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Eletrônica de Potência:
Cálculo Térmico
Direitos
• O material a seguir é uma vídeo aula apresentada pelo professor Willian Marlon
Ferreira, como material pedagógico do IFMG, dentro de suas atividades
curriculares ofertadas em ambiente virtual de aprendizagem. Seu uso, cópia e ou
divulgação em parte ou no todo, por quaisquer meios existentes ou que vierem a
ser desenvolvidos, somente poderá ser feito, mediante autorização expressa deste
docente e do IFMG. Caso contrário, estarão sujeitos às penalidades legais vigentes.
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• Referência para o conteúdo e exercícios:
• AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. 479 p.
(https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/2380/pdf/0).
• BARBI, Ivo. Eletrônica de potência. 8. ed. Florianópolis: edição do autor, 2017. 514 p. (6. ed.
Disponível na internet).
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Cálculo Térmico
• A corrente circulando -> produz calor -> perdas no semicondutor
– Condução: associada à potência processada pelo conversor.
• O calor deve ser transferido para o ambiente (dissipadores – heat sink, ventilação
forçada, refrigeração ...).
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• A transferência de calor pode ser representada por um circuito equivalente.
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• No circuito equivalente térmico, a analogia abaixo é válida:
𝑽𝟐 − 𝑽𝟏
𝑻𝑱 − 𝑻𝒂 𝑹𝒆𝒒 =
𝑰
𝑹𝑱𝒂 =
𝑷 6 / 19
𝑹𝑱𝒂 = 𝑹𝒋𝒄 + 𝑹𝒄𝒅 + 𝑹𝒅𝒂
Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Procedimento:
𝑻𝑱 − 𝑻𝒂
𝑹𝑱𝒂 =
𝑷
e) Com o valor anterior calcula-se a resistência térmica máxima para o dissipador:
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
f) Resistências térmicas Rjc e Rcd são fornecidas pelo fabricante do componente
(diodo ou tiristor) 𝑹𝒅𝒂 = 𝑹𝒋𝒂 − 𝑹𝒋𝒄 − 𝑹𝒄𝒅
g) Selecionar um dissipador, no catálogo de dissipadores, onde: Rda (dissipador) ≤ Rda
(calculado).
– Caso tenha mais de um dispositivo semicondutor no dissipador, deve-se somar todas as potências
dissipadas pelos mesmos e deixar uma margem de folga (no mínimo de 15%)
– Os dispositivos não devem ser instalados próximos à borda do dissipador, nem muito próximos entre
si
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Regras práticas
– Impedir que a temperatura da junção ultrapasse o valor de 80% o valor máximo permissível
(aumenta o MTBF do dispositivo)
– Ta -> deve ser considerado o valor de 40°C para instalação em ambiente ventilado ou valor maior
para conversor instalado em ambiente enclausurado
– Caso seja preciso isolar o dispositivo do dissipador, usar isolante (mica, teflon) e considerar a sua
resistência térmica
– Recomenda-se usar pasta térmica para evitar bolhas de ar entre o dispositivo e o dissipador
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Exemplo: Diodo retificador 1N4007
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Exemplo: Relação de dissipadores Semikron (Rca = Rcd + Rda)
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Exemplos de cálculo térmico
– Retificador de meia-onda a diodo
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Exemplos de cálculo térmico
– a) Calcular a P de condução:
2𝑉𝑖𝑒𝑓
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Exemplos de cálculo térmico
– d) Com a expressão abaixo determina-se a máxima resistência térmica total:
𝑇𝐽 − 𝑇𝑎 180 − 50
𝑅𝐽𝑎 = = = 11,82 °𝐶/𝑊
𝑃 11
– e) Com o valor anterior calcula-se a resistência térmica máxima para o dissipador:
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Exemplos de cálculo térmico
– g) Selecionar um dissipador, no catálogo de dissipadores, onde: Rda (dissipador) ≤ Rda (calculado).
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Temperaturas resultantes para o dissipador escolhido
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Cálculo Térmico em Regime Permanente
• Exemplo de curvas térmicas de diodos: Diodo Semikron SKN 20.
– Também podemos fazer a determinação do dissipador pelo ábaco fornecido no datasheet.
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Cálculo Térmico em Regime Transitório
• A elevação da temperatura em um semicondutor que estava desligado depende da
capacidade térmica.
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Agradecimentos
willian.ferreira@ifmg.edu
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