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Introdução

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A confecção segura e estéril de produtos hospitalares requer atenção nas características do produto e no
método de esterilização e controles.
Um produto estéril é aquele que está livre de microorganismos viáveis. Artigos produzidos sob controle das
condições de fabricação podem, previamente à esterilização, possuir microorganismo.
Tais produtos são, por definição, não estéreis. O propósito do processo de esterilização é destruir os
contaminantes microbiológicos destes produtos não estéreis.
A destruição de microorganismos por agentes físicos e químicos acompanham, uma lei exponencial
Por conseguinte, pode-se calcular uma probabilidade finita de microorganismos sobreviventes independente da
dose ou tratamento de esterilização.
A probabilidade de sobrevivência é uma função do número e tipos (espécie) de microorganismos presentes no
produto, da letalidade do processo de esterilização, e, em algumas instâncias, do ambiente no qual os
microorganismos existem durante o tratamento.
O resultado da esterilidade em um artigo individual, numa população de produtos esterilizados, não pode ser
garantida no sentido absoluto.
A probabilidade de não esterilidade em cada unidade individual do produto é deduzida matematicamente. Por
exemplo, com uma probabilidade de 10-6 , a probabilidade de não esterilização de uma unidade do produto é
menor ou igual a um em um milhão.
Esterilização é um exemplo de processo especial porque a sua eficácia não pode ser verificada por inspeção ou
teste no produto. Por este motivo, devem ser validados antes do uso os processos de esterilização, a rotina de
monitoração do processo e manutenções realizadas no equipamento.
Esterilizadores à vapor com vácuo, quando da sua construção, montagem e uso, devem atender as
determinações legais e diretrizes reconhecidas da técnica, referindo-se a:
Ø Normas sobre vasos de pressão
Ø Regulamentos de prevenção de acidentes
Ø Norma sobre caldeiras e as respectivas técnicas em vigor.
Ø Manual do fabricante

Os usuários de esterilizadores à vapor com vácuo, antes de por o equipamento em operação, devem informar-
se com respeito às respectivas determinações para a operação e a obrigação de uma eventual autorização.
Definições
Mistura ar-vapor: Mistura homogênea de ar e vapor saturado usado para esterilização.
Ø Ar é usado para compensar a pressão gerada dentro de recipientes selados, que excedem a pressão do
vapor saturado.
Carga microbiana: População de microrganismos viáveis em uma matéria prima, componente, produto final
e/ou uma embalagem.
Certificação: Processo documentado de revisão e aprovação efetuado como passo final do programa de
validação, permitindo a liberação do produto.
Valor D: tempo de exposição necessário, após o processo atingir as condições pré-definidas para causar, uma
redução de 1-log ou 90% na população de um determinado microorganismo.
Controles ambientais: controles estabelecidos nas áreas de fabricação dos produtos para controle da carga
microbiana.
Ø Estes podem incluir filtros de ar e de fluidos, desinfecção de superfícies, uniformes pessoais e
procedimentos administrativos.
Valor F0 : valor F calculado a 121,1 o C (250 o F) com o valor z de 10 K e valor D de 1 min.
Materiais de construção: materiais utilizados na composição do equipamento de esterilização.
Desafio microbiológico: indicadores biológicos, pacote de teste de indicador biológico, ou produto inoculado
que contém uma população conhecida de microorganismos e que podem ser usados para teste do ciclo de
esterilização.
Calor úmido: calor originado a partir da água, na forma líquida, ou do vapor saturado sob pressão.
Esterilização por calor úmido: processo que usa calor úmido para a produção de produtos estéreis
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Embalagem primária : elemento do sistema de embalagem que mantém a esterilidade do produto.
Letalidade do processo: capacidade do processo de esterilização em destruir microrganismos.
Ø Isto pode ser determinado pela medição da morte microbiana ou pelo estabelecimento e medida dos
parâmetros físicos requeridos.
Sistema carregador de produto: mecanismo usado para acondicionamento dos produtos embalados, para a
esterilização.
Ø O sistema de carregamento de produtos deve protege-los de danos e permitir acesso uniforme pelo
agente esterilizante.
Comissionamento: obtenção e documentação de evidencias de que o equipamento foi fornecido e instalado de
acordo com suas especificações e que as funções estão dentro dos limites predeterminados quando operado de
acordo com as instruções de operação.
Re-comissionamento: Repetição de parte ou de todos os testes necessários para o comissionamento com a
intenção de re-confirmar a confiabilidade do processo.
Revalidação: Repetição de parte ou todos os testes de validação com a intenção de re-confirmar a
confiabilidade do processo.
Vapor saturado: Vapor d’água numa temperatura correspondente ao ponto de ebulição do líquido original a
uma determinada pressão.
Carga simulada do produto: Carga que é usada como alternativa em relação a carga de produto real , e que
representa um desafio igual ou maior para o processo.
Estéril: Ausência de microrganismos viáveis.
Ø Na prática, nenhuma afirmação semelhante com respeito a ausência de microorganismos pode se
provada (veja esterilização).
Esterilização: Processo validado usado para prover um produto livre do todas as formas de microorganismos
viáveis.
Ø No processo de esterilização, a natureza da morte dos microrganismos é descrita por uma função
exponencial. Portanto, a presença de microorganismos viáveis em qualquer item individual pode ser
expressa em termos de probabilidade. Embora esta probabilidade possa ser reduzida a um número
muito pequeno, nunca pode ser reduzida a zero.
Ciclo de esterilização: sequência automática de fases operacionais realizada no esterilizador.
Desenvolvimento do processo de esterilização: estudos conduzidos para o desenvolvimento de um processo
reprodutível pelo qual o produto possa ser esterilizado, sem danos, dentro de uma probabilidade desejada de
não esterilidade.
Validação: procedimento documentado para obtenção, registro e interpretação de resultados desejados para o
estabelecimento de um processo que deverá consistentemente fornecer produtos, cumprindo especificações
predeterminadas.
Ø A validação é coberta por três atividades: comissionamento, verificação das especificações do
processo e qualificação de performance.
Valor z: número de graus de temperatura requerida para a mudança de 1-Log no valor D.

Embalagens
A embalagem deve compreender de no mínimo da embalagem primária e embalagem secundária.
A embalagem primária, e a embalagem secundária se presente no momento da esterilização, deve cumprir com
as suas especificações após a esterilização.
A embalagem deve permitir o alcance das condições de esterilização, sobre ou no interior do produto, tanto na
remoção do ar como na penetração de vapor; ou pela transferência de calor para embalagens impermeáveis
(por exemplo recipientes para líquido).

Utilidades
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Qualidade e pureza do vapor deve ser especificada e provada para ser adequada para a intenção de uso.
A pureza do ar comprimido usado na câmara de esterilização deve ser tal que a segurança dos produtos não
seja prejudicada.
O ar ambiente admitido na câmara para aliviar o vácuo deve passar através um filtro de retenção
microbiológica para todos os produtos empacotados com embalagem permeável ao ar.
Água usada no esterilizador como meio de refrigeração direto do produto deve ser especificada e verificada se
cumpre os requisitos estabelecidos durante o desenvolvimento do produto. Isto deve ser documentado.
A potência elétrica fornecida para o esterilizador deve cumprir as especificações do fabricante.

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Painel de comando

CICLO < CICLO I > Enter < ENTER >


I HABILITA O CICLO 1 HABILITA DADOS

CICLO < CICLO II > Seleção < SELEÇÃO >


II HABILITA O CICLO 2 SELECIONA DADOS

CICLO < CICLO II1 >


III HABILITA O CICLO 3

< CICLO IV >


CICLO
HABILITA O CICLO 4
IV

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GRÁFICO BÁSICO DE OPERAÇÃO

Tempo de Esterilização

Pressão (Kgf/cm²) / Temperatura (OC)


Despressurização p/ Secagem a vácuo

Set Point

Descompressão s/ secagem
Rampa de aquecimento

Pressão de Corte

Número de Pulsos
Tempo (min)
Tempo de Secagem
.Tempo
Pressão de vácuo

PV A E D S EA
Quebra de vácuo

Tempo de Pulso

• PV – Pré-vácuo
• A – Rampa de Aquecimento
• E – Tempo de Esterilização
• D – Despressurização p/ secagem
• S – Tempo de Secagem
• EA – Entrada de ar pra quebra vácuo

Pré-vácuo: Fase em que são efetuados pulsos determinados de vácuo, antes do aquecimento da
câmara interna, visando a eliminação do ar residual.
Aquecimento: Fase em que as resistências são acionadas para a geração de vapor para a câmara
externa e conseqüentemente a câmara interna.
Esterilização: Fase de esterilização
Descompressão: Fase de descompressão da câmara interna.
Secagem: Fase em que é efetuada a secagem do material esterilizado.
Entrada de ar para quebra vácuo: Fase em que ao câmara interna e preenchida com ar para
eliminação do vácuo.

Programação dos ciclos


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Ao ligar o equipamento, aparecerá três mensagens apenas ilustrativas das versões
dos softwares da IHM, da Bios do equipamento e do Programa da Máquina,
respectivamente:

LIGAR O
EQUIPAMENTO

<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON <ESCOLHA CICLO>


IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 PROG – V 1.X I II III IV

PROGRAMAR – ESCOLHA DO CICLO :


Para selecionar o ciclo que deverá ser programado pressione a tecla referente ao ciclo desejado

CICLO CICLO CICLO CICLO


I II III IV

Ciclo I e Ciclo II Ciclo III Ciclo IV


1.Pré Vácuo 1. Aquecimento 1. Pré Vácuo
2.Aquecimento 2. Esterilização 2. Aquecimento
3.Esterilização 3.Descompressão 3. Esterilização
4.Secagem 4. Finalização 4. Secagem
5.Finalização 5.Resfriamento
6. Finalização

CICLO CICLO PROGRAMAR – NÚMERO DO LOTE :


I II
Ao ser pressionada a tecla de ciclo desejada, o display pedira a inserção
do número do lote do produto que deverá ser esterilizado.
Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção, com o número do lote do produto a ser esterilizado ( Ex: 6917 ), porém para
a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da colocação
do ciclo em operação
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”

PROGRAMAR – CÓDIGO DO PRODUTO :


Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção e sua finalidade é de identificação do produto esterilizado (Ex: Produto 1022),
porém para a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da
colocação do ciclo em operação.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”

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PROGRAMAR – SENHA DE AUTORIZAÇÃO :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do código do produto, o sistema pedirá uma
senha de autorização para a programação dos parâmetros do ciclo, onde o display indicará:
A senha de autorização é 9876
Após a digitação dos 04 dígitos correspondentes à senha através do teclado numérico, pressionar a
tecla “enter” para acionamento a liberação da programação.

PROGRAMAR – PULSOS DE VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção da senha de autorização, o display pedirá o
número de pulsos de vácuo em que deverá ser feito ciclo de pré-vácuo.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE PULSOS DE VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção dos pulsos de vácuo, o display pedirá o tempo
em que o ciclo ficará em vácuo, no passo de pré-vácuo
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição ao vácuo
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – PRESSÃO DE CORTE DO PRÉ VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção dos tempos de pulso de vácuo, o display
pedira o valor da pressão de corte do pulso de pré-vácuo.
Corresponde a pressão em Kgf/cm² com que o pulso de vácuo será finalizado, com o reinicio
subseqüente.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE ESTERILIZAÇÃO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção da pressão de corte do pré-vácuo, o display
pedirá o tempo de esterilização.
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição para esterilização.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – f0 :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de esterilização, o display pedirá o
valor de f0.
Utiliza-se Fo para expressar a letalidade do ciclo, assume uma temperatura de referencia de
121,1ºC. e um valor z de 10K. Os dados de temperatura do produto acumulados durante todo o
processo (aquecimento, exposição, resfriamento) são convertidos a letalidade equivalente em
121,1ºC. e integradas matematicamente ou graficamente para obter um valor de letalidade física
expresso como os minutos exposição equivalentes em 121,1ºC. Por exemplo, cada minuto em
114,0ºC. tem uma taxa de letalidade equivalente a 0,2 minutos em 121,1ºC. se Z=10K. Alguns
programas computadorizados podem calcular o valor de F do processo continuamente durante o
ciclo de esterilização usando informações de um ou mais sensores de temperatura no produto.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

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PROGRAMAR – DESCOMPRESSÃO :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do valor de f0, o display pedirá o tempo de
descompressão.
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição a descompressão da
câmara interna.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE SECAGEM :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de descompressão, o display pedirá o
tempo de secagem.
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição para secagem.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – SET POINT DE TEMPERATURA :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do tempo de secagem, o display pedirá a
temperatura de esterilização.
Corresponde a temperatura com que o material ficará em exposição para esterilização ( em o C )
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – PRESSÃO DE VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção da temperatura de esterilização, o display
pedira o valor da pressão de vácuo para a secagem e o pré-vácuo.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”

CICLO PROGRAMAR – NÚMERO DO LOTE:


III
Ao ser pressionada a tecla de ciclo desejada, o display pedira a inserção do número do
lote do produto que deverá ser esterilizado.
Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção, com o número do lote do produto a ser esterilizado ( Ex: 6917 ), porém para
a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da colocação
do ciclo em operação
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”

PROGRAMAR – CÓDIGO DO PRODUTO :


Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção e sua finalidade é de identificação do produto esterilizado (Ex: Produto 1022),
porém para a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da
colocação do ciclo em operação.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”

PROGRAMAR – SENHA DE AUTORIZAÇÃO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do código do produto, o sistema pedirá uma
senha de autorização para a programação dos parâmetros do ciclo, onde o display indicará :
A senha de autorização é 9876

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Após a digitação dos 04 dígitos correspondentes à senha através do teclado numérico, pressionar a
tecla “enter” para acionamento o liberação da programação

PROGRAMAR – TEMPO DE ESTERILIZAÇÃO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção da senha de autorização, o display pedirá o
tempo de esterilização.
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição para esterilização.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – f0 :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de esterilização, o display pedirá o
valor de f0.
Utiliza-se Fo para expressar a letalidade do ciclo, assume uma temperatura de referencia de
121,1ºC. e um valor z de 10K. Os dados de temperatura do produto acumulados durante todo o
processo (aquecimento, exposição, resfriamento) são convertidos a letalidade equivalente em
121,1ºC. e integradas matematicamente ou graficamente para obter um valor de letalidade física
expresso como os minutos exposição equivalentes em 121,1ºC. Por exemplo, cada minuto em
114,0ºC. tem uma taxa de letalidade equivalente a 0,2 minutos em 121,1ºC. se Z=10K. Alguns
programas computadorizados podem calcular o valor de F do processo continuamente durante o
ciclo de esterilização usando informações de um ou mais sensores de temperatura no produto.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE DESCOMPRESSÃO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do valor de f0, o display pedira a inserção do
tempo de descompressão.
Corresponde ao tempo em minutos com que a pressão da câmara será removida controladamente.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – SET POINT DE TEMPERATURA :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do tempo de descompressão, o display pedirá
a temperatura de esterilização.
Corresponde a temperatura com que o material ficará em exposição para esterilização ( em o C )
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

CICLO
PROGRAMAR – NÚMERO DO LOTE :
IV Ao ser pressionada a tecla de ciclo desejada, o display pedira a inserção do número do
lote do produto que deverá ser esterilizado.
Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção, com o número do lote do produto a ser esterilizado ( Ex: 6917 ), porém para
a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da colocação
do ciclo em operação
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”

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PROGRAMAR – CÓDIGO DO PRODUTO :
Este campo deve ser preenchido pelo teclado numérico conforme procedimentos internos de
controle de produção e sua finalidade é de identificação do produto esterilizado (Ex: Produto 1022),
porém para a programação do ciclo não é necessário sua inserção, pois somente será útil quando da
colocação do ciclo em operação.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”

PROGRAMAR – SENHA DE AUTORIZAÇÃO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do código do produto, o sistema pedirá uma
senha de autorização para a programação dos parâmetros do ciclo, onde o display indicará :
A senha de autorização é 9876
Após a digitação dos 04 dígitos correspondentes à senha através do teclado numérico, pressionar a
tecla “enter” para acionamento o liberação da programação.

PROGRAMAR – PULSOS DE VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção da senha de autorização, o display pedirá o
número de pulsos de vácuo em que deverá ser feito ciclo de pré-vácuo.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE PULSOS DE VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção dos pulsos de vácuo, o display pedirá o tempo
em que o ciclo ficará em vácuo, no passo de pré-vácuo
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição ao vácuo
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – PRESSÃO DE CORTE DO PRÉ VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção dos tempos de pulso de vácuo, o display
pedira o valor da pressão de corte do pulso de pré-vácuo.
Corresponde a pressão em Kgf/cm² com que o pulso de vácuo será finalizado, com o reinicio
subseqüente.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE ESTERILIZAÇÃO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção da pressão de corte do pré-vácuo, o display
pedirá o tempo de esterilização.
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição para esterilização.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – f0 :
Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de esterilização, o display pedirá o
valor de f0.
Utiliza-se Fo para expressar a letalidade do ciclo, assume uma temperatura de referencia de
121,1ºC. e um valor z de 10K. Os dados de temperatura do produto acumulados durante todo o
processo (aquecimento, exposição, resfriamento) são convertidos a letalidade equivalente em
121,1ºC. e integradas matematicamente ou graficamente para obter um valor de letalidade física
expresso como os minutos exposição equivalentes em 121,1ºC. Por exemplo, cada minuto em
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114,0ºC. tem uma taxa de letalidade equivalente a 0,2 minutos em 121,1ºC. se Z=10K. Alguns
programas computadorizados podem calcular o valor de F do processo continuamente durante o
ciclo de esterilização usando informações de um ou mais sensores de temperatura no produto.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE DESCOMPRESSÃO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do valor de f0, o display pedira a inserção do
tempo de descompressão.
Corresponde ao tempo em minutos com que a pressão da câmara será removida controladamente.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE SECAGEM :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção tempo de descompressão, o display pedirá o
tempo de secagem.
Corresponde ao tempo em minutos com que o material ficará em exposição para secagem.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – TEMPO DE RESFRIAMENTO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do tempo de secagem, o display pedirá o
tempo de resfriamento.
Corresponde ao tempo em que o material ficará exposto ao resfriamento da câmara externa.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – SET POINT DE TEMPERATURA :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do tempo de resfriamento, o display pedirá a
temperatura de esterilização.
Corresponde a temperatura com que o material ficará em exposição para esterilização ( em o C )
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

PROGRAMAR – PRESSÃO DE VÁCUO :


Ao ser pressionada a tecla de “enter” após a inserção do tempo de resfriamento, o display pedira o
valor da pressão de vácuo para a secagem e o pré-vácuo.
Digitar os números desejados através do teclado numérico pressionando a seguir a tecla “enter”.

ATENÇÃO: As instruções que acabamos de acompanhar são específicas para


programação do ciclo desejado.

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PROGRAMAR – FLUXOGRAMA PARA OS CICLOS 1/2 :
LIGAR O
EQUIPAMENTO

<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON 2002


IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 IV PARAMETROS HSS – Versao 1.X

PROGRAMACAO CICLO <ESCOLHA CICLO>


LOTE.: 0000000000 I e II I II III IV
D
PROGRAMACAO
PROD.: 0000000000

PROGRAMACAO
SENHA: _ _ _ _

9876 << CICLO I ou II>>


SEL=FIM/ENT=PART

NUMERO PULSOS
0

TEMPO PULSO
000 seg OPERAÇÃO

PRESSAO CORTE
0.00

ESTERILIZAÇAO
00:00 min:seg

F0
000,0

DESCOMPRESSAO
0 - Lenta

SECAGEM
000 min

SET POINT
000 ºC

VACUO
- 0,00
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PROGRAMAR – FLUXOGRAMA PARA O CICLO 3 :
LIGAR O
EQUIPAMENTO

<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON 2002


IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 IV PARAMETROS HSS – Versao 1.X

PROGRAMACAO CICLO <ESCOLHA CICLO>


LOTE.: 0000000000 III I II III IV
D
PROGRAMACAO
PROD.: 0000000000

PROGRAMACAO
SENHA: _ _ _ _

9876 << CICLO III>>


SEL=FIM/ENT=PART

ESTERILIZAÇAO
00:00 min:seg

F0
000,0 OPERAÇÃO

DESCOMPRESSAO
0 - Lenta

SET POINT
000 ºC

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PROGRAMAR – FLUXOGRAMA PARA O CICLO 4 :
<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON 2002
IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 IV PARAMETROS HSS – Versao 1.X

LIGAR O
EQUIPAMENTO
PROGRAMACAO CICLO <ESCOLHA CICLO>
LOTE.: 0000000000 IV I II III IV
D
PROGRAMACAO
PROD.: 0000000000

PROGRAMACAO
SENHA: _ _ _ _

9876 << CICLO IV>>


SEL=FIM/ENT=PART

NUMERO PULSOS
0

TEMPO PULSO
000 seg OPERAÇÃO

PRESSAO CORTE
0.00

ESTERILIZAÇAO
00:00 min:seg

F0
000,0

DESCOMPRESSAO
0 - Lenta

SECAGEM
000 min

RESFRIAMENTO
000 min

SET POINT
000 ºC

VACUO
- 0,00

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GRÁFICO BÁSICO DE OPERAÇÃO

Pressão (Kgf/cm²) / Temperatura (OC)

Temperatura
esterilização

Tempo (min)

.Tempo

PV A E D S EA

• PV – Pré-vácuo
• A – Aquecimento
• E – Esterilização
• D – Descompressão
• S – Secagem
• EA – Entrada de ar pra quebra vácuo

Pré-vácuo: Fase em que são efetuados pulsos determinados de vácuo, antes do aquecimento da
câmara interna, visando a eliminação do ar residual.
Aquecimento: Fase em que as resistências são acionadas para a geração de vapor para a câmara
externa e conseqüentemente a câmara interna.
Esterilização: Fase de esterilização.
Descompressão: Fase de descompressão da câmara interna.
Secagem: Fase em que é efetuada a secagem do material esterilizado.
Entrada de ar para quebra vácuo: Fase em que ao câmara interna e preenchida com ar para
eliminação do vácuo.

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PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA @
Diariamente:
Ø Limpeza da guarnição da porta com alcool.
Ø Limpeza do filtro do dreno da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação do gabinete.

Semanalmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza com álcool e lubrificação da guarnição com talco neutro.
Ø Limpeza do gerador de vapor (descarga de fundo)

Quinzenalmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza do eletrodo de nível
Ø Limpeza do sistema de drenagem (filtros, válvulas de retenção, purgadores).

Mensalmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Verificação da regulagem do pressostatos.
Ø Verificação da vazão da bomba de vácuo.
Ø Verificação das válvulas de alívio de pressão.
Ø Verificação das válvulas de segurança.
Ø Verificação do aterramento do equipamento.
Ø Verificação do funcionamento das válvulas solenóides.
Ø Verificação do nivelamento do equipamento.
Ø Verificação do sistema de fechamento da porta.
Ø Verificação dos elementos filtrantes.
Ø Verificação dos indicadores de temperatura e pressão.
Ø Verificação dos sensores de temperatura.
Ø Verificação dos transdutores de pressão.
Ø Verificação dos transmissores de sinal de temperatura.
Ø Verificação e reaperto das conexões hidráulicas.
Ø Verificação e reaperto dos contatos elétricos e aterramento.
Ø Verificação e testes das entradas e saídas do processador.

Trimestralmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Verificação da qualidade da água de abastecimento.

Semestralmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza dos elementos hidráulicos.
Ø Verificação da guarnição da tampa, verificação de possibilidade de troca.

Anualmente:
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Aferição dos instrumentos de controle e indicação.
Ø Validação.

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Diariamente @
Ø Limpeza da guarnição da porta com alcool.
Ø Limpeza do filtro do dreno da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação da câmara interna.
Ø Limpeza e conservação do gabinete.

MANUTENÇÃO – LIMPEZA GUARNIÇÃO DA PORTA


Características Técnicas: Peneira de pequenas dimensões localizada no dreno de descarga da câmara
interna, que tem por finalidade, a retenção de impurezas de maiores dimensões, provenientes do
material a ser esterilizado ou da falta de limpeza da câmara interna, impedindo a entrada na rede
hidráulica de drenagem.
Procedimento: Para limpeza do filtro do dreno, deve-se retirar o componente e enxaguar em água
corrente e sabão neutro, friccionando com uma escova de pequenas dimensões, verificando se todos
os orifícios estão desobstruídos e livres de impurezas.

MANUTENÇÃO – LIMPEZA DO FILTRO (RALO) DO DRENO


Características Técnicas: Peneira de pequenas dimensões localizada no dreno de descarga da câmara
interna, que tem por finalidade, a retenção de impurezas de maiores dimensões, provenientes do
material a ser esterilizado ou da falta de limpeza da câmara interna, impedindo a entrada na rede
hidráulica de drenagem.
Procedimento: Para limpeza do filtro do dreno, deve-se retirar o componente e enxaguar em água
corrente e sabão neutro, friccionando com uma escova de pequenas dimensões, verificando se todos
os orifícios estão desobstruídos e livres de impurezas.

MANUTENÇÃO – LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DA CÂMARA:


Construção das Câmaras: A autoclave é formada de duas câmaras, sendo uma interna e outra
externa (Fig.1). Estas câmaras são formadas de duas chapas dobradas em "U", unidas formando a
câmara interna e ao seu redor também em perfil "U", unidas pelas pontas, em 45°, formando a
câmara externa.

Manutenção e cuidados:
Ø A limpeza da câmara interna é de extrema importância, depósitos de sujeira e graxa podem ser
facilmente removidos, recomendamos a utilização do produto CLEANER TARJA VERDE –
AVESTA - para a limpeza ou sabão neutro e água. Sempre que possível, as chapas devem ser
inteiramente enxugadas e secas após a lavagem.
Ø Limpezas periódicas manterão a superfície brilhante e ajudarão a prevenir a corrosão.
Ø Depósitos que aderem à sua superfície devem ser removidos, especialmente nas fendas e
cantos.
Ø Quando houver dificuldade na remoção desses depósitos, usar esponja ou escova macia de
fibras sintéticas ou vegetais.
Ø Nunca usar palha ou esponja de aço para a limpeza, pois essa, deixará riscos, que facilitarão a
ancoragem de materiais indesejados, e resíduos que poderão contaminar a superfície polida e
favorecer o início do processo de corrosão.
Ø Contatos com metais diferentes devem ser evitados sempre que possível. Isto ajudará prevenir a
corrosão galvânica, quando estão presentes soluções ácidas ou salinas.
Ø Descolorações ou coloração de aquecimento provenientes de sobre aquecimento devem ser
removidas por polimento com uma pasta, para limpeza e apassivação friccionada sempre na
direção das linhas de polimento ou por meio de soluções químicas especiais. Ex: Solução de
ácido nítrico a 20%. Após a utilização da pasta ou solução, limpar a câmara interna com água e
sabão neutro.

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Ø A resistência à corrosão do aço inoxidável se deve, fundamentalmente, à capacidade que
possuem em formar uma película protetora (filme passivo) sobre sua superfície, com espessura
que pode estar a nível molecular e invisível.
Ø Algumas soluções podem neutralizar esta película protetora e propiciar o início da corrosão.
Por isso, não se deve permitir que soluções salinas ou ácidas evaporem e sequem sobre a
superfície do aço inoxidável, elas podem causar corrosão, onde o vestígio destas soluções deve
ser eliminado com lavagens intensas.
Ø O equipamento de aço inoxidável não deve ficar em contato com desinfetante ou soluções
esterilizantes por muito tempo. Muitas vezes estas soluções contêm cloretos que podem causar
corrosão.
Ø O aço inoxidável deve ser limpo e lavado completamente, após o uso. Alguma solução
esterilizante comerciais contém inibidores, diminuindo a ação corrosiva destas soluções.
Ø Os vapores e condensados gerados pela água contendo cloro, flúor, sais e outros tipos de
materiais particulares, também arrastam impurezas provenientes das tubulações e reservatórios
de água, que irão fazer depósitos, principalmente na câmara interna da autoclave, e com isso
impedindo a formação da película protetora.
Ø O gabinete do equipamento é fabricado em aço inoxidável polido e deverá ser limpo, uma vez
por semana, com pano úmido e quando instalado em regiões litorâneas, três vezes por semana.
Esta limpeza deverá ser feita também após a lavagem do piso, pois os respingos de produtos
químicos podem propiciar o início de corrosão no gabinete.

Com a manutenção da limpeza, correta, estes depósitos serão removidos e o processo de


corrosão será inibido, garantindo aumento da vida útil da câmara.
OBS: Os itens referentes à limpeza acima mencionados são de extrema importância,
principalmente em regiões litorâneas.

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Semanalmente: @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza com álcool e lubrificação da guarnição da porta com talco neutro.
Ø Limpeza do gerador de vapor (descarga de fundo)

MANUTENÇÃO – LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO DA GUARNIÇÃO DA PORTA COM


SILICONE LÍQUIDO
Características Técnicas: A guarnição de vedação do equipamento cumpre o papel da vedação da
porta com a câmara interna, impedindo a passagem do vapor externo para o meio externo.

Dimensão Modelo do Equipamento

9 x 11 mm HA E 13 / 17 / 18 / 19 / 20 / 21 / 22
12 x 13 mm HA E 23 / 24 / 25 / 27
14 x 19 mm HA E 31 / 33 / 34 / 35 / 36 / 37 / 38
7/8” x 1” HA E 39 / 40

Observação: A guarnição do equipamento deve ser limpa diariamente, impedindo que resíduos de
sujeira possam ser depositados em sua extensão, podendo provocar vazamentos e deformidades.
Procedimento: Antes de se efetuar a lubrificação da guarnição, efetuar uma limpeza guarnição do
equipamento com álcool 70%, a fim de se retirar todos os resíduos de sujeira que possam estar
depositados. Após a limpeza lubrificar semanalmente com talco neutro em toda a sua extensão,
evitando-se porem os excessos de talco, deixando apenas uma camada de proteção. A limpeza e a
conservação da guarnição garantem a maior durabilidade do componente e uma melhor performance
na vedação, impedindo vazamentos.

MANUTENÇÃO – LIMPEZA DO GERADOR DE VAPOR


Características Técnicas: A qualidade da água fornecida ao equipamento deve ser conforme a tabela
da norma NBR 11816 (anexo) que estabelece uma condição minima de aceitação de impurezas, onde,
estas impurezas, provenientes da qualidade da água de abastecimento do sistema, são acumuladas no
fundo do gerador de vapor, pois contém partículas de sais, cloretos e outras substâncias, que se
aderem à superfície interna do gerador e às resistências de aquecimento.
A aderência de partículas desse tipo, no fundo do gerador de vapor, pode causar o aparecimento de
corrosão, diminuindo consideravelmente a vida útil do equipamento, sendo de suma importância, sua
limpeza periódica.
A falta da limpeza também ocasiona, o depósito de impurezas nas resistências de aquecimento, onde
provocam, pela sua característica isolante, uma deficiência na dissipação de calor da resistência para
com a água, provocando seu rompimento e a queima definitiva.
Essas partículas, em conseqüência podem se desprender e se alojar no circuito hidráulico e nas
câmaras de esterilização, causando entupimentos, vazamentos, corrosão e má performance de
funcionamento do equipamento.
Procedimento: Para se efetuar a limpeza do fundo do gerador de vapor deve-se:
• Fechar a porta, como descrito no procedimento anterior, seguindo todas as orientações de
segurança e operacionalidade.
• Ligar o equipamento e aguardar, na fase de aquecimento o acúmulo de pressão na câmara
externa.
• Visualizar no manômetro da câmara externa a pressão medida.

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• Desligar o equipamento na chave geral, quando a pressão da câmara externa estiver em 1,0
Kgf/cm².
• Após o desligamento do equipamento, abrir o registro de descarga do gerador, como descrito
na figura a seguir.
• Com o registro de descarga do gerador aberto, verifique a pressão indicada no manômetro da
câmara externa.
• Quando a pressão da câmara externa estiver em 0 (zero) Kgf/cm², fechar o registro de
descarga do gerador.
• Repetir esse processo por três vezes consecutivas, ou ate que seja certificado que a água de
saída esta livre de impurezas e o gerador esta limpo.

AUTOCLAVE

REGISTRO SAÍDA DO
GERADOR
ABERTO

ESGOTO

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Quinzenalmente: @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza do eletrodo de nível
Ø Limpeza do sistema de drenagem (filtros, válvulas de retenção, purgadores, etc).

MANUTENÇÃO – LIMPEZA DO ELETRODO DE NÍVEL:

Características Técnicas - Varetas de latão isoladas por buchas de PTFE fixadas no gerador de vapor
ou diretamente a câmara externa do equipamento, que monitora o nível d'água do mesmo.
Utilização - No controle de nível d’água do gerador de vapor e na comutação do aquecimento e
entrada de água. O eletrodo de nível também é utilizado para a proteção contra a queima das
resistências do gerador de vapor, caso haja falta d’água. A queima das resistências pode ocorrer
também no caso de um aumento na tensão da rede elétrica ou de depósitos de sujeira no gerador de
vapor.
Procedimento: No eletrodo de nível pode ocorrer o deposito de sujeira proveniente da qualidade da
água, na área de contato. Esta sujeira pode ser retirada com um simples lixamento (lixa com grão 100
à 200), melhorando o contato do eletrodo com a água, evitando falhas, transbordamentos e a queima
de resistências.
ISOLADOR

FIO

HASTE

CONTATO FIXAÇÃO

MANUTENÇÃO - LIMPEZA DO SISTEMA DE DRENAGEM


O sistema de drenagem do equipamento tem a função de eliminar os condensados e as bolhas de ar
formadas dentro da câmara de esterilização.
A limpeza deste sistema e de essencial importância, pois interfere diretamente na performance do
ciclo e no resultado esperado na esterilização.

MANUTENÇÃO - LIMPEZA DO SISTEMA DE DRENAGEM - FILTRO Y:


Utilização: Tem a função de separação das partículas sólidas, no sistema de distribuição
de vapor e de condensado. Desta maneira ele retém os detritos evitando danos na rede
hidráulica e conseqüentes entupimentos.
Observações: Com corpo em bronze e filtro de aço inoxidável com 95 furos/cm² de 0,5
mm de diâmetro.
Procedimento: Através do parafuso localizado no corpo do componente, indicado pela seta, efetuar a
retirada do elemento filtrante e proceder a limpeza completa dos seus furos ou troca do mesmo,
enxaguando em água corrente e sabão neutro, friccionando com uma pequena escova, observando se
todos os orifícios estão desobstruídos e limpos.

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MANUTENÇÃO – LIMPEZA DO SISTEMA DE DRENAGEM - VÁLVULA DE RETENÇÃO
HORIZONTAL ¼”:

Utilização: Essa válvula é usada na rede hidráulica de drenagem de condensados,


para evitar o contra fluxo da saída para o interior do equipamento, onde haja
mudanças freqüentes de direção garantindo assim a segurança da rede hidráulica
do equipamento.
Observação: No caso de manutenção ou substituição desta válvula, observe o sentido correto do
fluxo de fluído.
Procedimento: Através da porca localizada no corpo do componente, indicada pela seta, desmontar
efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno ou a troca do mesmo, enxaguando em água
corrente e sabão neutro, observando se existe uma boa vedação e se o anel o’ring interno esta em
perfeitas condições.

MANUTENÇÃO – VÁLVULA DE RETENÇÃO HORIZONTAL ½” e ¾”:


Utilização: Essa válvula é usada na rede hidráulica de drenagem de condensados, para
evitar o contra fluxo da saída para o interior do equipamento, onde haja mudanças
freqüentes de direção garantindo assim a segurança da rede.
Com tampa roscada internamente ao corpo, e disco guiado acima e abaixo do furo de
escape, garantindo boa estabilidade e retenção.
Observação: No caso de manutenção ou substituição desta válvula, observe o sentido correto do
fluxo de fluído.
Procedimento: Através da porca localizada no corpo do componente, indicada pela seta, desmontar
efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno ou a troca do mesmo, enxaguando em água
corrente e sabão neutro. observando se existe uma boa vedação.

MANUTENÇÃO – VÁLVULA PURGADORA BP 22

Utilização: Retirar da rede hidráulica de vapor o ar e


condensado que possa existir.
Observações: O purgador deve ter como características de
funcionamento, a temperatura do vapor, para manter o escape
fechado.
Ao acumular o condensado, sua temperatura será reduzida e
assim acionará a abertura da válvula para saída do condensado.
Procedimento: Através da porca localizada no corpo do componente, indicada
pela seta, desmontar efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno
ou a troca do mesmo, enxaguando em água corrente e sabão neutro,
observando se existe uma boa vedação.

MANUTENÇÃO – VÁLVULA PURGADORA MST 21


Utilização: Retirar da rede hidráulica de vapor o ar e condensado que possa existir.
Observações: O purgador deve ter como características de funcionamento,
a temperatura do vapor, para manter o escape fechado.
Ao acumular o condensado, sua temperatura será reduzida e assim
acionará a abertura da válvula para saída do condensado.
Procedimento: Através da porca localizada no corpo do componente, indicada pela
figura, desmontar efetuar e proceder a limpeza completa do reparo interno ou a troca
do mesmo, enxaguando em água corrente e sabão neutro, observando se existe uma boa vedação e se
os componentes estão intactos.
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Mensalmente: @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Verificação da regulagem dos pressostatos.
Ø Verificação da vazão da bomba de vácuo.
Ø Verificação das válvulas de alívio de pressão.
Ø Verificação das válvulas de segurança.
Ø Verificação do aterramento do equipamento.
Ø Verificação do funcionamento das válvulas solenóides.
Ø Verificação do nivelamento do equipamento.
Ø Verificação do sistema de fechamento da porta.
Ø Verificação dos elementos filtrantes.
Ø Verificação dos indicadores de temperatura e pressão.
Ø Verificação dos sensores de temperatura.
Ø Verificação dos transdutores de pressão.
Ø Verificação dos transmissores de sinal de temperatura.
Ø Verificação e reaperto das conexões hidráulicas.
Ø Verificação e reaperto dos contatos elétricos.
Ø Verificação e testes das entradas e saídas do processador.

MANUTENÇÃO – REGULAGEM DE PRESSOSTATOS


Utilização: O pressostato do equipamento tem a função de segurança e de controle da pressão de
trabalho, tanto na câmara interna, quanto da câmara externa, conforme o modelo do equipamento.
Regulagem: Somente a Sercon ou representante credenciado pode executar qualquer tipo de
regulagem no pressostato.
Observação: Todos os equipamentos saem regulados da linha de teste com a devida pressão de
trabalho, para que foram fabricados (Verificar placa de identificação).

MANUTENÇÃO – REGULAGEM DA VAZÃO DE ÁGUA DA BOMBA DE VÁCUO


Utilização: Executa a função de fazer pré-vácuo na câmara interna do equipamento,
nas etapas de pré-vácuo e de secagem.
Observações: Para se melhorar a performance de funcionamento, rendimento e
desperdício de água, deve-se regular a vazão de água de circulação da bomba.
Procedimento: Através do registro localizado na entrada de água da bomba de vácuo, efetuar a
regulagem da vazão de água de circulação, até se obter os seguintes valores:
• Bomba de vácuo de 1.5 CV - 200 l/h = 3.33 l/min
• Bomba de vácuo de 3.0 CV - 250 l/h = 4.16 l/min
Observações importantes:
• Deve-se verificar o sentido de rotação da bomba quando da instalação, que é indicada por
uma seta descrita na bomba, onde para se corrigir esta problema se faz necessária a inversão
das polaridades entre as fases de alimentação do equipamento.
• Deve-se verificar se o eixo da bomba não está travado ou preso, haja vista que quando o
equipamento fica inoperante por um certo período, pode ocorrer essa situação, onde para se
efetuar o destravamento se faz necessária a retirada da tampa de proteção do motor e com o
auxílio de uma ferramenta, efetuar o destravamento manual.

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MANUTENÇÃO – VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO:
Características Técnicas:
Fixada, sobre a câmara externa por meio de niple duplo e luva, facilitando a manutenção e
troca da mesma, possuindo um ajuste pré-determinado de alivio de pressão, feito na fábrica.
Utilização: Controla o excesso de pressão que possa existir na câmara, abrindo a uma
pressão especifica, fazendo com que a pressão da câmara interna seja aliviada, protegendo o
sistema.
Regulagem: Somente a Sercon ou representante credenciado e autorizado pode executar qualquer
tipo de regulagem na válvula de alívio.

MANUTENÇÃO – VÁLVULA DE SEGURANÇA:


Características Técnicas: Fixada, sobre a câmara por meio de niple duplo e luva,
facilitando a manutenção e troca da mesma, possui ajuste pré-determinado para
atuação e gatilho de acionamento manual.
Utilização: Controla o excesso de pressão que possa existir na câmara, fazendo o
alivio da pressão, em valores determinados.
Procedimento: A válvula de segurança possui um gatilho de acionamento manual,
que deve impreterivelmente ser acionado periodicamente, visando a verificação se a pressão esta
sendo aliviada e se o sistema de acionamento não está travado, o que impossibilitará o acionamento
automático, na pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA*.
*Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível -
PMTA é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais
utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros operacionais.
Regulagem: Somente a Sercon ou representante credenciado e autorizado pode executar qualquer
tipo de regulagem na válvula de segurança.

MANUTENÇÃO – QUALIDADE DO ATERRAMENTO DO EQUIPAMENTO


Características Técnicas: O perfeito aterramento é de suma importância para o perfeito estado de
funcionamento do equipamento, afim, de se evitar choques elétricos ao operador e corrosão galvânica
da estrutura do equipamento.
Observação: O aterramento deve ser feito corretamente, com haste independente para o equipamento
( não pode ser fio neutro ), e deve possuir uma resistência menor ou igual à 10 O (ohms).

MANUTENÇÃO – VÁLVULAS SOLENÓIDES


Característica técnicas: Válvula normalmente fechada, é quando a bobina estiver
desenergizada, evitando a passagem do vapor.
Utilização: Elemento mecânico utilizado para passagem ou retenção do vapor ou água
necessário para efetuar o ciclo de esterilização.
Observações: Ao efetuar a manutenção da válvula solenóide verifique se a parte elétrica está
desligada, e que não haja mais pressão do vapor ou água na válvula.
Este tipo de válvula solenóide tem aplicação tanto no circuito de vapor quanto no circuito hidráulico
de vapor.

MANUTENÇÃO – NIVELAMENTO DO EQUIPAMENTO


Características Técnicas: Base dos pés construído em aço inoxidável que dá ao
mesmo uma vida útil maior. Por estar em contato direto com o piso, o aço inoxidável
é mais resistente a substâncias químicas que possa contaminar a autoclave.

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Utilização: Proporciona ao aparelho no momento da instalação o ajuste aos desníveis do solo,
permitindo a colocação do equipamento em pisos irregulares mantendo o mesmo sempre firme e
ajustado nas condições para o bom funcionamento.
Observação: Verifique após o equipamento ser instalado, se os pés estão bem firmes e apoiados ao
piso.
Regulagem: O equipamento deve estar nivelado com caimento frontal de 5º, pra proporcionar um
perfeito escoamento do condensado da câmara interna para o dreno.

MANUTENÇÃO – SISTEMA DE FECHAMENTO DAS PORTAS


O sistema de fechamento, travamento e vedação das tampas (portas), são de extrema importância pra
garantir as condições de segurança do processo.
Mesmo com ciclo realizado sob pressão considerada baixa, a força aplicada na extensão da área da
tampa é muito alta.
Para tanto é imprescindível que o fechamento e a abertura das tampas ocorram sempre em condições
conforme as de projeto.
Sensor (Micro Switch)
Características Técnicas: Instalado internamente sobre o flange da porta, auxilia na
segurança do equipamento, prevenindo possíveis falhas na operação no fechamento da
porta.
Utilização: Sinaliza porta aberta ou fechada e é utilizado para equipamentos com
controle microprocessado, com uma ou duas portas.
Regulagem: Este tipo de regulagem deve, ser feita quando se fecha a porta do equipamento,
deslocando os braços e antes de concluir o curso total, a ponta de um dos braços aciona o sensor. A
regulagem ou substituição destes sensores é de competência exclusiva dos técnicos da SERCON. Em
hipótese alguma estes micros podem ser reposicionados.
Lubrificação
A lubrificação das partes que compõem o sistema de fechamento das portas é de extrema
importância, pois depósitos de sujeira e de graxa vencida podem ser facilmente danificar o
acoplamento entre as partes móveis e de precisão.
Eixo central
Ø Para se efetuar a lubrificação do eixo central da porta (eixo sem fim), devem ser removidos todos
os resíduos de sujeira e de graxa já utilizada, a fim de se manter as partes limpas e a utilização da
graxa MOLIKOTE ML G1-2 para uma nova lubrificação.
Dobradiças
Ø Para se efetuar a lubrificação das dobradiças, devem ser removidos todos os resíduos de sujeira e
de graxa já utilizada, a fim de se manter as partes limpas e a utilização da graxa MOLIKOTE ML
G1-2 para uma nova lubrificação.
Hastes de fechamento
As hastes de fechamento, tem a função de exercer uma força de aperto, da tampa na guarnição, afim,
de vedar a passagem do ar da câmara interna ao ambiente externo.
o Efetuar o reaperto das esferas de movimento das hastes de fechamento.
o Verificar a homogeneidade do fechamento das hastes, afim de se obter uma
homogeneidade na vedação
o Efetuar o reaperto dos parafusos de fixação dos calços de ajuste das hastes

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Guarnição
A guarnição tem a função de exercer a vedação da passagem do ar da câmara interna ao ambiente
externo.
o Efetuar a verificação de espessura e acomodação no canal de alojamento e a existência
de vazamentos
o Limpar a guarnição com silicone líquido uma vez por semana
o Trocar a guarnição uma vez por ano, independentemente da existência de vazamentos.
Chavetas
As chavetas tem a função de exercer o alinhamento do fecho ao eixo central, afim de se obter um
perfeito sincronismo das hastes de aperto.
o Efetuar a limpeza do canal de alojamento das chavetas.
o Verificar se existe desgaste no canal de alojamento das chavetas e nas chavetas.
o Lubrificar o canal de alojamento com graxa MOLIKOTE ML G1-2

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS FILTRANTES


A verificação dos elementos filtrantes e de suma importância, no que se refere à performance de
funcionamento e operação do equipamento, pois impurezas depositadas, podem provocar mal
funcionamento e o aparecimento de corrosão, desgastes prematuros de peças, etc, pela falta de
filtragem dos fluidos.
o Verificar o estado do elemento filtrante do filtro de entrada de água (recomendamos
sua aplicação).
o Verificar o estado de saturação do filtro de ar (quando aplicável), onde a entrada de ar
deve ser equipada com um filtro bacteriológico hidrófobo com eficiência de 99,9997%
que, com passagem máxima de ar, ainda retenha partículas em suspensão maiores ou
iguais a 0,22µm de diâmetro e deve ser trocado com uma periodicidade tendo em vista
sua coloração ou a cada 200 ciclos de trabalho efetuado.
o Verificar o estado de saturação do filtro de vapor (quando aplicável), visando garantir
a qualidade e pureza do vapor.
o Verificar o estado de saturação dos filtros da rede hidráulica.
Deve-se verificar sempre o estado de saturação dos filtros, evitando-se a conseqüente obstrução, o
que poderia provocar má performance no sistema de aquecimento e paradas inesperadas do
equipamento.

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO DOS INDICADORES DE PRESSÃO E TEMPERATURA


Periodicamente, deve-se fazer uma verificação dos indicadores de pressão (manômetros e
manovacuômetros) fim de se evitar vazamentos futuros e variações de leitura e dos indicadores de
temperatura, efetuando o reaperto dos contatos elétricos, medições de tensão de alimentação e
verificações de leituras de temperatura.

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO DOS SENSORES DE TEMPERATURA


Periodicamente, deve-se fazer uma verificação dos sensores de temperatura do equipamento, a fim de
se evitar variações de leitura e erros de indicação.

MANUTENÇÃO – TRANSDUTOR DE PRESSÃO


Transdutor de pressão: 12 a 30 Vcc - Saída de sinal (4 a 20 mA) - Precisão de
funcionamento < 0,1% - Faixa de operação (-1 a 5 Bar) - Inox 304.
Regulagem: Somente a Sercon ou pessoal credenciado e autorizado pode executar qualquer
regulagem no transdutor de pressão, pois pode interferir nos valores de controle do
equipamento.

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Observação: Todos os equipamentos saem regulados da linha de teste com a devida pressão de
trabalho, para que foram fabricados (Verificar placa de identificação).

MANUTENÇÃO – TRANSMISSOR DE SINAL DE TEMPERATURA

Transdutor de Temperatura: Tipo ( sensor aplicado ) - Range ( sensor aplicado ) –


Saída de sinal (4 a 20 mA)
Regulagem: Somente a Sercon ou pessoal credenciado e autorizado pode executar
qualquer regulagem no transdutor de temperatura, pois pode interferir nos valores de
controle do equipamento.
Observação: Todos os equipamentos saem regulados da linha de teste com a devida
pressão de trabalho, para que foram fabricados (Verificar placa de identificação).

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO E REAPERTO DAS CONEXÕES HIDRÁULICAS


A fim de se evitar vazamentos futuros e desgaste prematuro das conexões, deve-se verificar
periodicamente se estão bem vedadas e livres de vazamentos.

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO E REAPERTO DOS CONTATOS ELÉTRICOS


A fim de se evitar o desgaste prematuro dos componentes elétricos, deve-se verificar periodicamente
se as partes estão, bem conectadas e livres de mau contato.

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO E TESTES DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO


PROCESSADOR

A fim de se evitar paradas inesperadas do


equipamento e melhorar a performance de
funcionamento e operação, deve-se efetuar
periodicamente uma verificação completa do
funcionamento do processador.

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Esquema elétrico

Alimentação
• L1: Entrada de energia para alimentação do micro controlador, em 220 V.
• L2: Entrada de energia para alimentação do micro controlador, em 220 V.
• 24V: Saída de 24Vcc para comum das entradas digitais.
Seriais
• PRG/CPU: Entrada utilizada para interligação da CPU com a EXP
• EXP/CPU: Entrada utilizada para a impressora serial.
• PRG/EXP: Entrada utilizada para interligação da CPU com a EXP.
• EXP/EXP: Entrada utilizada para a interface homem máquina.
Entradas Digitais
• E00: Entrada utilizada para o controle do sensor da porta.
• E01: Entrada utilizada para o controle do nível mínimo de água do gerador de vapor.
• E02: Entrada utilizada para o controle do nível de água máximo do gerador de vapor.

Entradas Analógicas
• EA00 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA01 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA02 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA03 (CPU): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA00 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA01 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de temperatura.
• EA02 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de pressão Ext.
• EA03 (EXP): Entrada utilizada para receber o sinal analógico do transmissor de pressão Int.
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Saídas Digitais
• S0: Saída utilizada para o controle do aquecimento.
• S1: Saída utilizada para o controle da entrada de vapor na câmara interna.
• S2: Saída utilizada para o controle da saída de vapor da câmara interna.
• S3: Saída utilizada para o controle de entrada de água no gerador de vapor.
• S4: Saída utilizada para o acionamento da bomba de vácuo.
• S5: Saída utilizada para o acionamento da entrada de água de resfriamento.
• S6: Saída utilizada para o acionamento da saída de água de resfriamento
• S7: Saída utilizada para o acionamento da campainha.

ALARMES

Alarme 1: Indica que o tempo de entrada de água no equipamento foi ultrapassado.


• Verificar o sistema de controle de nível.
• Verificar a existência de água na rede de abastecimento.

Alarme 3: Indica que existe uma falha no sistema de vácuo


• Verificar o sistema hidráulico da bomba de vácuo.
• Verificar a existência de água na rede de abastecimento.
• Efetuar limpeza dos filtros.
• Verificar a existência de vazamentos na rede hidráulica da bomba de vácuo.

Alarme 5: Indica que existe uma falha no sistema de aquecimento


• Verificar resistências de aquecimento.
• Verificar a existência de água na rede de abastecimento.
• Verificar a existência de vazamentos na rede hidráulica da bomba de vácuo.

Alarme 6: Indica que a pressão da câmara interna ultrapassou o limite máximo.


• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar pressostato da CI.
• Efetuar limpeza dos filtros.

Alarme 7: Indica que a pressão na câmara interna está muito abaixo do limite mínimo.
• Verificar resistências de aquecimento.
• Verificar a existência de água na rede de abastecimento.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.

Alarme 8: Indica que a temperatura da câmara interna ultrapassou o limite máximo admissível
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar pressostato da CI.
• Verificar o sensor de temperatura.

Alarme 9: indica que a temperatura da câmara interna esta muito abaixo do limite mínimo admissível
• Verificar resistências de aquecimento.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar pressostato da CI.
• Verificar o sensor de temperatura.

Alarme 10: Indica que o tempo de despressurização da câmara interna foi ultrapassado.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar sistema hidráulico de despressurização.
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Alarme 11: Indica que existe uma falha no sistema de pressurização da câmara interna.
• Verificar o controle de pressão do microprocessador.
• Verificar sistema hidráulico de despressurização.
• Verificar sistema de aquecimento.

TESTE DE ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS ATRAVÉS DO MICROCONTROLADOR

Procedimento: Para se efetuar a verificação das entradas e saídas do microcontrolador, deve-se:


• Ligar o equipamento na chave geral, localizada no painel de comando.
• Visualizar as informações que são mostradas na IHM.
• Quando a informação mostrada na IHM for F4 PARAMETROS, tecle ciclo IV.
• Ao teclar ciclo IV, o sistema irá pedir uma senha para autorização, onde você deve digitar os
números correspondentes através do teclado do IHM “1234“.
• Ao ser digitada a senha de autorização, o IHM mostrará a mensagem “Parâmetros”, onde
através das teclas de rolagem, localizadas também no IHM, selecionar a função de BIOS
DIGITAL.
• Selecionada a função de bios digital, o IHM mostrara a tela correspondente a indicação do
estado das entradas e saídas digitais do microcontrolador, se estão ligadas ou desligadas..
• Para se acionar uma Saída digital via teclado, deve-se digitar o número correspondente a
Saída, digitando o mesmo número novamente, a Saída será desligada, ou seja, o número 7
corresponde a saída S7, e assim por diante.
• Para abandonar o sistema de teste de entradas e saídas digitais, deve-se teclar Seleção.

LIGAR O
EQUIPAMENTO

<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON


IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 PROG – V 1.X F4 - Parâmetros

TECLE CICLO IV
D
BIOS SENHA
DIGITAL Parâmetros **** D

SAÍDAS

ENTRADAS

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TESTE DE ENTRADAS ANALÓGICAS ATRAVÉS DO MICROCONTROLADOR

Procedimento: Para se efetuar a verificação das entradas analógicas do microcontrolador, deve-se:


• Ligar o equipamento na chave geral, localizada no painel de comando.
• Visualizar as informações que são mostradas na IHM.
• Quando a informação mostrada na IHM for F4 PARAMETROS, tecle ciclo IV.
• Ao teclar ciclo IV, o sistema irá pedir uma senha para autorização, onde você deve digitar os
números correspondentes através do teclado do IHM “1234“.
• Ao ser digitada a senha de autorização, o IHM mostrará a mensagem “Parâmetros”, onde
através das teclas de rolagem, localizadas também no IHM, selecionar a função de BIOS
ANALÓGICA.
• Selecionada a função de bios analógica, o IHM mostrara a tela correspondente a indicação do
estado das entradas analógicas de temperatura e pressão da câmara interna e da pressão da
câmara externa.
• Para abandonar o sistema de teste de entradas e saídas digitais, deve-se teclar Seleção.

LIGAR O
EQUIPAMENTO

<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON


IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 PROG – V 1.X F4 - Parâmetros

TECLE CICLO IV
D
BIOS SENHA
ANALÓGICAS Parâmetros **** D

E = + 0,00 025

+ 0,00

Pressão da câmara externa

Temperatura da câmara interna

Pressão da câmara interna

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VERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS DE FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO

Procedimento: Para se efetuar a verificação dos parâmetros de funcionamento do equipamento, deve-


se:
• Ligar o equipamento na chave geral, localizada no painel de comando.
• Visualizar as informações que são mostradas na IHM.
• Quando a informação mostrada na IHM for F4 PARAMETROS, tecle ciclo IV.
• Ao teclar ciclo IV, o sistema irá pedir uma senha para autorização, onde você deve digitar os
números correspondentes através do teclado do IHM “1234“.
• Ao ser digitada a senha de autorização, o IHM mostrará a mensagem “Parâmetros”, tecle
ENTER.
• A função dos parâmetros de funcionamento da máquina tem a função de ajustar o
equipamento ao processo, e com isso obter um melhor rendimento e performance de
operação, que são:
o Ligar vácuo
Pressão que deve ser somada ao valor pré ajustado ao setado na programação do ciclo,
para ligar a bomba de vácuo.
• Caso o valor ajustado neste parâmetro seja zero, a bomba ira religar quando a
pressão de vácuo em ciclo estiver no valor ajustado na programação normal de
operação.
• Exemplo:
• Pressão de vácuo de ciclo: - 0,60 Kgf/cm²
• Valor de parâmetro: 0,00
• A bomba de vácuo voltará a ligar quando a pressão de vácuo atingir
zero.
o Desligar vácuo
Pressão que deve ser somada ao valor pré ajustado ao setado na programação do ciclo,
para desligar a bomba de vácuo.
• Caso o valor ajustado neste parâmetro seja 0,10, a bomba ira desligar quando a
pressão de vácuo em ciclo estiver no valor ajustado na programação normal de
operação, somado ao parâmetro.
• Exemplo:
• Pressão de vácuo de ciclo: - 0,60 Kgf/cm²
• Valor de parâmetro: 0,10
• A bomba de vácuo ficará ligada até a pressão de - 0,70 Kgf/cm²,
desligará e voltará a ligar quando a pressão estiver em zero, conforme
item anterior.
o Temperatura de fluente ºC
Temperatura em que deve ser acionada a válvula de fluente da câmara interna..
o Tempo de descompressão ligada
Tempo que a válvula de saída de vapor da câmara interna fica acionada (aberta) para o
procedimento de descompressão.
o Tempo de descompressão desligada
Tempo que a válvula de saída de vapor da câmara interna fica desligada (fechada) para
descompressão.
o Tempo de impressão
Tempo em que a impressora faz a impressão periódica dos valores em ciclo.
o Porta normal/guilhotina (elevação)
Faz a seleção do tipo de porta em que o equipamento foi construído.
• Para abandonar o sistema de parâmetros de funcionamento, deve-se teclar Seleção.
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LIGAR O
EQUIPAMENTO

<<< EGA >>> BIOS V3.4/460800 SERCON


IHM VX.0/460800 FIEAS-CPU = E595 PROG – V 1.X F4 - Parâmetros

TECLE CICLO IV
D
SENHA
Parâmetros **** D

LIGAR VACUO
0,00

DESLIGAR VACUO
0,00

TEMP. FLUENTE ºC
105

TEMPO DESC. LIG.


000 min

TEMPO DESC. DESL.


000 min

TEMPO IMPRESSAO
000 min

NORMAL/GUILHOTINA

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Trimestralmente @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Verificação da qualidade da água de abastecimento.

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO DO


EQUIPAMENTO
A água de alimentação para produção de vapor e a água para resfriamento direto deveriam ser livres
de contaminantes numa concentração que poderia prejudicar o processo de esterilização, danificar o
esterilizador ou comprometer os produtos a serem esterilizados.
A água para o sistema de vácuo deveria ser de qualidade potável, suprida em uma temperatura não
superior a 15ºC, e deveria possuir dureza menor ou igual a 0,2 mmol/l.
O gerador integrado de vapor deve ser operado obrigatoriamente com água conforme tabela a seguir,
para garantir a perfeita performance de operação e conservação do equipamento.
A resistência à corrosão do aço inoxidável se deve, fundamentalmente, à capacidade que possuem em
formar uma película protetora (filme passivo) sobre sua superfície, com espessura que pode estar a
nível molecular e invisível.
Os vapores e condensados gerados pela água contendo cloro, flúor, cloretos, sais e outros tipos de
materiais particulares, também arrastam impurezas provenientes das tubulações e reservatórios de
água, que irão fazer depósitos, principalmente na câmara interna da autoclave, e com isso impedindo
a formação da película protetora.
Algumas soluções podem neutralizar esta película protetora e propiciar o início da corrosão. Por isso,
não se deve permitir que soluções salinas ou ácidas evaporem e sequem sobre a superfície do aço
inoxidável, elas podem causar corrosão, onde o vestígio destas soluções deve ser eliminado com
lavagens intensas.

Contaminante valor limite


resíduos de evaporação ≤ 15 mg/L
silício ≤ 2 mg/L
ferro ≤ 0,2 mg/L
cádmio ≤ 0,005 mg/L
chumbo ≤ 0,05 mg/L
resíduos de metais pesados ≤ 0,1 mg/L
cloretos ≤ 3 mg/L
fosfato ≤ 0,5 mg/L
condutividade ≤ 50 µS/cm
PH de 6,5 a 8
aparência incolor, límpida, sem sedimentos
dureza ≤ 0,1mmol/L

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Semestralmente @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Limpeza dos elementos hidráulicos.
Ø Verificação da guarnição da tampa, verificação de possibilidade de troca.

MANUTENÇÃO – LIMPEZA DOS ELEMENTOS HIDRÁULICOS:


A limpeza do sistema hidráulico do equipamento e de suma importância para o perfeito
funcionamento do equipamento, pois mantém as condições de originalidade e mantém suas
características de trabalho.

MANUTENÇÃO – VERIFICAÇÃO DA GUARNIÇÃO DA TAMPA:


A guarnição tem a função de exercer a vedação da passagem do ar da câmara interna ao ambiente
externo.
o Efetuar a verificação de espessura e acomodação no canal de alojamento e a existência
de vazamentos
o Limpar a guarnição com silicone líquido uma vez por semana
o Trocar a guarnição uma vez por ano, independentemente da existência de vazamentos.

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Anualmente @
Ø Além dos itens anteriores.
Ø Aferição dos instrumentos de controle e indicação.
Ø Validação.

MANUTENÇÃO – AFERIÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE CONTROLE E INDICAÇÃO


Os seguintes parâmetros de processo são automaticamente controlados e indicados:
Ø Temperatura
Ø Tempo
Ø Pressão

O equipamento possui um sistema de medidas independentes, para verificar se os valores medidos


pelo controle dos instrumentos estão dentro dos limites especificados da temperatura e pressão
durante cada ciclo.
Um procedimento efetivo deve ser estabelecido, documentado e mantido para a calibração de todos
os instrumentos, controladores, indicadores e registradores, usados para rotina do ciclo de
esterilização. O procedimento deve cumprir os requisitos da NBR ISO 9001 e NBR ISO 9002.
MANUTENÇÃO – VALIDAÇÃO*
É o procedimento documentado para obtenção, registro e interpretação de resultados desejados para o
estabelecimento de um processo que deverá consistentemente fornecer produtos, cumprindo
especificações predeterminadas.
A validação é coberta por três atividades: comissionamento, verificação das especificações do
processo e qualificação de performance.
Validação do processo de esterilização é de fato, validação do esterilizador, produto e carga.
Atividade de validação envolve:
Ø Checar a performance do esterilizador contra suas especificações de esterilização projetadas.
Ø Estabelecer a eficiência e reprodutividade reais do ciclo em relação à carga definida.
Ø Avaliar possíveis mudanças no produto que poderiam ter ocorrido durante a esterilização.
Se qualquer mudança, mesmo uma relativa à melhorias, é feita para o produto, embalagem,
configuração da carga, ciclo de esterilização ou esterilizador, resultados de validação obtidos sob as
condições iniciais deverão ser considerados nulos até que o impacto da mudança tenha sido avaliado.
O trabalho relacionado com a validação pode ser extensivo devido ao grande número de pontos de
medição e a repetição necessária para demonstrar a reprodutibilidade do processo.
Por estabelecer tolerâncias rigorosas para os parâmetros físicos (assim assegurar a uniformidade
dentro da câmara e da carga), o trabalho pode ser reduzido. Dados de letalidade de processo gerados
em outro esterilizador (por exemplo câmara de pesquisa) usando o mesmo ciclo e método de
esterilização deverá ser registrado para a câmara de produção sendo validada.
Uma validação segura e durável requer que mudanças (alterações) somente sejam feitas após
avaliação completa das conseqüências destas. Se algum fator envolvido não está precisamente
documentado, mudanças extras podem ocorrer que podem não ser notadas e a necessidade de
revalidação pode não ser considerada.

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TERMO DE GARANTIA
A Sercon Indústria e Comercio de Aparelhos Médicos e Hospitalares Ltda., concede garantia a este
equipamento, por ela fabricado e comercializado, pelo período de 270 dias, contados a partir do
término do prazo legal de 90 dias da data da emissão da nota fiscal de venda ao consumidor,
perfazendo um total de 360 dias, desde que o mesmo tenha sido instalado e utilizado conforme
orientações contidas no manual de instruções.
Durante o período estipulado, a garantia cobre totalmente a mão de obra e peças no reparo de defeitos
devidamente constatados como sendo de fabricação. Somente um técnico autorizado pelo fabricante
está habilitado a reparar defeitos cobertos pela garantia, mediante apresentação da nota fiscal original.
O consumidor tem o prazo de 90 dias para reclamar de irregularidades (vícios) aparentes, de fácil e imediata observação
no produto, como os itens que constituem a parte externa e qualquer outra acessível ao usuário.
Peças sujeitas ao desgaste natural, peças plásticas e acessórios em geral tem garantia restrita ao prazo legal de 90 dias.

A GARANTIA COBRE:
o Eventuais defeitos do material empregado na fabricação do equipamento
o Eventuais defeitos de funcionamento e performance mecânica originados da fabricação
A GARANTIA NÃO COBRE:
o A instalação ou utilização do produto estiverem em desacordo com as recomendações do manual do proprietário.
o Avarias causadas pela falta correta da conservação do aparelho conforme as orientações do manual (portanto
leia-o atenciosamente antes de usar)
o Avarias resultantes da imperícia do operador, uso indevido, quedas, agente da natureza e acidentes de qualquer
natureza
o Componentes sujeitos a desgaste natural pelo uso (guarnições, gaxetas, etc.)
o Danos causados pela falta de manutenção, limpeza e conservação
o Desempenho insatisfatório do produto devido a instalações ou rede elétrica inadequadas.
o Motores elétricos, chaves elétricas e demais componentes do corpo elétrico.
o Transporte e remoção de produtos para conserto.
A GARANTIA PERDE SEU EFEITO:

o Assistência técnica prestada por pessoas não autorizadas


o Inobservância das prescrições constantes do manual de instruções, funcionamento, instalações e manutenção
preventiva.
o Introdução de modificação e uso de acessórios impróprios e não originais
o Pela suspensão ou atraso nos pagamentos das prestações vencidas.
o Término do prazo de validade da garantia
GENERALIDADES:

o A garantia terá validade pelo prazo acima especificado, contado a partir da data de aquisição pelo primeiro
comprador/consumidor, mesmo que a propriedade do produto seja transferida.
o As peças substituídas sem débito, em decorrência da garantia, são de propriedade do fabricante.
o Fica a critério do fabricante a escolha do local de execução do trabalho, sendo de responsabilidade do cliente as
despesas de locomoção até a assistência técnica.
o O fabricante não se responsabiliza por prejuízos em decorrências da paralisação da máquina ou de acidente
o São de responsabilidade do reclamante as despesas decorrentes de atendimento para as chamadas de assistência
técnica quando forem julgadas improcedentes.

O DESEMPENHO E A DURABILIDADE DO SEU EQUIPAMENTO DEPENDE DO EXERCÍCIO CORRETO DOS


PROCEDIMENTOS DO MANUAL DE MANUTENÇÃO.

Nome do proprietário_______________________________________________________________________________
Tipo _________________ Modelo _________________ Nº de Fabricação ______________ Nº NF ____________
Data NF ____/____/_____ Emissor___________________________________________________________________

Assinatura______________________________ Carimbo____________________________

A GARANTIA SOMENTE É VALIDA MEDIANTE A APRESENTAÇÃO DA NOTA FISCAL DE


VENDA AO CONSUMIDOR, A CADA SOLICITAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
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