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1. Introdução
O texto busca analisar criticamente as transformações socioeconômicas ocorridas entre o final da
Segunda Guerra Mundial e o início da década de 1960, focando no padrão de acumulação capitalista
vigente durante esse período. A abordagem adotada é dialética e materialista histórica, buscando
compreender essas transformações como resultado das leis de movimento e reprodução do capital.
Nesse contexto, o texto explora a ascensão da Inglaterra como líder da Ordem Liberal Burguesa,
sustentada pelo livre-comércio, expansão ultramarina e desenvolvimento industrial e financeiro. O
poderio inglês foi consolidado pela liderança na primeira revolução industrial, a "revolução
financeira", a derrota de Napoleão e o controle monopolista dos meios de pagamento.
O texto destaca que a crise de 1872 foi estrutural, relacionada à dinâmica do capitalismo e à transição
tecnológica. O surgimento do capital financeiro e sua interpenetração com a indústria foram
fundamentais, levando à autonomia relativa da esfera financeira. O avanço do movimento operário e a
Primeira Internacional refletem o aumento da consciência de classe.
A crise de 1929 fortaleceu uma nova institucionalidade, marcada pelo Estado de Bem-Estar Social
(Welfare State) e planejamento, proporcionando uma harmonização temporária nas relações entre
capital e trabalho de 1945 a 1970. Em resumo, o texto explora as complexidades das mudanças
socioeconômicas, criticando análises que negligenciam a importância da luta de classes na dinâmica
do capitalismo.
Essa análise mostra como o texto explora a interação complexa entre fatores econômicos, políticos e
sociais durante o período mencionado, destacando o papel dos Estados Unidos na configuração do
sistema capitalista global e na busca da harmonia entre capital e trabalho.
4. À guisa de conclusão
A análise apresentada destaca a evolução do sistema capitalista ao longo do século XX, com foco nas
transformações estruturais ocorridas desde a Segunda Guerra Mundial até a década de 1970.
Controle Internacional e Bretton Woods: Após a Segunda Guerra Mundial, os acordos de Bretton
Woods estabeleceram uma nova ordem econômica internacional, com o dólar assumindo um papel
central e instituições como FMI, Banco Mundial e GATT sendo criadas, sob influência dos EUA.
Redimensionamento do Estado: O Estado assumiu uma posição proeminente, não apenas como
regulador social, mas também como fonte fundamental de financiamento para o capital produtivo. As
reformas introduzidas, como o New Deal, remodelaram a estrutura de financiamento da economia,
com a criação de instituições públicas para apoiar o desenvolvimento econômico.
Conclusão:
Em síntese, a análise evidencia a dinâmica complexa do capitalismo no período abordado. A transição
para a conclusão pode destacar a importância desses eventos na compreensão das transformações
econômicas e sociais, ressaltando como o modelo regulatório internacional, a intervenção estatal e o
papel da dívida pública desempenharam funções cruciais. Além disso, a análise dos anos 1970 marca
o início de uma fase de desafios e questionamentos ao padrão de acumulação, apontando para a
necessidade de adaptações no sistema econômico global.