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3- Nesse tópicos o filosofo aborda as várias formas de excelência moral, dar o exemplo da
excelência dos olhos e discorre sobre como o meio termo deve ser usado por um mestre,
evitando os excessos e faltas, dessa forma o meio termo é essencial para ser praticado na
Excelência Moral, pois é essa que esta relacionada aos sentimentos que apresentam
exageros, o que significa aproveitar esse sentimentos da forma correta, porém existe
também as ações que são apenas exageradas e não há como ter um meio termo com elas,
o filosofo expõem como exemplo, o roubo, o adultério, assassinato e até mesmo inveja e
impudência, pois em relação a estas ações, é impossível estar certo, segundo Aristóteles,
sempre se estará errado. páginas 41,42,43
Essa educação faz parte do Estado, portanto também é natural ao homem e como
conseguinte se é natural ao homem e é dentro da pólis que os indivíduos desenvolvem seu
caráter, a educação deve considerar o Ethos do Estado que ela estará inserida. O Ethos
que deverá ser considerado na educação deverá ser aquele se mostra em harmonia na
sociedade, ou seja, um Ethos virtuoso que converge as ações dos indivíduos para a ação
de eudaimonia, dessa forma a práxis humana será considerada boa quando os indivíduos
forem educados com o Ethos virtuoso.
A práxis então se revela essencial na ação pedagógica da união da natureza com o hábito,
a virtude humana não é apenas algo relacionado a cognição, é alias na prática da práxis
humana que a virtude será desenvolvida, segundo Aristóteles a própria experiência é um
conhecimento, onde a práxis é um lugar de revelação para o homem, na associação da
politica, ética e práxis na educação, em uma relação de dependência em que se mostra a
união de conhecimentos e virtudes que irão auxiliar nas ações da razão.
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1- Para Aristóteles a amizade é uma forma de Excelência Moral, é uma virtude essencial ao
individuo, segundo o filosofo "o amigo, sendo um outro si mesmo, fornece o que não se
pode prover pelo seu próprio esforço". O filosofo classifica a amizade em três tipos: a
amizade por prazer, exemplo dos jovens, amizade por interesse daqueles que não amam de
verdade e a amizade verdadeira que não interesse e nem prazer acima dessa amizade
entre homens virtuosos.
2- "Havendo então três motivos pelos quais as pessoas amam, a palavra amizade não se
aplica ao amor às coisas inanimadas, já que neste caso não há reciprocidade de afeição, e
também não haverá o desejo pelo bem de um o jeto por exemplo, seria ridículo desejar o
bem de uma garrafa de vinho (no máximo desejaríamos que ela se conservasse bem para
podermos tê-la conosco); mas em relação a um amigo dizemos que devemos desejar-lhe o
que é bom por sua causa." Página 155, 1156 a.
Entendo essa passagem como o início da discussão entre amor e amizade, logo após
destaco também as formas de amizades e os exemplos que o filosofo expõem como o da
amizade que ama apenas por afeição e isso revela que não amam por si mesmos, amam
apenas por interesse em algo do outro. Assim como as relações de amizade dos jovens que
para Aristóteles o motivo principal dessas amizades é o prazer, a medida que os interesses
de prazer mudam, deixam de ser amigos rapidamente, apesar disso os jovens são
amorosos, justamente pelo prazer que eles se apaixonam e deixam de amar rapidamente
também, . Página 155, 156.
3- Não há amizades entre pessoas que são menos propensas a sociabilidade como os
idosos, também para se ter amizade é necessário que haja semelhanças entre os pares, a
distância é outro aspecto que limita as amizades, pois para Aristóteles muitas amizades são
desfeitas quando existe grande ausência, há também a dificuldade em relação a pessoas
que são desagradáveis e para o filósofo, ninguém pode passar seus dias com alguém
constrangedor e desagradável.