ºC. tem uma taxa de letalidade equivalente a 0,2 minutos em 121,1ºC. se Z=10K. Alguns
programas computadorizados podem calcular o valor de F do processo continuamente durante o
ciclo de esterilização usando informações de um ou mais sensores de temperatura no produto.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.
CICLO
PROGRAMAR – NÚMERO DO LOTE :
IV Ao ser pressionada a tecla de ciclo desejada, o display pedira a inserção do número do
lote do produto que deverá ser esterilizado.
Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção, com o número do lote do produto a ser esterilizado ( Ex: 6917 ), porém para
a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da colocação
do ciclo em operação
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”
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PROGRAMAR – CÓDIGO DO PRODUTO :
Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção e sua finalidade é de identificação do produto esterilizado (Ex: Produto 1022),
porém para a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da
colocação do ciclo em operação.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”
PROGRAMAR – f0 :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de esterilização, o display pedirá o
valor de f0.
Utiliza-se Fo para expressar a letalidade do ciclo, assume uma temperatura de referencia de
121,1ºC. e um valor z de 10K. Os dados de temperatura do produto acumulados durante todo o
processo (aquecimento, exposição, resfriamento) são convertidos a letalidade equivalente em
121,1ºC. e integradas matematicamente ou graficamente para obter um valor de letalidade física
expresso como os minutos exposição equivalentes em 121,1ºC. Por exemplo, cada minuto em
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114,0ºC. tem uma taxa de letalidade equivalente a 0,2 minutos em 121,1ºC. se Z=10K. Alguns
programas computadorizados podem calcular o valor de F do processo continuamente durante o
ciclo de esterilização usando informações de um ou mais sensores de temperatura no produto.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.
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PROGRAMAR – FLUXOGRAMA PARA OS CICLOS 1/2 :
LIGAR O
EQUIPAMENTO
PROGRAMACAO
SENHA: _ _ _ _
NUMERO PULSOS
0
TEMPO PULSO
000 seg OPERAÇÃO
PRESSAO CORTE
0.00
ESTERILIZAÇAO
00:00 min:seg
F0
000,0
DESCOMPRESSAO
0 - Lenta
SECAGEM
000 min
SET POINT
000 ºC
VACUO
- 0,00
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PROGRAMAR – FLUXOGRAMA PARA O CICLO 3 :
LIGAR O
EQUIPAMENTO
PROGRAMACAO
SENHA: _ _ _ _
ESTERILIZAÇAO
00:00 min:seg
F0
000,0 OPERAÇÃO
DESCOMPRESSAO
0 - Lenta
SET POINT
000 ºC
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PROGRAMAR – FLUXOGRAMA PARA O CICLO 4 :
<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON 2002
IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 IV PARAMETROS HSS – Versao 1.X
LIGAR O
EQUIPAMENTO
PROGRAMACAO CICLO <ESCOLHA CICLO>
LOTE.: 0000000000 IV I II III IV
D
PROGRAMACAO
PROD.: 0000000000
PROGRAMACAO
SENHA: _ _ _ _
NUMERO PULSOS
0
TEMPO PULSO
000 seg OPERAÇÃO
PRESSAO CORTE
0.00
ESTERILIZAÇAO
00:00 min:seg
F0
000,0
DESCOMPRESSAO
0 - Lenta
SECAGEM
000 min
RESFRIAMENTO
000 min
SET POINT
000 ºC
VACUO
- 0,00
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GRÁFICO BÁSICO DE OPERAÇÃO
Temperatura
esterilização
Tempo (min)
.Tempo
PV A E D S EA
• PV – Pré-vácuo
• A – Aquecimento
• E – Esterilização
• D – Descompressão
• S – Secagem
• EA – Entrada de ar pra quebra vácuo
Pré-vácuo: Fase em que são efetuados pulsos determinados de vácuo, antes do aquecimento da
câmara interna, visando a eliminação do ar residual.
Aquecimento: Fase em que as resistências são acionadas para a geração de vapor para a câmara
externa e conseqüentemente a câmara interna.
Esterilização: Fase de esterilização.
Descompressão: Fase de descompressão da câmara interna.
Secagem: Fase em que é efetuada a secagem do material esterilizado.
Entrada de ar para quebra vácuo: Fase em que ao câmara interna e preenchida com ar para
eliminação do vácuo.
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PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA @
Diariamente:
Ø Limpeza da guarnição da porta com alcool.
Ø Limpeza do filtro do dreno da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação do gabinete.
Semanalmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza com álcool e lubrificação da guarnição com talco neutro.
Ø Limpeza do gerador de vapor (descarga de fundo)
Quinzenalmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza do eletrodo de nível
Ø Limpeza do sistema de drenagem (filtros, válvulas de retenção, purgadores).
Mensalmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Verificação da regulagem do pressostatos.
Ø Verificação da vazão da bomba de vácuo.
Ø Verificação das válvulas de alívio de pressão.
Ø Verificação das válvulas de segurança.
Ø Verificação do aterramento do equipamento.
Ø Verificação do funcionamento das válvulas solenóides.
Ø Verificação do nivelamento do equipamento.
Ø Verificação do sistema de fechamento da porta.
Ø Verificação dos elementos filtrantes.
Ø Verificação dos indicadores de temperatura e pressão.
Ø Verificação dos sensores de temperatura.
Ø Verificação dos transdutores de pressão.
Ø Verificação dos transmissores de sinal de temperatura.
Ø Verificação e reaperto das conexões hidráulicas.
Ø Verificação e reaperto dos contatos elétricos e aterramento.
Ø Verificação e testes das entradas e saídas do processador.
Trimestralmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Verificação da qualidade da água de abastecimento.
Semestralmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza dos elementos hidráulicos.
Ø Verificação da guarnição da tampa, verificação de possibilidade de troca.
Anualmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Aferição dos instrumentos de controle e indicação.
Ø Validação.
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Diariamente @
Ø Limpeza da guarnição da porta com alcool.
Ø Limpeza do filtro do dreno da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação do gabinete.
Manutenção e cuidados:
Ø A limpeza da câmara interna é de extrema importância, depósitos de sujeira e graxa podem ser
facilmente removidos, recomendamos a utilização do produto CLEANER TARJA VERDE –
AVESTA - para a limpeza ou sabão neutro e água. Sempre que possível, as chapas devem ser
inteiramente enxugadas e secas após a lavagem.
Ø Limpezas periódicas manterão a superfície brilhante e ajudarão a prevenir a corrosão.
Ø Depósitos que aderem à sua superfície devem ser removidos, especialmente nas fendas e
cantos.
Ø Quando houver dificuldade na remoção desses depósitos, usar esponja ou escova macia de
fibras sintéticas ou vegetais.
Ø Nunca usar palha ou esponja de aço para a limpeza, pois essa, deixará riscos, que facilitarão a
ancoragem de materiais indesejados, e resíduos que poderão contaminar a superfície polida e
favorecer o início do processo de corrosão.
Ø Contatos com metais diferentes devem ser evitados sempre que possível. Isto ajudará prevenir a
corrosão galvânica, quando estão presentes soluções ácidas ou salinas.
Ø Descolorações ou coloração de aquecimento provenientes de sobre aquecimento devem ser
removidas por polimento com uma pasta, para limpeza e apassivação friccionada sempre na
direção das linhas de polimento ou por meio de soluções químicas especiais. Ex: Solução de
ácido nítrico a 20%. Após a utilização da pasta ou solução, limpar a câmara interna com água e
sabão neutro.
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Ø A resistência à corrosão do aço inoxidável se deve, fundamentalmente, à capacidade que
possuem em formar uma película protetora (filme passivo) sobre sua superfície, com espessura
que pode estar a nível molecular e invisível.
Ø Algumas soluções podem neutralizar esta película protetora e propiciar o início da corrosão.
Por isso, não se deve permitir que soluções salinas ou ácidas evaporem e sequem sobre a
superfície do aço inoxidável, elas podem causar corrosão, onde o vestígio destas soluções deve
ser eliminado com lavagens intensas.
Ø O equipamento de aço inoxidável não deve ficar em contato com desinfetante ou soluções
esterilizantes por muito tempo. Muitas vezes estas soluções contêm cloretos que podem causar
corrosão.
Ø O aço inoxidável deve ser limpo e lavado completamente, após o uso. Alguma solução
esterilizante comerciais contém inibidores, diminuindo a ação corrosiva destas soluções.
Ø Os vapores e condensados gerados pela água contendo cloro, flúor, sais e outros tipos de
materiais particulares, também arrastam impurezas provenientes das tubulações e reservatórios
de água, que irão fazer depósitos, principalmente na câmara interna da autoclave, e com isso
impedindo a formação da película protetora.
Ø O gabinete do equipamento é fabricado em aço inoxidável polido e deverá ser limpo, uma vez
por semana, com pano úmido e quando instalado em regiões litorâneas, três vezes por semana.
Esta limpeza deverá ser feita também após a lavagem do piso, pois os respingos de produtos
químicos podem propiciar o início de corrosão no gabinete.
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Semanalmente: @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza com álcool e lubrificação da guarnição da porta com talco neutro.
Ø Limpeza do gerador de vapor (descarga de fundo)
9 x 11 mm HA E 13 / 17 / 18 / 19 / 20 / 21 / 22
12 x 13 mm HA E 23 / 24 / 25 / 27
14 x 19 mm HA E 31 / 33 / 34 / 35 / 36 / 37 / 38
7/8” x 1” HA E 39 / 40
Observação: A guarnição do equipamento deve ser limpa diariamente, impedindo que resíduos de
sujeira possam ser depositados em sua extensão, podendo provocar vazamentos e deformidades.
Procedimento: Antes de se efetuar a lubrificação da guarnição, efetuar uma limpeza guarnição do
equipamento com álcool 70%, a fim de se retirar todos os resíduos de sujeira que possam estar
depositados. Após a limpeza lubrificar semanalmente com talco neutro em toda a sua extensão,
evitando-se porem os excessos de talco, deixando apenas uma camada de proteção. A limpeza e a
conservação da guarnição garantem a maior durabilidade do componente e uma melhor performance
na vedação, impedindo vazamentos.
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• Desligar o equipamento na chave geral, quando a pressão da câmara externa estiver em 1,0
Kgf/cm².
• Após o desligamento do equipamento, abrir o registro de descarga do gerador, como descrito
na figura a seguir.
• Com o registro de descarga do gerador aberto, verifique a pressão indicada no manômetro da
câmara externa.
• Quando a pressão da câmara externa estiver em 0 (zero) Kgf/cm², fechar o registro de
descarga do gerador.
• Repetir esse processo por três vezes consecutivas, ou ate que seja certificado que a água de
saída esta livre de impurezas e o gerador esta limpo.
AUTOCLAVE
REGISTRO SAÍDA DO
GERADOR
ABERTO
ESGOTO
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Quinzenalmente: @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza do eletrodo de nível
Ø Limpeza do sistema de drenagem (filtros, válvulas de retenção, purgadores, etc).
Características Técnicas - Varetas de latão isoladas por buchas de PTFE fixadas no gerador de vapor
ou diretamente a câmara externa do equipamento, que monitora o nível d'água do mesmo.
Utilização - No controle de nível d’água do gerador de vapor e na comutação do aquecimento e
entrada de água. O eletrodo de nível também é utilizado para a proteção contra a queima das
resistências do gerador de vapor, caso haja falta d’água. A queima das resistências pode ocorrer
também no caso de um aumento na tensão da rede elétrica ou de depósitos de sujeira no gerador de
vapor.
Procedimento: No eletrodo de nível pode ocorrer o deposito de sujeira proveniente da qualidade da
água, na área de contato. Esta sujeira pode ser retirada com um simples lixamento (lixa com grão 100
à 200), melhorando o contato do eletrodo com a água, evitando falhas, transbordamentos e a queima
de resistências.
ISOLADOR
FIO
HASTE
CONTATO FIXAÇÃO
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MANUTENÇÃO – LIMPEZA DO SISTEMA DE DRENAGEM - VÁLVULA DE RETENÇÃO
HORIZONTAL ¼”:
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MANUTENÇÃO – VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO:
Características Técnicas:
Fixada, sobre a câmara externa por meio de niple duplo e luva, facilitando a manutenção e
troca da mesma, possuindo um ajuste pré-determinado de alivio de pressão, feito na fábrica.
Utilização: Controla o excesso de pressão que possa existir na câmara, abrindo a uma
pressão especifica, fazendo com que a pressão da câmara interna seja aliviada, protegendo o
sistema.
Regulagem: Somente a Sercon ou representante credenciado e autorizado pode executar qualquer
tipo de regulagem na válvula de alívio.
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Utilização: Proporciona ao aparelho no momento da instalação o ajuste aos desníveis do solo,
permitindo a colocação do equipamento em pisos irregulares mantendo o mesmo sempre firme e
ajustado nas condições para o bom funcionamento.
Observação: Verifique após o equipamento ser instalado, se os pés estão bem firmes e apoiados ao
piso.
Regulagem: O equipamento deve estar nivelado com caimento frontal de 5º, pra proporcionar um
perfeito escoamento do condensado da câmara interna para o dreno.
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Guarnição
A guarnição tem a função de exercer a vedação da passagem do ar da câmara interna ao ambiente
externo.
o Efetuar a verificação de espessura e acomodação no canal de alojamento e a existência
de vazamentos
o Limpar a guarnição com silicone líquido uma vez por semana
o Trocar a guarnição uma vez por ano, independentemente da existência de vazamentos.
Chavetas
As chavetas tem a função de exercer o alinhamento do fecho ao eixo central, afim de se obter um
perfeito sincronismo das hastes de aperto.
o Efetuar a limpeza do canal de alojamento das chavetas.
o Verificar se existe desgaste no canal de alojamento das chavetas e nas chavetas.
o Lubrificar o canal de alojamento com graxa MOLIKOTE ML G1-2
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Observação: Todos os equipamentos saem regulados da linha de teste com a devida pressão de
trabalho, para que foram fabricados (Verificar placa de identificação).
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Esquema elétrico
Alimentação
• L1: Entrada de energia para alimentação do micro controlador, em 220 V.
• L2: Entrada de energia para alimentação do micro controlador, em 220 V.
• 24V: Saída de 24Vcc para comum das entradas digitais.
Seriais
• PRG/CPU: Entrada utilizada para interligação da CPU com a EXP
• EXP/CPU: Entrada utilizada para a impressora serial.
• PRG/EXP: Entrada utilizada para interligação da CPU com a EXP.
• EXP/EXP: Entrada utilizada para a interface homem máquina.
Entradas Digitais
• E00: Entrada utilizada para o controle do sensor da porta.
• E01: Entrada utilizada para o controle do nível mínimo de água do gerador de vapor.
• E02: Entrada utilizada para o controle do nível de água máximo do gerador de vapor.
Entradas Analógicas
• EA00 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA01 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA02 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA03 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA00 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA01 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA02 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de pressão Ext.
• EA03 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de pressão Int.
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Saídas Digitais
• S0: Saída utilizada para o controle do aquecimento.
• S1: Saída utilizada para o controle da entrada de vapor na câmara interna.
• S2: Saída utilizada para o controle da saída de vapor da câmara interna.
• S3: Saída utilizada para o controle de entrada de água no gerador de vapor.
• S4: Saída utilizada para o acionamento da bomba de vácuo.
• S5: Saída utilizada para o acionamento da entrada de água de resfriamento.
• S6: Saída utilizada para o acionamento da saída de água de resfriamento
• S7: Saída utilizada para o acionamento da campainha.
ALARMES
Alarme 7: Indica que a pressão na câmara interna está muito abaixo do limite mínimo.
• Verificar resistências de aquecimento.
• Verificar a existência de água na rede de abastecimento.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
Alarme 8: Indica que a temperatura da câmara interna ultrapassou o limite máximo admissível
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar pressostato da CI.
• Verificar o sensor de temperatura.
Alarme 9: indica que a temperatura da câmara interna esta muito abaixo do limite mínimo admissível
• Verificar resistências de aquecimento.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar pressostato da CI.
• Verificar o sensor de temperatura.
Alarme 10: Indica que o tempo de despressurização da câmara interna foi ultrapassado.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar sistema hidráulico de despressurização.
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Alarme 11: Indica que existe uma falha no sistema de pressurização da câmara interna.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar sistema hidráulico de despressurização.
• Verificar sistema de aquecimento.
LIGAR O
EQUIPAMENTO
TECLE CICLO IV
D
BIOS SENHA
DIGITAL Parâmetros **** D
SAÍDAS
ENTRADAS
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TESTE DE ENTRADAS ANALÓGICAS ATRAVÉS DO MICROCONTROLADOR
LIGAR O
EQUIPAMENTO
TECLE CICLO IV
D
BIOS SENHA
ANALÓGICAS Parâmetros **** D
E = + 0,00 025
+ 0,00
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VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO
TECLE CICLO IV
D
SENHA
Parâmetros **** D
LIGAR VACUO
0,00
DESLIGAR VACUO
0,00
TEMP. FLUENTE ºC
105
TEMPO IMPRESSAO
000 min
NORMAL/GUILHOTINA
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Trimestralmente @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Verificação da qualidade da água de abastecimento.
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Semestralmente @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza dos elementos hidráulicos.
Ø Verificação da guarnição da tampa, verificação de possibilidade de troca.
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Anualmente @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Aferição dos instrumentos de controle e indicação.
Ø Validação.
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TERMO DE GARANTIA
A Sercon Indústria e Comercio de Aparelhos Médicos e Hospitalares Ltda., concede garantia a este
equipamento, por ela fabricado e comercializado, pelo período de 270 dias, contados a partir do
término do prazo legal de 90 dias da data da emissão da nota fiscal de venda ao consumidor,
perfazendo um total de 360 dias, desde que o mesmo tenha sido instalado e utilizado conforme
orientações contidas no manual de instruções.
Durante o período estipulado, a garantia cobre totalmente a mão de obra e peças no reparo de defeitos
devidamente constatados como sendo de fabricação. Somente um técnico autorizado pelo fabricante
está habilitado a reparar defeitos cobertos pela garantia, mediante apresentação da nota fiscal original.
O consumidor tem o prazo de 90 dias para reclamar de irregularidades (vícios) aparentes, de fácil e imediata observação
no produto, como os itens que constituem a parte externa e qualquer outra acessível ao usuário.
Peças sujeitas ao desgaste natural, peças plásticas e acessórios em geral tem garantia restrita ao prazo legal de 90 dias.
A GARANTIA COBRE:
o Eventuais defeitos do material empregado na fabricação do equipamento
o Eventuais defeitos de funcionamento e performance mecânica originados da fabricação
A GARANTIA NÃO COBRE:
o A instalação ou utilização do produto estiverem em desacordo com as recomendações do manual do proprietário.
o Avarias causadas pela falta correta da conservação do aparelho conforme as orientações do manual (portanto
leia-o atenciosamente antes de usar)
o Avarias resultantes da imperícia do operador, uso indevido, quedas, agente da natureza e acidentes de qualquer
natureza
o Componentes sujeitos a desgaste natural pelo uso (guarnições, gaxetas, etc.)
o Danos causados pela falta de manutenção, limpeza e conservação
o Desempenho insatisfatório do produto devido a instalações ou rede elétrica inadequadas.
o Motores elétricos, chaves elétricas e demais componentes do corpo elétrico.
o Transporte e remoção de produtos para conserto.
A GARANTIA PERDE SEU EFEITO:
o A garantia terá validade pelo prazo acima especificado, contado a partir da data de aquisição pelo primeiro
comprador/consumidor, mesmo que a propriedade do produto seja transferida.
o As peças substituídas sem débito, em decorrência da garantia, são de propriedade do fabricante.
o Fica a critério do fabricante a escolha do local de execução do trabalho, sendo de responsabilidade do cliente as
despesas de locomoção até a assistência técnica.
o O fabricante não se responsabiliza por prejuízos em decorrências da paralisação da máquina ou de acidente
o São de responsabilidade do reclamante as despesas decorrentes de atendimento para as chamadas de assistência
técnica quando forem julgadas improcedentes.
Nome do proprietário_______________________________________________________________________________
Tipo _________________ Modelo _________________ Nº de Fabricação ______________ Nº NF ____________
Data NF ____/____/_____ Emissor___________________________________________________________________
Assinatura______________________________ Carimbo____________________________