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1- Aristóteles nasceu em 384 a.

C, na Estagira, fundador da escola de Liceu, está que foi


fundada nas proximidades de um templo dedicado a Apolo, desenvolve sua filosofia a partir
da busca pela a felicidade atrelada aos saberes moral e ético, a discussão sobre a vida
eudaimonia do individuo e da práxis humana em eupraxia. Segundo o artigo de Paviani,
Aristóteles foi o primeiro que distinguiu os tipos de racionalidade, onde mostra a importância
da ação e experiência como conhecimento.

2- Segundo Aristóteles, a Excelência Moral é produto do hábito ou seja é através da prática


que aprendemos a sermos virtuosos, no texto o filósofo fala sobre como as ações e
emoções estão relacionadas a variadas formas de excelência moral, bem como o prazer e o
sofrimento da forma que são praticados podem variar a forma como o homem pode se
tornar virtuoso ou não. Páginas 35,37.

Ao regularmos a natureza dos prazeres e sofrimentos, somos capazes de regular nossas


ações, à medida que tornamos a regulação desses sentimentos um hábito e
desvencilhar-nos de qualquer prazer e sofrimentos que não devemos, nos tornamos
virtuosos.

3- Nesse tópicos o filosofo aborda as várias formas de excelência moral, dar o exemplo da
excelência dos olhos e discorre sobre como o meio termo deve ser usado por um mestre,
evitando os excessos e faltas, dessa forma o meio termo é essencial para ser praticado na
Excelência Moral, pois é essa que esta relacionada aos sentimentos que apresentam
exageros, o que significa aproveitar esse sentimentos da forma correta, porém existe
também as ações que são apenas exageradas e não há como ter um meio termo com elas,
o filosofo expõem como exemplo, o roubo, o adultério, assassinato e até mesmo inveja e
impudência, pois em relação a estas ações, é impossível estar certo, segundo Aristóteles,
sempre se estará errado. páginas 41,42,43

Ademais o autor nos apresenta também as particularidades de algumas ações e


sentimentos, usando como o exemplo o medo e sendo o meio termo desse sentimento a
coragem, há também o exemplo do dinheiro onde o meio termo é a liberdade pois a falta
torna deficiente, há também nesse caso o meio termo da magnificência. Há também
aquelas que pode se entender como sempre boas e a falta será a deficiência, como a
coragem. 43,44,45 e 46 do 1109 a.

4- Segundo o artigo de Lenilson Santos, A relação entre ética e educação na filosofia de


Aristóteles se inicia nos questionamentos sobre a felicidade, como pode a felicidade como
télos ser alcançada? Aristóteles desenvolve um modelo educacional para estabelecer uma
relação com a felicidade, está que só pode ser atingida quando os indivíduos de um Estado
são virtuosos.

No segundo tópico do artigo, o autor trabalha essa percepção de felicidade da ótica


aristotélica a partir dos textos de A Ética de Nicômacos, onde a ética apresentada por
Aristóteles tem como finalidade a transformação da práxis humana em boas ações, mais a
frente no artigo a práxis humana vai ganhar espaço na discussão educacional.
A educação para Aristóteles tem função de formar o homem para a comunidade, para que
ele torne-se um bom cidadão, essa educação para Aristóteles deve ser provida pelo o
próprio estado, ou seja, uma educação pública, bem como a pedagogia deve valorizar todos
os indivíduos que compõem o Estado.

Essa educação faz parte do Estado, portanto também é natural ao homem e como
conseguinte se é natural ao homem e é dentro da pólis que os indivíduos desenvolvem seu
caráter, a educação deve considerar o Ethos do Estado que ela estará inserida. O Ethos
que deverá ser considerado na educação deverá ser aquele se mostra em harmonia na
sociedade, ou seja, um Ethos virtuoso que converge as ações dos indivíduos para a ação
de eudaimonia, dessa forma a práxis humana será considerada boa quando os indivíduos
forem educados com o Ethos virtuoso.

A práxis então se revela essencial na ação pedagógica da união da natureza com o hábito,
a virtude humana não é apenas algo relacionado a cognição, é alias na prática da práxis
humana que a virtude será desenvolvida, segundo Aristóteles a própria experiência é um
conhecimento, onde a práxis é um lugar de revelação para o homem, na associação da
politica, ética e práxis na educação, em uma relação de dependência em que se mostra a
união de conhecimentos e virtudes que irão auxiliar nas ações da razão.

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1- Para Aristóteles a amizade é uma forma de Excelência Moral, é uma virtude essencial ao
individuo, segundo o filosofo "o amigo, sendo um outro si mesmo, fornece o que não se
pode prover pelo seu próprio esforço". O filosofo classifica a amizade em três tipos: a
amizade por prazer, exemplo dos jovens, amizade por interesse daqueles que não amam de
verdade e a amizade verdadeira que não interesse e nem prazer acima dessa amizade
entre homens virtuosos.

2- "Havendo então três motivos pelos quais as pessoas amam, a palavra amizade não se
aplica ao amor às coisas inanimadas, já que neste caso não há reciprocidade de afeição, e
também não haverá o desejo pelo bem de um o jeto por exemplo, seria ridículo desejar o
bem de uma garrafa de vinho (no máximo desejaríamos que ela se conservasse bem para
podermos tê-la conosco); mas em relação a um amigo dizemos que devemos desejar-lhe o
que é bom por sua causa." Página 155, 1156 a.

Entendo essa passagem como o início da discussão entre amor e amizade, logo após
destaco também as formas de amizades e os exemplos que o filosofo expõem como o da
amizade que ama apenas por afeição e isso revela que não amam por si mesmos, amam
apenas por interesse em algo do outro. Assim como as relações de amizade dos jovens que
para Aristóteles o motivo principal dessas amizades é o prazer, a medida que os interesses
de prazer mudam, deixam de ser amigos rapidamente, apesar disso os jovens são
amorosos, justamente pelo prazer que eles se apaixonam e deixam de amar rapidamente
também, . Página 155, 156.

3- Não há amizades entre pessoas que são menos propensas a sociabilidade como os
idosos, também para se ter amizade é necessário que haja semelhanças entre os pares, a
distância é outro aspecto que limita as amizades, pois para Aristóteles muitas amizades são
desfeitas quando existe grande ausência, há também a dificuldade em relação a pessoas
que são desagradáveis e para o filósofo, ninguém pode passar seus dias com alguém
constrangedor e desagradável.

4- A amizade e a justiça estão associadas a liberdade e igualdade, onde a liberdade na


amizade é vista como primordial, assim como é essencial que essa amizade tenha
semelhanças entre os indivíduos. Já na política a amizade tem aspectos de autoridade em
relação a sua excelência moral, onde há amizades entre governantes a justiça está
presente em governos que há amizades e nos governos que não há amizade esses
governos são chamados de degenerados por Aristóteles.

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