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MANUAL DE PREVENÇÃO DE EVENTOS

ADVERSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE

Fonte: https://www.segurancadopaciente.com.br
APRESENTAÇÃO
Primeiramente deve-se compreender que a segurança do paciente está
relacionada a redução de risco de danos associados a prestação de cuidado. O
dano ou prejuízo ao paciente em decorrência da assistência à saúde é chamado
evento adverso.
A atenção primária em saúde (APS) é o primeiro nível de assistência à
população, funciona como porta de entrada dos usuários ao sistema de saúde,
e tem por objetivo oferecer ações tanto em nível individual como coletivo,
propiciando a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico e tratamento das doenças, reabilitação e manutenção da saúde.
Na APS o cenário de atendimento é teoricamente seguro, vistos que são
realizados procedimentos mais simples que os realizados nos demais níveis de
atenção. No entanto, neste ambiente se evidenciam frequentemente inúmeros
eventos adversos desde os mais simples, a nível burocrático, até os relacionados
aos procedimentos como administração de medicamentos, coleta de exames
colpocitológicos, cauterização de colo de útero, inserção de dispositivo
intrauterino, curativos, glicemia capilar, inalações, entre outros.
A maioria dos erros evitáveis estão relacionados a prescrição de
medicamentos, atenção prestada em relação a insumos, preenchimento errado
de prontuário e comunicação entre equipe e pacientes. Essas falhas podem
acarretar prejuízos irreparáveis aos pacientes e por essa razão é importante
conhecer maneiras de minimizar esses agravos.

Fonte: https://www.dreamstime.com
O PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAL NA SEGURANÇA DO
PACIENTE

Contratar profissionais qualificados para cada cargo

Fonte: https://blog.egestor.com.br

Promover ações de treinamento em segurança do paciente


para toda a equipe

Fonte: https://maistreinamento.com.br

Promover sistema eficiente de marcação de consultas e


procedimentos e minimizar falta de profissionais,
substituindo-os em suas férias
PAPEL DA GESTÃO DE UNIDADE NA SEGURANÇA DO
PACIENTE

Manter a estrutura física da unidade livre de barreiras de modo a


minimizar risco de quedas e acidentes

Fonte: https://www.medcompanycampinas.com.br

Manter a estrutura da unidade dentro dos padrões sanitários


para evitar contaminação e infecção

Fonte: https://whiteningmultiservicos.com.br

Evitar a falta de insumos essenciais ao atendimento ao


paciente como medicamentos, imunizações, materiais de
procedimentos e outros
Armazenar em locais adequados insumos perecíveis tais
como medicamentos e imunizações

Fonte: https://saude.grancursosonline.com.br

Manter em local seguro produtos tóxicos e perfuro cortantes e


fazer descarte adequados desses materiais

Fonte: https://pt.vectorhq.com

Manter sistema de verificação de prazos e validades de


medicações, imunizações e demais produtos e materiais

Fonte: https://www.vetusweb.com.br
O PAPEL DA EQUIPE NA SEGURANÇA DO PACIENTE

Preencher corretamente o prontuário do paciente e manter


atualizado com todos os dados clínicos

Fonte: https://marcelodmnzs.files.wordpress.com

Manter em dia as visitas domiciliares

Fonte: https://blog.jaleko.com.br/
Comunicar ao serviço social a ausência dos pacientes de
acompanhamento rotineiro como pacientes de diabetes,
hipertensão, hanseníase, tuberculose e outros

Fonte: https://www.blog.gesuas.com.br

Verificar com dupla checagem se é o paciente correto antes de


prescrever ou realizar procedimentos

Fonte: https://www.prosaude.org.br
Prescrever de forma clara e legível, para os pacientes sem
instrução podem ser utilizados desenhos e cores

Fonte: http://www.cff.org.br

Fonte: http://www.cff.org.br

Fonte: http://www.cff.org.br
Realizar consultas de duração satisfatória para realização
adequada de anamnese e exame físico

Fonte: https://www.ativo.com

Prezar pelo pudor do paciente nas consultas e procedimentos

Fonte: https://www.boaconsulta.com
Inquerir o paciente sobre medicações em uso e alergias

Fonte: http://www.noticierovenevision.net

Prescrever medicações que o paciente tem condições de utilizar

Fonte: https://grani.adv.br

Explicar as condutas e procedimentos e verificar se o paciente


compreendeu bem

Fonte: https://footage.framepool.com
Nos exames como o Papanicolau, baciloscopia e outros, prezar
pela coleta de amostra satisfatória de modo a evitar necessidade de
novo exame

Checar dados do paciente, identificar e armazenar corretamente as


amostras

Fonte: http://dive.sc.gov.br

Verificar as datas e se os exames pertencem ao paciente correto


antes de comunicar diagnósticos

Verificar a receita e a identidade do paciente antes de liberar


medicações

Referenciar os casos que não podem ser solucionados na unidade

Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br
Comunicar ao serviço social os casos de agressão, alcoolismo,
abuso e dependência

Fonte: http://www.simers.org.br

Notificar os agravos de notificação compulsória

Prezar pela higiene das mãos

Fonte: https://br.depositphotos.com

Essas são apenas sugestões de como evitar incidentes! É


importante que cada estabelecimento de saúde identifique os riscos
mais prevalentes e elabore seus próprios protocolos para evitá-los
REFERÊNCIAS

MARCHON, Simone Grativol. A segurança do paciente na Atenção Primária


à Saúde. Orientador: Walter Vieira Mendes Júnior. 2015. 78 f. Tese de doutorado
(Doutorado em Saúde Pública) - Fiocruz, Rio de Janeiro, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa
Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo
Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde,
2014. 40 p.

AUTORES:

de de
Núbya Barros Araújo Gomes
Araújo Gomes
Marcia Rodrigues Veras Batista
Juliana Lins da Paz Portela

ORGANIZADORES:
Flor ooragxbxb
Flor
Edna
Rosane
MANUAL PARA A
PREVENÇÃO DE
QUEDA EM
IDOSOS

http://www.saojoaquim.org.br/queda-em-idosos-prevenir-e-cuidar/

https://www.casimirodeabreu.rj.gov.br/2017/06/19/5680/

São Luís - MA
2019
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AUTORES
REFERÊNCIAS
INGRID MARIA SILVA REIS
JOSÉ NEVES DE MELO NETO
ABREU, Débora Regina de Oliveira Moura et al. Internação e mortalidade por quedas em
JOELMISTOKLES LUÍS DA SILVA DE MACÊDO VALE
idosos no Brasil: análise de tendência. Ciencia & saude coletiva, v. 23, p. 1131-1141, 2018. MÁRCIA RODRIGUES VERAS BATISTA
BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria de Direitos Humanos. Dados sobre o NUBYA BARROS DE ARAÚJO GOMES
envelhecimento no Brasil. 2013 COLABORADORES
BUKSMAN, S et al. Quedas em Idosos: Prevenção. Sociedade Brasileira de Geriatria e
Gerontologia, n.1, p.1-10, 26 out. 2008. FLOR DE MARIA ARAÚJO MENDONÇA SILVA
BVSMS. Queda em idosos: Como reduzir quedas no idoso. Ministério da Saúde INTO, 2009 CELMA BARROS DE ARAÚJO GOMES
CHEHUEN NETO, José Antonio et al. Percepção sobre queda e exposição de idosos a MONICA CALDAS DE OLIVEIRA
fatores de risco domiciliares. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 1097-1104, 2018. CLÁUDIA ZENEIDA GOMES PARENTE ALVES LIMA
DE MORAES, Suzana Albuquerque et al. Características das quedas em idosos que vivem EDNA LÚCIA COUTINHO DA SILVA
na comunidade: estudo de base populacional. Revista Brasileira de Geriatria e
Gerontologia, v. 20, n. 5, p. 693-704, 2017.
MANUAL PARA A PREVENÇÃO DE QUEDA EM IDOSOS
MAIA, Bruna Carla et al. Consequências das quedas em idosos vivendo na comunidade.
Rev. bras. geriatr. gerontol., Rio de Janeiro , v. 14, n. 2, p. 381-393, June 2011 .
MAZO, GZ et al . Condições de saúde, incidência de quedas e nível de atividade física dos
idosos. Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 11, n. 6, p. 437-442, Dec. 2007.
MORSCH, Patricia; MYSKIW, Mauro; MYSKIW, Jociane de Carvalho. A problematização
da queda e a identificação dos fatores de risco na narrativa de idosos. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 21, p. 3565-3574, 2016.

1ª Edição

São Luís - Ma
Universidade Ceuma
2019
REFERÊNCIAS

https://www.aaps.com.br/pdf/ManualQuedasPessoaIdosa.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_viver_mais
_melhor_melhor_2006.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html
http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v14n2/v14n2a17
https://www.casimirodeabreu.rj.gov.br/2017/06/19/5680/
http://www.saojoaquim.org.br/queda-em-idosos-prevenir-e-cuidar/
https://novodianoticias.com.br/2019/06/jundiai-recebe-ambulancia
-de-suporte-avancado-para-o-samu/
https://meiahora.ig.com.br/geral/2019/07/5660931-atendimento
-especializado-e-cuidado.html
http://www.salvarurgenciasmedicas.com.br/2016/07/25/7-dicas
-para-cuidar-de-idosos-acamados/
https://vitaclinica.com.br/blog-da-vita/maioria-das-quedas-de-
idosos-acontece-dentro-de-casa/
https://www.blogvidadecasada.com/armario-e-cozinha
https://3aidade.com.br/quedas-idosos-evitar/
http://www.babyroger.com.br/bigroger/cuidadores/10-dicas-
para-facilitar-o-cuidado-com-o-paciente-acamado/attachment/
idosos-acamados/
https://coracaoevida.com.br/tristeza-na-terceira-idade-nao-e-normal/
http://painel.programasaudeativa.com.br/materias/
saude-do-idoso/idosos-queda-o-vilao-dos-idosos
https://acvida.com.br/familias/andadores-para-idosos-
diferencas-e-caracteristicas/
https://www.simplesdecoracao.com.br/cuidados-com-o-
idoso-no-design-de-interiores-e-arquitetura-2/
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/para-idosos-
exercitar-se-e-importante-mesmo-que-por-15-minutos-diz-estudo.html
http://www.amaer.org.br/artigo-idosos-que-sofrem-de-solidao-precisam-de-uma-
politica-de-suporte-moral-e-emocional/
https://www.guiadoconstrutor.com.br/blog/30-incriveis-modelos-de-escadas-para-
inspirar-seu-projeto
http://www.liane.arq.br/a-casa-ideial-do-idoso/
Está página foi deixada em branco propositalmente SUMÁRIO

Importância da prevenção das quedas......................1


Porque nosso trabalho é direcionado aos idosos.......2
Fatores predisponentes...............................................3
Fatores de risco.............................................................4
Como adequar a casa....................................................5
O quarto......................................................................5
O banheiro..................................................................6
A sala...........................................................................7
A cozinha.....................................................................8
Como agir em caso de queda........................................9
Está página foi deixada em branco propositalmente COMO AGIR EM CASO DE QUEDA

https://novodianoticias.com.br/2019/06/jundiai-recebe-ambulancia-de-suporte-avancado-para-o-samu/

Ligue imediatamento
para o SAMU (192)

https://meiahora.ig.com.br/geral/2019/07/5660931-atendimento-especializado-e-cuidado.html

Explique como foi a queda

http://www.salvarurgenciasmedicas.com.br/2016/07/25/7-dicas-para-cuidar-de-idosos-acamados/
Siga as orientações

Página 09
COZINHA IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

Remova os tapetes que causam escorregões; A queda de idosos é mais impactante do que em pessoas jovens,
Limpe imediatamente qualquer líquido, gordura ou pois dependendo da gravidade podem haver:
comida que tenham sido derrubados no chão; Consequências físicas – fraturas, dores crônicas, lesões
Armazene a comida, a louça e demais acessórios culinários neurológicas (tremores)
em locais de fácil alcance;
As estantes devem estar bem presas à parede e ao chão Consequências psicológicas - medo de cair, abandono de
para permitir o apoio do idoso quando necessário; atividades, tristeza, sentimento de impotência
Não suba em cadeiras ou caixas para alcançar os armários
que estão no alto; Consequências sociais - declínio em atividade social, perda
-No piso, utilize ceras que após a aplicação não deixem seu de autonomia e da independência, mudança de
piso escorregadio; domicílio/ambiente, rearranjo familiar
A bancada da pia deve ter de 80 a 90 cm do chão para
permitir uma posição mais confortável ao se trabalhar.

http://www.babyroger.com.br/bigroger/cuidadores/10-dicas-para-facilitar
-o-cuidado-com-o-paciente-acamado/attachment/idosos-acamados/
https://3aidade.com.br/quedas-idosos-evitar/
https://vitaclinica.com.br/blog-da-vita/maioria-das-
quedas-de-idosos-acontece-dentro-de-casa/

https://www.blogvidadecasada.com/armario-e-cozinha

https://coracaoevida.com.br/tristeza-na-terceira-idade-nao-e-normal/

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PORQUE NOSSO TRABALHO SALA
É DIRECIONADO AO IDOSO
Organize os móveis de maneira que você tenha um caminho
Mais propenso à quedas – polifarmácia, doenças livre para passar sem ter que ficar desviando muito;
neurológicas degenerativas, diminuição dos sentidos Mantenha as mesas de centro, porta revistas, descansos de
Maior chance de consequências da osteoporose: fratura de pé e plantas fora da zona de tráfego;
bacia (torna o idoso acamado), fratura de coluna (para ou Instale interruptores de luz na entrada das dependências
tetraplegia, estado vegetativo) de maneira que você não tenha que andar no escuro até que
consiga ligar a luz. Interruptores que brilham no escuro
podem servir de auxílio;
Ande somente em corredores, escadas e salas bem
iluminadas;
Não acumule ou deixe caixas próximas do caminho da
porta ou do corredor;
Deixe sempre o caminho livre de obstáculos;
Mantenha fios de telefone, elétricos e de ampliação fora das
http://painel.programasaudeativa.com.br/materias/
saude-do-idoso/idosos-queda-o-vilao-dos-idosos
áreas de trânsito, mas nunca debaixo de tapetes;
Evite o uso de tapetes ou use tapetes anti-derrapantes
Não sente em uma cadeira ou sofá muito baixo, porque o
grau de dificuldade exigido para se levantar é maior, sendo
que estes devem ser confortáveis e com braços;

https://acvida.com.br/familias/andadores-para-idosos-diferencas-e-caracteristicas/

Página 02 Página 07
BANHEIRO FATORES RELACIONADOS AO IDOSO
-
Coloque um tapete anti-derrapante ao lado da banheira ou Diminuição da força muscular
do box para sua segurança na entrada e saída; Osteoporose
Instale na parede do chuveiro um suporte para sabonete; Anormalidades ou dificuldade para caminhar
Instale barras de apoio nas paredes do seu banheiro; Diminuição da visão ou da audição
Duchas móveis são mais adequadas; Arritmias
Mantenha algum tipo de iluminação durante as noites; cardíacas
Use dentro do chão do chuveiro tiras anti-derrapantes; Alteração da pressão arterial
Substitua as paredes de vidro do box por um material não Medicamentos
deslizante; Sedentarismo
Ao tomar banho, utilize uma cadeira de plástico firme com
cerca de 40 cm, caso não consiga se abaixar até o chão ou se
sinta instável.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/para-idosos-exercitar
-se-e-importante-mesmo-que-por-15-minutos-diz-estudo.html

https://www.simplesdecoracao.com.br/cuidados-com-o-idoso-no-design-de-interiores-e-arquitetura-2/
http://www.amaer.org.br/artigo-idosos-que-sofrem-de-solidao-precisam
-de-uma-politica-de-suporte-moral-e-emocional/

Página 06 Página 03
FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE COMO ADEQUAR A CASA

Escadas desniveladas O QUARTO


Piso ou sapato escorregadio
Ausência de corrimão Coloque uma lâmpada, um telefone e uma lanterna perto
Ambiente pouco iluminado de sua cama;
Móveis em locais inadequados ou instáveis Durma em uma cama na qual você consiga subir e descer
Objetos escorregadios espalhados pela casa; facilmente (cerca de 55 à 65 cm);
Os armários devem ter portas leves e maçanetas grandes
para facilitar a abertura, assim como iluminação interna
para facilitar a localização dos pertences;
Dentro do seu armário, arrume as roupas em lugares de
fácil acesso, de preferência evitando os locais mais altos;
Substitua os lençóis e o acolchoado por produtos feitos por
materiais não escorregadios, como por exemplo, algodão e
https://www.guiadoconstrutor.com.br/blog/30-incriveis
-modelos-de-escadas-para-inspirar-seu-projeto lã;
Instale algum tipo de iluminação ao longo do caminho da
sua cama ao banheiro;
Não deixe o chão do quarto bagunçado

http://www.liane.arq.br/a-casa-ideial-do-idoso/ ttps://www.aaps.com.br/pdf/ManualQuedasPessoaIdosa.pdf

ttps://www.aaps.com.br/pdf/ManualQuedasPessoaIdosa.pdf

ttps://www.aaps.com.br/pdf/ManualQuedasPessoaIdosa.pdf

Página 04 Página 05
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO:
O QUE SABER?

MANUAL

Fonte: http://www.mundodanutricao.com/wp-content/uploads/2018/01/Amamentação_6.png
2

ÍNDICE

Apresentação ............................................................................2
1. O que é aleitamento materno exclusivo?...............................3

2. Ações que facilitam o aleitamento materno


exclusivo.....................................................................................4
3. Quais as vantagens do aleitamento materno
exclusivo?...................................................................................5

4. Qual a técnica correta para amamentar?...............................6


5. Mitos e tabus que prejudicam a amamentação....................10

Referências ..............................................................................12
3

APRESENTAÇÃO

A infância é um importante período para o desenvolvimento de grande parte das


potencialidades humanas, já que os distúrbios incidentes nessa época são
geradores de graves consequências para indivíduos e comunidades.

O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo mãe-lactente,


afeto, nutrição e proteção para a criança, além de constituir a mais eficaz e
sensível forma de intervenção para redução da morbimortalidade infantil,
propiciando um grande impacto na promoção da saúde integral dupla mãe/bebê.

Nos países em desenvolvimento, aproximadamente 200 milhões de crianças de


5 anos não atingem seu potencial de crescimento e desenvolvimento, tornando-
se necessária ações que incentivem a prática do aleitamento materno exclusivo
(AME) até os 6 meses de vida para reversão desse cenário. Nessa perspectiva,
a promoção de uma adequada e saudável prática alimentar é um elemento
central nessa fase do curso da vida do lactente

Nesse manual foi elaborado para ajudar a você a tirar as dúvidas mais comuns
sobre o aleitamento materno exclusivo (AME), além de fornecer algumas dicas
que podem auxiliar a amamentação e a importância desse ato.
4

1. O QUE É ALEITAMENTO MATERNO


EXCLUSIVO?

O Aleitamento Materno Exclusivo é a prática de alimentar o bebê somente


com leite materno até os 6 meses de idade.

O leite materno é um alimento completo, pois fornece todos os nutrientes


importantes para o bebê. Até essa idade é desnecessário que seja fornecido
qualquer outros alimentos e líquidos (água, mingaus, papinhas, sopas, leite de
vaca, sucos etc) - exceto se indicado por médico.

Somente a partir dos 6 meses é que se pode começar a fornecer outros


alimentos. Recomenda-se que a criança seja amamentada até os 2 anos,
mesmo depois de iniciar o consumo de outros alimentos.

Fonte: The Importance of Exclusive Breastfeeding: Kyrgyz Republic Television Spot


5

2. AÇÕES QUE FACILITAM O


ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

 Utilizar a técnica de amamentação correta, com o bebê bem posicionado


 Mãe e bebê calmos, em ambiente silencioso
 Mamilos saudáveis - sem inchaço, lesões ou infecções
 Evitar o uso de chupetas e mamadeiras
 Mãe com dieta saudável, ingerindo quantidade adequada de água e
descansando regularmente
 A amamentação é apoiada e estimulada pelo pai da criança e familiares
 Conciliar a amamentação com a rotina de trabalho

Fonte: https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/amamentar
6

3. QUAIS AS VANTAGENS DO
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO?

Sistema imunológico: Melhor


PARA O BEBÊ
resposta à vacinação, melhor
amadurecimento
imunológico e diminuição do
risco de câncer infantil.

Sistema Digestivo: Menos


diarreia, infecções
gastrointestinais, melhor
digestão e menos
constipação.
Sistema Respiratório: Menos
amigdalite, gripe, chiados,
infecções graves e menos
riscos de pneumonia.
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-
premium/bebe-dos-desenhos-animados-aprender-
a-andar_3208341.htm
Sistema nervoso: É uma
criança mais calma.

Olhos, boca e nariz: Melhor


visão, menos infecções de
ouvido e melhora da
musculatura da mastigação e
fala.
7

Afetividade: Fortalece o Vínculo


PARA A MÃE ente mãe e Filho.

Sistema Reprodutor: Ajuda o


útero a recuperar seu tamanho
normal reduzindo o risco de
hemorragia e a chance de
novas gestações.

Mamas e ovários: Reduz o risco


de câncer de mama e ovários.

Sistema Nervoso: Reduz o risco


de depressão pós parto.

Fonte:https://br.freepik.com/vetores-
Conveniências: O leite materno
premium/linda-mae-amamentando-
seu-bebe-recem-
é mais prático, econômico, está
nascido_3363521.html
sempre a disposição na
temperatura certa e no horário
desejado.

Sistema ósseo: Ajuda na


prevenção de osteoporose.

Peso: Ajuda a perder até 500


calorias extras por dia.
8

4. QUAL A TÉCNICA CORRETA PARA


AMAMENTAR?

Pontos-chave do posicionamento correto:

 Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo;


 Corpo do bebê próximo ao da mãe;
 Bebê com cabeça e tronco alinhados;
 Bebê bem apoiado
 Aréola visível acima da boca do bebê;
 Lábio inferior virado para fora;
 Queixo tocando a mama;

Fonte: https://www.santacasasp.org.br/portal/site/pub/12736/cartilha-de-amamentacao
9

5. MITOS E TABUS QUE PREJUDICAM A


AMAMENTAÇÃO

ATENÇÃO! SÃO INFORMAÇÕES FALSAS:


 Mãe que trabalha fora de casa não pode amamentar;
 Meu leite é fraco, por isso o bebê chora com fome;
 Se o bebê arrotar durante a amamentação, o peito pode inflamar ou o
leite seca;
 Só o leite não sustenta meu filho, por isso ele precisa do leite de vaca;
 Criança que nasceu antes do tempo ou muito pequena não pode
mamar;
 Dar de mamar faz os peito da mãe caírem;

Fonte: http://www.hcpf.com.br/admin/page/is/noticia/ver/195/semana-mundial-do-aleitamento-materno-reforca-a-
importancia-da-amamentacao
10

REFERÊNCIAS
AMARAL, L. J. X.; S. DOS SANTOS SALES; D. P. D. S. R. PINTO; G. K. P. CRUZ; I. C.
DE AZEVEDO; M. A. F. JÚNIOR. Fatores que influenciam na interrupção do
aleitamento materno exclusivo em nutrizes. Revista Gaúcha de Enfermagem, v.
36, p. 127-134, 2015.

BAVARESCO, L. O aleitamento materno e o desenvolvimento cognitivo. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Saúde da Criança: nutrição infantil: aleitamento materno e
alimentação complementar. Cadernos de Atenção Básica, nº 23. Brasília. 2015

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica.Estratégia nacional para promoção do aleitamento materno e
alimentação complementar saudável no Sistema Único de Saúde.Cadernos de
Atenção Básica, nº 23. Brasília. 2015

CAPUCHO, L. B.; L. FORECHI; R. D. C. D. LIMA; L. MASSARONI; C. C. PRIMO.


Fatores que interferem na amamentação exclusiva. Revista Brasileira de
Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, v. 19, n. 1, p. 108-113,
2017.

DE MOURA, E. R. B. B.; E. C. L. FLORENTINO; M. E. B. BEZERRA; A. L. G. MACHADO.


Investigação dos fatores sociais que interferem na duração do aleitamento
materno exclusivo. Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade,
v. 8, n. 2, 2015.

DE OLIVEIRA, C. M.; T. C. DOS SANTOS; I. M. MELO; D. T. AGUIAR; J. J. M. NETTO.


Promoção do Aleitamento Materno: intervenção educativa no âmbito da
Estratégia de Saúde da Família. Enfermagem Revista, v. 20, n. 2, p. 99-108, 2017.

DE SOUZA CAMPOS, A. M.; C. DE OLIVEIRA CHAOUL; E. V. CARMONA; R. HIGA; I.


N. DO VALE. Prática de aleitamento materno exclusivo informado pela mãe e
oferta de líquidos aos seus filhos. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v.
23, n. 2, p. 283-290, 2015.

FERREIRA, M. G. C.; M. F. P. GOMES; L. A. FRACOLLI. Aleitamento Materno:


orientações recebidas por gestantes acompanhadas pela estratégia saúde da
família. Revista de Atenção à Saúde (antiga Rev. Bras. Ciên. Saúde), v. 16, n. 55,
p. 36-41, 2018.

LODI, J. C. Autoeficácia e fatores associados à manutenção do aleitamento


materno exclusivo até o primeiro mês de vida da criança= Self-efficacy and factors
associated with breast feeding maintenance exclusive to the exclusive to the first
child life month. 2016.
11

MARANHÃO, T. A.; K. R. OLIVEIRA GOMES; L. B. NUNES; L. N. B. DE MOURA.


Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo entre mães adolescentes.
Cadernos Saúde Coletiva, v. 23, n. 2, 2015.

VICTORA, C. G.; R. BAHL; A. J. BARROS; G. V. FRANÇA; S. HORTON; J. KRASEVEC;


S. MURCH; M. J. SANKAR; N. WALKER; N. C. ROLLINS. Breastfeeding in the 21st
century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. The Lancet, v. 387, n.
10017, p. 475-490, 2016.
RODRIGUES, J. Mundo da Nutrição. Disponível em
<https://www.mundodanutricao.com/wpcontent/uploads/208/01/Amamenta%C
3%A7%C3%A3o_6.png> Acesso em 11 Ago. 2019.
FREEPIK. Disponível em: <https://br.freepik.com/fotos-vetores-
gratis/amamentar> Acesso em 11 Ago. 2019.
FREEPIK. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-premium/bebe-dos-
desenhos-animados-aprender-a-andar_3208341.htm> Acesso em 11 Ago. 2019.
FREEPIK. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-premium/linda-mae-
amamentando-seu-bebe-recem-nascido_3363521.html> Acesso em 11 Ago. 2019
Semana mundial do aleitamento materno reforça a importancia da amamentação.
Hospital das Clíncas. Disponível em:
<http://www.hcpf.com.br/admin/page/is/noticia/ver/195/semana-mundial-do-
aleitamento-materno-reforca-a-importancia-da-amamentacao> Acesso em: 11
Ago. 2019
Cartilha de Amamentação. Santa casa de misericórdia. Disponível em:
<https://www.santacasasp.org.br/portal/site/pub/12736/cartilha-de-
amamentacao> Acesso em 11 Ago. 2019.
The convetion on the rights of the child. Geneva Infants Feeding Association.
Disponível em: <https://www.google.com/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&sourc
=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwikzP-
xhZTkAhXBCtQKHUEHDlAQMwgrKAAwAA&url=https%3A%2F%2Fwww.springnutrit
ion.org%2Fmedia%2Fvideos%2Fimportance-exclusive-breastfeeding-kyrgyz-
republic-television-spot-
kyrgyz&psig=AOvVaw0a8de60t39ndZq1OZuwaJg&ust=1566479600607022&ict
x=3&uact=3> Acesso em 11 Ago. 2019.
12

Manual desenvolvido por discentes, egressos, preceptores e docentes do


Programa de Integração Básica em Saúde (PIBS) e Programa de Mestrado
Profissionalizante em GESTÃO DE PROGRAMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE da Universidade
CEUMA

Autores:
Elvy Ferreira Soares Neto
Jorge Luiz Coêlho de Sousa
Tadeu Magalhães Sousa
Marcia Rodrigues Veras Batista
Núbya Barros de Araújo Gomes
Iolanda Margarete de Araújo

ORGANIZADORES:
Flor de Maria Araújo Mendonça Silva
Rosane da Silva Dias
Celma Barros de Araújo Gomes
Maria Raimunda Chagas Silva
Wellyson da Cunha Araújo Firmo
Claudia Zeneida Gomes Parente Alves Lima
REAÇÕES DE ALERGIAS E ANAFILAXIA NA
COMUNIDADE:
COMO RECONHECER E AGIR

MANUAL
2

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (UNICEUMA) Universidade Ceuma


Processamento técnico Catalogação na fonte elaborada pela equipe de Bibliotecárias:
Gleice Melo da Silva – CRB 13/650
Luciane de Jesus Silva e Silva Cabral – CRB 13/629
Marina Carvalho de Souza – CRB 13/823
Michele Alves da Silva – CRB 13/601
Verônica de Sousa Santos Alves – CRB 13/621

P436r
Jansen Júnior, Gerson Pereira.

Reações de alergias e anafilaxia na comunidade : como


reconhecer e agir . / Gerson Jansen Pereira Júnior, Luana
Nunes Gonçalves . - São Luís: Universidade Ceuma, 2019.
16 p. il.

ISBN 978-85-7262-048-2

1. Alergia. 2. Anafilaxia. 3. Substâncias alérgenas. I.


Gonçalves, Luana Nunes.II. Título.
2.
CDU: 577.27(035)
3

ÍNDICE

Apresentação .............................................................. 4
O que é alergia?.......................................................... 5
Substâncias alérgenas mais comuns ............................ 6
O que é anafilaxia? ..................................................... 7
Sinais e sintomas alérgicos ........................................... 8
Como posso evitar crises alérgicas?.............................. 13
Em que situação devo ligar para emergência?............ 14
Referências .................................................................. 15
4

APRESENTAÇÃO

Muito comum nos dias atuais, as alergias podem acontecer em


qualquer pessoa, não sendo importante idade, sexo, cor ou condição
social. Quem nunca sofreu com uma crise alérgica a determinado
elemento ou não conhece quem já tenha sofrido?
O número de caso de reações alérgicas está aumentando cada vez
mais na sociedade. Isso ocorre devido ao maior contato das pessoas
com produtos industrializados, ao maior acesso da população a
diferentes tipos de alimentos, à maior produção de objetos com
materiais sintéticos e até mesmo ao maior número de medicamentos
produzidos pela indústria farmacêutica.
Qualquer coisa pode gerar alergia e qualquer um pode ter ela! Será
que estamos preparados para lidar com isso?
A alergia possui diversos estágios de manifestação, podendo ser
classificada como leve, moderada ou grave (anafilaxia). As alergias
do tipo grave são chamadas de REAÇÕES ANAFILÁTICAS e elas podem
ser fatais! Por isso, é muito importante que a população saiba
reconhecer quando uma alergia pode ser controlada dentro de casa
e quando se trata de uma situação de urgência hospitalar.
Aqui na nossa cartilha ensinaremos a todos quais são os sinais de
alerta para buscarmos ajuda médica em casos de alergias em casa,
na escola, no trabalho ou na comunidade.
Vamos nessa?!
5

O QUE É ALERGIA?

Alergias são um conjunto de reações exageradas do organismo a


agentes que geralmente causam pouco ou nenhum problema na
maioria das pessoas.
Por exemplo: amendoim.
Enquanto este alimento saboroso não faz nenhum mal para a maioria
das pessoas, em pessoas alérgicas pode causar: manchas vermelhas
na pele, falta de ar, coceira no corpo, lacrimejamento.
De acordo com os sinais e sintomas podemos classificar as alergias
em leve, moderada ou grave.
6

SUBSTÂNCIAS ALÉRGENAS MAIS COMUNS:

Qualquer substância pode causar alergia, porém os mais comuns


são:
 Picadas de insetos.
 Alimentos como: queijo, ovo, leite, amendoim, trigo e outros.
 Remédios.
 Borrachas feitas de látex (luvas e balões).
 Poeira, pólen de flores.
 Atividade física e calor.
7

O QUE É ANAFILAXIA?

Reação alérgica GRAVE desencadeada pelos mesmos agentes


causadores de qualquer alergia, com acometimento de todo o
organismo e não só a parte que entrou em contato com o alérgeno.
Trata-se de uma emergência médica que pode atingir adultos e
crianças, de qualquer sexo, idade e raça. Na crise de anafilaxia, a
vítima deve ser levado imediatamente ao Pronto Socorro.

Por isso, não perca tempo e LIGUE IMEDIATAMENTE PARA


QUALQUER SERVIÇO DE EMERGÊNCIA!

Todos que já tiveram essa grave doença alérgica devem se informar


sobre como evitar uma próxima crise procurando um médico
especialista, pois a anafilaxia pode levar à morte!
8

SINAIS E SINTOMAS ALÉRGICOS:

Esses sintomas podem surgir segundos ou horas após o contato com


a substância que causa a reação alérgica.

SINTOMAS LEVES E MODERADOS: ALERGIA


 Coceira nas regiões dos olhos, nariz, boca ou na pele.
 Nariz escorrendo.
 Pequenas manchas vermelhas em regiões específicas da pele.
 Lacrimejamento.
 Discreta vontade de vomitar (náuseas).
 Cansaço e vontade de ficar deitado na cama.
 Olhos e nariz vermelhos e inchados.
9

SINTOMAS GRAVES: ANAFILAXIA – BUSQUE AJUDA!


 Falta de ar, respiração difícil e ruidosa, tosse que não para.
 Cansaço e indisposição.
 Palidez, pele azulada, desmaio, tontura, coração batendo
lentamente.
 Sensação de garganta fechada, voz rouca, dificuldade para
respirar ou sensação de sufocação.
 Boca e língua inchada e vermelha.
 Vermelidão ou manchas avermelhadas por todo o corpo.
 Dor abdominal.
 Vômitos em jato e diarréia grave.
10
11
12
13

Como posso evitar crises alérgicas?


 Remover objetos que ajudam a acumular sujeira e fungos.
 Sempre renovar o ar ambiente através da abertura de portas e
janelas.
 Manter sempre a casa limpa, sem permitir o acúmulo de
poeira.
 Evitar contato com animais, pelúcias, tapetes e cortinas.
 Evitar se alimentar de alimentos que já lhe causaram alergias
no passado.
 Evitar alimentos que comumente causam alergias como:
camarão, frutos do mar, amendoim, leite, trigo, ovo, etc.
 Evitar tomar remédios que já lhe causaram alergias no
passado.

ATENÇÃO:É importante avisar aos amigos e familiares sobre a alergia e


ensiná-los que diante de sintomas graves a primeira conduta é ligar
para a emergência.
14

Em que situação devo ligar para a emergência?


15

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA. Anafilaxia


saiba mais. Disponível em:
<http://www.anafilaxiabrasil.com.br/anafilaxia-saiba-mais> Acesso
em 21 Out. 2018.
CLÍNICA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DR. PAULO WAJCHMAN. Alergias
respiratórias. Disponível em:
<https://www.clinicaalergia.com.br/alergias-respiratorias/> Acesso
em 21 Abr. 2019.
CLIPART. AmbulanceClipart. Disponível em :
<https://clipart.wpblink.com/wallpaper-7673332> Acesso em 21 Abr.
2019.
DA SILVA, E; CASTRO, F. Epidemiologia da Anafilaxia. São Paulo, 2014.
DAVIS, M. Anaphylaxis: a verynastyshock!!.Disponível em:
<https://medicmark.wordpress.com/2013/02/06/anaphylaxis-a-very-
nasty-shock/> Acesso em 21 Abr. 2019.
FERREIRA, H.; FERREIRA, C.; SILVA, A; COSTA, A.; PEDROSA, C.
Anafilaxia e alergia alimentar: O resultado de uma intervenção na
comunidade. Portugal, 2015.
FERREIRA, M.; ALVES, R.; BARBOSA, M. Anafilaxia e a Medicina Geral
e Familiar. Lisboa, 2005.
FILHO, N; NETO, H.; RIBEIRO, M. Diagnóstico e Tratamento da
Anafilaxia: Há Necessidade Urgente de Implementar o Uso das
Diretrizes. Curitiba, 2017.
GUIA MÉDICO BRASILEIRO. Choque Anafilático. Disponível em:
<https://guiamedicobrasileiro.com.br/choque-anafilatico/> Acesso
em 21 Abr. 2019.
GUIA PRÁTICO DE ATUALIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ALERGIAS
DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Brasil, 2016.
16

GRAUNDENZ, G.; CRISTÓVÃO, H. A Epidemiologia da Anafilaxia no


Brasil: enquanto o CID 11 não chega. São Paulo, 2018.
GRUFFAT, X. Resumo de Alergias. Disponível em:
<http://www.criasaude.com.br/N2312/doencas/alergia.html>Acesso
em 21 Abr. 2019.
GUSHKEN, A.; CASTRO, A.; BRANDÃO, A.; CORRADI, G.; PASTORINO, A.;
JACOB, C. Conhecimento dos Pais e Responsáveis na Identificação e
Primeiros Cuidados na Anafilaxia ao Leite de Vaca. Brasil, 2004.
JOSEPH EL-MANN NEONATOLOGIA & PEDIATRIA. Attachment.
Disponívelem: <http://www.elmann.com/orientacoes-alergia-
respiratoria/alergia-bebe-joseph/> Acesso em 21 Abr. 2019.
NINA AAGARD UX DESIGNER. Health App Project. Disponívelem:
<https://i-design.name/projects/health-app-project/> Acesso em 21
Abr. 2019.
PAWANKAR, R.; CANONICA, G.; HOLGATE, S.; LOCKEY, R.; BLAISS, M.
World Allergy Organization (WAO). White Book onAllergy. Wiscosin,
2013.
PINTEREST.Disponível em:
<https://br.pinterest.com/pin/400398223096455288/?lp=true>
Acesso em 21 Abr. 2019.
PRONIN, T. Intolerância à lactose pode causar gases em excesso,
cólicas e diarreia. Disponível
em:<https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/08/21/intol
erancia-a-lactose-pode-gerar-colicas-e-gases-em-excesso-
entenda.htm> Acesso em 21 Abr. 2019.
REIS, M. O que fazer em caso de choque anafilático. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-choque-
anafilatico/> Acesso em 21 Abr. 2019.
SHUTTERSTOCK. Imagens de PeannutAllergy. Disponível em:
<https://www.shutterstock.com/pt/search/peanut+allergy> Acesso
em 21 Abr. 2019.
17

SOTOGRANDE INTERNATIONAL SCHOOL. SchoolNewsletter.


Disponível em: <https://www.sis.ac/newsletter-19-10-2018/> Acesso
em 21 Abr. 2019.
THE MANUAL’S EDITORIAL STAFF. Urticária. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/fatos-r%C3%A1pidos-
dist%C3%BArbios-da-pele/coceira-e-dermatite/urtic%C3%A1ria>
Acesso em 21 Abr. 2019.
WATANABE, P. Entidades querem acesso fácil à adrenalina para tratar
crises alérgicas. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/09/1814247
-entidades-querem-acesso-facil-a-adrenalina.shtml> Acesso em 21
Abr. 2019
ZANIN, T. Saiba como Identificar a Alergia Alimentar e o que Fazer.
Disponível em: <https://www.tuasaude.com/sintomas-de-alergia-
alimentar/> Acesso em 21 Abr. 2019.
18

Esta cartilha foi desenvolvida por alunos, preceptores e


docentes do Programa de Integração Básica em Saúde
(PIBS) da Universidade Ceuma

Equipe técnica:
LUANA NUNES GONÇALVES
GERSON JANSENPEREIRA JUNIOR
CÍCERO NEWTON LEMOS FELÍCIO AGOSTINHO
IOLANDA MARGARETE DE ARAÚJO
MARCIA RODRIGUES VERAS BATISTA
NÚBYA BARROS DE ARAÚJO GOMES

Colaboradoras:
CELMA BARROS DE ARAÚJO GOMES
FLOR DE MARIA ARAÚJO MENDONÇA
DOENÇA RENAL NA FAMÍLIA DE PACIENTES
COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

MANUAL

Fonte: https://www.ccns.com.br
2

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................3

1.O QUE OS RINS FAZEM?.................................................................................................4

2. O QUE É DOENÇA RENAL CRÔNICA?..........................................................................4

3. O QUE É HEMODIÁLISE?...............................................................................................4

4. QUAIS PESSOAS TEM MAIS CHANCE DE TER DOENÇA RENAL CRÔNICA?..........5

5. A DOENÇA RENAL TEM CURA? ...................................................................................5

6. COMO SABER SE MEUS RINS ESTÃO NORMAIS?......................................................6

7. COMO CUIDAR DOS MEUS RINS?.................................................................................6

8. TRIAGEM PARA DOENÇA RENAL OCULTA.................................................................7

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................8
3

A doença renal crônica é uma doença que pode ocorrer em


qualquer pessoa. Mas as pessoas que tem pressão alta,
diabetes, idosos e quem já tem algum parente que faça dialise,
tem mais facilidade para ter a doença.
A doença renal não costuma dar nenhum sintoma como dor nas
costas ou mudança na cor da urina. Na verdade, apenas
quando a pessoa já está quase precisando de diálise é que
pode aparecer inchaço, dor muscular, vômitos, fraqueza e
anemia. Por isso é tão importante que todo ano se faça uma
avaliação através de exames como de urina, creatinina e ureia,
que podem ser realizados nas unidades básicas de saúde.
O que podemos fazer para evitar o aparecimento da doença
renal?
As principais doenças que paralisam o funcionamento dos rins
são a pressão alta e o diabetes. O controle dessas doenças é
muito importante para evitar a doença renal. Além dessas
medidas, hábitos como a prática de atividades físicas
regulares, beber pouca bebida alcoólica, não fumar e manter
um peso adequado também são muito importantes para
manter a saúde dos rins.
4

1. O QUE OS RINS FAZEM?

Os rins são órgãos que filtram o sangue sem parar. Eles retiram do
organismo a água que está sobrando além de todo o “lixo” que é produzido pelo
organismo. Além disso, eles também são importantes para evitar a anemia,
fortalecer os ossos e manter a pressão do sangue controlada.
Quando os rins param de funcionar acontece inchaço, anemia, náusea, vômito
e fraqueza e se não houver atendimento até morte.

2. O QUE É DOENÇA RENAL CRÔNICA?


A doença renal crônica acontece quando os dois rins paralisaram seu
funcionamento e não estão filtrando o sangue na quantidade normal. Na grande
maioria das vezes isso ocorre de forma bem lenta, de maneira que no início da
doença não se sente nada como dor nas costas ou alteração na quantidade e
cor da urina.

3. O QUE É HEMODIÁLISE?
A hemodiálise é um dos tratamentos que existe para substituir o trabalho dos
rins. Ela vai tirar o excesso de água e principalmente limpar
o sangue das impurezas. A diálise deve ser feita 3 dias da
semana, durante 4 horas, mesmo assim, lembre que seus
rins fazem esse trabalho sem parar um segundo quando
Fonte: https://www.rim-oline.com.br estão normais. Por isso, só falte ou diminua seu tempo de
diálise, quando for extremamente indispensável. Pacientes que não dialisam
corretamente, acabam desenvolvendo doenças em outros órgãos como coração,
ossos e pulmões, além apresentarem mais anemia, dificuldade para controlar a
pressão arterial e risco de morte.
5

4- QUAIS PESSOAS TEM MAIS CHANCE DE TER DOENÇA


RENAL CRÔNICA?

As pessoas que tem diabetes e pressão alta, principalmente quando não tomam
remédios todo dia e não tem controle dessas doenças, tem mais chance de
adoecerem seus rins e desenvolver doença renal.

Os idosos e parentes de pessoas que já façam dialise


também tem mais chance de apresentar doença renal.

http://www.personalathletic.com.br/blog/atividade-fisica-no-tratamento-da-hipertensao-arterial/

5- A DOENÇA RENAL TEM CURA?


Quando os rins param de funcionar e é necessário a dialise, é muito difícil
eles voltarem a funcionar, mas podemos cuidar deles antes que isso aconteça.
Havendo acompanhamento médico podemos evitar a doença renal crônica ou
deixa-la bem lenta.
6

6- COMO SABER SE MEUS RINS ESTÃO NORMAIS?


A creatinina é um exame de sangue que mede o funcionamento dos rins,
além dela devemos fazer o exame de urina que também avalia os rins.
Quando você for fazer sua consulta de rotina, sempre peça a seu
médico que faça a avaliação de seus rins. Caso você tenha diabetes,
pressão alta ou já tenha alguma doença nos rins, faça seus exames
com mais frequência.

Parentes de renais crônicos devem fazer sua avaliação Fonte: https://www.ccns.com.br

pelo menos uma vez por ano, caso estejam normais. https://www.cnns.com.br.ne.com.br

7-COMO CUIDAR DOS MEUS RINS?


1. Mantenha-se em forma e pratique atividade física
regularmente.
2. Controle o nível de açúcar no sangue (glicemia) para
evitar o diabetes.
Fonte: https://www.ccns.com.br 3. Mantenha sua pressão arterial sempre controlada.
4. Tenha uma alimentação saudável e evite o sobrepeso.
5. Mantenha-se hidratado, tomando líquidos não alcóolicos.
6. Não fume.
7. Não tome remédios sem orientação médica.
8. Consulte um médico regularmente para verificar a situação dos seus rins.
7

8-TRIAGEM PARA DOENÇA RENAL OCULTA

Você tem doença renal? Faça este teste e descubra sua


pontuação. Descubra agora se você pode ter doença
renal crônica silenciosa. Verifique cada afirmativa que é
verdadeira para você. Se uma afirmativa não é verdadeira
ou você não tem certeza, coloque zero. A seguir, some
todos os pontos para o total. *
*MAGACHO, E.J.C. et al. Tradução, adaptação cultural e validação do questionário Rastreamento da Doença Renal Oculta (Screening
for Occult Renal Disease-SCORED) para o português brasileiro. J. Bras. Nefrol. 34(3): 251-258, 2012.

1. Eu tenho entre 50 e 59 anos de idade (_) sim (2 pontos)

2. Eu tenho entre 60 e 69 anos de idade (_) sim (3 pontos)

3. Eu tenho 70 anos de idade ou mais (_) sim (4 pontos)

4. Eu sou mulher (_) sim (1 ponto)

5. Eu tive/tenho anemia (_) sim (1 ponto) 6. Eu tenho pressão alta (_) sim (1 ponto)

7. Eu sou diabético (_) sim (1 ponto)

8. Eu tive um ataque cardíaco (infarto) ou derrame/AVC/ AVE (_) sim (1 ponto)

9. Eu tenho insuficiência cardíaca congestiva ou insuficiência cardíaca (_) sim (1 ponto)

10. Eu tenho problema de circulação/doença circulatória em minhas pernas (_) sim (1 ponto)

11. Meu exame mostrou que eu tenho perda de proteína na minha urina (_) sim (1 ponto)

Total ____

*Se você marcou 4 ou mais pontos: Você tem 1 chance em 5 de ter doença renal crônica. Na sua próxima
visita a um médico, um simples exame de sangue deve ser pedido. Somente um profissional de saúde
pode determinar com certeza se você tem doença renal.

*Se você marcou 0-3 pontos: Você, provavelmente, não tem uma doença renal agora, mas, pelo menos
uma vez por ano, você deve fazer esta pesquisa.
8

REFERÊNCIAS

Salgado Filho N, Brito DJDA. Doença renal crônica: a grande epidemia deste milênio.
J Bras Nefrol. 2006;28(3 Supl 2):1-5.
Marinho AWGB, Penha A da P, Silva MT, Galvão TF. Prevalência de doença renal
crônica em adultos no Brasil: revisão sistemática da literatura. Cad Saúde Coletiva.
2017;25(3):379-88.
Magacho EJC, Bastos MG, Andrade LCF, Costa TJF, Paula EA, Araújo SS, et al.
Tradução, adaptação cultural e validação do questionário Rastreamento da Doença
Renal Oculta (Screening For Occult Renal Disease - SCORED) para o português
brasileiro. J Bras Nefrol. 2012;34(3):251-8.
Romão JE Jr. Doença Renal Crônica: definição, epidemiologia e classificação. J Bras
Nefrol. 2004;26(1):1-3.
Bastos RMR, Bastos MG, Ribeiro LC, Bastos RV, Teixeira MTB. Prevalência da Doença
Renal Crônica nos Estágios 3, 4 e 5 em adultos. Rev Assoc Med Bras.2009;55(1):4-
8.
9

Manual desenvolvido pela mestranda, egressa e professores do Programa de


Mestrado Profissionalizante em GESTÃO DE PROGRAMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE da
Universidade CEUMA (UniCEUMA).

Autores:
JOCÉLIA MARTINS CAVALCANTE DANTAS
MICHELE MOREIRA MARTINS DE OLIVEIRA
FLOR DE MARIA ARAÚJO MENDONÇA SILVA
MARCIA RODRIGUES VERAS BATISTA

Organizadores:
Antônio Dantas Silva Júnior
Celma Barros de Araújo Gomes
Núbya Barros de Araújo Gomes
Adriana Sousa Rêgo
Maria Raimunda Chagas Silva
Wellyson da Cunha Araújo Firmo
MANUAL DE PREVENÇÃO DE PIOLHO E SARNA
Autores:

Juliana Lins da Paz Portela


Ticiane Brito da Costa
Marcia Rodrigues Veras Batista
Núbya Barros de Araújo Gomes

ORGANIZADORES:

Flor de Maria Araújo Mendonça Silva


Washington Kleber Rodrigues Lima
Celma Barros de Araújo Gomes
Lívia Pestana Araújo
Wellyson da Cunha Araújo Firmo
Adriana Sousa Rêgo

Manual de Prevenção de Piolho e Sarna

1º Edição

São Luís – MA
Universidade Ceuma
2019
P843m Portela, Juliana Lins da Paz et al.

Manual de prevenção de piolho e sarna. / Juliana Lins da paz


Portela. 1. ed. - São Luís: UNICEUMA, 2019.

11 p. il.

ISBN 978-85-7262-065-9

1. Piolho. 2. Sarna. 3. Infestação. I. Costa, Ticiane Brito da.


II. Batista, Marcia Rodrigues Veras. III. Gomes, Nubya Barros
de Araújo. I. Título.

CDU: 595.751:616.995.42

Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Alice Santos CRB13/639


Proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico,
inclusive através de processos xerográficos, sem permissão expressa do Autor. (Artigo 184 do Código
Penal Brasileiro, com a nova redação dada pela Lei n.8.635, de 16-03-1993).
APRESENTAÇÃO
A primeira coisa que devemos compreender é que o piolho e a sarna são
parasitas, que se alojam na superfície do corpo do hospedeiro, no caso o
humano, e o utilizam como fonte de alimento e abrigo.
Esses parasitas são encontrados com maior frequência em ambientes
com grande concentração de pessoas, como creches, escolas, penitenciárias,
asilos, hospitais psiquiátricos, entre outros.
Nesse cenário destaca-se o ambiente da creche, pois na faixa etária pré-
escolar as crianças ainda não possuem noções de higiene bem sedimentadas
nem conhecimento para identificação da condição, além disso, a maioria dos
pais trabalham fora o dia inteiro e não atentam para a necessidade da busca
ativa.
Os sintomas da infestação por piolho, chamada pediculose, iniciam com
intensa coceira que provoca feridas nas regiões próximas da orelha e da nuca,
distúrbios do sono, irritabilidade e infecções oportunistas no couro cabeludo.
Apesar de ser quase sempre uma infestação de fácil controle, nos casos mais
graves, a criança pode apresentar anemia e até problemas renais.
Já a infestação pela sarna, também chamada escabiose, apresenta como
sintomas iniciais coceira intensa que piora a noite e com o banho quente, pode
apresentar manchas avermelhadas com bolhas pequenas entre os dedos, axilas,
punho, tornozelo e nádegas.
Essas infestações têm impacto importante no rendimento escolar das
crianças e na interação social delas, muitas vezes colocando o hospedeiro em
situações constrangedoras, muitas vezes levando a prática do bullying.
RECONHECENDO O PIOLHO...

É um inseto chamado Pediculus humanus capitis que se


alimenta de sangue.

Após se adquirir o piolho, ele se instala na base do cabelo,


onde deposita seus ovos, as lêndeas.

A fêmea vive de 3 a 4 semanas e cada uma pode dar origem


a 300 piolhos em um mês!

Os ovos são incubados pelo calor do corpo e eclodem em 8


a 10 dias, originando mais piolhos!

As lêndeas diferem da caspa por estarem grudadas ao


cabelo!

Fonte: https://www.pastoraldacrianca.org.br/piolhos-e-bicho-de-pe

Fonte: http://www.saudeemedicamentos.pt/peleantiparasit.html
COMO EU PEGO PIOLHO?

Através do compartilhamento de objetos pessoais


como bonés, presilhas, travesseiros, pentes e escovas!

Contato direto com cabeças infestadas!

Fonte: https://soumamae.com.br/7-dicas-evitar-os-piolhos-nas-criancas/

Fonte: https://fortissima.com.br/2015/05/22/descubra-o-que-o-poder-abraco-amigo-pode-fazer-
por-seu-filho-14699102
SINTOMAS DE PIOLHO
Coceira intensa no couro cabeludo.

Feridas causadas pelo ato de coçar em região próxima a


orelhas, nuca e no couro cabeludo.

Presença de ínguas e infecções secundárias nos casos mais


graves.

Fonte: http://www.danonebaby.com.br/saude/piolho-como-identificar-prevenir-e-tratar/

Fonte: https://www.instazu.com/media/1913979549471719257
COMO PREVENIR E TRATAR PIOLHOS

Examinar com frequência a cabeça das crianças.

Não siga receitas caseiras, nem use pesticidas, pois


podem fazer mal a saúde. Trate com shampoos ou
loções adequadas.

A família toda deve ser examinada, caso dividam a


mesma cama devem ser tratados mesmo na ausência
de piolhos.

Limpe todos os itens de uso pessoal que tenham


entrado em contato com a cabeça infectada em até 48h
antes do início do tratamento.

A limpeza pode ser feita por imersão em água por 10


minutos.

Crianças infectadas não precisam faltar a escola, a


contaminação apenas por coabitar o mesmo ambiente
não é comum.

Não compartilhar objetos de uso pessoal.

CURIOSIDADE

A solução constituída de uma medida de vinagre para


uma de água é útil para desgrudar as lêndeas do cabelo
e pode ser usada como complemento, mas não
substitui o tratamento.
RECONHECENDO A SARNA...

É um ácaro chamado Sarcoptes scabiei que cava


túneis na região superficial da pele.

Fonte: https://pt.wikihow.com/Evitar-Pegar-Sarna

COMO EU PEGO SARNA?

Contato direto com pessoas infestadas.

Compartilhamento de objetos pessoais como roupas e


toalhas, pois o acaro vive até 36h no ambiente.

Fonte: https://twitter.com/minsaude/status/1132258849791062016
SINTOMAS DE SARNA

Coceira que piora a noite e com banho quente.

Pequenas bolhas e manchas avermelhadas entre os


dedos, nas axilas, nádegas, punhos e tornozelos.

Fonte: https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/escabiose-sarna-humana/

COMO PREVENIR E TRATAR A SARNA

Evitar compartilhamento de objetos pessoais.

Lavar separadamente roupas e materiais


contaminados.

Todos da casa devem ser tratados mesmo sem a


infestação, para evitar reinfecção.

O tratamento é feito com sabonetes e loções tópicas ou


medicação oral a critério médico.

CURIOSIDADE
!!!11!!!!!
A sarna humana é diferente da animal! Por isso fique
tranquilo! Seu animalzinho não é capaz de lhe passar
sarna!
MITOS X VERDADES

1. O piolho é capaz de saltar de uma cabeça para outra e essa

é a principal forma de transmissão. MITO!!


o O piolho não possui asas e não é capaz de pular cabeças! A principal
forma de transmissão é através do compartilhamento de objetos pessoais!

2. O cabelo sujo é o responsável pela proliferação dos

piolhos. MITO!!
o A infestãção por piolhos não está relacionada a sujeira! Na verdade eles
preferem cabelos limpos!

3. Para matar o piolho é preciso esmaga-lo com a unha.


MITO!!
o Deve-se apenas mergulhá-los em solução com quantidades iguais de
vinagre e água!

4. Crianças com piolho devem faltar aula. MITO!!


c

o Não! O contagio por frequentar o mesmo ambiente é raro! Deve-se


atentar para passar o pete fino na criança infestada!

5. Compartilhar pentes, bonés, capacetes e travesseiros


facilita a transmissão do piolho.
VERDADE!!
o Sim! É a principal forma de contágio!
6. O piolho pode causar anemia.
VERDADE!!
o Em casos de infestações graves! Pois os piolhos se alimentam do sangue!

7. Apenas crianças podem ter piolho.


MITO!!
o Não! Qualquer pessoa pode ter! Independente de idade, sexo ou raça!

8. A sarna do meu cachorro pode pegar em mim.


MITO!!
o Não! São espécies de ácaros diferentes!

9. A causa da sarna é a falta de higiene.


MITO!!
o Não! A causa da sarna é a infestação por um parasita! No entanto uma
vez com a infestação, os cuidados com a higiene devem ser redobrados!

10. Quando uma pessoa está com sarna, todos que


moram com ela devem fazer o tratamento também.

VERDADE!!
o Sim! Para evitar reinfestação!

Fonte: https://patricinhaesperta.com.br/cabelos/piolhos-e-lendeas-parte-2
REFERÊNCIAS

MENEZES, Fernando Gatti de et al. Protocolo de avaliação e controle dos casos de escabiose
no residencial israelita Albert Einstein. São Paulo: Albert Einstein Hospital Israelita, 2010. E-
book.

RODRIGUES, Tânia Oliveira da Silva. Sarna humana. 2014. Dissertação de mestrado (Mestre
em ciências farmacêuticas) - Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2014.

SANTOS, Sheila da Mota dos. Desmistificando a praga dos piolhos - percepções e orientações
aos normalistas sobre as formas de contágio, prevenção e combate ao Pediculus humanus
capitis. 2015. Monografia (Especialização em ensino em biociências e saúde) - Colégio estadual
Alexander Graham Bell, Rio de Janeiro, 2015

SILVA, NEIRIELEN FRANCISCO DA. Uma proposta de intervenção no combate e controle de


pediculoses na escola municipal de educação infantil. 2015. Trabalho de conclusão de curso
(Especialização em estratégia saúde da família) - Universidade federal do triângulo mineiro,
Uberlândia, 2015
Manual desenvolvido por discentes, egressos, preceptores e
docentes do Programa de Integração Básica em Saúde (PIBS) e
Programa de Mestrado Profissionalizante em Gestão de
Programas e Serviços de Saúde dada Universidade Ceuma
(UniCEUMA).
ALEITAMENTO MATERNO
E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
MANUAL

https://br.freepik.com/vetores-premium/ilustracao-de-tecnica-de-amamentacao_2880873.htm
02

ÍNDICE

Apresentação ............................................................... 3
Por que amamentação é tão importante para o
bebê? ........................................................................... 4
Você sabe o que é Colostro......................................... 5
Como amamentar? ...................................................... 6
Quantas vezes o bebê deve mamar por dia? .............. 7
Qual a duração das mamadas? ................................... 8
Quais as vantagens da amamentação? ...................... 8
Quando o bebê pode comer outros alimentos, além
do leite? ........................................................................ 9
Quais os alimentos devem ser usados na comidinha
do bebê? .................................................................... 10
Qual a idade de parar de amamentar? ...................... 11
Referências ................................................................ 13
03

APRESENTAÇÃO

A primeira coisa que devemos ter em mente é que a amamentação


é um processo fisiológico, natural, mas que precisa ser aprendido.

O leite materno é completo! Isso significa que até os 6 meses de


vida, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (água, chá,
suco ou outro leite). Após esse período, a amamentação deverá ser
complementada com outros alimentos que serão introduzidos
lentamente na alimentação do bebê conforme a orientação do
médico pediatra. Não há idade ideal para que o bebê deixe de ser
amamentado, isso vai depender da vontade da mãe e do filho.

O leite materno funciona como uma verdadeira vacina, protegendo


a criança de inúmeras doenças. Além disso, é limpo, está sempre
pronto e na temperatura ideal. Isso sem falar que a amamentação
favorece um vínculo mais íntimo entre a mãe e o bebê.

Crianças que se alimentam de leite materno têm menos risco de


sofrer de doenças respiratórias, infecções urinárias e/ou diarreias
(problemas que podem levar a internações e até à morte) e no
futuro, certamente, terão menos chance de desenvolver diabetes,
hipertensão e doenças cardiovasculares. Os pais devem e precisam
ser bem informados e orientados sobre as vantagens da
amamentação e da hora exata de iniciar a alimentação
complementar. Esse manual destina-se às mães que amamentam,
às futuras mamães, aos pais e aos futuros pais que precisam
entender e dar seu apoio à amamentação.
04

POR QUE AMAMENTAÇÃO É TÃO


IMPORTANTE PARA O BEBÊ?

Amamentar seu bebê traz uma série de benefícios. O leite


materno contém minerais e nutrientes que ajudarão seu
pequeno a crescer. Ele também diminui as chances de:

 Infecções no ouvido

 Alergias

 Eczema

 Asma

 Vômitos

 Diarreia

 Pneumonia

 Diabetes juvenil

 Obesidade na adolescência e idade adulta

 Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI)

Alguns estudos afirmam que o leite materno também ajuda


no desenvolvimento saudável do cérebro de seu bebê.
05

VOCÊ SABE O QUE É COLOSTRO?

Fonte: https://mamatranquila.blogs.sapo.pt/amamentacao-diferencas-entre-o-9594

O colostro é uma secreção líquida, às vezes


amarelada, outras esbranquiçada e salgada. Ele é diferente
do leite e antecede sua produção, mas também sai do seio
materno. É considerada a primeira vacina que os bebês
recebem por conter inúmeros benefícios para a saúde
da criança recém-nascida.
Na maioria das mulheres a produção do colostro
começa no último trimestre da gravidez, mas é normal que
algumas gestantes tenham antes ou só após o nascimento.
No caso da produção antes do parto, é comum algumas
secreções nesse período. Após o nascimento do bebê,
a produção do colostro aumenta durante cerca de uma
semana, tempo suficiente para nutrir o seu filho com
seus muitos benefícios.
O colostro é considerado a primeira vacina do bebê
pelo poder de proteção contra infecções e fortalecimento da
imunidade. É rico em vitaminas E, K e A, que ajuda na
proteção dos olhos.
06

COMO AMAMENTAR?

Para perceber que o bebê está conseguindo mamar


corretamente, a mãe deve observar que:

 O queixo do bebê toca na mama e que o nariz do bebê


está mais livre para respirar;

 A barriga do bebê toca na barriga da mãe;

 A boca do bebê está bem aberta e o lábio inferior deve


estar virado para fora, como o dos peixinhos;

 O bebê abocanha parte ou a totalidade da aréola da


mama e não somente o bico do peito;

 O bebê está calmo e pode-se ouvir o barulho dele


engolindo o leite.

O modo como o bebe pega a mama durante a


amamentação influencia diretamente na quantidade de leite
que o bebe ingere e, consequentemente, promove seu
ganho de peso, além de também influenciar no
aparecimento de fissuras nos mamilos da mãe, o que
provoca dor e entupimento do ducto, resultando em muito
desconforto durante as mamadas.
07

COMO AMAMENTAR?
POSICIONAMENTO MÃE/BEBÊ

poo
pp

Fonte: http://saude4kids.com/colostro-e-apojadura/

 Bebê de frente para a mama;


 Corpo de bebê próximo ao corpo da mãe;
 Nádegas do bebê apoiadas;
 Cabeça e tronco do bebê alinhados.
08

COMO AMAMENTAR?
PEGA ADEQUADA

Fonte: https://militanciamaterna.com.br/guia-pr%C3%A1tico-de-amamenta%C3%A7%C3%A3o-de32adf9dfea

[Capture a atenção do leitor com uma ótima citação do documento


ou use este espaço para enfatizar um ponto-chave. Para colocar essa
caixa de texto em qualquer lugar na página, basta arrastá-la.]

[Capture a atenção do leitor com uma ótima citação do documento


ou use este espaço para enfatizar um ponto-chave. Para colocar essa
caixa de texto em qualquer lugar na página, basta arrastá-la.]
09

QUANTAS VEZES O BEBÊ DEVE MAMAR


POR DIA?

A frequência com que o bebê mama no peito gera


muitas dúvidas entre as mamães. Afinal, a mãe deve seguir
horários determinados para amamentar seu bebê? A resposta é
não! A amamentação dos bebês deve ocorrer em livre demanda,
ou seja, na hora que o bebê quiser. Na amamentação por livre
demanda também não é controlado o tempo de duração das
mamadas.

A amamentação por livre demanda proporciona uma


série de benefícios para a mãe e o bebê. Além disso, saiba que
amamentação por livre demanda ajuda a estimular a produção
de leite da mãe.
10

QUANTAS VEZES O BEBÊ DEVE MAMAR


POR DIA?

Bom, cada bebê é muito diferente um do outro, de modo


que a quantidade de vezes que cada um deles mama no dia
também é muito diferente. Recomenda-se que a criança seja
amamentada sem restrições de horários e de tempo de
permanência na mama. É o que se chama de amamentação em
livre demanda. Nos primeiros meses, é normal que a criança
mame com frequência e sem horários regulares.

QUAL A DURAÇÃO DAS MAMADAS?

Saiba que em média os recém-nascidos mamam de 8 a 12


vezes por dia, com um intervalo de cerca de 1 hora e meia a três
horas entre cada mamada.
11

QUAIS AS VANTAGENS DA AMAMENTAÇÃO


PARA O BEBÊ?

 O leite materno contém todos os nutrientes e


anticorpos essenciais até o 6º mês de vida;

 Bebês que foram amamentados têm menos chance


de se tornarem obesos ou com sobrepeso no futuro;

 A amamentação previne alergias, anemia e infecções


respiratórias, como a asma;

 Bebês amamentados têm risco menor de


desenvolver diabetes tipo II;

 Crianças que tiveram amamentação exclusiva até os


seis meses tiveram 3 pontos em média a mais em
testes de QI.
12

QUAIS AS VANTAGENS DA
AMAMENTAÇÃO PARA A MÃE?

 A amamentação reduz a depressão pós-parto;


 O leite materno é acessível;
 A amamentação ajuda no controle da
natalidade (tem uma taxa de proteção de 98%
nos primeiros seis meses);
 Tem um efeito protetor contra o câncer de
mama e de ovário;
 A amamentação reduz o risco da mulher
desenvolver diabetes tipo 2 após a gravidez.
13

QUANDO O BEBÊ PODE COMER OUTROS


ALIMENTOS, ALÉM DO LEITE?

Durante os primeiros 6 meses de vida, a alimentação


do bebê é basicamente de leite, materna ou de mamadeira.
Nada de água, nem chás, nem sucos, só leite. O leite já
fornece tudo o que é necessário para a saúde do bebê. O
leite hidrata e aumenta a imunidade da criança.

Depois de um longo período de exclusiva


amamentação, o bebê começará a provar papinhas, sopas
e frutas. Será uma etapa de adaptação, uma atrás de outra.
O importante é ter paciência e persistência para que o bebê
descubra cada sabor de uma forma tranquila.

A partir do sexto mês de vida do bebê, o leite segue


sendo básico, e se pode introduzir o glúten na sua
alimentação. Esta etapa é muito importante na dieta de uma
criança. É quando os pais devem introduzir as papinhas na
rotina alimentar do bebê, tanto doces como salgadas.
Normalmente são quatro mamadas para duas papinhas.
14

QUAIS ALIMENTOS DEVEM SER USADOS


NA COMIDINHA DO BEBÊ?

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=TMDKulYksCo

Até o 6º mês: Apenas leite materno


A partir do 6º mês: Leite materno e papa de
frutas. Primeira papa salgada, ovos e suco de frutas
Do 7º ao 8º mês: Segunda papa salgada
Do 9º ao 11º mês: Gradativamente passar para a
comida da família
12º mês: Comida da família
15

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=x1VbMvJE2Lk

Tubérculos e/ou cereais: Arroz, milho, macarrão, batata,


mandioca, inhame e cará
Leguminosas: Feijão, soja, lentilha, grão-de-bico e ervilha.
Proteína animal: Carne de boi, vísceras, frango, ovos e
peixes.
Hortaliças: Legumes e verduras.
O que devemos evitar: Seguindo a especialista, é
importante evitar alimentos como açúcar, café, enlatados,
frituras, refrigerantes, balas, salgadinho e outras guloseimas,
nos primeiros anos de vida.
16

QUAL A IDADE DE PARAR DE


AMAMENTAR?

A mãe pode escolher quando parar de


amamentar, porém é melhor para a criança que ela
seja amamentada pelo menos até os 2 anos e, só deve
parar de amamentar a partir dessa idade.
No entanto, a quantidade de mamadas durante
o dia deve ir diminuindo gradativamente a partir dos 7
meses do bebê para facilitar o desmame e as
complicações que podem ocorrer, como leite
empedrado e a mastite, e a sensação de abandono
que pode surgir no bebê.
17

REFERÊNCIAS

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.


Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição
infantil: aleitamento materno e alimentação complementar
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2009.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança:
nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação
complementar – Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2009.

CAPUCHO, L. B.; L. FORECHI; R. D. C. D. LIMA; L.


MASSARONI; C. C. PRIMO. Fatores que interferem na
amamentação exclusiva. Revista Brasileira de Pesquisa em
Saúde/Brazilian Journal of Health Research, v. 19, n. 1, p. 108-
113, 2017.
FERREIRA, M. G. C.; M. F. P. GOMES; L. A. FRACOLLI.
Aleitamento Materno: orientações recebidas por gestantes
acompanhadas pela estratégia saúde da família. Revista de
Atenção à Saúde (antiga Rev. Bras. Ciên. Saúde), v. 16, n.
55, p. 36-41, 2018.
MARANHÃO, T. A.; K. R. OLIVEIRA GOMES; L. B. NUNES;
L. N. B. DE MOURA. Fatores associados ao aleitamento
materno exclusivo entre mães adolescentes. Cadernos Saúde
Coletiva, v. 23, n. 2, 2015.
Manual desenvolvido por alunas, egressa e docentes do
Programa de Mestrado Profissionalizante em GESTÃO DE PROGRAMAS
E SERVIÇOS DE SAÚDE e da Universidade Ceuma (UniCEUMA).

Autores:
Marcia Cristina Monteiro de Jesus Aguiar
Flor de Maria Araújo Mendonça Silva
Marcia Rodrigues Veras Bati sta

Organizadores:
Adriana Sousa Rêgo
Darlan Ferreira da Silva
Maria Teresa Martins Viveiros
Maria Raimunda Chagas Silva
Núbya Barros de Araújo Gomes
Wellyson da Cunha Araújo Firmo
MANUAL

CHIKUNGUNYA: o que vem depois


da FEBRE.

Fonte: ares.unasus.gov.gov.br/acervo/handle//ARES/3480
ÍNDICE

1. Apresentação ...................................................................
2. O que é Febre Chikungunya.............................................
3. Quais os Sintomas e Fases da Doença...........................
4. Como é Feito o Diagnóstico............................................
5. Qual o Tratamento...........................................................
6. Como é Feito o Acompanhamento da Fase Crônica
7. Referências ...................................................................
APRESENTAÇÃO

A Febre Chikungunya emergiu no Brasil em 2014


e desde então tem se alastrado por todo o território
nacional, não poupando nenhuma faixa etária e não
havendo outra forma de prevenção, até o momento,
que não seja evitar a proliferação e a picada do
mosquito transmissor .
A Chikungunya quer dizer curvar-se para frente,
dobrar-se, postura frequentemente adotada pelo
paciente com dores articulares durante a infecção. A
dor articular pode estar presente tanto na fase aguda,
subaguda ou crônica da doença.
Este manual tem como objetivo orientar você
sobre o que é Febre Chikungunya e sua evolução.
O que é Febre Chikungunya?

https://www.orlandoweekly.com/Blogs/archives/2014/08/20/what-you-can-do-to-combat-the-
mosquito-borne-chikungunya-virus

É uma infecção causada pelo vírus Chikungunya e


transmitida ao homem pela picada dos mosquitos
infectados Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Após a picada, o período para o início dos sintomas,
período de incubação, pode ser de três a sete dias.
Quais os Sintomas e Fases da Doença?

A Febre Chikungunya pode evolui em três


fases, dependendo da duração dos sintomas:
DURAÇÃO DOS SINTOMAS

Fase Aguda – duração de 07 a 14 dia

Fase Subaguda: duração de até três


meses

Fase Crônica: duração acima de três


meses
Sintomas mais comuns da
FASE AGUDA:

http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/chikungunya
Os sintomas da FASE SUBAGUDA são
principalmente dor articular, bursites e fraqueza.
Na FASE CRÔNICA o principal sintoma é a dor, calor
e inchaço principalmente nas articulações das
mãos, punhos, tornozelos e joelhos, com piora pela
manhã e melhora com movimento.
São mais acometidos pela fase crônica as
mulheres, os idosos, as crianças com menos de 2
anos de idade, as pessoas com doenças articulares
prévias, diabete mellitus e aqueles que tiveram
sintomas mais intensos na fase aguda.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

O paciente deverá ser avaliado pelo médico e o


diagnóstico será baseado nos sintomas e alterações
do exame físico.
Em todas as fases poderão ser solicitados exames
laboratoriais e exame sorológico, caso o paciente tenha
algum sintoma de
gravidade, comorbidades ou para realizar o
diagnóstico diferencial com outras doenças,
principalmente na fase crônica.
O exame sorológico quando solicitado, deve ser
realizado a partir do décimo dia do inicio dos sintomas.

A dor articular crônica pós infecção por chikungunya


pode ser decorrente de uma doença reumática
desencadeada pela infecção ou ser uma doença
articular inflamatória crônica pós-chikungunya (DAIC).
TRATAMENTO
Não há tratamento específico para a Febre
Chikungunya, depende dos sintomas e da fase da
doença em que o paciente se encontra.

Na Fase Aguda, a maioria dos pacientes podem ser


acompanhados ambulatorialmente e o tratamento pode
ser feito com analgésicos, antitérmicos, hidratação e
repouso.

A atenção deve ser dada a grupos de risco: gestantes,


idosos, menores de 2 anos de idade e pacientes com
comorbidades.

Paciente com sinais de gravidade, como dor de


cabeça intensa, crise convulsiva, perda força, dor no
peito, falta de ar, diminuição da urina, vômitos,
sangramento em nariz, gengiva, devem ser avaliados
por médico em serviços de pronto atendimento.

Na Fase SubAguda e Crônica, o tratamento é


realizado com o objetivo de controle da dor e os
medicamentos utilizados vão ser selecionados pelo
médico dependendo do perfil de cada paciente.
Concomitante ao tratamento farmacológico, também
são recomendados:
 FISIOTERAPIA MOTORA: deve ser feita nas três
fases da doença, mas principalmente na fase
crônica para evitar danos articulares e promover a
reabilitação articular.

 ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO: com o


objetivo de aliviar o estado de tristeza e
sofrimento trazidos pela dor crônica.

 ACOMPANHAMENTO MÉDICO regular, a fim de


avaliar a resposta ao tratamento, dose das
medicações e possíveis efeitos colaterais.

 EVITAR A AUTOMEDICAÇÃO

 LEMBRAR que a Febre Chikungunya confere


imunidade, ou seja, só se pega uma vez.

 Evoluindo com dor crônica após um período


febril, procure um médico para o diagnóstico e
tratamentos adequados para o seu caso. Lembre-
se: nem toda dor articular é Chikungunya.
REFERÊNCIAS

Marques, CDL, Duarte ALBP, Ranzolin A, Dantas AT, Cavalcanti NG, Gonçalves
RSG, et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia para
o Diagnóstico Tratamento da Febre Chikungunya. Parte 1, Diagnóstico e
Situações Especiais. Rev Bras Reumatol. 2017;57:421-437.

Marques, CDL, Duarte ALBP, Ranzolin A, Dantas AT, Cavalcanti NG, Gonçalves
RSG, et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia para
o Diagnóstico Tratamento da Febre Chikungunya. Parte 2, Tratamento. Rev
Bras Reumatol. 2017;57:438-451.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Chikungunya: manejo
clínico. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.

VASCONCELOS, J. T. S. Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 1 ed.. São Paulo:


Editora Manole, 2019.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.


Departamento das Doenças Transmissíveis. Preparação e Resposta á
Introdução do Vírus Chikungunya no Brasil. 2014. 100p.
Manual desenvolvido por alunas, egressa e docentes do Programa de
Mestrado Profissionalizante em GESTÃO DE PROGRAMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE
e da Universidade Ceuma (UniCEUMA).

Autores:
Cristiane Silvia Panato
Flor de Maria Araújo Mendonça Silva
Marcia Rodrigues Veras Batista

Colaboradores:
Adriana Sousa Rêgo
Rosane Silva Dias
Eduardo Durans Figuerêdo
Núbya Barros de Araújo Gomes
Wellyson da Cunha Araújo Firmo
Juliana Lins da Paz Portela

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