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O principal
objetivo do livro é questionar a ação da comunicação eletrônica sobre as publicações
tradicionais. O autor busca entender como o conceito de livro está sofrendo
transformações perante a revolução tecnológica propiciada pela comunicação via
Internet e pela leitura cada vez mais comum de textos diretamente na tela do
computador. A metodologia de coleta de dados não é explicitamente mencionada nas
fontes disponíveis. No entanto, como um historiador, Chartier provavelmente utilizou
uma variedade de fontes primárias e secundárias para apoiar suas análises. Chartier
analisa as mudanças na linguagem, tanto técnicas quanto estruturais, a partir de uma
perspectiva histórica5. Ele examina momentos significativos de transformação e como
eles afetaram a escrita e a leitura. Os resultados dos estudos de Chartier indicam que a
entrada na era do texto e do mundo digitais impõe mudanças significativas nas relações
que mantemos com a cultura escrita. Ele discute as transformações das práticas de
leitura, as novas modalidades de publicação, a redefinição da identidade e da
propriedade das obras, e o imperialismo linguístico estabelecido sobre a comunicação
eletrônica. (CHARTIER, 2002)
O livro “Sobre algumas funções da literatura” é uma obra do autor Umberto Eco,
um renomado semiólogo, linguista e escritor italiano. O principal objetivo do livro é
analisar o conceito de tradição literária e estabelecer a função da literatura. Eco
argumenta que a literatura mantém a língua coletiva e individual, expondo sua ideia de
obra aberta. Ele também sugere que as personagens literárias extrapolam o texto e
vivem em nós, representando nossos sentimentos. Além disso, Eco acredita que a
literatura nos educa tanto para a inventividade, veiculada pela tecnologia, quanto para
enfrentarmos nossos dilemas existenciais. A metodologia de coleta de dados não é
explicitamente mencionada no livro. No entanto, como um semiólogo e linguista, Eco
provavelmente utilizou uma variedade de fontes primárias e secundárias para apoiar
suas análises. Eco analisa a literatura a partir de uma perspectiva semiótica e linguística.
Ele examina a linguagem, as estruturas e os temas presentes na literatura e como eles
afetam a nossa compreensão do mundo. Os resultados dos estudos de Eco indicam que a
literatura tem uma função social e individual importante, permitindo que o indivíduo se
insira e compreenda a sociedade. Ele também argumenta que a literatura mantém a
língua viva e em constante exercício. (ECO, 2011)
Carlos Reis baseia-se em uma vasta produção que nos tem sido facultada pela
teoria da literatura. Ele utiliza diversos documentos oficiais, materiais didáticos e outras
referências acadêmicas de pesquisadores e professores envolvidos na área de ensino de
literatura. O autor analisa cada tópico a partir de uma gama de conceitos, adaptados por
ele mesmo com base em pesquisas no campo da educação. Ele aborda desde a
concepção da literatura até métodos de avaliação usados, passando pelos papeis do
professor, aluno e escola, entre outras características importantes na concepção geral
desses paradigmas e de seus funcionamentos práticos. (REIS, 2001)
Para Candido, a obra literária deve ser estudada pelo crítico como objeto
estético, não como documento ou reflexo da realidade. No entanto, ele não ignora as
conexões com a realidade. A estrutura constitui um aspecto privilegiado e ponto de
referência para o trabalho analítico. Os resultados dos estudos de Candido revelam que a
literatura empenhada é a arte literária comprometida com o enfrentamento dos
problemas e das iniquidades sociais. Além disso, ele defende que a literatura é, ou ao
menos deveria ser, um direito básico do ser humano, pois a ficção/fabulação atua no
caráter e na formação dos sujeitos. (CANDIDO, 2006)
Para Candido, a obra literária deve ser estudada pelo crítico como objeto
estético, não como documento ou reflexo da realidade. No entanto, ele não ignora as
conexões com a realidade. A estrutura constitui um aspecto privilegiado e ponto de
referência para o trabalho analítico. Os resultados dos estudos de Candido revelam que a
literatura é, ou ao menos deveria ser, um direito básico do ser humano, pois a
ficção/fabulação atua no caráter e na formação dos sujeitos. Além disso, ele defende que
a literatura é um direito tão importante que se iguala às necessidades mais básicas de um
ser humano. (CANDIDO, 2004)
Chartier utiliza uma abordagem histórica para coletar dados. Ele examina
realidades específicas e inesperadas em torno dos livros, da leitura e da escrita ao longo
dos tempos. Chartier analisa a distância entre o sentido atribuído pelo autor e por seus
leitores. Para ele, o mesmo material escrito, encenado ou lido não tem significado
coincidente para as diferentes pessoas que dele se apropriam. Uma só obra tem
inúmeras possibilidades de interpretação, dependendo, entre outras coisas, do suporte,
da época e da comunidade em que circula. Os estudos de Chartier trouxeram grandes
contribuições para o campo do ensino da leitura e da escrita, iluminando os diferentes
interesses e usos que aproximam leitores, autores, missivistas, escribas etc. de gêneros e
formatos de textos também variados. Ele também destacou a importância da circulação
e apropriação dos textos. (CHATIER, 2001)