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Matheus Albuquerque
Prefácio
“ Na verdade, se mudarmos de escala, diminuindo-a um pouco, ou talvez até mesmo na
mesma escala, sob outra perspectiva, descobriremos um imenso coração verde na
Terra, e esse coração é a Amazônia.”
Bertha. Becker.
Floresta Amazônica é a maior floresta equatorial do mundo. Ela se estende por nove
territórios da América do Sul, com aproximadamente 62% de sua área situados no Brasil.
A Floresta Amazônia é detentora de uma enorme biodiversidade, composta por milhões
de espécies de animais e plantas, muitas das quais ainda não foram catalogadas.
Importante para a população que nela vive e dela depende e também para o clima terrestre,
garantindo a chuva para boa parte da América do Sul.
A política ambiental brasileira iniciou sua trajetória a partir da década de 1930, quando
foram
dados os primeiros passos na elaboração de normativos pioneiros afetos à gestão dos
recursos naturais, tais como o Código de Águas e o Código Florestal, ambos instituídos
em 1934. Desde então, o país tem avançado gradualmente tanto no estabelecimento de
importantes marcos legais na temática, como no processo de institucionalização das
políticas públicas de meio ambiente. Busca-se contribuir na reflexão sobre os caminhos
escolhidos nesta trajetória, com ênfase no período atual – correspondente aos últimos 10
anos. O conceito de governança apoia a análise, considerando-se que um meio ambiente
saudável, como bem público, é de responsabilidade comum tanto dos governos como da
sociedade e de suas instituições. Nesse sentido, nossa Constituição Federal reconhece a
preservação do meio ambiente como uma
questão pública, que não depende apenas da atuação do Estado para seu equacionamento.
Como maior floresta tropical do planeta, a Amazônia é monitorada e protegida por alguns
programas: Plano Amazônia Sustentável (PAS),que propõe um conjunto de diretrizes
para orientar o desenvolvimento sustentável, com valorização da diversidade
sociocultural e ecológicas. O projeto Amazônia Protege conta com a parceria do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Universidade Federal
de Lavras(UFLA) e visa combater o desmatamento ilegal.
Esse ano o desmatamento da Amazônia bateu um recorde histórico, com redução de 66%
em julho, mês de seca, considerado mais favorável aos incêndios
Foram 55 milhões de hectares derrubados entre 1990 e 2010, mais do que o dobro da
Indonésia, o segundo colocado. A floresta amazônica garante as chuvas para boa parte da
América do Sul e tem papel central no combate ao aquecimento global e as mudanças
climáticas. Abriga imensa biodiversidade. É o berço da maior bacia hidrográfica do
mundo. Impunidade, crimes ambientais e extração de madeira são umas das principais
causa do desmatamento da floresta.
Logo depois a autora cita a floresta amazônica, onde começa todo nosso trabalho,
intitulando-o de coração da terra. Sem os satélites, câmeras e exploradores que se
Matheus Albuquerque
disponibilizaram para ir e ver o mundo de uma forma mais educacional, não
teríamos o conhecimento sobre a floresta Amazônica. Mas uma floresta não é
homogênea, ela é diversa, fauna, flora, diversidade dos ecossistemas e principalmente da
cultura dos povos que vivem na Amazônia. Óbvio que a tecnologia é o único meio
utilizado para mudar a percepção desse espaço. As funções podem variar de acordo com
a necessidade humana, mas se tem um conjunto de regras a serem seguidas, interesses
conflitantes, contudo as percepções decorrem a partir desses interesses. A tecnologia é
uma ferramenta da globalização que não foi suficientemente explorada. É um de vários
elementos que podem ajudar na globalização, aumento das relações econômicas entre os
países, maior produção de bens de consumo de bens e serviço, surgimento de empresas
multinacionais e transnacionais são alguns exemplos. Mas o que vale mesmo são os
diferentes interesses e o modo como esses interesses se transmite através de ações e como
rebatem no espaço planetário e no território.
Chamo a atenção para esse ponto porque a Amazônia passou por profundas
transformações nos últimos anos e porque existem vários mitos sobre ela. É fundamental
reconhecer o processo repleto de sangue, suor e lágrimas com o processo de ocupação do
território amazônico na década de 1970 e no começo de 1980, também surgiram as
mudanças estruturais e fundamentais para a região. Se não reconhecermos essas
mudanças feitas na estrutura, não iremos entender os processos e não poderemos fazer
uma reflexão para financiar políticas mais consequentes para região. Depois de tudo que
vimos anteriormente, podemos nos perguntar: que mudanças estruturais são essas?
Mudanças na conectividade.
Até as décadas de 1950 e 1960 a Amazônia era uma grande ilha voltada para o exterior
e desligada do território nacional. A conectividade mais falada foi a conectividade feita
por meio das estradas, o segundo meio também muito falado e o mais importante é a
conectividade pelas redes de telecomunicação que dormiram a região por volta de 1985
e 1996 anteriores aos programas "Avança Brasil" e "Brasil em Ação" Isso ajuda a derrubar
o mitos sobre a região, que não se revela homogênea, nem sua percepção
interna e externa. (Santos, P.23-25, 2007)
PARTE II
Matheus Albuquerque
As diferentes concepções da Amazônia
Introdução:
Desenvolvimento:
Entretanto isso não tira o fato de muitos pensarem o contrário sobre as práticas humanas
sobre a floresta, causando assim, debates sobre determinados assuntos devido as diversas
opiniões, algumas delas são:
1. Conservação Ambiental:
Por essa razão, o Brasil sofre grande pressão internacional para conter as altas taxas de
desmatamento, que colocam em risco importantes serviços ambientais, diversas espécies
de fauna e flora, além de contribuir com aquecimento global.
Outros veem a Amazônia como uma fonte de recursos naturais valiosos, defendendo sua
exploração sustentável como meio de impulsionar o desenvolvimento econômico da
região.
Há aqueles que valorizam a cultura e o modo de vida das comunidades tradicionais que
habitam a Amazônia, reconhecendo sua sabedoria ancestral e seu papel na conservação
do ambiente.
Conclusão:
PARTE III
Introdução:
O capítulo "Políticas para Amazônia" do livro "Amazônia e a política
ambiental brasileira: territórios e territórios" de Milton Santos e Berta
Matheus Albuquerque
Becker explora a complexa relação entre políticas ambientais e a região da
Amazônia no Brasil. Neste capítulo, os autores abordam diversos aspectos
relacionados à preservação do meio ambiente, desenvolvimento
sustentável e os direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais.
Este ensaio tem como objetivo fornecer uma análise de cada parágrafo
para compreender melhor o argumento dos autores e explorar os
principais temas apresentados neste importante capítulo.
Conclusão:
Em conclusão, o capítulo "Políticas para Amazônia" oferece uma análise
abrangente dos desafios e oportunidades relacionados às políticas
ambientais na Amazônia, como explorado por Milton Santos e Berta
Becker. Os autores defendem uma abordagem integrada e participativa,
enfatizando a importância do diálogo social, da governança e da inclusão
de perspectivas diversas. Reconhecendo a necessidade de
desenvolvimento econômico sustentável, Santos e Becker ressaltam a importância da
conservação ambiental e da proteção dos direitos
indígenas e das comunidades tradicionais. Em última análise, os autores
propõem uma estratégia multifacetada que aborda as complexidades da
região amazônica, buscando harmonizar as atividades humanas com a
preservação de seus ecossistemas únicos e frágeis.
Matheus Albuquerque
PARTE IV
Introdução:
Conclusão:
A dinâmica territorial regional é uma área de estudo crucial para o planejamento e
desenvolvimento de regiões geográficas. Compreender como esses fatores interagem e se
influenciam é essencial para a formulação de políticas públicas eficazes, a promoção
da equidade regional e a melhoria da qualidade de vida das populações locais.
Este campo de pesquisa é dinâmico, pois as condições e desafios regionais evoluem ao
longo do tempo. O estudo da dinâmica territorial regional continuará a ser fundamental
na adaptação a novas realidades, como a urbanização crescente, as mudanças climáticas
e as demandas por recursos naturais. Portanto, é imperativo que governos, instituições
acadêmicas e sociedade civil colaborem para entender e enfrentar esses desafios,
garantindo um futuro mais próspero, sustentável e equitativo para as diferentes regiões
geográficas.
PARTE V
A nova geografia amazônica tem sido moldada por diferentes fatores, como o aumento
da taxa de desmatamento, a expansão da agricultura e pecuária, a exploração de recursos
naturais e o crescimento populacional. Essas transformações têm acarretado diversos
desafios para a região.
PARTE VI
Em acordo com os aspectos destacados ao longo do texto, somente será possível mudar
a realidade da Amazônia diante da cadeia desigual do capitalismo pela elevação do seu
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), por meio da distribuição equitativa da renda
direcionada às áreas de saúde, saneamento básico e educação, esta última colaborará com
a qualificação da mão de obra, criando oportunidades para a produção tecnológica na
Amazônia que irá agregar valor aos produtos exportados, assim também contribuirá para
a mudança da base produtiva da região completando as cadeias produtivas.
Assim como, essa ação deve contar com a promoção da inclusão social entre as
comunidades locais existentes, respeitando as suas culturas, também deve-se levar em
consideração a preservação do meio ambiente na busca de meios eficazes para fazê-la,
baseando-se no uso sustentável das terras, de modo a reduzir drasticamente a
concentração fundiária e o desmatamento. discussão aqui apresentada abre um leque
bastante amplo de pesquisas.
Outra área de pesquisa relaciona-se com os efeitos do avanço dessa lógica sobre as
populações tradicionais a partir dos resultados do IDH. No campo da alimentação pode-
se citar a pesquisa de ALMEIDA (2019). Sobre a saúde na região amazônica, podem ser
citados o trabalho de COUTO (2021). No que se refere à educação existem pesquisas
relevantes do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do
Pará (UEPa), em especial os da Linha de Pesquisa "Saberes Culturais e Educação na
Amazônia".
Por fim, cabe indicar pesquisas que discutem o valor da cultura amazônica frente ao
processo de padronização de modos de vida trazidos pelo processo de globalização. Tais
vieses podem ser encontrados, por exemplo, em PRAZERES & CARMO (2020).
Turmas 1201 e 1202 da Segunda Série do Ensino Médio do Colégio Apollo 12 - Filial