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112/90
30/08/2023
VACÂNCIA
• Art. 33, Lei 8.112/90: A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão;
III - promoção; IV - ascensão; V - transferência; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro
cargo inacumulável; IX - falecimento.
• Art. 37, CF: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
○ I: os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (se a CF/88 não fala lei
complementar, se trata de lei ordinária)
○ II: a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, (tem alguns concurso que quando apresenta títulos e provas há uma
pontuação pra esses títulos, como mestre e doutor) de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão (exceção)
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
○ III: o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período; (não pode ter concurso público de 2 anos prorrogados por 1 ano, tem que ser prorrogado uma
vez por igual período, ou seja, prorrogado por 2 anos)
○ IV: durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para
assumir cargo ou emprego, na carreira; (ex.: concurso pra analista do TRT que tem validade de 2 anos,
no edital diz que pode prorrogar uma vez por igual período, ou seja, prorrogar por 2 anos - esse período
de prorrogação por 2 anos é improrrogável, pois só pode prorrogar uma vez e depois não pode prorrogar
mais. No período improrrogável, se for aberto a possibilidade de novo concurso, aqueles aprovados no
TETO REMUNERATÓRIO
• Temos o piso que é o mínimo e o teto que é o máximo (CF estabelece limites para o subsídio e para a
remuneração). O teto trata-se de um paradigma/referência/máximo que os agentes públicos podem ganhar, a
ideia do teto é que haja uma limitação do máximo que a remuneração pode chegar. Se o agente está
recebendo acima do teto, tem que diminuir a remuneração. CF impôs limites para que tenha uma
proporcionalidade nas remunerações e para evitar gastos excessivos.
• CF, art. 37, XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e
nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
○ Quem está incluído no teto: quem recebe por remuneração e subsídio. Aplica-se para ocupantes de
cargo, função e emprego público da adm direta, em relação a indireta é autárquica e fundacional.
○ Temos o piso que é o minimo e o teto que é o maximo (CF estabelece limites para o subsidio e
remuneração paga)
○ Teto nacional: valor que ministros do STF recebem por subsídio (em tese, ninguém do país pode
receber mais do que os ministros do STF), mas a CF cria subtetos. "cumulativamente ou não, incluídas
as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal"
○ A partir do teto nacional, subtetos são criados:
▪ Subteto municipal: em relação ao município, o teto municipal é o subsidio do prefeito (os
• Situação do vereador (Art. 29, inciso VI da CF/88) => "o subsídio dos Vereadores será fixado pelas
respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta
Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites
máximos" (quem vota o subsidio e aumento do subsidio dos vereadores são as câmaras municipais, ou seja,
são os próprios vereadores). Tem-se uma regra própria:
○ Vereadores tem teto diferente, que não é o do prefeito, mas segue a ordem do art. 29, VI com base no
subsidio dos deputados estaduais => a ideia é que quanto maior o município, maior a complexidade e,
por isso, recebem uma porcentagem maior (vereador não segue a regra do teto que é do subsidio do
prefeito, segue a lógica do subsidio dos deputados estaduais - até porque está no âmbito legislativo)
▪ a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a
vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; b) em Municípios de dez mil e um a
cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do
subsídio dos Deputados Estaduais; c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes,
o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados
Estaduais; d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos
Vereadores corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; e) em
Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; f) em Municípios de
mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e
cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;
▪ Os vereadores votam nos próprios salários, observando a regra dos deputados estaduais
• Subsidio dos deputados estaduais: art. 27, § 2º "O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de
iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido,