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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / SAÚDE


GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
MTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE ALEGRIA PEDRO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO MÉDIO TÉCNICO DE


ENFERMAGEM

FRATURA EXPOSTA DO FÊMUR

CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM FRATURA


EXPOSTA DO FÊMUR DOS 18 AOS 40 ANOS DE IDADE ATENDIDOS
NO HOSPITAL JOSINA MACHEL-MARIA PIA DE MARÇO A MAIO DE
2023.

LUANDA, 2023
I

CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM FRATURA


EXPOSTA DO FÊMUR DOS 18 AOS 40 ANOS DE IDADE ATENDIDOS
NO HOSPITAL JOSINA MACHEL-MARIA PIA DE MARÇO A MAIO DE
2023.

Trabalho apresentado ao Instituto Técnico


Privado de Saúde Alegria Pedro como um
dos requisitos para obtenção do título de
Técnico de Enfermagem.

INTEGRANTES DO GRUPO DO Nº 9

1. Luís Paulo Chiengo Sachicambe


2. Luísa Carvalinho Pimpão
3. Manuel Álvaro Luciano
4. Márcia Alfredo Ribeiro
5. Margarida Sílvia António
6. Paulina Paiva Sebastião
7. Valdimira Elizeth Avelino Cassequel

A Orientadora

__________________________

Melba Menezes O. Prata


II

Assinatura ____________________________________________________

Data ______/______/2023.

FICHA CATALOGRÁGRICA

Grupo nº 9

Cuidados de enfermagem em pacientes com fratura exposta do fêmur dos 18 aos 40 anos de
idade atendidos no Hospital Josina Machel-Maria Pia de Março a Maio de 2023.

Trabalho de conclusão do curso apresentado ao Instituto de Saúde Alegria Pedro para


obtenção de grau de Técnico Médio de enfermagem.

Nº pág.:50

Orientadora.: Lic. Melba Menezes de Oliveira Prata

Palavras chaves: I- Cuidados. II-Pacientes. III- Fratura Exposta do Fêmur.


III

FOLHA DE APROVAÇÃO
Grupo nº 9 Cuidados de enfermagem em pacientes com fratura exposta do fêmur dos 18 aos
40 anos de idade atendidos no Hospital Josina Machel- Maria Pia de Março a Maio 2023.

Aprovado aos______/______/2023.

Trabalho apresentado ao Instituto Técnico


Privado de Saúde Alegria Pedro como um
dos requisitos para obtenção do título de
Técnico de Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Presidente do Jurado____________________Assinatura____________Nota______

1º Vogal_______________________________Assinatura____________Nota______

2ºVogal_______________________________Assinatura_____________Nota______
IV

AGRADECIMENTOS
Antes de mais, agradecemos primeiramente a Deus, pelo dom da vida saúde, força, dom da
inteligência, pelas incontáveis bênçãos saúde, força, coragem, sabedoria e protecção durante
os anos de formação. A nossa família, que foram braços e pernas para nós, demostrando
sempre um apoio fundamental que nunca poderá ser recompensado.

Ao excelentíssimo senhor Director do Instituto Técnico Privado de Saúde Alegria Predo


Malekama Pedro, por ser um guia directivo para elaboração dos nossos projectos académicos,
e que directamente fez parte da nossa formação.

A nossa orientadora Melba Menezes de Oliveira Prata, que sempre esteve disposta a nos
ajudar e tirar as nossas dúvidas durante a produção do trabalho e nos incentivou para
superarmos os nossos obstáculos durante o processo de elaboração desse projecto.

A todos os nossos professores do Instituto Alegria Pedro, pela excelência da qualidade técnica
de cada um, e a todos os colegas do curso que compartilharam inúmeros desafios, que
enfrentamos sempre com espírito colaborativo, o nosso muito obrigada.
V

EPÍGRAFE

Existe cuidado sem cura, mas não cura


sem cuidado.

( Florence Nighingale )
VI

RESUMO
Introdução: Fratura exposta são verdadeiramente um desafios para os ortopedistas. A lesão
das partes moles é, na mairia dos casos, o fator determinante do prognostico. Classificação
adquada e documentação no momento do trauma são passos essenciais para estabelecer
condutas, especialmente nos casos mais graves, em que amputação pode ser necessária
Objetivo: Conhecer os cuidados de enfermagem em pacientes com fraturas exposta do
fêmur dos 18 aos 40 anos de idade na área De Ortopedia do Hospital Josina Machel
(Maria Pia) de Março a Maio de 2023. Metodologia: Baseou - se em um tipo de estudo
observacional descritivo transversal, feito numa abordagem qualitativa, o estudo foi realizado
com os técnicos da Ortopedia com uma amostra de 20 técnicos da Ortopedia do Hospital
Josina Machel selecionados por uma técnica não probabilística, sendo que para mesma
recolha de dados mostrou - se aos enqueridos um termo de consentimento livre e esclarecido
informando-lhes sobre as regras de aceite ou não do mesmo estudo, incluídos formulários
devidamente preenchidos, e todos que aceitaram participar voluntariamente do estudo,
excluídos formulários mal preenchidos ,e todos que não aceitaram participar voluntariamente
do estudo. Os dados foram recolhidos manualmente, com base no formulário, de perguntas
fechadas. Sendo depois processados em tabelas pelo programa Microsoft Excel 2010, e
Microsoft world para a elaboração do texto e a apresentação foi feita no programa Microsoft
office point 2010. Apresentação dos Resultados: 70% Dos técnicos da ortopedia eram do
sexo feminino,40% Dos técnicos da ortopedia eram de faixa-etária dos 26 aos 30 anos,90%
Das causas consistiam em traumatismo,65% Dos factores de riscos consistiam em diabete
mellitus,55% Dos sinais e sintomas consistiam em incapacidades de andar,80% Dos
diagnosticos consistiam em exames radiogragicos,95% Dos tratamentos consistiam em
cirúrgico,50% Dos cuidados de enfermagem consistiam em realizar limpeza com SF 0,9%,
Conclusão: Em conformidades com os resultados obtidos, concluímos que os cuidados de
enfermagem em pacientes com fratura exposta do fêmur dos 18 aos 40 anos de idade
atendidos nesta secção de Ortopedia são acessíveis e moderados.

Palavras Chave: I-Cuidados. II- Pacientes. III-Fratura Exposta do fêmur.

.
VII

ABSTRACT
Introduction:Open fractures are a real challenge to the orthopedic surgeon. In most
cases, lesions in the tissues are determinant for the outcome. Appropriate classication
and documentation at admission are essential steps, especially in cases where an
amputation is to be indicated. .Objective: To Iam about nursing care in patients with
open fractures of the femur between 18 and 40 years of age in the Orthopedics area of
hospiatal Josina Machel(Maria Pia) from March to May 2023.Methodology: It was based
on a type of observational study cross-sectional descriptive, using a qualitative approach, the
study was carried out with Orthopedics technicians with a sample of 20 Orthopedics
technicians from Hospital Josina Machel selected by a non-probabilistic technique, and for the
same data collection, respondents were shown a term of free and informed consent informing
then about the rules for accepting or not accepting the same study, including duly completed
forms, and everyone who did not accept to participate voluntarily in the study, manually,
based on the form, closed-ended questions.After being processed in tables by the Microssoft
excel 2010 program, and microssoft world for the elaboration of the text and the presentation
was made in the microssoft office point 2010 program. Presentation of Results: 70% of the
Orthopedics technicians were female, 40% of the techniceans of Orthopedics were aged
between 26 and 30 years, 90% of causes consisted of trauma, 65% of risk factors consisted of
diabetes mellitus,55% of signs and symptoms consisted of inability to walk,80% of diagnoses
consisted of radiographic examinations, 95% of the treatments consisted of surgery, 50% of
the nursing care consisted of cleaning with 0,9% saline solution.Conclusion:In accordance
with the result obtained, we concluded that nursing care in patients with exposed fractures of
the femur from 18 to 40 years of age treated in this Orthopedics section are accessible and
moderate.

Keywords:I- Care. II- Patients. III- Exposed femur ftracture.


VIII

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura nº1. Anatomia do fêmur………………………………………...…pág,18.

Figura nº2. Fratura exposta…………………..…………………….............pág19.

Figura nº3. Máquina radiográfica..……...……………………………....…pág22.

Figura nº4.Tração esquelética …………………...…....………..………...pág, 33.

Figura nº5. Fixador externo………………………….……………….……pág27.


IX

LISTA DE TABELAS
Tabela nº 1 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina
Machel de acordo o gênero de Março a Maio de 2023._________________________pág.39.

Tabela nº 2 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina


Machel segundo faixa-etária de Março a Maio de 2023. ________________________pág.40.

Tabela nº3 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina


Machel quanto as causas da fratura exposta do fêmur de Marçco a Maio de 2023.____pág.41.

Tabela nº4 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina


Machel quanto ao factores de riscos da fratura exposta fêmur de Março a Maio de 2023.
.____________________________________________________________________pág.42.

Tabela nº5 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina


Machel quanto aos sinais e sintomas das fratura exposta fêmur de Março a Maio de 2023.
_____________________________________________________________________pág.43.

Tabelanº6 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina


Machel quanto ao diagnostico da fratura exposta fêmur de Março a Maio de 2023.
_____________________________________________________________________pág.44.

Tabelanº7 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina


Machel quanto ao tratamento da fratura exposta fêmur de Março a Maio de
2023._______________________________________________________________pág.45.

Tabela nº8 Distribuição da amostra de 20 enfermeiros da Ortopedia do Hospital Josina


Machel, quanto aos cuidado de enfermagem da fratura exposta fêmur de Março a Maio de
2023.________________________________________________________________pág.46.
X

SUMÁRIO
FICHA CATALOGRÁGRICA ................................................................................................. II
FOLHA DE APROVAÇÃO..................................................................................................... III
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................. IV
EPÍGRAFE ................................................................................................................................ V
RESUMO ................................................................................................................................. VI
ABSTRACT ............................................................................................................................VII
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ................................................................................................. VIII
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................. IX
SUMÁRIO ................................................................................................................................ X
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .............................................................................. 12
1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 13
2 .OBJECTIVOS .................................................................................................................. 14
2.1 Geral: .............................................................................................................................. 14
2.1.2. Específicos: ................................................................................................................. 14
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................... 15
3.1 ANATOMIA E FUNÇÃO DO FÊMUR ........................................................................ 15
3.2 FRATURA ...................................................................................................................... 15
3.3 FRATURAS EXPOSTAS .............................................................................................. 15
3.4 HISTÓRICO ................................................................................................................... 16
3.5 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS EXPOSTAS ..................................................... 16
3.6 FACTORES DE RISCOS ............................................................................................... 16
3.7 CAUSAS DE UMA FRATURA EXPOSTA ................................................................. 17
3.8.1 DIAGNÓSTICO .......................................................................................................... 17
3.9 TRATAMENTO DE UMA FRATURA EXPOSTA...................................................... 18
4. METODOLOGIA............................................................................................................... 20
4.1-TIPOS DE ESTUDO ...................................................................................................... 20
4.3-POPULAÇÃO EM ESTUDO ........................................................................................ 20
4.4-AMOSTRA..................................................................................................................... 20
4.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ........................................................................................ 20
4.6 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO ....................................................................................... 20
4.7 PROCEDIMENTOS ÉTICOS ........................................................................................ 20
XI

4.8 PROCESSAMENTOS DE DADOS ............................................................................... 21


3.9 VARIÁVEIS EM ESTUDO ........................................................................................... 21
5. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ..................................... 22
6. CONCLUSÕES ................................................................................................................... 27
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 28
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 29
APÊNDICE .............................................................................................................................. 30
ANEXOS
11

1. INTRODUÇÃO
Diante do alto índice de acidentes automobilísticos na cidade de Luanda, e outros tipos de
acidentes que culminam fraturas de variados tipos, dentre elas a fratura de fêmur exposta,
observou-se a necessidade de realizar um estudo sobre o tema em causa.

As fraturas expostas permanecem um desafio aos ortopedistas quanto à estabilização,


alinhamento e à cobertura cutânea assim como a profilaxia da infecção. Representam lesões
graves com alto impacto socioeconômico. O tratamento Hipocrático de pacientes gravemente
feridos nas guerras era a amputação do membro acometido ou a cauterização da ferida,
evoluindo no século XV e XVI com Brunschwig e seguidores que postularam que a remoção
dos tecidos desvitalizados era necessária para as feridas que não se recuperavam. Após a I
Guerra Mundial, o desbridamento extenso foi firmado como um dos princípios de tratamento
para prevenir a infecção.

Quando o osso é quebrado, as estruturas adjacentes também correm grande risco de ser
afetado, o que resulta em edema de tecidos moles, hemorragia para dentro dos músculos e
articulações, luxações articulares, tendões rompidos, nervos lacerados e vasos sanguíneos
lesados. Assim, as principais queixas são: dor, incapacidade de mexer o membro e
deformidade, embora possa variar de acordo com a localização e o tipo de fratura. O grau de
cominução geralmente se relaciona diretamente com a magnitude da energia envolvida no
trauma. A fratura que apresenta a pele adjacente intacta é denominada fechada. A fratura que
apresenta 17 lesões da pele associada com ou sem exposição óssea é denominada aberta ou
exposta (RODRIGUES, 2011).
12

1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

As fraturas expostas para além de uma ruptura óssea e do rompimento cutâneo, elas podem
afetar outras estruturas como: nervos, vasos sanguíneos e tendões.
(HERBET;XAVIER,2008).

Fatores este que nos levam a seguinte questão:

Quais são os cuidados de enfermagem prestados em pacientes com fratura exposta do


fêmur dos 18 aos 40 anos de idade quais são os cuidados de enfermagem prestados em
pacientes com fratura exposta do fêmur na área de Ortopedia do Hospital Josina
Machel de Março à Maio de 2023?
13

1.2 JUSTIFICATIVA
A escolha deste tema foi porque nos sentimos comovido com a situação, uma vez que o maior
problema e a ignorância dos códigos de estrada por parte dos automobilistas e a atenção dos
piões nas vias públicas.

Nós os estudantes de enfermagem sentimos o dever investigar mais acerca da fratura exposta
do fêmur para poder, mas conhecimentos.
14

2 .OBJECTIVOS
2.1 Geral:
 Conhecer os cuidados de enfermagem em pacientes com fraturas exposta do fêmur dos
18 a 40 anos de idade na área de Ortopedia do Hospital Josina Machel-Maria Pia de
Março à Maio de 2023.

2.1.2. Específicos:
 Fundamentar teoricamente a fratura do fêmur;
 Caracterizar o perfil sócio-demográfico dos técnicos ;
 Identificar as causas de uma fratura exposta do fêmur;
 Reconhecer o diagnóstico, fatores de riscos, sinais e sintomas, tratamento e os
cuidados de enfermagem de uma fratura exposta do fêmur.
15

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 ANATOMIA E FUNÇÃO DO FÊMUR


O fêmur é um osso longo de forma tubular que possui uma articulação ao nível do quadril
com o osso ilíaco e se estende até o joelho articulando-se com a patela, a tíbia e a fíbula. Em
sua epífise superior é possível observar a cabeça do fêmur, de forma esférica, o colo e duas
eminências, que são os trocânteres maior e menor, para inserções dos músculos. A diáfise
femural é longa, resistente, ligeiramente encurvada e retorcida sobre o seu eixo, é constituída
por osso compacto e apresenta um canal medular no seu interior. (HERBERT; XAVIER,
2008).

O fêmur é o osso mais importante dos membros inferiores na sustentação do peso. Esse osso é
tão forte, que, em atividades normais, do dia a dia, ele suporta forças de 3 a 4 vezes a do peso
do corpo. O fêmur ainda faz parte de duas articulações: o joelho e o quadril. Sua resistência e
seu comprimento estão relacionados à maneira do homem andar. Por ser o maior osso do
corpo humano, o fêmur está sujeito a estresses de pressão, cisalhamento e arqueamento
quando recebe uma sobrecarga. Esses estresses são importantes para a produção de fraturas,
bem como no desenvolvimento de variados processos patológicos.

A sustentação de peso é um dos fatores a serem considerados quando se observam os


principais estresses suportados pelo fêmur, principalmente pela característica geométrica da
sua extremidade proximal. O fêmur é bastante vascularizado, participa da locomoção e é
responsável pela sustentação do corpo. Está envolto por grandes massas musculares,
dificultando sua exposição óssea em caso de fratura, porém, quando ela ocorre, está sempre
associada à lesão de partes moles, especialmente músculos.

3.2 FRATURA
Fratura óssea é uma ruptura na continuidade do osso, ela frequentemente ocorre quando a
força aplicada sobre o osso é maior que a força que ele consegue suportar. As fraturas de
fêmur são fraturas graves e geralmente resultam de um trauma externo direto de grande força
e intensidade, porém também pode ocorrer em consequência de deformidades ósseas ou
patologias (RENATA; GOMES; ANDRÉ, 2014).

3.3 FRATURAS EXPOSTAS


Fraturas expostas são aquelas em que há comunicação da fratura com o exterior. Na maioria
das vezes são fraturas que estão contaminadas, levando a difícil ou incompleta consolidação
16

óssea. Quando a fratura exposta tem mais de oito horas, ou há ferida de segundo ou terceiro
grau, após rigoroso desbridamento, a ferida é deixada aberta e coberta com bandagem
protetora. O fechamento secundário pode ser realizado após descontaminação da lesão.

3.4 HISTÓRICO
Muito se evoluiu desde os tempos de Hipócrates, quando o tratamento das fraturas expostas
era dirigido apenas à consequência quase inevitável, a infecção. O desbridamento e a ênfase
na precocidade do seu processamento, os quimioterápicos (sulfa) e os antibióticos,
especialmente a penicilina, foram marcos que conseguiram melhorar o prognóstico das
fraturas expostas. No entanto, a elevação da energia envolvida nos traumatismos devido à
maior velocidade dos automóveis e à maior potência lesiva dos armamentos continua a
desafiar a capacidade do médico em restaurar a função em níveis satisfatórios. Continua em
mais de 50% a percentagem de amputação após fratura que compromete a perfusão distal do
membro. (MEDICAL KNOWLEDGE TEAM, 2022)

3.5 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS EXPOSTAS


Existem algumas classificações de fratura, e estão definidas como: fratura transversal, que
ocorre quando a lesão óssea forma um ângulo de 90° em relação à linha do segmento ósseo.
Fratura oblíqua ou perpendicular ocorre quando o ângulo formado pela lesão é diferente de
90° em relação à linha de segmento ósseo. Quando tecidos ósseos do pronto fraturado se
partem, e formam fragmentos que comprometem a consolidação das duas faces, pela união
delas, são classificados como fratura cominutiva. Fratura impactada ocorre quando um osso
fraturado entra em contato com uma superfície íntegra, e provoca uma perfuração no osso
devido ao impacto. Quando uma fratura ocorre devido doenças crônicas que afetam tecidos
ósseos, esta recebe o nome de fratura patológica (LOMBA, 2012).

Qualquer classificação tem por objetivo escalonar a gravidade e com isso ter implicações no
prognóstico e na escolha do tratamento e permitir comparações entre diferentes casuísticas.
Brumback (1992) definiu muito bem os parâmetros mais importantes que devem servir de
base para qualquer classificação.

3.6 FACTORES DE RISCOS


Existe grande preocupação em relação ao modo como as pessoas envelhecem atualmente. A
qualidade de vida durante o envelhecimento está relacionada a perda ou diminuição da
capacidade funcional do idoso, que, segundo é afetada diferentemente de acordo com o sexo.
17

As mulheres idosas apresentam maior comprometimento na funcionalidade física, e os


homens idosos apresentam maior comprometimento da saúde mental.

Os principais fatores de risco para as quedas e fraturas são: idade, sexo, uso de drogas
psicotrópicas, consumo abusivo de álcool, tabaco, osteoporose, menopausa precoce,
sedentarismo, incapacidade física, perda do equilíbrio, sendo Machado perda da capacidade
cognitiva e presença de morbidades.

3.7 CAUSAS DE UMA FRATURA EXPOSTA


O traumatismo é a causa mais frequente de fraturas, o traumatismo inclui força direta, como
ocorre em quedas ou acidentes com veículo a motor. A gravidade da fratura depende
parcialmente da força do impacto. Por exemplo, uma queda em terreno plano geralmente
causa fraturas de menor gravidade, mas uma queda de um prédio alto pode causar fraturas
graves que envolvem vários ossos. Podendo assim definir também as fraturas causadas por
doenças degenerativas como osteoporose, osteomelite e câncer ósseo, e fraturas causadas
por stress, como acontece em atletas devido ao esforço e movimento repetido realizado.
Durante a atividade desportiva.

3.8 SINAIS E SINTOMAS NAS FRATURAS EXPOSTAS

Os sinais e sintomas de fratura incluem: edema, deformidade e encurtamento da perna a


extensa, lesão dos músculos causa muito sangramento e pode descompensar o paciente,
incapacidade de andar ou mesmo de se levantar, dor severa, dificuldade para movimentar a
perna, dor na anca (virilha ou região glútea e lateral da coxa). A imobilização e incapacidade
em realizar marcha são também sintomas muito importante.

3.8.1 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico das fraturas expostas nem sempre é óbvio. Portanto, ao observar-se lesão
cutânea em um membro fraturado, devem-se seguir os princípios iniciais de tratamento dela.
Clinicamente, o diagnóstico pode ser feito pela observação do segmento fraturado por meio
da ferida. (RODRIGUES, 2011). O exame físico apurado, incluindo a inspeção e a palpação
de proeminências ósseas, é fundamental no manejo inicial dos pacientes. Deve-se avaliar a
musculatura envolvida, verificar se existem alterações de pulso e perfusão pela coloração e
temperatura das extremidades e fazer o exame neurológico para avaliar sensibilidade,
motricidade e reflexos. Esses passos vão ajudar na classificação das lesões e auxiliar no
diagnóstico precoce de possíveis complicações, como a síndrome compartimental.
18

Radiografias de todo o segmento fraturado, incluindo a articulação proximal e a distal à


fratura, são fundamentais para sua caracterização, bem como para estimar o grau de energia
envolvida no trauma inicial. Tomografias computadorizada pode ser solicitada em casos de
fraturas com comprometimento das superfícies articulares, com o objetivo de um
planejamento cirúrgico mais adequado. (RENATA; GOMES; ANDRÉ, 2014).

3.9 TRATAMENTO DE UMA FRATURA EXPOSTA


O tratamento da fratura exposta é uma emergência ortopédica e deve estar incluído no
atendimento sequencial do politraumatizado preconizado no ATLS. Inicialmente os esforços
devem ser dirigidos para garantir a sobrevivência do paciente e deve-se fazer o chamado
ABCDE do trauma. O tratamento de fraturas expostas se inicia nos prontos ocorro. Após a
chegada do paciente à sala de emergência, e tão logo termine a fase de estabilização clínica,
deve--se proceder ao exame ortopédico, documentar os achados em prontuário, se possível
com fotos, e proteger a área de exposição com curativo estéril. Múltiplas reavaliações da
ferida não são recomendadas e estão relacionadas à maior risco de infecção. Deve ser feita a
profilaxia antitetânica, a depender do status vacinal do paciente e do grau de contaminação da
ferida. (RENATA; GOMES; ANDRÉ, 2014).

2.10 CUIDADOS DE ENFERMAGEM

No período de internação hospitalar, a equipe de saúde que é responsável pelo cuidado ao


paciente é a enfermagem, considerada a profissão do cuidado, tem o dever de assegurar uma
assistência integral e individualizada com qualidade ao paciente.

Na chegada do paciente ao hospital, a equipe de enfermagem deve transferi-lo para uma maca
própria, protegendo o membro afetado. Verificar o tipo de lesão, providenciar a retirada das
vestimentas, puncionar acesso venoso, para colher amostra de sangue e para manter
hidratação conforme orientação médica. Verificar sinais vitais, dando atenção especial ao
pulso do membro fraturado. Realizar limpeza na área da lesão com SF 0,9% e manter a lesão
coberta. Manter o material de ortopedia em local de fácil acesso e aguardar orientação do
enfermeiro responsável ou equipe atuante. Providenciar a transferência do paciente, da sala de
emergência para a sala de imobilização ou outro local predestinado. A verificação dos sinais
vitais sendo realizada de forma frequente é essencial na avaliação da vítima, devendo ser
realizada simultaneamente à história e ao exame físico.
19

O enfermeiro especialista em emergência deverá estar apto para avaliar e identificar situações
que poderão levar o paciente a óbito caso não haja intervenção imediata. O profissional de
enfermagem ainda estabelece prioridades de atendimento, monitora, avalia a situação
continuamente, supervisiona a equipe de saúde, orienta familiares e pacientes, e tudo isso em
um ambiente sob elevada pressão e limite de tempo.

O enfermeiro deve ainda, administrar analgésicos prescritos, para que possam aliviar a dor
causada pela lesão. Elevar a extremidade afetada é outro cuidado utilizado para a melhora no
estado de saúde do paciente, pois reduz o edema e a dor. Para a redução do edema e da dor,
também deve-se aplicar bolsa de gelo no local da lesão conforme o indicado (FRAGOSO;
SOARES, 2010).

O tratamento conservador com tração ou tração seguida de imobilização gessada tem altos
índices de consolidação, porém o tempo de internação e o tempo para a consolidação e a
incidência da consolidação viciosa são maiores que com o tratamento cirúrgico. A tração pode
ser utilizada como método de tratamento temporário até a fixação definitiva ou, nos casos de
conversão de fixação externa para interna, com necessidade de retirada do fixador externo.

A imobilização mecânica de membros tem como principais finalidades, aliviar a dor e o


espasmo muscular, apoiar e alinhar os danos causados ao esqueleto, restringir os movimentos
enquanto as lesões cicatrizam manter a posição funcional até a conclusão da cicatrização,
permitir atividades durante a restrição dos movimentos da área lesionada e evitar demais
danos estruturais e de deformidades. (ALMEIDA; SOARES 2010),

Em alguns casos o paciente pode não ter uma boa evolução na sua recuperação após a saída
do hospital, porém este não é um problema do pós-alta, mas uma provável consequência da
não avaliação das repercussões da doença na vida da pessoa com os cuidados recebidos
durante a internação hospitalar, porque o declínio do estado funcional não está associado à
patologia, mas à forma de como os cuidados estão organizados, com pouca liberdade do
paciente na tomada de decisões e na sua autonomia, empurrando-a para a passividade e com
esta, ocorre a diminuição das suas capacidades funcionais (RENATA; GOMES; ANDRÉ,
2014).
20

4. METODOLOGIA

4.1-TIPOS DE ESTUDO
Foi realizado um estudo do tipo observacional descritivo transversal sobre os cuidados
de enfermagem em pacientes com fratura do fêmur, com uma abordagem quali –
quantitativa.

4.2-LOCAL DE ESTUDO

O estudo foi realizado no Hospital Josina Machel. A Instituição em referência uma


unidade de saúde Angolana, localizado na cidade de Luanda – Maianga.

4.3-POPULAÇÃO EM ESTUDO
O estudo teve como alvo a população constituída por 40 enfermeiros da área de Ortopedia do
Hospital Josina Machel.

4.4-AMOSTRA
Amostra estudada foi constituída por 20 profissionais de enfermagem da área de Ortopedia
do Hospital Josina Machel responsáveis pelo atendimentos de pacientes vítimas de fratura no
Hospital Josina Machel Maria Pia.

4.5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Foram incluídos no estudo os enfermeiros envolvidos no tratamento de pacientes com fratura


exposta, que se fizeram presente no momento do estudo e que aceitaram participar
voluntariamente no preenchimento das fichas de inquérito.

4.6 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Foram excluídos do estudo os profissionais de enfermagem ausentes do serviço durante a


aplicação do inquérito, e que não aceitaram participar voluntariamente no preenchimento das
fichas de inquérito.

4.7 PROCEDIMENTOS ÉTICOS

Foi elaborado um ofício endereçado a Direção do Hospital Josina Machel, solicitando


autorização para a investigação e será assinado o termo de consentimento informado pelos
enfermeiros da área da Ortopedia do Hospital Josina Machel.
21

4.8 PROCESSAMENTOS DE DADOS

Após a recolha feita de forma manual, com base na entrevista feita através de um formulário
elaborado que constava perguntas fechadas, de uma única escolha onde os inqueridos ,
escolheram apenas uma das afirmações , os dados foram analisados , processados e
elaborados nos programas informático Windows, utilizamos o Microsoft Word para a
elaboração do texto, o Microsoft Excel para a elaboração de tabelas e a Microsoft Power point
na elaboração da apresentação.

3.9 VARIÁVEIS EM ESTUDO

Foram estudadas as variáveis controladas que incluíram: características sócio -demográficas


dos enfermeiros da área da Ortopedia do Hospital Josina Machel como: Idade, género, sinais e
sintomas, diagnóstico e os cuidados de enfermagem em pacientes com fratura exposta do
fêmur.
22

5. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Tabela nº 1: Distribuição da amostra, quanto ao gênero.

Gênero Fr %

Feminino 6 30

Masculino 14 70

Total 50 100
Fonte: Fichas de Inquéritos

Interpretação: De acordo com o gênero dos enfermeiros da área de ortopedia estudados no


Hospital Josina Machel - Maria Pia registou- se uma maior predominância do gênero
masculino com 85 %, e 30 % do gênero feminino.

Tabela nº 2 - Distribuição da amostra segundo a faixa etária.

Faixa etária Fr %

20 a 25 anos 5 25

26 a 30 anos 18 40

31 a 40 anos 3 15

Mais de 40 anos 4 20

Total 20 100
Fonte: Fichas de Inquéritos

Interpretação: ao observarmos os resultados da tabela número dois quanto a distribuição da


amostra segundo faixa etária, registramos que, 25 % da amostra tem entre 20 - 25 anos de
idade, 40% da amostra estão na faixa de 26 – 30 anos, 15 % da amostra com idade entre os 31
– 40 anos e 20% da amostra encontra- se com mais de 40 anos de idade.
23

Tabela nº 3: Distribuição da mostra dos enfermeiros da Ortopedia, quanto as causas da


fratura exposta.

Causas Fr %

Traumatismo 18 90

Degenerativa 2 10
Total 20 100
Fonte: Fichas de Inquéritos

Interpretação: no que concerne as causas da fratura do fêmur, podemos constatar na tabela


acima uma predominância de 18 (90%), para traumatismo e não predominou 2 (10%)
respondendo a causas degenerativa.

Tabela nº 4: Distribuição da mostra dos enfermeiros da Ortopedia, quanto aos fatores de


riscos da fratura exposta

Fatores de risco Fr %

Diabete Mellitus 13 65

Idade 7 35

Sedentarismo 0 0

Total 20 100
Fonte : Ficha de Inquéritos

Interpretação: A tabela número 4 sobre os fatores de risco da fratura do fêmur revela que
dos 20 enfermeiros da Ortopedia, predominou 13 (65%) respondendo por diabetes mellitus,
ao passo que não predominou 7 (35%) respondendo idade.
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Tabela nº5: Distribuição da mostra dos enfermeiros da Ortopedia, quanto aos sinais e
sintomas da fratura exposta do fêmur.

Sinais e Sintomas Fr %

Dor 7 35

Incapacidade de andar 11 55

Edema 0 O

Hemorragia 2 10

Total 20 100

Fonte : Fichas de inquéritos

Interpretação: Na análise dos dados relacionados aos sinais e sintomas da fratura do fêmur,
refletidos na tabela número 5 observou-se uma predominância de 11 (55%) respondendo por
incapacidade de andar, ao passo que não predominou 2 (10%) respondendo hemorragia.
25

Tabela nº6: Distribuição da mostra dos enfermeiros da Ortopedia, quanto ao diagnóstico da


fratura exposta do fêmur.

Diagnóstico Fr %

Exame Físico 4 20

Exame Radiográfico 16 80

Exame Neurológico 0 0

Total 20 100

Fonte : Fichas Inquéritos

Interpretação: A tabela acima revela que dos 20 enfermeiros da Ortopedia, predominou 16


(80%) respondendo por exame radiografias, ao passo que não predominou 4 (20%)
respondendo exame físico.
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Tabela nº7: Distribuição da mostra dos enfermeiros da Ortopedia, quanto tratamento.

Tratamento Fr %

Cirúrgico 19 95

Conservador 16 32

Total 20 100
Fonte: Ficha de Inquéritos

Interpretação: A tabela número 7 revela que dos 20 enfermeiros da Ortopedia, predominou


19 (95%) respondendo por tratamento cirúrgico, ao passo que não predominou 16 (32%)
respondendo ao tratamento conservador.

Tabela nº 8: Distribuição da mostra dos enfermeiros da Ortopedia, quanto aos cuidados de


enfermagem da fratura exposta do fémur.

Cuidados de Enfermagem Fr %

Verificar os sinais vitais 4 20

Puncionar acesso venoso 1 5

Administrar fármaco segundo a prescrição médica 5 25

Realizar limpeza com SF 0.9 10 50

Total 20 100
Fonte: Ficha de Inquéritos

Com vista a se apurar os cuidados de enfermagem prestados a pacientes vítimas de fratura do


fêmur atendidos na área de ortopedia do hospital Josina Machel Maria - Pia, o quadro acima
indica que, 10 (50%) respondendo realizar limpeza com SF 0,9% ao passo que não
predominou 1 (5%) respondendo por puncionar acesso venoso.
27

6. CONCLUSÕES
Em função aos resultados obtidos com a presente pesquisa chegamos à conclusão que, 70%
enfermeiros eram do gênero femenino.

No entanto, se observa que, a faixa etária, foi dos 26-30 anos. Sendo assim uma
representatividade 40% .
Dos 20 enfermeiros, responderam por traumatismos, representados 90% .

Dentre os enfermeiros estudados, 13 equivalente a 65% responderam por factores de riscos


diabete mellitus.

Quanto os sinais e sintomas 55% responderam em incapacidades de andar.

Dos 20 enfermeiros estudados 80% dos diagnosticos consistiam em exames radiogragicos .

Dentre os 20 enfermeiros estudados apenas 19 deles que corresponde a 95%, responderam


tratamento cirúrgico .

50% Dos cuidados de enfermagem consistiam em realizar limpeza com SF 0,9%.


28

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a análise e interpretação dos resultados segundo os estudos e concluisão feitas notou-se,
por tanto com base nos inquérito recolhidos que os cuidados de enfermagem em pacientes
com fratura exposta do fêmur dos 18 aos 40 anos de idade atendidos no Hospital Josina
Machel moderados e acessíveis.

Assim apelamos à comunidade em geral acerca dos cuidados a tomar para a prevenção da
mesma, tendo conciência que os primeiros cuidados devem partir de nós mesmo envolvendo
alguns como:

 Evitar excesso de peso,


 Respeitar os códigos de estrada,
 Consumo abusivo de álcool,
 Saltos de grandes altura.
29

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ALMEIDA, D. R.; SOARES, E. Assistência de enfermagem a um paciente com fratura de


fêmur. Revista de pesquisa: Cuidado é fundamental online. Universidade federal do estado
do Rio de Janeiro. Out/dez 2010.
2. FRAGOSO, D. A. R.; SOARES, E. Assistência de enfermagem a um paciente com fratura
de fêmur, Revista Cuidado é Fundamental, Rio de Janeiro, v.2, n.1, p.688- 691, 2010.
3. GorettiTenorio e Chloé Pinheiro Atualizado em 22 abr 2020, 10h46 - Publicado em 20
out 2017, 04h55
4. HEBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. Porto Alegre:
Artes Médicas, 4ºed. 2008. HEIDEGGER, M.; Ser é tempo. Parte I. 3ª ed. Petrópolis:
Vozes; 1998.
5. LOMBA, M. Traumatismos. Emergência e atendimentos pré-hospitalares. Objetivo saúde.
Olinda-PE, 4ª ed., v.3, p. 81-82, 2012.
6. Machado AM, Braga , ALF, Garcia ML.B, Martins L.C. Avaliação da qualidade de vida
em idosos pós-fratura da extremidade do fêmur . Arq Bras Ciênc Saúde 2012:37(2):70-5.
7. Medical Knowledge Team15 de fevereiro de 2022
8. Prof. Doutor Ricardo Sousa, médico ortopedista (NOM 42897) Data da última Revisão:
11/10/2022.
9. RENATA, A.; GOMES, R.; ANDRÉ, C. A importancia da liberação miofascial em pós
fratura de fêmur. Revista Científica FAECE Saúde. P 14, mar 2014.
10. RODRIGUES, M. B. Diagnóstico por imagem no trauma músculo-esquelético –
princípios gerais/ Diagnosticimaging in musculoskeletal trauma - general principles. Rev
Med. São Paulo. P 186, out.- dez. 2011.
30

APÊNDICE
31

Apêndice A- Ficha de inquérito

Apêndice B-Termo de consentimento livre e esclarecido


32

APENDICE -A

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE ALEGRIA PEDRO

FICHA DE INQUÉRITO

Título:Cuidado de enfermagem em pacientes com fratura exposta do fêmur dos 18 aos


40 anos de idade atendidos no Hospital Josina Michel de março a maio de 2023.

INQUÉRITO

O presente inquérito é anónimo e confidencial, tem o intuito de recolher informações sobre o


Cuidado de enfermagem em pacientes com fratura exposta do fêmur dos 18 aos 40 anos de
idade atendidos no Hospital Josina Michel de março a maio de 2023. Agradecemos que
responda as questões com sinceridade e marque com um (x) dentro dos quadrados a sua
resposta.
1. Género
Masculino

Feminino

2. Faixa etária
20 aos 25 anos
26 aos 30 anos
31 aos 40 anos
maior que 40 anos
33

3. Quanto as causas de uma fratura exposta do fêmur:


a) Traumatismo
b) Degenerativa
4. Quanto ao factores de riscos da fratura exposta do fêmur
a) Diabete mellitus
b) Idade
c) Sedentarismo
5. Quanto aos sinais e os sintomas c
a) Dor
b) Incapacidade de andar
c) Edema
d) Hemorragia
6. Quanto ao diagnóstico da fratura exposta do fêmur:
a) Exame fisíco
b) Radiografia
c) Exame neurológico
7. Quanto ao tratamento da fratura exposta do fêmur:
a) Cirúrgico
b) Conservador
c) Fisioterapia
8. Quanto aos cuidados de enfermagem da fratura exposta:
a) Verificar os sinais vitais
b) Puncionar acesso venoso
c) Administração de fármacos segundo a prescrição médica
d) Realizar limpeza na área da lesão com SF 0,9%
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APÊNDICE – B

INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE ALEGRIA PEDRO

CURSO DENFERMAGEM GERAL

Termo de consentimento livre e esclarecido

Nós, abaixo assinado, somos estudantes finalistas do curso médio de Enfermagem geral do
Instituto Privado de Saúde Alegria Pedro referente ao ano lectivo de 2022/2023, estamos a
realizar um trabalho sobre cuidado de enfermagem em pacientes com fratura exposta do
fêmur dos 18 aos 40 anos de idade atendidos no Hospital Josina Michel de março a maio de
2023.

A participação no estudo é voluntária e não terá nenhum custo ou prejuízo para a sua pessoa;
na publicação dos resultados desta pesquisa sua identidade será mantida no mais rigoroso
sigilo.

Mesmo não se beneficiando diretamente por participar, indiretamente você estará


contribuindo para a compreensão do fenómeno estudado.

Luanda, aos ____ de _______________ de 2023.


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Assinatura do participante

___________________________

Assinatura dos estudantes

__________________________

__________________________

__________________________

__________________________

__________________________

__________________________

__________________________

__________________________
36

ÂNEXOS
37

Figura n°1 Figura n°2

Figura n° 3 Figura n°4

Figura n°5

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