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Diretoria de Ministérios
Rosana Nerci Pinheiro Sá
A Igreja, em primeiro lugar, existe para a glória de Deus. Essa história começa com
Abraão, porque em Gênesis, do capítulo um ao onze, vemos Deus falando a todos os
homens, a todas as raças, povos e nações. Mas em Gênesis, a partir do capítulo 12,
passamos a ver um Deus que separa uma família com propósito de fazer dela o seu
povo. Um povo o qual Deus deu leis cerimoniais, civis e morais, para cumprir seus
propósitos.
No Novo Testamento, Paulo vai dizer que essa Igreja não é formada por homens e
nem mulheres, judeus e nem gregos, gentios nem romanos, mas essa Igreja é católica,
universal. Ela não tem cor, não se separa por poder aquisitivo, não faz acepção de
pessoas, ela é formada por aqueles que confessam que Jesus é o Senhor e Salvador
de suas vidas. A visão de Deus é ter uma igreja espalhada pela face da Terra, relevante
e cumprindo o seu propósito.
Seja a Igreja um povo escolhido por Deus, como no Antigo Testamento, seja a Igreja
revestida de poder, como em Atos 2, ela existe para glória de Deus. Ela sempre será a
Igreja que estará na eternidade com o nosso Deus para romper e vencer todas as eras,
tempos e triunfando possa existir eternamente glorificando o nome de Jesus.
Em segundo lugar, a Igreja existe para evangelização dos povos. É a grande comissão
manifesta em Mateus 28, versículos 18-19, que Jesus diz: “todo poder me foi dado no
céus e na terra [...] vão e façam discípulos de todas as nações, ensinando as pessoas a obe-
decerem em tudo aquilo que eu vos ensinei”.
Quando uma Igreja deixa de comunicar o Evangelho, ela deixa de ser uma Igreja
divina, cristocêntrica, que cumpre o propósito da sua existência. Na Igreja que desco-
bre seu propósito, o evangelho está intrínseco no seu dia-a-dia, na sua vida, em seus
programas, em suas metas, é o seu foco.
O apóstolo Paulo nos escreveu: “Como, porém, invocarão aquele em quem não cre-
ram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem
pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “Quão formosos são
os pés dos que anunciam coisas boas!” Mas nem todos obedeceram ao evangelho. Pois
Isaías diz: “Senhor, quem creu em nossa pregação?”
No Antigo Testamento, Israel como povo de Deus, recebeu direção ao construir al-
tares, na entrega dos sacrifícios, na sua forma de culto, na instituição dos seus cele-
brantes. Deus planejou tudo, desenhou e entregou, nos mínimos detalhes, ao homem.
No Novo testamento, a Igreja ganha uma definição, uma forma, uma materializa-
ção. O culto que estava limitado a um dia da semana passa a acontecer todos os dias.
Agora o culto que estava restrito a um tabernáculo, acontece onde tem adorador(es)
que adoram a Deus em espírito e em verdade. Agora essa Igreja que estava condicio-
nada a ser dirigida por homens, como os sacerdotes e os levitas, se trasnforma numa
De Gênesis a Apocalipse a Bíblia vai falar sobre a igreja triunfante reunida na pre-
sença do cordeiro de Deus celebrando a sua grande vitória. Por isso falamos sobre
igreja.
Falamos sobre a igreja porque o mundo mudou e continua mudando. Quando nós
olhamos nessa perspectiva, de uma Igreja que precisa ser conversada, de uma igreja
que precisa dialogada, de uma igreja que precisa ser analisada, encontramos respaldo
no mundo que muda constantemente. Por exemplo: há 50 anos a Igreja não tinha
os “inimigos” que ela tem hoje, que disputam a atenção, como a TV e a internet e as
muitas outras distrações. Precisamos falar sobre igreja para que nós possamos estar
preparados para lidar com esses inimigos. Para que possamos nos educar e educar o
outros também a respeito de como se comportar diante desses “inimigos”.
As gerações estão se distanciando cada vez mais uma das outras, e se nós qui-
sermos alcançarmos todas essas gerações precisaremos rever os nossos métodos, as
nossas formas, a nossa linguagem, a nossa abordagem, o nosso perfil de Igreja. E isso
é bíblico. Veja quando Paulo está em Atenas, a maneira com a qual ele se posiciona
diante da cultura daquela cidade é diferente da sua postura nas outras cidades. E esse
método de estudar a igreja, de olhar para igreja, de falar sobre igreja nos leva a plena
convicção de que a Bíblia nos desafia a isso: a estudar as culturas, as épocas, a gera-
ções e partir pra cima sabendo que “as portas do inferno não prevalecerão contra a
igreja do Senhor.”
Rede Start 16
Pré-Adolescentes – Conexão 26
1
Move 31
CAPÍTULO
Adolescentes – Fire 34
Jovens – Move 40
W Music 46
Rede Master 52
Ministério De Homens 55
Ministério De Mulheres 64
Ministério 60+ 71
Ministério De Casais 76
M I N I S T É R I O S
PROPÓSITOS E ESTRUTURAS
1º CICLO 2022
Um dos nossos objetivos neste capítulo é compartilhar: Quem somos (como estru-
tura e propósito)? Como estamos? Aonde queremos chegar? Em quanto tempo?
Prepare-se para apaixonar-se ainda mais por esta obra incrível que reflete junto
com outras ações o cumprimento da MISSÃO DA IGREJA DE CRISTO NA TERRA:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
Amém.” Mateus 28:19-20
PROPÓSITOS E ESTRUTURAS 9
1. Quem somos? Esta questão nos ajuda a pensar e agir de forma estruturada,
equilibrada, inovadora e ousada também. O melhor de tudo é adicionarmos:
Quem somos em Deus? Porque aqui nos achegamos à Sua vontade e tudo tem
outra perspectiva.
2. Como Estamos? Aqui é aquela parada para percepções, reflexões e até algumas
conclusões. Neste momento pensamos mais racionalmente. Quais são as nos-
sas forças, vitórias, conquistas e, também, o que falta em nós, nossas fragilida-
des e limitações. O que ganhamos e perdemos em nossa jornada. Esta avaliação
nos fornecerá informações valiosas para o próximo passo.
3. Onde Queremos Chegar? Bom, aqui somos convidados para imaginar o futuro.
Apontar e construir este futuro visualizando-o a partir do hoje, tendo conside-
rado os aprendizados e saldos do que concluímos. Quanto melhor fizermos a
reflexão de como estamos, maior será a probabilidade de se construir pontes
para onde queremos chegar. Por exemplo: Ponto A para Ponto B.
4. Em quanto tempo? Bem, o “futuro chama o tempo para conversar mais sério”
e a gente fala de prazos, datas e cronograma. Em nossa realidade, estamos
no sexênio de um ciclo novo de transformações não é mesmo? Mas a dica é
fasearmos, ano a ano... pois há ajustes a serem feitos no cronograma vivo de
nossas vidas.
O ano de 2022 acabara de começar... Primeira Reunião com a Secretaria Geral de Edu-
cação Cristã (SEGEC) e, sentados à mesa, encontravam-se sonhadores curiosos pelo
que estava por vir. Sem dúvida, um dos muitos times de liderança desta denominação
cinquentenária, perfis diferentes, teólogos, administradores, doutores, pedagogos,
gente simples, de sorrisos largos, alguns mais introvertidos, outros mais expansivos,
experiências incríveis, homens e mulheres... a maioria improváveis que Deus escolheu
a dedo por pura GRAÇA!
10 MINISTÉRIOS
geográfica e se aproximariam da realidade de cada macro região para procurar absor-
ver as necessidades e o momento em que estão e auxiliar no processo da transição
saudável, com o objetivo de fazer algo que contribua com o desenvolvimento dos
ministérios e o crescimento das igrejas locais.
A PRIMEIRA MINISTRAÇÃO
Uma admiração e amor os conectava para algo maior. O desafio era gigante e che-
gava a assustá-los algumas vezes. Ao mesmo tempo o ordinário dá lugar ao EXTRAor-
dinário. Aquilo que só quem atende a um chamado sente e consegue descrever um
pouco do que sente... do poder do próprio Espírito que nos impulsiona a prosseguir. E
o time com propósitos vai tomando forma!
As primeiras diretrizes da missão para a transição eram dadas e inspiravam mais ain-
da. Sim, várias vezes a dúvida pairava... o novo tem disso! Habitue-se, pois em sua igreja
local e em sua região também acontece isso durante processos de criação de algo novo.
Sempre que alguns ficavam atônitos, bem assustados, Deus usava alguém para
voltarem ao eixo, à praticidade e lembrava ao time que Ele estava no controle e é o
patrocinador do projeto.
“Vivemos tão intensamente até aqui e estamos ainda mais apaixonados do que na
primeira reunião”, disse Rosana Sá, Diretora Geral de Ministérios. Avançamos mais do
1º CICLO 2022 11
que imaginávamos e ainda há muito por fazer, mas agradecemos a Deus porque esta-
mos construindo um novo ciclo com propósitos sustentáveis e extraordinários.
Temos sido edificados por encontrar tantos lideres voluntários nas regiões, nas
igrejas locais, que servem com alegria e realizam-se nos seus chamados. Tem sido
lindo ver o agir de Deus. Muitos pastores e missionários(as) têm superado a ausência
de recursos, distâncias, abraçado a visão e feito a diferença, unindo-se e atuando em
suas igrejas locais e região. Temos visto muitos avanços. A Deus toda glória! A vocês,
meus queridos e amadas: honra e nossa gratidão!
Você é co-autor e co-autora nesta transição saudável, pois você conhece a sua rea-
lidade e a partir dela o Senhor te usará como resposta e edificação para esta geração!
12 MINISTÉRIOS
D I R E T O R I A M I N I S T É R I O S
PROPÓSITO E ESTRUTURA
Acreditamos que todos, sem exceção, potencialmente possuem dons dados pelo
Espírito Santo e que são expressos concretamente na comunidade da fé e na socieda-
de em geral (ver 1 Coríntios 12.7; Efésios 4.7–16) através do serviço, dos ministérios.
Conselho Geral
Secretário Geral de
Educação Cristã
PROPÓSITO E ESTRUTURA 13
DIRETORIA GERAL DE MINISTÉRIOS
MISSÃO
PROPÓSITO
VISÃO DE FUTURO
Ser referência no cuidado e pastoreio dos líderes voluntários de forma intencional, cons-
tante e bíblica, inspirando-os pelo exemplo e mentoria ao auto-cuidado e amor ao próximo.
OBJETIVOS
14 MINISTÉRIOS
REDE START
MISSÃO:
Ativar, mentorear e discipular cada líder no desenvolvimento da sua atuação, na ativa-
ção das bases do ministério infantil e de pré-adolescentes de forma intencional, bíblica
e profética.
PROPÓSITO:
Desenvolver e empoderar uma liderança intencional que ative o seu chamado por
meio dos dons e ministérios na igreja, família e sociedade.
VISÃO DE FUTURO:
Ser uma referência na ativação e multiplicação de igrejas multigeracionais e formação
de uma liderança, intencional, voluntária, profética, criativa e discipuladora.
16 MINISTÉRIOS
M I N I S T É R I O
MISSÃO:
Receber, Cuidar e Discipular cada criança em seu desenvolvimento bíblico, espiritual,
familiar e social, para um relacionamento intencional e fiel com Cristo, amando a Deus
e amando ao próximo baseado nos ensinamentos da Bíblia e na ativação profética dos
dons.
PROPÓSITO:
Ensinar com ludicidade cada criança de forma Intencional, Bíblica e Profética a com-
prometer-se com os princípios bíblicos, estimulando-a para que seja firme e prota-
gonista em seu ambiente geracional, incentivando ações de voluntariado e liderança
em cada criança para exercer o seu chamado por meio dos dons na igreja, família e
sociedade.
VISÃO DE FUTURO:
Ser uma referência de igreja geracional e liderança intencional, voluntária, profética
criativa e discipuladora, que evangeliza com ludicidade e ensina com princípios bíblicos
e valores cristãos, proporcionando uma transição saudável para a pré-adolescência.
18 MINISTÉRIOS
OBJETIVOS:
Implantação de BASES ministeriais, que são áreas estratégicas do ministério que pre-
cisam ser AATIVADA. Cada BASE é formada por ESTRUTURAS COMPARTILHADAS
que contém diversos projetos, programas e ações intencionais que visam a implanta-
ção da visão, o fortalecimento do propósito e a ativação da missão do ministério na
igreja local, na cidade e nas famílias.
• BASES do Ministério
• GESTÃO
• COMUNICAÇÃO
• EDUCAÇÃO
• COMUNHÃO
• CELEBRAÇÃO
• DISCIPULADO
• INCLUSÃO
• SOCIAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ᴥ Maternal, 2 a 3 anos
ᴥ Jardim 4 a 5 anos
ᴥ Primários 6 a 7 anos
ᴥ Plugados 8 a 9 anos
20 MINISTÉRIOS
ATRIBUIÇÕES PERSONALIZADAS DO LÍDER DO MINISTÉRIO COM CRIANÇAS
ᴥ Maternal 2 a 3 anos
ᴥ Jardim 4 a 5 anos
ᴥ Primários 6 a 7 anos
ESTRATÉGIAS E FERRAMENTAS
MINISTÉRIO COM CRIANÇAS
2. Academia Kids
4. Culinária Kids
5. Oficina de Artes
6. Olimpíadas Bíblicas
7. Teologia Kids
22 MINISTÉRIOS
11. A Bíblia Para Minecrafters_Editora bvbooks
1. Esquadrão da Proteção
2. Gabinete Coletivo
3. PenseKIDS
4. Plug 9
5. GD Grupo Discipulador
8. #ProtejaMAIS
10. Discipulado Infantil Teologia e Prática de Jean Porto dos Santos_Editora Betel
24 MINISTÉRIOS
M I N I S T É R I O
PRÉ-ADOLESCENTES –
CONEXÃO
MISSÃO:
Receber, potencializar e discipular cada pré-adolescente em seu desenvolvimento bí-
blico, espiritual, familiar e social, para um relacionamento intencional e fiel com Cristo,
amando a Deus e ao próximo com base nos ensinamentos da Bíblia e na aplicação
profética dos dons.
PROPÓSITO:
Ativar cada pré-adolescente de forma Intencional, Bíblica e profética a comprome-
ter-se com os princípios bíblicos, tornando-se firme e atuante em seu ambiente ge-
racional, desenvolvendo ações de voluntariado e liderança, para cumprimento do seu
chamado por meio do exercício dos dons na igreja, família e sociedade.
26 MINISTÉRIOS
VISÃO DE FUTURO:
Ser uma referência de igreja geracional e liderança intencional, voluntária, profética
criativa e discipuladora, que evangeliza, ensina com princípios bíblicos e valores cris-
tãos, proporcionando uma transição saudável para a adolescência.
OBJETIVOS:
Implantação de BASES ministeriais que são áreas estratégicas do ministério que pre-
cisam ser ATIVADAS. Cada BASE é formada por ESTRUTURAS COMPARTILHADAS
que contém diversos projetos, programas e ações intencionais que visam a implanta-
ção da visão, o fortalecimento do proposito e a ativação da missão do ministério na
igreja local, na cidade e nas famílias.
• BASES do Ministério
• GESTÃO
• COMUNICAÇÃO
• EDUCAÇÃO
• COMUNHÃO
• CELEBRAÇÃO
• DISCIPULADO
• INCLUSÃO
• SOCIAL
OBJETIVO DE BASE
PRÉ-ADOLESCENTES – CONEXÃO 27
• Educação de Base: promover ações e projetos de desenvolvimento na educação
bíblica, teológica, ministerial, financeira e cidadã.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
28 MINISTÉRIOS
ATRIBUIÇÕES DO LÍDER DO MINISTÉRIO COM PRÉ-
ADOLESCENTES
PRÉ-ADOLESCENTES – CONEXÃO 29
MOVE
A NOSSA MISSÃO:
(POR QUE NÓS EXISTIMOS?)
PROPÓSITO:
(O QUE BUSCAMOS ALCANÇAR?)
Ser um movimento que mostra a sua força e identidade em Cristo no exercício do seu
chamado e vocação, vivendo seu propósito e em unidade com o fim exclusivo de tor-
nar o nome de Jesus conhecido para salvação de todo aquele que n’Ele crer.
VISÃO DE FUTURO:
(COMO QUEREMOS SER RECONHECIDOS?)
move 31
OBJETIVOS:
(O QUE FAZER PARA CUMPRIR NOSSA MISSÃO?)
ESTRATÉGIAS
1. Conhecer e mapear a realidade dos ministérios na igreja local e seu entorno
(entender para atender e servir)
32 MINISTÉRIOS
M I N I S T É R I O
ADOLESCENTES – FIRE
NOSSA MISSÃO:
Formar adolescentes fiéis a Deus e a Sua Palavra, Inspirando-os a serem modelos
para os demais. Fortalecer e reconectar o padrão de família em seus corações e criar
um ambiente onde eles possam ter a experiência do Coração aquecido, serem trans-
formados e transformarem outros.
PROPÓSITO:
Criar uma cultura de cuidado que leve o adolescente a exercer a comunhão com
seus irmãos, criando vínculos e laços para a vida e a importância do compartilhar uns
34 MINISTÉRIOS
com os outros, espalhando assim as boas novas de Cristo e mostrando seu amor as
pessoas.
Mostrar que o servir é uma ferramenta que aproxima e nos faz exercer na prática
os dons que Jesus colocou em nós. Formar um ambiente de ensino que os leve à com-
preensão de uma adoração que seja real, e a experiências com Jesus.
VISÃO DE FUTURO:
Ser referência em preparo e apoio aos adolescentes para serem universitários ou o
que desejarem ser, permanecendo firmes na fé e no testemunho de Cristo, sendo luz
e referência em qualquer esfera da sociedade que estiverem inseridos. Curados emo-
cionalmente e com compreensão da paternidade divina. Gerando jovens despertados
para intencionalidade de suas ações e liderança. Um cuidado orgânico, natural e com
frutos.
OBJETIVOS:
• Gerar vínculos verdadeiros. Criar com sua equipe de adolescentes uma rotina de
encontros fora dos cultos, tornando o relacionamento mais orgânico e natural.
ADOLESCENTES – FIRE 35
ATRIBUIÇÕES DO LÍDER
Formar Equipe na Igreja Local - O líder precisa formar sua equipe que será composta
de:
Conhecer e mapear a realidade do ministério na igreja local e seu entorno (entender para
atender e servir) - Entender o que acontece na localidade onde vivem. Que tipo de
programações acontecem na igreja, qual a característica das famílias dos adolescentes
da igreja local.
36 MINISTÉRIOS
quisa e indicativos de que seu trabalho tem alcançado os objetivos propostos. Colher
entre os adolescentes suas opiniões sobre programações, Gceu e cuidado. Mapear e
entender a região onde vivem e onde a igreja está inserida. Assim facilitará a aplicação
de seu planejamento e a verificação da constante evolução.
• Encontro semanal dos adolescentes num ambiente deles, onde cantem, preguem
e desenvolvam seus dons;
SUGESTÃO DE LITERATURA
• Ministério com Jovens – Pr. Marcos Madaleno – é uma boa leitura para quem
quer entender da rede de Jovens;
• Faaaaalaaa Galera Jesus Copy – 50 dias copiando Jesus – Pr. Douglas Gonçalves;
ADOLESCENTES – FIRE 37
• Criative-se – Pr. Marcos Madaleno
38 MINISTÉRIOS
M I N I S T É R I O
JOVENS – MOVE
Adicionado a tudo isso, o fator emocional tem destaque nos conflitos internos e de
relacionamentos. Nesse período, escolhas de namoro com enfoque no casamento e o
desejo de construir uma família se inicia para muitos jovens. Opa! Para alguns, o lidar
com as frustrações por deslikes ou decisões mal feitas também vem à tona. E aqui vai
uma reflexão para a igreja: “o que nós podemos fazer para contribuir positivamente
para o crescimento destes jovens?”.
A NOSSA MISSÃO:
(POR QUE NÓS EXISTIMOS?)
40 MINISTÉRIOS
quência, que seus próximos passos sejam sempre mais seguros e pautados no querer
de Deus para sua vida.
PROPÓSITO:
(O QUE BUSCAMOS ALCANÇAR?)
Ser uma juventude que gera vida em todos os ambientes que estiver inserida. Que
busca ativar e potencializar em cada jovem experiências profundas para que cresçam
em Deus e transformem esta geração à luz da palavra.
VISÃO DE FUTURO:
(COMO QUEREMOS SER RECONHECIDOS?)
Ser reconhecido pela sociedade, pela comunidade local, pelos jovens e demais gera-
ções que convivemos por proporcionarmos um ambiente incrível, simples, moderno
e estruturado em bases bíblicas e sólidas que é capaz de dar suporte e repostas aos
jovens e às suas demandas, com escuta ativa, acolhedora, cuidado e pastoreio mútuo,
potencializando-os a frutificarem em seus dons e talentos, estimulando-os ao conhe-
cimento e amor a Deus e engajando-os ao serviço ao próximo, vivendo o evangelho
em sua plenitude.
OBJETIVOS:
(O QUE FAZER PARA CUMPRIR NOSSA MISSÃO?)
• Ajudar a lidar com os desafios que a juventude trás na vida acadêmica, profissio-
nal e social e a vencer estes desafios em Deus.
jovens – move 41
• Potencializar o jovem, levando-o a alcançar níveis mais elevados e profundos
com Deus e no que deseja envolver-se.
• Incentivar o jovem a viver uma vida pura, longe das imoralidades que o mundo
tem a oferecer, clarificando os benefícios de esperar em Deus e por suas pro-
messas.
• Inspirar o jovem a ser parte ativa da igreja local, trabalhando no seu nicho (entre
jovens), porém em outros ministérios também, envolvendo-se de forma multige-
racional uma vez que a vida é vivida com várias gerações simultâneas.
ATRIBUIÇÕES
FORMAR EQUIPE LOCAL!
Composta por cinco pilares (Podendo ser ampliado de acordo com as necessidades e
demandas da igreja local).
42 MINISTÉRIOS
Observe se reconhece na liderança de jovens algumas características: responsabili-
dade, bons relacionamentos, comunica-se bem, criatividade e disponibilidade. Ser uma
pessoa sonhadora poderá levar essa liderança a outros patamares também.
O jovem tem vida e vigor e estas características precisam ser potencializadas. Lem-
bre-se que o jovem tem muito acesso ao que o mundo tem a oferecer na roda de ami-
gos, trabalho, escola ou faculdade, e nem sempre este jovem tem maturidade e força
para suportar estes banquetes que o mundo oferece. Por isto, é fundamental que o
ministério crie todos os tipos de ambientes saudáveis possíveis dentro do contexto
cristão. Como as atividades abaixo, por exemplo:
• MOVE PLAY: Futebol que pode acontecer duas vezes ao mês. Neste dia de co-
munhão e diversão uma palavra pode ser trazida por algum jovem, e em seguida
uma boa conversa e interação pode ser cultivada.
jovens – move 43
• Resenha MOVE: A resenha é um encontro que acontece na igreja com dois lou-
vores e uma breve palavra de 20 a 30 minutos. A ideia é ser uma atividade mais
informal. Ao final da atividade, jogos de tabuleiro, ou até mesmo vídeo games,
podem ser colocados em lugares específicos. Cada jovem pode levar algo para
um lanche no final. E o mais importante: a comunhão precisa ser cultivada!
• Culto MOVE: O conhecido mas RENOVADO culto de jovens com uma progra-
mação (louvores, palavra, teatros etc.) direcionada ao publico jovem.
• Leituras indicadas:
44 MINISTÉRIOS
M I N I S T É R I O
W MUSIC
A NOSSA MISSÃO:
(POR QUE NÓS EXISTIMOS?)
Zelar pela excelência da música e pelo conhecimento bíblico no louvor e adoração com
a finalidade de realizar a proclamação do evangelho através da música e das artes.
PROPÓSITO:
(O QUE BUSCAMOS ALCANÇAR?)
VISÃO DE FUTURO:
(COMO QUEREMOS SER RECONHECIDOS?)
Ser uma igreja de referência em excelência musical e saúde bíblica na área do louvor
e da adoração. Ser uma referência de produção artística que influencie o mundo ex-
pressando a nossa cosmovisão cristã.
46 MINISTÉRIOS
OBJETIVOS:
(O QUE FAZER PARA CUMPRIR NOSSA MISSÃO?)
ATRIBUIÇÕES
1 – PRÓPOSITO DA EQUIPE DE MÚSICA LOCAL!
Ser uma equipe cujo propósito e desejo é levar as pessoas a Deus em adoração abne-
gada, discreta e com habilidade. Ser músicos separados com o propósito de liderar o
povo de Deus na adoração.
• Ter comunhão regular com Deus - Tendo tempo para conhecê-Lo mais através
de Sua Palavra, oração, adoração pessoal, etc. a culminação de uma semana vi-
vida em adoração. Deve ser um estilo de vida, de louvar continuamente nosso
Criador e submeter-se à Sua vontade.
W Music 47
aqueles que lideramos. Segue-se então que devemos nos esforçar para viver
vidas dignas da posição e visibilidade que Deus nos concedeu.
• Comunicar de forma eficaz - Tem dúvidas? Tem uma nova ideia? Fica distraído
ou frustrado? Algo te incomodando? Fale à liderança. Informe o líder da equipe
sobre quaisquer preocupações, mudanças no cronograma, possíveis ausências,
emergências ou doenças. Tenha o número do celular do líder da equipe em seu
celular. Estamos aqui para servir e equipá-lo para crescer e ter sucesso como um
seguidor apaixonado de Jesus.
• Músicos habilidosos – Assim como alguns são chamados para alcançar e outros
não, alguns são chamados para liderar o culto musical e outros não. Há exemplos
bíblicos em que indivíduos foram separados para liderar o povo na adoração
porque eram habilidosos. Em espírito de oração, considere se esta é sua área de
vocação. O ministério de música não é o lugar para você aprender a tocar seu
instrumento ou aprender a cantar.
48 MINISTÉRIOS
• Esteja preparado – venha para os ensaios e cultos preparado musicalmente,
ouvindo e praticando músicas com antecedência, e tendo todas as suas músicas
prontas e em ordem. Isso também inclui ser pontual – chegue cedo o suficiente
para configurar o equipamento de maneira que a equipe possa começar pronta-
mente no horário planejado. Ser pontual reflete seu nível de comprometimento.
Entendemos que imprevistos acontecem, portanto, entre em contato com o líder
da equipe quando acontecer de última hora e interferir em um ensaio ou culto.
• Ser alguém que “joga” em prol do time – Faça o seu melhor para estar presente,
pronto e preparado. Conheça e apoie seus companheiros de banda. Trabalhe
com as diferenças com gentileza. Jogue seletivamente. Algumas pessoas são
músicos e/ou vocalistas muito talentosos, mas por uma razão ou outra (alcance
vocal, estilo musical, personalidade, etc.) Observe que nem todos os músicos ou
solistas talentosos são necessariamente bons membros da equipe.
• Ter o apoio de sua família – é importante que sua família apoie seu envolvi-
mento neste ministério e aceite o compromisso de tempo necessário, que não
é insignificante. Sua família deve sempre ser sua prioridade ao considerar seu
envolvimento em qualquer ministério.
• Ser equilibrado no vestir - esteja atento a sua aparência. Esteja confortável, mas
de maneira apropriada. Pergunte a si mesmo – o que eu visto distrai os outros
da adoração a Jesus? Seria considerado inadequado por alguns? Vai chamar a
atenção para mim? Se sim, repense sua roupa.
W Music 49
estarão em um período de experiência de 4 semanas durante o qual deverão
comparecer a todos os ensaios, mesmo que não estejam programados para lide-
rar. Isto permitirá tempo suficiente para aprender as músicas e o estilo de lide-
rança da equipe e do líder da equipe. É também um indicador do compromisso
da pessoa com este ministério.
LEITURA INDICADA
50 MINISTÉRIOS
REDE MASTER
MISSÃO:
Estruturar e impulsionar ambientes saudáveis para Homens, Mulheres, Casais e 60+,
com ações que os conectem a Deus, a si mesmos e a outros, vivam a palavra e trans-
bordem a fé cristã em todas as áreas, refletindo no convívio multigeracional e na
frutificação.
PROPÓSITO:
Inspirar, treinar, potencializar e mentorear Líderes Regionais e Locais, a fim de que
desenvolvam com excelência a liderança dos Ministérios de Homens, Mulheres, casais
e 60+
VISÃO DE FUTURO:
Ser uma Referência no Discipulado, Treinamento e potencialização de Homens, Mu-
lheres, Casais e 60+. Sendo reconhecida como uma Rede que inspira o convívio mul-
tigeracional saudável e profético.
OBJETIVOS:
1. Dar suporte efetivo à transição saudável do anterior departamento de adultos
aos ministérios de Homens e Mulheres, Casais e 60+
52 MINISTÉRIOS
3. Inspirar e Equipar as Lideranças Regionais e Locais através de Treinamentos,
Vídeos, Textos e outros conteúdos.
8. Apoiar Mulheres para uma vida de bem-estar, significado e alegria de ser trans-
formada em Deus.
REDE MASTER 53
R E D E M A S T E R
MINISTÉRIO DE HOMENS
MISSÃO:
Estruturar e impulsionar ambientes saudáveis e confiáveis para Homens, com ações
que os conectem a Deus, a si mesmos e a outros, para que vivam a Palavra e transbor-
dem a fé cristã em todas as áreas, refletindo a Hombridade Bíblica como pais, maridos,
filhos e cidadãos em todas as esferas da sociedade.
PROPÓSITO:
Inspirar, treinar, potencializar e mentorear Líderes Regionais e Locais, a fim de que
desenvolvam com excelência a liderança dos Ministérios de Homens em seus diversos
desafios.
ministério de Homens 55
VISÃO DE FUTURO:
Ser uma referência no Discipulado, Treinamento e Potencialização de Homens. Ser
reconhecido como um Ministério que inspira o homem a buscar a Hombridade Bíblica.
OBJETIVOS:
1. Promover e conscientizar sobre a importância do trabalho com homens na
atualidade.
ATRIBUIÇÕES DO LIDER
1. Formar Equipe na igreja local. Nos ministérios em início, atuar com uma forma-
ção de equipe básica, ágil e flexível para atender as seguintes áreas:
56 MINISTÉRIOS
2. Mapear e Conhecer a realidade do ministério na igreja local e seu entorno
(entender para atender e servir).
ministério de Homens 57
• Criar uma forma de atendimento virtual, seja por WhatsApp, Meet, Zoom, Tele-
gram, etc., que alcance homens com necessidades diversas, mas que não querem
se expor pessoalmente.
• Curso para Homens (pode-se iniciar com o curso Homem ao Máximo da Univer-
sidade da Família).
• Realizar pelo menos uma vez ao ano um Congresso ou Conferência com temas
específicos para o público masculino.
58 MINISTÉRIOS
• PODER E AUTORIDADE: Relações diferenciadas que precisam ser entendidas.
Abuso de poder e autoridade respeitosa.
• ETARISMO: Preconceitos pela idade, seja por ser mais velho ou mais novo. O
que fazer?
SUGESTÃO DE LITERATURA
T. D. Jakes tem uma mensagem urgente para todos
os homens de nossos dias!
Um livro para todos os homens... que toda mulher também deve ler.
ministério de Homens 59
A masculinidade está em crise. E esta percepção de que os homens tem cuidado
tão mal da própria masculinidade não foi vislumbra-
da de repente. É resultado de um movimento sorra-
teiro, uma descaracterização que cresce ano após
ano.
Há vários livros cristãos para homens que vão te ensinar a desfrutar do casamento
santo, se tornando quem Deus te criou para ser: líder que dá a vida por sua esposa,
assim como Jesus deu sua vida pela Igreja.
60 MINISTÉRIOS
• Pais Corajosos – John MacArthur – Descubra quais são as chaves para uma lide-
rança eficaz no lar para criar filhos nos caminhos do Senhor.
• Pais Modernos Valores Eternos – Melissa Trevathan e Sissy Goff – Aprenda es-
tratégias claras e possíveis para que os pais possam instruir os filhos de maneira
a formar neles um caráter íntegro.
• Não Existem Filhos Perfeitos – Jill Savage & Kathy Kock – O que fazer quando as
expectativas sobre os filhos é frustrada? Aprenda com lições práticas.
Separamos alguns livros cristãos para homens que vão nortear o seu trabalho e sua
vida como cidadão. Os homens são definidos pelo trabalho que exercem, e nesse
contexto, podemos dizer que a profissão de cada um também faz parte do propósito
de Deus.
• Deus é Dono do Meu Negócio – Stanley Tam & Ken Anderson – Nesta obra você
aprenderá a deixar Deus controlar tudo de sua vida, incluindo o trabalho.
• Ética nas pequenas coisas – Elizabeth Gomes – Esta obra traz orientações sim-
ples pra quem quer agir com coerência dentro da ética cristã.
• Descubra o seu destino – Tiago Brunet – Neste livro você aprenderá a usar as
chaves que abrem as portas para o seu futuro profissional
• Formigas – William Douglas e Davi Lago – O autor traz lições importantes sobre
trabalhar e descansar
ministério de Homens 61
SEJA UM HOMEM CRISTÃO COMPROMETIDO
Leve a Graça de Deus para todas as áreas da sua vida com lições práticas e muito
conhecimento sobre o que é cristianismo e como aplicá-lo. Por isso, separamos outras
três dicas de livros cristãos para homens.
• O Homem Que Deus Usa – Textos de vários autores que desafiam a todos que
queiram, de fato, ser úteis ao Senhor da Igreja.
• Do bem ou de Deus? – John Bevere – Este livro para homens cristãos ensina
como se envolver com Deus em um nível que transformará cada aspecto de sua
vida.
62 MINISTÉRIOS
R E D E M A S T E R
MINISTÉRIO DE MULHERES
A Mulher foi criada por Deus para ser singular, expressão de Sua imagem e semelhan-
ça, com propósito, dons e atribuições essenciais na formação do caráter da humani-
dade, pois desde o ventre tem o poder da influência e do direcionamento. A mulher
que compreende seu propósito em Cristo e deixa-se encher do Espírito Santo, tem sua
vida impactada e transformada e transborda por onde passa. É agente de transforma-
ção em seu lar, sociedade, igreja, relacionamentos, impacta sua geração e as futuras.
MISSÃO:
Encorajar, discipular e apoiar mulheres a reconhecer quem são em Cristo. Proporcio-
nar ambientes saudáveis de fortalecimento para que possam suprir suas necessidades
espirituais, físicas, emocionais, ministeriais e sociais, fortalecendo e ativando suas po-
tencialidades para que frutifiquem e influenciem esta geração, deixando um legado de
amor e transformação por onde passam.
64 MINISTÉRIOS
PROPÓSITO:
Encorajar e apoiar mulheres a ativar seu pleno potencial em Cristo, conectando-as a
Deus, a si mesmas e a outras mulheres para que se fortaleçam e, através de uma vida
abundante, imersa na Palavra e no conhecimento pleno da vontade de Deus, sejam
relevantes, tenham relacionamentos multigeracionais saudáveis e sejam intencionais e
proféticas.
VISÃO DE FUTURO:
Ser referência no cuidado, amor e fortalecimento da mulher que reconhece seu real
valor em Cristo, em várias fases e ciclos de sua vida, para que viva a plenitude do evan-
gelho guiada pelas verdades da Palavra de Deus no poder do Espírito Santo.
OBJETIVOS:
1. Disseminar e consolidar a visão do ministério de mulheres no âmbito Geral,
Regional e Local.
MINISTÉRIO DE MULHERES 65
9. Elaborar um Planejamento para o Ministério como um todo em sintonia com o
ministério pastoral da igreja local.
EXEMPLOS:
2. MÃES QUE ORAM: Encontros semanais com duração de uma hora, com ob-
jetivo de orar, compartilhar e ministrar sobre criação de filhos e o poder da
oração.
4. NÃO ESTOU SÓ: Tem como objetivo acompanhar mulheres que passaram pelo
divórcio, separação ou viuvez, com aconselhamento, apoio em oração, auxílio
mútuo e fortalecimento, com encontros mensais.
66 MINISTÉRIOS
CULTOS E ENCONTROS TEMÁTICOS: visando a celebração e o desenvolvimento na
adoração e fortalecimento dos relacionamentos, podendo-se realizar para dentro da
igreja e também para a comunidade em volta da igreja.
Seguem algumas ideias para potencializar ainda mais: “DIA DA MULHER”; “CULTO
RETRÔ”; “ANOS SESSENTA”; “CULTO DE GALA”; “CULTO PINK”; “INCONFORMA-
DAS”; “DEEPER”; “START”; “MULHER MARAVILHA”; “FESTA DA PRIMAVERA”;
“PIQUENIQUE NO PARQUE”; “MULHERES NO PEDAL”; “CHÁ DAS 5H”; “TPM
(Tempo Para MMulheres” com dicas e oficinas de beleza e auto cuidado, entre ou-
tros.
IMERSÕES: Uma manhã ou até mesmo um dia inteiro para se abordar temas mais
específicos. Imersões é uma oportunidade de se abordar por exemplo um livro que
queira que todas as mulheres tenham acesso, organizando palestras durante o dia
baseadas nos capítulos do livro desejado.
SPA (Saradas Para Amar): programação realizada em um dia inteiro, com o objetivo
de cuidar do corpo, da alma e do espírito com palestras que abordem cura interior,
libertação, perdão, paternidade, submissão e restauração familiar e beleza.
Importante atuar em sintonia com a visão pastoral local, o sucesso do GCEU de mu-
lheres acontecerá em parceria de amor e submissão à visão pastoral.
MINISTÉRIO DE MULHERES 67
SUGESTÃO DE TEMAS:
Um item importante a ser considerado na estratégia com o ministério de mulheres é a
definição dos temas que serão utilizados. Pense que os temas deverão ser RESPOS-
TAS às NECESSIDADES das mulheres de sua igreja local, das mulheres que deseja
atingir, do grupo que deseja aproximar.
Pense sempre: tem que ser intencional e promover a feminilidade e a identidade bíbli-
cas entre mulheres adultas e também nas jovens mulheres de sua igreja, família, ami-
gos e sociedade. Também deve potencializar mulheres, tornando-as livres em Cristo
Jesus para viverem uma vida plena e abençoada em todas as áreas de suas vidas:
SUGESTÃO DE LITERATURA:
68 MINISTÉRIOS
• SOS DOS PAIS 500 dicas para EDUCAR SEM ENLOUQUECER - Cris poli - Ed.
Mundo Cristão
MINISTÉRIO DE MULHERES 69
R E D E M A S T E R
MINISTÉRIO 60+
Deus, em sua excelsa sabedoria, nos criou para vivermos de forma abundante em
todos as fases da nossa vida. Ser 60+ é viver uma etapa com novos desafios, mas
muito recompensadora. Faz-se necessário como igreja criarmos ambientes sem pre-
conceitos e de muito amor, honrar e provocar sorrisos largos com aqueles que estão
por perto. Somos inspirados e desafiados a desenvolver um ministério com enfoque
em duas óticas: a de ENTENDER para ATENDER as necessidades dos 60+ de cada
igreja local, família e região, para que os mesmos vivam com alegria, leveza e plenitude
e tenham experiências extraordinárias com Cristo nesta etapa especial de suas vidas.
MISSÃO:
O ministério 60+ tem como missão despertar e encorajar homens e mulheres, com
sessenta anos ou mais, a descobrirem seu potencial nas mãos do Senhor, entendendo
a importância da sua contribuição na família, igreja, sociedade e mundo.
PROPÓSITO:
Ativar um ambiente de amor, acolhimento e desenvolvimento. Desenvolver um mi-
nistério relevante para os 60+ das nossas igrejas, com enfoque no cuidado e honra,
atentando e atendendo suas necessidades e particularidades, ajudando-os a serem
edificados e fortalecidos no Senhor. Inspirando-os a viverem uma vida plena em Cristo
e com as outras gerações.
MINISTÉRIO 60+ 71
VISÃO DE FUTURO:
Ser reconhecida como uma denominação referência em acolhimento e cuidado à pes-
soa idosa, que combate todo e qualquer tipo de violência e que promove ações que
geram bem-estar, longevidade e convívio intergeracional de qualidade, amor, alegria
e honra.
OBJETIVOS:
• Direcionar pastores e líderes a olharem com carinho e cuidado para os 60+ das
suas igrejas, Impulsionando e lembrando-os de quem são, o que já realizaram e o
quanto ainda são capazes de realizar em Cristo e por Cristo.
72 MINISTÉRIOS
ATRIBUIÇÕES DO LÍDER
1. Formar Equipe na igreja local. Nos ministérios em início, atuar com uma forma-
ção de equipe básica, ágil e flexível para atender as seguintes áreas:
• Chás mensais;
• Retiros Espirituais;
• Passeios e viagens;
MINISTÉRIO 60+ 73
• Curso de inclusão digital;
• Estruturar uma campanha de tempo com as pessoas idosas onde outras gera-
ções possam dedicar tempo de qualidade com alegria e atenção a eles durante a
semana e relatar como foi essa experiência, essa troca.
• Rejeitando o preconceito;
• Os novos 60+;
SUGESTÕES DE LEITURAS
74 MINISTÉRIOS
R E D E M A S T E R
MINISTÉRIO DE CASAIS
A família foi a primeira instituição criada por Deus, seu início se deu através da União
entre um Homem e uma Mulher.
O Ministério com Casais é uma ferramenta poderosa nas mãos de Deus em favor
das Famílias. Através desse Ministério, os Casais serão Discipulados e equipados para
viverem plenamente os propósitos de Deus.
MISSÃO:
Discipular Casais de forma dinâmica e intencional. Aconselhar, orientar, intervir e atuar
na prevenção, manutenção e restauração de vidas, individualmente e enquanto casal,
apoiando-os e levando-os a um ambiente no qual possam ter experiências profundas
com Cristo demonstrando isto na vida em casal e em família.
PROPÓSITO:
Contribuir para que casais sejam fortalecidos e restaurados, casamentos se tornem
saudáveis e vivam a Palavra, experimentem o Poder de Deus, sendo seu lar um am-
biente cristão de amor, perdão, respeito, paz e segurança, onde famílias glorificam a
Deus com seus testemunhos.
76 MINISTÉRIOS
VISÃO DE FUTURO:
Ser um ambiente de referência no discipulado e treinamento de Casais em vários ci-
clos, para que vivam o evangelho em sua plenitude e o apliquem individualmente, na
vida a dois e em família.
OBJETIVOS:
1. Promover e conscientizar a importância da atuação consistente e constante
com Casais em vários ciclos do casamento.
ATRIBUIÇÕES DO LÍDER
1. Formar Equipe na igreja local. Nos ministérios em início atuar com uma forma-
ção de equipe básica, ágil e flexível para atender as seguintes áreas:
MINISTÉRIO DE CASAIS 77
2. Conhecer e mapear a realidade do ministério na igreja local e seu entorno (en-
tender para atender e servir).
78 MINISTÉRIOS
• SOGROS, GENROS E NORAS: Trazer insumos emocionais, relacionais e bíblicos
sobre os relacionamentos saudáveis e nocivos com filhos adultos solteiros, com
ou sem filhos.
SUGESTÃO DE LITERATURA
CCS - CURSOS CASAIS SAUDÁVEIS - CPIMW
MINISTÉRIO DE CASAIS 79
JOSUÉ CAMPANHA - FAMÍLIA S/A
TEMPERAMENTOS TRANSFORMADOS
PELO ESPÍRITO – TIM LAHAYE
80 MINISTÉRIOS
GCEU
GCEU
A relevância dos pequenos
grupos na igreja 85
2
Deus tem uma visão
para a igreja 86
CAPÍTULO
Principais características de um
pequeno grupo 92
Funções de pessoas em um
pequeno grupo 93
GRUPOS DE CRESCIMENTO
EVANGELIZAÇÃO E UNIDADE
Nosso convite aqui é que você leia com coração e mente abertos, para que diante
da realidade que vive possa avançar e prosperar em seu ministério, seja você pastor,
líder ou membro de uma igreja local, tenha certeza o pequeno grupo tem muito a
ver com você, pois tem tudo a ver com o Reino. Sua perspectiva e influência para a
implantação, manutenção e avanço dos Pequenos Grupos com certeza poderão ser
diferentes mediante o que Deus tem confiando em sua vida e ministério.
O convite aqui está além da leitura do que preparamos com muito amor, conte
com a companhia de todos e tenha certeza que já somos muitos, que acreditam para
compor o time de apaixonados e inspirados por esta visão de vidas transformadas pelo
poder do acolhimento, cuidado e amor.
Jesus ordenou de maneira específica quais seriam as prioridades da igreja: ir, fazer,
batizar e ensinar. Se cumprirmos essas quatro ordens aplicando-as na vida da igreja
através dos Pequenos Grupos, é inevitável que a nossa igreja não somente cresça, mas
que as pessoas cresçam. Lembre-se: “a igreja não cresce, são as pessoas que amadu-
recem e se tornam capazes para fazer discípulos”. Os Pequenos Grupos sempre darão
86 GCEU
os seus frutos no tempo certo se cumprirmos essas quatro ordens. Jesus não mudou
o foco desde o início do seu ministério. Nós vemos essas quatro ordens em todos os
evangelhos. Ao longo dos anos podemos perceber o distanciamento da igreja cristã
quanto a essas ordens de Jesus. A igreja trocou o “ide” pelo “vinde”. A igreja trocou o
“fazer discípulos” pelo “ganhar almas”. O batismo tornou-se parte de um ritual, e não
a inclusão no corpo de Cristo. O batismo é a inclusão definitiva desse indivíduo na
vida da igreja e no processo de desenvolvimento de um discípulo que faz discípulos.
O batismo deve apontar imediatamente para a capacitação, treinamento, inspiração
e identificação dos seus dons e ministérios para a edificação da igreja. E por fim, o
“ensinando-os a guardar” se tornou simplesmente uma aula de informações, ao invés
de um discipulado de transformação. Diante disso, podemos afirmar que Deus tem
uma visão para a sua igreja: as portas do inferno não prevalecerão contra ela. A visão
de Deus para a igreja é que ela tem a ordem de ir, fazer, batizar e ensinar, e isso seria
realizado através dos Pequenos Grupos, através do relacionamento.
Os Pequenos Grupos oferecem aos que estão integrados à vida da igreja um ambiente
de serviço cristão e desenvolvimento por meio dos relacionamentos. Em Provérbios
27.17, lemos: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro”. No Pe-
queno Grupo, dons são ativados e ministérios desenvolvidos por meio do cuidado de
pessoas, administração bíblica de conflitos e discipulado. Também é possível promover
um ambiente de cura e libertação, tendo em vista que cada componente do Pequeno
Grupo vai se revelando na relação com o grupo e em relação ao mesmo. Identificam-se
pontos fortes e fracos de membros, e até mesmo da liderança, possibilitando o ajuste
88 GCEU
e o desenvolvimento pessoal e relacional, tendo como fonte dessa transformação a
palavra de Deus, seus princípios e valores. As pessoas não são afrontadas, mas con-
frontadas. Não são acusadas, mas convencidas e convertidas em discípulos de Cristo.
Em Efésios 3.10, diz: “A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multifor-
me sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celes-
tiais”. Diante desta palavra, podemos afirmar que os cristãos do primeiro século viviam
uma cultura de Pequenos Grupos. Não era algo opcional, era uma forma de viver
como igreja. O culto era participativo e não havia espectadores. Segundo Colossenses
3.16, na igreja primitiva havia relacionamento. Vemos que em 1 Coríntios 14.26, na
igreja primitiva, havia uma dinâmica no culto. Em todo o Novo Testamento podemos
encontrar essa cultura dos Pequenos Grupos da igreja primitiva. O Pequeno Grupo é
a extensão da igreja. A igreja se desenvolvia a partir das casas, dos Pequenos Grupos,
e assim eles se instruíam, ensinavam e inspiravam mutuamente. Podemos afirmar que
as marcas dos Pequenos Grupos são evidentes na eclesiologia, e sua principal carac-
terística é o relacionamento. Dessa forma, os Pequenos Grupos não são uma parte
integrante de uma igreja, eles são a igreja nas casas.
Com o aumento dos discípulos, cada vez mais a igreja precisou adaptar-se para reunir-
-se de forma a receber o mesmo ensino que, até então, partilhavam de casa em casa.
Por isso, uma igreja organizada em Pequenos Grupos possui como braços as grandes
celebrações. Ao passo que os Pequenos Grupos são agentes multiplicadores, as cele-
brações são os agentes evangelizadores e de concentração. As celebrações fornecem
aos discípulos a experiência de pertencimento. O discípulo participa dos Pequenos
Grupos onde é cuidado e discipulado, mas é através das grandes celebrações que
ele vive a experiência de pertencimento. As celebrações também dão ao discípulo a
oportunidade de servir em algum ministério específico da igreja. As celebrações coo-
peram para que mais pessoas desejem fazer parte da igreja. Um culto dinâmico, linear,
faz toda diferença. Ninguém gosta de que, enquanto assiste vídeos no YouTube ou
ouve uma música no Spotify, seja interrompido com anúncios. Da mesma maneira é na
igreja. As celebrações precisam ser inspiradoras. As grandes celebrações, ou seja, os
cultos públicos, celebram a vida de Deus e sua poderosa expressão como igreja. Quan-
do a igreja se reúne como um todo uns dançam, outros cantam cânticos, uns pregam,
isto é, há uma grande festa. Toda igreja organizada em Pequeno Grupo também é uma
igreja preocupada em ter um culto acolhedor, inspirador e que faz com que as pessoas
desejem voltar na próxima semana.
É possível fazer uma reunião de forma presencial ou até mesmo de forma on-line. É
possível também fazer essas reuniões em dias diferentes. Tem Pequenos Grupos que
se reúnem na terça, outros que acontecem na quarta, ainda outros na quinta, e assim
sucessivamente.
Através do Pequeno Grupo, a igreja consegue identificar aquelas pessoas que estão
nos visitando. As pessoas as identificam e as integram na igreja.
Na Bíblia, podemos ver como cinco mil pessoas foram facilmente alcançadas e incluí-
das na vida da igreja. Felipe convidou a Natanael para conhecer Jesus, e a sua vida foi
transformada para sempre.
90 GCEU
7 - OS PEQUENOS GRUPOS NÃO EXIGEM UMA AUTORIDADE ECLESIÁSTICA.
Nos Pequenos Grupos a liderança é exercida de forma livre. Não é um cargo, mas sim,
um encargo, uma responsabilidade. Não precisa ser pastor, presbítero, diácono, evan-
gelista ou missionária para ser um líder de um GCEU. O que um Pequeno Grupo exige
é que existam líderes que foram formados, treinados e enviados para ensinar pessoas.
Nos Pequenos Grupos não estão os diplomados, mas os formados.
A grande marca do Pequeno Grupo é a comunhão. Comunhão não é somente com co-
mida. A palavra grega “Koinonia” se refere a uma comunhão com corpo, alma e espírito.
Tem a ver com a sua própria provisão. No Pequeno Grupo, cada um provê um para o
outro e sustenta um ao outro. Vida em comunidade.
Os temas são da igreja local. Os Pequenos Grupos compartilham a igreja local, eles não
estão à parte. Eles desejam estar nas grandes celebrações e participam de todas as
atividades da igreja. Quando estamos desenvolvendo uma atividade evangelística na ci-
dade, os Pequenos Grupos são ferramentas poderosas de desenvolvimento de pessoas.
Então, inevitavelmente, a vida da igreja local é compartilhada nos Pequenos Grupos.
Os Pequenos Grupos não são de um ministério em específico. Eles são abertos para
todos que desejam participar. Os membros do ministério de louvor podem participar
do Pequeno Grupo de outro ministério da igreja.
92 GCEU
5 - OS PEQUENOS GRUPOS TÊM UM LUGAR FIXO.
Um Pequeno Grupo não é feito de casa em casa sem um endereço fixo. Ele está em
uma mesma casa. Isso gera um comprometimento da parte daqueles que estão fazen-
do parte do Pequeno Grupo e daqueles que estão visitando.
Comida gera relacionamento, gera comunhão. Além disso, é bíblico. Podemos ver no
livro de Atos que eles partiam o pão de casa em casa. É óbvio que não precisamos
fazer um banquete após uma reunião do Pequeno Grupo, mas um simples lanchinho
faz toda diferença.
2. ANFITRIÃO. É aquele que abre as portas de sua casa, ou mesmo aquele que
conseguiu um espaço para que as reuniões pudessem ser realizadas.
Se nós entendemos que o Pequeno Grupo é um organismo, então o que pode impedir
este organismo de crescer? Bom, a falta de alimento, a falta de um ambiente propício ao
seu desenvolvimento e a falta de oportunidade de poder vivenciar a prioridade, podem
ser um dos causadores do impedimento desse crescimento. E não é que não funciona,
mas talvez ele esteja em um ambiente sem condições de se desenvolver. O Pequeno
Grupo precisa de nutrição, de oportunidade e prioridade para crescer. A agenda da igre-
ja local diz muito sobre o crescimento e o desenvolvimento do Pequeno Grupo.
No organismo, os crentes estão vinculados. Em Efésios 4.16, diz: “Do qual todo o
corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de
cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”. É necessário que haja
integração e comprometimento. Em um organismo, os membros têm funções; em uma
orparticipae os membros tem cargos. Quem conhece sua função não precisa que o
digam o tempo todo o que tem de ser feito, ele vai fazer. Quem tem cargo é obrigado
a fazer. Em um organismo, cada membro tem um ministério; na organização, os mem-
bros tem mandatos. No organismo, todos sabem o que devem fazer e o farão sempre,
não importa se é em um grande grupo ou em um Pequeno Grupo; na organização, o
mandato tem fim. Em um organismo, a autoridade vem através do reconhecimento
dos dons; na organização, vem pelo currículo. No organismo, a pessoa não está em
uma função porque ela tem um extenso currículo que a qualifica, mas porque ela ma-
nifesta aquela liderança onde está. No organismo, a vida é essencial; na organização,
o que é essencial é a estrutura.
Todos na igreja são ministros e sacerdotes de Deus. Eles manifestam a vida da igreja
onde quer que estejam.
Não permita que o seu Pequeno Grupo se desvincule da igreja local. Não permita que
pessoas do seu Pequeno Grupo não vivam também a vida da igreja. Fique atento para
que as pessoas participem e vivam a vida da igreja.
Um Pequeno Grupo não vive simplesmente para se multiplicar, mas sim, para se mul-
tiplicar em outros. Nós precisamos de discípulos que fazem discípulos.
94 GCEU
IGREJA
IGREJAGERACIONAL
GERACIONAL
Uma Igreja Multigeracional
(que pensa em todas as
gerações) 99
Culto Geracional
3
100
Ativando Gerações em
faixas etárias 101
CAPÍTULO
Roteiro do Culto de
CAPÍTULO
Celebração para
Pré-Adolescentes 109
Igreja Multigeracional na
Prática 112
IGREJA GERACIONAL
IGREJA GERACIONAL 99
lacional entre crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens, homens, mulheres e
idosos.
AMBIENTE INTENCIONAL
Uma igreja Multi-Geracional compreende a particularidade de cada geração, perfil,
culturas e estilos de adoração e celebração. A igreja Multi-Geracional é baseada nos
princípios bíblicos e ativação profética, desenvolvendo uma organização personaliza-
da por faixas etárias, ou seja, da criança à terceira idade propomos um ambiente de
integração e relacionamentos saudáveis.
Jesus curou um senhora idosa, sogra de Pedro, revelando assim o seu amor ge-
racional (Lucas 4.38,39). E ainda vemos Jesus discipulando um Jovem rico (Marcos
10.17-31).
CULTO GERACIONAL
Estrutura: O nosso maior desafio não é a falta de estruturas, recursos ou espaços
para implantação de um culto geracional com crianças, adolescentes, pré-adolescente
ou jovens. O nosso maior desafio é a ativação de uma visão profética, por meio da
qual nosso coração é incendiado e conduzido a uma experiência única com o poder
sobrenatural do Espírito Santo, nos impulsionando a viver buscando primeiro o reino
de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas, recursos, estruturas e espaços se-
rão acrescentados e viveremos uma colheita extraordinária. Portanto, não precisamos
inicialmente de uma mega estrutura, mas sim de um espaço para ser transformado e
organizando para receber as gerações em um ambiente criativo.
Você tem uma sala, mesmo que pequena? Comece por ela, seja criativo, transforme a
sala em um espaço geracional. Para as crianças, pinte uma parede de uma cor diferen-
te, coloque as cadeiras em forma de igreja, faça um mini púlpito, compre uma ilumina-
ção colorida, crie efeitos e expectativa, e a partir disto faça uma mega inauguração:
NÃO É mais SALINHA, agora é CULTO KIDS no Espaço START.
Para a terceira idade (60+), prepare um ambiente acolhedor, comece com encon-
tros informais, um café da manhã de comunhão, chá da tarde com testemunhos e
troca de experiências, um sábado de atividades criativas, palestras, oficinas, cursos de
artesanato, tecnologia e atividades físicas. A partir disto, prepare a inauguração para
um encontro de celebração que pode iniciar com frequência mensal e seguindo até o
ideal de frequência semanal. Os idosos gostam de se sentir importantes e valorizados
como parte da igreja. Este culto geracional 60+ é a ativação para fortificar o relacio-
namento entre eles e a valorização da igreja no desenvolvimento espiritual e social de
cada participante do 60+.
Mensagem: As Gerações aprendem de forma diferente. Para cada público, com uma
linguagem específica, a forma de se comunicar é desenvolvida de forma personalizada,
de acordo com a idade e a cultura. No culto geracional, a mensagem precisa ser con-
textualizada e alinhada a um proposito definido para alcançar o seu público.
• Maternal: 2 a 3 anos
• Jardim: 4 a 5 anos
• Primários: 6 a 7 anos
• Plugados: 8 a 9 anos
CARACTERÍSTICAS DE
ESTRATÉGIAS
DESENVOLVIMENTO DO BABY
Crescimento geral menos acelerado, Pegando, apalpando, ela está
maior e melhor coordenação muscular. descobrindo o tamanho, a forma e a
mobilidade de tudo no seu mundo.
Mostra interesse por toda espécie de
atividade. Repetir rotinas, horários; mesmo lugar
para os jogos e atividades.
Usa da imitação.
Deixá-la com outras crianças.
Compreende o significado das palavras.
Proporcionar oportunidades para ouvir
Maior capacidade de contato social. músicas.
Observação de detalhes.
Maior sociabilidade.
• Convite Especial (Apelo para aceitar a Jesus com plano da salvação e Oração)
LEMBRETE
Se você não tem um espaço para iniciar o culto Kids simultâneo ao culto
de celebração dos adultos, encontre próximo da igreja um espaço, esco-
la ou casa de um irmão disponível para receber as crianças, ou organize
uma dinâmica de um culto para as crianças em um dia da semana no
templo principal.
Com tudo isso, é natural que os pré-adolescentes estejam, com frequência, cansa-
dos, impacientes – e famintos.
“Não é do dia para a noite que surgem espinhas ou pêlos no corpo do pré-adoles-
cente. Da mesma forma, a transição interna é um processo, mas se os pais não ficam
atentos pode parecer repentino quando um belo dia o filho diz que não quer mais ir
para o sítio da família no fim de semana, ou pede para a mãe deixá-lo na esquina da
escola – sem direito a beijinho de despedida”, analisa Marcia Belmiro.
“A ideia do senso comum de ‘deixar pra lá’, já que nessa idade eles ‘são assim mes-
mo’, não resolve as questões. Quando um bebê nasce, seus pais explicam o mundo a
ele: o que pode e o que não pode, como é esperado que ele se comporte. Mas quando
esse bebê cresce, é preciso reexplicar o mundo, que mudou e se expandiu, acompa-
nhando as novas possibilidades que se apresentam ao pré-adolescente”, avalia Marcia.
Marcia faz um convite à reflexão: “A pré-adolescência pode ser vista como o pre-
núncio à grande tempestade chamada adolescência, ou pode ser vivida como uma
fase única e especial na vida do filho, com descobertas e conquistas fundamentais
para a constituição da identidade desse indivíduo. Cabe aos pais escolher como que-
rem enxergá-la.”
Tenha paciência;
Seja participativo;
Desenvolva a empatia;
• Convite Especial (Apelo para aceitar a Jesus com plano da salvação e Oração)
ATIVANDO ADOLESCENTES
A CRIAÇÃO DE “ADOLESCENTES”
É importante que você saiba que a ideia de “adolescência” foi criada há somente se-
tenta anos. A palavra “adolescente” não existia antes da Segunda Guerra Mundial.
Não havia uma categoria para seres humanos entre a infância e a vida adulta. Você
era uma criança e depois você era um jovem adulto. Há somente cem anos, você teria
uma responsabilidade decisiva aos treze anos de idade na fazenda ou na empresa do
seu pai – ou na cozinha e na sala de tecelagem da sua mãe. Você seria treinado para
um trabalho remunerado ou para um empreendimento familiar até os dezessete anos,
estaria casado até os vinte e seria um marido e um pai responsável – ou uma esposa
e mãe – até o os vinte e poucos. Talvez seja difícil para você imaginar esse cenário. E
eu não estou dizendo que podemos voltar para essa época ou que devemos querer
voltar. Meu objetivo é que você seja liberto pela verdade. A verdade libertará você. A
verdade é que você não precisa se encaixar nas expectativas contemporâneas que a
sua cultura ou seus colegas impõe. Poucos adolescentes têm consciência da história.
Essa ignorância conduz a um tipo de escravidão. A maioria dos adolescentes é escrava
das expectativas de seus colegas e das grandes indústrias que vendem suas roupas,
música, tecnologias e entretenimento. Essa escravidão é tão agradável – e tão con-
sistentemente recompensada – que a possibilidade de se libertar da conformidade à
cultura adolescente raramente passa pela sua cabeça. Se conscientizar historicamente
que outras possibilidades existem, pode libertá-lo para um estilo de vida radical em
tempos de guerra, em nome de Jesus. (Blog /voltemosaoevangelho)
Em 1944, a revista Life cobriu o novo fenômeno Teen. Segundo o artigo, há um perío-
do na vida de toda moça americana em que a coisa mais importante do mundo é fazer
parte da multidão e agir e falar exatamente como eles. Essa é a adolescência. Esse
não é um princípio muito invejável para o significado de “adolescente”. As coisas não
mudaram muito nos últimos sessenta anos. Um adolescente escreveu para o jornal da
minha cidade natal: A maioria dos meus amigos não se sentem confortáveis com as
roupas mais populares, mas usam mesmo assim. Chamar atenção nem sempre vale a
pena. A sociedade diz para sermos diferentes e, ao mesmo tempo, para sermos iguais.
Como se vestir para agradar a si mesmo, aos seus pais e aos seus colegas? Não é pos-
sível. Adolescentes acabam abrindo mão de seus valores para se encaixar. Se preten-
demos sobreviver ao ensino médio ou até ao ensino fundamental, sem perturbações,
precisamos nos vestir para agradar nossos colegas. Seremos os próximos líderes desta
nação. Precisamos enxergar no que nós nos tornamos, e mudar. (Minneapolis StarTri-
bune, 16 de novembro de 2002; A23). Não é fácil ser um adolescente cristão. Você
desesperadamente quer que as pessoas gostem de você. Ser rejeitado pelos amigos
pode ser devastador. Mas como essa jovem moça, você sabe, no fundo do coração,
que viver para fazer com que as pessoas gostem de você é escravidão. E se você per-
tence a Jesus, essa escravidão pode ser um tormento pior do que a rejeição. (Blog /
voltemosaoevangelho)
ATIVANDO OS JOVENS
A IGREJA MULTI-GERACIONAL E A JUVENTUDE!
Por muito tempo, paradigmas acerca de como manter a juventude envolvida com a
vida da igreja foram o grande desafio que muitos líderes enfrentaram. Isto variando
entre muito intensa ou totalmente desconectada, partindo do pressuposto de que
esta faixa etária é uma das mais voláteis em relação ao envolvimento com a igreja.
(Guilherme Zacher)
Desde que começamos a viver a igreja multigeracional, temos sido impactados. Po-
demos ver as crianças envolvidas no serviço cristão, louvando e orando nos cultos, o
compromisso em convidar outros amigos para viver o que elas tem vivido e a alegria
de estar em um momento e lugar em que elas sintam pertencimento, compreendam
a mensagem na sua linguagem e vivenciem experiências únicas. O impacto também é
grande nas famílias, vendo seus filhos crescendo em um ambiente saudável e pensado
para elas. Aqui na IMW Industrial 1, em Contagem/MG, temos colhido frutos e des-
frutado de uma grande Graça ao viver a igreja multigeracional.
Vivemos tempos diferentes, com líderes ousados e com uma visão totalmente fora da
caixinha, mas quem disse que pensar diferente e ser ousado está errado? Meu nome
é Juliano, congrego na IMW Central de Petrópolis a 8 anos. Hoje sou Asp. a pastor e
tenho a honra de liderar os adolescentes de nossa igreja, junto aos nossos conselhei-
ros. Confesso que quando me foi feito o convite de pastorear essa galera, a resposta
que veio de pronto era: “não, não quero esse desafio”. Orei e me deixei ser conduzindo
pelo Espírito Santo, aceitei o desafio e hoje vejo que foi um presente de Deus para
minha vida. Estar com tamanha responsabilidade nas mãos e ver o que Deus tem feito
em nosso meio é fantástico. Isso seria impossível se não fosse no trilho de uma visão
de igreja multigeracional. Temos nosso tempo dedicado aos adolescentes de maneira
mais aplicada, podemos ver o tamanho da importância que eles mesmos dão ao terem
seu espaço, ao serem reconhecidos como igreja de hoje. Podemos ver um resultado de
sementes que foram plantadas e já têm dado frutos extraordinários. A igreja de hoje,
do amanhã e de sempre é uma igreja com visão para todas as gerações, onde podemos
caminhar juntos, cuidando e acompanhando de perto com mais carinho e atenção.
Agradeço a Deus por sermos a igreja de Cristo em todas as gerações.
Olá! Me chamo Rosângela. Graça e paz a todos os irmãos. Venho por meio deste
pequeno texto testemunhar da maravilhosa graça de servir ao Senhor no Ministério
Infantil. Em 2019, fui escolhida para aprender com as crianças sobre o Reino de Deus,
e ensiná-las as escrituras. Digo aprender, porque foi observando elas que me tornei
Rosângela Medeiros.
EXPERIÊNCIA 5
A visão da igreja multigeracional nasceu em nosso coração há alguns anos atrás, ob-
servando as faixas etárias dentro da igreja e percebendo que era necessário ensinar
“corações”, não apenas aprender “histórias bíblicas”.
A constância do trabalho foi indispensável para que as crianças pudessem ter ex-
periências profundas com Deus. Os desafios foram numerosos para nós, mas não para
o nosso Deus. A estrutura, os recursos financeiros, até mesmo pessoas que enten-
dessem a visão, mas tudo encaramos como oportunidade (em tudo dai graças). Hoje,
temos uma linda igreja Kids, o espaço START KIDS! Deus ouviu a nossas orações!
É necessário olhar para vida das crianças com as lentes de Deus, não esquecendo
que são pequenas e não “mini-adultos”, porém não são pequenas demais para receber
Jesus: “Mas Jesus lhes ordenou: “Deixai vir a mim as crianças, não as impeçais, pois
o Reino dos céus pertence aos que se tornam semelhantes a elas” (Mt 19.14). Usamos
todos os recursos disponíveis, apreciados pelas crianças, para ajudá-las a conhecer
mais de Deus.
Em nossa caminhada, vimos crianças que apreenderam a ler após ganharem uma
bíblia, passarem a cantar no louvor, ser intercessoras, pregadoras da palavra dentro
da escola; pequenos grupos ficaram cheios de crianças por convite delas, e muitos
permanecem na igreja local até hoje.
Nos alegra hoje perceber que vale muito a pena investir em gerações, pois temos
adolescentes que ministramos quando crianças e que estão trilhando caminhos be-
líssimos no esporte, nos estudos, jovens que se tornaram missionários, ministros de
louvor, ministro de crianças, etc.
Decidimos juntos compartilhar essa visão não só entre as crianças, mas entre líde-
res e voluntários que exercem esse chamado de ministrar às crianças, e podemos dizer
que depois de alguns anos o movimento tem sido incrível. Deus seja louvado!
“Uma geração contará à outra a grandiosidade dos teus feitos; eles anunciarão os teus
atos poderosos.” (Salmos 145.4). Os pré-adolescentes de Itaquera, da 3º região, estão
desenvolvendo suas habilidades e competências a partir da experiência da igreja mul-
tigeracional. Dessa forma, eles encontram sua identidade e percebem que fazem parte
fundamental da igreja, bem como no serviço ao reino. Ao serem desafiados a esta rea-
lidade, temos visto o comprometimento, o crescimento, a multiplicação e, sobretudo, o
relacionamento com Deus sendo estreitado de maneira a influenciar família e amigos.
Hoje, boa parte dos pré-adolescentes está envolvida em outros ministérios da igreja,
porque entenderam que servir não tem idade. Cada um encontrou prazer no trabalho
e entendeu o privilégio que é servir, tendo como exemplo o próprio Jesus, que aos 12
anos estava no templo. “Depois de três dias o encontraram no templo, sentado entre
os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos os que o ouviam ficavam
maravilhados com o seu entendimento e com as suas respostas.” (Lucas 2.46-47).
Portanto, acreditamos que potencializar o direcionamento multigeracional eleva o po-
tencial da igreja nesta geração que precisa, e quer, ser útil. E, principalmente, necessita
ter um encontro com Deus, de maneira profética. E, assim, se relacionar ainda mais
profundamente com Ele e permanecer nos Seus caminhos.
O mundo mudou e a nossa forma de se comunicar também! Hoje, cada vez mais preci-
samos ser INTENCIONAIS em alcançarmos a GERAÇÃO ALPHA (nascidos a partir de
2010). Nosso objetivo como igreja multigeracional não é fazer a criança ou o pré-ado-
lescente saber apenas histórias bíblicas, mas sim saírem das igrejas DISCIPULADOS,
MARCADOS pelo amor de Deus para que possam IMPACTAR as ESFERAS da socie-
dade, tornando-se REFERENCIAIS e fazendo o nome de JESUS conhecido. Somos um
centro de avivalistas mirins que cuidam do CORPO, ALMA, ESPÍRITO e DISCIPULAM
vidas. Creio que não existe Espírito Santo Júnior e que Ele é REAL e se MANIFESTA
a todos!
(Melina Machado)
EXPERIÊNCIA 9
As transições são naturais e inevitáveis na vida de qualquer pessoa, seja pela idade,
maturidade, profissão, ambições pessoais, etc. Mas elas também acontecem na vida
relacional. E a transição relacional na fase do jovem cristão que começou a namorar,
noivou ou acabou de casar é muito necessária. E o motivo é muito evidente: é fácil
encontrar jovens que estão passando por esse período e acabam se afastando da
igreja e se desviando dos caminhos do Senhor. Nessa fase, a mentalidade muda e
eles se tornam mais maduros, as responsabilidades aumentam e ao mesmo tempo as
tentações e as oportunidades crescem. Contudo, o que acaba gerando o afastamento
desses jovens é a falta de ter pessoas (outros casais) que estejam passando pela mes-
ma etapa de vida que eles; as mesmas conversas sobre casamento, os desafios da vida
a dois, a vontade de formar uma família sadia, sonhos e projetos novos que aparecem
nessa fase e como eles podem vencer em Cristo todos esses desafios. Nesse contex-
to, o “Together” nasceu como resposta de Deus para dar continuidade às transições
naturais de uma igreja multigeracional, um ministério que trabalha a importância de
uma vida a três: Homem - Mulher - Deus, desde o namoro, passando pelo noivado,
casamento e a vida de casados até 5 anos.
• Comunhão desses jovens casais, para que eles tenham com quem conversar
sobre os desafios;
de Celebração? 127
CAPÍTULO
Elementos para um
Culto Bem-Sucedido 132
Os Ministros 136
Deus sempre falou à Igreja e sobre Igreja e aqueles que sempre estiveram interessa-
dos pelos planos de Deus pararam para ouvir o que Deus estava pensando sobre a
igreja, seja ela o povo de Deus que se reunia no Antigo Testamento, seja ela a Igreja
manifesta a partir de Atos quando ela precisa cumprir uma missão dada ela nos pro-
pósitos definidos para ela.
A Igreja, em primeiro lugar, existe para a glória de Deus. Essa história começa com
Abraão, porque em Gênesis até o capítulo 11 nós vemos Deus falando a todos os
homens, a todas as raças, povos e nações. Mas em Gênesis a partir do capítulo 12
,nós vemos que Deus separa uma família com propósito de fazer desta família o seu
povo, e a partir de então começa a saga de um Deus que se relaciona com um povo
específico criado para uma nação, um povo que tem leis cerimoniais, civis e morais.
A partir do Novo Testamento, Paulo vai dizer que essa Igreja não é formada por
homens e nem mulheres, judeus e nem gregos, nem por gentios nem por romanos,
mas essa Igreja é católica, ou seja, ela se manifesta em toda a face da Terra para que
ela possa ser relevante e cumpra o propósito de Deus.
Seja a Igreja um povo escolhido por Deus como no Antigo Testamento a partir de
Abraão, seja a Igreja revestida de poder como em Atos, essa Igreja existe para glória
de Deus. É a Igreja que estará na eternidade com o nosso Deus para romper e ven-
cer todas as eras, tempos e triunfando ela possa existir eternamente e glorificando o
nome de Deus.
É a grande comissão manifesta em Mateus 28, a partir do versículo 18 que Jesus diz:
todo poder me foi dado no céus e na terra. Se você conhece essa relação de Jesus
Quando uma Igreja deixe de comunicar o Evangelho, ela deixa de ser uma Igreja di-
vina, cristocêntrica, ela se perde no propósito. E esse evangelho está intrínseco no dia
a dia da Igreja, seja quando ela prega uma Evangelho de arrependimento, ou quando
ela em si mesmo se arrepende, talvez no caminho que ela se perdeu na sua história,
e se posiciona.
Porque a Igreja no Antigo Testamento, como povo de Deus, recebe direção quando
o constrói altares para que ali haja um encontro de Deus com homem. Quando ela
recebe diretrizes para o seu culto, para entrega dos sacrifícios, para a maneira que
essa igreja se relaciona com Deus, e a maneira também a qual Deus vai se relacionar
com a sua igreja.
Nós quando olhamos para o Antigo Testamento nós vemos Deus se relacionando
com o seu povo, a sua igreja, Mas vemos também Deus interessado nessa igreja que
precisa relacionar com ele. Quando olhamos para o culto do Antigo Testamento, por
exemplo, o culto mosaico, da época de Moisés, o culto do tabernáculo é um culto
informal, cheio de rituais. Agora mesmo no Antigo Testamento, esse culto passa por
uma grande reforma na gestão de Davi. Na gestão de Davi, nós vamos presenciar a
dança, a manifestação de alegria de celebração na presença de Deus.
Nós vemos os turnos sendo estabelecidos para que 24h00 por dia os levitas pos-
sam adorar e servir ao Senhor. Veja que eles estão debaixo de uma antiga aliança, mas
mesmo debaixo de uma antiga aliança, o culto muda de forma e ele ganha uma nova
perspectiva para que ela possa ser uma igreja relevante atendendo a gerações na suas
muitas mudanças.
No Novo testamento, a Igreja ganha uma definição, uma forma, uma materializa-
ção. Agora o culto que estava limitado a um dia, acontece todos os dias. Agora o culto
que estava restrito a um tabernáculo, acontece onde tem um adorador que adora a
Deus em espírito e em verdade. Agora essa Igreja que estava condicionada a ser diri-
gida por homens, como os sacerdotes e os levitas, nós encontramos uma Igreja onde
sacerdócio é universal. Paulo vai dizer que quando nós nos reuníamos nós não preci-
De Gênesis a Apocalipse a Bíblia vai falar sobre a igreja triunfante reunida na pre-
sença do cordeiro de Deus celebrando a sua grande vitória. Por isso falamos sobre
igreja.
Nós falamos igreja porque o mundo mudou e continua mudando. Quando nós olha-
mos nessa perspectiva de uma Igreja que precisa ser conversada, de uma igreja que
precisa dialogada, de uma igreja que precisa ser analisada, nós encontramos respaldo
no mundo que muda constantemente. Por exemplo: há 50 anos a Igreja não tinha
os “inimigos” que ela tem hoje que disputam a atenção, como a TV e a internet. Nós
precisamos falar sobre igreja para que nós possamos estar preparados para lidar com
esses inimigos. Para que possamos nos educar e educar os outros também a respeito
de como se comportar diante desses “inimigos”.
A gerações estão se distanciando cada vez mais uma das outras, e se nós quiser-
mos alcançarmos todas essas gerações nós precisamos rever os nossos métodos, as
nossas formas, a nossa linguagem, a nossa abordagem, o nosso perfil de Igreja. E isso é
bíblico. Veja quando Paulo está em Atenas, a maneira a qual ele se posiciona diante da
cultura daquela cidade É diferente da sua postura nas outras cidades. E esse método
de estudar a igreja, de olhar para igreja, de falar sobre igreja nos leva a plena convicção
de que a Bíblia nos desafia isso: a estudar as culturas, as épocas, a gerações e partir
pra cima disso.
Nós precisamos fazer o melhor, fazer com que nosso culto seja de excelência pois
o nosso Deus é digno de receber o melhor de nós.
O apóstolo Paulo quando escreve a igreja de Corinto está preocupado com o culto
que está acontecendo naquela igreja, e por isso ele traz algumas diretrizes.
Jesus disse: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome eu estarei pre-
sente no meio de vocês” (Mateus 18:20). Isso é um culto, e não uma adoração, pois a
Veja o que Jesus vai dizer sobre manifestar a sua presença no meio do seu povo:
”onde estiver dois ou três”. Jesus está falando de culto.
O culto é quando uma pessoa faz uma oração, um faz o cântico, outro a Palavra,
é um GCEU, pequeno grupo, é a partir de dois ou três que se faz esse momento de
Celebração e encontro com Deus, Jesus garante que ele estaria presente no meio
dessas pessoas.
Os primeiros cultos aconteceram sobre a direção de Deus a Moisés que tinham leis
cerimoniais que precisavam ser seguidas a risca. Depois encontramos Davi trazendo
um novo conceito para o culto, ele por exemplo, organiza os cantores em turnos para
que vinte e quatro horas por dia pudesse haver adoração no meio do povo judeu.
Quando chegamos no Novo Testamento, Paulo vai dizer que, um tenha o cântico,
que outro tenha a Palavra, que outro tenha oração. Paulo organiza o culto.
Nós falamos de culto porque ele é bíblico. Quando o apóstolo Paulo fala a igreja
de Roma, ele diz: “eu rogo a vocês, meus irmãos, que apresenteis os vossos corpos como
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Romanos 12:1). Aqui ele está falando de culto,
seja ele pessoal ou congregacional. Quando observamos a Bíblia tratando desse tema,
devemos nos preocupar.
Muitos que estão na igreja chegaram pelo culto de celebração. Os ambientes de che-
gada ampliaram, e além do culto de celebração temos os nossos cursos de formação
de homens, mulheres, casais e noivos. Além desses, temos os pequenos grupos, os
retiros espirituais, os cultos transmitidos ao vivo, as plataformas digitais, e temos tam-
bém as nossas formas de evangelizar nas ruas, o evangelismo pessoal, no trabalho,
Nossa preocupação deve ser com que tipo de culto nós estamos organizando.
Como ele vai ser dirigido, programado e planejado para acontecer, e se aconteceu
tudo dentro da proposta que está sendo passada.
Por que as pessoas se reúnem na sua igreja? Por que você se reúne com seu irmão na
igreja que você congrega? Qual é o propósito do culto de domingo a noite, ou do culto
de domingo pela manhã, ou outro dia da semana?
Por que você está organizando culto de ação de graças, culto de festividade de
ministério, departamentos e todas as organizações que nós temos dentro da Igreja?
Por que está sendo organizado o culto de aniversário do templo, da existência dessa
igreja, dessa denominação?
Porque todas as vezes que nós não definimos propósito, nos perdemos. E quando
nos perdemos geralmente os resultados não são bons.
Principalmente para os que estão envolvidos, isso gera insatisfação, tristeza, senti-
mento de não ter feito o melhor, de não ter entregue o melhor.
Temos muitas razões para falar e nos preocupar com os cultos de celebração. Nós
temos muitos motivos para investir tempo na organização do culto de celebração,
porque ele tem um papel significativo dentro de uma igreja relevante.
O culto é esse ambiente onde as pessoas precisam ir e elas precisam voltar mais
apaixonadas por Deus. A oração, o louvor, a pregação deve conduzir a pessoa a amar
mais a Deus.
Você não deve falar o que é conveniente ao homem, mas o que é conveniente a
Deus. Então quando você se preocupa em ensinar as pessoas a amar mais a Deus, o
Espírito Santo é o seu aliado, e o capacita para você soprar esse sopro de vida sobre
a vida de alguém.
E se Deus está presente há vida, há inspiração para as pessoas. Elas são inspiradas a
continuar sua jornada de vida, profissional e familiar. Quando Deus está presente há
vida nesse lugar.
Em todos os ambientes em que Jesus chegou passou haver vida e quando não
havia vida ele se retirava. Em Nazaré procuraram tirar-lhe a vida, a Bíblia diz que Jesus
saiu e foi embora, pois ali não era um ambiente de vida (Lucas 4:29-30).
A jornada da vida tem sido pesada, E muitas pessoas tem vindo de ambientes sobre-
carregados, de competitividade, de amargura, ira, tristeza, mágoa, egoísmo, egocen-
trismo.
Essas pessoas estão saindo desses ambientes pra ir para um ambiente onde elas
esperam que e as ensinem a viver. Viver amando a Deus sobre todas as coisas, com
prazer pela vida.
As vezes fico olhando para esses públicos que Deus me dá a oportunidade de mi-
nistrar e fico tentando interpretar de onde essas pessoas estão vindo. Muitas vezes
consigo fazer uma leitura por ser pastor de uma igreja local. E algumas dessas pessoas
Qual é o seu papel? Colocar um fardo maior nos ombros dessas pessoas? Não! Seu
papel é soprar nos pulmões delas, em um ambiente inspirador para que ela saia dali
com fôlego de vida e volte para casa onde seu casamento talvez não mude naquela
noite, mas ela sairá uma pessoa inspirada à continuar acreditando em seu casamento.
3 - PRECISA SER INSPIRADOR PORQUE ASSIM IRÁ ATRAIR MAIS PESSOAS A CRISTO.
Se não é um culto inspirador nem quem esteve ali quer voltar, mas se é um culto ins-
pirador, aqueles que investiram para estar ali, vão querer voltar e levar outras pessoas
com eles. Vão querer compartilhar o que foi bom com outras pessoas também. Por
isso você deve investir em um culto inspirador, onde as pessoas saiam querendo mais,
e querendo compartilhar mais com outras pessoas.
Quando você investe no culto inspirador, está investindo para que outras pessoas
venham e participem com você e chegue a outros níveis. Sua maior preocupação com
o seu culto é que ele deve ser um culto inspirador para as pessoas. Tudo começa
quando você tem esse desejo em seu coração.
Davi no Salmos 23:5 diz: “enche meu cálice e faz transbordar”. Você precisa contagiar
quem está a direita e a esquerda, o culto precisa influenciar aqueles que estão a nossa
volta.
Devemos planejar o culto antes, deixando que o desejo em nosso coração possa
dominar as pessoas.
O culto ele tem uma finalidade que é engrandecer o nome do Senhor através glorificar
a Deus e comunicar o Evangelho de Cristo.
1 – O PROPÓSITO DO CULTO.
Nós nos reuníamos é para glorificar a Deus e não para receber uma benção, benção.
“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas
lhes serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Então, a primeira questão que precisa ser vista quando nós falamos do sucesso do
culto de celebração a Deus é no propósito que estabelecemos quando nós estamos
indo para o culto, organizando um culto, dirigindo um culto e tendo participação em
um culto. Qual é o seu propósito em primeiro lugar? É glorificar a Deus? Então você
deu primeiro passo para que o culto seja um corpo bem sucedido.
A Igreja existe para glória de Deus e evangelização das nações. Os nossos cultos tam-
bém devem ser um ambiente onde o Evangelho de Cristo é pregado, onde o Reino de
Deus é anunciado, onde tem pessoas se arrependendo de seus pecados, e converten-
do ao Senhor, porque é igreja também se reúne para levar as pessoas até o encontro
com Deus.
O culto precisa ser planejado. Deve-se ter a escala dos pregadores, aqueles que farão
o momento ofertório, aqueles que irão abrir o culto. Assim todo mês teremos uma
direção, uma diretriz de como os cultos irão acontecer.
Quem planeja o culto, ainda que haja um imprevisto, ele tem uma rota, ele tem um
destino, ele tem um caminho sobre ele, e não se perde.
São aqueles que irão conduzir o louvor ministrado com voz, aqueles que não fazer
oração, quem vai pregar. E colocar cada pessoa, com o seu dom e talento, na sua área
ministerial.
Deve se pensar também sobre a proposta do culto, se o culto é mais jovem, estra-
tegicamente coloque aquele bom mas avivado, e assim sucessivamente.
3 – RECEPÇÃO.
Quando você cuida desses ambientes de chegada, ali o seu culto começa
bem sucedido.
Dizem que nos 10 primeiros minutos com a pessoa você tem a oportunidade de
ganha-la ou perde-la, agora imagine os 10 primeiro minutos do culto da sua igreja:
você tem ganhado ou perdido as pessoas?
4 – O AMBIENTE.
O ambiente o qual você introduz as pessoas é de suma importância. Eu sei que muitas
das nossas igrejas não tem mais estrutura para um bom espaço de convivência, uma
para de alimentação, um pátio, mas isso não nos impede de criarmos um cantinho,
uma área pequena especial.
Muitas pessoas tem preconceito com as paredes pretas do púlpito, mas há um es-
tudo neurolinguístico que isso facilita a concentração, isso destaca os coloridos para
na transmissão on- line você tenha uma qualidade melhor de imagem, isso facilita
com que o pregador esteja concentrado no público está diante dele. Existe números
fatores.
E o ambiente tem tudo haver com isso, com essa estrutura que você está criando
para que o seu culto seja bem-sucedido. E nós precisamos pensar nessas coisas.
ELEMENTOS DA CELEBRAÇÃO
1 – RECEPÇÃO.
2 – ORAÇÃO.
Nós não podemos iniciar um culto sem oração. A oração é essencial, fundamental,
para um culto bem sucedido. A oração, em nome de Jesus, é o elemento bombástico
para destruir todas as barreiras empecilhos que há no coração das pessoas, porque
elas tão vindo de ambientes pesados, de situações difíceis. E quando aquele que vai
orar tem esse discernimento, ele adora, ele celebra, ele repreende os espíritos contrá-
rios, ele leva a Igreja estar diante desse ambiente favorável para igreja possa romper
e crescer.
3 – ADORAÇÃO.
Os nossos cultos precisam ter um tempo de qualidade para que possamos ensinar
congregação a como lidar com a sua vida financeira, a como administrar o seu dinheiro.
Nós precisamos extrair da Bíblia personagens, elementos, episódios, as histórias que
envolvem a questão de vida financeira. Não é porque a igreja precisa de dinheiro, mas
a coligação precisa aprender a ser fiel a Deus a sua vida financeira para que ela possa
ser próspera. A igreja que não ensinam seus membros a ofertar ao Senhor, essa igreja
está falhando no papel de levar as pessoas a ter sabedoria em uma das áreas que mais
tem escravizado as pessoas.
5 – COMUNHÃO.
Todo culto precisa de comunhão, e eu acredito que é por isso que muitos pregadores
se tornam chatos e provoca as vezes a congregação dizendo: “vire para o seu irmão”.
Mas talvez seja o único momento de comunhão no culto quando você se dirige al-
guém.
6 – PREGAÇÃO.
Precisamos ter um tempo adequado para a ministração da palavra do Senhor. Nós não
podemos tomar o tempo todo com cânticos de adoração, oração, e na hora da palavra
espreme-la e deixar um tempo escasso. A palavra tem que ter o seu lugar para que
essa igreja seja relevante.
Todos que servem na igreja são ministros, e o apóstolo Paulo afirma que os ministros
são servos.
1 – DIRETOR DE CULTO.
Você precisa ter um diretor de culto e não um dirigente. O Dirigente é aquela pessoa
que sobe no púlpito e fica apresentando as próximas participações e os participantes.
Agora, o diretor é aquela figura que nem aparece. Sabe aqueles filmes que por trás
das câmeras e distante do cenário tem alguém que está dizendo por que os atores
vão fazer, Como que cada técnico deve proceder, qual é o corte de cada câmera deve
ter? Então qualquer diferença entre um dirigente e um diretor, é que um dirigente
ele sobe no púlpito, um diretor ele fica fora do Porto dirigindo tudo aquilo que está
acontecendo.
O diretor do culto ele começa trabalhar bem antes do dia do culto. Algumas reu-
niões da igreja qual eu sou pastor o diretor estabelece o roteiro do culto 30 dias antes
do culto acontecer e depois ele só vai ajustando algumas coisas.
O roteirista é aquele que recebe o roteiro do diretor e durante o culto ele vai acompa-
nhar o roteiro para que tudo aconteça dentro do tempo e da maneira planejada.
O roteirista é a pessoa que fica responsável por orientar as pessoas que terão
uma participação no culto, informar-las do tempo que elas terão para realizar a sua
atividade.
4 – O TÉCNICOS.
Técnicos de som, técnicos de operação de câmeras (Se o seu culto tem a transmissão
ao vivo, se não tem pelo menos que tenha a fotografia), técnicos iluminação, técnico
de operação dos slides.
Você precisa de uma pessoa que fará uma oração e leitura de um versículo bíblico no
início do culto. Os ministros de louvor tem um papel de levar a Igreja a adoração. Se
não tiver tempo adequado não cai muito bem cada integrante do ministério de louvor
falar à Igreja, ministrar à Igreja, o bom é você concentrar a conexão com a igreja na
mão de um ministro que naquela noite foi escalado e se preparou para conduzir o
momento de adoração.
Você também vai precisar de uma pessoa que faça conexão com as pessoas que
estão na celebração pela primeira e segunda vez. Ao identificarmos nós a conectamos.
O ministro do momento ofertório precisa ter habilidade, estar bem preparado, que
o senhor levantou pra ministrar nesta área. Leve ele para o altar e deixe ele fazer aqui-
lo que Deus a chamou para fazer com excelência.
6 – O PREGADOR.
OS MINISTROS
Esses ministros do culto precisam estar consciente de seus papéis, dar importância
deles na participação do culto e da dedicação que eles precisam ter. Com essa parti-
cipação tamanha é a relevância.
Você que é um culto relevante, um culto transformador, esses ministros que terão
oportunidade, estarão atuando uns nos bastidores outros na frente, esses ministros
precisam estar bem preparados para executar aquilo que está sendo confiado a eles.
Depois da pregação não pode haver uma outra pregação, isso é anti ético, isso
cansa os ouvintes. Não pode haver também os anúncios, porque isso quebra o clima.
Os avisos tiram aquele momento de inspiração que a pessoa teve, desvia foco para
outras áreas. Até porque a linguagem que nós usamos na pregação é muito paterna,
fraternal, porque o pai está falando é o filho, o Espírito Santo está ministrando o cora-
ção da pessoa. E geralmente os avisos tem uma linguagem comercial. Assim você tira
a pessoa de um ambiente fraternal e migra ela para o ambiente comercial. Não é assim
que temos que terminar uma celebração.
O culto precisa ser terminado desejando que as pessoas tem uma semana de ben-
ção, uma noite de benção, um dia de benção, que tudo dê certo na vida deles. Esse
momento é para abençoar e profetizar sobre as pessoas.
Peniel, Vendo
Deus Face A Face 150
5
Restauração Familiar 156
Libertação 169
De Vida 181
Cura Da Alma
CAPÍTULO
187
7. Todo o movimento financeiro do Retiro deve ser relatado por escrito à junta
diaconal, ao pastor e ao SD;
8. No retiro cada participante deve informar sua condição de saúde, se toma me-
dicamentos, se pode se ausentar por certo período etc. Se possível que haja um
médico ou alguém habilitado da área de saúde no Retiro. Em caso de crise deve-
-se levar a pessoa ao posto de saúde mais próximo.
10. Pessoas de outras denominações, apenas se recomendadas por escrito por suas
respectivas igrejas.
Todas as instruções aqui contidas devem ser seguidas por todos aqueles que que-
rem um novo mover de Deus em seus ministérios e que objetivam uma unção multi-
plicadora - gerando abundantemente, para a casa do Senhor, novas vidas cheias do
Espírito Santo de Deus.
Creio que este Manual trará luz a seu entendimento, e não faltarão desafios para
que você levante uma geração debaixo de muito êxito.
• Participar das reuniões de oração e jejuar pela vida de cada participante e pelos
motivos listados abaixo. Sugestão de 21 dias de oração e jejum;
• Se dispor a servir em amor e obediência na função que lhe for designada, cola-
borando sempre com a sua liderança e seus companheiros;
MOTIVOS DE ORAÇÃO
• Coordenação Geral;
• Supervisão Espiritual;
• Supervisão Geral;
• Tesouraria/Secretaria;
• Local do Retiro;
• Equipe de Correios;
• Igreja
• Equipe de Cozinha
• Equipe de Transporte;
• Equipe de Apoio;
• Equipe de Intercessão;
• Equipe de Recepção;
• Equipe Médica;
• Sonoplastia;
• Cura Divina
Intercessão
Supervisão
Espiritual
Palestrantes
Equipe de
Cozinha
Equipe de
Correio
Supervisão Equipe de
Geral Médica
Stand By
Mídia
Sonoplastia
PRESIDENTE:
• Escolher os preletores;
COORDENADOR(A) GERAL:
• Definir Programação;
• Emitir Relatório Geral do Retiro, incluindo a parte financeira, para ser encami-
nhado à Junta Diaconal da Igreja.
SUPERVISOR(A) GERAL:
SUPERVISOR(A) ESPIRITUAL:
SECRETARIA:
TESOUREIRO(A):
EQUIPE DE INTERCESSÃO:
• Não se ausentar do local das ministrações, salvo com autorização do seu líder;
• Repor material de apoio que fica no auditório (balas, água, café, copos, lenços);
EQUIPE DE CORREIOS:
• Fazer o possível para que ninguém fique sem receber correspondência da fa-
mília e/ou amigos;
EQUIPE DE COZINHA:
EQUIPE DE TRANSPORTE/STAND-BY:
PROGRAMAÇÃO DO RETIRO
1º Dia/Noite
1ª Palestra: “Peniel, Vendo Deus face a face”
2º Dia/Manhã
2ª Palestra: “Restauração Familiar”
3ª Palestra: “Autoridade Espiritual”
4ª Palestra: “Libertação”
2º Dia/Tarde
5ª Palestra: “Nova Vida em Cristo”
6ª Palestra: “Santidade como Estilo de Vida”
7ª Palestra: “Cura da Alma”
2º Dia/Noite
8ª Palestra: “Os Notáveis Feitos da Cruz”
3º Dia/Manhã
9ª Palestra: “Nossa Igreja, Nossa Herança”
10ª Palestra: “Bendita Esperança”
11ª Palestra: “Batismo com Espírito Santo”
3º Dia/Tarde:
Momento Surpresa: “Correio”
3º Dia/Pós-Retiro:
12ª Palestra: “Minha Missão, Minha Visão”
13ª Palestra: “A Relevância do GCEU”
INTRODUÇÃO
• Peniel é lugar reservado para uma experiência com Deus (Gn 32.30).
2. Levar ao propósito certo – Passamos a vida fazendo coisas que Deus não man-
dou fazer (escolhas erradas) e deixando de fazer aquilo que agrada a Deus.
4. Mostrar o real estado de sua vida – temos a tendência de achar que nossa vida
está bem; porém, Deus irá mostrar se estamos realmente bem ou não.
Sabemos que o pecado dá legalidade para Satanás entrar em uma vida. Ao entrar,
Satanás inicia sua tarefa de “Roubar, matar e destruir” (Jo 10.10).
Em Peniel você será confrontado com os princípios divinos que você quebrou.
Você poderá avaliar a sua vida como Deus a avalia (Sl 51.7-12).
Não devemos pensar que podemos nos arrepender pela metade. Genuíno arrependi-
mento só é possível com coração inteiro (2Cr 7.14).
Não podemos olhar o sangue de Jesus, como um recurso para ser utilizado sem
responsabilidade (1Jo 1.6-7; Hb 6.4-6).
• Tem omitido pecado (de roubo, sonegação de impostos, etc.)? (Ef 4.28)
• Tem cobiçado bens de outrem (cônjuge, emprego, casa, etc.)? (Mc 10.19).
Não importa o mal que você tenha feito, ou o pecado que tenha cometido; Deus
te aceita em Peniel.
Os males causados por uma alma doente, podem se converter em graves enfer-
midades morais e físicas (1Co 11.29-30). Só conseguimos ser totalmente curados e
libertos se confessarmos tudo (Tg 5.16). Você não pode confessar pela metade. Você
precisa confessar os pecados que te acusam por dentro - desde a infância até o dia de
hoje. Lembre-se: Em Peniel, você define e fortalece sua aliança com Jesus.
Observe:
Quando um marido trai uma esposa e chega em casa confessando o que ela faz? Sua
reação é a melhor possível? É indiferente? Claro que não. Ela fica completamente in-
satisfeita. Assim é quando pecamos contra Deus. Ele sente dor, fica triste.
Você precisa sentir dor e pesar pelo seu pecado e confessar tudo ao Senhor (Sl
51.1-4). O verdadeiro arrependimento acontece quando nos damos conta das perdas
que o nosso pecado nos causou (valores morais, espirituais, materiais, afetivos); e que
precisamos fazer tudo para recuperar os valores perdidos.
Davi era um homem segundo o coração de Deus. Este homem, com todas as suas
características naturais, foi colocado no trono por uma decisão do Senhor (Deus nos
faz ser quem Ele deseja que sejamos). E para alguém ser o rei tinha que enfrentar a
guerra e voltar vencedor.
Temos um inimigo que não dorme, não descansa que, traça planos diários para nos
derrotar. Mas a Bíblia assim nos adverte: “não deis lugar ao diabo” (Ef 4.27). Portanto,
não podemos baixar nossas armas espirituais; pois se subestimarmos o inimigo, somos
vencidos. Geralmente, somos vencidos quando nos acomodamos e deixamos de fazer
a vontade de Deus; pois não há descanso nesta guerra.
Davi venceu guerras e destruiu um gigante, mas se deixou enganar pelos sentimen-
tos e saiu do propósito de Deus. Ele instruiu e treinou soldados, mas não foi para a
guerra. Davi ficou em casa dormindo até à tarde (2Sm 11.2). Ao ficar fora do campo de
batalha, Davi se tornou vulnerável e caiu na cilada do diabo, adulterando com a mulher
de Urias, um de seus guerreiros. Urias foi mais nobre, pois se recusou a ficar em casa,
sabendo que seus companheiros estavam no campo de guerra.
Enquanto o povo estava na guerra, Davi estava de férias sendo envolvido e ven-
cido por cobiça e adultério. Ao invés de guerrear, Davi ficou no palácio. Qual é o seu
palácio (o lugar que você escolheu para descansar)?
O pecado é como uma bola de neve: começa pequeno e depois causa terríveis
danos. O adultério trouxe desgraça para a vida de Davi. Ele planejou a morte de Urias,
desviou o foco da visão de Deus e permitiu que a maldição se instalasse em sua família
(incesto, homicídio, imoralidade e traição entre seus filhos).
Davi esqueceu sua necessidade de lutar e manter sua comunhão com Deus. Quan-
do isto acontece conosco, a carne começa a se impor, buscando comodidade. Então
Satanás se aproveita disso, para lançar sementes causadoras do pecado (insatisfação,
murmuração, orgulho, vaidade e muitas outras). Se o pecado tiver domínio sobre nós,
Satanás conseguirá nos derrubar, pois qualquer pecado não coberto pelo sangue de
Jesus dá legalidade a Satanás para sobre a nossa vida.
Muitas preferências entram pelas janelas da alma. Esta geração tem sua mente
contaminada por olhos carregados de adultério. O que Deus quer de nós? Que seja-
mos livres (1Jo 2.15-16).
O pecado nunca é instantâneo. Ele é progressivo. Temos que renunciá-lo, pois ele
quer nos seduzir sempre. Davi olhou pecaminosamente, alimentou o pecado e conta-
minou-se. Às vezes o lugar onde vivemos é o objeto de nossa contaminação. Quantos
de nós já estamos contaminados? Nunca transfira seus pecados, confesse sempre,
pois o Salmo 42.7 diz que um abismo chama outro abismo.
Às vezes erramos e pecamos, mas não nos arrependemos. Enquanto não confes-
sarmos que erramos não há arrependimento genuíno. Precisamos nos arrepender, pois
Deus nos ama e abomina o pecado.
Davi perdeu a paz. A nossa intranquilidade pode ser sinal de pecado. O pecado
é perdoado, mas algumas consequências perduram. “Pequei contra Deus!” Esta foi a
visão de Davi: Eu feri a vontade de Deus. “Confessei-te” (em hebraico: fiz declaração
pública e ordenada — “um após outro” (Sl 32.5).
Pecado tem nome. Não basta dizer: “Ah, eu pequei muito”! Pois o pecado deve ser
chamado pelo nome. O Espírito Santo vai trazer consciência a você. Hoje é Peniel. É
um encontro face a face com Deus, onde você vai lutar e prevalecer.
CONCLUSÃO
No início talvez o pecado pareça prazeroso; mas, após a sua prática, se inicia um
processo de angústia e peso insuportável, com perdas e destruição. O único meio de
livramento é a confissão, com arrependimento e fé no sacrifício de Jesus Cristo. A
Bíblia diz que “O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as
confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
Existe um tempo de aparências – nele, dizemos que está tudo bem quando tudo
vai mal. Mas a alegria só é devolvida, quando confessamos nosso pecado. Na verdade,
o pecado nos tira do centro das decisões, já não sabemos decidir. Deus quer que ve-
jamos os atropelos do passado para que possamos romper com eles.
Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Portanto, Sua Palavra se opõe a qual-
quer pessoa tolerante para com o pecado (1Co 5.2).
Somos santos que odiamos e aborrecemos o pecado. Deus quer que cresçamos
com Ele, é preciso ter arrependimento. Quando o pecado é lembrado com dor, há
cura. Em Peniel você terá um encontro face a face com Deus. Chore em Sua presen-
ça. Hoje é dia de romper com o passado. Jesus deseja riscar o escrito da dívida que é
contra nós (Cl 2.12-15).
3. Deixe a música tocando e ore por entre o povo. Os intercessores devem ter
lenços de papel nas mãos para auxiliarem aqueles que necessitarem caso este-
jam chorando.
4. Após o tempo de quebrantamento, orar por todos e por tudo que ainda irá
acontecer nos dias vindouros do Retiro.
• Liberação sexual,
• Movimento feminista,
• Aprovação do divórcio,
• Urbanização desenfreada,
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Ef 5.25. O esposo tem que co-
locar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção
desprendida aos melhores interesses da “parte mais frágil” que necessita da sua prote-
ção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2Ts
3.10-11; 1Tm 5.8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na ins-
trução e na disciplina do Senhor (Ef 6.4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil,
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que comple-
mentar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências
da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não
obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente sub-
missa ao seu esposo (Ef 5.22-24; 1Pe 3.1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam
este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra Dele (Tt 2.5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos,
e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tt 2.4-5). Apesar dos esforços de algumas
pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias,
Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa espo-
sa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus
esposos e filhos (Pv 31.11-12,28).
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Ef 6.1-2 que os filhos de-
verão:
1. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos de-
vem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades
dos pais idosos (Mt 15.3-6).
Obviamente não estamos dizendo que não podemos realizar todas estas quatro
prioridades juntas. O que estamos dizendo é que a ordem de prioridades deve ser
seguida nesta sequência. Isso significa que não devo me envolver tanto na obra mi-
nisterial em prejuízo da minha família, e assim por diante. Muitas pessoas confundem
o executar as atividades religiosas, como que estando colocando Deus em primeiro
lugar nas suas vidas.
A modernidade, com sua herança nem sempre bendita, precisa ser avaliada face
aos problemas enfrentados pelas famílias de nossos dias a fim de que não haja
maiores prejuízos do que os que já estão ocorrendo.
1. O esposo deve demonstrar afeto para com a esposa tanto em palavras, gestos
ou atos concretos (Pv 31:29), elogio do esposo. Esta não é a expressão do ma-
rido “mandão”.
2. O esposo exaltando a beleza física e espiritual da esposa (Ct 4.1 -a esposa deve
cooperar). Em Cantares vemos o relacionamento entre esposo e esposa, como
servos de Deus. Ct 1.16 - a esposa ao marido. Ct 2.8 - o esposo à esposa.
Falta de afeto traz doenças, dos nervos, coração, aparelho digestivo e outros, traz
prejuízo financeiro; mas o desenvolvimento afetivo não custa nada. Expressões como,
“gosto de você”, parece que estão fora de moda, até entre os casais cristãos; será que
depois de crente perdeu a sensibilidade? Não precisa de afeto? Como servos de Deus
precisamos e podemos dar afeto, puro e sincero.
Nós falamos sobre o ideal de Deus para as famílias e sobre algumas influências nega-
tivas. Talvez sua família não tem vivido o projeto que Deus planejou para ela e seu lar
tem sido marcado pela mágoa, rancor, ódio, contendas e etc.
Mas Deus quer restaurar a sua família e curar as feridas que foram abertas no
decorrer do tempo. Para que aconteça a cura e restauração da família é necessário o
perdão. O processo do perdão deve ocorrer da seguinte forma:
Normalmente queremos vingança contra aqueles que nos fizeram mal, mas a
bíblia nos mostra o exemplo de Cristo que devemos seguir (1Pe 2.21-23; Is
53.7).
• A ofensa foi pequena (pequenas ofensas não resolvidas se tornam grandes pro-
blemas).
• O outro estava mais errado do que eu (devemos nos concentrar no nosso erro
e não no erro dos outros).
• Eu estava errado, mas você também (acabamos ferindo ainda mais o relaciona-
mento).
CONCLUSÃO
Deus pode e quer restaurar a sua família para que possam viver segundo o propósito
que Ele estabeleceu. Mas, para isto, é necessário o perdão e independente do culpado
pelo que tem acontecido em sua casa, Deus espera que você tome a iniciativa para
que seu lar seja restaurado.
Coloque sua família diante de Deus, seja um intercessor de sua casa. Ore liberando
o perdão e abençoando o seu lar.
A figura de autoridade não está acima do bem e do mal, visto que responderá pelo
modo como exerce a autoridade delegada. Leia Mt 24.45-51. Como Jesus e o apóstolo
Paulo, devemos reconhecer o princípio da autoridade e nos submetermos em obediên-
cia aqueles a quem Deus estabeleceu como figura de autoridade para exercer governo
e liderança sobre nós. Assim devemos reconhecer que o fundamento da autoridade é
genuinamente espiritual, porque a autoridade procede de Deus.
Esta desordem é produzida pelo desequilíbrio que o pecado trouxe para à criação.
Para garantir as condições de vida neste planeta, Deus, em sua longanimidade, cons-
tituiu o governo humano. Imagine um País ou uma cidade sem governo, sem leis, sem
poder judiciário, sem polícia, seria o caos. Deus espera que as autoridades usem de rigor
contra o mal, contra a injustiça. (Rm 13.4). Todavia é preciso saber exercer a disciplina.
A Bíblia nunca foi a favor da prática de maus tratos, pelo contrário, basta atentar para o
que diz o sábio Salomão, em Pv 19.18 e Paulo, em Gl 6.1.
QUAL DEVE SER NOSSA POSTURA EM RELAÇÃO AOS QUE EXERCEM OU OCUPAM
POSIÇÃO DE AUTORIDADE?
Devemos nos reger pelo princípio da autoridade que nos a segura que toda autoridade
é delegada por Deus. Sendo assim nossa postura em relação a figura de autoridade
deve ser orientada pelo próprio Deus. Vejamos então o que a Bíblica nos recomenda
quanto a isto:
Qual deve ser nossa postura no exercício da autoridade? Entendemos até aqui, que a
autoridade vem de Deus; sendo assim os que a exercem não podem usurpa-la e usa-la
com o fim de se manterem no poder, e, os que estão debaixo dela devem submeter-se
a autoridade reconhecendo sua legitimidade. Não podemos esquecer também que
todos nós estamos de certa forma ao mesmo tempo exercendo autoridade e também
ao mesmo tempo, debaixo de autoridade. Não se esqueça, somente Deus é autorida-
de absoluta. Segue alguns cuidados que devemos tomar no exercício da autoridade:
3. Cuidado com o abuso de poder - Devemos nos lembrar que o poder conferido
à figura de autoridade não é para oprimir, ferir e massacrar o outro. O poder
visa capacitar para suprir, edificar e proteger. Uma das formas mais comum
de abuso de poder é o uso do poder para benefício próprio. Lembre-se que a
figura de autoridade está sujeita ao mais duro e severo julgamento (Lc 12.48).
Foi uma situação muito séria que ocorreu e que, talvez numa proporção menor,
vem acontecendo no meio do povo de Deus. É sempre um momento muito crítico na
história de uma igreja quando o espírito de deslealdade se manifesta; porque se não
for reprimido de um modo justo, é certo que virão consequências desastrosas.
Em todo o caso, sabemos que os grandes chefes desses movimentos são homens
persuasivos, capazes de manejar segundo a sua própria vontade a multidão incons-
tante.
Foram 250 homens que ficaram descontentes com a sua posição e ambicionaram
o lugar de Arão.
2. Ocultou sua ambição, através de uma suposta defesa do povo (Nm 16.3) -
Aparentemente o discurso era verdadeiro e modesto, eles estavam fazendo a
coisa certa com a motivação errada. Note que suas afirmações são verdadeiras:
3. Não se contentou com o lugar que Deus havia lhe posto - Às vezes Deus vai
nos colocar na mesma posição até o fim de nossas vidas. Alguns líderes rejeitam
posições superiores, pois entendem que Deus os quer no mesmo lugar. Coré
queria estar em uma posição que Deus não o havia colocado.
Não tem nada errado em querer crescer, aliás isso é natural no ser humano, o
problema é querer estar num lugar do outro. Havia em Coré um desejo ardente
pelo poder. Ele queria subir até onde estava Moises para depois ser o detentor
sozinho do poder.
A REBELDIA NÃO ERA APENAS CONTRA MOISÉS, MAS CONTRA DEUS (NM 16.11)
Nm 16.5 - Depois de ter ficado abalado, Moisés falou a Coré e a toda congrega-
ção, pedindo que cada um dos 250 trouxesse os seus incensários para que o Senhor
pudesse apontar quem é que deveria servi-Lo como sumo-sacerdote. O Senhor faria
a escolha.
Com isso Moisés colocou Coré, os 250 homens com ele e ele próprio face a face
com o Senhor. Pois quando o líder vira réu, quem deve julgá-lo é alguém superior e
neste caso só havia o Senhor.
Coré, Datã e Abirão com suas famílias e seus pertences foram tragados pela terra e
os demais foram mortos com fogo que caiu do céu quando eles estavam oferecendo
incenso ao Senhor, somente Arão foi livre das chamas.
Talvez o espírito de Coré tenha te atingido e você precisa pedir perdão, para que
não aconteça contigo o que aconteceu com eles. Ao invés de morte que venha vida a
você e ao seu ministério.
OBJETIVO
• Saber o que fazer para ser liberto dos poderes das trevas;
O QUE É LIBERTAÇÃO?
A libertação é um acontecimento extraordinário, sobrenatural, que normalmente não
pode ser explicados pela ciência ou por causas naturais, mas que é explicado pela fé,
como a intervenção de Deus no corpo ou na vida dos homens e no curso da história.
Podemos chamar de liberto aquele que não pertence a outro senhor, senão o Se-
nhor Jesus Cristo, aquele que tem uma aliança com Deus. A libertação ocorre quando
alguém se livra da tutela de outro senhor, que não o Senhor Jesus Cristo (exílio, per-
seguição, domínio). É a rendição e a submissão do homem ao poder de Deus de livre e
espontânea vontade tornando-se liberto de todos os grandes poderes deste mundo.
A libertação não é um acontecimento sem uma causa, desde que sua causa é a
vontade direta de Deus. Esta ação ou interferência de Deus no mundo não pode se
realizar sem a vontade do homem, pois Deus em Sua soberania concedeu a humani-
dade o livre arbítrio. Para que haja libertação é necessário que a pessoa deseje ser
liberto.
LIBERTAÇÃO 169
A BÍBLIA NOS GARANTE A LIBERTAÇÃO
Não existe enfermidade, doença, moléstia ou opressão, por mais difícil o estado do
doente, que o Senhor não possa curar e libertar. O Senhor Jesus venceu a morte e o
inferno (1Co 15.55-57).
Jesus - A libertação só existe na pessoa bendita de nosso Senhor Jesus Cristo. Não
existe libertação sem Jesus Cristo, pois Ele é a fonte de toda libertação. A libertação
acontece na vida daqueles que reconhecem a soberania de Jesus (2Co 3.17; Gl 5.1).
As Escrituras deixam claro que é a intenção e o desejo do Senhor Jesus Cristo que
a Igreja dê continuidade ao seu ministério terreno e que Deus concedeu aos discípulos
do Senhor Jesus autoridade e poder tanto para curar, libertar e para operar milagres
e maravilhas (Mc 16.17-18).
Deus concedeu poder, autoridade e dons a sua Igreja. O poder de Deus e dos seus
servos é infinitamente maior do que poder de Satanás e de seus seguidores. No con-
fronto entre os servos de Deus e os servos das trevas, os crentes devem se lembrar
das palavras do Apóstolo João: “Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque
maior é o que está em vós do que o que está no mundo.” (1 Jo 4.4).
Em Cristo, por mais que venhamos a morrer fisicamente, nós passamos a ter
acesso à vida eterna, Ele nos livra da segunda morte.
3. Somos livres dos poderes das trevas – Somos livres de demônios que agem na
vida das pessoas para tirar a vida, espíritos do mal que vem para matar, roubar
e destruir. Cristo nos traz liberdade sobre estes espíritos.
São espíritos que habitam lugares onde há legalidade ou são dedicados para a invo-
cação dos mesmos. A bíblia nos fala de anjos caídos (Ez 28.1-19; Ap 12.7-9).
Os demônios são seres espirituais (Mc 5.2). Há muitos “demônios”, mas existe um
único “diabo”.
LIBERTAÇÃO 171
Embora a opressão ou possessão maligna seja questionada por muitas pessoas e
até por teólogos, a verdade é que os demônios existem e exercem influência sobre as
pessoas e entram em outras, passando a controlá-las. O endemoniado gadareno é um
exemplo claro da perda da lucides, do convívio familiar, das relações de amizade. (Mt.
8.28, Mc. 5.1, Lc. 8.26).
2. Levar a prostituição - Como o caso de Maria Madalena possuída por sete de-
mônios (Lc 8.2);
O QUE É DIABO?
“Diabo” é a transliteração do vocábulo grego “diábolos”, nome sempre usado no sin-
gular, que significa “acusador” e é aplicado nas Escrituras exclusivamente a Satanás.
Como já citamos acima, há muitos “demônios”, mas um só “diabo”.
A Bíblia afirma que uma pessoa pode ser possuída por um demônio ou até mesmo por
uma legião de demônios (Mc 5.9).
O QUE É MALDIÇÃO?
LIBERTAÇÃO 173
• Chamamento de sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27.12; Rm 3.14);
Através da pessoa bendita de nosso Senhor Jesus Cristo que nos salvou das maldi-
ções, fazendo-se maldição por nós (Gl 3.10-13). Sem Cristo as maldições nunca aca-
bam, pois sem Ele não há ruptura com tais práticas.
Deus Pai já concedeu aos que crêem Nele seus dois bens mais preciosos: Seu Filho
para morrer na cruz em nosso lugar e seu Santo Espírito para habitar em nós. Será que
Ele também não nos concederá a libertação?
CONCLUSÃO
O SENHOR JESUS DECLARA: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos
e eu vos aliviarei” (Mt 11.28)
LIBERTAÇÃO 175
A NOVA VIDA EM CRISTO
INTRODUÇÃO
Entendemos o que é a nova vida em Cristo quando analisamos o estado do homem
após a queda dos nossos primeiros pais (Adão e Eva). Ao criar o homem Deus tinha um
propósito. O propósito de Deus é ter uma família de filhos semelhantes a Seu Filho,
para sua glória (Ef 1.4-5; Rm 8.29; Hb 2.10).
Satanás não quer que o propósito de Deus se realize e por isso incita o homem à
rebelião. Adão voluntariamente pecou, e então o pecado entrou no mundo trazendo
morte a todos os homens (Rm 5.12). Adão, o pai da raça humana transmitiu sua natu-
reza depravada e corrompeu toda a humanidade, de forma que o homem é inclinado
ao pecado (Rm 3.23; Ef 2.1,5; Cl 2.13).
Quando temos um encontro com Jesus e entregamos a nossa vida a Ele, nos tornamos
novas criaturas, nossos pecados foram perdoados e a nossa identidade foi mudada (2Co
• Ação divina - O novo nascimento é uma ação que envolve as três pessoas da
trindade: O Pai entra com o seu querer soberano. É Dele o ato iniciador de
salvar o homem (Tg 1.17-19). O Filho é o doador da vida. (Jo 5.21, 24-25). O
Espírito Santo é quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. (Jo
16.8). Ele é o agente que opera a obra de regeneração na vida da pessoa (Tg
3.5). (Assim Cremos p. 252)
• A resposta humana - A salvação é pela graça (favor divino), por meio da fé (fa-
tor humano), o homem precisa crer antes de ser salvo. Crer que Jesus é o filho
de Deus, que Ele é Deus (Jo 1.1). Crer que Ele é o único mediador entre Deus
e os homens (1Tm 2.5). Crer que Ele é o caminho, a verdade e a vida. (Jo 14.6).
Crer que Ele morreu por nós (Rm 5.8) (Assim Cremos pp 253-254)
A Palavra de Deus expressa: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fil
2.12). O cristão é chamado para ser pró-ativo, para a promoção da vida espiritual em
si mesma, para a realização das virtudes da vida cristã, para uma aplicação pessoal da
salvação. (2Pe 1.5-7)
• A redenção (ou salvação) - não é o fim do propósito de Deus. A nova vida que
recebemos de Deus é o meio que corrige o desvio provocado pelo pecado. A
salvação do homem não é o propósito final de Deus. O propósito de Deus é
ter uma família formada por homens e mulheres feitos conforme a Sua imagem
(Gn 1.26).
1. Natureza espiritual – Sendo Deus de natureza espiritual (Jo 4.24), deu ao ho-
mem a mesma natureza para que tivesse comunhão com o Criador. Não co-
nhecemos a Deus por meios dos cinco sentidos físicos, senão por meio de Sua
revelação ao nosso espírito.
O alvo daquele que já nasceu de novo é ser conforme a imagem de Cristo. (Rm 8.29).
O apóstolo Paulo vivia esse objetivo: “Prossigo para conquistar aquilo para o que tam-
bém fui conquistado por Cristo Jesus”. (Fl 3.12-14).
Na carta aos Efésios Paulo confirma o aperfeiçoamento dos santos “até que todos
cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de
homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. (Ef. 4.12-13)
John Wesley, em seu sermão intitulado “Sobre a realização da nossa própria salva-
ção”, faz o seguinte comentário: “Toda a experiência, bem como a Escritura, mostram
que esta salvação é instantânea ou gradual. Começa no momento… Deste momento
em diante, ela gradualmente se desenvolve como um grão de mostarda”. (Assim Cre-
mos p.241). O nosso alvo é desenvolver a nova vida até alcançar a estatura do varão
perfeito (1Jo 2.6; 1Pe 2.21) - Ser parecidos com Jesus.
1. Ser santo como Jesus (Jo 17.19) - “Sede santo porque eu sou santo”. Santidade
é o clamor do coração de Deus para o seu povo. Santidade não é um assunto
que desperte interesse para a igreja de nossos dias. Por isso o assunto da san-
tidade pessoal tem pedido a sua relevância para muitos desta geração. Falar
de santidade é falar do pecado, do arrependimento, da renúncia e de mudança
2. Ser manso como Jesus (Mt 11.29) - A mansidão foi um dos atributos mais visí-
vel na vida do Senhor. Ele próprio ensinou a Seus discípulos: “Aprendei de mim,
que sou manso e humilde de coração”. “Bem-aventurados os mansos, porque
herdarão a terra” (Mt 5.5). Aquele que é uma nova criatura em Cristo deve ter
sua vida adornada com mansidão. A Bíblia recomenda: “Revesti-vos, pois, como
eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignida-
de, humildade, mansidão, longanimidade” (Cl 3.12).
3. Amar como Jesus (Jo 15.12) - O amor de Cristo é conhecido pela sua entrega
de vida “Se entregou pela igreja” (Ef 5.25). “Ainda que eu falasse as línguas dos
homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como
o sino que tine”. (1Co 13.1). Amar como Jesus amou é abrir mão da sua glória,
para livrar a muitos da vergonha eterna. Amar como Jesus amou é aceitar sofrer
para aliviar o sofrimento de muitos.
4. Perdoar como Jesus (Cl 3.13) - O perdão é uma das forças mais poderosas
do mundo. Sem ele, permanecemos feridos, aleijados e escravizados. Com ele,
podemos ser curados, fortalecidos e libertos (Ef 4.32). Perdoar é liberar ou
cancelar alguém de uma obrigação. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como
nós temos perdoado aos nossos devedores; (Mt 6.12). Quem não perdoa não
pode orar. O perdão é o caminho da cura das feridas (Mt 18.35). Em todos os
aspectos da nossa vida devemos ser como Jesus.
• Agora somos filhos de Deus, não nascemos da carne, mas do Espírito (Jo 1.13).
• Agora nenhuma condenação há, pois estamos Cristo Jesus (Rm 8.1).
• Os que são de Cristo Jesus crucificam a carne com suas paixões e cobiças (Gl
5.24).
• Os que são de Cristo Jesus consideram-se mortos para o pecado (Rm 6.6).
INTRODUÇÃO
Santidade como estilo de vida, é o desejo, o dever e o testemunho de todo crente
verdadeiramente convertido a Cristo, e nascido de novo. No presente estudo veremos
como esta dádiva preciosa nos é dada e como podemos preservá-la até que tenhamos
acabado a carreira e adentrado a eternidade com Cristo.
DEFINIÇÃO DE SANTIDADE
Na Bíblia, a palavra hebraica geralmente traduzida por santo é a palavra “kadosh”, que
corresponde à palavra grega “hágios”, cujas palavras na origem significam separado.
Na nova Aliança, a santidade de Deus nos é dada em Jesus Cristo que veio a este
mundo nos mostrar a face do Pai (Cl 1.15), e nos salvar dos nossos pecados (Rm 3.23-
24). É uma das bênçãos da Salvação, como já citado, que nos é dada graciosamente
pela fé em Cristo, juntamente com a justificação (Rm 4.25; 5.1,16-18) e a regeneração
(Tt 3.5). É um dom a ser vivido, como estilo de vida, na luz e no poder do Espírito Santo
de Deus (Hb 12.14).
Ter a santidade como estilo de vida não é fácil! Significa abdicar de práticas con-
sideradas abomináveis diante de Deus. Isto requer muito esforço pessoal, renúncia,
consagração e trabalho, tanto quanto fé, isto é, agir em total dependência do Espírito
Santo.
Visto que Deus é perfeitamente Santo também chama e espera que os Seus filhos
vivam em santidade, isto é, que não se deixem corromper pelos valores deste mun-
do, como por exemplo, adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria,
inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios,
Segundo Ryle:
Visto que Santidade como estilo de vida é uma obra do Espírito Santo em parceria
com a resposta humana, requer-se do crente, no processo de santificação, que tome
atitudes positivas à luz do conhecimento da vontade de Deus. Algumas atitudes que
ajudam na manutenção e crescimento em santidade como estilo de vida são:
Talvez nada afete tanto o caráter de um indivíduo como as pessoas com quem ele
anda. Adquirimos os modos e os hábitos daqueles com quem vivemos e falamos, e,
infelizmente, absorvemos deles muito mais mal do que bem. As doenças são infeccio-
sas, mas a saúde não. Ora, se um cristão professo deliberadamente resolve ser amigo
íntimo daqueles que não são amigos de Deus, que se apeguem ao mundo, sem dúvida
a sua alma será prejudicada nesse processo.
OS FRUTOS DA SANTIDADE
A santidade é frutuosa. Assim, como quando na incredulidade o homem produz frutos
pecaminosos dos quais deveria se envergonhar, pois o fim deles é a morte; uma vez
nascido de novo pela conversão a Cristo, este homem passa a produzir fruto de santi-
dade em direção à vida eterna. Alguns frutos de santidade:
Assim como ocorrera com Isaías, quando buscamos a face de Deus e contempla-
mos a Sua santidade, somos confrontados com a nossa pecaminosidade; mas também,
mediante a confissão dos nossos pecados e arrependimento somo alcançados por Sua
graça purificadora, hoje o sangue de Jesus, e assim somos perdoados e santificados.
Isto posto faz-se necessário permanecer buscando a santificação para continuarmos
desfrutando da face de Deus aqui na terra e posteriormente na eternidade (Hb 12.14).
CONCLUSÃO
Santidade como estilo de vida é possível não por causa de alguma capacidade ou mé-
rito humano, mas por causa de Cristo. Somente por meio de Cristo é que o pecador
alcança a salvação e as bênçãos que a acompanham, entre as quais está a santidade.
Santidade é a obra que Cristo efetua nos corações dos crentes, através do Espírito
que Ele lhe proporciona no íntimo. Resulta da comunhão vital com Cristo. É o fruto de
um ramo vivo da Videira Verdadeira.
Jesus quer salvar-nos de nossos pecados (cura espiritual) quer que tenhamos paz
(cura interior) quer que fiquemos livres de dores e doenças (cura física). Ele quer que
todo nosso ser seja perfeito.
Exemplos:
• Sinto muita inveja, ou raiva, do meu irmão (que minha mãe preferia).
Em 1 Sm 16.1, Deus fala claramente que havia rejeitado Saul. Deus rejeitou a Saul
por este ter rejeitado a palavra do Senhor (1 Sm 15.26). Samuel declara que Deus já
havia colocado outro em seu lugar no reino (1 Sm 15.28).
• Exemplo 1 – Embora não sinta raiva do meu irmão que era preferido da minha
mãe, não tenho muito assunto para conversar com ele; entre nós há uma certa
indiferença visível.
• Exemplo 2 – Embora não sinta nojo (ou raiva) ao lembrar do estupro, não con-
sigo manter firme um relacionamento afetivo e ter prazer sexual.
COMPORTAMENTO
FERIDAS
LIMITADOR
Viver ameaçando Medo, insegurança, amargura, rancor
Viver chantageando Manipulação, espirito de Jezabel
Sentir-se constantemente
Baixa autoestima, ausência de propósito
confuso
Jamais admitir erros Auto justificação (culpa dos outros), vaidade
Racionalizar todas as
Reprimir as emoções
situações
Sentir prazer no infortúnio do
Baixa autoestima, mágoa
outro
Desqualificar o sucesso do
Inferioridade (ninguém pode ser melhor)
outro
Não ter sonhos, aspirações Baixa autoestima, medo do fracasso.
Falta de Planejamento Medo do fracasso
Desconfiar sempre e de todos Medo, insegurança, trauma por traição
Ser hipocondríaco Autocomiseração
Ser ciumento Baixo autoestima, espirito possessivo
O PROPÓSITO DE DEUS
1. Nos dar a paz que supera o medo (Jo 14. 1; 14. 27) - Aquele que recebeu a
Cristo como Senhor e Salvador é nova criatura, não pode viver sob o jugo de
escravidão. Muitos foram salvos, mas ainda não se apropriaram de todas as
bênçãos que acompanham a condição de filho de Deus.
Por esta razão Jesus disse aos discípulos que estavam entristecidos com a no-
tícia de sua morte e ressurreição, especialmente de sua morte e ausência. “Dei-
xo-vos a paz.” Não temais, não estejais presos e escravizados pelo medo; mas
sede livres em Cristo.
Em Rm 12.2 lemos o seguinte: “E não vos conformeis com este século, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente...”. A cura interior é a renova-
ção de nossa mente. Com a renovação da nossa mente, jamais aceitaremos ser
escravos da própria alma. A sua alma precisa estar livre (Jo 8.32), para viver a
abundância prometida por Jesus. É ver o nosso coração com os olhos de Deus.
A partir desta disposição pessoal, o Espírito Santo, que não violenta a nossa von-
tade, começa a operar num nível profundo e interior (1Ts 5. 23).
Vimos algo do que Deus espera de nós; mas precisamos reconhecer que temos impe-
dimentos internos que interferem neste processo. Um exemplo é o caso de pessoas
que se convertem e rapidamente conseguem crescer em Cristo, amadurecer na fé,
e rápido frutificam. Outras se convertem, mas vivem se envolvendo em pecado, se
frustram espiritualmente, e o seu crescimento é muito demorado.
1. Rejeição - É o sentimento que Saul aceitou quando foi rejeitado por Deus. Este
sentimento provoca uma baixa autoestima. O sentimento de rejeição é provo-
cado por diversos fatores tais como:
• Xingamentos - palavrões.
• Rejeição do pai - quando soube que a mulher estava grávida, rejeitando a ela e
a criança.
• Vícios dos pais - O pai ou a mãe foram alcoólatras, drogados, prostitutos, e isso
trouxe muitos traumas, muitas mágoas, e até vergonha para os filhos.
• Abandono da mãe - A mãe que deixa o filho com a avó ou com o pai, para ir
trabalhar em outra cidade ou morar com outro homem ou vice- versa.
• Carência afetiva - O pai e/ou mãe nunca lhe disseram que o amava, nunca lhe
fizeram carinho.
• Rejeição no casamento – Ex.: O marido rejeita a esposa por estar gorda, adulté-
rio, humilhações, etc.
2. Auto-rejeição - Muitas vezes temos visto pessoas que não aceitam sua aparên-
cia física. Causadores de auto-rejeição:
• Deficiência física.
• Magreza excessiva.
• Doenças constantes.
• Cor.
• Por homicídio.
• Por roubar.
4. Abusos sexuais - Tais abusos ocorrem, na sua maioria, na infância, e são per-
petuados, quase sempre, dentro de casa por parentes próximos. Estes aconte-
Abusos de vizinhos, pai, mãe, tio (a), primo (a), empregada, etc. A maioria dos
abusos sexuais, no mundo, acontece no seio familiar, por parentes próximos.
A cura interior envolve a Psicoterapia mais a operação de Deus. Jesus é o maior dos
médicos – o maior psicólogo que pode haver. Somente Ele pode curar-nos integral-
mente. Ele sofreu com todo o pecado, com toda a amargura e com todas as enfer-
midades da humanidade. Ele sabe exatamente o que você sofre. Na cruz Ele sofreu
espiritualmente, emocionalmente e fisicamente.
Ele deseja sarar nossas tristezas e mágoas. Onde havia confusão de espírito, Ele
quer introduzir serenidade. Onde houver medo, Ele quer trazer segurança. Ele está
ansioso para conceder-nos uma mente sã. Ele quer restabelecer relacionamentos des-
truídos; quer reerguer casamentos desmoronados.
1. Admita que precisa de cura - Você precisa querer ser curado. Se você reco-
nhece que o já ensinado até aqui aplica-se à sua vida, ou seja, você sente culpa
atormentadora ou você tem lembranças amargas, que conscientemente você
reconhece ser um impedimento no seu crescimento espiritual, então, se você
quiser, pode ficar plenamente curado disto pelo poder da Cruz (Is 53.5; Cl 1.13-
14).
Jesus andando na Galiléia curou a muitos, mas não curou a todos, pois alguns
não foram curados porque não tinham fé. Devemos partir do pressuposto que
Deus quer curar a todos. No caso de cura da alma, estas podem ser curadas
porque foram causadas por atos cometidos por nós, ou cometidos contra nós,
e em ambos os casos o remédio é um só, o amor e o perdão que vem de Deus.
Veremos mais a frente este caso.
bom pensar deste momento como uma cirurgia espiritual, na qual Jesus, pelo
seu espírito, vai mostrando os tumores em seu interior. E na medida que vão
vindo a tona nós vamos confessando e depositando isto aos pés de Jesus (1Jo
1. 9-10).
5. Liberar perdão para aqueles que causaram feridas em sua vida - Perdoar a
todos os que o ofenderam e pedir perdão a quem ofendeu, em tudo que Deus
lhe tem trazido a lembrança.
• Faça uma lista das pessoas a quem você deve pedir perdão.
• A ofensa foi tão pequena, tão boba. Eu é que sou muito sensível.
• A pessoa já se mudou.
Jesus lhe perdoa, perdoe você também. Muitas vezes a pessoa que nos magoou
nem tem consciência disto, e as vezes nem eram crentes.
INTRODUÇÃO
A morte de Jesus é a revelação máxima do amor de Deus por nós. No Panteão gre-
go1, frequentemente os deuses se enfureciam contra os seres humanos e, esta ira, só
poderia ser aplacada com sacrifícios humanos. Mas a Bíblia nos mostra que na Cruz, o
nosso Senhor Jesus, foi o próprio Deus que fez a reconciliação, ou seja, Deus crucifica
e é crucificado.
1 Templo dedicado ao conjunto de deuses entre os antigos gregos e romanos. Conjunto de deuses de uma religião
politeísta.
• Dolorosa – havia um adágio popular nos tempos de Jesus que dizia que quem
morria crucificada, morria mil mortes2. Vários açoites e os pregos fixados nas
mãos e nos pés, tornavam a morte mais dolorosa.
• Ultrajante - a pessoa era açoitada, cuspida, despida e tinha que carregar a cruz.
• Maldita - Dt 21.23 já revelava que quem era pendurado no madeiro era maldi-
to. Paulo assevera este ensino em Gl 3.13.
• Substitutiva – Cristo morreu por nós. Como pecadores, éramos nós que me-
recíamos o castigo da pena de morte, pois somente através do sangue é que
havia remissão de pecado. Mas Jesus deu a vida Dele por nós. Ele tomou o
nosso lugar (Rm 5.8)
O Professor Ladd4 faz um resumo, mostrando que na cruz Jesus nos proporcionou
a JUSTIFICAÇÃO e a RECONCILIAÇÃO.
Na cruz, o Deus Eterno se identifica conosco. O Dr. Elben Lens Cesar fala que a
cruz aponta para a incapacidade humana de salvar-se e de satisfazer a vontade divina.
Na verdade, não foi a cruz e nem os soldados romanos que mataram a Jesus, foram os
nossos pecados (Is 53.5).
Usamos hoje em dia uma cruz vazia. Vazia de imagem, mas cheia de significados.
A cruz nos recorda o amor divino e é sinal de reconciliação. Quando observamos o
formato da cruz, nos lembramos de que:
• Madeiro vertical - aponta para o nosso destino, que é o céu. A base do ma-
deiro, encravado na terra, nos mostra nossa origem e humanidade, mas aponta
para o céu.
• Libertação - Cristo Jesus veio para nos libertar de tudo o que nos escraviza,
porque, muitas vezes, somos dominados pelo vício do jogo, da bebida, da se-
xualidade desenfreada, das drogas, da gula e dos sentimentos desordenados. O
apóstolo Paulo diz em Gl 5.1 que “é para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai,
pois, firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão”.
• Selo do Espírito Santo - O selo era a marca do anel do rei que garantia o des-
tino e autenticidade da carta. Somos selados pelo Espírito Santo. O Espírito
Santo é a marca de Deus em nós e que nos garante salvação (Ef 1.13; 4.30)
• Herança de sermos filhos de Deus - Gl 4.4-7 “Deus enviou seu Filho, nascido
de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a
fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos
corações o Espírito de seu Filho que clama: Aba, Pai. Portanto já não és mais servo,
mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus”.
INTRODUÇÃO
Considerando que amar a igreja é um ensino bíblico, e que em certo sentido, somos o
que herdamos das gerações passadas, esta palestra visa apresentar a importância de
nossa herança e porque somos metodistas wesleyanos.
• Cristo amou e ama a Igreja, nós devemos amar também (Ef 5.25).
• Paulo fala de seu amor às igrejas. Em Fp 1.3, ele se alegrava sempre que se
lembrava da igreja. E aqui se trata de uma igreja local, visível.
• Somos exortados em Hebreus a congregar, nos reunir com a igreja (Hb 10.25).
• Em 1Ts 1.8, Paulo admite dar sua própria vida por uma Igreja Local.
O GRITO DE 67
Um grito por mais poder espiritual, pelo batismo com o Espírito Santo como uma ex-
periência distinta do novo nascimento, pela manifestação dos dons espirituais, dons
como os de curar, de falar e interpretar línguas, de profetizar, como todos os demais
dons de poder, um grito por mais oração, por mais santidade, até na maneira de se ves-
tir, de falar, etc, um grito por uma teologia centrada na Bíblia, por mais participação de
leigos e crentes na pregação, contra a teologia liberal que se afastou da Bíblia, enfim
por um despertamento pentecostal, marcou o sentimento dos primeiros metodistas
wesleyanos no final da década de 60. Que esse grito ainda hoje se faça ouvir.
Todavia honramos e recebemos seu legado e sua herança. O Estilo de vida de san-
tidade bíblica adotado por Wesley e pelos primeiros metodistas, nós o tomamos como
nossa herança. Não adoramos Wesley, assim como os batistas não adoram o batismo
e nem a João Batista, assim como os presbiterianos não adoram os presbíteros, os lu-
teranos não adoram Lutero, assim como os assembleianos não adoram a assembleia e
nem os congregacionais adoram a congregação, etc. Adoramos ao trino Deus: Pai, Filho
e Espírito Santo.
Esses são apenas alguns aspectos de nossa herança. Não é possível escrever tudo.
APLICAÇÕES:
1. Alguém disse “Um povo que não conhece sua história está condenado a repetir
os mesmos erros”. A história não pode ser desprezada.
3. Você está numa denominação séria que possui uma linda história. Valorize isso.
5. Foi o Espírito Santo que trouxe você. Você não esta conosco por acaso.
7. A Igreja Metodista Wesleyana não guarda mágoa e nem está ressentida pelo
que aconteceu na década de 60, já perdoou. Entende que foi um agir de Deus
na época. Hoje a IMW tem plena comunhão com todos os metodistas brasilei-
ros.
• Bíblia Sagrada;
• Estatuto da IMW.
Esperança diz respeito a algo futuro, podemos definir como uma expectativa de que
futuramente algo irá acontecer. E o evangelho de Cristo traz esperança para todos
aqueles que confiam nele, inclusive aqueles que já perderam tudo e não tem mais
nenhum tipo de expectativa em sua vida.
A bíblia nos fala que vale a pena depositar a nossa esperança em Deus e confiar Nele
porque, se assim o fizermos, nós seremos bem-aventurados (Sl 146.3-5; Jr 17.7).
Mas a vida que Cristo nos propõe não se limita apenas ao plano terreno, mas, em
especial, ao plano celestial. Sendo assim, nossa maior esperança não é terrena, antes
ela é celestial. No entanto, isto não significa que não devamos ter qualquer tipo de
esperança ou expectativa em Deus em nossa vida terrena.
Por isto, podemos dividir a esperança em Cristo em duas fases: a esperança terre-
na e a esperança celestial.
ESPERANÇA TERRENA
Apesar de ser uma esperança secundária, não quer dizer que não seja importante.
Quantos viveram momentos terríveis em suas vidas e isto fez com que seus planos e
projetos futuros para sua família, ministério, trabalho, etc. fossem apagados? Vivem
sem qualquer tipo de expectativa, como se Deus não pudesse mudar a situação de
sua vida.
Quando Cristo entra em nossas vidas, nós passamos a entender que mesmo que
as lutas venham sobre nós e tentem nos desanimar, ainda assim, há um Deus podero-
so que pode restaurar os relacionamentos que foram quebrados, os ministérios que
foram destruídos, os sonhos que morreram, nos dando nova vida.
Vemos alguns exemplos de pessoas que tiveram suas esperanças terrenas renova-
das por Deus.
• Pedro (Lc 22.54-62; Jo 21.15-17) – Pedro era aquele discípulo impetuoso ca-
paz de dizer que jamais abandonaria o Senhor, mesmo se todos os outros o
abandonassem. Mas ele acaba fazendo o que imaginou que não faria e chora
amargamente por seu ato. Para nós, Pedro seria um exemplo de alguém que
cometeu um grave delito e nunca mais serviria para o ministério, mas Jesus vai
ter com Pedro e o pede para apascentar as suas ovelhas.
Todas as situações negativas que vivenciamos podem matar nossos sonhos, sejam
nossas próprias falhas ou algo que foi feito contra nós. Por vezes vivemos sem qual-
quer tipo de expectativas em relação à nossas próprias vidas.
Quantos não têm esperança de ter sua família restaurada? Ou não têm esperança
de ter seu ministério reconstruído? Ou ainda não tem qualquer esperança de que pode
viver em plena comunhão com Cristo?
Mas quando nos voltamos para aquele que se entregou por nós, que nos oferece
perdão pelas nossas falhas, nossas esperanças são renovadas. Em Ez 37, nós vemos
a visão que o profeta teve e a situação da nação. No versículo 11, vemos que a espe-
rança da nação havia perecido, mas o Senhor manda Ezequiel profetizar sobre aqueles
ossos secos, pois Ele daria vida àquela nação.
Assim como Deus fez com a nação de Israel, Ele quer fazer na sua vida. Se os seus
sonhos morreram, se sua esperança se acabou, o Senhor quer restaurá-los hoje.
ESPERANÇA CELESTIAL
Nós precisamos entender que o ser humano difere das demais criaturas, pois tem a
capacidade de acreditar que existe vida após a morte. Desde os tempos mais remotos,
independente da cultura ou religião; sempre os povos se preocuparam com o que
entendemos por eternidade.
“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no
coração do homem”.
A REALIDADE DA MORTE
Enquanto não se manifesta a vida eterna, temos que lidar com a certeza da morte, por
isso mesmo ela continua sendo nossa inimiga, mas que finalmente será vencida (1Co
15.26). A morte nos traz a sensação do quanto somos vulneráveis, e de quanto a nossa
vida é breve sobre a terra, como bem descreve Salomão em Eclesiastes 12.3-7.
Por outro lado, encontramos Cristo revogando esta sentença que pesa sobre a huma-
nidade, uma vez que Ele veio para banir a morte (Jo 11.25).
O apóstolo Paulo dispendeu bastante tempo para nos mostrar a realidade da ressur-
reição, o que nos leva a encararmos a vida com esperança. Entendo que ao sentirmos a
morte aproximar-se de nossa casa, uma boa alternativa é nos determos na leitura e na
meditação de 1Co 15. Aqui o apóstolo demonstra tanta convicção sobre a ressurreição
dos mortos, a tal ponto de desafiar a morte, e assim se expressa:
“O inverno está sobre a minha cabeça, mas a primavera eterna em meu coração.
Quanto mais me aproximo do fim, mais claro eu ouço ao redor de mim as sinfonias imor-
tais que me convidam” (Vitor Hugo, do livro cinco minutos antes e depois da morte,
Isak Burger, pág. 116).
TEMPORAL X ETERNO
Ninguém, melhor do que Jesus para nos falar dos valores eternos. Portanto, em todo o
tempo Ele procurou persuadir os homens a que rompessem com a tendência de vive-
rem em função do que é terreno, mas que priorizassem as riquezas eternas (Mt 6.20).
A recomendação de Jesus à igreja de Laodicéia fora para que ela abrisse mão da rique-
za deste mundo, e optasse por adquirir a que Ele tinha para oferecer-lhe (Ap 3.18).
Qualquer igreja que inverter esta ordem, perdeu o seu foco, e está à beira do abis-
mo. Por esta razão não somos favoráveis à chamada “Teologia da Prosperidade”, tal
qual ela é ensinada.
Vejamos o que a frase a seguir nos diz: “Qualquer igreja que coloca no lugar da sal-
vação soberana, estratégias humanas para atrair pessoas, é uma igreja prostituta” (C. H.
Spurgeon)
Enquanto estivermos na terra, os perigos vão estar sempre nos rondando. Por esta
razão, é que os detentores de riquezas procuram assegurar os seus bens, redobrando
os seus cuidados para não perde-los. Porém, todos que alcançaram os dons celestiais,
têm o dever de zelar pelo que lhe fora confiado. Assim sendo, somos advertidos a
vigiar em todo o tempo, e guardar cuidadosamente o que já alcançamos (Ap 3.11).
• Manter a vida devocional sempre em dia - Levar a sério a vida de oração e medi-
tação na Palavra.
• Auto avaliação - Desenvolver este hábito, e para tanto pedir a ajuda do Espírito
Santo.
O livro de apocalipse, que é o epílogo das sagradas Escrituras, de antemão já diz res-
peito à razão de sua existência (Ap 1.1-2).
• O que João ouviu - Na realidade, o apóstolo ouviu a voz de Deus, que mani-
festava os seus propósitos para com a sua criação, e mormente para com os
habitantes da terra com quem terá de tratar consoante às suas obras.
Mas também ouviu as vozes dos seres angelicais que exaltavam o Cordeiro (Ap
5.9), ouviu o clamor das almas que estavam debaixo do altar (Ap 6.10). Entre tantas
coisas que João ouviu, estão estas que selam o desfecho final, conforme os planos de
Deus (Ap 21.5-7).
• O que a Igreja precisa ouvir - Os salvos desfrutarão de tudo que Cristo con-
quistou para eles por meio de seu sacrifício. Para que tenhamos uma ideia,
vejamos algumas das inúmeras promessas divinas aos que se mantiverem fiéis
até o final:
• Ap 3.5 - Aqui temos uma tríplice promessa, as quais nos falam da real situação
do salvo, onde confirma o seu estado de pureza; de sua segurança eterna e da
apresentação que Cristo fará ao Pai e aos anjos daqueles que perseveraram em
segui-lo.
MOTIVAÇÕES CORRETAS
A convicção de uma cidade celestial fora o que motivou servos de Deus de todas as
épocas a sofrerem, por terem a certeza que valeria a pena (Hb 11.8-10).
Diante da certeza do que nos aguarda nos céus, é uma loucura achar que o evan-
gelho deve ser vivido em função das coisas terrenas, tão somente. Esta é a razão que
levou Paulo a fazer uma declaração tão enfática: “Se esperamos em Cristo só nesta vida,
somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.19)
Ao invés de ficarmos enfatizando que não é apropriado para o cristão viver sofren-
do; devemos sim, ensinar que provações e lutas podem nos sobrevir, mas que elas tem
a sua compensação, desde que nos mantenhamos firmes até o fim.
INTRODUÇÃO
Sem dúvidas para nós que recebemos a Jesus Cristo como o nosso Senhor e Salvador
e membros da IMW, o batismo com o Espírito Santo é uma experiência de revestimen-
to de poder do Espírito Santo.
O batismo com o Espírito Santo, ato da graça de Deus, é uma experiência de re-
vestimento de poder recebida pela fé para testemunho do Evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo. Como real evidência do batismo, manifestam-se as línguas estranhas (Lc
3.16; 24.49; At 1.8; 2.5-13; 10.44).
O batismo com o Espírito Santo é um ato da graça de Deus pela qual Ele vem sobre
o crente e o enche plenamente. É a vinda do Espírito Santo para encher e apoderar-se
do filho de Deus como propriedade exclusivamente sua. O Espírito outorga os seus va-
riados ministérios de acordo com sua vontade, dando ao crente poder para testemunhar
de Cristo e por Cristo, na proclamação do seu Evangelho (At 1.8; 2.4; 8.5-8; 13.17).
Você está aqui neste retiro, recebendo ministrações poderosas e pode ser que na
sua mente há uma dúvida com relação ao batismo com o Espírito Santo. Será que o
Batismo com o Espírito Santo é só para quem está no Retiro do Coração Abrasado? É
um dos alvos dos líderes deste Retiro?
A ideia de serviço é tão clara na Bíblia que encontramos diversos versículos falando
sobre isto (1Co 12.7; At 10.38).
Se não houvesse resultados do batismo com o Espírito Santo não haveria o porquê
buscar então. Mas os resultados são verdadeiros e eficazes para quem deseja servir a
Deus de forma completa. Vejamos alguns resultados:
• Uma nova Dinâmica de Vida - O pastor Carlos Roberto Coutinho Romolo es-
crevendo sobre a Doutrina do Espírito Santo no Manual de Doutrina da Igreja
Metodista Wesleyana, diz o seguinte: “Entre tantos sinais, vemos a alegria da
presença de Deus de uma maneira mais intensa, um fervor pelo evangelismo e
pelas coisas de Deus, um desejo muito intenso pela oração e pela leitura bíblica,
comunhão, etc.”
1. Ter Aceitado Jesus Como o Seu Senhor e Salvador - Sabemos que Deus não
faz acepção de pessoas, portanto, não existe uma classe especial ou distinta de
pessoas, raças, cor ou língua que será alcançada por pertencer a este grupo dis-
tinto. Quando olhamos o texto de Atos 2.38, vemos que um dos pré-requisitos
é aceitar Jesus como Salvador.
• Lc 11.13 - “Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
CONCLUSÃO
Todos nós precisamos ser cheios do Espírito Santo, não importa se somos novos con-
vertidos ou não. Há uma orientação bíblica para cada um de nós:
Você aceitou a Jesus Cristo como o Senhor e Salvador da sua vida? Quer o Batismo
com o Espírito Santo?
INTRODUÇÃO
A missão de Deus é amar o mundo e mostrar ao mundo o Seu amor. O sinal mais claro
do amor de Deus pelo mundo é Seu filho Jesus Cristo. Ele tornou-se homem como
nós, viveu e morreu, e Deus o ressuscitou para que pudesse mostrar a paixão divina
em favor de toda criatura. A missão de Deus é que constitui a nossa paixão! Ela deve
ser ardente, como um fogo que nos arde no coração por Deus e pelas almas.
Creio que a chave principal de tudo é o amor incondicional de Deus em nos amar,
independente daquilo que somos e de onde viemos. Ele vai ao nosso encontro e nos
escolhe para uma tarefa que outros não poderão fazer por nós.
Quando Deus nos escolhe e passamos a entender e aceitar o Seu amor, Ele co-
meça a trabalhar em nós de uma forma toda especial e à medida que entregamos as
nossas vidas e deixamos o Espírito Santo trabalhar em nós, certamente não seremos
os mesmos, os nossos olhos serão abertos, começamos a ver as vidas carentes desse
amor, cada dia nos apaixonamos mais por Jesus, vemos os desafios à nossa volta e
cumprimos a nossa missão que é levar o amor de Deus aqueles que ainda não o co-
nhecem.
O que nos leva à paixão por missões é saber que foi Jesus que nos escolheu, isso
nos motiva, nos entusiasma, nos leva mais além, crendo que não podemos nos calar
diante do que já conhecemos e experimentamos do Seu amor. Temos que levar a
mensagem do Evangelho pleno a todos os seres humanos, no poder do Espírito Santo,
fazendo discípulos de Cristo em todas as nações, afim de que estes também façam
novos discípulos.
Isso é tarefa nossa, não podemos deixar esta paixão se apagar de nossos corações.
Que este sentimento seja levado a um alto grau de intensidade, um amor ardente, uma
inclinação afetiva, uma dedicação dominante, um despertar muito vivo por Cristo e
sua obra.
Precisamos entender que a compaixão de Deus pelas vidas não nos permite fazer
opções exclusivistas ou seletivas que nos proporcionem um ministério tranquilo. O
foco de nossa missão deve ser tão abrangente quanto o de Jesus, senão poderemos
cair na armadilha da comodidade. Todos nós cristãos, sem exceção, somos chamados
à missão. Ela tem que nos acompanhar todos os dias, precisa ser nosso estilo de vida.
Portanto, missões não se trata de um alto esforço, mas sim de uma maneira de viver.
Não se trata de nos acomodarmos a este século, mas sim de nos mantermos fiéis ao
chamado, afinal foi “Ele que nos escolheu”.
Num mundo evangélico dominado por uma preocupação quase que doentia com
estatísticas e relatórios e não pela salvação das almas, as palavras de Jesus soam meio
que deslocadas, “...ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”.
Esta tarefa é intransferível, a ordem nos foi dada e a missão envolve responsabili-
dade e consequências. A missão só será realizada quando a paixão for a razão da nossa
motivação ao serviço Daquele que disse: “... eu vos escolhi e vos designei para que vades
e deis frutos...”. Isso é para todos que amam a Jesus Cristo!!!
Quando obedecemos ao que temos aprendido com o Mestre, não há como não
frutificar! Quando esta intimidade com Deus é real, somos impulsionados a ir onde
os pecadores estão. Um coração cheio do amor de Deus é capaz de se lançar e ser
testemunha do poder de Deus em sua vida, e com certeza o Espírito Santo o encherá
de coragem e ousadia para ir até os confins da terra ou onde o Senhor o quiser usar.
A nossa missão jamais deverá ser apenas uma missão de “venha e veja”. Ela tem que
ser missão de “vá e fale”.
Jesus ouvia o Pai e tudo que o Pai dizia acerca dessas coisas então Ele falava (João
5.19; 14.10-11), o que Ele fazia era dar testemunho do Pai. Por isso, o Pai agiu por meio
Dele. A nossa missão é falar daquilo que temos ouvido de Deus. Fala e não te cales!!!
A missão precisa ser completa, além de dar fruto, esse fruto precisa permanecer!
A expressão “até à consumação dos séculos” em Mt 28.20, marca não somente a pre-
sença de Jesus entre os seus discípulos e entre nós, mas também nos assegura que
a tarefa estará acabada até a sua volta. Isso quer dizer que Deus nos confiou a con-
tinuação e a consolidação da tarefa. O mais importante é que o fruto já está pronto
aguardando a volta do Rei Jesus!
É tempo de interceder por missões, sem oração não tem como fazer missões. Creio
que a nossa omissão em interceder seja uma das piores causas do atraso da missão.
“A grande tragédia da vida não são as orações não respondidas, mas as que não foram
feitas” (F.B. Meyer).
Que possamos tomar posição firme em interceder, para que portas se abram, por
novos obreiros, pelos missionários que estão no campo, por salvação de almas, para
o fortalecimento na fé dos novos convertidos, por aqueles que sofrem perseguição
e não têm liberdade para testemunhar da sua fé, por despertamento da igreja, entre
outros. Há muito a ser alcançado!!!
O maior investimento que podemos fazer nos dias de hoje é contribuir com libera-
lidade para missões. O nosso foco muitas vezes tem sido roubado e somos envolvidos
com o consumismo que o inimigo tenta incutir-nos, tirando o alvo no que precisamos
investir. Devemos despertar as crianças, adolescentes, jovens, adultos, aposentados,
idosos, etc... e toda igreja a se entregarem de corpo e alma à obra missionária, pois o
fim está próximo!
Que possamos estar prontos a ser resposta às nossas orações. A quem enviarei?
Que tenhamos a alegria de responder: “Eis-me aqui, Senhor!”
CONCLUSÃO
Entendemos que a missão é urgente e a paixão só virá na prática. Quanto mais nos
envolvemos na missão, mais nos comprometemos na realização da obra missionária,
pois esta é a nossa tarefa.
Que esse amor seja como um fogo ardente em nossos corações, por Deus e pelas
almas que perecem! Viver apaixonados pela missão de Deus é reconhecer, no lugar
onde vivemos, as necessidades e anseios das pessoas e anunciar a boa nova da Sal-
vação. Que o Espírito Santo nos inquiete, até que nos rendamos em obediência ao
chamado do Senhor!!!
A UNIDADE será uma consequência natural de uma comunidade que está com-
prometida com a evangelização e o discipulado através dos pequenos grupos. A unida-
de se efetivará pelo ambiente de comunhão que é criado em cada encontro de GCEU.
Nos reunimos ao redor de uma mesa não só para compartilhar o pão, mas também
para compartilhar alegrias, necessidades e nossos sonhos. Esta não é uma prática
nova, a igreja primitiva já fazia uso dela:
“Todos os dias, unidos, se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão
e participavam das refeições com alegria e humildade”. At 2.46
As reuniões dos GCEUs precisam ser periódicas e regulares, e uma vez por semana
tem se mostrado a melhor alternativa para a integração das pessoas e o desenvolvi-
mento do grupo.
• O serviço: Servir é uma das principais missões de nossa jornada cristã. Enten-
demos que todos os cristãos foram agraciados por Deus com algum dom, com
o qual ele irá servir a Igreja e aos irmãos. Entendemos ainda que um pequeno
grupo é o melhor lugar para que todos os cristãos possam desenvolver seus
dons e servir ao reino.
Num grande culto, geralmente não há espaço para oportunidades, mas nos
pequenos grupos, todos podem se envolver: um fará o lanche, outro o louvor,
outro compartilhará um testemunho, outro um texto bíblico, outro orará pelos
enfermos e outro conduzirá a reunião. Através do grupo surgirão oportunida-
des para visitas, ação social, confraternização, servir um aos outros (com seus
dons, talentos e dotes profissionais) e socorrer os necessitados. Nos pequenos
grupos, todos encontrarão alguma função ou atividade correspondente ao seu
dom espiritual. Isso é bíblico. Paulo já fazia menção ao serviço:
Quando um grupo não se multiplica, ele perde seu objetivo principal, se torna
apenas um local de comunhão. Multiplicação é o resultado de quem entendeu que
um GCEU é o lugar de evangelização, discipulado a comunhão e o serviço. Quando a
intenção da reunião é apenas ajuntar crentes para uma confraternização ou reunião
social, isso deixou de ser um grupo de crescimento.
• Não é apenas uma reunião social, embora haja sociabilidade entre as pessoas
do grupo.
• Não é apenas uma reunião doméstica ou igreja em casa, embora tais grupos
possam na maioria reunir em casa.
• Não é apenas um lugar de caridade, embora possamos socorrer uns aos outros.
• Não é apenas outro culto da igreja, embora possa haver cânticos de hinos, ora-
ção e ministração da bíblia na maioria das reuniões.
• Não é apenas um ponto de pregação, nem seu líder apenas um dirigente de cul-
to. A maneira de funcionamento dos GCEUs vai muito além, como poderemos
verificar no desenvolvimento desta ministração.
Após a subida de Jesus ao céu, os discípulos retornaram do monte das Oliveiras e re-
uniram-se em uma casa em Jerusalém, onde realizaram a primeira reunião:
• “Quando Pedro entendeu o que havia acontecido, foi para a casa de Maria, a
mãe de João Marcos. Muitas pessoas estavam reunidas ali, orando”. At 12.12
• “Ela e as pessoas da sua casa foram batizadas. Depois Lídia nos convidou, dizen-
do: – Venham ficar na minha casa, se é que vocês acham que, de fato, eu creio
no Senhor. Assim ela nos convenceu a ficar na casa dela.”. At 16.15
Usar as casas para a evangelização e o discipulado era uma estratégia comum para
Paulo:
• “Vocês também sabem que fiz tudo para ajudar vocês, anunciando o evangelho
e ensinando publicamente e nas casas.”. At 20.20
Ao finalizar a carta aos Romanos, Paulo agradeceu ao casal Priscila e Áquila, e fez
menção a igreja que se reunia na casa deles:
Por mais de trezentos anos a igreja se reuniu na casa dos discípulos. Era no am-
biente doméstico e familiar que o Evangelho era compartilhado. Não havia templos,
Foi nesse ambiente que quase todo o globo terrestre foi alcançado pela mensagem
do Evangelho até o quarto século de nossa era. Os primeiros templos religiosos só
foram erigidos após a conversão de Constantino, que ocorreu no ano de 312 d.C. Até
então, as igrejas viviam exclusivamente num ambiente doméstico.
É isso que objetivamos com nossos GCEUs: promover nos lares a edificação dos
discípulos e nos encontrarmos nos grandes cultos de celebração para festejarmos
juntos nossa salvação.
Os pequenos grupos são uma estratégia eficiente para ganhar multidões e cuidar bem
de cada pessoa. É importante ressaltar que John Wesley foi, depois dos tempos pri-
mitivos, o idealizador dos pequenos grupos. Se Lutero é o principal responsável pela
reforma soteriológica da igreja, Wesley é o principal responsável pela reforma eclesio-
lógica (vida prática da igreja). Lutero foi muito feliz ao levantar o debate sobre o “sa-
cerdócio universal de todos os crentes”, mas quem colocou isso em prática foi Wesley,
por meio dos pequenos grupos.
Cremos que esses são os últimos dias da história da humanidade; acreditamos que
somos a geração do arrebatamento, como também somos a igreja que fará a última
colheita, e essa colheita será abundante. Para essa grande colheita, entendemos que
os GCEUs são uma eficiente ferramenta e a estratégia bíblica para fazer discípulos
entre todas as nações, como Wesley fez em seus dias.
Quando nos voltamos para a estratégia dos pequenos grupos, nada mais estamos
fazendo do que voltando às origens wesleyanas. O que Wesley chamava de classes,
nós hoje chamamos de GCEU.
GCEU é um grupo de 07 a 15 pessoas, conduzido por três líderes (líder, líder em trei-
namento e secretário).
Igreja em GCEU é aquela que elegeu os pequenos grupos como seu programa princi-
pal de evangelização, discipulado, comunhão, serviço e multiplicação, e ao redor desse
programa ela se organiza. A prioridade da igreja são os pequenos grupos, e ela não
permite que nada concorra com a programação dos GCEUs.
Para a implantação dos GCEUs não precisamos desmontar uma estrutura já exis-
tente; nem descartar aquilo que está dando certo. Apenas adequar as estruturas para
que a igreja local possa cumprir a grande comissão e o grande mandamento por meio
dos pequenos grupos.
Ser uma igreja em pequenos grupos é voltar a forma orgânica da igreja primitiva e
as origens do Metodismo.
Cremos que, por meio dos GCEUs, nossa igreja alcançará as multidões, cumprindo
sua principal missão, e cuidará bem de cada alma alcançada.