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João Agostinho Neto1, Patricia Soares Cavalcante1, José Damião da Silva Filho1, Francisco
Diogenes dos Santos2, Ana Maria Peixoto Cabral Maia1, Adriana Rocha Simião1
DOI: 10.1590/0103-11042022E624
ABSTRACT The teaching of public health in Brazil contributes to the technical-scientific development of
the field, transcending the mere approach of health programs in a fragmented way. Thus, the objective of this
study was to understand the operationalization of teaching in public health, in the stricto sensu undergradu-
ate and graduate programs, in Brazil. This is an integrative literature review based on a search in PubMed,
SCOPUS, PsycINFO, Latin American and Caribbean Health Sciences (LILACS), Scientific Electronic Library
Online (SciELO) databases, and the Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information
(BIREME). Twenty-one articles were analyzed by title, author, year, characterization and/or objective,
methodology, and main results. It is concluded that the institutionalization of graduate courses in the field
of public health followed the educational movement of the university and the Brazilian Health Reform, while
undergraduate courses only took place in the last decade. The 1988 constitutional framework defines the
ordering of human resources for professional training in and for the country’s health system.
1 UniversidadeFederal do
Ceará (UFC) – Fortaleza
(CE), Brasil.
anamariacabral@yahoo.
com.br
2 Universidade Federal do
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative
Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer
meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 46, N. Especial 6, P. 281-297, Dez 2022
282 Agostinho Neto J, Cavalcante PS, Silva Filho JD, Santos FD, Maia AMPC, Simião AR
por meio de suas dimensões fundantes, e como a concepção do ensino em Saúde Coletiva no
campo de saberes e práticas sobre os processos Brasil?’; ‘Qual a caracterização do ensino em
saúde-doença-cuidado. Saúde Coletiva no Brasil?’, ‘Quais as perspecti-
Enquanto a saúde pública é usualmente vas e desafios do ensino em Saúde Coletiva no
relacionada com o serviço público, a saúde Brasil?’. Tais perguntas buscam transcender
coletiva faz alusão ao movimento sanitário a mera abordagem de programas de saúde de
brasileiro e à saúde enquanto direito garantido forma fragmentada.
pela Constituição Federalde 1988. Um estudo Para seleção dos estudos, foram utilizados
abordando uma nomenclatura genuinamente os seguintes critérios de inclusão: artigos ori-
brasileira, visando compreender a operacio- ginais de trabalhos que abordassem a opera-
nalização do ensino na saúde coletiva, trans- cionalização do ensino em saúde coletiva no
cendendo a mera abordagem de programas de Brasil – conceito, caracterização, perspecti-
saúde de forma fragmentada, faz-se relevante vas e desafios; trabalhos cujos objetivos se
pela necessidade do conteúdo em discussão reportassem à operacionalização do ensino
para o campo e do movimento. em saúde coletiva no Brasil; e trabalhos sobre
O objetivo do estudo é, portanto, compre- percepções quanto à evolução do ensino em
ender a operacionalização do ensino em saúde saúde coletiva. O levantamento bibliográfi-
coletiva, na graduação e pós-graduação stricto co compreendeu trabalhos publicados nos
sensu, no Brasil, destacando sua concepção, idiomas português e inglês, sem delimitação
caracterização, perspectivas e desafios. temporal dos artigos.
Foram excluídos: trabalhos duplicados, disser-
tações, trabalhos de conclusão de curso – disser-
Material e métodos tações, monografias, teses –; editorais, relatos de
experiência, resumos de seminários, congressos;
Trata-se de uma revisão integrativa da literatu- documentos, artigos de opinião e aqueles não
ra sobre operacionalização do ensino em saúde encontrados na íntegra. A busca da literatura e a
coletiva, na graduação e pós-graduação stricto seleção das publicações foram realizadas por, no
sensu, no Brasil. Esse tipo de revisão busca a mínimo, dois revisores, de forma independente,
sistematização do conhecimento científico dis- nas seguintes bases de dados: PubMed, Scopus,
ponível na literatura, de modo que aproxima o PsycINFO, Literatura Latino-americana e do
pesquisador do problema que deseja apreciar, Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific
possibilitando conhecer, ao longo do tempo, Electronic Library Online (SciELO) e Centro
a evolução do tema e visualizar novas opor- Latino-Americano e do Caribe de Informação
tunidades, lacunas e questões de pesquisa9. em Ciências da Saúde (Bireme).
Para construção desta revisão, seis etapas Os descritores utilizados para busca foram
foram seguidas, a saber: I) elaboração da per- selecionados a partir do vocabulário estrutura-
gunta norteadora da pesquisa; II) busca ou do Descritores em Ciências da Saúde (DeCS),
amostragem na literatura, com estabeleci- em português, inglês: ‘educação superior’,
mento de critérios de inclusão/exclusão dos ‘educação de pós-graduação’ e ‘saúde coleti-
artigos; III) coleta de dados; IV) análise crítica va’, ‘college education’, ‘graduate education’,
dos estudos incluídos na revisão integrativa; ‘collective health’. Tais descritores foram com-
V) interpretação dos resultados; e VI) apre- binados por meio dos operadores booleanos
sentação da revisão integrativa10. (AND e OR).
O estudo partiu da seguinte questão gera- A coleta de dados se deu entre os meses
dora: ‘Como é a operacionalização do ensino de julho e agosto de 2021, com auxílio de
em Saúde Coletiva no Brasil?’. E, para atingir uma planilha do Excel®, com as seguintes
seu objetivo, as questões norteadoras: ‘Qual informações: título do artigo, autores, ano,
caracterização ou objetivo do estudo, contexto, está apresentada no diagrama (figura 1), com a
metodologia e principais resultados do estudo. descrição das etapas de busca e o quantitativo
A sistematização da seleção das publicações de publicações em cada base de dados.
Quadro 1. Caracterização dos estudos em relação aos títulos, autores, ano de publicação e principais resultados
Quadro 1. (cont.)
Quadro 1. (cont.)
grande investimento feito, a partir dos anos 1960, pela Associação Brasileira de Ensino Médico
na criação das universidades federais em todos (Abem), uma proposta de conteúdo programá-
os estados, com vocação para ensino, pesquisa e tico mínimo para o ensino da saúde coletiva,
extensão, o que foi acompanhado pela criação de centrado nos seus três núcleos estruturantes.
um sistema de pós-graduação em todas as áreas Esta foi elaborada a partir da constatação da
de conhecimento18. diversidade de conteúdos programáticos e de
O parecer Newton Sucupira (Parecer nº metodologias de ensino e da heterogeneidade
977/65, Conselho Federal de Educação) e da bibliografia utilizada nessa área. No entanto,
a Reforma Universitária de 1968, ainda no apesar da sua incorporação e avaliação por
regime militar instituído em 1964, foram movi- alguns departamentos de medicina preventiva
mentos que sistematizaram a institucionaliza- e social, não se dispõe de estudos avaliativos,
ção do sistema de pós-graduação stricto sensu seja na área médica, seja nas demais áreas30.
no Brasil. O Parecer Newton Sucupira cons- No Brasil, o processo de implantação de
tituiu as bases do modelo de pós-graduação cursos de graduação em saúde coletiva tem
brasileiro, definindo e caracterizando os cursos avançado. Logo, o debate não é recente,
em nível de mestrado e doutorado, estabele- tendo se iniciado há cerca de duas décadas,
cidas as distinções entre pós-graduação lato e se “estruturou mais sistematicamente, nos
e stricto sensu, lançadas as bases do mestrado meios acadêmicos, com uma série de ofici-
e doutorado profissionais e reforçada a ideia nas, mesas redondas e encontros dedicados ao
de que a pós-graduação stricto sensu é parte tema, realizados nos últimos dez anos”12(1658).
essencial da finalidade da universidade18. Atualmente, há cursos abertos em todas as
A formação profissional em saúde coletiva regiões do País. Portanto, saímos de uma
já vem sendo discutida no Brasil há alguns fase de discussões nacionais em torno de sua
anos. Essa proposta já é firmada em vários possível abertura, para uma fase de análise,
países, principalmente no continente europeu avaliação e direcionamento das experiências
e norte-americano. No Brasil, alguns subsídios por ele inauguradas12.
são importantes na construção dessa proposta Definida inicialmente com a ideia de uma
de ensino, tais como as experiências interna- graduação em saúde pública, foi desde 2002
cionais de cursos e as orientações contidas em que a sistemática de discussão e implemen-
instrumento da Organização Pan-Americana tação dessa modalidade de ensino foi inten-
da Saúde (Opas) associada a diretrizes curri- sificada no País, embora distintas iniciativas
culares de cursos de graduação23. relacionadas com o ensino da saúde pública em
nível de graduação já se encontrem efetivadas
em muitos países, ressaltando a tomada de
Caracterização do ensino decisões e as relações de poder na conforma-
em Saúde Coletiva no ção de uma identidade em um dado momento
histórico5.
âmbito da graduação O Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades
O saber-fazer-ser práxico preconizado pelo Federais (Reuni), implementado por meio
campo da saúde coletiva se produziu e re- do Decreto nº 6.096/2007, impulsionou esse
produziu na pós-graduação no Brasil e se processo nas universidades públicas federais.
estende, mais recentemente, do ponto de vista Nos dois anos seguintes à publicação desse
pedagógico e técnico, a uma estruturação de decreto, foram abertos cerca de dez cursos
graduação específica5. em instituições de ensino federal no País12.
No que se refere à graduação, surgiu, na A partir de 2008, foram oferecidos em
década de 1980, estimulada pela Abrasco e universidades de todo o Brasil os cursos de
implementação enquanto política pública, Sendo que a saúde coletiva obteve posição
uma vez que apresentaram objetivos claros e de destaque na criação de MP, com volume
consistentes nos seus PNPG, uma teoria causal importante de formados na região Nordeste,
para a mudança (formar professores e pesqui- por meio de MP em rede e aqueles coordena-
sadores), estrutura legal estável e compromis- dos pela Fundação Oswaldo Cruz18.
sada com o diálogo entre os órgãos oficiais e os Do ponto de vista da finalidade, a tendên-
programas; e coordenadores responsáveis pela cia mais evidente que diferencia o Mestrado
implementação da proposta; apoio político do Acadêmico (MA) e o MP é que o primeiro visa
executivo, legislativo e das universidades18. à formação de docentes e pesquisadores ao
Enquanto campo da saúde coletiva, abre-se passo que o segundo visa à gestão dos serviços
então espaço para uma prática discursiva, de saúde, à avaliação e ao desenvolvimento
comunicativa e horizontalizada (não hierar- de tecnologias7. Hortale et al.19, analisando as
quizada em termos metodológicos e teóricos) bases legais e epistemológicas das propostas
entre os saberes disciplinares, por meio de uma de MP em saúde coletiva, verificam que, na
proposta de transdisciplinaridade do esforço sua execução, tais modalidades não partem
cooperativo entre distintos saberes21. da prática dos agentes a serem formados pelo
Ribeiro e Cunha20, analisando trajetórias de curso como cenário para construir novos
docência em um programa de pós-graduação conhecimentos e tecnologias, mas tendem
em saúde coletiva, identificaram que as moti- a reproduzir o modelo hegemônico de for-
vações dos sujeitos para buscar o curso foram: mação acadêmica, não rompendo com o ciclo
o desejo de se iniciarem como docentes do construído de isolamento da universidade com
ensino superior, a necessidade de ampliarem os serviços e sistemas de saúde.
os conhecimentos em pesquisa e a precisão de De acordo com Paim29, estudos e reflexões
aprofundarem e atualizarem os conhecimentos sobre as tentativas de introduzir mudanças na
no campo da saúde coletiva. O interesse emerge, formação dos profissionais de saúde apontam
sobretudo, naqueles que já são docentes do sempre o dilema dessas propostas para se ins-
ensino superior em instituições da rede privada. titucionalizar e redirecionar, de fato, o pro-
No entanto, ainda que nos PNPG estives- cesso de formação dos profissionais. Ainda
se referido como objetivo o impacto social segundo esse autor, nas décadas de 1970-1980,
de forma cada vez mais explícita, não houve houve uma significativa produção teórica da
uma mudança no arcabouço nuclear da pós- medicina social relacionada com os cursos
-graduação stricto sensu da saúde coletiva, de pós-graduação, em uma estreita relação
especificamente como resposta a uma das suas com os movimentos sociais presentes na con-
principais políticas públicas organicamente juntura. De todo modo, a maior expressão do
entrelaçada: o SUS18. É a criação, regulamen- desenvolvimento da saúde coletiva limitou-
tação e instituição progressiva dos Mestrados -se à pós-graduação por meio dos cursos de
Profissionalizantes (MP) que sinalizam mais mestrado, da especialização em saúde pública
claramente a direção de uma formação de e dos programas de residência em medicina
recursos humanos específica para o mundo preventiva e social.
do trabalho nos serviços e sistema de saúde7.
Santos et al.7 consideram como Perspectivas e desafios para o ensino
em Saúde Coletiva
aquela demanda por profissionais altamente
qualificados e o reconhecimento do isolamento A restrição do ensino em saúde coletiva nas
da universidade com o mundo produtivo, ao práticas do SUS favoreceu questionamen-
mesmo tempo que, uma reivindicação para tos sobre o lugar deste, com todos os seus
aproximar esses dois segmentos. agentes constituintes: o ensino superior na
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