Você está na página 1de 3

Disciplina de Filosofia da Educação no Mundo Ocidental – Professor Thiago Ribas

Atividade em sala sobre Aristóteles

Em textos dissertativos, respondam às seguintes perguntas utilizando-se de passagens


dos textos disponibilizados sobre Aristóteles no mural do Classroom. As citações
devem ser feitas entre aspas (indicando o/a autor/a, a obra citada e o número da página)
e devem ser seguidas de explicações nas quais vocês devem se utilizar de suas próprias
palavras. (Cada pergunta vale 0,5 ponto)

1) Sobre como Aristóteles pensa o bem, explique: Quais são as diferenças entre
Aristóteles e Platão no modo de pensar o Bem? Como ele pensa a divisão das ciências
no que diz respeito ao tipo de bem que elas buscam? O que é a felicidade para
Aristóteles? Por que ela é vista como o Bem Supremo? Como a educação pública seria
um meio para alcançar a felicidade?

O bem é um ideal inteligível e só pode ser contemplado pelo filósofo, dado que, só
ele conhece o caminho para tal apreciação. detalhar a natureza dos mais altos do
saber não é tarefa qualquer, porém, Platão demonstra como o Bem se mistura com o
inteligível e evidencia a importância que ele nos traz; Aristóteles é considerado uma
evolução das ideias desenvolvidas pela primeira vez por Platão. “A obra de
Platão, no entanto, foi mais individualmente focada e preocupada com a alma.
Aristóteles era mais um pensador político que tentou colocar suas ideias em um
cenário social. Para ele, era impossível considerar um sem considerar o outro”. Muito
de seu pensamento científico foi baseado neste mesmo princípio. Para Platão, ser era
ser. Para Aristóteles, observar era ser. Ao contrário de Platão, Aristóteles apoiava que
a origem das idéias é através da observação de objetos para após a criação da idéia
dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o
inteligível. “O bem é aquilo a que todas as coisas tendem” (Aristóteles, 1973, p. 249).
Segundo Aristóteles , a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme à
virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo desejado por todos.
O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem
o contrário. Em resumo, a felicidade para Aristóteles é uma vida integrada, completa,
na qual o homem realiza o seu potencial e chega a contemplar a verdade eterna; Para
Aristóteles, "o bem soberano é a felicidade, para onde todas
as coisas tendem ``. (culturagenial.com/livro-etica-a-nicomaco) Ela é qualificada como um bem supremo por ser
um bem em si. Portanto, "é em busca da felicidade que se justifica a boa ação
humana".https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/aristoteles-felicidade-como-fim-das-acoes-huma
nas.htm Todos os outros bens são meios para atingir o bem maior que é a felicidade
(NUNO CASTANHEIRA - A eudaimonia no Livro I da Ética a Nicómaco).
Aristóteles concordava que a educação era a forma de preparar o homem para viver
em sociedade. “Na ocasião, esse pensamento ainda é válido tendo em vista a forma
como o homem tem se relacionado com seus semelhantes e esquecido o sentido de
viver em sociedade” O maior bem para Aristóteles seria a felicidade e essa só seria
alcançada através da educação como causa da felicidade, Aristóteles acredita que
todas as causas “ têm um fim. A educação seria a maneira de preparar o cidadão
para a vida em sociedade, e essa vida em sociedade deveria se dar por meio de virtude calcada
na boa educação e na prática de atos virtuosos. (h

ttp://lounge.obviousmag.org/abismo/2015/01/o-que-pensava-aristóteles-sobre-a-educacao.html

2) Como Aristóteles relaciona as noções de desejo, caráter e virtude ética? Qual é a


diferença da virtude ética e do vício? Quais são as causas da virtude ética (material,
formal, eficiente e final)? E qual é a sua relação com a autonomia?

“Para Aristóteles a ética opera no campo do possível, tudo aquilo que não é uma
determinação da natureza, mas depende das deliberações, escolhas e da ação humana.
Ele propõe a ideia da ação guiada pela razão como um princípio fundamental da
existência ética”. Desse modo, a virtude é o "bem agir" baseado na capacidade humana
de deliberar, escolher e agir; No livro Ética a Nicômaco, Aristóteles mostra que a
virtude está relacionada com o "justo meio", a mediana entre os vícios por falta e por
excesso; Por exemplo, a virtude da coragem é a mediana entre a covardia, vício pela
falta e a temeridade, vício por excesso; Aristóteles, assim, reuniu os vários modelos
existentes, sintetizando-os em sua própria teoria das quatro causas. São elas: Causa
material - ethos, ou caráter do agente; Causa formal - natureza racional do agente;
Causa final - o bem do agente; Causa eficiente - a educação do desejo do agente. Pela
prudência ganhamos autonomia: somos senhores de nós mesmos porque obedecemos às
regras que damos a nós mesmos (e não à passividade da paixão).
https://www.todamateria.com.br/etica-aristotelica

Você também pode gostar