Conceito: Um elemento que está presente em nossas vidas constantemente
é o amor, seja na família, entre amigos ou até mesmo com o seu cônjuge. Mas afinal, o que é o amor? Segundo o dicionário da Oxford, pode ser definido como: 1.forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais. 2.atração baseada no desejo sexual. Porém essa não é a única definição que existente para o amor. Esse assunto, apesar de parecer simples, é mais complexo que aparenta ser e existem muitas interpretações sobre o assunto que surgiram ao longo da história baseado na experiência de cada indivíduo e serão abordados a seguir, assim como a visão do grupo.
Visão de Aristóteles: Em sua ética, Aristóteles considera o amor como
uma virtude e parte integrante de uma vida ética. Ele identifica diferentes tipos de amor, como o amor filial, o amor fraterno e o amor romântico. Amor Filial: Aristóteles valorizava a relação entre pais e filhos, baseada na utilidade mútua e no prazer mútuo. Os pais cuidam e provêm, enquanto os filhos têm o dever de respeitar e honrar. Amor Fraterno: Embora não abordado explicitamente por Aristóteles, seria uma forma de amizade baseada na virtude, valores compartilhados, lealdade e apoio mútuo entre irmãos ou indivíduos com vínculo fraternal. Amor Romântico: Um amor romântico saudável seria caracterizado pela apreciação mútua, interesses comuns e busca conjunta da excelência moral. Além disso, Aristóteles também discute a relação entre o amor e a virtude sexual em sua obra "A Política". Ele argumenta que o amor sexual deve estar de acordo com a razão e a virtude, e não ser dominado pelo prazer físico. Ele considera o amor entre marido e esposa como uma parte essencial da vida familiar e social, alegando que ele contribui para a estabilidade e a harmonia da comunidade. Visão de Platão: O Banquete’, um dos diálogos mais apreciados do filósofo grego, tanto pelo seu conteúdo filosófico quanto literário, abrange o tema do amor – como sempre pela boca de Sócrates. Neste trabalho, há um banquete em que cada um dos presentes faz um discurso sobre o amor. Estes vão desde o mais superficial até a profundidade do discurso final de Sócrates, que é o que realmente representa o pensamento de Platão. Sócrates fala do amor como a força para a contemplação da beleza mais pura e ideal. Como mencionamos anteriormente, o personagem de Sócrates nas obras de Platão representa seu próprio pensamento. Portanto, sabemos que a contribuição de Sócrates em O Banquete é a concepção de amor que Platão possui. Platão, como em toda a sua filosofia, diferencia entre o mundo das ideias e o mundo terreno. No mundo das ideias se encontra o conhecimento mais puro, enquanto no mundo terreno há um conhecimento imperfeito, que imita o mundo perfeito das ideias. O mesmo acontece com o amor segundo Platão. O amor platônico está longe de ser puramente físico e está direcionado para a busca do belo. O amor pelo belo em si se entende como o conceito supremo de amor, o qual encontraríamos no mundo das ideias. Conhecer a beleza em todo o seu esplendor é o objetivo do amor. Portanto, a beleza como conceito mais puro e abstrato é o significado que Platão dá ao amor. Um amor de contemplação e admiração.
Visão dos integrantes do grupo após um debate: O amor é um
conceito complexo e multifacetado. Em sua essência, o amor é uma emoção profunda que envolve um forte apego emocional e um profundo cuidado pelos outros O amor é descrito como um processo de conexão e intimidade emocional, no qual duas pessoas compartilham seus sentimentos mais profundos, sonhos, medos e vulnerabilidades. É uma fonte de apoio mútuo, conforto e compreensão, e que nutre o crescimento e o desenvolvimento pessoal. No entanto, o amor nunca foi fácil pois envolve desafios, conflitos e até mesmo dor emocional.
Alunos: Daniel dos Santos (7), Laryssa dos Santos (16), Pedro Raphael Guimarães (24), Renan de Alencar (25) e Sara Elisa Lagares (28). Turma: 3113.