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Introdução

Este trabalho de Introdução à Economia apresenta a História, do Sistema Financeiro Nacional


conforme http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=165; Subsistema Normativo,
com suas instituições, histórico, atribuições e operações; e, o Subsistema Intermediação de
operações com suas instituições, histórico, atribuições e operações. Informações por meio das
quais é visado o enriquecimento científico na área econômica dentro do curso de
Administração.
O Sistema Financeiro Nacional – SFN - é formado pelo conjunto de instituições
dedicadas a propiciar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos
entre poupadores e investidores no País.

O principal objetivo do SFN é valorizar a intermediação entre poupança e


investimento, possibilitando ao setor produtivo maior eficiência. Lembre-se sempre disto, é
um princípio básico: intermediar dinheiro de quem tem “sobrando” para os que tem
“faltando”, é uma analogia simplista, mas é a essência de todo o processo.

Em sua estrutura o Sistema Financeiro Nacional está dividido em dois grandes


subsistemas, o normativo e o de intermediação e instituições auxiliares.

Subsistema Normativo:

O Subsistema Normativo regulamenta e fiscaliza o mercado financeiro. Fazem parte


desse subsistema:

O Conselho Monetário Nacional – CMN;

O Banco Central – BACEN;

Comissão de Valores Mobiliários – CVM;

A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP;

Secretaria de Previdência Complementar – SPC.

CMN - Histórico
Em 1808, nasceu o primeiro Banco do Brasil, viabilizado pela vinda de d. João VI e a
família real. O rei de Portugal abriu os portos e realizou acordos comerciais com a Europa e
as colônias. Mas o primeiro BB iniciou as atividades em 1809 e fechou em 1829. D. João VI
teria levado para Portugal boa parte do lastro metálico depositado e o banco teria perdido
dinheiro em exportações.

Em 1831, nasceu a primeira caixa econômica, sediada no Rio de Janeiro, mas não
obteve sucesso.

Em 1833, nasceu o segundo Banco do Brasil, mas não conseguiu integralizar o capital
para a sua instalação (Lei nº 59, de 08.10.1833).

Em 1836, nasceu o primeiro banco comercial privado: o Banco do Ceará. Com vida
curta, fechou em 1839.
Em 1838, nasceu o Banco Comercial do Rio de Janeiro, cujo sucesso motivou o
surgimento de outros bancos comerciais na Bahia, Maranhão e Pernambuco.

Em 1851, nasceu o terceiro Banco do Brasil, de controle privado, por sugestão de


Irineu Evangelista de Souza, o visconde de Mauá (Decreto nº 801, de 02.08.1851).

Em 1853, nasceu o quarto Banco do Brasil, originário da primeira fusão bancária: o


Banco do Brasil criado em 1851 uniu-se ao Banco Comercial do Rio de Janeiro (Lei nº 683,
de 05.07.1853). O novo estabelecimento se consolidou e se expandiu por vários Estados.

Em 1863, nasceram os primeiros bancos estrangeiros: o "London & Brazilian Bank" e o "The
Brazilian and Portuguese Bank", ambos sediados no Rio de Janeiro.

A libertação de 800.000 escravos em 1888 aniquilou fortunas rurais, provocou


escassez de alimentos pela perda de colheitas, gerou inflação, mas conduziu à primeira onda
de industrialização. O encilhamento, processo iniciado em 1889 e durando até 1891,
determinou novo surto inflacionário. Começou em 1892 e perdurou até 1906 a Contra-
Reforma, a qual nos três primeiros anos implementou um esforço de estabilização, relaxado
nos dois anos seguintes. Na virada do século, a recessão se generalizou.

Em 1906, nasceu o quinto Banco do Brasil, fruto de nova fusão: o Banco do Brasil de
1853 uniu-se ao Banco da República do Brasil (Decreto nº 1.455, de 30.12.1905). O atual
Banco do Brasil é a continuidade da fase iniciada em 1906.

Em 1920, nasceu a Inspetoria Geral dos Bancos, prevista no artigo 5º do Decreto nº


4.182, de 13.11.20, e no artigo 2º da Lei nº 4.230, de 31.12.20. O Decreto nº 14.728, de
16.03.21, aprovou o regulamento para a fiscalização dos bancos e das casas bancárias.

Em 1921, nasceu a Câmara de Compensação de Cheques do Rio de Janeiro, sob a


responsabilidade do Banco do Brasil. Em 1932, surgiu a Câmara de Compensação de São
Paulo. Em 1969, surgiu o Sistema Integrado Regional de Compensação (SIRC), o qual
permitiu a integração de praças localizadas em uma mesma região. Na década de 70, surgiu a
Compensação de Recebimentos. Em 1983, surgiu a Compensação Nacional, a qual
interligou todo o País. Em 1988, surgiu a Compensação Eletrônica.

Em 1934, nasceram as Caixas Econômicas Federais através do Decreto nº 24.427, de


19.06.34.

Em 1942, nasceu o Banco de Crédito da Borracha. Passou a fomentar o


desenvolvimento de novas atividades e adotou a denominação de Banco de Crédito da
Amazônia. A Lei nº 5.122, de 28.09.66, mudou a denominação para Banco da Amazônia S .
A . (BASA) e deu-lhe a função de agente financeiro da política do governo federal para o
desenvolvimento da Amazônia legal, área correspondente a 59% do território nacional.

Em 1944, nasceram o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial,


resultado da Conferência de Bretton Woods, em New Hampshire, sob a influência de Harry
Dexter White, secretário-adjunto para Assuntos Internacionais do Tesouro dos EUA, e de
John Maynard Keynes.
Em 1945, nasceu a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), através do
Decreto-Lei nº 7.293, de 02.02.45. Incumbida de exercer o "controle do mercado monetário",
a SUMOC recebeu do Banco do Brasil as atribuições da Carteira de Redesconto (criada pela
Lei nº 4.182, de 15.11.20, alterada pela Lei nº 4.230, de 31.12.20, e pelo Decreto nº 19.525,
de 24.12.30) e da Carteira de Mobilização e Fiscalização Bancária (criada pelo Decreto nº
21.499, de 09.06.32, alterado pelo Decreto-lei nº 6.419, de 13.04.44).

Em 1946, nasceu a primeira sociedade de crédito, financiamento e investimento


(financeira). O CMN regulamentou esse tipo de instituição financeira através da Resolução nº
45, de 30.12.66.

Em 1952, nasceu o BNDE, banco de fomento com o objetivo financiar a longo prazo
os empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do País. Criado pela Lei nº
1.628, de 20.06.52, sob a forma de autarquia, transformado em empresa pública pela Lei nº
5.662, de 21.06.71, o BNDES geriu e executou o Programa de Reaparelhamento Econômico
com o objetivo de criar uma infra-estrutura adequada ao desenvolvimento. O Decreto-lei nº
1.940, de 26.05.82, transformou o BNDE em BNDES.

Em 1952, nasceu também o Banco do Nordeste do Brasil S . A . (BNB), através da Lei


nº 1.649, de 19.07.52. O ministro Horário Lafer realizou viagem ao Nordeste para verificar os
efeitos da seca de 1951 e, ao retornar, sugeriu ao presidente Getúlio Vargas a criação do BNB,
com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da região, assolada por constantes secas.

Em 1964, nasceram o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e o Banco Nacional da


Habitação (BNH), através da Lei nº 4.380, de 21.08.64. O Decreto nº 2.291/86 extinguiu o
BNH, sucedido pela CEF. O CMN assumiu a função normativa do SFH.

Em 1964, nasceram também o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco


Central do Brasil, através da Lei nº 4.595, de 31.12.64, a qual regulamentou o Sistema
Financeiro Nacional (SFN). O BCB substituiu a SUMOC. A Lei nº 4.728, de 14.07.65,
regulamentou o mercado de capitais.

Em 1966, nasceram os bancos de investimento, instituídos pela Resolução nº 18, de


18.02.66, do CMN, à luz do artigo 29 da Lei nº 4.728, de 14.07.65.

Em 1967, o CMN facilitou às empresas a obtenção de recursos originários do mercado


financeiro internacional, e isso possibilitou grande afluxo de capitais. A Resolução nº 63, de
23.08.1967, do CMN, autorizou os bancos a captarem empréstimos externos destinados a
repasse às empresas no País. Essa abertura, segundo Stephen Kanitz, viabilizou o Brasil
crescer da 46ª para a 9ª economia do mundo.

O SFN experimentou uma fase de crescimento nas operações de crédito a partir de


1967, com a estabilidade da moeda. O sistema intensificou o financiamento tanto da produção
como do consumo, o qual cresceu estimulado pelo maior acesso das pessoas ao crédito
(Crédito Direto ao Consumidor).

Em 1970, nasceu a Caixa Econômica Federal, instituição financeira sob a forma de


empresa pública (Decreto-lei nº 66.303, de 06.03.70).
Em 1974, nasceram as sociedades de arrendamento mercantil, através da Resolução nº
351, de 17.11.95, do CMN.

Em 1976, nasceu a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através da Lei nº 6.385,


de 07.12.76, a qual regulamentou o mercado de valores mobiliários.

Em 1979, nasceu o Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), o qual passou


a realizar a custódia e a liquidação financeira das operações envolvendo títulos públicos. O
SELIC eliminou o uso do cheque para a liquidação de operações com títulos públicos. A
liquidação eletrônica deu mais segurança às operações do mercado, o qual, à época, negociava
as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional
(ORTN).

O CMN, alicerçado no artigo 4º, inciso IX, da Lei nº 4.595/64, liberou para o regime
de mercado as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras, através da Resolução nº
1.064, de 05.12.85.

Em 1986, nasceu a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos


(CETIP), empresa de liquidação financeira. A CETIP também se constitui em um mercado de
balcão organizado para registro e negociação de valores mobiliários de renda fixa. A criação
da CETIP permitiu a introdução dos Depósitos Interfinanceiros (DI ou CDI), instituídos pelo
item III da Resolução nº 1.102, de 28.02.86, do CMN. A CETIP eliminou o uso do cheque
para a liquidação de operações com títulos privados.

Em 1988, nasceram os bancos múltiplos, instituídos pela Resolução nº 1.524, de


21.09.88, do CMN.

A Constituição Federal de 1988 dispôs, em seu artigo 192, que o "sistema financeiro
nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir
aos interesses da coletividade, será regulado em lei complementar". O artigo 5º, X e XII, da
Carta Magna consagrou o sigilo bancário, instituto já previsto no artigo 38 da Lei nº 4.595/64.

Em 1996, nasceu o Comitê de Política Monetária (COPOM), instituído pela Circular


nº 2.698, de 20.06.96, do BCB. O COPOM, com a redação dada pela Circular nº 3.010, de
17.10.2000, tem como objetivo estabelecer diretrizes da política monetária, definir a meta da
Taxa SELIC e seu eventual viés e analisar o Relatório de Inflação. O Decreto nº 3.088, de
21.06.99, introduziu a sistemática de "metas para a inflação" como diretriz para a fixação do
regime de política monetária.

Em 1997, nasceu o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), através da Lei nº


9.514, de 20.11.97.

Em 1997, nasceu também a Central de Risco de Crédito, mantida pelo Banco Central
do Brasil, criada pela Resolução nº 2.390, de 22.05.97, do CMN. Ainda para criar um
ambiente favorável à concessão do crédito com segurança, o CMN em 12.12.99, através da
Resolução nº 2.682, instituiu nove níveis de risco para indicar a qualidade das operações de
crédito.

Em 1999, nasceu a Cédula de Crédito Bancário, através da Medida Provisória nº


1.925, de 14.10.99. Há muito tempo, o mercado financeiro necessitava de um título de crédito
que espelhasse como realidade as relações jurídicas entre as instituições financeiras e seus
clientes e que tornasse a formalização das diversas operações de crédito menos onerosa e
complicada. A Cédula de Crédito Bancário é instrumento ágil, simples e padronizado e que
pode abrigar a possibilidade de contratação de todas as espécies de operações de crédito,
sejam elas de empréstimos, sejam de financiamentos ou de repasses.

Em 2002, nasceu o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), regulamentado pela


Lei nº 10.214, de 27.03.2001. O Sistema de Transferência de Reservas (STR), operado pelo
Banco Central do Brasil, começou a funcionar em 22.04.2002, e a Transferência Eletrônica
Disponível (TED) é o instrumento para a realização de transferência eletrônica de fundos
entre os bancos, liquidada sempre no mesmo dia.

Estrutura atual dos Subsistemas Normativos Sistema Financeiro nacional:

Conselho Monetário Nacional

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema


Financeiro Nacional. Ao CMN compete: estabelecer as diretrizes gerais das políticas
monetária, cambial e creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e
fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e
cambial.

O CMN é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro


de Estado do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central do Brasil
(Bacen). Os serviços de secretaria do CMN são exercidos pelo Bacen.

Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc),


composta pelo Presidente do Bacen, na qualidade de Coordenador, pelo Presidente da
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Secretário Executivo do Ministério do
Planejamento e Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, pelo
Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro
Nacional do Ministério da Fazenda e por quatro diretores do Bacen, indicados por seu
Presidente.

Está previsto o funcionamento também junto ao CMN de comissões consultivas de


Normas e Organização do Sistema Financeiro,de Mercado de Valores Mobiliários e de
Futuros, de Crédito Rural, de Crédito Industrial, de Crédito Habitacional e para Saneamento e
Infra-Estrutura Urbana, de Endividamento Público e de Política Monetária e Cambial.

Histórico:

O Conselho Monetário Nacional foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro


de 1964, sendo descrito como o órgão responsável pela expedição das diretrizes gerais que
determinam o bom funcionamento do SFN (Sistema Financeiro Nacional).

BACEN
História do Bacen

O Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro


Nacional, foi criado em 31.12.64, com a promulgação da Lei nº 4.595.
Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela
Superintendência da Moeda e do Crédito - SUMOC, pelo Banco do Brasil - BB e pelo
Tesouro Nacional.

A SUMOC, criada em 1945 com a finalidade de exercer o controle monetário e


preparar a organização de um banco central, tinha a responsabilidade de fixar os percentuais
de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redesconto e da assistência
financeira de liquidez, bem como os juros sobre depósitos bancários. Além disso,
supervisionava a atuação dos bancos comerciais, orientava a política cambial e representava o
País junto a organismos internacionais.

O Banco do Brasil desempenhava as funções de banco do governo, mediante o


controle das operações de comércio exterior, o recebimento dos depósitos compulsórios e
voluntários dos bancos comerciais e a execução de operações de câmbio em nome de
empresas públicas e do Tesouro Nacional, de acordo com as normas estabelecidas pela
SUMOC e pelo Banco de Crédito Agrícola, Comercial e Industrial.

O Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda.

Após a criação do Banco Central buscou-se dotar a instituição de mecanismos


voltados para o desempenho do papel de "banco dos bancos". Em 1985 foi promovido o
reordenamento financeiro governamental com a separação das contas e das funções do Banco
Central, Banco do Brasil e Tesouro Nacional. Em 1986 foi extinta a conta movimento e o
fornecimento de recursos do Banco Central ao Banco do Brasil passou a ser claramente
identificado nos orçamentos das duas instituições, eliminando-se os suprimentos automáticos
que prejudicavam a atuação do Banco Central.

O processo de reordenamento financeiro governamental se estendeu até 1988, quando


as funções de autoridade monetária foram transferidas progressivamente do Banco do Brasil
para o Banco Central, enquanto as atividades atípicas exercidas por esse último, como as
relacionadas ao fomento e à administração da dívida pública federal, foram transferidas para o
Tesouro Nacional.

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu dispositivos importantes para a atuação do


Banco Central, dentre os quais destacam-se o exercício exclusivo da competência da União
para emitir moeda e a exigência de aprovação prévia pelo Senado Federal, em votação
secreta, após argüição pública, dos nomes indicados pelo Presidente da República para os
cargos de presidente e diretores da instituição. Além disso, vedou ao Banco Central a
concessão direta ou indireta de empréstimos ao Tesouro Nacional.

A Constituição de 1988 prevê ainda, em seu artigo 192, a elaboração de Lei


Complementar do Sistema Financeiro Nacional, que deverá substituir a Lei 4.595/64 e
redefinir as atribuições e estrutura do Banco Central do Brasil.

Atribuições
Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico do Banco Central do Brasil tem o objetivo de estabelecer


um foco para a atuação da Instituição. Ele leva em conta os desafios identificados e as
mudanças ocorridas nos ambientes interno e externo e as orientações emanadas da alta
administração. O planejamento estratégico é revisado periodicamente e se inicia com a
definição das orientações estratégicas, o que envolve um esforço coletivo de reflexão por
parte dos executivos da Instituição.

Das orientações estratégicas, aprovadas pela Diretoria Colegiada do Banco Central do


Brasil, fazem parte a missão institucional, a visão de futuro, os valores organizacionais e os
objetivos estratégicos da Organização. Na seqüência do processo de planejamento, as
orientações estratégicas norteiam a condução dos macroprocessos da Instituição, a definição
dos projetos viabilizadores da estratégia pretendida, a priorização da utilização dos recursos
disponíveis e, além disso, promovem aprimoramentos nas práticas de gestão e induzem as
necessárias mudanças na cultura organizacional.

As orientações estratégicas vigentes, definidas em março de 2010, são as seguintes:

Missão

Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e


eficiente.

Visão de futuro - 2014

O Banco Central, por sua atuação autônoma, pela qualidade dos seus produtos e serviços,
assegurada pelos seus processos de gestão, e pela competência dos seus servidores, será
reconhecido cada vez mais como instituição essencial à estabilidade econômica e financeira,
indispensável ao desenvolvimento sustentável do Brasil.

Valores Organizacionais

 Ética - Agir com integridade, honestidade e probidade para a preservação dos


interesses institucionais e dos princípios que regem a Administração Pública;
 Excelência - Aprimorar continuamente os padrões de desempenho para atender às
expectativas dos clientes internos e externos, mantendo-se alinhado às melhores
práticas internacionais;
 Compromisso com a Instituição - Priorizar os interesses da Instituição em relação a
interesses pessoais ou de grupos e atuar com foco na missão, na visão e nos objetivos
estratégicos da Instituição;
 Foco em resultados - Atuar com iniciativa e proatividade, identificando prioridades e
concentrando ações no que é relevante para alcançar os resultados pretendidos pela
Instituição;
 Transparência - Informar, interna e externamente, sobre decisões de políticas e
procedimentos, de forma aberta, clara e em tempo oportuno, observadas as restrições
de ordem legal ou de caráter estratégico;
 Responsabilidade social - Agir tendo a ética como compromisso e o respeito como
atitude nas relações com servidores, colaboradores, fornecedores, parceiros, usuários,
comunidade e governo.

 Objetivos Estratégicos 2010 - 2014


o Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional;
o Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro
Nacional;
o Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira
da população;
o Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade;
o Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional;
o Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos
interno e externo;
o Aprimorar a governança, a estrutura e gestão da Instituição;
o Fortalecer a inserção internacional da Instituição.

Comissão de Valores Mobiliários

Atribuições

De acordo com a lei que a criou, a Comissão de Valores Mobiliários exercerá suas funções, a
fim de:
 assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão;

 proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais


de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de
carteira de valores mobiliários;

 evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições


artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado;

 assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as


companhias que os tenham emitido;

 assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores


mobiliários;

 estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;

 promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e


estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas.
A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76)
disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus
protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros e os
investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.

A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos
integrantes do mercado.

Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores


mobiliários.

Cabe à CVM, entre outras, disciplinar as seguintes matérias:


 registro de companhias abertas;

 registro de distribuições de valores mobiliários;

 credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras


de valores mobiliários;

 organização, funcionamento e operações das bolsas de valores;

 negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

 administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;

 suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;

 suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor


mobiliário ou decretar recesso de bolsa de valores;

O sistema de registro gera, na verdade, um fluxo permanente de informações ao


investidor. Essas informações, fornecidas periodicamente por todas as companhias abertas,
podem ser financeiras e, portanto, condicionadas a normas de natureza contábil, ou apenas
referirem-se a fatos relevantes da vida das empresas. Entende-se como fato relevante, aquele
evento que possa influir na decisão do investidor, quanto a negociar com valores emitidos
pela companhia.

A CVM não exerce julgamento de valor em relação à qualquer informação divulgada


pelas companhias. Zela, entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para tanto,
normatiza e persegue a sua padronização.

A atividade de credenciamento da CVM é realizada com base em padrões pré-


estabelecidos pela Autarquia que permitem avaliar a capacidade de projetos a serem
implantados.

A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades


eventualmente cometidas no mercado. Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um
inquérito administrativo, através do qual, recolhe informações, toma depoimentos e reúne
provas com vistas a identificar claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-lhe,
a partir da acusação, amplo direito de defesa.

O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. As penalidades que a CVM
pode atribuir vão desde a simples advertência até a inabilitação para o exercício de atividades
no mercado, passando pelas multas pecuniárias.

A CVM mantém, ainda, uma estrutura especificamente destinada a prestar orientação


aos investidores ou acolher denúncias e sugestões por eles formuladas.

Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo judicial que envolva o
mercado de valores mobiliários, oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses casos, a
CVM atua como "amicus curiae" assessorando a decisão da Justiça.

Em termos de política de atuação, a Comissão persegue seus objetivos através da


indução de comportamento, da auto-regulação e da auto-disciplina, intervindo efetivamente,
nas atividades de mercado, quando este tipo de procedimento não se mostrar eficaz.

No que diz respeito à definição de políticas ou normas voltadas para o


desenvolvimento dos negócios com valores mobiliários, a CVM procura junto a instituições
de mercado, do governo ou entidades de classe, suscitar a discussão de problemas, promover
o estudo de alternativas e adotar iniciativas, de forma que qualquer alteração das práticas
vigentes seja feita com suficiente embasamento técnico e, institucionalmente, possa ser
assimilada com facilidade, como expressão de um desejo comum.

A atividade de fiscalização da CVM realiza-se pelo acompanhamento da veiculação de


informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participam e aos valores mobiliários
negociados. Dessa forma, podem ser efetuadas inspeções destinadas à apuração de fatos
específicos sobre o desempenho das empresas e dos negócios com valores mobiliários.

Operações

A Comissão de Valores Mobiliários, com sede na cidade do Rio de Janeiro, é


administrada por um Presidente e quatro Diretores nomeados pelo Presidente da República. O
Presidente e a Diretoria constituem o Colegiado, que define políticas e estabelece práticas a
serem implantadas e desenvolvidas pelo corpo de Superintendentes, a instância executiva da
CVM.

O Superintendente Geral acompanha e coordena as atividades executivas da comissão


auxiliado pelos demais Superintendentes, pelos Gerentes a eles subordinados e pelo Corpo
Funcional. Esses trabalhos são orientados, especificamente, para atividades relacionadas à
empresas, aos intermediários financeiros, aos investidores, à fiscalização externa, à
normatização contábil e de auditoria, aos assuntos jurídicos, ao desenvolvimento de mercado,
à internacionalização, à informática e à administração.

O colegiado conta ainda com o suporte direto da Chefia de Gabinete, da Assessoria de


comunicação social, da Assessoria Econômica e da Auditoria Interna.

A estrutura executiva da CVM é completada pelas Superintendências Regionais de


São Paulo e Brasília.
Histórico da SUSEP

Em 1966, através do Decreto-lei n° 73, de 21 de 'novembro de 1966, foram reguladas


todas as operações de seguros e resseguros e instituído o Sistema Nacional de Seguros
Privados, constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência
de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades
autorizadas a operar em seguros privados; e corretores habilitados.

O Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC -foi


substituído pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP -entidade autárquica, dotada
de personalidade jurídica de Direito Público, com autonomia administrativa e financeira,
jurisdicionada ao Ministério da Indústria e do Comércio até 1979, quando passou a estar
vinculada ao Ministério da Fazenda.

Em 28 de fevereiro de 1967, o Decreto n° 22.456/33, que regulamentava as operações


das sociedades de capitalização, foi revogado pelo Decreto-lei n° 261, passando a atividade de
capitalização a subordinar-se, também, a numerosos dispositivos do Decreto-lei n° 73/66.
Adicionalmente, foi instituído o Sistema Nacional de Capitalização, constituído pelo CNSP,
SUSEP e pelas sociedades autorizadas a operar em capitalização.

Atribuições

A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro,


previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da
Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu
o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de
Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades
autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada
aberta e os corretores habilitados. Com a edição da Medida Provisória nº 1940-17, de
06.01.2000, o CNSP teve sua composição alterada.

Tendo a missão de atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das


atividades de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil,
eficiente, ética e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da
sociedade em geral. "

Conselho Nacional de Seguros Privados

A intervenção do Estado nas atividades de seguro remonta há vários anos. Pelo


Decreto nº 24.782, de 14 de julho de 1934, foi criado o Departamento Nacional de Seguros
Privados e Capitalização - DNSPC, em substituição à Inspetoria de Seguros, extinta pelo
mesmo Decreto. Pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, foi extinto esse
Departamento e criada, em substituição, a Superintendência de Seguros Privados. Mesmo
Decreto-Lei nº 73/66 instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados e criou o Conselho
Nacional de Seguros Privados - CNSP.

Histórico
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das atividades
securitícias do país, foi criado pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, diploma
que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual o citado
Colegiado é o órgão de cúpula.

A principal atribuição do CNSP, na época da sua criação, era a de fixar as diretrizes e


normas da política governamental para os segmentos de Seguros Privados e Capitalização,
tendo posteriormente, com o advento da Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, suas atribuições
se estendido à Previdência Privada, no âmbito das entidades abertas.

Conforme disposto no Art. 1º da Lei nº 8.392, de 30 de dezembro de 1991, o CNSP


teve o prazo da vigência para funcionar como órgão Colegiado, prorrogado até a data de
promulgação da Lei Complementar de que trata o Art. 192 da Constituição Federal.

O CNSP tem se submetido a várias mudanças em sua composição, sendo a última


através da edição da Lei nº10.190, de 14 de fevereiro de 2001, que lhe determinou a atual
estrutura.

Atribuições

 Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;


 Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem
atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a
aplicação das penalidades previstas;
 Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e
capitalização;
 Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
 Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência
Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das
respectivas operações;
 Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.

Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC

O CNPC é o novo órgão com a função de regular o regime de previdência


complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, nova
denominação do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

O CNPC é presidido pelo ministro da Previdência Social e composto por


representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), da
Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da
República, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades
fechadas de previdência complementar, dos patrocinadores e instituidores de planos de
benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e dos participantes e
assistidos de planos de benefícios das referidas entidades.

O Decreto nº 7.123, de 03 de março de 2010, dispõe sobre a organização e o


funcionamento do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e dá outras
providências.
A Secretaria de Previdência Complementar (SPC), criada por meio do Decreto nº
81.240, de 20 de janeiro de 1978, prepara-se para comemorar seu aniversário de 30 anos.

Para tanto, será disponibilizado nesta página eletrônica o cronograma dos eventos a
serem realizados, bem como informações históricas sobre a Secretaria.

A SPC conta com a participação dos interessados e está aberta a todo tipo de
colaboração que possa contribuir para marcar a celebração dessa importante data.

Histórico da SPC

Com o intuito de aumentar a segurança dos participantes, o governo, por meio da


Medida Provisória nº. 252, de 15 jun. 2005, artigos 52 a 64, autoriza as entidades abertas de
previdência complementar e as sociedades seguradoras a constituírem fundos de investimento
com patrimônio segregado, vinculados exclusivamente a planos de previdência complementar
ou seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, estruturados na modalidade
de contribuição variável.

A aquisição de plano ou seguro far-se-á mediante subscrição, pelo adquirente, de cotas


dos fundos de investimento vinculados. As quotas representativas dos fundos de investimento
pertencerão aos próprios beneficiários. O patrimônio dos fundos não se comunicará com o das
administradoras. No caso de falência ou liquidação extrajudicial da entidade aberta de
previdência complementar ou da sociedade seguradora, o patrimônio dos fundos não integrará
a respectiva massa falida ou liquidanda.

Os planos de previdência complementar e os seguros de vida com cláusula de


cobertura por sobrevivência comercializados até 31 de dezembro de 2005 poderão ser
adaptados pelas entidades abertas de previdência complementar e sociedades seguradoras.

Atualmente, os recursos de planos de previdência aberta e de seguro de vida com


cobertura por sobrevivência, como os planos PGBL e VGBL, devem ser aplicados, em sua
totalidade, em fundos de investimentos especialmente constituídos, mas as quotas
correspondentes pertencem à seguradora operadora do plano. Na eventualidade de falência ou
liquidação extrajudicial da seguradora, os recursos acumulados acabam ficando vinculados à
massa falida, e os participantes sujeitos ao concurso de credores, em uma situação de baixa
prioridade. A poupança previdenciária acumulada durante toda uma vida pode ficar
inacessível e dependendo da situação financeira da massa falida, até ser perdida, com reflexos
extremamente negativos para o mercado de previdência complementar como um todo, dada a
necessidade de credibilidade necessária para a acumulação de recursos de longo prazo.

O desenho atual, com as seguradoras sendo titulares das cotas dos fundos, provoca um
reflexo negativo sobre a concorrência do mercado. A escolha da seguradora para a realização
da poupança previdenciária implica a necessidade de avaliação não só da sua eficiência, mas
também a avaliação da solidez e capacidade econômica da mesma, questões muitas vezes
associadas pelos consumidores, de forma equivocada, ao porte da seguradora ou do
conglomerado financeiro ao qual pertence.
Entidades
Orgãos normativos Operadores
supervisoras
Demais
Instituições
instituições
financeiras
Banco Central do financeiras
captadoras de
Brasil - Bacen Outros intermediários
Conselho Monetário depósitos à
Bancos de financeiros e administradores
Nacional - CMN vista
Câmbio de recursos de terceiros
Bolsas de
Comissão de Valores Bolsas de
mercadorias e
Mobiliários - CVM valores
futuros
Sociedades Entidades
Conselho Nacional Superintendência de
Sociedades de abertas de
de Seguros Privados - Seguros Privados - Resseguradores
seguradoras capitalizaçã previdência
CNSP Susep
o complementar
Superintendência
Conselho Nacional
Nacional de
de Previdência Entidades fechadas de previdência complementar
Previdência
Complementar - (fundos de pensão)
Complementar -
CNPC
PREVIC
Bibliografia

http://www1.previdencia.gov.br/spcweb/30anos/default.asp

http://www.cvm.gov.br/

http://www.bcb.gov.br/

http://www.fazenda.gov.br/portugues/orgaos/cnsp/cnsp.asp

http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=165

http://wiki.advfn.com/pt/Conselho_Monet%C3%A1rio_Nacional

http://www.ibcdtur.org.br/downloads/Normas%20da%20RVDTur.pdf

http://www.susep.gov.br/menususep/apresentacao_susep.asp
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

MÁRCIA JAQUELINE CRUZ

TRABALHO DA DISCIPLINA

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Professor Ney Oliveira

Porto Alegre, 09 de setembro de 2010

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