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04/03/2015 DFO­T14: Motivação

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Motivação

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Qual é a m otivação do seu cliente para querer (ou necessitar de) um sistem a fotovoltaico?
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Páginas do site Essa é a questão inicial que o Designer de Sistemas Fotovoltaicos deve se fazer, antes de cada
análise inicial. São m uitas possibilidades, sendo as m ais com uns:
Meu perfil
Meus cursos 1. Experimentação: Geralm ente por instituições de ensino, áreas de engenharia de
em presas, concessionárias de energia elétrica;
DFO­T14
2. Eficiência Energética: Na m aioria das vezes ligado ao Eco­M arketing. Nesse caso, os
Participantes m aiores clientes são as em presas com viés sustentável, construtoras (para condom ínios
de alto padrão), adm inistradoreas de condom ínios, etc. O foco é o retorno (financeiro ou
Geral
ideológico) provocado pelo m arketing sustentável, que é potencializado pelos sistem as
VÍDEO­AULA #01 ­ PRÉ­ fotovoltaicos. Com o
ANÁLISE 3. Retorno Financeiro Direto: são os clientes que procuram um a solução para suas altas
contas de eletricidade. Esse tipo de cliente, na m aioria das vezes, não conhece o valor que
Introdução e paga na energia elétrica, m as apenas o valor da sua conta de energia. É dever
Perspectivas do Designer de Sistemas Fotovoltaicos avaliar previam ente a viabilidade de um sistem a
Motivação fotovoltaico para esse tipo de cliente, antes m esm o de fazer a inspeção técnica do local.
Princípios para Com base nas necessidades do cliente, o Designer de Sistemas Fotovoltaicos deve buscar a
Planejamento solução m ais apropriada e, principalm ente, disponível no m ercado, para atender as
Análise Preliminar do necessidades do cliente. É im portante observar que certas necessidades do cliente dificilm ente
Projeto poderão ser atendidas, não só com sistem as fotovoltaicos, m as com outros tipos de fonte de
energia.
Atividade Interativa 01 ­
Pré­Análise Cada aplicação tem suas particularidades que devem observadas, senão correm os o risco de
RN­482/2012 ­ Acesso não oferecer o que o cliente realm ente necessita, com o no caso dos selos verdes.
de Micro e Mini Geração
Distr... Sistema Fotovoltaico para Pesquisa e Desenvolvimento
Atlas Brasileiro de
Energia Solar Quando o cliente busca experim entação, é interessante ofertar um sistema piloto com pequena
capacidade de geração, m as que possua um bom sistem a de m onitoram ento, que lhes perm ita
Atlas Solarimétrico do verificar os potenciais gerados. Nesse caso, o designer deverá possuir várias configurações
Brasil prontas de sistem as­piloto, com as estim ativas de produção energética já devidam ente
Banco de Dados de calculadas, perm itindo ao cliente fazer a interpolação dos valores obtidos durante a operação do
Radiação Solar ­ seu sistem a fotovoltaico.
CRESESB Sundata
A m elhor form a de atuar, é se preparar para diversas situações, preparando de antem ão
Consulta ao CRESESB vários kits devidam ente dim ensionados, com com ponentes disponíveis no seu fornecedor.

Configurações

Administração do curso

Minhas configurações de perfil

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É possível o uso, tanto de sistem as fotovoltaicos isolados, quanto de sistem as fotovoltaicos
conectados à rede; m as é preciso considerar que os inversores interativos, utilizados nos
sistem as fotovoltaicos conectados à rede, são m ais sofisticados e já possuem dispositivos de
m onitoram ento dos dados de geração.

Deve­se dar preferência aos inversores que possuam um sistem a de m onitoram ento de
configuração e utilização sim plificada, com o dos fabricantes SMA, Fronius, Eltek, etc. Nestes, os
dados podem ser colhidos diretam ente pelo cliente, através do com putador e até m esm o
enviados a um servidor web, autom aticam ente.

A m aioria dos dispositivos de coleta de dados dos inversores têm possibilidade de trabalhar
com vários inversores ao m esm o tem po. Por isso, esses com ponentes podem transparecer um
alto custo de im plantação. Além disso, os dispositivos só funcionam com os inversores de seus
respectivos fabricantes; im possibilitando o acolhim ento de dados de inversores de fabricantes
diferentes. A grande m aioria dos datalogger (dispositivos que faz a coleta dos dados)
pode entregar os dados em form atos ab ertos que podem ser utilizados em diferentes softwares
de análise (com o por exem plo o form ato csv, que pode ser aberto em planilhas eletrônicas,
com o o Microsoft Excel ou LibreOffice Calc).

Sistema Fotovoltaico para Eficiência Energética

Gerar energia próxim o ou no local de consum o é considerado m ais eficiente, pois evitam ­se as
perdas provocadas pela elevação do nível de tensão para transporte pelas linhas de
transm issão, e posterior rebaixam ento, nas subestações rabaixadoras, para transporte pelas
linhas de distribuição prim árias (em m édia tensão), seguido pelo rebaixam ento da tensão para
transporte pelas linhas de distribuição secundárias (em baixa tensão).

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As em presas com foco em sustentabilidade, que buscam um a certificação de Energeticamente


Eficiente, precisam adotar um a série de procedim entos, que lhes concedem um a pontuação,
que será com putada, ao final da análise feita pela instituição responsável pela certificação. Os
sistem as de geração propria por fontes renováveis, principalm ente a solar, oferecem alta
pontuação; por isso são um a ótim a escolha para edificações que serão analisadas.

Ao buscar um sistem a com foco em eficiência energética, um a em presa ou instituição já deverá


ter solucionar os problem as de desperdício de energia devido ao uso de equipam entos
ineficientes. Ainda assim é possível a necessidade de um sistem a de geração de capacidade
elevada. Para dim ensionar o sistem a em questão, é necessário estabelecer o percentual de
energia que a edificação deverá gerar por conta própria.

Durante a análise inicial deverá ser observado o m ontante de energia a ser gerado; o que
determ ina a quantidade de inversores interativos e a quantidade de m ódulos fotovoltaicos.
Devem os, então, analisar a necessidade de área para a instalação do arranjo fotovoltaico.

Sistema Fotovoltaico para AutoConsumo

Para a m aioria dos clientes, principalm ente os residenciais ou com erciais de pequeno porte, o
foco é o Retorno Financeiro Direto, proporcionado pela geração de energia para consum o
próprio. Devido às características do m odelo de incentivo (por assim dizer) à geração própria, no
Brasil, não há vantagens em gerar excedentes.

Portanto o Designer de Sistemas Fotovoltaicos deverá realizar um a análise das necessidades


energéticas do cliente, de form a a dim ensionar o sistem a fotovoltaico que lhe gere toda a energia
que precisa, ao longo de um ano.

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Mesm o sendo possível usar o excendente de energia, gerada em um a edificação, para


com pensar o consum o em outra local, é preciso analisar cada caso. Deve­se considerar os
seguintes term os:

1 ­ É preciso gerar toda a energia consum ida pela edificação em que o sistem a fotovoltaico está
instalado. O que significa que, se a edificação onde o SFCR está instalado tem um alto
consum o, o SFCR deverá ser grande o suficiente para gerar o crédito energético excedente.

2 ­ Pode­se com pensar em várias localidades, em ordem de prioridade definida pelo cliente. Só
é possível usar o crédito na segunda edificação, quando zerar o consum o da prim eira; e assim
por diante.

3 ­ O crédito energético só tem validade para a m esm a distribuidora e área de concessão onde
está instalado o sistem a fotovoltaico. Não é possível gerar crédito energético na fazendo que fica
em outro estado e com pensar no escritório do agronegócio, em São Paulo, por exem plo. Além
disso, certas localidades m uito próxim as, podem fazer parte de áreas de concessão diferentes,
com m ais de um a distribuidora de energia elétrica atuante. Não será possível a troca de créditos.

4 ­ A carga instalada (potência som ada dos equipam entos consum idores de energia elétrica) do
local instalação do SFCR deve corresponder à capacidade instalada (potência do gerador) do
SFCR. Se a capacidade a ser instalada for m aior que a carga instalada, deve ser feito
o aumento de carga instalada, provavelm ente m udando o padrão de entrada (por exem plo de
m onofásico para trifásico). É preciso lem brar que o tipo de ligação (m onofásico, bifásico,
trifásico) determ ina o custo de disponibilidade, conform e tabela a seguir:

Tipo de Ligação Custo de Disponibilidade


Monofásico 30 kWh/mês
Bifásico 50 kWh/mês
Trifásico 100 kWh/mês

O valor do custo de disponibilidade (convertido em R$) deverá ser pago, todo m ês, m esm o que
se tenha gerado toda a energia consum ida no m esm o período. Por isso, ao dim ensionar o
SFCR, é im portante deixar um a m argem de consum o de energia elétrica da distribuidora.

Sistema Fotovoltaico para Backup de Energia

Essa é a pior ideia de uso de um sistem a fotovotlaico: um nobreak cujas baterias são
carregadas pelos m ódulos fotovoltaicos. Trata­se de um sistem a fotovoltaico autônom o, que não
será utilizado continuam ente, m as apenas em caso de falta de energia.

Devido às suas características (e custo da energia) um sistem a fotovoltaico isolado autônom o


deve ser utilizado continuam ente; para que o investim ento faça sentido, energia de fonte solar
deve ser priorizada. Um a solução inteligente, principalm ente para equipam entos de pequena até
m édia potência, é m antê­los isolados da rede, de m aneira que não sofram interrupções por
queda de energia da rede. Cargas m uito potentes (e/ou utilizadas por m uito tem po) dem andam
sistem as de geração m uito poderosos, não sendo um a boa ideia usar sistem as com bancos de
baterias. Nesse caso, um grupo gerador pode ser a m elhor opção.

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É im portante que o Designer de Sistemas Fotovoltaicos saiba definir o que é plausível ou não,
antes de prosseguir no seu trabalho com o cliente. Descartar as impossibilidades é um a prática
que se m ostra m uito eficiente.

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