SONDAGEM DE PROCESSO INDIVIDUAL - GEOGRAFIA

1º TRI
Ms. Thais Domingos dos Santos Rodrigues Year 7

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Data:

Instruções

1. Leia atentamente o texto e o enunciado de cada questão.

2. Não tenha pressa de entregar. Pense antes de responder e, em seguida, revise suas
respostas.

Neste trimestre, estudamos os estereótipos sobre o Brasil, a formação do povo brasileiro

e a questão dos símbolos nacionais.

Questão 1: (2,0 pontos) Detalhe de Vues du Brésil (Vistas do Brasil, tradução nossa),
de Johann Moritz Rugendas, 1830. Xilogravura e pintura sobre papel. A cena retrata os
principais povos formadores da população brasileira. Comente quais são esses povos
formadores e como se deu a sua relação ao longo da história. Eles chegaram ao Brasil
nas mesmas condições? Isso afetou os seus descendentes?

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Questão 2: (2,0 pontos).

Leia o texto e veja a imagem abaixo, depois responda o que se pede.

“Em um estudo de 1972 do professor

Richard Lewontin, da Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos, foram
analisadas proteínas no sangue de
diferentes populações. Os resultados
não mostraram diferenças
significativas do ponto de vista
molecular para separar raças humanas.
Estudos subsequentes ajudaram a
verificar que a sequência base (as
unidades que compõem a informação
genética) no DNA humano é 99,9%
idêntica, o que esvaziou
completamente o argumento de
encontrar um parâmetro confiável
para definir raças. Esses dados foram
importantes para apoiar a igualdade
dos seres humanos do ponto de vista
científico, imparcial e rigoroso.”
(Disponível em: Racismo: como a ciência desmantelou a teoria de que existem
diferentes raças humanas - BBC News Brasil. Acesso em: 09 jun. 2022.

A matéria analisa que não há argumentos biológicos que justifiquem a existência de

diferentes tipos de “raças humanas”, mesmo assim, durante séculos esse conceito foi
usado para diferenciar pessoas e classificá-las. Faça um breve texto comentando sobre o
uso político do conceito de raça, a sua diferença em relação ao termo cor e as
consequências do racismo para a sociedade até os dias atuais.
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Questão 3:
Em aula nós estudamos o texto “Brasil estereótipos”, que através da análise de textos
publicados em jornais de diferentes países, identificou quatro grupos de representações
do país, cada um baseado em estereótipos específicos. O primeiro grupo retrata um
Brasil "verde", que se preocupa com a preservação ambiental, mas também é
responsável pela depredação. O segundo grupo apresenta um Brasil "de lama", corrupto
e pobre. O terceiro grupo retrata um Brasil "sangrento", marcado pela violência e o
tráfico de drogas. Por fim, o quarto grupo apresenta um Brasil "de plástico", rico,
carnavalesco e disponível para o turismo.
Sobre os estereótipos associados ao Brasil, responda.
 A) (2,0 pontos) Observe as duas capas do jornal estadunidense New York Times e
cite quais estereótipo estudados em sala aparecem nas matérias jornalísitcas e
como eles afetam a forma como o país é visto no mundo. Relacione com o texto
“Brasil Estereótipo”.
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B) (2,0 pontos) De acordo com o artigo, algumas pessoas de outros países têm
ideias sobre o Brasil que não são totalmente verdadeiras. Essas ideias são
chamadas de estereótipos e elas podem ser boas ou ruins. Esses estereótipos são
reforçados pelos jornais e revistas ao redor do mundo.
Imagine que você é um correspondente internacional escrevendo um artigo sobre o
Brasil. Qual seria a sua abordagem para representar a identidade nacional de forma
mais justa e equilibrada, sem cair em estereótipos? Escreva um tweet (até 280
caracteres) como se você fosse esse jornalista que veio ao Brasil e escreve suas
percepções.
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Questão 4: (2,0 pontos)

Leia o trecho da entrevista de Daniel Munduruku
– Quando leem minha biografia, dizem que não sou mais índio, que já sou
“civilizado”. Eu não sou índio e não existem índios no Brasil. Essa palavra não diz o
que eu sou, diz o que as pessoas acham que eu sou. Essa palavra não revela minha
identidade, revela a imagem que as pessoas têm e que muitas vezes é negativa.
Segundo o escritor, há dois conceitos no imaginário da sociedade brasileira intrínsecos
a esta palavra: o olhar romântico, do “índio” que vive no meio do mato, e o aspecto
ideológico que considera que “índios são preguiçosos e atrasam o progresso”. Esse
imaginário, fruto do pensamento ocidental e colonizador, criou um achatamento da
riqueza cultural brasileira, explicou Daniel.
– Quando a gente chama alguém de índio, não ofende só uma pessoa, ofende culturas
que existem há milhares de anos. Esse olhar linear empobrece nossa experiência de
humanidade. A gente defende um sistema de vida que tem dado certo há 3 mil anos
– afirmou.”
(Disponível em: http://www.nonada.com.br/2017/11/daniel-munduruku-eu-nao-
sou-indio-nao-existem-indios-no-brasil/. Acesso em 22 mar. 2023)
A) (1,0 ponto) Como o uso do termo "índio" na sociedade brasileira reforça
estereótipos coloniais e contribui para a desvalorização e opressão dos povos
indígenas?
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B) (1,0 ponto) Na sua opinião uma mudança na forma como nos referimos a esses
povos pode ser uma forma de combater esses estereótipos e lutar por sua
valorização e respeito?
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