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Trabalho

de
e.d.física

Aluno:Weslley carlos 2c

FUNÇÕES VITAIS

Os sinais vitais são um grupo de sinais indicadores do desempenho das


funções vitais, medidos para estabelecer seus padrões basais, orientar o diagnóstico inicial de
uma enfermidade, observar tendências dos processos fisiológicos, fazer o acompanhamento da
evolução do quadro clínico e monitorar a resposta do paciente ao tratamento. Chama-se
funções vitais às funções orgânicas diretamente responsáveis pela manutenção da vida.

Os sinais vitais são quatro: (1) pressão arterial, (2) pulsação, (3) frequência respiratória e (4)
temperatura corporal. Eles são quantificados mediante avaliações numéricas e comparados a
parâmetros tidos como normais, que variam de acordo com a idade, peso, sexo e saúde geral
do paciente e servem para indicar seu estado geral atual e fornecer pistas para possíveis
doenças e para a evolução do tratamento.

1 - Pressão arterial
A pressão sanguínea é a força do sangue que atua sobre as paredes das artérias, fazendo
pressão sobre elas. Essa pressão é maior durante a sístole (contração do coração) e menor
durante a diástole (relaxamento do coração). Cada vez que o coração se contrai (bate), bombeia
sangue para as artérias, resultando na pressão arterial mais alta. Quando o coração relaxa, a
pressão arterial cai.

Assim, dois números são registrados ao medir a pressão arterial: o maior deles acontece
durante a sístole cardíaca e é chamado de pressão sistólica; o menor deles se verifica no
momento de diástase, sendo chamado de pressão diastólica.

A hipertensão arterial (ou elevação da pressão arterial) aumenta diretamente o risco de ataque
cardíaco, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral. Com a hipertensão arterial, as
artérias podem ter uma resistência aumentada contra o fluxo de sangue, fazendo com que o
coração bombeie com mais força para o sangue circular.

A pressão arterial sistólica normal deve ser de, no máximo, 120 mmHg (milímetros de mercúrio)
e a pressão diastólica deve ficar igual ou inferior a 80 mmHg. No entanto, esses números devem
ser usados apenas como guia. Uma única medida da pressão arterial elevada não é
necessariamente uma indicação de um problema. O médico precisa ver várias medições da
pressão arterial durante vários dias ou semanas antes de fazer um diagnóstico e iniciar um
tratamento.

Em crianças de até 1 ano de idade, a pressão arterial normal pode atingir 100/80 mmHg; aos 11
anos ela pode ser de 110/75 mmHg e em adolescentes ela já é próxima aos valores da pressão
arterial adulta.

2 - Pulsação

Quando o coração força o sangue através das artérias, a pessoa sente os batimentos
pressionando firmemente as artérias que estão localizadas perto da superfície da pele em certos
pontos do corpo. A pulsação pode ser tomada mais facilmente na lateral do pescoço, na parte
interior do cotovelo ou no pulso. Para a maioria das pessoas, é mais fácil tomar a pulsação no
pulso.

A pulsação é uma medida da frequência cardíaca (número de vezes que o coração bate por
minuto), mas também indica o ritmo do coração e a força do pulso, que corresponde à força de
ejeção de sangue pelo coração. Uma pulsação normal para adultos saudáveis varia de 60 a 100
batimentos por minuto.
A taxa de pulsação aumenta fisiologicamente com exercícios e com emoções ou,
patologicamente, devido a lesões ou doenças. Adolescentes acima dos 12 anos e mulheres
adultas tendem a ter batimentos cardíacos mais rápidos que os adolescentes meninos e
homens adultos. Pessoas com alto condicionamento cardiovascular (como atletas e
corredores, por exemplo) podem ter frequência cardíaca próxima a 40 batimentos por minuto,
sem apresentarem problemas.

Em crianças até 1 ano de idade a frequência cardíaca varia entre 100 e 160 batimentos por
minuto (bpm); até os 11 anos, varia de 70 a 120 bpm.

3 - Frequência respiratória

A frequência respiratória é o número de respirações que uma pessoa realiza por minuto. A taxa
é medida quando uma pessoa está em repouso e simplesmente envolve a contagem do número
de respirações por minuto, contando quantas vezes o peito se expande. As taxas de respiração
normal para uma pessoa adulta em repouso variam de 12 a 16 respirações por minuto, mas
podem aumentar com exercícios físicos, febre, doenças e outras condições médicas. Ao
verificar a respiração, é importante observar também se a pessoa tem dificuldades de respirar e,
se for o caso, de que tipo ela é.

Em crianças até 2 a 6 meses de idade, a frequência respiratória varia entre 30 e 60 incursões


respiratórias por minuto; de 6 meses a 11 meses de idade varia de 24 a 50 incursões por
minuto; de 1 até os 5 anos pode atingir até 40 incursões por minuto. De 6 a 8 anos pode chegar
a 30 incursões por minuto; de 8 a 12 anos varia entre 18 a 20 incursões por minuto e em
adolescentes e pré-adolescentes varia entre 12 e 18 incursões por minuto. Deve sempre ser
avaliada com a criança calma, na ausência de choro ou agitação.

4 - Temperatura corporal

A temperatura corporal normal de uma pessoa varia dependendo do sexo, atividade recente,
consumo de alimentos e líquidos, horário do dia e, nas mulheres, com o estágio do ciclo
menstrual. A temperatura corporal normal, em todas as idades, pode variar de 36,1 a 37,2 graus
Celsius, com média de 36,5º C. A temperatura corporal de uma pessoa pode ser tomada por
várias vias: (a) oralmente, medida na boca; (b) por via retal, tomada no ânus; (c) axilar, tomada
sob o braço; (d) no ouvido, obtida no tímpano e (e) na pele, tomada na testa.

A temperatura corporal pode ser anormal devido à febre (temperatura alta) ou hipotermia
(temperatura baixa). É considerada uma febre quando a temperatura do corpo fica acima de
37,8 graus centígrados. A hipotermia é definida como uma queda na temperatura corporal
abaixo de 35,1 graus centígrados.
A causa mais comum de elevação sustentada da temperatura é a presença de processos
infecciosos, mas ela pode também surgir em função de outras causas, como exercícios físicos
intensos, absorção de líquidos orgânicos, exposição a temperaturas ambientais extremamente
altas, etc. A hipotermia, por seu turno, tem dois tipos principais de causas: exposição ao frio
extremo ou qualquer condição que diminua a produção de calor ou aumente a perda de calor
corporal.

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