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O livro “Os desafios da escrita” é uma obra do autor Roger Chartier.

O principal
objetivo do livro é questionar a ação da comunicação eletrônica sobre as publicações
tradicionais. O autor busca entender como o conceito de livro está sofrendo
transformações perante a revolução tecnológica propiciada pela comunicação via
Internet e pela leitura cada vez mais comum de textos diretamente na tela do
computador. A metodologia de coleta de dados não é explicitamente mencionada nas
fontes disponíveis. No entanto, como um historiador, Chartier provavelmente utilizou
uma variedade de fontes primárias e secundárias para apoiar suas análises. Chartier
analisa as mudanças na linguagem, tanto técnicas quanto estruturais, a partir de uma
perspectiva histórica5. Ele examina momentos significativos de transformação e como
eles afetaram a escrita e a leitura. Os resultados dos estudos de Chartier indicam que a
entrada na era do texto e do mundo digitais impõe mudanças significativas nas relações
que mantemos com a cultura escrita. Ele discute as transformações das práticas de
leitura, as novas modalidades de publicação, a redefinição da identidade e da
propriedade das obras, e o imperialismo linguístico estabelecido sobre a comunicação
eletrônica. (CHARTIER, 2002)

O livro “Sobre ensino da leitura” é uma obra da autora Maria do Rosario


Mortatti, uma renomada especialista na área de leitura tem como principal objetivo
problematizar e discutir o ensino da leitura. Mortatti aborda de modo crítico a aparente
obviedade de determinado projeto de escolarização da leitura em voga no Brasil. Ela
propõe reflexões sobre a possibilidade de outro projeto, que enfatiza a leitura da
configuração do texto literário, articuladamente ao processo de formação do gosto e
constituição do sujeito leitor.

A metodologia de coleta de dados não é explicitamente mencionada no livro. No


entanto, como uma educadora e pesquisadora, Mortatti provavelmente utilizou uma
variedade de fontes primárias e secundárias para apoiar suas análises. Mortatti analisa as
práticas de ensino da leitura desenvolvidas pelos professores de língua e/ou literatura.
Ela examina a racionalidade dessas práticas e propõe uma nova abordagem que enfatiza
a formação do gosto e a constituição do sujeito leitor. Os resultados dos estudos de
Mortatti indicam que aprender e ensinar a ler podem ser compreendidos como
atividades cujo sentido advém de sua condição de constituição do sujeito que lê. Ela
critica a implementação de projetos de escolarização da leitura que não conseguem
formar alunos críticos, com gosto e hábito de ler. (MORTATTI, 1995)

O livro “Algumas especificidades da leitura literária” é uma obra da autora


Maria das Graças Rodrigues Paulino: aponta que o principal objetivo do livro é discutir
as especificidades da leitura literária. Paulino assume que as habilidades exigidas na
leitura literária “são habilidades cognitivas, além de serem habilidades de comunicação,
no sentido de habilidades interacionais e também afetivas”. A metodologia de coleta de
dados não é mencionada no livro. No entanto, como uma educadora e pesquisadora,
Paulino provavelmente varias de fontes primárias e secundárias para apoiar suas
análises.

Paulino analisa as práticas de leitura literária desenvolvidas pelos professores de


língua e/ou literatura. Ela examina a racionalidade dessas práticas e propõe uma nova
abordagem que enfatiza a formação do gosto e a constituição do sujeito leitor. Os
resultados dos estudos de Paulino indicam que aprender e ensinar a ler podem ser
compreendidos como atividades cujo sentido advém de sua condição de constituição do
sujeito que lê. Ela critica a implementação de projetos de escolarização da leitura que
não conseguem formar alunos críticos, com gosto e hábito de ler.(PAULINO, 2008)

O livro “Sobre algumas funções da literatura” é uma obra do autor Umberto Eco,
um renomado semiólogo, linguista e escritor italiano. O principal objetivo do livro é
analisar o conceito de tradição literária e estabelecer a função da literatura. Eco
argumenta que a literatura mantém a língua coletiva e individual, expondo sua ideia de
obra aberta. Ele também sugere que as personagens literárias extrapolam o texto e
vivem em nós, representando nossos sentimentos. Além disso, Eco acredita que a
literatura nos educa tanto para a inventividade, veiculada pela tecnologia, quanto para
enfrentarmos nossos dilemas existenciais. A metodologia de coleta de dados não é
explicitamente mencionada no livro. No entanto, como um semiólogo e linguista, Eco
provavelmente utilizou uma variedade de fontes primárias e secundárias para apoiar
suas análises. Eco analisa a literatura a partir de uma perspectiva semiótica e linguística.
Ele examina a linguagem, as estruturas e os temas presentes na literatura e como eles
afetam a nossa compreensão do mundo. Os resultados dos estudos de Eco indicam que a
literatura tem uma função social e individual importante, permitindo que o indivíduo se
insira e compreenda a sociedade. Ele também argumenta que a literatura mantém a
língua viva e em constante exercício. (ECO, 2011)

O livro “Paradigmas do ensino da literatura” de Rildo Cosson é uma obra que


busca contextualizar as principais ideias e conceitos que perpassaram a educação
literária no Brasil, desde a chegada dos jesuítas ainda no século XVI até as concepções
mais atuais acerca da literatura e de como o trabalho com ela em sala de aula transcorre.
O objetivo principal do livro é mapear os paradigmas que marcaram o ensino de
literatura no Brasil. O autor divide os seis capítulos do livro em dois grupos, um no qual
se encontram os paradigmas tradicionais — moral-gramatical e histórico-nacional — e
outro no qual estão os paradigmas contemporâneos — analítico-textual, social-
identitário, formação do leitor e letramento literário1. O Autor baseia-se em pesquisas
recentes no Brasil e exterior que buscam compreender os principais conceitos e formas
que a educação literária tem adquirido. Além das pesquisas citadas, são várias as fontes
usadas durante o texto, desde documentos oficiais, passando pela análise de materiais
didáticos, entre outras referências acadêmicas de pesquisadores e professores
envolvidos na área de ensino de literatura.

Cada paradigma é analisado a partir de uma gama de conceitos, adaptados por


Cosson com base em pesquisas no campo da educação ou criados pelo próprio autor a
partir de seu trabalho, que abordam desde a concepção da literatura até métodos de
avaliação usados, passando pelos papeis do professor, aluno e escola, entre outras
características importantes na concepção geral desses paradigmas e de seus
funcionamentos práticos.

O livro oferece um desfecho a um ciclo de publicações do autor que conta com


outras duas obras essenciais na discussão da literatura nas escolas brasileiras, os livros
Letramento literário: teoria e prática (2006) e Círculos de leitura e letramento literário
(2014). O autor apresenta as principais bases desses ensinos, suas críticas e a disputa
entre eles pelo espaço na educação brasileira. (MOISES, 2000)

O livro “O Conhecimento da Literatura: Introdução aos Estudos Literários” de


Carlos Reis é uma obra que busca introduzir o leitor ao campo da literatura,
apresentando suas formas e representações de sentidos. O objetivo principal do livro é
introduzir o leitor ao conhecimento da literatura, na medida em que ela constitui um
campo de formas e de representação de sentidos. O livro aborda tópicos como a
literatura como instituição, a linguagem literária, texto literário e obra literária, texto
literário contextualizada, a poesia lírica, a narrativa literária, a evolução literária e os
períodos literários45.

Carlos Reis baseia-se em uma vasta produção que nos tem sido facultada pela
teoria da literatura. Ele utiliza diversos documentos oficiais, materiais didáticos e outras
referências acadêmicas de pesquisadores e professores envolvidos na área de ensino de
literatura. O autor analisa cada tópico a partir de uma gama de conceitos, adaptados por
ele mesmo com base em pesquisas no campo da educação. Ele aborda desde a
concepção da literatura até métodos de avaliação usados, passando pelos papeis do
professor, aluno e escola, entre outras características importantes na concepção geral
desses paradigmas e de seus funcionamentos práticos. (REIS, 2001)

“Convergências: Ensaios Sobre Arte e Literatura” é uma coletânea de ensaios do


renomado escritor mexicano Octavio Paz. Este livro oferece uma visão profunda e sutil
do vasto conhecimento de Paz, que se dedicou ao estudo de uma ampla gama de
assuntos socioculturais. O objetivo principal deste livro é explorar a intersecção de
várias disciplinas e ideias, incluindo arte, literatura, religião, política e muito mais. Paz
busca revelar as “convergências” de nossa era, o cruzamento de tempos, espaços e
formas. Paz baseia-se em sua vasta leitura, experiência pessoal e conhecimento
acadêmico para formar as bases de seus ensaios. Ele também se inspira em sua
experiência como diplomata e advogado.

Cada ensaio em “Convergências” é uma análise cuidadosa de um tópico


específico. Paz discorre sobre temas tão variados como ritos religiosos astecas e
moderna poesia americana, arte e religião orientais e erotismo, as quimeras da ideologia
política e o deleite das descobertas estéticas. Ele também faz críticas à arte moderna,
explorando como a vida e a obra de Pablo Picasso se confundem com a própria história
da arte do século XX. “Convergências” é uma obra de leitura imprescindível e consulta
permanente2. Através de seus ensaios, Paz oferece uma visão única e perspicaz de uma
variedade de tópicos, proporcionando aos leitores uma compreensão mais profunda da
interseção de arte, literatura e cultura. (PAZ, 1914)

“A Aventura do Livro: Do Leitor ao Navegador” é uma obra de Roger Chartier,


um renomado professor e especialista em História da Leitura. Este livro é parte de uma
série de entrevistas com grandes historiadores e oferece uma visão profunda sobre a
história do livro, desde seu início na Antiguidade até a era da navegação na Internet. O
objetivo principal deste livro é explorar a evolução da leitura e do livro ao longo da
história. Chartier busca entender como as práticas de leitura mudaram com o tempo e
como a transição para a era digital afetou a maneira como interagimos com os livros. A
metodologia de Chartier envolve a análise de uma variedade de fontes históricas e
literárias. Ele também se baseia em suas próprias experiências e conhecimentos como
historiador da leitura. Chartier analisa a história do livro e da leitura através de uma
lente sociocultural. Ele explora como as práticas de leitura mudaram ao longo do tempo
e como essas mudanças refletem mudanças mais amplas na sociedade. “A Aventura do
Livro: Do Leitor ao Navegador” oferece uma visão única e perspicaz da história do livro
e da leitura. Através de suas análises, Chartier ajuda os leitores a entenderem melhor a
evolução das práticas de leitura e a importância do livro na sociedade. (CHARTIER,
1977)

Antônio Candido, em seu livro “Leitura e Sociedade”, apresenta uma análise


profunda da relação entre literatura e sociedade. O principal objetivo de Candido é
compreender a obra literária como um resultado da sublimação de dados sociais. Ele
busca entender como a realidade social se transforma em componente de uma estrutura
literária, a ponto de poder ser estudada em si mesma. Candido utiliza uma metodologia
de coleta de dados que envolve estudos de história literária mais ou menos convencional
e estudos sobre aspectos sociais envolvidos no processo literário.

Para Candido, a obra literária deve ser estudada pelo crítico como objeto
estético, não como documento ou reflexo da realidade. No entanto, ele não ignora as
conexões com a realidade. A estrutura constitui um aspecto privilegiado e ponto de
referência para o trabalho analítico. Os resultados dos estudos de Candido revelam que a
literatura empenhada é a arte literária comprometida com o enfrentamento dos
problemas e das iniquidades sociais. Além disso, ele defende que a literatura é, ou ao
menos deveria ser, um direito básico do ser humano, pois a ficção/fabulação atua no
caráter e na formação dos sujeitos. (CANDIDO, 2006)

Antônio Candido, em seu ensaio “Direito à Literatura”, apresenta uma análise


profunda da relação entre literatura e sociedade. O principal objetivo de Candido é
afirmar que a literatura deve ser vista como um direito básico do ser humano. Ele busca
entender como a realidade social se transforma em componente de uma estrutura
literária, a ponto de poder ser estudada em si mesma. Candido utiliza uma metodologia
de coleta de dados que envolve estudos de história literária mais ou menos convencional
e estudos sobre aspectos sociais envolvidos no processo literário.

Para Candido, a obra literária deve ser estudada pelo crítico como objeto
estético, não como documento ou reflexo da realidade. No entanto, ele não ignora as
conexões com a realidade. A estrutura constitui um aspecto privilegiado e ponto de
referência para o trabalho analítico. Os resultados dos estudos de Candido revelam que a
literatura é, ou ao menos deveria ser, um direito básico do ser humano, pois a
ficção/fabulação atua no caráter e na formação dos sujeitos. Além disso, ele defende que
a literatura é um direito tão importante que se iguala às necessidades mais básicas de um
ser humano. (CANDIDO, 2004)

Jacques Le Goff, em seu livro “História e Memória”, apresenta uma análise


profunda da relação entre a história vivida das sociedades humanas e o esforço
científico para descrevê-la e interpretá-la. O principal objetivo de Le Goff é explorar as
relações entre a memória e as oposições passado/presente, antigo/moderno,
progresso/reacção. Ele busca entender como a realidade social se transforma em
componente de uma estrutura histórica, a ponto de poder ser estudada em si mesma. Le
Goff utiliza uma metodologia de coleta de dados que envolve estudos de história
literária mais ou menos convencional e estudos sobre aspectos sociais envolvidos no
processo histórico.
Para Le Goff, a obra histórica deve ser estudada pelo historiador como objeto
estético, não como documento ou reflexo da realidade1. No entanto, ele não ignora as
conexões com a realidade. A estrutura constitui um aspecto privilegiado e ponto de
referência para o trabalho analítico. Os resultados dos estudos de Le Goff revelam que a
história é, ou ao menos deveria ser, um direito básico do ser humano, pois a história atua
no caráter e na formação dos sujeitos. Além disso, ele defende que a história é um
direito tão importante que se iguala às necessidades mais básicas de um ser humano.
(LEGOFF, 1990)

Estela Natalina Mantovani Bertoletti, em seu livro “Lourenço Filho e literatura


infantil e juvenil”, apresenta uma análise profunda da relação entre a produção literária
infantil e juvenil de Lourenço Filho e o lugar ocupado por ele na história da literatura
infantil e juvenil brasileira. O principal objetivo de Bertoletti é compreender não apenas
a produção de Lourenço Filho sobre e de literatura infantil e juvenil, mas também
estabelecer a relação entre essa produção e o lugar ocupado por seu autor no âmbito da
história da literatura infantil e juvenil brasileira.

Bertoletti utiliza uma metodologia de coleta de dados que envolve pesquisa


documental e bibliográfica, desenvolvida mediante procedimentos de localização,
recuperação, reunião, seleção e ordenação da produção de Lourenço Filho e da
bibliografia especializada sobre o autor, sua obra e sua atuação profissional, bem como
sobre literatura infantil e juvenil. Para Bertoletti, a obra literária deve ser estudada pelo
crítico como objeto estético, não como documento ou reflexo da realidade. No entanto,
ela não ignora as conexões com a realidade. A estrutura constitui um aspecto
privilegiado e ponto de referência para o trabalho analítico. Os resultados dos estudos de
Bertoletti revelam que a produção sobre e de literatura infantil e juvenil de Lourenço
Filho funda uma tradição que serve de referência a seus pósteros, influenciando a
produção sobre e de literatura infantil e juvenil até os dias atuais. (BERTOLETTI, 2012)

Roger Chartier é um renomado historiador francês, especialista em história da


leitura. Seus estudos sobre as práticas de leitura são fundamentais para entender a
evolução da leitura e da escrita como práticas sociais. Chartier se concentra no estudo
das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral. Ele busca
entender os diferentes interesses e usos que aproximam leitores, autores, missivistas,
escribas etc. de gêneros e formatos de textos também variados.

Chartier utiliza uma abordagem histórica para coletar dados. Ele examina
realidades específicas e inesperadas em torno dos livros, da leitura e da escrita ao longo
dos tempos. Chartier analisa a distância entre o sentido atribuído pelo autor e por seus
leitores. Para ele, o mesmo material escrito, encenado ou lido não tem significado
coincidente para as diferentes pessoas que dele se apropriam. Uma só obra tem
inúmeras possibilidades de interpretação, dependendo, entre outras coisas, do suporte,
da época e da comunidade em que circula. Os estudos de Chartier trouxeram grandes
contribuições para o campo do ensino da leitura e da escrita, iluminando os diferentes
interesses e usos que aproximam leitores, autores, missivistas, escribas etc. de gêneros e
formatos de textos também variados. Ele também destacou a importância da circulação
e apropriação dos textos. (CHATIER, 2001)

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