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INTRODUÇÃO
O sistema financeiro nacional surge na base do desenvolvimento da moeda. Na época
pré colonial, a economia angolana era dominada pela troca de utensílios`` Permuta´´
depois de um tempo, adoptou-se o sal-gama como moeda, mais tarde o ``nzimbo´´.
Após a proclamação da independência de Angola, ano de 1975, e atendendo a faculdade
de emissão de moeda como uma das atribuições de um Estado Independente, ao abrigo
da alínea a) do artigo 38º da Lei Constitucional, foi decretada a Lei da Moeda Nacional
pelo Conselho da Revolução. Assim, ao 11 de Novembro de 1976 nos termos dos
artigos 8º e 30º da Lei Constitucional é criada a unidade monetária nacional, o Kwanza
(AKZ) (BNA). Fisicamente era representado por notas e moedas metálicas, e ao longo
da história monetária passou por um processo conturbado, difícil e complexo até atingir
o estado que tem hoje.
Na última década, o sistema financeiro Nacional tem conhecido uma evolução
significativa. Como manifestações mais relevantes deste traço evolutivo, pode indicar-
se o aumento da oferta de serviços e de produtos financeiros em todo o território
angolano, a diversificação das instituições financeiras bancárias e não bancárias, a
constituição da bolsa de valores (BODIVA) e, mais recentemente, o início do processo
de privatizações. Esta evolução tem sido potenciada através de uma sucessão cuidada de
reformas normativas, seja em termos legislativos, seja em termos regulamentares. Neste
contexto, o presente trabalho debruça-se na análise do sistema financeiro Angolano, nas
suas três dimensões - banca, mercado de valores e seguros.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.Sistema Financeiro
O BNA é o Banco Central de Angola e as suas principais funções são assegurar o poder
de compra da moeda nacional, a estabilidade de preços do sistema financeiro, bem
como condução e execução da política monetária. Cabe ainda ao BNA o controle da
política cambial e de crédito, a gestão do sistema de pagamentos e do meio circulante no
âmbito da política económica do país. Para além de assegurar a preservação do valor da
moeda nacional, como banco central, tem as seguintes competências: Actuar como
banqueiro único do Estado; aconselhar o Executivo nos domínios monetários, financeiro
e cambial; elaborar e manter actualizado o registo completo da dívida externa do País,
assim como efectuar a sua gestão; elaborar a balança de pagamentos externos do País.
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3. Estrutura e composição do Sistema Bancário Angolano
É uma organização que opera com dinheiro em depósito em conta corrente, que faz um
papel de intermediário entre os serviços ofertados pelo mercado financeiro e o cliente.
Exemplos: Agências de fomento; Associações de microcrédito; Bancos comerciais;
Bancos de desenvolvimento; Bancos de investimentos; Bancos múltiplos; Corretoras de
títulos e valores mobiliários; Companhias hipotecárias; Cooperativas de crédito etc.
Mediação e Corretagem
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Casas de Câmbio
4 Mercado De Capitais
Nos termos da Lei dos valores mobiliários, a bolsa de valores pode se constituir como
uma associação civil sem fins lucrativos ou sociedade anónima com fins lucrativos. O
seu capital social é representado por títulos patrimoniais ou acções. Sujeita-se a
supervisão da CMC, entretanto possui autonomia patrimonial, administrativa e
financeira.
5 Mercado Institucionais
As instituições de crédito com excesso de liquidez podem adquirir títulos público que
o banco nacional de Angola tem em carteira, obrigando-se este a recomprar esses títulos
em data fixada pelo seu valor nomina.
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CONCLUSÃO
O Sistema Financeiro angolano sofreu uma grande transformação nos últimos anos. O
Banco Nacional de Angola, que começou a funcionar em 1976, exerceu até 1991 as
funções de autoridade monetária e funções comerciais.
O actual Sistema Financeiro angolano está estruturado nas vertentes do Banco Central e
dos bancos comerciais e de investimentos, como escritórios de representação, e
instituições financeiras não bancárias ligadas à moeda e crédito, sujeitas a jurisdição do
BNA, ligadas à actividade seguradora e previdência social, sujeitas à jurisdição do ISS e
ligadas ao mercado de capitais e ao investimento, sujeitas à jurisdição da CMC.
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BIBLIOGRAFIA
DM-MTDS-2011