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DO PACIENTE EM
HEMODIALISE
Controle de Emissão
Elaboração Revisão Aprovação
Drª Márcia Regina de Castro Rodrigues Drª Márcia Regina de Castro Rodrigues Drª Márcia Regina de Castro Rodrigues
Drª Meire Lopes de Magalhães Carneiro
Enfermeira Rejane de Cássia Ramos
DATA: JULHO/2015 JULHO/2016 JANEIRO/2017
Ananindeua - PA
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SUMÁRIO
Pag
I – INTRODUÇÃO 3
II – OBJETIVOS 4
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4
1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 5
2. PREVENÇÃO DE BRONCOASPIRAÇÃO 9
3. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO RELACIONADA AO ACESSO 10
VASCULAR
4. PREVENÇÃO DE RISCOS RELACIONADOS A HEMOTRANSFUSÃO 16
5. FARMACOVIGILANGIA 18
6. PREVENÇÃO DE QUEDA 23
7. PREVENÇÃO DE SOROCONVERSÃO RELACIONADA A 33
HEMODIÁLISE
8. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ÁGUA 34
9. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS AO DIALIZADOR 35
10. TECNOVIGILÂNCIA 36
11. ESTRATÉGIAS DE AÇÕES PREVENTIVAS 40
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I - INTRODUÇÃO
Na literatura mundial observou-se que há uma frequência de 10% de eventos
identificou uma incidência de 7,6% de pacientes com eventos adversos, sendo 66,7%
hospitalar.
CONSTITUINTES DO NSP:
responsável técnica.
responsável técnica.
II - OBJETIVOS
trabalho no CEHMO.
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Protocolo de Segurança do Paciente em
Hemodiálise.
RELACIONADO AO MESMO
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identificadores do crachá e que a conferência da identificação seja obrigatória antes do
cuidado.
o PROCEDIMENTO OPERACIONAL
• Identificar o paciente:
serviço através de um crachá. Essa informação deve permanecer durante todo o tempo
que paciente estiver submetido ao cuidado. O crachá deve estar sempre legível, se ao
• Definições Institucionais:
✓ A administração de medicamentos,
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✓ A administração de hemoderivados,
paciente com o cuidado prescrito, ou com a rotulagem do material que será utilizado. Os
PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e
data de nascimento.
legível. Lembrar que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas.
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ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E INDICADORES
Diariamente deverá ser preenchido formulário próprio (em anexo) para registro
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Hemodiálise.
2 – PREVENÇÃO DE BRONCOASPIRAÇÃO
✓ Disfagia;
grande porte;
✓ Uso de sedativos;
✓ Distensão abdominal;
✓ Presença de vômitos;
✓ Doenças esofágicas;
anotações e acionar o médico para fazer a avaliação. A princípio a dieta oral deve ser
• Possíveis condutas:
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Hemodiálise.
VASCULAR
cateter.
Realizar a antissepsia das mãos com água e sabão antisséptico ou com uma
solução à base de álcool para cuidar do local de inserção do cateter e acessar o sistema,
no sistema de infusão.
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antissépticos requerem um tempo de contato maior, geralmente ao redor
venosos centrais.
óstio/ICS.
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o Em todos os casos de bacteremia, coletar hemocultura. Resultados das
estratégias de ação.
médico assistente.
o Usar o membro da FAV para inserção dos cateteres específicos para FAV
em adultos.
e inspeção.
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o O paciente deve lavar o membro da FAV com sabão de clorexidine antes
da punção.
ou mau funcionamento.
punção
Sempre deve ser utilizado sistema fechado. Sistema fechado de infusão é definido
como:
SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
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o Desinfetar o diafragma de frascos multidose com álcool a 70% antes da
caso de contaminação.
notifique o caso.
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o O uso de cateteres revestidos de antimicrobiano ou antisséptico deve se
antibiótico.
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Hemodiálise.
HEMOTRANSFUSÃO
outros.
HEMODERIVADOS
transfusão;
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✓ Permaneça junto ao paciente por 15 minutos após a instalação para identificar
do produto;
comunique ao médico.
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Hemodiálise.
5.FARMACOVIGILANCIA
mortes por ano nos Estados Unidos da América, acarretando importantes custos
dos erros, como forma de dirigir ações para a prevenção. As falhas no processo de
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2) MEDICAMENTO CERTO (Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a
prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rótulo do
mesmo.)
3) DOSE CERTA (Antes de preparar de administrar a medicação certificar-se da dose
na prescrição, lendo mais de uma vez e comparando com o preparado.)
4) VIA CERTA (Antes de aplicar a medicação, certificar-se da via mediante prescrição,
lendo mais de uma vez e só então aplicar.)
5) HORA CERTA (Aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo
determinado, 6/6h, 8/8h,…, atenção especial à administração de antibióticos e
hemoderivados.)
6) TEMPO CERTO (Na aplicação da medicação, respeitar o tempo previsto na
prescrição, por exemplo, se for em 30 minutos, ou em quatro horas, controlar
adequadamente o gotejamento ou programar corretamente as bombas de infusão
contínua ou bombas de seringa,controlando, dessa forma, a infusão conforme
prescrição.)
7) VALIDADE CERTA (Antes de preparar a medicação sempre conferir a data de
validade, NUNCA aplicar medicação vencida. Estabelecer uma rotina de verificação e
controle de validade nos setores, em parceria com a farmácia.)
8) ABORDAGEM E RESPOSTA CERTA (Antes de administrar o medicamento
deve-se esclarecer ao paciente qualquer dúvida existente referente ao mesmo e deve-se
levar em consideração o direito de recusa do medicamento, pelo cliente. O primeiro
passo sempre é dizer ao paciente qual medicação será administrada, qual é a via,
principal ação do medicamento e como será feita a administração, sobretudo,
medicações que hajam colaboração e ação do cliente como as sublinguais a explicação
deve ser dada. Fale sempre de maneira clara e objetiva e esclareça o cliente.)
medicamento. A prescrição verbal deve ser validada pelo prescritor assim que possível.
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Quando a ordem verbal for absolutamente necessária, o prescritor deve falar o nome, a
verbal deve repetir de volta o que foi dito e ser confirmado pelo prescritor antes de
administrar o medicamento.
suporte clínico que forneça minimamente informações sobre: doses máximas para
SEGURA
paciente faz uso e conciliá-los com a nova prescrição, procurando evitar duplicidades,
interações, doses inadequadas e outras discrepâncias, podendo nessa etapa contar com o
evidência científica. Na prescrição para uso ambulatorial, quando necessário, deverá ser
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riscos de medicação e medidas de prevenção deve ser garantida por ações colaborativas
Implica a formação de sub estoques de medicamentos nas unidades, os quais ficam sob
horas de tratamento. Esse sistema se mostra mais seguro que o sistema coletivo,
individualizado coexistindo.
sistema de distribuição por dose unitária consiste na distribuição dos medicamentos com
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administrada, sem necessidade de transferências, cálculos e manipulação prévia por
periodicamente.
PRESCRIÇÃO
com dupla conferência dos medicamentos em ambiente exclusivo para essa finalidade.
A dispensação deve ser restringida por meio de ordem verbal exclusivamente para
casos, o profissional da farmácia que ouviu a ordem verbal deverá repetir o que escutou
em formulário específico.
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Hemodiálise.
6. PREVENÇÃO DE QUEDAS
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➢ FINALIDADE
uma taxa de queda reduzida em 2008 - 1,45 por 1.000 pacientes-dia-, que estava
➢ INTERVENÇÕES
Esta avaliação deve ser repetida sempre que houver mudança na condição clínica do
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paciente. Na admissão deve-se também avaliar a presença de fatores que podem
anticoagulante e discrasias sanguíneas são algumas das condições que podem agravar o
prévio, hipotensão postural, tontura, convulsão, síncope, dor intensa, baixo índice de
exemplo, hipoglicemia).
medicamentos).
h) Obesidade severa.
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PACIENTE COM ALTO RISCO DE QUEDA
b) Paciente dependente de ajuda de terceiros para realizar suas atividades, com ou sem a
presença de algum fator de risco. Anda com auxílio (de pessoa ou de dispositivo) ou se
a) Paciente que não apresentam fatores de risco, porém têm grande potencial para
queda.
As escalas de avaliação de risco de queda não são universais, sendo cada uma
delas específicas para determinado tipo de paciente, por exemplo adulto e pediátrico.
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Todas as escalas apresentam vantagens, mas também limitações operacionais e
✓ Morse12,13 e St
Essas duas escalas possuem semelhanças quanto à gradação dos fatores que
ocorrência de queda. Recentemente a escala Morse Fall Scale foi traduzida e adaptada
para a língua portuguesa*. Salientamos que tanto a Morse Fall Scale (versão traduzida
ou original), quanto as demais escalas existentes não são de acesso livre, sendo
Importante: Este protocolo não adota nenhuma escala em particular e teve como foco
AÇÕES PREVENTIVAS
• MEDIDAS GERAIS
orientações sobre o risco de queda e de dano por queda, e também sobre como prevenir
estimuladas.
• MEDIDAS ESPECÍFICAS
ações de caráter preventivo para pacientes que apresentem tal risco. Medidas
individualizadas para prevenção de queda para cada paciente devem ser prescritas e
implementadas.
pela unidade para assegurar a comunicação efetiva entre profissionais e serviços sobre o
risco de queda e risco de dano da queda nas passagens de plantão, bem como sobre as
pacientes e familiares e a toda equipe de cuidado. Por exemplo, pacientes que começam
a receber sedativos têm seu risco de queda aumentado. No caso da ocorrência de queda,
que ocorreu, permite a identificação dos fatores contribuintes e serve como fonte de
• MEDIDAS:
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✓ Avaliar a independência e a autonomia para deambulação e a necessidade de
muleta e bengala).
• MEDIDAS:
acompanhante.
• MEDIDAS:
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cutânea, mal estar geral, alterações visuais, alteração dos reflexos), que
• MEDIDAS:
deste paciente.
acompanhante.
• MEDIDAS:
acompanhante.
muleta e bengala).
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FATOR DE RISCO: COGNITIVO
• MEDIDAS:
acompanhante.
• MEDIDAS:
jejum por longo período (por exemplo, logo ao acordar ou em pré e pós-
operatório).
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o Como ocorreu a queda;
o Se o paciente estava sozinho ou com acompanhante;
o Fatores que predispõem ao risco;
o Morbidade presente;
o Medicações em uso;
o Registro da avaliação / conduta médica após a queda;
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Hemodiálise.
hepatite C e HIV (Anti HBS, Anti HBC IgG e IgM, HBSAg, Anti HCV e Anti HIV 1 e
2). Após a admissão é utilizado dialisador de uso único até a realização de sorologias no
anualmente. Sempre que houver sorologia duvidosa ou elevação de TGP retorna-se para
houver dúvida em relação à sorologia realiza-se pesquisa por PCR do vírus ( amostras
encaminhadas ao LACEN)
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Hemodiálise.
condução de água até as máquinas, além de desinfecção química com ácido peracético,
mensalmente.
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Hemodiálise.
infecções de corrente sanguínea o paciente irá dialisar com dialisador de uso único
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Hemodiálise.
10.TECNOVIGILÂNCIA
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Controles:
✓ Manter registro atualizado dos lotes, quantidade, data de aquisição e validade;
✓ Dispensação prioritária dos lotes mais antigos;
✓ Inspeção periódica dos processos de controle de estoque.
• EQUIPAMENTOS
Riscos
✓ Mal funcionamento do equipamento.
Alvo principal: equipe de enfermagem; empresa responsável pela manutenção.
Evento adverso
✓ Complicações clinicas diversas para o doente com desfecho fatais;
✓ Riscos de atrasos, incêndios, explosões .
Aplicação
✓ Inspeção e registro diário da qualidade do bom funcionamento;
✓ Calibração e qualificação dos equipamentos e instrumentos;
✓ Reavaliação periódica do processo de limpeza;
✓ Treinamento periódico de pessoal.
Riscos:
✓ Falhas na administração ou uso;
✓ Extravasamento;
✓ Falhas no tempo administração;
✓ Falhas na instalação.
Eventos adversos:
✓ Dano à saúde relacionado ao insumo, material medicamento;
✓ Perda do cateter de diálise;
✓ Formação de hematoma;
✓ Efeito colateral do medicamento pela aplicação inadequada;
✓ Infecção de corrente sanguínea;
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✓ Desfecho fatal.
Aplicação
✓ Treinamento de pessoal;
✓ Criação de protocolo para uso de cada novo material e medicamento introduzido
na unidade.
Riscos
✓ Avaliação prejudicada e duvidosa dos sinais e sintomas clínicos;
✓ Erros de interpretação;
✓ Uso de medicações desnecessárias;
✓ Danos graves desfecho fatal.
Aplicação
✓ O número de equipamentos deve ser compatível com a demanda prevista nos
protocolos assistenciais;
✓ Equipamentos e produtos devem estar obrigatoriamente regularizados junto a
avisa/imetro e serem operados de acordo com as recomendações do fabricante;
✓ Dispor de equipamento de reserva para assegurar a continuidade do tratamento;
✓ Garantir que os equipamentos estejam: calibrados, conservados e em bom
funcionamento.
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CUIDADOS COM A SEGURANÇA NO FORNECIMENTO DE GASES E
ÁGUA POTÁVEL:
✓ Contratação de serviço de empresa especializada e licenciada para fornecimento,
manutenção e correção da rede de gases medicinais;
✓ Contratação de empresa especializada e licenciada para o controle e limpeza dos
reservatórios de água consumida na unidade e seus reservatórios;
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Hemodiálise.
De forma a obter controle mais efetivo dos riscos, foi elaborado sistema interno
sistema de notificação deve ser realizado de duas formas, verbal, informando à médica
Uma vez notificado o incidente deve ser avaliado quanto à sua natureza. Esta
classificação pode ser feita inicialmente por meio dos protocolos publicados pelo
ministério da saúde, por meio das terminologias adotadas pelo ministério da saúde ou
com análise crítica e ações para melhoria. Eventos Adversos com óbitos devem ser
é possível construir sistemas mais seguros. Quanto maior for o número de notificações,
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O Plano de Contingência é colocado em ação quando um incidente/evento
➢ EDUCAÇÃO CONTINUADA
Serão implementadas atividades de educação continuada em diferentes
os funcionários.
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