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Universidade Federal de Mato Grosso

Campus Universitário Araguaia


Bacharelado em Farmácia

GABRIELY ARRUDA MULINARI


JOYCE MELO SANTOS DE MENDONÇA
LUCAS
THAÍS
GABRIEL FERREIRA MARQUES
YSABELA CRISTIANE NARCISA DE SOUZA

RELATÓRIO DA PRÁTICA DE FARMACOGNOSIA:


IDENTIFICAÇÃO DE SAPONINAS

Docente: Dr.ª Fernanda Regina


Casagrande Giachini Vitorino

Barra do Garças – MT
Outubro de 2023
Universidade Federal de Mato Grosso
Campus Universitário Araguaia
Bacharelado em Farmácia

RELATÓRIO DA PRÁTICA DE FARMACOGNOSIA:


IDENTIFICAÇÃO DE SAPONINAS

Relatório apresentado a docente


Dra. Fernanda Regina Casagrande
Giachini Vitorino como requisito
parcial para aprovação na
disciplina de Farmacognosia, do
curso de Farmácia - Instituto de
Ciências Biológicas e da Saúde
ICBS .

Barra do Garças – MT
Outubro de 2023
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2. OBJETIVO.......................................................................................................................... 10
2.1 Geral .............................................................................................................................. 10
2.2 Específicos ..................................................................................................................... 10
3. MATERIAIS ....................................................................................................................... 11
3.1 Matérias-primas............................................................................................................ 11
3.2 Material vegetal ............................................................................................................ 11
3.3 Equipamentos e vidrarias ............................................................................................ 11
4. METODOLOGIA............................................................................................................... 12
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................ 14
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 16
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1. INTRODUÇÃO

As saponinas são glicosídeos do metabolismo secundário vegetal, podendo ser


derivadas de triterpenóides ou de esteróides. Sua estrutura é composta por 2 núcleos: um
lipofílico (triterpeno ou esteroide) e outro hidrofílico (açúcares) (SPARGH et al, 2004). Esta
característica estrutural determina sua principal propriedade, de diminuir a tensão superficial
da água, bem como suas propriedades emulsificante e detergente. As saponinas esteroidais
são neutras e possuem 27 átomos de carbono no núcleo aglicona. Já as saponinas triterpênicas
são ácidas e apresentam o núcleo aglicona com 30 átomos de carbono (GONSALVES, 1999).
Em soluções aquosas formam espuma persistente e abundante, que é resistente à ação
dos ácidos minerais diluídos, sendo essa a propriedade que mais caracteriza este grupo de
compostos, da qual deriva o seu nome (SPARGH et al, 2004). A espuma é formada quando a
tensão superficial é diminuída. A espuma quando formada deve ser persistente, e não
desaparecer rapidamente (GONSALVES, 1999). Por produzir espuma e baixar a tensão
superficial da água ocasiona a morte de muitos peixes, uma vez que estes respiram pelas
brânquias e, com a diminuição da solubilidade do oxigênio na água, se asfixiam, sendo,
portanto, tóxica para estes.
No homem, quando introduzida em altas doses diretamente na corrente sanguínea,
provoca hemólise dos glóbulos vermelhos. Isso se deve a capacidade do glicosídeo se
combinar com as moléculas de colesterol presentes na membrana dos eritrócitos, perturbando
o equilíbrio interno e externo e promovendo a ruptura da célula como consequente liberação
de hemoglobina. Porém, ingerida por via oral não constitui perigo, pois é pouco absorvida
pela mucosa gastrointestinal (GONSALVES, 1999).
Estes glicosídeos são empregados na indústria farmacêutica pois formam o “starting
point” para a semi-síntese de drogas esteróides, além de muitos possuírem atividade
farmacológica. Usados também na fitoterapia e na indústria de cosméticos, além de
adjuvantes na indústria farmacêutica (SPARGH et al, 2004).
Além destas substâncias possuírem ações sobre membranas (ação hemolítica), também
apresentam atividade moluscicida, atividade anti-inflamatória, ação antifúngica / antilevedura,
antibacteriano / anti-microbiológico, antiparasitário, atividade citotóxica e antitumoral,
antiviral, entre outras (SPARGH et al, 2004). A medida da propriedade formadora de espuma
é uma maneira simples de se avaliar qualitativamente e semi-quantitativamente as drogas
5

saponínicas. Define-se o índice de espuma na maior diluição do extrato aquoso em análise,


que após agitado vigorosamente apresenta um anel persistente de espuma de 1 cm de altura,
depois de transcorridos 15 minutos (COSTA, 2001).
A atividade hemolítica de extratos vegetais, ou de uma preparação contendo
saponinas, é determinada por comparação com a atividade de uma referência de saponina com
atividade hemolítica de 1000 unidades por grama. Uma suspensão de eritrócitos é misturada
com volumes iguais de uma diluição em série do extrato. A menor concentração a provocar
hemólise completa é determinada após deixar o sistema em repouso por um período
específico de tempo. Um teste similar é feito simultaneamente com solução de referência de
saponina (ANVISA, 2010).
Quando a classificação das saponinas é baseada na biossíntese das suas agliconas, é
esperado que tipos similares de saponinas sejam encontrados em ordens taxonômicas
próximas. Esta expectativa é derivada de que ordens similares contenham enzimas com
mesmas funções, e que estas possam provavelmente catalisar biotransformações similares,
finalmente gerando estruturas químicas próximas (VINCKEN et al, 2007).

Figura 1: Estruturas de agliconas de saponinas esteroidais (R = oses).


Fonte: (VINCKEN et al, 2007).
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Figura 2: Estruturas de agliconas de saponinas triterpênicas.


Fonte: (VINCKEN et al, 2007).

As saponinas ocorrem em diferentes famílias vegetais, sendo que as esteroidais


encontram-se distribuídas em famílias como Agavaceae, Alliaceae, Asparagaceae, Costaceae,
Dioscoreaceae, Liliaceae, Ruscaceae, Solanaceae, além de Aspilia montevidensis
(Asteraceae), Balanites aegyptiaca (Balanitaceae), Trigonella foenum-graecum
(Leguminosae) e Tribulus terrestris (Zygophyllaceae). As saponinas triterpênicas estão
presentes em várias dicotiledôneas (SPARG et al, 2004; HOSTETTMANN & MARSTON,
2005).
O conteúdo de saponinas nas plantas pode variar com a parte vegetal examinada, e
com fatores ambientais e agronômicos, como disponibilidade de nutrientes e água, e
necessidade de proteção contra herbívoros e patógenos (AUGUSTIN et al, 2011). Shi e
colaboradores (2007) exemplificaram isso ao investigar a presença de ginsenosídeos em
raízes, folhas e caule de Panax ginseng em idades diferentes, resultando uma maior produção
destes nas raízes com um ano de crescimento.
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As saponinas também podem ser categorizadas de acordo com o número de


glicosilações na sua estrutura como mono-, di- ou tridesmosídicas. Saponinas
monodesmosídicas têm uma única glicosilação na aglicona, sendo geralmente ligada ao
carbono 3 (C3). Já as saponinas bidesmosídicas apresentam, além da ligação via éter em C3,
há também uma ligação via éster em C28 (aglicona triterpênica) ou uma ligação via éter em
C26 (aglicona furostanólica). Os monossacarídeos mais comuns incluem: D-glicose,
Dgalactose, ácido D-glucurônico, ácido D-galacturônico, L-ramnose, L-arabinose, D-xilose e
D-fucose. As glicosilações podem ocorrer com apenas um monossacarídeo ou até com um
oligossacarídeo com 8 oses, distintas ou não, sendo o mais comum a presença de
trissacarídeos (SPARG et al, 2004; VINCKEN et al, 2007).
Os precursores dos metabólitos especiais presentes nos vegetais são intermediários no
metabolismo primário, que se inicia a partir da fotossíntese, onde a glicose é gerada para
depois ser consumida na respiração e produzir água e CO2, sendo que esta ocorre em 3
etapas: glicólise, ciclo do ácido cítrico e fosforilação oxidativa (BERG et al, 2004). Da
glicólise, surge o fosfoenolpiruvato (PEP), que ao reagir com a eritrose-4-fosfato deriva a via
do ácido chiquímico, precursora de aromáticos como alcalóides, aminoácidos e ácidos
fenólicos; o acetil-CoA, que gera duas vias: malonato, produzindo policetídeos e lipídeos; e
mevalonato, formando triterpenos, esteróis e saponinas. Intermediários das vias especiais
também podem se unir, criando uma biossíntese mista, como os flavonóides e tocoferóis
(TORSSELL, 1997).
Há também outra via produtora de terpenóides, presente em vegetais, algas e bactérias,
chamada via do metileritritol fosfato (MEP), que tem como precursores o ácido pirúvico e
gliceraldeído fosfato cuja reação é mediada pela tiamina difosfato (TPP), gerando muito mais
isopentenila difosfato (IPP) do que a via do mevalonato. Na planta, estas vias ocorrem em
locais diferentes: a via do mevalonato, no citosol; e a via do MEP, nos cloroplastos
(KALINOWSKA et al, 2005; DEWICK, 2009; AUGUSTIN et al, 2011; OSBOURN et al,
2011).
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Figura 3: Esquema geral da via do mevalonato.


Fonte: (DEWICK, 2009).

O principal precursor dos triterpenos e esteróis é o esqualeno, que se oxida através da


esqualeno epoxidase (EE), gerando o 2,3-óxido de esqualeno que, por sua vez, por ciclizações
e rearranjos através das oxidoesqualeno ciclases, produz dois cátions: dammarenila (forma as
principais agliconas triterpênicas) e protosterila (nas plantas através do cicloartanos gera as
agliconas esteroidais). A biossíntese destas agliconas pode ser melhor visualizada na Figura 6
(HARALAMPIDIS et al, 2002; XU et al, 2004; PHILIPS et al,2006; VINCKEN et al,2007;
DEWICK, 2009).
Depois da formação das agliconas, várias modificações podem ocorrer através de
enzimas do citocromo P450, com hidroxilação e carboxilação, ou através de aciltransferases,
com a inserção de grupos N-metila antranilatos, benzoíla ou DDMP, antes da glicosilação
para geração das saponinas, que é promovida de forma seqüencial onde as glicosiltransferases
com auxílio da UDP (uridina-5’-difosfato) inserem o monossacarídeo primeiro no C-3, e
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depois podem continuar aumentando a cadeia ou glicosilar em outra posição


(HARALAMPIDIS et al, 2002; KALINOWSKA et al, 2005; AUGUSTIN et al, 2011;
OSBOURN et al, 2011). A glicosilação geralmente está associada a modulação da
estabilidade do metabólito, atividade biológica, solubilidade, e sinalização para acúmulo ou
transporte celular (AUGUSTIN et al, 2011)

Figura 4: Biossíntese das agliconas triterpênicas e esteroidais. Enzimas: LS (lupeol sintase); β-AS
(βamirina sintase); α-AS (α-amirina sintase); DS (damarenediol sintase); CS (cucurbitadienol sintase);
CyS (cicloartenol sintase); LaS (Lanosterol sintase); EHC (Esqualeno-hopeno ciclase); ED (esterol
demetilases: esterol 14-demetilase, esterol ∆ 14-redutase e esterol C-4 demetilase).
Fonte: (DEWICK, 2009).
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2. OBJETIVO

2.1 Geral

• Identificação genérica de glicosídeos saponínicos em drogas vegetais (Erva Mate) e


avaliar semi-quantitativamente através da determinação do índice de espuma e do
índice de hemólise.

2.2 Específicos

• Desenvolver a técnica de identificação de saponinas;


• Correlacionar os conhecimentos adquiridos em sala com a aula prática
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3. MATERIAIS

3.1 Matérias-primas

• Água destilada

3.2 Material vegetal

• Droga vegetal: Erva mate

3.3 Equipamentos e vidrarias

• Balança analítica;
• Chapa aquecedora;
• Pinça de madeira;
• Béquer;
• Algodão
• Tubo de ensaio;
• Funil de vidro;
• Bastão de vidro;
• Espátula;
• Pipeta;
• Proveta;
• Luva descartável;
• Suporte para filtração;
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4. METODOLOGIA

Pesaram-se 1 g da droga vegetal Erva Mate. O material foi transferido para um béquer
e a ele foram adicionados 30 mL de água destilada. Nesse sentido, posteriormente mistura-se
a solução com o auxílio do bastão de vidro.
O sistema foi levado para a placa aquecedora durante 10 minutos. Retirou, o material,
com o auxílio de uma pinça de madeira.

Figura 5: Solução após tirada da placa aquecedora


Fonte: (Os autores, 2023).

Após a retirada do béquer da placa e aguardo do processo de decantação, o


sobrenadante foi filtrado com um funil e papel filtro para um outro béquer.
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Figura 6: Filtração da solução.


Fonte: (Os autores, 2023).

Após a filtração e seu resfriamento, coletou-se 2 mL do extrato filtrado passando-o


para um tubo de ensaio grande, em seguida, agitou-se vigorosamente o tubo, cerca de um
minuto, fechando-o com o dedo polegar protegido por luva.
Nesse viés, foi feito uma marcação no tubo, para identificar até onde ocorreu o
desenvolvimento de uma espuma espessa. Diante disso, o tubo de ensaio ficou em repouso
por 10 minutos, no objetivo de observar se a espuma desenvolvida durante a agitação ainda
persiste.

Figura 7: Amostra finalizada a agitação e em seguida marcada para depois de 10 minutos observar o
nível da espuma como ilustrado.
Fonte: (Os autores, 2023).
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Sendo glicosídeos, e, portanto, substâncias polares, as saponinas são geralmente


solúveis em água e pouco solúveis em solventes apolares. Assim, realizou-se o processo de
extração por exaustão, utilizando a água como solvente. O extrato aquoso apresenta como
vantagem, além do custo menor, a ausência de lipídeos e clorofila. No entanto, como
desvantagens devem ser consideradas as possibilidades de hidrólise, durante o processo
extrativo, ou hidrotermólise, no caso de extração a quente, bem como a baixa estabilidade
desses extratos. Porém, o método se mostrou eficaz para a extração no experimento.
Para identificação da saponina, foi usado o método de propriedade físico-químico
(índice de espuma)
Foi feita uma diluição sequencial do extrato saponínico em tubo de ensaio utilizando
água destilada como diluente. A importância da diluição no processo de extração era permitir
a visualização para a identificação da presença de saponinas no extrato vegetal.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da realização do experimento foi possível estudar métodos utilizados para


extração e identificação qualitativa e semiquantitativa da presença de saponinas no extrato
vegetal. Foi possível identificar também que a escolha do método para a análise de saponinas
vai depender do tipo deste presente na droga. Mas apesar de apresentar maior ou menor
eficácia dependendo de cada análise, o método físico-químico (índice de espuma) se mostrou
eficiente na determinação da presença ou não de saponinas nos extratos vegetais da planta.
É importante reconhecer que a identificação de saponinas é uma etapa relevante na
análise fito química de plantas medicinais, uma vez que esses compostos podem ter
propriedades farmacológicas e são relevantes em diversos contextos, como na medicina
tradicional. Esta aula prática proporcionou uma oportunidade valiosa para aplicar nossos
conhecimentos teóricos em química de compostos saponínicos e fito química na prática
laboratorial. Aprendemos a importância da manipulação cuidadosa de reagentes químicos e da
interpretação de resultados experimentais. Dessa forma esse trabalho pôde auxiliar em
disciplinas futuras favorecendo o entendimento de todos os discentes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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