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AGENTES PÚBLICOS: É toda pessoa física que atua como órgão estatal, produzindo
ou manifestando a vontade do estado.
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime
jurídico único e planos de carreira para os servidores da
administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas.
1% dos cargos públicos, pode ser cargos em comissão, o restante deve ser por via de
concurso.
1) Contrato temporário:
a) Pode ser feito sem concurso público;
b) Deve haver previsão em lei;
c) Os agentes temporários exercem função pública e não cargo público ou
emprego público.
Cargo público é aquele ocupado por servidor público; são criados por (lei ou medida
provisória). Cargo vago pode ser extinto por decreto, conforme o art. 84, VI, b da CF.
“Aqui o agente presta concurso público, espera a posse, depois vai para o exercício.
estão sujeitos ao regime estatutário e são escolhidos através de concurso público. Além
disso, possuem estabilidade, que é uma garantia constitucional de permanência no
serviço público após 3 (três) anos de estágio probatório e aprovação em avaliação
especial de desempenho”.
Emprego público é aquele ocupado por empregado público que pode atuar em entidade
privada ou pública da Administração indireta. O empregado público passa por um
concurso público, mas seu regimento é CELETISTA. “Estão localizados na
administração pública indireta, especialmente nas Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista. Os empregados públicos não gozam da garantia constitucional da
estabilidade”.
Função pública é um conjunto de atribuições destinadas aos agentes públicos,
abrangendo à função temporária e a função de confiança. “podem ser vistos na
Administração Pública direta ou indireta, desde que atenda aos dois requisitos exigidos
pela Carta Magna de 1988, em seu artigo 37, inciso IX, quais sejam: necessidade de
contratação temporária; e excepcional interesse público. Ademais, estão sujeitos ao
regime especial e são selecionados através de processo seletivo simplificado”.
“Todo cargo ou emprego público tem função, mas pode haver função sem cargo e sem
emprego. A função sem cargo e sem emprego é denominada função autônoma, que na
forma da Constituição atual, abrange: A função temporária – exercida por servidores
temporários na forma do art. 37, IX da CF – e a função de confiança – prevista no art.
37, V, da CF, e exercida exclusivamente por servidores públicos titulares de cargos
efetivos e que se destinam a apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.
Cumulação de cargo: Como regra geral, não é permitida a acumulação de cargos ou
empregos públicos, exceto nas seguintes situações:
A) dois cargos de professor;
B) um cargo de professor com outro técnico ou científico;
C) dois cargos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.
Cargos eletivos: São os cargos em que as pessoas são votadas para exercerem cargos
executivos e legislativos.
O provimento se dará com a NOMEAÇÃO e a INVESTIDURA com a POSSE.
Estabilidade: A estabilidade no serviço público é a garantia de emprego ao servidor
público após um determinado período de tempo. Seu maior objetivo é garantir a
continuidade dos serviços, protegendo o servidor e o estado de práticas de um ou outro
governado em detrimento ao interesse público.
i) Investidura em cargo efetivo sobre aprovação em concurso público;
ii) 3 anos de exercício efetivo;
iii) Aprovação em avaliação especial de desempenho;
Vacância: É o desligamento de cargo público efetivo, com geração de vaga, que
possibilita ao servidor aprovado em concurso público ser nomeado para outro cargo não
acumulável, independente da esfera de poder, e sem que haja o rompimento da relação
jurídica com o ente onde se encontra.
Dar-se-á a vacância por:
a) Exoneração;
b) Demissão;
c) Promoção;
d) Readaptação;
e) Aposentadoria;
f) Falecimento;
g) Posse em outro cargo;
EXONERAÇÃO: A exoneração é a quebra do vínculo entre a administração pública e
o servidor, mas sem caracterizar uma punição. Na exoneração, ocorre o desligamento do
servidor pela administração pública ou a pedido do próprio funcionário. É por isso que a
exoneração não acontece para punir o servidor público. Uma questão rotineira é a
exoneração de servidor em cargo comissionado, em que a administração pode o
exonerar pelo simples fato de não ter interesse em manter aquele funcionário.
DEMISSÃO: A demissão do serviço público é uma penalidade em razão da prática de
uma falta grave pelo servidor público. As faltas graves passíveis de punição com
demissão estão previstas na Lei nº 8.112/90, conhecida como Estatuto dos Servidores
Públicos Federais:
Praticar corrupção passiva, ativa, contrabando, tráfico de influências,
prevaricação e outros crimes contra a administração pública;
Faltar ao trabalho intencionalmente por mais de 30 dias sem justificativas legais;
ausentar do trabalho por mais de 60 dias de modo injustificado em um período
de 12 meses;
Cometer ato de improbidade administrativa, como enriquecimento ilícito e
defasagem dos cofres públicos;
Cometer atos que vão de encontro aos princípios da administração pública;
aplicar irregularmente o dinheiro público — ainda que seja um ato de boa-fé;
acumular ilegalmente cargos ou funções públicas;
prestar conduta escandalosa à administração de modo a denegrir a imagem da
repartição na qual está lotado, entre outros.
PROMOÇÃO: Quando um servidor público é promovido, também acontece a vacância
do cargo público, porque o servidor deixa de exercer aquela função.
A promoção pode acontecer quando você deixa sua função de origem para ocupar um
cargo de maior nível, mas dentro da própria classe. Nesse caso, o cargo mais baixo deve
ficar vago após acontecer o seu provimento à função superior.
READAPTAÇÃO: Uma doença incapacitante ou acidente, pode fazer com que o
servidor público tenha limitação física ou mental. Assim, após apresentar o laudo da
junta médica, você pode ser removido para outro cargo público adequado à sua nova
condição. Quando o servidor readaptado for removido (que é o nome da transferência de
servidores), o cargo anterior ficará vago.
APOSENTADORIA: A aposentadoria do servidor público é um dos principais
motivos para a vacância de cargo público. Atualmente, existem 4 aposentadorias no
serviço público: voluntária, compulsória, especial ou por invalidez.
Na aposentadoria voluntária, se você entrou no serviço público após a reforma da
Previdência de 2019 ou se falta muito tempo para se aposentar, as novas regras são:
- Homem: 65 anos de idade + 25 anos de tempo de contribuição
- Mulher: 62 anos de idade + 25 anos de tempo de contribuição
Nesse tempo de contribuição, devem estar incluídos na contagem:
- 10 anos de carreira no mesmo órgão
- 5 anos de efetivo exercício no cargo anterior a aposentadoria
Já a aposentadoria compulsória acontece de forma automática, sem autorização do
servidor ou do órgão público em que você trabalha.
Até 03/12/2015, a idade mínima para a aposentadoria compulsória era de 70 anos.
A partir de 04/12/2015, a idade máxima passou para 75 anos.
A aposentadoria especial tem o objetivo de equilibrar a liberação do benefício a alguns
servidores públicos que trabalham nas seguintes condições:
pessoas com deficiência; atividades de risco à vida e à saúde; atividades em alta
exposição a agentes nocivos, insalubres e periculosos ao funcionário
Agora, a aposentadoria por invalidez acontece quando o funcionário público está
incapaz de forma permanente para o trabalho, em razão de doença ou acidente. Em
geral, essa aposentadoria é liberada após algum tempo recebendo a licença por doença.
Assim, se for verificada a incapacidade permanente, é liberada a aposentadoria.
FALECIMENTO: O falecimento do servidor público também é um motivo para a
vacância do cargo, porque ocorre o seu desligamento em razão da morte. A chefia
imediata deve comunicar às autoridades superiores sobre o falecimento do subordinado,
fazendo com que aconteça as formalidades burocráticas para o desligamento.
POSSE EM OUTRO CARGO: É aquele em que o agente é aprovado em concurso
público ou empossado a uma função em comissão / função de confiança e etc.
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
PODERES ADMINISTRATIVOS
Prerrogativa/Instrumento que o Estado tem para a perseguição do Interesse Público ou
meios e modos da atuação administrativa, cometidos à administração para o exercício
de suas competências. São poderes instrumentais, diversos dos poderes políticos, que
são estruturais e orgânicos porque compõem a estrutura constitucional do estado.
Características:
a) Poder-dever (ou dever-poder);
Deveres do administrador:
Macete: PEPA
Probidade;
Eficiência;
Prestar contas;
Agir;
b) Irrenunciáveis;
c) Imprescritíveis;
d) Podem ser exercidos de forma conjunta;
São 6 modos os poderes, sendo: Poder Vinculado, Discricionário, Hierárquico,
Disciplinar, Regulamentar e Poder de Polícia.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ORGÃOS
CRIA ORGÃOS PÚBLICOS PARA DIVIDIR EM VÁRIAS TAREFAS
Assim, órgão público é uma unidade de atuação, integrada por agentes públicos,
que compõe a estrutura da administração para tornar efetiva a vontade do
Estado, como exemplo, temos o Ministério Público, Secretaria de Educação,
Tribunal de Justiça, Presidência da República, Ministério da Fazenda.
As entidades possuem personalidade jurídica, assim, tudo que elas possuem são
dela.
a) Servidores;
b) Veículos;
c) Imóveis;
d) Etc...
Por isso, respondem pelos atos praticados, e não a quem descentralizou.
a) Autarquias: É a pessoa jurídica de direito público criada por lei específica para
desempenho de atividades típicas de estado.
Exemplos de autarquias:
a) Detran;
b) Inss;
c) Ibama;
d) Uf;
e) Bacen;
f) Anatel;
g) If;
(As autarquias podem ser federais, estaduais, distritais e municipais).
Exemplo de S.E.M:
a) Banco do Brasil; 50% das ações são públicas.
b) Caixa Econômica Federal; 100% pública.
c) Petrobrás;
O poder público estará autorizado a criar empresas privadas para desempenhar atividade
econômica nos casos em que agem em prol da segurança nacional ou relevante interesse
coletivo. Ele não poderá entrar nesse meio (privado) apenas para lucrar, tem que
cumprir também uma finalidade social.
1) Interesse público primário = coletividade.
2) Interesse secundário = lucro.
a) Anatel;
b) Antt;
c) Anal; e etc...
CONCEITO - ART. 98, CC: São públicos os bens do domínio nacional pertencentes
às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual
for a pessoa a que pertencerem.
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
1) Uso comum: utilização de um bem público pelos membros da coletividade, sem que
haja discriminação entre os usuários, nem consentimento estatal específico para esse
fim. Não são apenas os bens de uso comum do povo que possibilitam o uso comum,
mas também os bens de uso especial, quando utilizados em conformidade aos fins
normais aos quais se destinam.
Bens de uso comum do povo: são bens do Estado, mas destinados ao uso da população.
Ex.: praias, ruas, praças etc. As regras para o uso desses bens serão determinadas na
legislação de cada um dos entes proprietários.
Ex: um bar que queira utilizar da calçada para o gozo de seu trabalho deverá solicitar a
prefeitura uma devida autorização.
Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo próprio
Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na qualidade de
usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. Assim,
compete a cada ente definir os critérios de utilização desses bens.
d) Concessão de Direito Real de Uso: contrato administrativo pelo qual o Poder Público
confere ao particular o direito real resolúvel de uso de terreno público ou sobre o espaço
aéreo que o recobre, para os fins que, prévia e determinantemente, o justificam.
e) Cessão de Uso: contrato administrativo pelo qual a Administração consente o uso
gratuito de bem público por órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida
de desenvolver atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade.
Os bens poderão ser alienados? A resposta é que SIM, desde que siga alguns requisitos
essenciais:
Afetação e Desafetação
Com exceção dos bens dominicais, todos os demais bens públicos são incorporados ao
patrimônio público para uma destinação. Essa destinação especial é chamada de
afetação. A retirada dessa destinação, com a inclusão do bem dentre os chamados
dominicais, corresponde à desafetação.
A Administração Pública pode, em vez de alienar, atribuir aos particulares o uso do bem
público, sua gestão. Os instrumentos normais são autorização de uso, permissão de uso,
concessão de uso, concessão de direito real de uso e cessão de uso.
II) Imprescritibilidade – os bens públicos, móveis ou imóveis, não podem ser adquiridos
pelo particular por usucapião, independentemente da categoria a que pertencem.
Direito privado;
Materiais (execução;
Opitativos;
Políticos;
Contratos;
Normativos;
Administrativos “propriamente ditos”.
Irão demonstrar o que constituem os pressupostos necessários para a validade dos atos
administrativos. Se obtiver vício de legalidade ficará sujeito a anulação.
A competência
O executor “delegado” que responde sobre os atos praticados e não o titular que
delegou.
COMPETENCIA EXCLUSIVA;
NORMATIVOS;
RECURSOS ADMINISTRATIVOS;
A competência então é:
Improrrogável;
Intransferível;
Imprescritível;
Irrenunciável;
O fato de delegar para alguém não exclui esse de também praticar o ato, podendo assim
atuar de qualquer forma.
Objeto
O objeto é o conteúdo, sendo objetivo exteriorizado da vontade pelo ato. Ele pode
consistir no resguardo, na modificação, aquisição, transferência, extinção ou na
declaração de direitos. Deve ele ser lícito, determinável ou determinado.
Forma
A forma é a exteriorização da vontade, sendo o elemento que integra a própria formação
do ato. Mas além da exteriorização da vontade, é preciso estar de acordo com o que a lei
estabeleceu.
Motivo
Determina ou autoriza a prática do ato. Nem sempre está previsto na lei. Quando está
nela descrito, é vinculante, ou seja, o ato depende da ocorrência da situação prevista.
Em outras ocasiões, a lei defere ao agente a avaliação da oportunidade e conveniência
da prática do ato que, nesse casso, será discricionário.
Finalidade
4. ATRIBUTOS
MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 15 ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2003.
ROSA, Márcio Fernando Elias. Direito Administrativo. 4ª ed. São Paulo: Editora
Saraiva 2003.
Hely Lopes Meirelles, Direito administrativo brasileiro, p. 457, apud Márcio Fernando
Elias Rosa, Direito Administrativo, Ed. Saraiva, 2003, p. 132.