Revista do

Evangelista
União Este-Brasileira

Diga ao mundo:
A Esperança
é Jesus

Revista do Evangelista 
 Índice
13 3 Programa Geral
3 Boas Vindas
4 Agradecimentos
5 Como preparar a igreja para o evangelismo
8 Planejando o evangelismo com a Igreja
11 O preparo pessoal como parte do planejamento
13 A importância da propaganda para o sucesso do evangelismo
16 Os pequenos grupos e o evangelismo relacional
18 O evangelismo público e a missão da igreja
20 Como fazer a apresentação dos temas e impressionar pessoas
22 A importância da música para o evangelismo
24 Como preparar um apelo eficiente e fazê-lo com eficácia
22 26 A visitação antes, durante e depois do evangelismo
28 Compreendendo a motivação para o evangelismo
30 Como preparar e fazer o evangelismo infantil?
31 A oração como fator determinante para o êxito do evangelismo
32 Temas para sermões do evangelismo

“Se eu tivesse cem homens que não temessem nada, a não ser o pecado, eu mudaria o mundo”. John Wesley

2ª Edição
2.000 Exemplares
2007

Produção: Associação Ministerial da UEB

Direitos de publicação reservados à
União Este-Brasileira da IASD
Caixa Postal – 105.053
24231-970 Niterói – RJ
Fone: (21) 2199.1021
Fax: (21) 2199.1039
Administração:
Presidente: Wandyr Mendes de Oliveira
Secretário: Arôvel Oliveira Moura
Tesoureiro: Vilson Francisco de Oliveira
Editoração: Graciliano Martins dos Santos Filho
Revisão: Ester A. S. Azeredo
Designer gráfico: Juliana Coutinho
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Arte, impressão e acabamento:
Casa Publicadora Brasileira Capa: Juliana Coutinho
8951/16764 Ilustração: João Luis Cardoso


 Boas-Vindas

Queridos evangelistas,

Com a certeza de que teremos neste lugar mais um encontro com Cristo, é com muita alegria que em nome da
União Este Brasileira, damos as boas-vindas a todos que aceitaram o chamado para ir e pregar o evangelho.
Já estamos nos últimos dias e o Apóstolo Paulo nos alertou que teríamos tempos difíceis. Que os homens seriam
mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus e não suportariam a sã doutrina! Mas tu, disse ele, “cumpre
bem o teu ministério” fazendo tudo que é pertinente à obra de um Evangelista. 2Tim 3:1 e 4:1-5.
Portanto, sabendo que para anunciar as Boas Novas requer muito preparo e continuada comunhão com Cristo,
o nosso Encontro objetiva oferecer momentos de reflexões bíblicas, de louvor ao Criador e oração para recebermos
o poder celestial. Também contará com doze seminários de treinamentos e com a entrega de materiais que serão
utilizados no Evangelismo em 2007.
Desejamos que o Senhor possa abençoá-los com a plenitude do Espírito Santo a fim de que todos possam retor-
nar à seara, devidamente inspirados e preparados para trazerem muitas almas aos pés da Cruz.

Pr. Graciliano Martins dos Santos Filho

Secretário Ministerial da UEB

SEXTA-FEIRA 12:30 Almoço

Recepção / Pôr-do-sol 14:30 Momentos de Louvor
14:45 Seminário VI
Programação

18:00 Jantar
19:30 Momentos de Louvor 15:30 Testemunhos e Louvor
19:45 Abertura 15:45 Seminário VII
20:10 Mensagem Musical 16:30 Intervalo
20:15 Seminário I 16:40 Seminário VIII
21:00 Culto - Reflexão Bíblica 17:25 Seminário IX
21:30 Intervalo 17:10 Culto Vespertino - Reflexão Bíblica
22:00 Repouso 18:30 Jantar

SÁBADO DOMINGO
06:30 Despertar 06:30 Despertar
07:00 Desjejum 07:00 Desjejum
08:00 Culto Matutino - Reflexão Bíblica 07:50 Culto Matutino – Reflexão Bíblica
08:30 Seminário II 08:10 Seminário X
09:15 Escola Sabatina 08:55 Seminário XI
09:35 Seminário III 10:40 Intervalo
10:20 Intervalo 10:50 Seminário XII
10:30 Seminário IV 11:35 Dedicação e entrega dos kits
11:15 Testemunhos e Louvor 12:20 Almoço
11:30 Seminário V 13:30 Encerramento
12:15 Intervalo

Revista do Evangelista 
 Agradecimentos
Ao Criador, Autor e Consumador da nossa Fé.

Aos Administradores da UEB

Presidente: Wandyr Mendes de Oliveira

Secretário: Arôvel Oliveira Moura
Tesoureiro: Vilson Francisco de Oliveira

À Administradores dos Campos

•AES Pr. Gilmar Zahn

•AMC Pr. Ursulino Viana Freitas
•AML Pr. Eurípedes Vieira de Carvalho
•AMS Pr. Kleber Pereira Reis
•ARF Pr. Gustavo Roberto Schumann
•ARJ Pr. Marcos Osmar Schultz
•ARJS Pr. Maurício Lima

Aos Evangelistas dos Campos da UEB

•AES Pr. Fabio Duarte

•AMC Pr. Noabe de Almeida e Silva
•AML Pr. Ednelson Storch
•AMS Pr. Rogério Araújo
•ARF Pr. Geovane Félix
•ARJ Pr. Jossimar Paim
•ARJS Pr. Jean de Oliveira Dourado

Aos Pastores

Aos Evangelistas Voluntários da UEB

Aos Autores dos Seminários

“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir,
e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não
voltará para mim vazia, antes, fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. Isa. 55:10-11.


 Seminário 1
Como preparar a igreja
para o evangelismo
A ORGANIZAÇÃO É ESSENCIAL
O tempo é breve, e nossas forças têm que ser orga-
nizadas para produzirem uma obra maior.1
Em toda cidade deve haver um corpo de obreiros orga-
nizados, bem disciplinados; não meramente um ou dois,
mas dezenas e dezenas devem ser postos a trabalhar.2
A organização da igreja em Jerusalém deveria servir
como modelo para a organização de igrejas em todos
os outros lugares em que mensageiros da verdade con-
quistassem conversos ao evangelho. ... Mais tarde, na
história da igreja primitiva, quando nas várias par-
tes do mundo muitos grupos de crentes se constituíram
em igrejas, a organização da mesma foi mais aperfei-
çoada, de modo que a ordem e a ação harmoniosa se
pudessem manter. Todo membro era exortado a bem
desempenhar sua parte. Cada qual devia fazer sábio
uso dos talentos a ele confiados.3
Deus é um Deus de ordem. Tudo que se acha em co-
nexão com o Céu está em perfeita ordem; a sujeição e a
perfeita disciplina assinalam os movimentos da hoste
Angélica. O êxito apenas pode acompanhar a ordem e
a ação harmoniosa. Deus requer ordem e método em
Sua obra hoje, não menos do que nos dias de Israel.
Todos os que estão a trabalhar para Ele devem fazê-lo
inteligentemente, não de maneira descuidada, casual.
Ele quer que Sua obra seja feita com fé e exatidão,
para que sobre ela ponha o sinal de Sua aprovação.4
ADVERTÊNCIA OPORTUNA
Oh, como Satanás se regozijaria se alcançasse êxito
em seus esforços de penetrar no meio deste povo, e
desorganizar a obra num tempo em que a organização
SXC - Brian S
completa é essencial, e constitui a maior força para evi-
tar as tentativas desagregadoras e refutar pretensões
não apoiadas pela Palavra de Deus! Precisamos manter
as linhas uniformemente, para que não haja quebra
do sistema de organização e ordem, que se ergueu por
meio de sábio, cuidadoso labor.
VANTAGENS DA DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS
É preciso fazer na igreja uma obra bem organizada,
para que seus membros saibam como comunicar a luz
a outros e assim fortalecer a própria fé e aumentar o
seu conhecimento. Ao repartirem o que de Deus rece-
beram, firmar-se-ão na fé. A igreja que trabalha é igre-
ja viva. Somos transformados em pedras vivas, e cada
uma delas deve emitir luz.5
CADA UM EM SEU LUGAR
A força de um exército é medida em grande parte pela
eficiência dos homens das fileiras. O general sábio manda
seus oficiais treinarem cada soldado para o serviço ativo.
Ele procura desenvolver a mais alta eficiência da parte de
todos. Se devesse depender unicamente de seus oficiais,
não poderia nunca esperar conduzir uma campanha com
êxito. Ele conta com o serviço leal e incansável de todo ho-
mem de seu exército. A responsabilidade recai em grande
parte sobre os homens das fileiras.6
O Mestre pede obreiros evangélicos. Quem responderá?
Nem todos os que entram para o exército chegam a
ser generais, capitães, sargentos ou mesmo cabos. Nem
todos têm o cuidado e a responsabilidade de dirigentes.
Há duros trabalhos de outras espécies para serem
feitos.
Revista do Evangelista 
 O EVANGELISMO EM IGREJA QUE NÃO
TEM PEQUENOS GRUPOS
na Igreja Adventista, contudo ainda não o fizeram porque
a Igreja não está preparada espiritualmente para recebê-
los e seria uma decepção para eles se o fizessem”.
Dynamic Graphics
Uns devem cavar trincheiras e construir fortificações;
outros, ocupar o lugar de sentinelas, e outros, ainda, le-
var mensagens. Conquanto haja poucos oficiais, são ne-
cessários muitos soldados para formar as linhas e fileiras
do exército; todavia o êxito depende da fidelidade de cada
soldado. A covardia ou a traição de um só homem pode
produzir a derrota do exército inteiro.7
O SEGREDO DO ÊXITO
O segredo de nosso êxito na obra de Deus encon-
trarse-á na operação harmoniosa de nosso povo. Te-
mde haver uma ação concentrada. Todo o membro
docorpo de Cristo tem que fazer sua parte na causa
de Deus segundo a capacidade que Ele lhe deu. Temos
que conjugar esforços contra as dificuldades e obstácu-
los, ombro a ombro, e unidos pelo coração.8
Se os cristãos agissem de comum acordo, avançan-
do como um só homem, sob a direção de um único
poder, para a realização de um só objetivo, eles abala-
riam o mundo.9
Os anjos operam em harmonia. Todos os seus movi-
mentos são caracterizados por uma ordem perfeita.
Quanto mais estritamente imitarmos a harmonia e a
ordem das hostes angélicas, tanto mais bem-sucedidos se-
rão os esforços desses agentes celestes em nosso favor.
Se não virmos a necessidade de uma ação coesa,
e formos desordenados, indisciplinados, desorganiza-
dos em nosso procedimento, os anjos, que são perfei-
tamente organizados e agem em perfeita ordem, não
podem trabalhar com êxito por nós. Afastam-se tristes,
pois não são autorizados a abençoar a confusão, a dis-
córdia, a desorganização. Todos aqueles que desejam a
cooperação dos mensageiros celestes, têm de trabalhar
em uníssono com eles. Aqueles que receberam a unção
do alto, hão de fazer todo esforço possível para ani-
mar a ordem, a disciplina e a unidade de ação, e então
os anjos de Deus poderão cooperar com eles. Jamais,
porém, hão de esses celestes mensageiros sancionar a
irregularidade, a desorganização e a desordem. Teste-
munhos Para a Igreja, pág. 73.

1. Preparo Espiritual da Igreja:
A Sra. White fala que “Muitas pessoas estão para entrar
• Assim como Cristo ensinou e treinou o seu grupo
de obreiros antes de enviá-los à ação, o conferen-
cista deve ensinar e treinar a igreja antes de co-
meçar a série.
• “O melhor auxílio que os ministros podem prestar
aos membros de nossas Igrejas”, não é pregar-lhes
sermões, mas planejar o trabalho para eles. “Dai a
cada um uma obra a fazer aos outros.” S. C. p. 69.
O grande segredo: QUE A IGREJA TRABALHE
• Apresentar um plano de ação e despertar o en-
tusiasmo.
• A Igreja é como um gigante adormecido.
• Criar uma atmosfera de reavivamento.
• Visitar todos os membros da Igreja.
• Ajustar todos os problemas pendentes na Igreja.
• Organizar o “Clube de Oração” e incorporar pesso-
as de outros lugares do distrito no clube.
• Marque um dia de oração e jejum pela conferência.
• Se possível faça uma noite de vigília.
2. Cultive e Desenvolva o Espírito de Equipe
• Paulo trabalhava em equipe.
• Sempre há maiores resultados.
• Os obreiros jovens se desenvolvem melhor.
• A associação com outros ajuda a remover defeitos.
• Livra-nos de cair na rotina e mediocridade.
• Ensina novos métodos e técnicas.
• Desenvolve a cordialidade, a ordem e a unidade.
3. Alguns detalhes que você “não pode esquecer”:
• Promover a série com bastante antecedência.
• Explicar para a igreja em detalhes tudo o que vai-
ser feito e o que se espera de cada um.
• Dar uma folha impressa a cada membro sobre
como eles devem tratar os assistentes.
• Recepcioná-los com alegria e atenção.
• Dar-lhes a preferência para os assuntos.
• Concordar com a mensagem do conferencista.
• Não falar de doutrinas para as visitas, tais como:
Sábado, lei, etc.
• Atender também aos apelos feitos para incentivá-los.
• Acompanhar com a Bíblia os assuntos – cada
membro traz a sua.
• Não ficar ninguém de fora ou ao redor da Igreja
conversando ou distraindo os ouvintes.
 • Cada membro deve trazer amigos e familiares não
batizados.
• Ter grupos consagrados para orarem cada noite
na sala pastoral ou atrás da Igreja, etc.
EVANGELISMO EM SALÃO, AUDITÓRIO E NOVO LUGAR
1. Conseguir o Local para o Evangelismo
• Salão bonito.
• Bem iluminado.
• Espaçoso.
• Bem localizado (de fácil acesso).
• Na frente colocar uma gambiarra.
OBS: Salão com paredes molhadas, fedendo a mofo,
cheio de teias de aranha, mal iluminado, com difícil
acesso, é prenúncio de um grande fracasso.
• Cadeiras – sempre arrumadas, em ordem.
• Janelas.
• Banheiros sempre limpos.
• Se for um salão alugado, ter um contrato na mão
para evitar dissabores.
• Se for um salão ou auditório cedido por alguma
instituição – deve ser formalizado o pedido, atra-
vés de ofício, a duração da programação – (3 me-
ses); e fazer constar a assinatura do responsável
pelo auditório e do pastor. Assim fazendo você
fica garantido e seguro.
• Deve pensar para onde vai levar os que se decidi-
rem, depois de batizados.
2. Preparação do Terreno
• Tenha um mapa com a área do local a ser evan-
gelizado.
• Divida todo o território em quadras e faça mapas
pequenos dessas quadras, enumerando de 01 ao
último.
• Organizar duplas para cada quadra (ou no nosso-
caso será o Obreiro Bíblico).
• Começar a fazer as inscrições quatro semanas an-
tes do início das palestras. Você estará conscien-
tizando toda a vizinhança do Programa Especial
Erlo Kohler
que está para ocorrer e ao mesmo tempo desper-
tando o interesse.
• Se você tem um auditório para 200 pessoas, de-
verá inscrever 1500 a 2000, pois está comprovado
que vêm 10% a 20% dos inscritos. Você terá o pri-
meiro público garantido.
• Estude as possibilidades do território. Assista e ob-
serve cultos de outras denominações.
Se existirem muitas igrejas evangélicas neste bair-
ro, isto é um bom sinal, pois é um campo fértil à
semente do evangelho.
• Crie interesse antes da primeira reunião.
• A participação da irmandade assegura o êxito.
Pr. Jeremias de Souza Silva
Ministério Pessoal da AES
Bibliografia
Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 295.
General Conference Bulletin, 1893, pág. 37.
Atos dos Apóstolos, págs. 91 e 92.
Patriarcas e Profetas, pág. 376.
Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 68.
Obreiros Evangélicos, pág. 351.
Obreiros Evangélicos, págs. 84 e 85.
Review and Herald, 2 de dezembro de 1890.
Testimonies, vol. 9, pág. 221.
 Seminário 2

Planejando o evangelismo
com a igreja
Imagine suas férias com a família. E sem fazer reservas em um hotel, você sai com o grupo para uma Cidade
desconhecida e ainda não sabe se tem dinheiro suficiente para conseguir voltar! Como você acha que a sua
famíli se sentiria dentro dessa situação? “Pois, qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a
fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” Luc. 14:28.
O futuro pode ser desconhecido e imprevisível, mas com certeza é inevitável! Por isso, é necessário recorrermos
às experiências vivenciadas no passado, para estabelecermos novas metas. Conhecer e trabalhar bem o presente,
para que o futuro possa nos reservar o mínimo de surpresas possível.
Por definição, cabe a Comissão da Igreja planejar e motivar todos os membros da Igreja para fazer evangelismo.
“A Comissão da Igreja que se compõe dos principais oficiais da igreja, são-lhe atribuídas diversas responsabi-
lidades importantes, mas o seu cargo de maior relevância é a nutrição espiritual da igreja e a obra de planejar e
promover o evangelismo em todos os seus aspectos”. Manual da Igreja, 88.

A LIDERANÇA DO EVANGELISMO o poder de Deus no sentido de executar Seus desígnios na

Para ter condições de inspirar o seu auditório, o Evan- Terra”. Evangelismo, 105.
gelista precisa estar calmo e tranqüilo durante toda série O evangelismo envolve um conjunto de atividades
evangelística. E as suas energias devem ser totalmente em- que exigem o empenho de muitos Missionários.
pregadas em favor do ensino do evangelho. É imprescindível saber com bastante antecedência,
Mas, como líder, ele deve, influenciar o grupo e quais são as equipes que atuarão antes, durante e de-
motivá-lo, tendo em vista que todos os colaboradores pois da série de conferências.
devem alcançar os objetivos propostos.
Pela sua experiência, o seu papel no grupo deve
ser o de um consultor, colaborando com a avaliação
do desempenho de cada equipe durante o processo
de evangelização.
É indispensável a elaboração de um Projeto que con-
tenha todas as aspirações, e desempenhos desejados.
E para que tudo aconteça a seu tempo e sem os
constantes improvisos, uma liderança geral que pro-
mova e coordene todas as atividades, deve ser eleita
para funcionar sob a supervisão da Comissão da Igre-
ja. 1Cor. 14:40.
“A espécie de plano que faz de um só homem o centro
e o modelo, não pode ser executada nem por ele próprio,
Willian de Moraes

nem pelos outros. Não é esta a maneira que Deus opera...

Quando um homem pensa que a sua opinião deve preva-
lecer nos grandes movimentos da obra de Deus, que suas
habilidades devem realizar a maior tarefa, então ele limita

 A ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPES
Para formar as equipes, faz-se necessário que se
observem três pontos básicos:
Recrutamento
É a primeira fase da formação da equipe. É o perí-
odo em que anunciamos a necessidade de homens e
mulheres para o sagrado serviço. É um processo que
envolve anúncios, convites e etc. com o fim de encon-
trar as pessoas que desejam servir a Deus pregando o
Evangelho. Não importa muito nesta fase, saber o que
os candidatos desejam fazer, mas quem deseja fazer
alguma coisa pelo evangelismo. Lembre-se: O evange-
lismo deve ser um estilo de vida do cristão e a idéia
aqui é a de envolver toda igreja em alguma atividade
com a qual os membros se identifiquem.
Seleção
Nesta fase, os nomes já recrutados devem ser selecio-
nados de acordo com os talentos e dons de cada um. Efe.
4:11-12. Ou seja, nesta fase cada um é designado para
trabalhar em uma equipe conforme o dom que recebeu
do Senhor. Como exemplo, não é aconselhável que um
indivíduo que não conhece música, que não canta bem
ou não toca nenhum instrumento, seja encaminhado
para a equipe da música. Muito provavelmente, não vai
poder colaborar com os colegas do grupo.
Treinamento
Esta é a ultima fase da formação das equipes de
trabalho, mas não é a menos importante. Agora cada
equipe receberá treinamentos específicos para exercer
bem o seu papel e cumprir a Missão. Uma equipe bem
treinada, bem preparada, deve saber quais são as suas
atribuições e ter a capacidade para desempenhar bem
o que lhe foi proposto. Ou seja, cada membro da equi-
pe após esta fase, deve saber tudo sobre o quando,
onde e como exercerá as suas funções.
A Escolha dos Líderes das Equipes
O ideal é que as equipes se organizem a partir de
uma liderança já selecionada e treinada. Cada equipe
deve ter pelo menos um líder, um associado e em al-
guns casos um secretário também.
A Formação das equipes de trabalho
“Os especialistas em desenvolvimento humano têm
afirmado que GRUPOS caminham juntos, mas não se
afinam. EQUIPES compreendem seus objetivos e en-
gajam-se em alcançá-los, de forma compartilhada.
Numa equipe, portanto, há comunicação verdadeira,
as opiniões divergentes são estimuladas de forma sa-
dia, existe confiança mútua entre os seus membros,
os riscos são assumidos juntos, as habilidades de uns
possibilitam e complementam as habilidades dos de-
mais... enfim, há respeito, mente aberta e coopera-
ção”. Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais, 8.
Percebe-se a importância do trabalho em equipe
nas palavras de Jesus: “todo o poder me foi dado no
céu e na terra...”, mas a despeito disso, Ele recrutou,
selecionou e treinou uma equipe para trabalhar com
ela e por meio dela.
TIPOS DE EQUIPES
Recepção
A primeira impressão pode ser a única que fica.
Recepcionistas bem treinados quebram preconcei-
tos, criam um ambiente de acolhimento e fazem com
que as pessoas se imaginem aceitas. Os recepcionistas
não precisam ser bonitos, mas devem ser simpáticos.
Têm que conhecer tudo sobre o Projeto para saberem
o que informar e como informar aos que chegam para
ouvir as Boas Novas.
Ornamentação
É uma equipe que se ocupa em transmitir beleza,
paz, alegria, bem-estar e etc. numa linguagem não
verbalizada com odores, cores e formas que agradem
e façam os convidados se sentirem bem. Portanto, a
limpeza e a organização dos móveis e equipamentos
são notas tônicas dessa equipe.
Apoio
É uma equipe que trabalha nos bastidores fazendo
o que as outras equipes não conseguem, não gostam
ou esqueceram de fazer. Há sempre a necessidade de
alguém que leve um recado, que remova algo do lu-
gar, que fale ou faça outra coisa qualquer quando ne-
nhuma outra pessoa está disponível.
Segurança
Esta equipe deve cuidar para evitar acidentes
quaisquer.
Deve ser liderada por alguém que conheça normas
técnicas para lidar com aglomerações ou grupos menores.
Ela cuida da segurança com detalhes antes durante
e depois de cada evento. Esta equipe também controla
a presença de pessoas que possam comprometer a se-
gurança e o bem-estar dos demais.
Música
Deve organizar tudo com antecedência: Músicas, regen-
tes, cantores e etc. Deve zelar pela qualidade das músicas
e dos músicos escolhidos. (Em alguns lugares os cantores
gostam de fazer um discurso antes de cada música dando
explicações sobre o que vai cantar. Isso deve ser evitado
para não gastar o tempo desnecessariamente).
Revista do Evangelista 
 Obreiros Bíblicos
Formada por aqueles que gostam e sabem abrir a
Bíblia de casa em casa com as pessoas, esta equipe é
formadapelos que dão os estudos bíblicos.
Visitadores
Deve ser formada pelos que têm a habilidade de
entregar os convites para as pessoas virem às Confe-
rências, de visitar os faltosos e controlar os nomes dos
interressados para o batismo.
Oração Intercessória
Esta equipe tem a missão de orar pelos missioná-
rios, evangelistas, evangelismo e convidados.
Som e Imagem
Quando este grupo de técnicos falha, todo brilho
da programação pode ficar comprometido.
rada ou evitada a maioria dos problemas da igreja. Forte e
positiva influência é sentida na vida espiritual e no cresci-
mento dos membros”. Manual da Igreja, 88.
“Todos podem encontrar alguma coisa para fazer.
Ninguém deve achar que não há lugar em que possa
trabalhar por Cristo. O Salvador Se identifica com todo filho
da humanidade”. A Ciência do Bom Viver, 104
“Que Deus nos dê forças para mudar as coisas que
podem ser mudadas; serenidade para aceitar as coi-
sas que não podem mudar; e sabedoria para perceber a
diferença. Mas que Deus nos dê, sobretudo, coragem para
não desistir daquilo que pensamos estar certo...”. Chester
W. Nimitz
Pr. Graciliano Martins
Ministerial da UEB

Evangelismo Infantil
Esta equipe tem a missão de apresentar o convite
do Salvador para as crianças.
Outras Equipes podem ser organizadas sempre que
forem necessárias.

O ORÇAMENTO
Willian de Moraes

O orçamento deve ter a previsão de todas as des-

pesas para o período que perdurar o Evangelismo: Os
valores dos aluguéis, das propagandas, dos equipamen-
tos, transportes, alimentação, pessoal e etc. E o total não
pode exceder a receita disponível. Lembre-se: “Quem
fracassa no preparo, prepara-se para o fracasso...”
Disse Jesus: “Pois, qual de vós, querendo edificar uma
torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, BIBLIOGRAFIA
para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça MILITÃO, Albigenor & Rose. Jogos, Dinâmicas e Vivências
que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo Grupais, Rio de janeiro, RJ: Qualitymark Editora, 2000.
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, WHITE, Ellen, G. A Ciência do Bom Viver, Tatuí, SP: CPB.
dizendo: Este homem começou a edificar, e não pôde aca- ______________. Evangelismo, Tatuí, SP: CPB.
bar. Ou qual é o rei que, indo à guerra, a pelejar contra
outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre
se, com dez mil, pode sair ao encontro do que vem contra
ele ou com vinte mil? De outra maneira, estando o outro
ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de
paz. Luc. 14:28-32.

CONCLUSÃO
“A grande comissão de Jesus torna o evangelismo
– a proclamação das boas novas do evangelho – a função
primordial da Igreja (Mat. 28:18-20). Por conseguinte, a
função primordial da Comissão da Igreja também é atu-
ar como a principal comissão da igreja local. Quando ela
dedica seu maior interesse e suas mais vigorosas energias
ao evangelismo por parte de todos os membros, é mino-

10