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AULA III - 19.05.

2021

APOCALIPSE: A JERUSALÉM CELESTE E OS SANTOS DE DEUS


PE. DR. FRANÇOÁ COSTA
RESUMO AULA 3

APOCALIPSE: A JERUSALÉM CELESTE E OS SANTOS


DE DEUS

1. Muitos temas bíblicos que aparecem no Livro do Gênesis aparecem tam-


bém, mas de maneira concluída, no Livro do Apocalipse. Gênesis está no
campo da Protologia e o Apocalipse no campo da Escatologia. No centro
das Escrituras estão os Santos Evangelhos.

2. Essa terceira aula está centrada, basicamente, nos capítulos 21 e 22 onde


se encontram as três descrições do fim: O mundo Novo, A Jerusalém
Celeste e o Paraíso.

3. As leituras do Ap 6, 9-10 e do Ap 8, que fazem referência aos mártires da


Igreja e aos anjos do altar, nos ajudam a compreender partes da Liturgia
da nossa Igreja e, também, são uma introdução ao entendimento da esca-
tologia individual, a qual está dividida em quatro partes: a Morte, o Juízo
e, depois, o Céu ou o Inferno. Os católicos chamam esses momentos de os
Novíssimos do Homem. Escatologia é a parte da Teologia que estuda as
últimas coisas que irão acontecer.

4. Na Escatologia Geral ou Universal temos: A Parusia, a Ressureição dos


Mortos, O Juízo Universal e, finalmente, Novos Céus e Nova Terra. Esses
temas estão muito bem descritos nos capítulos 21 e 22 do Apocalipse. “O
Mundo Novo” Ap 21, 1-8, “A Jerusalém Celeste” Ap 21, 9-27, “O Paraíso” Ap
22, 1-5, e por último o epílogo.

5. Aquilo que Deus pensou desde o princípio para nós é algo maravilhoso.
Os Novos Céus e a Nova Terra não excluem a possibilidade de espaço e
tempo eternos. As coisas nobres que temos aqui na Terra, nós as tere-
mos glorificadas no Céu. Haveremos de alcançar os céus, não apenas de
alma, mas de corpo e alma e isso nos faz refletir de como serão os rostos
de Jesus, do Pai, do Espírito Santo e de Maria, aumentando ainda mais

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a nossa fé e o desejo de merecer, pela misericórdia de Deus, poder con-
templar toda essa maravilha.

6. A mensagem final do Apocalipse: Uma palavra de esperança, no meio das


tribulações, para os cristãos de todos os tempos, apresentando-nos recolhi-
dos no coração de Deus.

7. Todas as mensagens do Apocalipse foram dirigidas às Igrejas. A todas as


Igrejas de Cristo e de todas as épocas. Portanto, o conselho que fica aqui é o
de nunca nos afastarmos da Igreja.

Bibliografia da Aula:

• O começo e o fim: Prólogo (Ap 1,1-3) e o Epílogo (Ap 22,16-21)

• De quem pode ser essa citação? “Nel lontano 1972 Karl Rahner, che
a quei tempi, anche se lontani da noi oggi, era già Karl Rahner, scris-
se un libretto dal titolo Trasformazione strutturale della Chiesa come
compito e come chance. L’anno successivo fu pubblicato in lingua
italiana dalla Queriniana. (…). Per dire la cosa in sintesi, la Chiesa di
Karl Rahner doveva essere declericalizzata, democratica, aperta e dalle
porte aperte, strutturata a partire dalla base, ecumenica, che non mo-
ralizza. Ecco come egli vedeva la Chiesa del prossimo futuro, oggetto e
soggetto insieme di una “trasformazione strutturale”. Non si trattava
di una predizione, ma di un “compito” da portare avanti intendendolo
come “chance”, come possibilità per la Chiesa di continuare a esse-
re e a esserci. Uno dei concetti chiave espressi nel libretto è quello di
Chiesa “aperta”. La cosa viene detta non solo in senso pastorale (aperta
nel senso di aperta ad accogliere tutti) ma dottrinale. Secondo Rahner,
infatti, l’ortodossia, l’ordine, la chiarezza… sono caratteristiche di una
setta. Ma la Chiesa non è una setta e quindi i suoi confini non devono
essere chiari né definiti. Essa deve essere “aperta anche dal punto di
vista dell’ortodossia”. (…) La Chiesa del futuro–sosteneva Rahner nel
1972–è una Chiesa che si costruisce dal basso, frutto di libera inizia-
tiva e associazione. Le stesse parrocchie si trasformeranno in questo

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senso. E a quel punto una comunità di base potrà esprimere un suo
“capo adatto a guidarla tratto dal suo seno” e “presentare al Vescovo
come suo presidente una persona cresciuta nel suo seno e fornita delle
qualità necessarie per tale ufficio, e questa può ricevere validamen-
te l’ordinazione anche se è sposata”. La comunità di base–aggiunge
Rahner–potrà esprimere non solo una persona sposata, ma anche una
donna: “Non vedo a priori alcun motivo di dare una risposta negativa
a questo problema, tenendo conto della società di oggi e ancor più di
quella di domani”.

• Um mundo novo (21,1-22,15)

• As profecias de Isaías (65,17-66,22) e os céus e terras novas do Apo-


calipse

• As coisas antigas desaparecem, aparecem as novas!

• “Para atender ao núcleo mais original desta mensagem original, de-


ve-se talvez dizer que é necessário ler neste livro uma revelação do
tempo: se o que é prometido para o futuro já é de certo modo vivido no
presente, é porque as nossas categorias temporais – também elas, como
tudo o que é humano ou terrestre – precisam ser renovadas. Da mesma
forma que as aparências, o tempo talvez não seja o que nós pensamos”
(Pringent, 411).

• “Vivemos liturgicamente, contando nossa História Sagrada em can-


ções e adorações, Jejuamos e festejamos. Casamo-nos e damos nossos
filhos em casamento, e, ainda que no exílio, lutamos pela paz em nossa
cidade. Acolhemos o próximo e enterramos nossos mortos. Lemos a
Bíblia e falamos dos santos para os nossos filhos. E também lhes con-
tamos, no jardim ou diante da lareira, as histórias de Odisseu, Aquiles
e Enéas, de Dante e de Dom Quixote, de Frodo e de Gandalf, e todos

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os outros contos que contêm o significado do que é ser um homem ou
uma mulher no mundo ocidental. Trabalhamos, rezamos, confessamos
nossos pecados, somos misericordiosos, acolhemos os estrangeiros e
guardamos os mandamentos. Quando sofremos, ainda mais quando é
por Cristo, damos graças, porque é o que fazem os cristãos. Quem po-
derá saber o que Deus, por sua vez, fará com a nossa fidelidade? Não
cabe a nós dizer” (Rod Dreher, A opção benedita, uma estratégia para
cristãos no mundo pós-cristão, Campinas: Ecclesiae, 2018, p. 289-290).
Assim termina o livro do norte-americano ortodoxo que, com grande
flexibilidade mental e desejo de ensinar os cristãos a se manterem fir-
mes nesta sociedade da “pós-verdade”, faz uma “opção beneditina”.

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