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ANÁLISE DE CIRCUITOS II

1º SEMESTRE 2020-2021

Sistemas Trifásicos

ISEL – ADEEEA – SES – Análise de Circuitos II outubro 2020 (V3.0) Ezequiel Carvalho / Luís Encarnação 1
ÍNDICE DOS SISTEMAS TRIFÁSICOS Tema 2 - Trifásicos

1. Geração Trifásica e Cargas

Monofásico

2. Potências Sistema Trifásico

3. Compensação do Fator de Potência

4. Situações de Falhas em Sistemas Trifásicos

2
Sumário: 1. Geração Trifásica e Cargas
Ligações: Carga: Nas ligações em
Estrela Equilibrada estrela, com e
Desequilibrada sem Neutro
Triângulo

1.0 Geração Trifásica, Cargas e Definições (Demo)

1.1 Ligação Estrela - Estrela com neutro e com cargas Equilibradas (Exe. 1)

1.2 Ligação Estrela - Estrela com neutro e com cargas Desequilibradas (Exe. 2)

1.3 Ligação Estrela - Triângulo com cargas Equilibradas (Exe. 3)

1.4 Ligação Estrela - Triângulo com cargas Desequilibradas (Exe. 4)

1.5 Ligação Estrela - Estrela sem neutro e com cargas Desequilibradas (Exe. 5)

1.6 Ligação Estrela - Estrela com impedância neutro e com cargas Desequilibradas (Exe. 6)

1.7 Esquema Monofásico Equivalente

1.8 Transformação Estrela Triângulo


3
1. Geração Trifásica e Definições
Fasores e Sinusoides
Fórmula de Euler  e j   cos   j sin 

v (t )  VA cos  t  

V  VA e j  VA   VA cos   jVA sin 

Polar Retangular

Exemplo de Aplicação em Sistemas Trifásicos

4
Fórmulas e Figuras adaptadas do livro “The Analysis of Design of Linear Circuits”, 7nd Edition, 2012 de Albert J. Rosa“
1. Geração Trifásica
V A  V B  VC  0

 v a  2 V sin   t  90º   v a  2 V cos   t  0º 


 
http://www.machines.ac.me/synchronous.htm
 vb  2 V sin   t  30º    vb  2 V cos   t  120º 
 
 v c  2 V sin   t  150º   v c  2 V cos   t  240º 
Definição dos referenciais vetoriais mais usuais para as Tensões de Alimentação da rede
Sequência de fases123 ou ABC Sequência de fases132 ou ACB
(ou direta ou positiva) (ou inversa ou negativa)

5
1. Geração Trifásica
Implementação de um sistema Trifásico de tensões no Matlab
Demo sobre Sistema Trifásico de Tensões
V A  V M 90º V A  Vef 90º
 va  2 Vef sen   t  90º  
 
 V  V M  30º V B  Vef  30º
 vb  2 Vef sen   t  30º   B ou  
 VC  V M  150º VC  Vef  150º
 vc  2 Vef sen   t  150º  Valores Máximos 
 Valores Eficazes
Demo_Sistema_Trifasico_Tensoes.mdl
com   2  f

Devido às definições standard do IEEE (IEEE 1459-2000) e das funções sinusoidais implementadas no
Matlab (exemplo bloco Three-Phase-Source ou Rede de Energia), serem definidas em senos (parte
imaginária do fasor), em ACII decidiu-se implementar a rede de energia com fasores definidos em
senos, de forma a facilitar o uso dos Demos nos sistemas trifásicos. Esta consideração, não altera
nenhum resultado final porque os resultados são dados em fasores e não é necessário passar para o
domínio do tempo.

VA V1N V1
Tensão (V)

120º
VC V3N V3
VB V2N V2
6
Aspeto da Tensões simples e composta obtidas em Laboratório

V 1N V 12

3 2

Tensão composta (400V valor eficaz),


Tensão simples (230V valor eficaz), (200V/div); Ganho da ponta de prova 1V200V
(100V/div); Ganho da ponta de prova 1V200V

Tensão Simples ou composta?

Ponta Diferencial de Tensão


7
1. Geração Trifásica

Sistema de tensões equilibrado - Gerador em Estrela

V12=V23=V31=VC (Tensão composta) V1N=V2N=V3N=VS (Tensão simples)


I (corrente na linha)
If (corrente na fase) V 1N
V 12  V 1 N  V 2 N V 12
1
V 23  V 2 N  V 3 N V 23
I1 V 3N
V 31  V 3 N  V 1 N 30º
V 31
V 1N V 12 V 2N V 3N
V 3N VC  3 VS V 31
N
I2
3 V 2N V 12  V 1 N  V 2 N  VS90 º  VS  30 º
2
I3
V 23  VS ( j1  2
3 1
 j ) 
2
VS (  2
3 3
 j )
2

V 12  3 VS  120
8
1. Geração Trifásica

Sistema de tensões equilibrado - Gerador em Triângulo

V12=V23=V31=VC (Tensão composta)


I (corrente na linha)
If (corrente na fase)

V 12  V f 12
V 23  V f 23
V 31  V f 31

Vf  Vc
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1. Geração Trifásica e Carga Equilibrada em Estrela

Em estrela
V 0 VN
V 10  V 1 N
V 20  V 2 N
V 30  V 3 N

I f1  I1 I1  I2  I3  I
I f2  I2 I f 1  I f 2  I f 3  If
I f3  I3 If  I
10
1. Geração Trifásica e Carga Equilibrada em Estrela

Relação entre tensões e correntes

V1
i1  v1   I1 
Z
V2
i 2  v 2   I 2 
Z
V3
i 3  v 3   I3 
Z
I1  I2  I3

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1. Geração Trifásica com Cargas em série na linha
e com carga em Estrela

Divisão de tensão

Z
V 1  V 1N
Z  Zl
V 2'   
V 3'   

Associando

V1
ZT  Z  Z l I1 
ZT

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1. Geração Trifásica com Cargas em série na linha
e com carga em Triângulo

Situação idêntica
Passar triângulo a estrela ) à anterior

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1.1 Ligação Estrela - Estrela com neutro e com cargas Equilibradas

Sistema de tensões equilibrado


Impedâncias do gerador e linhas

Zg e Zl são normalmente muito


pequenas quando comparadas com
Z pelo que se pode considerar que
ZT=Z

De qualquer forma, se tal não


for assumido podemos sempre
agrupar as impedâncias ficando
ZT=Z+Zl+Zg

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Tema 2 - Trifásicos

1.1 Ligação Estrela - Estrela com neutro e com cargas Equilibradas


Exercício nº 1

Demo_Ex_2_1_AC2_set19.slx

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1.2 Ligação Estrela - Estrela com neutro e com cargas Desequilibradas

neutro
VC
V 10  V 1 N  90º
V 12  VC  120º 3 V 10 V 20 V 30
I1  I2  I3 
V 23  VC0º V 20  V 2 N 
VC
  30º Z1 Z2 Z3
3
V 31  VC  120º
VC
V 30  V 3 N    150º I 0  ( I 1  I 2  I 3 )
3
Se N e 0 estiverem ligados à terra a situação é equivalente à existência de fio de neutro

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Tema 2 - Trifásicos

1.2 Ligação Estrela - Estrela com neutro e com cargas Desequilibradas

Exercício nº 2

Demo_Ex_2_2_AC2_set19.slx

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1.3 Ligação Estrela - Triângulo com cargas Equilibradas (em triângulo)
1 1

I1
V 31 V 1N V 12 V 31 I 1  I f 12  I f 31
V 12 I f 31
V 3N
N
I f 12 I f 23 I 2  I f 23  I f 12
I2 2 3
3 V 23 V 2 N 2 I 3  I f 31  I f 23
I3
V 23
 I f 31

I1  I2  I3  I
I  3 If I f 12 I1
If 12  If 23  If 31  If I3 I f 23

I f 31
I2

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1.3 Ligação Estrela - Triângulo com cargas Equilibradas (em triângulo)

Relações entre tensões e correntes numa carga em triângulo equilibrada

V 12
i12  v12   I 12 
Z

V 23
i 23  v 23   I 23 
Z

V 31
i 31  v 31   I 31 
Z

I 12  I 23  I 31
I1  I2  I3

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1.3 Ligação Estrela - Triângulo com cargas Equilibradas (em triângulo)
Exercício nº 3 (Exercício adaptado do exercício II do 1º teste de 7 de novembro de 2016)

Demo_Ex_2_3_AC2_mar19.slx

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1.4 Ligação Estrela - Triângulo com cargas Desequilibradas

V 12
I f 12 
V 12  VC  120º Z 12 I 1  I f 12  I f 31
V 23
V 23  VC0º I f 23  I 2  I f 23  I f 12
Z 23
V 31  VC  120º V 31 I 3  I f 31  I f 23
I f 31 
Z 31

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1.4 Ligação Estrela - Triângulo com cargas Desequilibradas
Exercício nº 4

Demo_Ex_2_4_AC2_set19.slx

22
1.5 Ligação Estrela - Estrela sem neutro e com cargas Desequilibradas

V 12  VC  120º Circular nas malhas I1, I3 I1, I2 , I3


V 23  VC0º I 2  I1  I 3
V 10  Z 1 I 1
V 31  VC  120º
I1  I2  I3  0 V 20  Z 2 I 2
V 30  Z 3 I 3
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1.5 Ligação Estrela - Estrela sem neutro e com cargas Desequilibradas

Tensão de deslocamento de neutro

Tensão entre o neutro do gerador e o neutro da carga

Circular passando por V N0


ou 1
V N 0  (V 1 0  V 2 0  V 3 0 )
3
Nesta situação ( desequilibrada sem neutro) podem existir sobretensões
24
Tema 2 - Trifásicos

1.5 Ligação Estrela - Estrela sem neutro e com cargas Desequilibradas

Exercício nº 5

Demo_Ex_2_5_AC2_set19.slx

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1.6 Ligação Estrela - Estrela com Impedância de neutro
e com cargas Desequilibradas

Exercício nº 6

Demo_Ex_2_6_AC2_set19.slx

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1.7 Esquema Monofásico Equivalente

Sendo: Cargas ligadas em estrela (cargas equilibradas)


Analisando uma das fases (ex: fase 1)

V 1 N  VS  90º
V 2 N  VS  30º
V 3 N  VS  150º
V 1 VS90º
I1    I 190º 
Zf Zf
-120º

I2
-120º

I3
Obs: Se ligação for triângulo podemos substituir a carga pelo seu equivalente em estrela
27
1.8 Transformação Estrela Triângulo

Estrela Triângulo

 Rab  R1  R2  Rc / /  Ra  Rb 
 b a
 Rbc  R2  R3  Ra / /  Rb  Rc 

 Rca  R1  R3  Rb / /  Ra  Rc 

Manipulando as 3 equações, é possível colocar R1, R2 e R3 em função de Ra, Rb e Rc

Como exemplo: R  Rb R c Supondo: R1 = R2 = R3 =R


1 R
R a  Rb  R c R 
e Ra = Rb = Rc =R 3
Assim, as relações entre impedâncias de ligações em Estrela e em Triângulo são:
Z
Z  Z  3 Z
3 28
Sumário: 2. Potências
Monofásico
2.1 Potência num Sistema Monofásico

2.2 Potência Complexa (Definição)

2.3 Potencia num Sistema Trifásico Equilibrado

Sistema Trifásico

2.4 Potência Complexa num Sistema Trifásico (Exe. 7)

29
2.1 Potência num Sistema Monofásico
 v  2 V sin  t



com   2  f pvi
 i  2 I sin   t   

Valores Teóricos
usados para
elaborar gráfico

V=3
I=2
=60º

Fórmulas e Figuras adaptadas dos Slides disponíveis no Moodle sobre Potências 30


2.2 Potência Complexa (Definição)

V  V e j  v V  V  v
 
  
j
 I  I e i  I  I i

   v  i
V e I valores eficazes

j   v  i 
S V I*  S V I e  S  V I e j  S 

S  V I e j  S  V I  cos   j sin    S P j Q

P Q Q
cos    sin    tg  
S S P
31
2.3 Potência num Sistema Trifásico Equilibrado
Definições das Tensões e Correntes no Sistema Trifásico

va  v  2 V sin   t   
 a v Va  V  v
 
-  2  
+ a  vb  2 V sin   t   v   Vb  V  v  120º
  3  
vb  Vc  V  v  240º
 2 
 v c  2 V s in   t   v 
- + b   3 
c om   2  f
vc

 i  2 I sin   t   
- + c
a i  I a  I i
 
 2  
b  2 sin   t  i    I b  I i  120º
3 
N i I
  
  2   I c  I i  24 0º
 ic  2 I sin   t  i 
  3 

   v  i Se  v  0  i  

Fórmulas adaptadas da IEEE std 1459-2000 “IEEE Trial-Use Standard Definitions for the Measurement of Electric
Power Quantities Under Sinusoidal, Nonsinusoidal, Balanced, or Unbalanced Conditions“ 32
2.3 Potência num Sistema Trifásico Equilibrado
Valores Teóricos
usados para
elaborar gráfico

V=3
I=2
=60º

Potência instantânea trifásica p

p  v a ia  v b ib  v c ic

p  3 P  3V I cos 

Fórmulas e Figuras adaptadas dos Slides disponíveis no Moodle sobre Potências 33


2.3 Potência num Sistema Trifásico Equilibrado
S 3 Vf I f
V f  Tensão Simples  V s V f  Tensão Composta  Vc
I f  I fase  I Linh a  I f  I L I I
I f  I fa s e  Linha  I f  L
3 3
S  3 V s I L ou S  3 V s I f
IL
Vc S   3 Vc
S 3 IL 3
3
S 3 Vc I L S  3 Vc I L
Carga Equilibrada  pode estar ligada em Estrela ou Triângulo
I1 Tendo Vc, IL e cos 
1
 S  3 Vc I L
V12 I2 kW 
V31 2
 P  3 Vc I L cos 
V23 I3 cos  
3
 Q  3 Vc I L sin  34
2.4 Potência Complexa num Sistema Trifásico
Sistema Trifásico Equilibrado

S  3V f I f *
Vc
V f  Tensão Simples  V s  V f  Tensão Composta  Vc
3
I Linha I
I f  I fase  I Linha  I f 
Vs I f  I fa s e  If  L
Zf 3 3
2
 Vc 
Vf*   Vc * Vc 2
 3 S   3Vc  S  3
S  3V f S 3
Zf * Zf* Zf* Z f*

2
Vc 2 Vc
S  S  3
Z * Z *
Potência complexa num Sistema Trifásico Desequilibrado
* *
S  V f 1 I f 1 V f 2 I f 2 V f 3 I f 3*
35
2.4 Potência Complexa num Sistema Trifásico

Relações entre Potências e Impedâncias num Sistema Trifásico Equilibrado

Vc 2 Z Vc 2
S  Z  Z  3 Z S  3
Z * 3 Z *

Se o valor da impedância na carga em estrela e em triângulo forem iguais:

Se a Z = Z  Z S  3 S

Considerando a mesma potência das cargas ligadas em estrela em triângulo

Se a S  S  S Z  3 Z
36
2. Potências em sistemas trifásicos e Potência complexa trifásica
Potência em sistemas trifásicos
Sistemas equilibrados

Corrente absorvida por uma carga equilibrada (sem saber ligações)

VC Considerar carga em estrela


V1  90º
3
 (fase 1)
V2 
VC
  30º Sabendo S S  3V 1I 1
3
VC
V3    150º 
3 S Idem para I2 e I3
I1  ou rodar -120º
Determinação do valor 3 V 1
da impedância de carga

Vc 2 Vc 2 Se a carga estiver em
S Zf  triângulo
 
Zf S Zf  3 Zf
37
2.4 Potência Complexa num Sistema Trifásico
Carga Equilibrada  pode estar ligada em Estrela ou Triângulo

S  3V f I f *
I1
 S  3 V1 I 1* 1
 S  3 V12 I 12 *
 V12 I2 kW 
 S  3 V 2 I 2
*
V31 2  S  3 V I
23 23
*

S  3 V I * V23 I3 cos  S  3 V I *
 3 3 3
 31 31

Comparar S  3 V1 I 1* com S  3 V12 I 12 *

S  3 V1 N 90º  I 1  i   S 3  3 V1 N  I1
90º  30º 
 3

 i  30º 

Assim, em sistemas equilibrados trifásicos,  S  3 V1 I 1*


basta ter acesso aos valores de duas destas 
 S  3 V2 I 2  S  S   P  jQ
*
três variáveis (independentemente do tipo de
S  3 V I *
ligação da carga), para ter acesso a toda a  3 3
informação dessa carga ou desse sistema: 38
2.4 Potência Complexa num Sistema Trifásico
Exercício nº 7 (Carga em estrela ou carga em triângulo)

Demo_Ex_2_7_Estrela_AC2_mar19.slx

Demo_Ex_2_7_Triangulo_AC2_mar19.slx

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Sumário: 3. Compensação do Fator de Potência
3.1 Definição do Fator de Potência;

3.2 Compensação do Fator de Potência; (Exe. 9 e 11)


Tensão (V) e Corrente (A)

Tensão (V) e Corrente (A)


3.3 Dimensionamento de Baterias de Condensadores ( Exe. 9 e 11)

40
3.1 Definição do Fator de Potência

Definição FP para sistemas sinusoidais

Factor de potência (FP)


(0  FP  1)
potência activa P
FP = =
potência aparente S
V I cos 
= = cos 
V I
* * -Em corrente
P alternada sinusoidal
FP = = cos 
S

 Um factor de potência baixo requer mais valor eficaz de corrente, para a mesma
potência de carga (P), o que origina maiores perdas nas linhas de transmissão.
Consumidores com FP baixo são penalizados pelo fornecedor de energia

 Potência reativa não faturada (industria) tg   0,3


41
3.2 Compensação do Fator de Potência

Compensação do fator de potência


(sem perdas)

Im Q
tg i  i
Pi
Qi Sc Pf  Pi
Si Qc
Pc  0
Qf i Qf
f
tg  f  2 incógnitas
Pi Re Pf
Pf  Pi Qf, |Qc|
Qc   0 Q f  Qi  Qc
Sc
Qc
Sabido |Qc| C
V 2
Potência absorvida V2
Monofásico por um condensador
QC  V I sen    CV 2 42
Z
3.3 Dimensionamento de Baterias de Condensadores
QT=0 Qind “Em ACII as Baterias de
Condensadores são tratadas
P P como cargas (QBat<0)”
Carga Gerador
QBAT<0 QBAT>0

Vf  Vc
Vc I
Vf  If 
3 3
2
Vf
If I Q 3C  3V f I f sen  C   3   3 CV f 2
Zf VC 2
Q3C  3  3C VC 2
ZC
VC 2 QC
Q 3C   C VC C 
2
QC
ZC VC 2 C 
3  VC 2
Considerando uma bateria de condensadores com a mesma potência
reativa, a relação das capacidades C dependendo do tipo de ligação é:
Z 1 1 C
Z   C 
3 C 3C  3 43
3. Compensação do Fator de Potência Tema 2 - Trifásicos

Exercício nº 9

Exercício adaptado do Ex. II.2 do 1º Teste de 7 de novembro de 2016

Demo_Ex_2_9_AC2_mar19.slx

ISEL – ADEEEA – SES – Análise de Circuitos II outubro 2020 (V3.0) Ezequiel Carvalho / Luís Encarnação 44
Resultados do Exercício nº 9 (Compensação de Fator de Potência)

Tensão (V) e Corrente (A)


Tensão (V) e Corrente (A)
=36º

 =0º

45
3. Compensação do Fator de Potência Tema 2 - Trifásicos

Exercício nº 11

Exercício adaptado do Ex. I do 1º Teste de 6 de maio de 2016

Demo_Ex_2_11_AC2_mar19.slx

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Sumário: 4. Situações de Falhas em Sistemas Trifásicos

Tipo de Falhas em estudo nos Sistemas Trifásicos:

• Perder uma fase numa carga com ligação em estrela e com neutro
(Sistema bifásico); (Exe. 8)

• Desligar a ligação do neutro num sistema bifásico; (Exe. 8)

• Considerar uma impedância de neutro (sistema com 2 fases); (Exe. 8)

• Shuntar uma carga em estrela; (Exe. 10)

• Perder uma fase de uma carga em triângulo ; (Exe. 10)

• Considerar uma impedância entre fases numa carga em Triângulo. ( Exe. 12)

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4. Situações de Falha em Sistemas Trifásicos
Exercício nº 8
Sistema Trifásico equilibrado que alimenta 2 cargas (uma em estrela e outra em triângulo). Análise de
vários tipos de falhas (com interruptores K1 e K2)

VA
IA IA1 K1

- + A
IA2
VB
0
N Z1=10 - 60º
- + B

VC VBC=400 0º
K2
VN0

- + C

Carga 1
N

P2=8kW
=45º (ind.)

Carga 2
Considere o circuito da figura alimentado por um sistema direto de tensões com
400V.

Determine IA, IB, IC e VN0, nas seguintes condições:


Demo_Ex_2_8_a_AC2_mar19.slx

a) K1 fechado e K2 aberto; Demo_Ex_2_8_b_AC2_mar19.slx


b) K1 aberto e K2 fechado;
c) K1 aberto e K2 fechado e Rneutro=2 Demo_Ex_2_8_c_AC2_mar19.slx 48
Circuitos Equivalentes do exercício nº 8 Tema 2 - Trifásicos

a) K1 fechado e K2 aberto; b) K1 aberto e K2 fechado;

Demo_Ex_2_8_b_AC2_mar19.slx

VA
Demo_Ex_2_8_a_AC2_mar19.slx IA IA1 K1 Z1

- + A
IA2
VB
Z1 0
N
- + B

VC VBC=400 0º
c) K1 aberto e K2 fechado e Rneutro=2 Z1 VN0
- + C K2
Carga 1

N
P2=8kW
Demo_Ex_2_8_c_AC2_mar19.slx =45º (ind.)

Carga 2

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4. Situações de Falha em Sistemas Trifásicos
Exercício nº 10

Z2=16,3+j16,3 

Exercício adaptado do Ex. III do 1º Teste de 7 de novembro de 2016

Demo_Ex_2_10_a_AC2_mar19.slx

Demo_Ex_2_10_b_AC2_mar19.slx

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4. Situações de Falha em Sistemas Trifásicos

Exercício nº 12

Exercício adaptado do Ex. I do Exame de Época Especial de 21 de fevereiro de 2018

Demo_Ex_2_12_AC2_abril19_Aula_Revisao.slx

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