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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

Campus de Sorocaba

Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades


Curso de Licenciatura em Geografia

Ana Cláudia Abud Gazonato


R.A.: 759747

Gestão de Recursos Naturais


Glossário: Os (des)caminhos do meio ambiente

1. Utopia (Pág. 23): O termo utopia idealização de um mundo perfeitamente


harmônico, que não existe concretamente. (PORTO-GONÇALVES, p.23).
2. Cultura (Pág. 23): Pelo termo cultura entendemos uma herança de valores e objetos
compartilhados por um grupo humano relativamente coeso. (BOSI, 1992, p. 308). A
cultura é uma produção humana, e, de acordo com o texto, compreende-se que é colocada
como separada e dominante em relação a natureza.
3. Agricultura (Pág. 25): É o manejo humano dos recursos/elementos naturais. É o que
permitiu o homem se apropriar daquilo que é produzido pela Terra, possibilitando seu
cultivo e fazendo com que o ser humano passasse de nomadismo para o sedentarismo.
(PORTO-GONÇALVES, p. 25)

4. Território (Pág. 26): Território é a construção conceitual a partir da noção de


espaço, onde se converge a matéria prima natural e o produto das relações
políticas, econômicas e sociais que se dão no espaço. (SANTOS, 2009)
6. Physis (Pág. 30): É a gênese em sua essência. "O princípio de tudo aquilo que vem à
ser." (PORTO GONÇALVES, 1989, p.30)
6. Natureza desumanizada (Pág. 31): A natureza dissociada do ser humano;
natureza não humana. (PORTO GONÇALVES, 1989)
7. Recursos naturais (Pág. 33): denominação aplicada a todas as matérias-primas, tanto
aquelas renováveis como as não renováveis, obtidas diretamente da natureza, e
aproveitáveis pelo homem. (ARAÚJO, 2016)
8. Antropocentrismo (Pág. 34): A perspectiva do homem enquanto centro do mundo,
(PORTO GONÇALVES, 1989) acima de todos os seres vivos e não-vivos. (ACOSTA,
2016). Responsável por consagrar a capacidade humana de dominar a natureza.
9. Ecologia (Pág. 38): deriva do grego oikos = casa e logia = estudo. É a ciência que
estuda todas as relações entre os organismos atuais e os ambientes envolventes, a
distribuição dos organismos nestes ambientes, bem como a natureza das suas interações.
(ARAÚJO, 2016)
10.Etologia (Pág. 39): Ciência que estuda o comportamento dos animais na sua
vida em grupo. (PORTO GONÇALVES, 1989)
11.Antropologia (Pág. 40): ramo das ciências naturais que estuda a origem, evolução e
variabilidade da espécie humana. (ARAÚJO, 2016)
12. Biótico (Pág. 43): referente aos seres vivos.(ARAÚJO, 2016).
13. Cadeia alimentar (ág. 51): sequência linear de transferência de energia entre
organismos. Cada coneção, elo ou nível trófico alimenta-se do precedente e este, por sua
vez, serve de alimento para o próximo nível. Quanto mais longa a cadeia, menor a
quantidade de energia nos últimos níveis tróficos. Não existe isoladamente em um
ecossistema.O mesmo que cadeia trófica
14.Ecossistema (Pág. 55): O Ecossistema é uma unidade complexa de caráter
organizador (PORTO GONÇALVES, 1989), que refere-se a organização simbiótica,
compensatória e cíclica da natureza e seus seres vivos e não-vivos.
15.Biótopo (Pág. 63): tipos de ambiente físico terrestre ou aquático delimitado por um
conjunto de caracteres abióticos e pelos organismos que o habitam. Espaço físico ocupado
por uma biocenose. (ARAÚJO, 2016).
16.Biocenose (Pág. 63): comunidade dos animais e vegetais dentro de um mesmo
biótopo. Biocenosis. Conjunto inter-relacionado da fauna e flora, desenvolvendo seus
nichos num determinado biótopo e num mesmo espaço de tempo. Zoocenose (animais) e
fitocenose (vegetais). Comunidade. (ARAÚJO, 2016).
17.Ritmo circadiano (Pág. 66): É o conceito dado aos ritmos biológicos internos -
endógenos -que funcionam de acordo com uma periodicidade de 24h, gerando um relógio
biológico a partir dos movimentos naturais da Terra no espaço, como se compreende a
partir de Porto Gonçalves (p. 66, 1989).
18. Biodiversidade (Pág. 72): conjunto de todas as espécies animais e vegetais em um
determinado habitat natural. A existência de uma grande variedade de seres vivos,
animais, vegetais e microorganismos em determinado ecossistema. (ARAÚJO, 2016)
19.Diversidade genética (Pág. 72): Diversidade genética refere-se a variação genética
dentro de cada espécie, sendo uma medida da biodiversidade. Ela possibilita maior
adaptação dasespécies, uma vez que torna os elementos naturais mais resistentes à
perturbações (PORTO GONCALVES, 1989), uma vez que garante menor repetição de
genes mais vulneráveis.
20.Malthusianismo (Pág. 81): Teoria de que o crescimento exponencial da população
mundial pode levar a escassez de alimentos. É controversa uma vez que não considera a
exploração e o acesso desigual dos recursos naturais considerando diferentes formas de
manejo, gestão, disponibilidades e de impactos de nações e comunidades.

Referências bibliográficas:

ACOSTA, A. O bem-viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São


Paulo: Elefante. 2016.
ARAUJO, Aryane Florinda De Souza. Dicionário de termos técnicos usados em
ecologia. Parnaíba. 2016.

BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras. 1992.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vocabulário Básico de


Recursos Naturais e Meio Ambiente, Rio de Janeiro, 2ª Edição, 2004.

ORMOND, José Geraldo Pacheco. Glossário de termos usados em atividades


agropecuárias, florestais e ciências ambientais. Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social. 3ª Ed. Rio de Janeiro. 2006.

PORTO-GONÇALVES, C.W. Os (des)caminhos do meio-ambiente. Contexto: São


Paulo. 15aed. 1989.

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