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UNIVERSIDADE DE BELAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E ECONÓMICAS


CURSO DE CONTABILIDADE E GESTÃO

SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO


CASO: BANCO FOMENTO ANGOLA (BFA).

PRÉ - PROJECTO

ANTERO LOURENÇO PIRES

Luanda, 2022
Introdução

A economia angolana encontra-se numa fase de desenvolvimento, tendo como


factor decisivo para o seu crescimento o sistema financeiro. Para o Fundo Monetário
Internacional (FMI), “o Sistema Financeiro de um país incluí bancos, mercados de valores
imobiliários, fundos de pensão e de investimento, empresas seguradoras, infraestruturas
de mercado, banco central, bem como as entidades reguladoras e de supervisão. Estas
instituições e mercados originam um cenário para a realização de transações económicas
e política monetária, o que ajuda na canalização de forma eficiente de poupanças para o
investimento, apoiando desta forma o crescimento económico”. Neste sentido, o objecto
deste estudo é a estrutura do sistema financeiro angolano: o sector bancário que aceita
depósitos e concede empréstimos, o sector segurador que garante um pagamento em caso
de ocorrência da uma determinada contingência e o sector de mercado de capitais onde
os aforradores e investidores encontram-se em contacto direito.

Formulação da Problemática

Em dias actuais, os métodos e princípios financeiros têm importância para o


desenvolvimento de país, dada a situação, quando bem implementados gera benefícios
econômicos, quando mal implementado problemas financeiros estará em evidência.

Formulação do Problema
Que impacto tem o sistema financeiro do Banco Fomento Angola (BFA) na
economia do país?

Objectivo Geral

 Analisar a actual estrutura do sistema financeiro angolano, descrevendo


sinteticamente a sua evolução, o seu funcionamento, bem como as princípais
características.

Objectivos Específicos

 Diferenciar o sistema financeiro angolano no antes da independência e pós


independência.
 Descobrir a funcionalidade do sistema financeiro.
Hipóteses

 Com as políticas financeiras, o sistema financeiro do Banco Fomento Angola


(BFA) tem impacto positivo na economia local, visando sempre o
crescimento sustentável do país.
 As políticas do sistema financeiro do BFA podem influenciar de forma
negativa na desestabilização económica do país.

Justificativa

A escolha deste tema foi motivada pela necessidade crescente de compreender o


papel do sector bancário para o crescimento económico de Angola; o tema em questão
possibilitará conhecer a gênese do sector bancário, tendo em conta os diversos períodos
da história da banca nacional, contribuindo para a cultura de poupança entre a população,
geração de emprego, produção de bens e serviços e combate à pobreza.

Deveu-se também pela fraca divulgação do tema ao nível dos ciclos académicos,
sobretudo conhecimento ligados ao sistema financeiro, em particular sobre o papel do
sector bancário no crescimento económico de Angola.
CAPITULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

1.1. SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO

O sistema financeiro compreende o conjunto de instituições financeiras que


asseguram, essencialmente, a canalização da poupança para o investimento nos
mercados financeiros, através da compra e venda de produtos financeiros (internet, 2012).

Sistema Financeiro de um país é um conjunto de instrumentos, Mercados e


instituições cuja função é canalizar capitais financeiros de quem oferece (porque dispõe
de excedentes de liquidez) para quem procura (porque necessita de capital para investir
ou consumir) (CMC, p. 75).

Francisco apud. Fernandes (2017, p. 18) ressalta que, o Sistema financeiro envolve
aqueles orgãos publicos ou privados, onde o mair expoente são os bancos, pois
proporcionam ferramentas de investimneto às pessoas de uma sociedade através de
emprestimos e, desta maneira, obtêm benefícios com isso. O Sistema Financeiro é um dos
grandes jogadores do funcionanmento de uma sociedade com um impacto directo sobre
o mercado interno, e por isso, às vezes é questionada sua forma de proceder ou operar,
como foi o colapso nos mercados dos Estados Unidos e do mundo entre 2008 e 2014.

Sistema Financeiro é o conjunto de instituições e processos atavés dos quais a


poupança dos agentes excedentários é transferida para os agentes deficitários (Idem,
2017).

1.2. Antecedentes do Sistema Financeiro Angolano


A instalação do primeiro estabelecimento bancário em Angola remonta à 1865,
e começou a funcionar em Agosto do mesmo ano. Tratava-se de uma sucursal do Banco
Nacional Ultramarino, autorizado a instalar-se em Luanda, passando as notas emitidas
por este Banco a constituir a moeda nacional. Estavam lançadas as bases para o início do
exercício da actividade bancária em Angola.

A delegação do então Banco de Angola passou a funcionar, de facto, em Angola,


numa tentativa de se perpetuar a presença colonial no território nacional. No entanto o
nosso Banco nem sempre funcionou nestes moldes. A 14 de Agosto de 1926 altura em
que foi criado o Banco de Angola, a sua sede estava instalada em Lisboa para “ se esquivar
às influências locais e para ser mais directa a fiscalização do Ministro das Colónias”.
O Banco de Angola deteve até 1957, o exclusivo comércio bancário em Angola,
altura em que surgiu no mercado o Banco Comercial de Angola, que era estritamente de
direito angolano.

Posteriormente o Banco de Angola, que para além de deter o direito exclusivo


de emissão de notas de Banco, ainda exercia o comércio bancário, passou a contar com a
“concorrência “ de mais cinco bancos comerciais (o Banco Comercial de Angola, o Banco
de Crédito Comercial e Industrial, o Banco Totta Standard de Angola, o Banco Pinto &
Sotto Mayor e o Banco Inter Unido) assim como quatro estabelecimentos de crédito (o
Instituto de Crédito de Angola, o Banco de Fomento Nacional, a Caixa de Crédito Agro-
Pecuária e o Montepio de Angola).

O trabalho exaustivo levado a cabo por esse grupo de trabalhadores é um marco


historicamente determinante da Banca em Angola, tendo sido proclamado a 14 de Agosto
de 1980 como “ Dia do trabalhador bancário”.

O sistema bancário nacional passou então a ser composto para além do BNA,
por dois Bancos comerciais angolanos constituídos sob forma de sociedades anónimas de
capitais públicos – o Banco de Poupança e Crédito (BPC; ex BPA) e o Banco de Comércio
e Indústria (BCI), CAP- Caixa de Crédito Agro- Pecuária e Pescas, uma instituição com
o objectivo de apoiar a expansão da capacidade produtiva dos sectores agrícola e
pesqueiro, desse modo proporcionar o aumento da oferta de produtos essenciais, cuja
rede foi substancialmente alargada em 1996 com a transferência, pelo BNA, da sua
extensa rede comercial para aquela instituição.

Posteriormente, estabeleceram-se sucursais de bancos estrangeiros,


nomeadamente, o Banco Totta e Açores(BTA), o Banco de Fomento Exterior (BFE) e o
Banco Português do Atlântico(BPA).

No âmbito da reestruturação do sistema bancário, a aprovação em julho de


1997, pela Assembleia Nacional da nova lei Orgânica do Banco Nacional de Angola, lei
6/97, de 11 de Julho, e da lei Cambial- lei 5/97, de 11 de Julho, permitiram que se
ultrapassassem alguns embaraços de origem legal, sendo o BNA como Banco Central,
acometido de maior responsabilidade e autonomia para com maior propriedade conduzir
e executar a política monetária e cambial do País.
CAPÍTULO II – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

2.1. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO

A estrutura do sistema financerio Angolano tem a sua tipificação na Lei 13/05 de 30 de


Setembro, que consagra a existência de dois tipos de instituições financeiras,
nomeadamente instituições financeira bancária e instituições financeiras não bancárias

SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO

Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras Não Bancárias


Ligadas a Ligadas a Ligadas ao
Bancos em Geral moeda actividade Mercado de
E crédito seguradora e Capitais e de
previdência Investimento
social
BNA BNA ISS CMC

CAPÍTULO III – ÓRGÃOS DE REGULAMENTAÇAO E


SUPERVISÃO

3.1. Órgãos de Regulamentação e Supervisão das Instituições


Financeiras

Pela natureza da actividade das instituições financeiras, em particular dos


bancos, necessário se torna que estejam sujeitas a determinadas instituições de regulação
e supervisão, para exactamente assegurar a salvaguarda dos depositantes (visão
microeconómica) e garantir a estabilidade da moeda (visão macroeconómica).

Nesta última vertente, a ponderação esta no facto dos bancos também criaram
moeda, via crédito bancário, e por tanto, esta criação deve estar dimecionada a volume de
transacção na economia sobre pena de gerar inflação, quando excedida ou recessão,
quando excecivamente reprimida.

Os bancos centrais, chamdos bancos de primeiro nível, são órgãos eleitos pelos
estados para a regulação e supervisão dos bancos, também chamados de bancos de
sengundo nível, e é por intermédio destas instituições financeiras que os Estados
operacionalizam a sua política monetária componentes da política economica e global.

CAPITULO IV – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

4.1. O BANCO DE FOMENTO DE ANGOLA (BFA)

A amostra do sector recaíu sobre o Banco de Fomento de Angola (BFA). A


escolha deste banco devu-se ao facto de ser uns dos bancos que mais tem contribuidos
para o crescimento económico de Angola e por ser também um dos grandes
impulsionadores do crescimento das pequenas e médias empresas, estando presente nos
diversos sectores do mosaico cultural, económinco e social de Angola.

4.2. Principais marcos históricos do BFA

O Banco de Fomento Angola (BFA) é um Banco Comercial que deu início à sua
actividade na década de 1990. Em maio de 2004, o BFA abriu três principais centros de
empresas, com objectivo de apoiar as empreas.

CAPITULO V – METODOLOGIA

índice

Sumário
Dedicatória...........................................................................................................................
Agradecimento .................................................................................................................
Epígrafe ........................................................................................................................
Resumo ................................................................................................................................
Abstract ............................................................................................................................
Lista de Abreviaturas e Siglas ......................................................................................
Introdução............................................................................................................................

CAPITULO I – ENQUADRAMENTO TEÓRICO


1.1. SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO
1.2. Antecedentes do Sistema Financeiro Angolano
2. CAPÍTULO II – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
2.1. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO
Instituições Financeiras Bancárias
Bancos em Geral
Bancos de Desenvolvimento
Instituições Financeiras Não Bancária
Sociedades Financeiras

CAPÍTULO III – ÓRGÃOS DE REGULAMENTAÇAO E SUPERVISÃO


3.1. Órgãos de Regulamentação e Supervisão das Instituições Financeiras
Banco Nacional de Angola
Outros orgão de regulamentação e supervisão (INSS e CMC)
Instrumentos de Intervenção da economia via sistema bancário

CAPITULO IV – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO


4.1. O BANCO DE FOMENTO DE ANGOLA (BFA)
CAPITULO V – METODOLOGIA
Resultados e Discussão
Conclusão
Recomendações
Referências Bibliográficas
Anexos

Bibliografia
FRANCISCO, Carlos; Mercado de Capitais em Angola; 3ª Edição; Editora Bc Livtec,
Lda; Março 2017.

PERES, Jorge Leão; Contabilidade Bancária; 2011.

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