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CAPÍTULO 7
Introdução
O capítulo apresenta um debate histórico-conceitual sobre
a dimensão técnico - operativa no Serviço Social e suas
contribuições para o trabalho com grupos na perspectiva de
materialização do projeto Ético-Político.
Em observações preliminares, observa-se, nos processos de
trabalho em saúde, a priorização de atendimentos individuais,
tornando-se estratégico, nos espaços institucionais e no trabalho
das Residências, o planejamento de atividades grupais que
apontem para o fortalecimento dos processos reflexivos coletivos
visando à criação e/ou consolidação de espaços de resistência e
exigência de direitos.
Os debates e sínteses aqui apresentadas, resultam do trabalho de
tutoria acadêmica organizada pela Coordenação de Capacitação
Continuada da Escola de Serviço Social da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (ESS-UFRJ). As atividades de tutoria acadêmica
foram iniciadas em agosto de 2020 e, atualmente, estão em
andamento, junto à equipe de Serviço Social da Residência
Multiprofissional do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
(HUCFF).
Desenvolvimento
Segundo Santos (2006), existem três tendências na formação
profissional (com rebatimentos nos processos interventivos
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43 Ver GUERRA, Y. “A instrumentalidade do Serviço Social”. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 1999.
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Reflexões finais
A dimensão técnico-operativa pode se restringir ao simples
cumprimento de normas, regulamentos, objetivos institucionais,
papéis preestabelecidos, respostas pré-concebidas no âmbito
da política social estatal ou, ao contrário, pode se constituir no
espaço da análise concreta de situações concretas, posto que
na vida cotidiana há sempre uma margem de movimento e
possibilidade (GUERRA, 2012).
O assistente social é autônomo no exercício de suas funções
e neste sentido, torna-se um desafio da intervenção que o uso
dos instrumentos garanta e viabilize direitos, que seu uso, se
mantenha direcionado para a efetivação de diretos e para a
proteção dos usuários e não para o disciplinamento de cunho
coercitivo e moralizador. (CFESS, 2010).
Neste sentido, é fundamental que, a escolha dos instrumentos,
possibilite qualificar o trabalho profissional e também permita
denunciar a espoliação social vivida pelos usuários e a retirada
do Estado na garantia de direitos, em consonância com um dos
princípios fundamentais do Código de Ética.
A dimensão técnico-operativa, portanto, deve, desta forma, estar
em consonância e nos permitir a efetivação, com seus limites e
possibilidades, dos valores e princípios do Projeto Ético-Político
da profissão.
REFERÊNCIAS
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buições para a intervenção profissional. Caderno Humanidades em Perspectivas,
v.2 n.2, 2018.
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técnico-operativa no Serviço Social: desafios contemporâneos. Juiz de Fora: Ed.
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BRITES, C.; SALES MIOME, A. Ética e práxis profissional. Brasília: CFESS, 2000.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (CFESS) (Orgs.). O Estudo Social em perícias,
laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e
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____. Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão.
- 10ª. ed. rev. e atual. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social, 2012.
EIRAS, A. A. A intervenção do Serviço Social nos CRAS: análise das demandas e possibi-
lidades para o trabalho socioeducativo realizado grupalmente. In: SANTOS, C. M.;
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