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CASO PRÁTICO

Tópicos de Resolução

António devia EUR. 9.000,00 a Ricardo.

1 – Durante uma viagem do Porto para Lisboa, no automóvel de António, e em


virtude de um despiste, ambos tiveram morte imediata. O único sucessor legal de
Ricardo era Vítor, seu sobrinho e de António também.

Quid iuris?

Confusão – art. 868.º do CC

2 – Suponha agora que Ricardo foi o único que faleceu no aludido acidente e
que havia deixado um testamento em que instituía António como seu único herdeiro,
pois caso não o fizesse, António já o tinha avisado que revelaria um segredo antigo de
Ricardo em plena praça pública.

Quid iuris?

Art. 868.º, 255.º, 256.º, testamento anulável por causa anterior à confusão - 873.º

3– Imagine agora que para garantir o crédito que Ricardo tem sobre António,
Filipe deu de garantia a sua casa, constituindo sobre a mesma uma hipoteca.

Posteriormente, Ricardo cedeu o seu crédito sobre António a Filipe.

Em que moldes poderá ou não sobreviver a garantia hipotecária prestada por


Filipe?

Art. 871.º, n.º 4 do CC

4- Suponha agora que sendo Ricardo credor de António pelo valor acima
referido, constitui um penhor sobre esse mesmo crédito a favor de Carlos (credor
pignoratício), para garantia da dívida de Diogo, seu amigo.

Entretanto, Ricardo falece e sucede-lhe António.


Poderá a garantia prestada por Ricardo subsistir face ao exposto? Em que
medida?

Art, 871.º, n.º 2 do CC

5 – Considere agora que António é devedor, da aludida quantia, em virtude de


uma transacção comercial com Ricardo, Jorge e Pedro.

Ricardo faleceu e veio a suceder-lhe António.

Quid iuris?

Aplica-se o regime das obrigações solidárias – art. 512.º do CC + art. 100 do Cód.
Comercial
Art. 519.º
Art. 869.º, n.º 2 – reunião na mesma pessoa da qualidade de devedor e credor
solidário.
Fica devedor de 6000,00 euros

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