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Instruções de Operação

VW Constellation
27.260 / 31.320 /32.380
APRESENTAÇÃO
Apresentação

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao


decidir adquirir um veículo Volkswagen
Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.
Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento do
veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no “Serviço de Manutenção”.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no “Serviço de
Manutenção” é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito
à cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a certeza
de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade e com o
mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia e
Manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionárias Volkswagen
Caminhões e Ônibus, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor
Assistência Técnica. Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXECUTADA, ALÉM
DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL MAIS LONGA, COM ECONOMIA,
CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

VW Constellation
27.260
31.320
32.380
01
APRESENTAÇÃO

Rio Box (somente para veículos que utilizam o sistema RIO)


dispositivos conectados.
Após ligar a ignição, o LED 1 acende ou
pisca:
– Amarelo: o RIO Box está pronto, mas
sem conexão com a plataforma. Esta
situação ocorre ao se ligar o veí­culo
ou em condições de falta de sinal da
rede de telefonia móvel, por exemplo,
ao passar por um túnel.
– Verde: O RIO Box está pronto, conec-
tado à plataforma.
RIO é uma plataforma digital aberta
que combina informações de diversas – Vermelho: ocorreu um mau funciona-
fontes: veículo, implemento, motorista mento. Mais informações e assistên-
e solicitações de entrega, com dados de cia podem ser obtidas no endereço
tráfego, tempo, geo-posicionamento e rio.cloud.
serviços logisticos. Maiores informações Nota:
podem ser obtidas na sua concessioná- Algumas falhas podem ativar o sistema
ria ou no endereço da internet rio.cloud. de segurança do RIO Box.
Aqui você encontra termos e condições,
informações sobre proteção de dados,
além de informações adicionais sobre
como usar, adquirir e operar os serviços
RIO.
O RIO Box conecta seu veículo com a
plataforma RIO, permitindo que você
acesse vários serviços de telemetria e
logística, entre eles, um serviço gratuito.
Os serviços básicos já estão habilitados
e podem ser usados imediatamente.
O software do sistema RIO Box é atu-
alizado automaticamente via rede de
telefonia móvel. A atualização garante
que melhorias sejam feitas e que novas
funções sejam instaladas.
Atrás do painel frontal removível do RIO
Box existe uma conexão USB para uso
exclusivo do fabricante. A conexão de
outros dispositivos não é permitida e
pode causar danos ao RIO Box e a outros

02 Índice
APRESENTAÇÃO

Etiqueta com sequência numérica de


homologação da ANATEL pra veícu­los
equipados com módulo de conecti­
vidade RIO Box.
Esta informação somente será aplicá­vel
ao seu veículo se ele for equipado com
o RIO Box.
O RIO Box foi autorizado pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANA­
TEL) para operação no seu veículo.
O número de homologação, junto à
ANATEL, é identificado pela sequên­cia
numérica localizada na etiqueta acima.
Os algarismos, localizados na parte
inferior da imagem, contém dados do
fornecedor.
Este equipamento não tem direito à
proteção contra interferência prejudi-
cial e não pode causar interferência em
sistemas devidamente autorizados.

Índice 03
APRESENTAÇÃO

Notas importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel S10.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção de
partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR DEFICIÊNCIA DE
FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO
SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA QUILOMETRAGEM
INDICADA E/OU A UTILIZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE
DO MOTOR COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMEN-
DADA NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM CAUSAR
AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE E, CONSE-
QUENTEMENTE, PERDA DE SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E
LUBRIFICAÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO COBERTOS PELA
GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de “Garantia e Manutenção”.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtros de óleo originais.
NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO RECOMENDA-
DO, BEM COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS E/OU USAR ÓLEO DE
ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

04 Índice
APRESENTAÇÃO

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE DO MOTOR (ECM),
RESULTANTES DA NÃO OBSERVÂNCIA DOS CUIDADOS MENCIONA-
DOS NO CAPÍTULO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTITUIÇÃO DO
MÓDULO, RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRETO OU DECOR-
RENTE DE USO DE FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO NÃO ORIGINAL
VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do
veículo, desconecte os cabos da bateria e os conectores
dos módulos eletrônicos (TCU/ECM) e ligue o cabo massa
do aparelho de solda o mais próximo possível do componente a ser
soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores, módulo
eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada um desses compo-
nentes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pressão
sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e alter-
nador.
COM O SISTEMA DE INJEÇÃO
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos
“common rail” trabalha com pressão de injeção de com-
bustível muito alta. Essa pressão é suficiente para causar
ferimentos graves no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe nenhuma conexão enquanto o motor estiver funcio-
nando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após desligar o motor,
para então afrouxar alguma conexão, permitindo que a pressão
diminua.
NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO COM O MOTOR
EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O MOTOR E AGUARDE, NO MÍNI-
MO, 10 MIN. PARA TRABALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE
ESSE TIPO DE SERVIÇO A UMA CONCESSIO­NÁRIA.

Índice 05
APRESENTAÇÃO

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para
baixo, na posição APLICADO.
• Sempre utilize calços apropriados nas rodas, principal-
mente se o veículo estiver carregado ao estacionar em aclives ou
declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso, quando for utilizar
equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre as alças de apoio, localizadas na coluna da
porta e na coluna lateral.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja
livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.
• Acione o freio de estacionamento.
• Abra a grade frontal.
- Se a cabine for basculada com a grade frontal fechada, haverá
danos na grade.
• Feche as portas.
• Coloque a válvula da bomba hidráulica na posição de basculamento.
• Bombeie até o total basculamento da cabine.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06 Índice
APRESENTAÇÃO

8 PARTIDA DO MOTOR
• Verifique as condições necessárias antes de dar a partida
no veículo.
• Não acelere durante a partida do motor. Caso contrário,
pode resultar em sobrerrotação do motor, danificando‑o.
• Para preservar e prolongar a vida da bateria, mesmo em pequenos
períodos de inatividade, remova sempre a chave da ignição após
desligar o veículo.

9 CUIDADOS COM O TURBOCOMPRESSOR


• Durante a partida, não acelere nem movimente o veículo, até que
o indicador de pressão do óleo do motor registre pressão normal
e a luz de advertência de pressão do óleo se apague. Esse procedi-
mento garante que o óleo lubrificante do motor atinja os mancais
do turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o trabalhando em marcha lenta
por um minuto. Esse procedimento garante a lubrificação dos
mancais do turbocompressor até que a rotação diminua e, ao mes-
mo tempo, permite que a alta temperatura seja dissipada através
do óleo lubrificante.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de emer-
gência (vermelha) se acender com o veículo em movimen-
to, dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro fora da
estrada e pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

Índice 07
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora
a emissão de poluentes do ar, liberados através do siste-
ma de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora
de mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em
movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema ou falta do
agente redutor ARLA 32.
Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda de
potência do motor do veículo.
• Verifique o nível do reservatório do agente redutor ARLA 32. Se
estiver vazio, complete-o e a LIM se apagará.
• Se a LIM permanecer acesa, procure uma Concessionária Volkswa-
gen Caminhões e Ônibus.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 CONTROLE ELETRÔNICO DE ESTABILIDADE (ESC)


O módulo de controle de estabilidade — ESC do seu veículo vem
ajustado de fábrica. Na eventualidade de ocorrência de uma das situ-
ações abaixo, este ajuste deve ser mandatoriamente refeito por uma
concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus:
• Alterações de entre-eixo (alongamento ou encurtamento);
• Alterações na configuração de 6x4 para 8x4;
• Alinhamento do sistema de direção;
• Intervenção onde a caixa de direção tenha sido removida para
manutenção;
• Intervenção na coluna de direção do veículo;
• Reposicionamento do volante de direção;
• Na eventualidade de intervenção na coluna de direção ou volante,
é mandatório realizar uma nova calibração no sensor de ângulo do
volante.

08 Índice
APRESENTAÇÃO

ATENÇÃO! Por razões de segurança:


• O módulo ESC é dotado de um acelerômetro e por esta razão não
deve ser submetido a choques ou impactos;
• Na eventualidade de colisão do veículo, o módulo ESC deverá ser
substituído;
• Se em eventual remoção deste módulo o mesmo tenha sido sub-
metido a quedas ou impactos, a substituição deste componente
também é mandatória;
• Em hipótese alguma altere a posição de montagem deste módulo
no veículo;
• A substituição ou ajuste nos parâmetros deste componente requer
equipamento de diagnóstico especializado e deve ser mandatoria-
mente executado por uma concessionária autorizada.
A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS RECOMENDAÇÕES PODE IMPLICAR
EM ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DO VEÍCULO OU
MESMO INOPERÂNCIA OU FUNCIONAMENTO INADEQUADO DO
COMPONENTE.

13 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 24V. Para ligar apare-
lhos, utilize a tomada 12V no painel ou no console. 24v

Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

14 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e auto-falantes. 24v

• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do com-


partimento destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

Índice 09
APRESENTAÇÃO

15 TACÓGRAFO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial — INMETRO, através das Portarias N.º 201‑04; 444‑08
e 462‑10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois
anos. Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo.

16 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 24V 70W. As marcas reco-
mendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com lâm-
padas de marcas não recomendadas, pois a potência real
consumida pode ser maior que a indicada na embalagem, podendo
danificar a lente do farol.

17 E–SCAPE VERTICAL (OPCIONAL PARA VEÍCULOS VOCACIONAIS


COLETOR DE LIXO / BETONEIRA)
• O veículo sai de fábrica com uma ponteira de escapamento provisó-
ria instalada e uma outra ponteira de escapamento vertical fixada
em um suporte atrás da cabine.
• Após a colocação do implemento, a ponteira provisória deve ser
substituída pela vertical, para que o veículo fique dentro das especi-
ficações de fábrica.

18 SISTEMA RIO BOX


• Para a melhoria dos serviços prestados, os dados do veículo serão
preservados de forma anônima e armazenados de acordo com as
políticas de segurança da Volkswagen Caminhões e Ônibus e Lei
Geral de Proteção de Dados (LGPD).

10 Índice
Literatura de Bordo

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional, na data de sua fabricação. Certifique-se de
que todas as suas características originais sejam mantidas.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus reserva-se o direito de, a qualquer momento,
revisar, modificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso
e sem que ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação
para com o comprador.
• Como base para o desenvolvimento deste manual, foi utilizado o caminhão
Volkswagen com todos os opcionais disponíveis. Portanto, alguns dos equipa-
mentos exibidos podem não fazer parte do seu veículo.
• Os textos, as ilustrações e as especificações técnicas constantes nesta literatura
de bordo estão atualizados até a data da impressão.
Literatura de Bordo
Além do Manual de Instruções de Operação, estão disponíveis também em formato
digital os seguintes manuais:
– Manual de Garantia e Manutenção
Contém informações detalhadas de assuntos, tais como:
– Condição de garantia;
– Serviço de manutenção por grupo de veículo;
– Trocas de óleo;
– Controle das revisões;
– Etc.
Leia-o atentamente, a fim de manter o seu veículo com as características originais
e usufruir o melhor possível da garantia que a Volkswagen Caminhões e Ônibus lhe
concede.
– Livreto do Tacógrafo;
– Manual Básico de Segurança no Trânsito;
– Guia da Rede de Concessionárias Volkswagen Caminhões e Ônibus;
– Folheto ChameVolks;
– Folheto Breves Instruções;
– Manual do rádio.
Em caso de anormalidade com o veículo, dirija-se a uma das Concessionárias Volkswa-
gen Caminhões e Ônibus. Consulte o livrete da rede de Concessionárias que você rece-
beu junto com esta literatura.

Índice 11
Como utilizar a literatura de bordo

Como utilizar a literatura de bordo

Índice  Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice onde Considere que alguns itens assinalados
os assuntos estão relacionados pela or- com asterisco podem ser de série para
dem em que aparecem no manual. algumas versões e opcionais para outras.
No final deste manual, encontra-se um Portanto, poderão não estar disponíveis
índice alfabético. para a versão do seu veículo. O código de
venda, constante na Nota Fiscal do veí-
Indicação de direções culo, vai definir os opcionais disponíveis
Sempre que uma direção for especifi- no veículo.
cada (por exemplo, esquerda, direita,  Indicações sobre proteção
dianteira, traseira, etc.), você deve do meio ambiente
imaginar‑se sentado no veículo, olhan-
do para o sentido de marcha. Se houver Os textos assinalados com estes sím-
uma outra posição diferente, ela será bolo e impressos em itálico contêm
claramente identificada. informações ou indicações importantes
sobre a defesa do meio ambiente.
Advertências
Importante
ATENÇÃO A literatura de bordo é parte integrante
do veículo. Assim, quando vender o seu
Todos os textos, impressos em veículo, entregue ao novo proprietário a
negrito logo após as chamadas de literatura de bordo completa, dando-lhe
ATENÇÃO, são alertas sobre a sua as mesmas condições que você teve ao
segurança e advertem o usuário para adquirir o veículo novo.
possíveis riscos de acidente ou feri-
mentos. Leitura da página
As NOTAS impressas em destaque Os textos estão
(negrito), sem a chamada de ATENÇÃO, divididos em duas
referem-se a riscos que poderão dar colunas com ilus-
origem a danos no veículo ou contêm trações. Deve-se
informações particularmente impor- sempre ler pri-
tantes para a correta utilização do meiro a coluna da
veículo. esquerda de cima
a baixo e depois a
coluna da direita
de cima a baixo.

12 Índice
Beneficiamento do veículo

Beneficiamento do veículo
Os veículos Volkswagen foram projeta- Nota:
dos para desempenhar diversos tipos de • Estando o veículo
tarefas. Suas opções de chassi, motor e encarroçado:
relações de transmissão cobrem as mais – Para não compro-
variadas necessidades de transporte de meter a performance e o funciona-
carga. mento do sistema ESC (se equipa-
Para que possa ser utilizado da maneira do) a altura máxima do centro de
mais eficaz, o veículo Volkswagen pre- gravidade (CG) do conjunto (veículo
cisa ser beneficiado de alguma forma, + implemento + carga) não deve ser
recebendo o equipamento que melhor superior à 1.400 mm a partir do
se ajuste à sua utilização. solo.
– Para aplicações fora desse limi-
Ao confiar o encarroçamento do veículo
te, consulte sua Concessionária
a um beneficiador, escolha um que seja
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
reconhecido pelos órgãos governamen-
tais para ter a garantia de que o veículo
estará em estrita observância às normas
de tráfego e de segurança em serviço
(Código Nacional de Trânsito — CNT).
Dê também preferência a um beneficia-
dor que utilize o “Manual de Beneficia-
mento dos Caminhões Volkswagen”.
Dessa forma, você terá a certeza de que
a qualidade com que foi produzido o
veículo continuará intacta após o encar-
roçamento.
Para maiores informações consulte o
Manual de “Diretrizes de Implementa-
ção” disponível na internet.

Índice 13
Índice

Índice
Rio Box (somente para veículos Cinzeiro e acendedor de
que utilizam o sistema RIO)��������� 02 cigarros����������������������������������������1-60
Notas importantes������������������������ 04 Instalação do rádio���������������������1-61
Como utilizar a literatura de Tomada elétrica 12V*����������������1-62
bordo���������������������������������������������� 12 Conector do sistema de
Beneficiamento do veículo����������� 13 diagnóstico (OBD)�����������������������1-64
Índice���������������������������������������������� 14 Iluminação interna da cabine����1-64
Abreviaturas����������������������������������� 17 Aquecimento* e ventilação�������1-65
Ar-condicionado*�����������������������1-69
1. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Chaves�����������������������������������������1-72
Acesso à cabine��������������������������1-02 Portas e janelas��������������������������1-73
Cinto de segurança��������������������1-02 Bancos�����������������������������������������1-74
Vista do painel����������������������������1-08 Cama��������������������������������������������1-76
Painel de instrumentos��������������1-10 Cabide/Para-sol��������������������������1-78
Luzes de aviso e alarme sonoro1-10 Porta-objetos������������������������������1-78
Instrumentos������������������������������1-17 Equipamentos obrigatórios�������1-80
Visor de informações ao Espelhos retrovisores�����������������1-81
motorista�������������������������������������1-21 Coluna da direção ajustável*�����1-82
Computador de bordo����������������1-22 Freio de estacionamento�����������1-83
Informações do Veículo�������������1-25 Freio ABS �����������������������������������1-86
Informações de Viagem�������������1-29 Sistema eletrônico de freio EBS
Meu Menu�����������������������������������1-33 (veículos 32.380)������������������������1-88
Configuração�������������������������������1-34 Assistência de partida em
Mídia (veículos com volante rampa automática (a-HSA)��������1-95
multifuncional)���������������������������1-40 Controle Automático de Tração
Sistema de alarme e proteção (ATC)���������������������������������������������1-97
do motor��������������������������������������1-44 Controle eletrônico de
Piloto automático*���������������������1-45 estabilidade (ESC)�����������������������1-98
Controle de rotação do motor*�1-47 Partida do motor��������������������� 1-101
Tacógrafo������������������������������������1-49 Grade frontal���������������������������� 1-104
Bloqueio do diferencial��������������1-49 Basculamento da cabine��������� 1-104
Bloqueio entre diferenciais�������1-51 Sistema de pós‑tratamento
Interruptores de iluminação������1-52 dos gases de escape���������������� 1-110
Freio motor���������������������������������1-55 Tanque de combustível����������� 1-127
Alavanca de comando����������������1-59 Amaciamento do motor���������� 1-127
Condução econômica�������������� 1-128

14
Índice

Condução segura��������������������� 1-131 Tratamento anticorrosivo����������4-06


Chave geral������������������������������ 1-139 Bateria�����������������������������������������4-07
Liberação manual do freio de
2. CAIXA DE MUDANÇAS estacionamento��������������������������4-10
Caixa de mudanças manual — Reboque de caminhão���������������4-11
27.260�����������������������������������������2-02 Pressão dos pneus����������������������4-12
Caixa de mudanças Rodízio dos pneus����������������������4-15
automatizada — Geometria de direção/
31.320/32.380����������������������������2-09 balanceamento de rodas�����������4-16
Descarte de pneus����������������������4-16
3. INSTRUÇÕES DE
Substituição das rodas���������������4-17
MANUTENÇÃO
Roda sobressalente��������������������4-18
Introdução�����������������������������������3-02 Palhetas do limpador de
Grade frontal�������������������������������3-03 para‑brisa������������������������������������4-20
Partida remota*��������������������������3-05 Filtros de ar do sistema de
Óleo do motor�����������������������������3-06 ventilação da cabine������������������4-21
Líquido de arrefecimento����������3-11 Tela de proteção do radiador*���4-23
Fluido da embreagem (caixa de
mudanças manual)���������������������3-15 5. SISTEMA ELÉTRICO
Reservatório de água do Fusíveis e relés����������������������������5-02
limpador de para‑brisa��������������3-16 Tabela de fusíveis e relés�����������5-05
Sistema de combustível�������������3-16 Troca de lâmpadas����������������������5-09
Correia do motor������������������������3-25 Ajuste dos faróis�������������������������5-16
Árvore de transmissão���������������3-25 Módulos de Controle
Eixo dianteiro������������������������������3-26 Eletrônico������������������������������������5-17
Diferencial�����������������������������������3-26 Ligações adicionais��������������������5-20
Direção hidráulica�����������������������3-29
Sistema de freios������������������������3-30 6. IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Cubo de roda com redução Gravações do número do
(somente 32.380)�����������������������3-34 chassi�������������������������������������������6-02
Plaqueta de identificação do
4. FAÇA VOCÊ MESMO
veículo�����������������������������������������6-03
Conservação de veículos Plaqueta do ano de fabricação�6-04
inativos e cuidados com o Número de identificação do
combustível���������������������������������4-02 veículo (VIN)��������������������������������6-05
Aparência do veículo������������������4-05 Identificação dos agregados�����6-06

Índice 15
Índice

7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
VW Constellation 27.260�����������7-02
VW Constellation 31.320�����������7-08
VW Constellation 32.380�����������7-14
ARLA 32���������������������������������������7-20
8. ÍNDICE ALFABÉTICO

16 Índice
Abreviaturas

Abreviaturas

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
ASC Ammonia Slip Catalyst (Catalisador de Amônia)
ASM Módulo de Controle do Motor
ATC Automatic Traction Control (Controle de Tração Automático)
Bordnetz Steuergeraet
BSG
(Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
DEF Diesel Exhaust Fluid (Fluido de Escape Diesel)
DIO Módulo de Controle dos Vidros e Travas Elétricas
DOC Diesel Oxidation Catalyst (Catalisador de Oxidação do Diesel)
DPF Diesel Particulate Filter (Filtro material particulado)
DRL Daytime Running Light (Farol de Rodagem Diurna)
Eletronic Brake Distribution (Distribuição Eletrônica de
EBD
Frenagem)
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
EDC Electronic Diesel Control (Controle Eletrônico de Diesel)
ESC Controle Eletrônico de Estabilidade
ESS Emergency Stop Signal (Sinalização de Parada de Emergência)
EVB Engine Valve Brake (Freio Motor de Cabeçote)
EEB Engine Exhaust Brake (Freio Motor Exaustão)
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
GSBC Módulo de controle de freio
GVW Gross Vehicle Weight (Peso Bruto do Veículo)

Índice 17
Abreviaturas

Abreviatura Significado
HSA Hill Start Assist (Auxílio de Partida em Rampa)
Independent Front Suspension (Suspensão Dianteira
IFS
Independente)
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
LED Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma MAN para Óleo de Motor (Semissintético)
NOx Oxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PCU Programmable control unit (Módulo programável)
Particulate Matter
PM
(Material Particulado — Emitido pelos Gases de Escape)
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PT Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)
PTO Power Take OFF (Tomada de Força)
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização
SPN
da Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-960 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

18 Índice
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
Instruções de Operação

Acesso à cabine Cinto de segurança

 ATENÇÃO
Cintos de segurança não colocados
ou colocados incorretamente propor‑
cionam risco de ferimentos graves ou
fatais. A proteção ideal dos cintos de
segurança é obtida apenas quando
os cintos são colocados e utilizados
corretamente.
• Cintos de segurança são o meio
mais eficiente para reduzir o risco
O acesso à cabine é facilitado por uma de ferimentos graves e fatais em
alça de apoio na coluna da porta para caso de acidente. Para a proteção
Linha Robust e por duas alças de apoio, do condutor e de todos os ocu‑
estando uma na coluna da porta e outra pantes do veículo, os cintos de
na coluna lateral para os demais mode- segurança devem estar sempre
los. As recomendações a seguir foram bem colocados enquanto o veícu‑
feitas visando sua segurança pessoal. lo estiver em movimento.
Para entrar ou sair da cabine, faça-o • Todos os ocupantes do veículo
sempre de frente para a cabine. devem assumir sempre a posição
correta no banco, colocar corre‑
Posição correta no tamente o respectivo cinto de
acesso à cabine segurança antes da condução e
mantê‑lo colocado durante a con‑
Se você estiver do lado esquerdo do dução. Isto é válido para todos os
veículo, inicie o movimento com o pé ocupantes em qualquer condição
direito no 1º degrau. de tráfego do veículo.
Se você estiver do lado direito do veícu- • Conduza o veículo somente quan‑
lo, inicie o movimento com o pé esquer- do todos os ocupantes estiverem
do no 1º degrau. com o cinto de segurança coloca‑
do corretamente.
• Encaixe a lingueta do cinto de
segurança somente no fecho do
cinto de segurança do assento
correspondente e fixe‑o firme‑
mente. O uso de um fecho não
pertencente ao respectivo assen‑
to reduz a proteção e pode causar
ferimentos graves.

1-02 Índice
Instruções de Operação

 ATENÇÃO  ATENÇÃO
• Jamais deixe objetos estranhos ou • Substitua imediatamente os
líquidos penetrarem nos engates cintos de segurança danificados
dos fechos dos cintos de seguran‑ por cintos novos em uma Conces‑
ça. Isto pode limitar a funcionali‑ sionária Volkswagen Caminhões
dade e o travamento dos fechos e Ônibus. Cintos de segurança
dos cintos de segurança. que foram utilizados durante um
• Nunca tire o cinto de segurança acidente e, por isso, sofreram
durante a condução do veículo. alongamento, devem ser subs‑
• Coloque sempre um único cinto de tituídos por uma Concessionária
segurança por pessoa. Volkswagen Caminhões e Ônibus.
• Roupas grossas ou volumosas A substituição poderá ser neces‑
podem interferir no correto posi‑ sária mesmo quando não houver
cionamento dos cintos e reduzir a dano visível. Além disso, as an‑
eficiência global do sistema. coragens dos cintos de segurança
devem ser verificadas.
• Cintos de segurança danificados
representam um grande perigo e • Nunca tente reparar, modificar
podem causar ferimentos graves ou desmontar os cintos de segu‑
ou fatais. rança por conta própria. Apenas
uma Concessionária Volkswagen
• Cuidado para não danificar o cinto
Caminhões e Ônibus pode realizar
de segurança prensando‑o na
reparos no cinto de segurança, no
porta ou no mecanismo do banco.
enrolador automático e nas peças
• Se o tecido ou outras peças do de fixação do cinto de segurança.
cinto de segurança estiverem da‑
• Nunca use dispositivos que
nificados, os cintos podem se rom‑
bloqueiem a ação do cadarço do
per em um acidente ou em uma
cinto de segurança, pois em caso
manobra de frenagem brusca.
de acidentes, o sistema perde
eficiência.

Índice 1-03
Instruções de Operação

Perigos de conduzir o veículo sem o cin‑


to de segurança
Muitas pessoas acreditam ser possível
segurar o próprio corpo com as mãos em
um acidente leve. Isto não é possível!
Mesmo em velocidades mínimas de
impacto, o corpo sofre a ação de forças
que não podem ser amortecidas com
os braços e as mãos. Em caso de uma
colisão frontal, os ocupantes do veículo
sem cinto de segurança são lançados
Luz de advertência para frente e batem de forma descon-
trolada em partes do interior do veícu-
Aviso do cinto de segurança: luz acesa lo, como, por exemplo, volante, painel
ou piscando de instrumentos e para‑brisa.
• Cinto de segurança do condutor Os cintos de segurança colocados cor-
não colocado ‑ coloque o cinto de retamente mantêm os ocupantes na
segurança. posição correta no banco, impedem
Ao ligar a ignição, algumas luzes de ad- movimentos descontrolados que pos-
vertência e de controle se acendem ra- sam resultar em ferimentos graves e
pidamente para verificação da função. reduzem o risco de serem lançados para
Elas se apagam após alguns segundos. fora do veículo em caso de acidentes.

Alerta Sonoro (opcional)


Quando o cinto de segurança não es-
tiver colocado antes do início da con-
dução ou quando o cinto for retirado
durante a condução, um alerta sonoro
é emitido durante alguns segundos.
Adicionalmente, a luz de advertência
“ ” pisca.
A luz de advertência e o alerta sonoro
só se apagam quando, com a ignição
ligada, o condutor colocar o cinto.

1-04 Índice
Instruções de Operação

Cuidados com o cinto Mesmo que a torção do cinto de segu-


de segurança rança não possa ser eliminada, coloque
o cinto de segurança. Nesse caso, a
• Verifique regularmente o estado de torção não deve se localizar em uma
todos os cintos de segurança. área do cinto de segurança que esteja
• Mantenha os cintos de segurança apoiada diretamente no corpo!
limpos. Procure o mais rápido possível uma
• Mantenha objetos estranhos e Concessionária Volkswagen Caminhões
líquidos sempre afastados do ca- e Ônibus para eliminar a torção.
darço, da lingueta e do engate do
fecho do cinto.  ATENÇÃO
• Não prense nem danifique o cinto
O manuseio incorreto do cinto de
de segurança e a lingueta do cinto
segurança aumenta o risco de feri‑
(por exemplo, ao fechar a porta).
mentos graves ou fatais.
• Nunca tente desmontar, alterar ou
reparar o cinto de segurança e os • Verifique regularmente os cintos
elementos de fixação do cinto de de segurança e as peças inte‑
segurança. grantes quanto à sua perfeita
• Coloque sempre o cinto de segu- condição.
rança de forma correta antes de • Mantenha os cintos de segurança
qualquer condução e mantenha‑o sempre limpos.
colocado durante a condução. • Cuidado para que o cadarço do
Cinto de segurança torcido cinto de segurança não seja pren‑
sado, danificado ou que entre em
Se um cinto de segurança não puder
atrito com superfícies afiadas.
ser retirado com facilidade, é possível
que o cinto esteja torcido no interior do • Mantenha o fecho do cinto de
revestimento lateral em razão de um segurança e o engate do fecho da
retorno muito rápido do cinto de segu- lingueta do cinto sempre livres de
rança. Neste caso: objetos estranhos e de líquidos.
• Puxe o cinto de segurança total-
mente para fora pela lingueta,
lentamente e com cuidado.
• Elimine a torção do cinto de segu-
rança e conduza‑o lentamente de
volta, com a mão.

Índice 1-05
Instruções de Operação

Tirar o cinto de segurança


Tire o cinto de segurança apenas com o
veículo parado.
• Pressione o botão vermelho no
fecho do cinto para que a lingueta
se solte.
• Conduza o cinto de segurança pela
lingueta de volta para que o cadarço
do cinto enrole mais facilmente, o
cinto de segurança não torça dentro
Colocar/tirar o cinto de segurança do revestimento e o revestimento
não seja danificado.
Introduza a lingueta do cinto de segu-
rança no fecho.
Solte a lingueta do cinto de segurança  ATENÇÃO
no fecho. Uma posição incorreta do cadarço
Cintos de segurança colocados correta- do cinto de segurança pode causar
mente mantêm os ocupantes do veículo ferimentos graves ou fatais em caso
em uma condição de máxima proteção de acidente.
em manobras de frenagem ou aciden- • A proteção ideal dos cintos de
tes. segurança só é obtida quando
o encosto do banco estiver em
Colocar o cinto de segurança
uma posição adequada e o cinto
Coloque o cinto de segurança antes de estiver colocado corretamente,
qualquer condução. conforme a estatura do ocupan‑
te.
• Ajuste sempre os bancos e o apoio
para cabeça de forma correta. • A retirada do cinto de segurança
durante a condução pode causar
• Puxe o cadarço do cinto de seguran-
ferimentos graves ou fatais em
ça pela lingueta do cinto suavemen-
caso de acidentes ou manobras
te, passando sobre o tórax e sobre
de frenagem!
a região pélvica. Ao mesmo tempo,
não torcer o cadarço do cinto.
• Introduza a lingueta firmemente no
fecho do cinto de segurança corres-
pondente ao assento.
• Faça um teste de tração no cinto
para verificar quanto ao travamen-
to seguro da lingueta do cinto.

1-06 Índice
Instruções de Operação

Posição correta do cadarço do cinto de • A faixa inferior do cinto de seguran-


segurança ça deve passar sempre pela região
pélvica e nunca sobre o abdômem.
Os cintos de segurança somente ofere-
cem proteção ideal em um acidente e • Deixe o cinto de segurança sempre
diminuem o risco de ferimentos graves plano e sem o cadarço torcido sobre
ou fatais com a posição correta do ca- o corpo. Se necessário, estique um
darço do cinto de segurança. pouco o cadarço do cinto.

• A parte sobre a região do ombro Nas mulheres grávidas, o cinto deve


do cinto de segurança deve passar passar sobre o tórax e o mais abaixo
sempre sobre o centro do ombro possível da região pélvica, para que não
e nunca sobre o pescoço, sobre o haja pressão abdominal ‑ e isso durante
braço, sob o braço ou por trás das toda a gravidez.
costas.

Pessoas que não conseguem a posição


 ATENÇÃO ideal do cadarço do cinto de segurança
Não torça o cadarço do cinto de segu‑ em razão de particularidades de seus
rança quando for colocá‑lo. corpos devem se informar em uma
• Jamais mantenha o cinto de segu‑ Concessionaria Volkswagen Caminhões
rança afastado do corpo com a mão. e Ônibus ou em uma empresa especia-
• Não passe o cadarço do cinto de lizada sobre possíveis instalações es-
segurança sobre objetos sólidos peciais para conseguir a proteção ideal
ou frágeis, por exemplo, óculos, dos cintos de segurança.
canetas ou chaves.
• Jamais altere a posição do
cadarço do cinto de segurança
por meio de grampos, olhais de
retenção ou similares.

Índice 1-07
1 1 2 3 1 4 5 6 7 1 8 1 1

1-08
M

1 2
0 3

AC
AC
AC
Vista do painel
Instruções de Operação

19 20
16.1b

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 21

9.1 9.3 9.5 9.7 16.1a 16.2 16.3

RES OK

+ MENU

– ATC MODE
SET OFF

Índice
9.2 9.4 9.6 9.8 16.4 95215-03
Instruções de Operação

1. Difusores de ar 13. Interruptor das luzes


2. Painel de instrumentos 14. Ajuste da coluna de direção
3. Interruptor de partida 15. Volante multifuncional (se equipa-
4. Previsão para instalação de rádio do)
5. Tacógrafo 16. Conjunto de interruptores (lado
direito)
6. Porta-copos
16.1a. Acionamento do freio motor
7. Porta-objetos
(somente 27.260/31.320) (3)
8. Porta-luvas
16.1b. Desativa a atuação
9. Conjunto de interruptores (lado
automática do freio motor
esquerdo)
para manter a velocidade
9.1. Habilita a regeneração do constante em declives
filtro de particulado diesel (somente 32.380)
9.2. Bloqueia a regeneração 16.2. Computador de
automática do filtro de bordo: botão OK (1)
particulado diesel
16.3. Computador de bordo: botão
9.3. Incremento para o piloto de navegação para cima (1)
automático (opcional) (1)
16.4. Computador de bordo: botão
9.4. Decremento para o piloto de navegação para baixo (1)
automático (opcional) (1) 17. Alavanca da caixa de mudanças e
9.5. Habilita/desabilita aplicações freio motor (4)
de tomada de força (opcional) 18. Interruptor das luzes de emergência
9.6. Controle de tração 19. Controles de ventilação interna,
automático para terrenos aquecimento e ar condicionado
arenosos, com lama ou neve 20. Cinzeiro com acendedor de cigarros
profunda
21. Acesso à caixa de fusíveis
9.7. Habilita/desabilita o piloto
automático (opcional) (1)
9.8. Alterna entre os modos de
condução (2)
10. Alavanca de abertura da grade
frontal
11. Interruptor da buzina/alavanca de
comando: luz de direção (setas),
farol alto e lavador do para-brisa
12. Seletor de regulagem elétrica do
facho dos faróis (opcional)

Índice 1-09
Instruções de Operação

Painel de instrumentos

Luzes de aviso e
4
alarme sonoro

3 5

2 6

1 7
95186-01

1- Botão para controle de intensidade da iluminação do painel de instrumentos


2- Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento
3- Tacômetro (conta‑giros)
4- Visor de informações ao motorista
5- Velocímetro
6- Indicador do nível de combustível
7- Botão do reset do hodômetro parcial

 ATENÇÃO
A distração do condutor enquanto dirige o veículo pode causar acidentes e feri‑
mentos.
• Nunca pressione os botões do painel de instrumentos durante a condução do
veículo.

1-10 Índice
Instruções de Operação

Luzes de advertência no O alarme soa nas seguintes condições:


painel de instrumentos • Baixa pressão do óleo do motor;
Luzes vermelhas: indicam uma adver- • Superaquecimento do motor;
tência importante para o motorista ou • Pressão baixa no sistema de freio;
uma falha grave no veículo. • Cabine destravada;
O veículo não deve ser posto em mo- • Nível baixo do líquido de arrefeci-
vimento com nenhuma destas luzes de mento;
aviso acesa.
• Lanterna ligada com a chave fora do
Caso alguma luz se acenda com o veí- contato e a porta aberta;
culo em movimento, pare assim que as
condições de trânsito oferecerem segu- • Rotação excessiva do motor (com o
rança e procure corrigir o problema. freio motor acionado);
Luzes amarelas: indicam que algum • Falhas do sistema;
dispositivo auxiliar foi acionado ou que • Acionamento da embreagem por
alguma falha leve está ocorrendo. Em mais de 20 segundos e velocidade
caso de falha leve, não é necessário acima de 10 km/h.
parar o veículo imediatamente, mas • Nível de combustível na reserva.
o veículo deve ser levado a uma con-
A buzina soa como alarme nas
cessionária Volkswagen caminhões e
seguintes condições:
ônibus na primeira oportunidade.
Luzes verdes/azuis indicam que uma • Cabine basculada e porta aberta
função foi ligada. (para cancelar temporariamente
essa condição, basta pressionar a
Alarme sonoro buzina).
O alarme sonoro, em conjunto com os
instrumentos do painel, a tela do com-  ATENÇÃO
putador de bordo e as luzes de aviso Se o alarme soar e/ou alguma das
formam um sistema de alarme múltiplo. luzes de emergência se acender com
Alguma eventual anormalidade em um o caminhão em movimento, dirija-se
dos sistemas indicados a seguir pode cuidadosamente para um local segu‑
ser identificada pelo alarme sonoro e ro, fora da estrada. Ligue as luzes de
confirmada através dos instrumentos e emergência e use o triângulo de se‑
das luzes de aviso. gurança a uma distância segura para
alertar os demais motoristas.

Índice 1-11
Instruções de Operação

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
23
8
7 24
6 25
5 26
4 27
3 28
2 OFF 29

1
30
45 44 43 42 41 40 39 38 37 36 35 34 33 32 31
95187-01

Funções das luzes de advertência


Toda vez que o interruptor de ignição é colocado na posição “LIGADO”, uma ve-
rificação é feita. Todas as luzes de advertência utilizadas no painel se acendem
por alguns segundos e, em seguida, se apagam, permanecendo acesas somente as
luzes de advertência que tenham funções ativas ou que indicam alguma anomalia.

N.º Item Cor Indicação Observação


Levantamento da
1 Amarelo Não utilizada para este modelo.
suspensão ativado
Assistência de
Acende quando a assistência de partida em
2 Verde partida em rampa
rampa automática está atuando.
automática (a-HSA)
Filtro de ar
3 Amarelo Indica que o filtro de ar deve ser substituído.
obstruído
Sistema
4 Amarelo antibloqueio do freio ABS avariado ou não funciona.
(ABS) com avarias
Filtro de
Indica que o filtro de combustível deve ser
5 Amarelo combustível
substituído.
obstruído
Presença de água no Indica que o filtro separador de água deve
6 Amarelo
combustível ser drenado.

1-12 Índice
Instruções de Operação

N.º Item Cor Indicação Observação


Erro de tacógrafo (se Acende‑se em caso de falhas provenientes
7 Amarelo
equipado) do tacógrafo ou divergência no odômetro.
Acende quando o cinto se segurança do
Alerta de cinto de
8 Vermelho condutor não está inserido na trava de
segurança
segurança.
Nível baixo do fluido Acende‑se caso o fluido de embreagem
de embreagem/ estiver abaixo do nível no reservatório (se
9 Vermelho
baixa pressão do ar equipado) ou caso a pressão do ar no sistema
no sistema de freio de freio estiver abaixo do especificado.
Controle automático
10 Amarelo Não utilizada para este modelo.
de distância (ACC)
Freio de Indica que o freio de estacionamento está
11 Vermelho
estacionamento aplicado.
Freio motor
12 Amarelo acionado com Não utilizada para este modelo.
potência de 100%
Veículos 27.260/31.320: Indica que o freio
Verde Freio motor
motor está acionado.
Veículos 32.380: Quando ativado indica que
o modo Off‑Road da estratégia de trocas da
13
transmissão automatizada está habilitado
Verde Modo Off-Road
(padrão). Quando estiver apagado, indica
que a transmissão está no modo normal,
indicado para uso em rodovias.
Luz de direção Indica que a luz indicadora de direção
14 Verde
esquerda esquerda está ativada.
Luz de direção Indica que a luz indicadora de direção direita
15 Verde
direita está ativada.
Permanece acesa enquanto o motor não
Falta de carga na
16 Vermelho entrar em funcionamento (se o alternador
bateria
estiver funcionando perfeitamente).
Pressão de óleo do
17 Vermelho Indica falha na pressão de óleo do motor.
motor
Indica que uma falha grave está ocorrendo.
Falha grave, pare o
18 Vermelho Pare o veículo assim que as condições da
veículo
pista permitirem.

Índice 1-13
Instruções de Operação

N.º Item Cor Indicação Observação


Acende caso o nível do líquido de
arrefecimento do reservatório de expansão
Insuficiência de do veículo estiver abaixo do mínimo/crítico.
19 Vermelho líquido no sistema Não prossiga!
de arrefecimento Pare o veículo em um local seguro
imediatamente. Consulte “Líquido de
arrefecimento do motor”.
Acende quando é necessário efetuar a
Filtro de partículas regeneração do filtro de partículas.​Consulte
20 Amarelo
de diesel obstruído “Catalisador de Oxidação do Diesel (DOC)/
Filtro de partículas diesel (DPF)”​.
Indica que uma falha do sistema RIO está
21 Amarelo Falha RIO BOX
ativa.
Luz de neblina
Indica que a luz de neblina traseira está
22 Amarelo traseira acionada
acionada.
(opcional)
Acende‑se caso a cabine esteja destravada e
23 Vermelho Cabine destravada permanece acesa enquanto basculada. Neste
momento, um alarme sonoro é emitido.
Suspensão
24 Vermelho Não utilizada para este modelo.
pneumática avariada
25 Vermelho Porta aberta Não utilizada para este modelo.
Bloqueio do Indica que o bloqueio do diferencial está
26 Amarelo
diferencial ativado
acionado.
Indica que uma falha leve está ocorrendo, ou
Falha leve,
27 Amarelo um aviso de que o veículo irá executar uma
advertência ou aviso
ação de forma automática.
Indica que o pedal deve ser acionado antes
Pedal de freio não de selecionar D ou R na chave seletora de
28 Verde
pressionado marchas (somente veículos com caixa de
mudanças automatizada).
PTO (Tomada de
29 Amarelo Indica PTO ativada (se equipado)
Força)
Temperatura alta do
30 Amarelo Indica alta temperatura do gás de exaustão
gás de exaustão
Combustível na Indica nível baixo de combustível. Abasteça
31 Amarelo
reserva o veículo.
Motor com
32 Amarelo Indica aviso de danos no motor
problemas

1-14 Índice
Instruções de Operação

N.º Item Cor Indicação Observação


Lâmpada
Indicadora de Se acende no painel quando há alguma falha
33 Amarelo Mau-funcionamento no sistema de pós‑tratamento ou baixo nível
do sistema de de agente redutor ARLA 32.
pós‑tratamento
Acende‑se quando a função de controle
Controle de Tração
34 Amarelo de tração ou de estabilidade estiver
OFF Automático (ATC)
desabilitada.
Controle de Tração Indica que o sistema automático de tração
35 Amarelo
Automático (ATC) ou de estabilidade foi habilitado.
Indicador do pisca
36 Verde Não utilizada para este modelo.
alerta do reboque
Também se acende ao fazer o lampejo em
37 Azul Farol alto acionado
farol baixo.
Assistente de
38 Amarelo permanência na Não utilizada para este modelo.
faixa
39 Vermelho Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.

40 Amarelo Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.


Branco : Indica que o piloto automático
está habilitado. Embora habilitado está
Branco ou aguardando a programação de velocidade/
41 Piloto automático
Verde rotação.
Verde: Indica que o piloto automático está
operando.
Sistema de
Indica falha de superaquecimento no sistema
42 Vermelho arrefecimento
de arrefecimento do motor.
avariado
Relação reduzida
43 Verde do eixo traseiro de Não utilizada para este modelo.
dupla velocidade
Caixa de mudanças manual: Indica que a
Marcha reduzida da
44 Amarelo alavanca de mudanças está posicionada em
caixa de mudanças
1ªH.
Acionamento
do suspensor
45 Verde Não utilizada para este modelo.
pneumático do 3°
eixo

Índice 1-15
Instruções de Operação

ATENÇÃO
Esteja sempre atento às luzes de advertência acesas. É essencial para a segu‑
rança do condutor, evitando possíveis paradas do veículo, bem como eventuais
acidentes.
• Nunca ignore as luzes de advertência acesas.
• Estacione o veículo a uma distância segura da pista de rodagem de forma que
nenhuma das peças do sistema de escape entre em contato com materiais
inflamáveis, como por exemplo, grama seca, combustível, óleo, etc.
• Antes de acessar o compartimento do motor, desligue o veículo e aguarde até
que sua temperatura tenha baixado suficientemente.

1-16 Índice
Instruções de Operação

Instrumentos

95162-01

Velocímetro Indicador do nível


O visor do velocímetro indica a veloci- de combustível
dade do veículo e o indicador do nível Nota:
de combustível. Evite o esgotamento total do com‑
bustível no reservatório, pois, caso
isso ocorra, entrará ar na tubulação de
combustível, sendo necessário execu‑
tar a sangria do sistema.
A quantidade de combustível na reserva
é indicada pela faixa vermelha. Nesse
momento uma luz de advertência (1) se
acende e um alerta aparece no display
por alguns instantes.
É recomendável completar o tanque de
combustível ao final do dia para evi-
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

 ATENÇÃO
Um nível de combustível muito bai‑
xo pode causar uma alimentação
de combustível do motor irregular,
especialmente em trechos de subida
ou descida.

Índice 1-17
Instruções de Operação

O tacômetro (conta-giros) indica o nú-


mero de rotações por minuto (rpm) do
motor. Utilize esse instrumento como
orientação nas mudanças de marcha.
A faixa verde do tacômetro indica que
o motor está funcionando em rotação
normal de operação. A faixa amarela
indica rotações de maior eficiência do
freio motor. A faixa vermelha indica
que o motor está em rotação excessiva,
95163-01
sujeito a danos.
Veículos 27.260/31.320
 O engrenamento de uma marcha su-
perior ajuda a economizar combustível
e a reduzir os ruídos de funcionamento.

95334-01

Veículos 32-380

Tacômetro (conta‑giros)
Não opere o motor em aceleração
plena, abaixo da faixa verde, por mais
de 30 segundos (consulte o capítulo
“Especificações Técnicas”).Caso con-
trário, operar o motor nestas condições
poderá causar sérios danos, reduzindo
sua vida útil, além de ser considerado
abuso do motorista.

1-18 Índice
Instruções de Operação

ATENÇÃO

• Com o motor quente, não remova


a tampa do reservatório.
• Vapor e fluido muito quentes,
sob pressão, podem escapar e
causar acidentes pessoais.
2
• Aguarde até que o ponteiro in‑
1 dicador de temperatura fique na
95031-01 indicação de temperatura míni‑
ma (conforme a ilustração).
Indicador de temperatura • Cubra a tampa com um pano
do líquido de arrefecimento grosso, para se proteger contra o
do motor vapor ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.
Quando o ponteiro atinge a faixa
vermelha (2), uma luz de advertência Em formas normais de condução o pon-
vermelha (1) se acende, e ao mesmo teiro se encontra na área intermediária
tempo, aparecerá uma indicação de da escala. Em condições de grande de-
advertência na tela de informação do manda do motor — sobretudo de eleva-
display. da temperatura ambiente — o ponteiro
também poderá se deslocar bastante.

Índice 1-19
Instruções de Operação

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um
superaquecimento:
• Nível do líquido de arrefeci-
mento abaixo do normal;
• Obstrução das aletas do radiador
por acúmulo de barro, folhas,
insetos, amassados, etc.;
• Válvulas termostáticas com 95188-01
funcionamento irregular ou
acoplamento do sistema Botão para regulagem da
eletromagnético da hélice do iluminação do painel de
radiador com baixa eficiência. instrumentos e interruptores
• Óleo do motor abaixo
do nível normal. Com a ignição ligada, a luminosidade
do painel de instrumentos e dos inter-
Se o sistema de alarme indicar uma ruptores pode ser regulada, em cinco
condição de superaquecimento, ou níveis diferentes, pressionando‑se a
houver qualquer razão para suspeitar tecla acima.
que o motor esteja superaquecendo,
A comutação é feita sempre em ordem
pare o veículo em local seguro, desligue
crescente, voltando ao primeiro nível
o motor e procure a causa do supera-
após a iluminação ter atingido a sua
quecimento. Se necessário, consulte
maior intensidade.
uma Concessionária Volkswagen Cami-
nhões e Ônibus. Iluminação do visor de
Nota: informação ao motorista
Em caso de pane elétrica, a hélice pode
O display dispõe de um sensor de ilu-
ser travada à polia do motor, através
minação que se encontra no painel
de parafusos de fixação existentes na
de instrumentos, que é acionado au-
própria embreagem eletromagnética.
tomaticamente. A iluminação, neste
Veja detalhes no capítulo “Instruções
caso, varia automaticamente quando
de Manutenção”.
a intensidade de luz externa aumenta,
por exemplo, em dias ensolarados, para
evitar reflexo da luz externa no painel
de instrumentos, ajustando‑se também
em situações de pouca iluminação (ex.:
túnel).

1-20 Índice
Instruções de Operação
Visor de informações
ao motorista

95189-01

O visor (1) no centro do painel tem duas


Botão de reset funções:
hodômetro parcial
a) Indicar os símbolos representativos
Pressione o botão por aproxi- de funções que estão sendo utiliza-
madamente 2 segundos para zerar o das no veículo e de anormalidades
hodômetro parcial, média de consumo, que possam estar ocorrendo;
velocidade média da última viagem, a b) Indicar as funções do computador
nota do motorista e demais informa- de bordo (relógio, quilometragem,
ções relacionadas a viagem. consumo, indicador de pressão de ar
no sistema, pressão do óleo, indica-
dor do nível de ARLA 32 e indicação
de marcha, indicador do intervalo de
serviço e informações da viagem,
distância percorrida, velocidade di-
gital, alerta de velocidade, revisão,
etc.).
A qualquer momento, caso aconteça
alguma anormalidade, um alerta corres-
pondente aparece no visor por alguns
instantes, sobrepondo‑se a qualquer in-
formação do computador de bordo que
esteja sendo exibida.
Após a notificação, o display volta a
mostrar a tela da função que estava
selecionada anteriormente.

Índice 1-21
Instruções de Operação

Computador de bordo
As funções do computador de bordo Para navegar entre os menus principais
são mostradas no visor de informações do computador de bordo:
ao motorista, localizado no centro
Pressione o botão OK/MENU (1) por 3
do painel de instrumentos. O visor do
segundos para abrir a página de seleção
computador de bordo funciona quando
dos menus principais.
a ignição está ligada.
Para a paginação entre os menus, utilize
Veículos sem volante multifuncional
os botões (2) e (3). A ordem do
ciclos dos menus principais é mostrada
1 2 na figura abaixo.
Os menus principais permitem que o
OK
MENU motorista escolha que tipo de informa-
ção deseja ver, configurar ou acessar.
Nota:
Ao ligar a ignição, é exibida no visor a
última tela acessada. Para acessar os
3 menus principais, mantenha pressio‑
95190-01
nado o botão OK.

Navegar pelo computador de bordo Para acessar os submenus:


1 ‑ Botão OK/MENU Pressione o botão OK/MENU sobre o
2 ‑ Botão de navegação para cima menu desejado para acessar seus sub-
3 ‑ Botão de navegação para baixo menus. As opções em cada submenu
Para visualizar a tela inicial: são explicadas nas páginas seguintes.

Coloque o interruptor de ignição na


posição “LIGADO”.

Info Veículo Info Viagem Meu Menu Configuração

km viagem km viagem km viagem km viagem


130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4

95032-01

1-22 Índice
Instruções de Operação

Veículos com volante multifuncional Para navegar entre os menus principais


do computador de bordo:
4
Para a paginação entre os menus, utili-
5
ze os botões (2) e (3). A ordem do
ciclos dos menus principais é mostrada
na figura abaixo.
Os menus principais permitem que o
motorista escolha que tipo de informa-
ção deseja ver, configurar ou acessar.
1
3 Para acessar os submenus:
2 95191-01
Pressione o botão OK sobre o menu
Navegar pelo computador de bordo desejado para acessar seus submenus.
1 ‑ Botão OK Para selecionar as opções nas listas den-
2 ‑ Botão de navegação para esquerda tro dos submenus, utilize os botões
3 ‑ Botão de navegação para direita (4) e (5). As opções em cada submenu
4 ‑ Botão de navegação para cima são explicadas nas páginas seguintes.
5 ‑ Botão de navegação para baixo
Nota:
Para visualizar a tela inicial: Ao ligar a ignição, é exibida no visor a
Coloque o interruptor de ignição na última tela acessada. Para acessar os
posição “LIGADO”. menus principais, mantenha pressio‑
nado o botão OK.

Info Veículo Info Viagem Meu Menu

km viagem km viagem km viagem


130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4

Configuração Mídia

km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4
95257-01

Índice 1-23
Instruções de Operação

Tela inicial 4 ‑ 
Área configurável de informação
constante: A informação exibida
nessa área pode ser configurada
1 16:05 1 2 pelo motorista. Essa informação
será exibida constantemente em
L Pressão H
todas as telas. Consulte “Tela de
3 área configurável”.
5 ‑ Indicadores de quilometragem: O
ECO 4
km viagem hodômetro total registra o percur-
5 130452 1.4
so total realizado pelo veículo.
95033-01
O hodômetro parcial (viagem) indi-
ca os quilômetros percorridos após
1 ‑ Relógio: Para veículos dotados de
a última reinicialização.
tacógrafo, alterando estas infor-
mações, os dados são alterados
automaticamente no display.
2 ‑ Indicador de marcha: Exibe a
marcha engatada ou a marcha
recomendada.
N - Veículo na posição Neutro.
R - Veículo em ré.
1, 2, 3 ... - Os números indicam a
marcha engatada.
X1, X2, X3 ... - Indicam a marcha
engatada quando o modo off-road
está ativo (somente veículos com
caixa automatizada).
Veja capítulo “Caixa de mudanças”.
3 ‑ Área de exibição de informa‑
ções personalizadas: Exibe as
informações definidas nos menus
personalizáveis. Consulte “Menus
personalizáveis”.

1-24 Índice
Instruções de Operação

Informações do Veículo

Tensão da bateria Faixas Rotação


1
24 v Lenta 0:00 h
Verde 0:00 h 2
Amarela 0:00 h
Vermelha 0:00 h 3
ECO ECO
km viagem km viagem 4
130452 1.4 130452 1.4

95034-02 95164-01

Tela de tensão de bateria Tela de faixas de operação


Nessa tela é exibida a tensão do sistema As faixas de operação mostram ao mo-
elétrico fornecida pelo alternador. Nor- torista o tempo de rotação do motor
malmente, os veículos devem estar entre em marcha lenta e em cada faixa (verde,
27 e 29 V. Se a tensão exibir valores fora amarela ou vermelha).
do indicado, leve o veículo a uma Conces- 1 ‑ Tempo em marcha lenta do motor
sionária Volkswagen Caminhões e Ônibus
para verificar o sistema elétrico. 2 ‑ Representa quanto tempo o moto-
rista dirigiu na faixa verde
3 ‑ Representa quanto tempo o moto-
rista dirigiu na faixa amarela
4 ‑ Representa quanto tempo o moto-
rista dirigiu na faixa vermelha
Nota:
• Esses valores são acumulativos e
não podem ser reiniciados, a fim de
manter o histórico de operação do
veículo.
• No menu Informações de Viagem, a
tela de faixas de operação exibe as
informações desde a última viagem.
Nela, os valores não são acumulativos
e podem ser reiniciados, pressionando
o botão .

Índice 1-25
Instruções de Operação

Modos de condução (veículos com caixa


de mudanças automatizada): Apresen-
Funções Ativas ta o ícone correspondente ao modo de
condução selecionado.

Modo Off-Road

Modo Rocking Free


km
ECO
viagem
Consulte “Modos de condução”.
130452 1.4
Nota:
95036-02
O ícone do modo de condução Normal
não é exibido na tela de funções ativas.
Tela de funções ativas
Nessa tela são exibidas as possíveis
funções ativas no veículo. O ícone rela- Falhas Ativas
cionado aparecerá caso a função esteja ABS

habilitada e em funcionamento. Essas


funções podem ser:
F
 unção Tipper: Apresenta o íco-
ne na tela quando o motorista
possui uma caçamba imple- ECO
viagem
mentada e ela se encontra le-
km
130452 1.4
vantada.
95037-01
Função Bloqueio longitudinal do
diferencial: Apresenta o ícone na
tela quando o motorista ativa o Tela de falhas ativas
bloqueio transversal ou longitu-
dinal do diferencial. Nessa tela são exibidas, a qualquer mo-
mento (se ocorrer uma anormalidade ou
ECO Função Eco-Roll (veículos com falha), as falhas ativas do veículo, como
ROLL
caixa de mudanças automati‑ por exemplo: falha no sistema ABS, fa-
zada): Apresenta o ícone na tela lha no alternador, falha no sistema de
quando a função Eco-Roll está arrefecimento, etc.
habilitada.

1-26 Índice
Instruções de Operação

3 ‑ Indicador de pressão do ar do siste‑


ma de freios: indica constantemen-
Medidas
te a pressão existente nos circuitos
849 h 1 de ar do sistema de freios.
AD
BLUE
0 AdBlue 1 2 O sistema de freios possui circuito
duplo e independente, com um
8 Bar 3 circuito para as rodas dianteiras e
ECO outro para as rodas traseiras.
km viagem
130452 1.4

95038-02
ATENÇÃO
Tela de medidas Um vazamento em algum dos circui‑
1- Horímetro: Indica o número de tos de ar do sistema de freios, coloca
horas de funcionamento do mo- em risco a segurança de condução
tor, desde a montagem do veículo do veículo. Se a pressão pneumática
na fábrica, com o veículo em mo- do circuito for insuficiente, o veículo
vimento ou parado. As horas são permanecerá freado. Não coloque
acumulativas e não podem ser o veículo em movimento até que a
zeradas; pressão de trabalho do sistema de
2- Nível de ARLA 32: Indica o nível de freios seja alcançada, pois poderá
ARLA 32 no reservatório. causar danos ao sistema de freios e,
posteriormente, comprometer a fre‑
Nota: nagem.
O nível de ARLA 32 pode levar até 15 se‑
gundos para ser indicado corretamente Em caso de queda de pressão no siste-
no visor de informações ao motorista. ma pneumático para um nível abaixo
Nesse intervalo, pode ser indicado um do normal, um alarme sonoro dispara
valor incorreto na barra. Em caso de e a tela indicadora da falha sobrepõe à
nível baixo de ARLA 32, alertas sonoros informação que estiver sendo mostrada
serão emitidos e notificações exibidas no visor alternadamente.
no painel de instrumentos para com‑
pletar o tanque de ARLA 32.

Índice 1-27
Instruções de Operação

Caso o veículo esteja com o motor


quente, uma verificação de nível seria
Info. Óleo imprecisa. Portanto, uma mensagem
L Pressão H
1 para aguardar um determinado número
de minutos aparecerá no painel. Esse
2
Aguarde 9 min
período de espera é o tempo corres-
pondente para que todo óleo retorne
ECO ao cárter para a leitura correta do nível,
km
130452
viagem
1.4
o qual depende consideravelmente da
viscosidade e da temperatura do óleo.
95235-01
Nota:
Tela de informação de óleo Com o motor ligado, a medição do nível
do motor (somente veículos de óleo não é executada e não é possí‑
vel consultar o nível do óleo.
com motor MAN D08)
1 - Pressão do óleo do motor. ATENÇÃO
2 - Nível de óleo (se equipado): Exibe o A função de medição do nível de óleo
nível de óleo do motor. Estando o nível através do computador de bordo é
entre o mínimo e máximo permitidos apenas orientativa, pois fatores como
, ou seja, nível considerado dentro dos tempo do motor desligado, inclina‑
limites normais, o condutor visualizará o ção do veículo e temperatura podem
nível através de um gráfico de barra. afetar a precisão da leitura do sensor.
Como fazer a leitura Para decidir sobre o reabastecimento
de óleo, utilize sempre a leitura da va‑
Para uma leitura correta, o veículo deve reta em um local plano, após o motor
estar em uma superfície plana e com o ter sido desligado por, no mínimo, 15
motor desligado e em temperatura am- minutos.
biente. Coloque o interruptor de ignição
na posição “LIGADO” e navegue até a Se o nível de óleo medido estiver bai-
tela de informação de óleo do motor. A xo ou critico, um aviso será exibido no
indicação do nível de óleo será exibida. computador de bordo. Caso isso acon-
teça, pare o veículo imediatamente e
A medição correta do nível do óleo
complete o nível de óleo.
ocorrerá quando todo o óleo do motor
retornar ao cárter e estiver em tempe- Em caso de problema no sensor de
ratura ambiente. leitura do nível de óleo ou falta de in-
formação do sistema, uma mensagem
de falha de leitura do nível de óleo do
motor será exibida no painel. Caso isso
aconteça, verifique o nível de óleo pela
vareta de óleo do motor.

1-28 Índice
Instruções de Operação

Informações de Viagem

Velocidade Info Viagem

90km/h
90
1
km/h 1 28:32h 2
Max. 91 km/h 2 15:06 h 3
ECO ECO
km
130452 m km/h
90 3
km
130452
viagem
1.4

95040-01 95041-01

Tela de velocidade digital Tela de informação de viagem


e alerta de velocidade Nessa tela é possível visualizar os se-
Nessa tela é possível acompanhar a ve- guintes dados:
locidade real do veículo (1), bem como 1 - Velocidade média da última via-
fixar um alerta de máxima velocidade gem realizada desde o reinício do
(2) da seguinte maneira: Pressione hodômetro
levemente OK e o botão / ou 2 - Tempo total da viagem desde o
/ para aumentar ou diminuir a reinício do hodômetro
velocidade, e pressione OK novamente 3 - Tempo total de condução, indi-
para confirmar. cando por quanto tempo o veículo
A velocidade programada do Piloto esteve em movimento desde o
Automático (3) substitui a informação reinício do hodômetro
de viagem no visor de informações ao
motorista.
Para reiniciar o alerta de velocidade,
pressione o botão OK por um tempo
maior que 2 segundos. O alarme estará
desligado quando for exibido “--”.

Índice 1-29
Instruções de Operação

Consumo Autonomia

Inst. 2.6km/L 1 48 km 1
66.1 km/L 2 AD
BLUE 120 km 2
221L 3
ECO ECO
km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95042-01 95043-01

Tela de consumo Tela de autonomia


Nessa tela podem ser visualizadas as in- Nessa tela podem ser vistas as informa-
formações do consumo de combustível: ções de:
1 ‑ Consumo instantâneo 1 ‑ Autonomia do combustível (km ou h)
2 ‑ Média de consumo 2 ‑ Autonomia do ARLA 32
3 ‑ Total de litros consumido
Nota:
As funções de autonomia consideram o
perfil de consumo e direção do moto‑
rista, tendo maior peso na avaliação as
viagens mais recentes. Dessa maneira,
poderão ser observadas variações no
valor de autonomia no decorrer da via‑
gem. Portanto, utilize os indicadores de
nível de ARLA 32 e combustível como
referência da quantidade de líquido
disponível no veículo para viagem.

1-30 Índice
Instruções de Operação

N
​ ota:
• Toda vez que o pedal de freio é
Nota Mot.
1 pressionado a função calcula a
100 %
desaceleração causada no veículo.​
33 % 2 • A função tira pontos do motorista
0%
3 se a desaceleração ultrapassar os
valores de referência para frena‑
km
ECO
viagem
gem moderada e agressiva.​
130452 1.4 • As ocorrências de frenagem mo‑
95044-01 derada e agressiva possuem pesos
diferentes. Agressiva tira mais
Tela de avaliação de condução pontos do que a moderada.​
• Se o motorista permanecer com
As estrelas são preenchidas ou apaga- o pedal de freio acionado por um
das conforme a nota para a condução período longo, com o veículo em
do motorista. Quanto maior o número movimento, a função gera uma
de estrelas, melhor a nota. ocorrência, e retira pontos do mo‑
Essa nota é obtida através de uma torista.​
função que avalia o desempenho do • O motorista consegue subir a
motorista em 3 categorias: média da sua nota se, ao acionar
1 - Utilização do freio: avalia o modo o freio, nenhuma das condições
de utilização do freio do veículo.​​ acima forem ativadas.

A quantidade de acionamentos do pedal 2 - Seleção de marchas: avalia a troca


de freio é contabilizada. Essa contagem de marchas realizada pelo motorista.​
poder ser reiniciada, pressionando-se o A quantidade de troca de marchas é
botão OK.​ contada e acumulada, durante a via-
Uma vez reiniciado, o contador vai para gem. Essa contagem poder ser reinicia-
o valor inicial e a nota volta para 100%. da, pressionando-se o botão OK.​
Uma vez reiniciado, o contador vai para
o valor inicial e a nota volta para 100%.

Índice 1-31
Instruções de Operação

N
​ ota: Nota:
• Enquanto o motorista dirige, a • Enquanto o motorista dirige, a fun‑
função monitora a recomendação ção monitora a aceleração do veí‑
de marcha e verifica quanto tempo culo e as condições de velocidade.​
o motorista levou para não realizar • A função tira pontos do motorista
a troca de marcha, com o status de se a aceleração do veículo ultrapas‑
recomendação de troca de marcha sar os valores de referência para
ativado. aceleração moderada e agressiva.​
• A avaliação da troca de marcha é • As ocorrências de aceleração
feita, verificando após a sua troca, moderada e agressiva possuem
o tempo em que o motorista ficou pesos diferentes. Agressiva tira
com o status de recomendação de mais pontos do que a moderada.
marcha ativo. As ocorrências são armazenadas na
• Quanto mais tempo o motorista memória até o reinício da viagem.​
demora para trocar a marcha mais • Se o motorista acionar o pedal do
pontos ele perde.​ acelerador fora do limite definido,
• Se o motorista permanecer com o por 3 vezes, dentro de um certo
veículo em ponto morto, neutro período, perderá ponto, e perma‑
(não recomendável), com o veículo necerá perdendo, a medida que
em movimento por um tempo lon‑ mantiver a aceleração fora dos
go, perderá pontos. limites definidos.​
• O motorista consegue subir a mé‑ • O motorista conseguirá aumentar
dia da sua nota se realizar as trocas a média da sua nota se dirigir o
de marcha no tempo certo e se não veículo sem que as condições acima
ficar muito tempo em ponto morto sejam atingidas.
com o veículo em movimento.
3 - Controle da aceleração e velocida-
de: avalia as formas que o motoris-
ta atua para acelerar o veículo. Para
tanto, o tempo de condução é con-
tabilizado. Esse tempo de condução
pode ser reiniciado, pressionando-
-se o botão OK.​
Uma vez reiniciado, o contador vai para
o valor inicial e a nota volta para 100%.

1-32 Índice
Instruções de Operação

Meu Menu

Meu Menu 01 Meu Menu 01

Voltar AD
BLUE 120 km
Vazio
Auton. Diesel Ok p/adicionar
Auton. Uréia Inst. 2.6 km/L
Consumo Inst.
ECO
Consumo Médio km viagem
130452 1.4

95046-01 95047-01

Menus personalizáveis Em seguida, será exibida uma tela com


as informações que podem ser atribuí-
Ao pressionar o botão OK em “Meu das às posições selecionadas, conforme
Menu”, é possível acessar as telas “Meu a seguir:
Menu 01, 02 ou 03”, através dos botões
/ ou / . O motorista pode • Vazio
configurar esses 3 Menus conforme as • Autonomia do Diesel
suas necessidades. A informação confi- • Autonomia da Ureia
gurada ficará armazenada até que haja • Consumo Instantâneo
nova alteração.
• Consumo Médio
Para configurar o Menu, selecione a
posição que deseja alterar e pressione • Nível de Ureia
o botão OK. • Consumo de Viagem
• Velocidade Média
• Tempo de Direção
• Tempo de Viagem
• Pressão do freio
• Pressão do Óleo
• Tensão da Bateria
Navegue entre as opções através dos
botões / ou / e selecione
a opção desejada pressionando o botão
OK.
Para salvar as configurações e retornar
a “Meu Menu”, mantenha pressionado
por alguns segundos o botão OK.

Índice 1-33
Instruções de Operação

Configuração

Configuração Config. Veículo

Voltar Voltar
Config. Veículo Assist. Rampa
Área Config. Eco-Roll
Diagnóstico Alerta de Veloc.
Manutenção Limpador
ID do Veículo Abertura Porta
Idiomas
95048-01 95225-01

Ao pressionar o botão OK no Menu


“Configuração”, surge a tela acima.
Tela de Configuração
Nessa tela é possível ver e configurar as do Veículo
funções a seguir: Nessa tela é possível acessar as funções:
• Configuração do Veículo • Assistência de partida em rampa
• Área Configurável automática
• Diagnóstico • Eco-Roll (veículos com caixa de
• Manutenção mudanças automatizada)
• Identidade do Veículo • Alerta de velocidade
• Limpador do para‑brisas
Nota:
Não é possível acessar a tela de “Confi‑ • Abertura de portas
guração” com o veículo em movimento. • Idiomas
Caso o motorista tente o acesso, uma
tela aparecerá e o avisará da impossi‑
bilidade.

1-34 Índice
Instruções de Operação

Assistente Rampa
Eco-Roll
Acion. Automático

Voltar Voltar
Habilitado Habilitar
Desabilitado Desabilitar

95234-01 95226-01

Assistência de partida em rampas (ve‑ EcoRoll — neutro automático com veí‑


ículos com caixa de mudanças manual) culo em movimento (veículos com caixa
de mudanças automatizada)
Pressione o botão OK em “Assistente
Rampa” para definir o seu acionamento Pressione o botão OK em “Eco-Roll”.
automático. Selecione entre as opções Selecione entre “Habilitar” ou “Desa‑
“Habilitado” ou “Desabilitado” através bilitar” através dos botões / ou
dos botões / ou / e mar- / e pressione o botão OK para
que a opção desejada pressionando o marcar a opção desejada.
botão OK. Para mais detalhes, consulte Quando habilitada, a função EcoRoll
“Assistência de partida em rampa auto- muda automaticamente a caixa de
mática (a-HSA)”)”. mudanças para o modo Neutro “N”,
Habilitar: a assistência de partida em fazendo que o conjunto se movimente
rampa automática é habilitada e será sem a ajuda do motor, proporcionando
ativada automaticamente após o sis- um melhor consumo de combustível.
tema considerar a parada em rampas, Por questões de segurança, só é possí-
se as condições de atuação do sistema vel habilitar/desabilitar a função Eco-
forem atendidas. Roll com o veículo parado.
Desabilitar: a assistência de partida em Condições que impedem a ativação do
rampa automática é desabilitada e não Eco-Roll:
irá mais ser ativada durante a viagem.
• Pedal do acelerador ou freio pres-
Ao desligar o veículo, o última definição
sionados;
do motorista com relação à configura-
ção dessa função é mantida. • Freio motor habilitado, inclinações
mais fortes onde se tem um ganho
ou perda rápida de velocidade.
• Piloto automático habilitado.

Índice 1-35
Instruções de Operação

Caso alguma das condições anteriores


ocorram enquanto a função Eco-Roll
Limpador
estiver habilitada, ela será desativada
voltando para a marcha ideal para a Velocidade Auto
condição atual do veículo. Voltar
Habilitar
Desabilitar
Alerta de Veloc.
Volume
95052-01
Voltar
Nível 1
Limpador do para‑brisas
Nível 2
Nível 3 Pressione o botão OK em “Limpador” e
veja as opções de velocidade. Selecio-
95054-01
ne entre “Habilitar” ou “Desabilitar”
através dos botões / ou /
e pressione o botão OK para marcar a
Alerta de velocidade
opção desejada.
Pressione o botão OK em “Alerta de Essa configuração do limpador de pa-
Velocidade” para definir o volume do ra‑brisas habilita o limpador a reduzir
alerta sonoro. Selecione entre os Níveis sua velocidade automaticamente após
1, 2 ou 3 através dos botões / ou a parada do veículo (velocidade igual a
/ e marque o nível desejado pres- 0 km/h).
sionando o botão OK. Esse alerta soará
A velocidade do limpador só será redu-
quando o motorista exceder o limite de
zida entre o nível de máxima de veloci-
velocidade.
dade do limpador (II) para a velocidade
mínima (I). Não ocorre redução entre
a velocidade mínima (I) e a velocidade
intermitente (---).

1-36 Índice
Instruções de Operação

Abertura Porta Área Config.


Lado do Passageiro Configuração

Voltar Voltar
Habilitar Econômetro
Desabilitar Nota Mot.
Cons. Médio
Pressão Óleo
95053-01 95055-01

Abertura de portas* Tela de Área Configurável


Pressione o botão OK em “Abertura A informação selecionada nessa área
Porta”. Para que a porta do lado passa- será exibida constantemente na área
geiro também se abra quando a porta inferior das telas do visor de informa-
do lado motorista for destravada, sele- ções ao motorista.
cione a opção “Habilitar” através dos
Selecione a informação desejada atra-
botões / ou / e marque‑a
vés dos botões / ou / e
pressionando o botão OK. Selecione
marque‑a pressionando o botão OK.
“Desabilitar” para desabilitar essa fun-
ção. As seguintes informações podem ser
selecionadas para exibição:
• Econômetro: Através de informa-
Idiomas ções recebidas e combinadas pela
Selecionar BSG (Módulo Eletrônico de Controle
da Cabine), são apresentados, atra-
Voltar
vés de cálculos, os resultados dinâ-
English micos de economia de combustível
Português
segundo a forma como o veículo
Español
está sendo conduzido. Quanto mais
Francais
a indicação estiver próxima a “Eco”,
95050-01 melhor o desempenho e menor o
consumo.
Idiomas
Pressione o botão OK em “Idiomas”.
Em seguida, escolha o idioma através
dos botões / ou / e pres-
sione o botão OK.

Índice 1-37
Instruções de Operação

• Nota do Motorista: Mostra a média


da nota do motorista nos 3 itens
Diagnóstico
de avaliação (consulte “Tela de
avaliação de condução”). É reini- Voltar
ciado quando é realizado o reset da BSG 10
viagem. ECM 1
• Pressão do freio TCU/AGC 1
ABS/ESP 2
• Consumo Médio
RETARDER 1
• Pressão do Óleo
95056-01
• Data

Tela de Diagnóstico
Nessa tela é possível ver os códigos de
falha do veículo por unidade de contro-
le eletrônica.
As unidades de controle eletrônicas
avaliam continuamente os dados rele-
vantes do veículo durante a condução.
Em caso de divergências dos valores
de referência, é gerado um ou mais
códigos de falhas que posteriormente
poderão ser lidos e avaliados através
do visor de informação ao motorista ou
ferramenta de diagnose.
Nota:
Para visualizar as falhas de todos os
módulos eletrônicos, é necessário que
o veículo esteja parado com o motor
em funcionamento.

1-38 Índice
Instruções de Operação

Diagnóstico Manutenção
Diagnóstico

Voltar Voltar
Revisão em
BSG 10
410 Km
Revisão Rodoviária

Voltar

95057-01 95059-01

Selecione a unidade de controle dese- Tela de Manutenção


jada através dos botões / ou
Quilometragem restante para a próxi‑
/ e pressione o botão OK para ver os
ma manutenção
códigos de falha armazenados.
Exibe quantos quilômetros restam an-
tes de executar a próxima revisão.
Diagnóstico
Diagnóstico Após execução da revisão, o sistema é
BSG zerado pela Concessionária Volkswagen
Voltar 98.09 Caminhões e Ônibus, iniciando uma
98.09 nova contagem regressiva para a pró-
98.09 xima revisão.
908.09
Escolha do intervalo de manutenção
908.09
Voltar 1/2 De acordo com o tipo de operação no
95058-01 qual o veículo será empregado, ele
pode ser classificado como: serviço ro-
Caso seja necessário, é possível paginar doviário, serviço misto, serviço severo
as falhas através dos botões / ou ou grupo especial.
/ . Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens di-
ferentes e podem ser selecionadas pela
ferramenta da concessionária. Consulte
o manual “Garantia e Manutenção”.

Índice 1-39
Instruções de Operação
Mídia (veículos com
volante multifuncional)
Nota:
Quando o prazo para o próximo serviço
estiver prestes a expirar, a mensagem
“Revisão em”, juntamente com a qui‑
lometragem remanescente, aparece
no visor de informações ao motorista
Mídia
quando a ignição é ligada e se apaga
após alguns segundos.
km viagem
130452 1.4

95258-01
ID do Veículo
Diagnóstico

Voltar Acessar e utilizar o


3NCM598O menu de Mídia
5MA09CD0
– Ligue a ignição.
– Navegue até a tela de mídia.
Voltar – Pressione o botão OK.
95060-01 O menu de mídia informará se existe
ou não algum dispositivo conectado via
Tela de Identificação Bluetooth®.
do Veículo
Alterar entre computador
Nessa tela pressione levemente o botão de bordo e multimídia
OK para ver o Número de Identificação
do Veículo (VIN). A qualquer momento é possível alternar
os comandos do volante multifuncional
para comandar o reprodutor de mídia.

1-40 Índice
Instruções de Operação

1
2

1 5
95250-01 95250-02

– Pressione o botão (1) para alternar o Controles no volante


comando do computador de bordo
multifuncional
para o reprodutor de mídia.
No modo de comando do reprodutor de
mídia os botões do volante multifuncio-
16:05 1 nal executarão as funções a seguir:
1 - Aumentar o volume
L Pressão H
2 - Reduzir o volume
3 - Avançar procura

ECO
• Rádio: Procurar para frente
km
130452
viagem
1.4 – Pressione brevemente: Avançar 0,1
kHz na frequência sintonizada
2 95245-01 – Pressione e segure: Procurar esta-
ções para cima.
– O indicador (2) será exibido no visor
de informações ao motorista indi- • Reprodutor de áudio: Avançar faixa
cando que os controles do volante – Pressione brevemente: Avançar
multifuncional irão agora comandar uma faixa musical.
o reprodutor de mídia. – Pressione e segure: Avançar rapida-
– Pressione o botão (1) novamente mente a faixa musical.
para retornar os comandos para o
• Áudio Bluetooth: Atender uma cha-
computador de bordo.
mada recebida.

Índice 1-41
Instruções de Operação

4 - Retroceder procura
ATENÇÃO
• Rádio: Procurar para trás
Ao utilizar a função viva-voz do Siste‑
– Pressione brevemente: Retroceder
ma Multimídia, redobre sua atenção no
0,1 kHz na frequência sintonizada
trânsito. Fique atento à possíveis situ‑
– Pressione e segure: Procurar esta- ações de perigo para evitar acidentes.
ções para baixo.
Nota:
• Reprodutor de áudio: Retroceder Em alguns países, a utilização do te‑
faixa lefone ao conduzir é permitida apenas
– Pressione brevemente: Retroceder com uso de um sistema de viva-voz.
uma faixa musical. Cumpra as leis e os regulamentos na‑
– Pressione e segure: Retroceder ra- cionais e locais!
pidamente a faixa musical. Requisitos
• Áudio Bluetooth: Encerrar chamada Os requisitos a seguir precisam ser
ativa. cumpridos para poder telefonar com
5 - Alternar modo de comando: alterna telefone celular compatível com Blue-
os comandos para o computador de tooth® e o Sistema Multimídia:
bordo ou reprodutor de mídia.
• O telefone celular precisa ter su-
Função de telefone porte para um perfil Bluetooth®
que também seja compatível com
Se o veículo for equipado com um Sis- o Sistema Multimídia; consulte as
tema Multimídia, ele funcionará tam- instruções de funcionamento do
bém como sistema de viva-voz para o telefone e do Sistema Multimídia.
telefone. As funções individuais podem • A interface Bluetooth® do telefone
ser utilizadas por meio dos botões do celular deve estar ativada.
volante multifuncional.
• Em primeiro lugar, o telefone celu-
Não será possível efetuar qualquer ope- lar deve ser emparelhado com o Sis-
ração do reprodutor de mídia durante a tema Multimídia e conectado a ele;
realização de uma chamada telefônica consulte o Manual de Instruções de
através do Sistema Multimídia. Operação da Multimídia para saber
Aqui é descrita somente a operação mais sobre o Sistema Multimídia.
da função de telefone do caminhão
que usa o volante multifuncional. O
funcionamento do Sistema Multimídia
é descrito no Manual de Instruções de
Operação do rádio.

1-42 Índice
Instruções de Operação

• Cada dispositivo com Bluetooth® Depois de acessar o menu de Mídia


tem um nome, que pode ser esco-
Ao usar um telefone celular com o Sis-
lhido livremente. No entanto, pode-
tema Multimídia pela primeira vez:
rá ser igual para todos os disposi-
tivos feitos pelo mesmo fabricante Em primeiro lugar, o telefone celular
ou em série. É melhor dar um nome deve ser emparelhado com o Sistema
personalizado ao seu telefone Multimídia através do menu de Mídia.
celular para poder reconhecê-lo A mesma ação deverá ser realizada se
claramente; consulte o Manual de o emparelhamento tiver sido excluído.
Usuário de seu telefone. Quando um telefone celular já foi usado
• Para garantir que um toque vai soar com o Sistema Multimídia:
quando uma chamada for recebida, • Uma mensagem de confirmação
o toque do telefone celular não será exibida no visor de informa-
pode estar desativado (ligue o “To- ções ao motorista. Isso significa
que”); consulte o Manual de Usuário que o telefone em questão foi
do seu telefone. encontrado e conectado ao Sistema
Alguns telefones celulares compatíveis Multimídia. Então, será possível
com Bluetooth® não oferecem todas as aceitar ou rejeitar uma chamada.
funções. • Caso o telefone que você deseja
Em caso de dúvida, peça informações a usar não tenha sido encontrado,
uma loja especializada. será exibida a mensagem de falha
na busca ele precisará ser conec-
Preparação do telefone celular tado manualmente ao Sistema
– Ligue o telefone celular. Multimídia; consulte o Manual de
– Ative a interface Bluetooth do tele- Usuário para o Sistema Multimídia.
fone celular. Após a conexão bem sucedida do dis-
– Ligue o toque do telefone celular positivo, é possível usar os botões de
(ligue “Toque”). 1 a 5 do volante multifuncional para
– Acesse o menu de Mídia conforme controlar a função de telefone.
descrito anteriormente. Aceitar ou rejeitar uma chamada
Se o toque da função de telefone soar
(se o telefone tocar):
Para aceitar a chamada: pressione o
botão (3).
Para rejeitar a chamada: pressione o
botão (4).

Índice 1-43
Instruções de Operação
Sistema de alarme e
proteção do motor
Ajustar volume durante uma chamada 10:58 N

Aumentar ou reduzir o volume enquan- FALHA NO


2
to o telefone está tocando ou durante a
Falha no motor
MOTOR

chamada: pressione o botão (1) ou (2),


PARE

1
PARE
ECO

respectivamente.
km viagem
130452 1.4
3
Terminar uma chamada (desligar)
– Pressione o botão (4). OFF

Desemparelhar o telefone celular


95266-01
– Consulte o Manual de Instruções de
Operação do Rádio ou do telefone.
Sistema de autoproteção
Nota:
do motor
Algumas versões antigas de celular po‑
dem ter a interface prejudicada devido O motor eletrônico informa, por meio
ao sistema Android ou iOS antigo. das luzes de aviso no painel, possíveis
falhas em seus componentes ou siste-
mas.
O triângulo (1) amarelo se acende
quando uma falha moderada ocorre no
veículo, acompanhado do ícone ao qual
a falha está associada.
Nesse caso, não é necessário parar o
veículo. Na primeira oportunidade, diri-
ja‑se a uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus para verificar o
problema.
A palavra PARE (2) indica que uma falha
grave está ocorrendo. Pare o veículo
imediatamente, assim que as condições
de trânsito estiverem seguras. No visor,
aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada e o alarme soará.

1-44 Índice
Instruções de Operação

Piloto automático*
A lâmpada (3) do sistema de au- 2 1
todiagnose de bordo (OBD) acende‑se
quando ocorre uma falha do sistema de
RES
controle de emissões. +
No caso de algumas das ocorrências
listadas a seguir, em que o veículo – ATC
continua em movimento, haverá o des- SET OFF

potenciamento imediato do motor, ou


seja, o motor irá perder potência: 3
• Superaquecimento do motor. 95192-01

• Baixo nível do líquido de arrefeci- Veículos sem volante multifuncional


mento.
• Baixa pressão do óleo lubrificante. 2
• Todas as falhas relacionadas ao 3
sistema de controle de emissões
(OBD), que excedam os limites re-
gulamentados dos poluentes.
• EGR inoperante.
• Ausência ou baixa eficiência do catali- 1
sador de oxidação (DOC).
• Falta do filtro de partículas. 95193-01

Veículos com volante multifuncional


Através deste dispositivo, pode‑se
manter a velocidade constante, supe-
rior a 30 km/h e acima de 1.000 rpm,
enquanto as condições de rodagem e
segurança permitirem.

Índice 1-45
Instruções de Operação

Habilitar
ATENÇÃO
Para habilitar o piloto automático,
pressione a tecla (1). A luz de aviso O PILOTO AUTOMÁTICO não deve ser
branca se acenderá. Nessa condição usado quando o trânsito for intenso
ou quando as condições do piso fo‑
o sistema estará habilitado, porém
rem desfavoráveis (pistas escorre‑
inativo, aguardando a programação de
gadias, encharcadas, esburacadas ou
velocidade. com cascalho), com risco de perda de
Programar controle do veículo. Em aclive ou de‑
clive acentuado, poderá ser necessá‑
Acelere normalmente até atingir a ve- ria a intervenção do motorista para
locidade que pretende manter, superior manter a velocidade programada.
a 30 km/h e acima de 1.000 rpm. Pres-
sione uma vez a tecla “SET” (3). Neste O piloto automático pode também
instante, a luz de aviso fica verde e a ser desativado se o pedal do freio ou
velocidade selecionada é mostrada no o pedal da embreagem forem pres‑
canto inferior, direto no display. sionados ou ainda quando a velocida‑
de baixar dos 30 km/h ou abaixo de
Desabilitar 1.000 rpm. Porém, os dados perma‑
Pressione a tecla (1). A luz de aviso necerão na memória.
no painel se apagará. • Só use o piloto automático em
Para alterar a velocidade programada estradas retas, em condições de
trânsito favoráveis, permitindo
• Mantenha a tecla “+” (2) pressio-
manter a velocidade constante.
nada para aumentar a velocidade
• Nunca se distraia ou perca a
ou a tecla “–” (3) para “diminuir a
atenção quando o piloto auto‑
velocidade”.
mático estiver ativado.
Caso a função seja desativada • Em um declive acentuado, a
• Com um toque na tecla “RES” (2), tendência é o veículo aumentar a
o sistema do piloto automático velocidade.
reconduz o veículo à velocidade an- • Em aclive acentuado, pode ocor‑
teriormente programada desde que a rer a desativação da função.
velocidade esteja acima de 30 km/h e • O freio motor atua em declives
a rotação do motor acima de 1.000 se a velocidade definida no piloto
rpm. automático for ultrapassada,
mesmo se o freio motor estiver
desativado (somente veículos
com caixa de mudanças automa‑
tizada).

1-46 Índice
Instruções de Operação

Controle de rotação do motor*


Nota:
2 1
A rotação só começará a ser alterada
após o primeiro toque na tecla (2) ou
RES
+ (3), estando a tecla (1) ligada.
O freio motor deve estar desligado para
– ATC permitir o aumento da rotação do mo‑
SET OFF tor.

3 Utilização do controle
95192-01
de rotação
A utilização do controle de rotação des-
Veículos sem volante multifuncional
crita a seguir é baseada nos parâmetros
predefinidos pela fábrica para este
2 veículo. Os parâmetros podem ser al-
3 terados de acordo com as necessidades
da aplicação do veículo, tipo de imple-
mento, etc. A alteração dos parâmetros
pode ser feita nas Concessionárias
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Essa função sai desabilitada de fábrica
1 e pode ser habilitada nas Concessioná-
rias Volkswagen Caminhões e Ônibus.
95193-01
Pressione a tecla (1) para se-
Veículos com volante multifuncional lecionar o controle de rotação
(o sistema estará em espera e
Esta característica do motor eletrônico
uma luz de aviso acende‑se no painel).
permite regular e manter constante a
rotação para trabalhar com tomada de
força, como, por exemplo, compacta-
dor de lixo.
A tecla (1) seleciona o controle de ro-
tação, mantendo-o em espera (a luz de
advertência branca se acenderá).
A tecla (2) aumenta a rotação.
A tecla (3) diminui a rotação.

Índice 1-47
Instruções de Operação

Seleção dos valores pré-programados


de rotação: 4
Ao pressionar e liberar a tecla (3), a
rotação de 850 rpm (1) será selecionada. RES
+
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-
tação de 1.500 rpm (1) será selecionada.
– ATC
Ao pressionar e liberar as teclas (2) e (3) SET OFF

simultaneamente, a rotação de 1.100


rpm (1) será selecionada.
95194-01
Incremento e decremento da rotação:
Após definir a rotação do motor, a to-
Pressione a tecla (2) para incrementar
mada de força pode ser acionada. Pres-
a rotação, limitada ao valor máximo de
sione a tecla (4) por 2 segundos para
2.000 rpm (1).
acionar a tomada de força.
Pressione a tecla (3) para decrementar
Estando acoplado, a indicação perma-
a rotação, limitada ao valor de marcha
nece habilitada no display na tela de
lenta (1).
funções ativas.
O controle de rotação deixa de funcio‑
Nota:
nar se:
Os parâmetros de utilização da tomada
• O pedal do freio for pressionado; de força também podem ser progra‑
• O pedal da embreagem for pressio- mados de acordo com a aplicação do
nado; implemento. Consulte a sua Concessio‑
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
• A tecla (1) for desligada.
Para veículos com transmissão auto‑
• O freio motor for habilitado. matizada, se não for realizada essa
Nota: configuração, a transmissão pode so‑
O pedal do acelerador funciona nor‑ frer danos não cobertos pela garantia.
malmente quando o controle de rota‑
ção está ativado. A aceleração irá até a
rotação de corte do motor.

A alteração dos parâmetros pode ser feita


(1)

nas Concessionárias Volkswagen Cami-


nhões e Ônibus.

1-48 Índice
Instruções de Operação

Tacógrafo Bloqueio do diferencial

95197-05

O tacógrafo está localizado no centro O bloqueio do diferencial possibilita o


do painel. máximo de tração e controle do veículo
em superfícies de terrenos ou estradas
Consulte o livreto do Tacógrafo para
em condições adversas (piso com baixa
mais informações.
aderência, como: lama, terrenos irregu-
Nota: lares, arenosos, etc).
Verifique se o tacógrafo do seu veículo é
ATENÇÃO
do tipo eletrônico semanal ou diário ou
do tipo digital e consulte no livreto do • Nunca engate o bloqueio do dife‑
tacógrafo o respectivo modelo. rencial em descidas acentuadas.
Uma eventual perda de estabili‑
dade pode provocar o “L” entre a
carreta e o cavalo.
• Nunca conduza o veículo em
terrenos de boa aderência com
o bloqueio do diferencial enga‑
tado.
• Quando o bloqueio do diferencial
estiver engatado, o raio de giro
do veículo aumentará. O moto‑
rista deve ficar mais atento nessa
situação.

Índice 1-49
Instruções de Operação

Nota: Bloqueio do diferencial


• A utilização incorreta do bloqueio – Para acionar o bloqueio do diferen-
do diferencial pode danificar o eixo. cial pressione a tecla no console
• O bloqueio do diferencial deve ser central com o veículo parado ou em
utilizado para trafegar em terrenos uma velocidade inferior a 6 km/h.
de baixa aderência e escorregadios – Alivie momentaneamente o pedal
e deve ser acionado antes de entrar do acelerador. O bloqueio do dife-
nesses tipos de terreno. Ao ultra‑ rencial irá engatar.
passar a superfície escorregadia,
deve ser desativado. Enquanto o bloqueio estiver acionado,
a luz de advertência “ ” no visor de
• Não bloqueie o diferencial enquanto
informações ao motorista permanece
uma ou mais rodas estiverem pati‑
acesa. Dirija com cuidado para atraves-
nando ou perdendo tração, pois,
sar o trecho de baixa aderência.
caso contrário, o eixo poderá ser
danificado. Nota:
• Sempre desbloqueie o diferencial Se o bloqueio do diferencial estiver li‑
assim que sair das condições ad‑ gado a velocidade do veículo for maior
versas de terreno e o veículo estiver que 40 km/h, o bloqueio é automatica‑
rodando em uma estrada em boas mente desabilitado. Ao acionar o blo‑
condições. queio do diferencial, automaticamente
o bloqueio entre-eixos é acionado
simultaneamente.

1-50 Índice
Instruções de Operação

Bloqueio entre diferenciais


• A não utilização do bloqueio em
terrenos escorregadios pode oca‑
sionar a patinação das rodas em
um dos eixos e causar desgastes
prematuros dos componentes do
diferencial entre rodas.
• O bloqueio entre diferenciais pode
ser utilizado em curvas, porém
sempre desbloqueie o diferencial
entre-eixos assim que sair das
95197-06
condições adversas de terreno e
O bloqueio entre diferenciais permite o veículo estiver rodando em uma
velocidades diferentes entre os eixos estrada de boas condições
anterior e posterior, enquanto fornece
igual força de tração entre os eixos. O Bloqueando o diferencial entre-eixos
bloqueio entre diferenciais é controlado – Pressione a tecla de acionamento
pelo motorista e acionado pneumati- no console central, enquanto man-
camente, através da tecla no console tém uma velocidade constante do
central. veículo (máximo 6 km/h).
Nota: – Alivie momentaneamente o pedal
• A utilização incorreta do bloqueio do acelerador. O bloqueio entre
entre diferenciais pode danificar o diferenciais irá engatar.
eixo.
• O bloqueio do diferencial entre-ei‑ Enquanto o bloqueio entre diferenciais
xos deve ser utilizado para trafegar estiver acionado, o ícone da função será
em terrenos de baixa aderência, exibido na tela de funções ativas no
escorregadios, e deve ser acionado visor de informações ao motorista.
antes de entrar nesses tipos de
terreno. Desbloqueando o diferencial entre‑eixos
• Não utilize o bloqueio entre dife‑ – Pressione a tecla do bloqueio no
renciais enquanto uma ou mais console central, enquanto mantém
rodas estiverem derrapando, pati‑ uma velocidade constante do veícu-
nando ou perdendo tração, do con‑ lo (máximo 6 km/h).
trário, o eixo poderá ser danificado. – Alivie momentaneamente o pé do
acelerador. O bloqueio irá desenga-
tar.
– Dirija a uma velocidade segura.

Índice 1-51
Instruções de Operação

Interruptores de iluminação
Sinalização de frenagem de emergência
(ESS)
Esta função aciona automaticamente o
pisca-alerta, por um período de alguns
segundos, em frenagens bruscas com
velocidade mínima de 50 km/h.
Nota:
Caso ocorra o bloqueio do eixo traseiro
“patinando”), o pisca alerta acionará
mesmo que a desaceleração do veículo
não atinja os limites estabelecidos.
Interruptor das luzes Quanto mais leve estiver o veículo,
de emergência maior a chance de ocorrer esse evento.

ATENÇÃO
Sempre estacione o veículo a uma
distância segura, fora da estrada,
quando parar para reparos. Não esta‑
cione ou opere o veículo em área onde
o sistema de escapamento, aquecido,
entre em contato com grama seca,
mato, combustível derramado ou
qualquer outro material que possa
causar incêndio.
Em caso de impossibilidade de se
prosseguir trafegando com o veículo,
pare‑o em lugar seguro e ligue as lu-
zes de emergência. Utilize também o
triângulo de segurança a uma distância
que garanta a sinalização aos outros
motoristas.

1-52 Índice
Instruções de Operação

Farol de neblina*
• Para ligar o farol de neblina r, o
interruptor rotativo deve estar com
a luz de posição ou farol ligados
ou . Puxe o interruptor até o
engate.
• A luz de controle r se acende no in-
terruptor rotativo das luzes e indica
o farol de neblina ligado.
84125-01
• Para desligar pressione o interrup-
Interruptor de iluminação tor das luzes ou gire para a posição
.
Desligado
Observe as determinações legais espe-
Ignição desligada: luzes desligadas cíficas de cada país para a utilização da
Ignição ligada: luzes de posição li- iluminação do veículo.
gadas; demais luzes desligadas.
Dependendo da versão do veículo, o
Luzes de posição farol de neblina pode não estar dispo-
Luzes de posição ligadas; demais nível.
luzes desligadas.
Farol baixo Farol de Rodagem Diurna
(DLR) (se equipado)
Luzes de posição e farol baixo li-
gados; farol alto ligado conforme O farol de rodagem diurna aumenta a
posição da alavanca de comando do notoriedade de seu veículo no tráfego.
farol; demais luzes desligadas. Se acende sempre que o motor é ligado,
r Farol de neblina (opcional) mesmo com o interruptor de ilumina-
Luzes de posição, farol baixo/alto ção na posição .
(conforme posição da alavanca de O farol de rodagem diurna não pode ser
comando) e farol de neblina liga- ligado manualmente.
dos; demais luzes desligadas.
Nota:
• As luzes de posição estão locali‑
zadas na parte superior, lateral,
frontal e traseira do veículo.
• Os faróis só se acendem com o
interruptor de ignição na posição
“LIGADO”.

Índice 1-53
Instruções de Operação

ATENÇÃO
Poderão ocorrer acidentes e ferimen‑
tos graves se a rua não estiver sufi‑
cientemente iluminada e o veículo for
visto com dificuldade pelos demais
usuários da via.
• Ligue o farol baixo sempre na
escuridão, neblina ou com má vi‑
sibilidade, ou sempre que exigido
84913-01
pela legislação local.
• O farol de rodagem diurna não é
intenso o suficiente para iluminar
Regulagem elétrica do
a pista. facho dos faróis*
• A lanterna traseira não é ligada O seletor de regulagem de altura do fa-
junto com o farol de rodagem cho dos faróis está localizado no painel,
diurna. Um veículo sem a lanterna ao lado do interruptor das luzes.
traseira ligada pode não ser visto Com a regulagem de altura do farol, o
por outros condutores na escuri‑ facho do farol baixo pode ser ajustado
dão, chuva ou más condições de conforme as condições de carga do ve-
visibilidade. ículo. Assim, é possível obter a melhor
condição de visibilidade sem ofuscar o
trânsito em sentido contrário.

1-54 Índice
Instruções de Operação

Freio motor
– Gire a chave de ignição para a posi- VW Constellation 27.260/31.320
ção LIGADO e coloque o interruptor
das luzes na posição . 1
– Ajuste a altura do facho dos faróis,
girando o seletor conforme a condi- OK
MENU
ção de carga do veículo. Para definir
uma opção, alinhe um dos indicado-
res abaixo com o ícone :
“–”: 
Bancos dianteiros ocupados e
compartimento de carga vazio.
“1”: 
Todos os assentos ocupados e 95195-01
compartimento de carga vazio. Veículos com transmissão manual
“2”: Todos os assentos ocupados e com-
partimento de carga totalmente
carregado. Condução com reboque
com carga de apoio reduzida.
“3”: Somente o banco do condutor ocu-
pado e compartimento de carga
totalmente carregado. Condução
com reboque com carga de apoio
máxima.

PERIGO
Veículos com transmissão automatizada
• A carga no veículo pode fazer com
O freio motor aumenta o poder de fre-
que o farol ofusque a visibilidade
nagem do veículo, reduzindo o desgaste
e distraia os demais usuários da
das guarnições (lonas) do freio.
via. Isso pode causar acidentes
e ferimentos graves. Portanto, Veículos com transmissão manual:
ajuste o facho do farol sempre Para atuar o freio motor, pressione a
conforme as condições de carga tecla (1).
do veículo, de modo que os de‑ Veículos com transmissão automati‑
mais usuários da via não sejam zada: Para atuar o freio motor, mova a
ofuscados. alavanca (1) para baixo ( ON) e para
• Nunca desvie a atenção na estra‑ desativar mova-a para cima ( OFF).
da, com o veículo em movimento,
enquanto regula o facho do farol.

Índice 1-55
Instruções de Operação

Nessa condição, sempre que os pedais VW Constellation 32.380


do acelerador e do freio estiverem li-
vres, o freio motor atuará automatica-
mente.
Quando o interruptor for acio-
nado, uma luz indicadora no
painel de instrumentos perma-
necerá acesa.
Notas:
• A melhor utilização do freio motor
se dá na rotação compreendida na
faixa amarela do tacômetro (con‑
O freio motor aumenta o poder de fre-
ta‑giros). Se o freio motor estiver nagem do veículo, reduzindo o desgaste
acionado e a rotação do motor das guarnições (lonas) do freio.
entrar na faixa vermelha, o alarme
Para atuar o freio motor, mova a ala-
soa e a lâmpada de indicação do
vanca (1) para baixo ( ON) e para
freio motor oscila indicando que
desativar mova-a para cima ( OFF).
o motor está entrando em regime
de sobregiro. Caso ocorra excesso O freio motor possui 2 estágios que
de rotação com o freio motor podem ser aumentados ou diminuídos
movendo-se a alavanca novamente.
acionado, a lâmpada de aviso de
Para obter diretamente o estágio
falha também se acenderá (triân‑ máximo de freio motor adequado as
gulo amarelo acima do “visor de condições atuais do veículo, pressione
informação ao motorista”). Nesse a tecla (2).
momento automaticamente será
gravado um código de falha por 3
excesso de rotação na memória do
16:05 1 1
módulo eletrônico.
• A simbologia na alavanca de L Pressão H
comando pode indicar a função de
freio motor ou freio motor + retar‑
der (quando equipado).
ECO
km viagem
130452 1.4
95607-01

A indicação do estágio de freio motor


selecionado (3) ficará sempre disponí-
vel no topo do visor de informações ao
motorista.

1-56 Índice
Instruções de Operação

Nessa condição, sempre que os pedais


do acelerador e do freio estiverem
livres, o freio motor atuará automatica-
mente. OK
MENU
Notas:
• A melhor utilização do freio motor
se dá na rotação compreendida na
faixa amarela do tacômetro (con‑
ta‑giros). Se o freio motor estiver
acionado e a rotação do motor 95608-01
entrar na faixa vermelha, um alar‑
me soa e a luz de advertência do Velocidade constante
freio motor pisca indicando que o em declives
motor está entrando em regime A função de velocidade constante em
de sobregiro. Caso ocorra excesso declives é ativada ao ligar a ignição. Ela
de rotação com o freio motor acio‑ faz com que o veículo busque constan-
nado, a luz de advertência de falha temente a velocidade intencionada pelo
também se acenderá. Nesse motorista em declives. Para desativá-
momento será gravado automa‑ ‑la, pressione a tecla de desativação.
ticamente um código de falha por Enquanto atua, a função de velocidade
excesso de rotação na memória do constante em declives é indicada na
módulo eletrônico. tela de funções ativas do visor de infor-
• A simbologia na alavanca de mações ao motorista e atua como parte
integrante das seguintes funções:
comando pode indicar a função de
freio motor ou freio motor + retar‑ Freio de serviço: Atua o freio motor du-
rante a frenagem com o freio de serviço
der (quando equipado).
(pedal do freio).
Piloto automático: Atua o freio motor
Atuação do freio motor no modo de juntamente com o piloto automático.
condução Normal • Ao trafegar em um declive, se a
A atuação do freio motor ocorrerá sem- velocidade programada for ultra-
pre que o veículo estiver em movimento passada, o freio motor é automa-
e o pedal de acelerador for liberado. A ticamente ativado para manter a
atuação do freio motor será interrompi- velocidade programada (no máximo
da assim que o pedal do acelerador for 2 a 4 km/h maior).
novamente pressionado. • A velocidade programada é manti-
da enquanto a capacidade do freio
motor for suficiente.

Índice 1-57
Instruções de Operação

Nota:
• Quando o freio motor for acionado PERIGO
de forma automática, a indicação • Em pisos escorregadios, desative
de freio motor aparecerá no visor a função de velocidade constante
de informações ao motorista, sem em declives, devido ao risco de
o número de estágio. derrapagem em pistas escorrega‑
• Ao liberar o pedal de freio, o veículo dias (molhadas ou com gelo, neve,
memoriza a velocidade do veículo (a sujeira, etc.).
partir de 20 km/h) e aciona o freio • Em caso de aumento involuntário
motor para que a velocidade seja da rotação do motor, a fim de
mantida. Essa função é ideal para evitar perigo para as pessoas ao
trajetos em declives prolongados. redor e danos ao motor, acione
• Para desativar a memorização, imediatamente o freio de serviço.
acione o pedal do acelerador ou Se as rotações não baixarem, pare
aperte a tecla de desativação da imediatamente o veículo, obser‑
velocidade constante em declives. vando as condições do trânsito e,
• Ao apertar a tecla (2) na alavanca se necessário, desligue o motor.
da coluna de direção, caso o piloto
automático esteja habilitado, o
freio motor atuará na potência
máxima permitida para a condição
de condução atual. Se a tecla (2) for
pressionada novamente, o veloci‑
dade constante será desativada.

ATENÇÃO
Se estiver conduzindo com a caixa de
mudanças no modo manual, durante
as reduções de marchas, tenha cui‑
dado para não exceder as rotações
máximas do motor.

1-58 Índice
Instruções de Operação

Alavanca de comando

Limpador e lavador do para-brisa


Seta à direita – alavanca para cima (1).
A chave de partida deverá estar na po-
Seta à esquerda – alavanca para baixo (2).
sição “LIGADA”.
As luzes de direção só funcionam com a
Gire a alavanca (4) para acionar o lim-
chave de partida na posição “LIGADA”.
pador:
Farol alto
0 Desligado.
Puxe a alavanca em direção ao volante (3). --- Temporizador.
Com o farol alto ligado, a luz de aviso se O intervalo normal entre as var­ridas
acenderá no painel. do limpador do para-brisa é de
Nota: aproximadamente 6 segundos.
A chave de partida deve estar na posi‑ Para alterar o intervalo: ligue o lim-
ção “LIGADA” e o interruptor das luzes pador, desligue e ligue novamente.
deve estar na posição “faróis ligados”. O novo intervalo será igual ao tem-
Mudança de facho do farol po em que o limpador ficou desliga-
Pressionando a alavanca em direção ao do. Este intervalo pode variar entre
volante, muda-se o facho de baixo para 1 e 30 segundos aproximadamente.
alto e vice-versa. Nota:
Se o limpador ficar fora da posição (1)
“Temporizador” por mais de 30 segun‑
dos, o intervalo programado anterior‑
mente é cancelado automaticamente
e a velocidade retorna ao intervalo
padrão de 6 segundos.
I Velocidade baixa.
II Velocidade alta.

Índice 1-59
Instruções de Operação
Cinzeiro e acendedor
de cigarros

Para esguichar água no para-brisa, em-


purre o corpo da alavanca em direção
Cinzeiro
ao volante (5). Para usá-lo, puxe a tampa para abri-lo.
Buzina – Pressione o botão (6). Após o uso, empurre-o para cima, até
travá-lo.

Para limpeza, remova a bandeja do alo-


jamento.

1-60 Índice
Instruções de Operação

Instalação do rádio

Acendedor de cigarros —  ATENÇÃO


12 Volts Para os veículos que saem de fábrica
Para usá-lo, pressione o botão total- com o rádio instalado (opcional),
mente. Após alguns segundos, o acen- consultar o manual de instruções de
dedor retornará pronto para ser usado. operação do rádio.
Após o uso, coloque-o de volta no alo- Os cabos de ligação estão fixados na
jamento, sem pressioná-lo. tampa do compartimento destinado à
instalação do rádio, localizada no painel.
ATENÇÃO
Após o uso do acendedor de cigarros,
sua resistência permanece aquecida
por alguns instantes mesmo que não
esteja com aparência incandescente.
Portanto, não a coloque em contato
com a pele ou com componentes que
possam ser danificados pela tempe‑
ratura, como revestimentos internos,
painel e estofamentos.
1 - Antena;
2 - Tomada de força;
3 - Conexão para alto-falantes.
Nota:
Para alguns modelos de rádio, pode ser
necessário utilizar um adaptador entre a
conexão do rádio e dos cabos existentes
no veículo, consulte uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Índice 1-61
Instruções de Operação

Tomada elétrica 12V*

Tomada para ligação de equipamentos


elétricos de 12 volts.
Tempo máximo de
permanência dos
Nota: equipamentos ligados, sem
Verifique se a tomada do conector do afetar a partida do motor
aparelho é compatível. Caso contrário,
poderá danificar a tomada. Considerando: bateria em boas condi-
ções de uso, motor do veículo desligado
Para um melhor uso da tomada elétrica,
e consumo dos diversos equipamentos
sem prejuízo da partida do motor, a
ligados ao mesmo tempo.
bateria do veículo deve estar em boas
condições. Tempo (horas)
Consumo
A partida do motor exige que a bateria 100 Ah 135 Ah 170 Ah
tenha uma boa reserva de energia. Por 20 W 48h 62h 81h40
isso, ao ligar equipamentos elétricos na 60 W 16h 21h 27h10
tomada, deve-se observar a potência 90 W 10h40 13h50 18h
que os equipamentos consomem e o 120 W 8h 10h40 13h
tempo que permanecem ligados, prin-
160 W 6h 7h50 10h
cipalmente quando o veículo estiver pa-
rado (o alternador não está car­regando 180 W 5h20 7h10 9h
a bateria).

1-62 Índice
Instruções de Operação

Lembre-se de que cada farol baixo liga-


do consome 55 W aproximadamente. ATENÇÃO

• Observe no aparelho a ser ligado a O sistema elétrico de seu veículo


potência que o mesmo consome, está dimensionado para operar com
que é medida em Watts (W). segurança em condições normais de
• Lembre-se de que deve ser consi­ uso. Por isso, não faça e nem permita
de­rada sempre a soma de todos os que sejam feitas modificações em seu
aparelhos que estejam ligados na sistema elétrico.
tomada e no acendedor de cigarros, Tais intervenções podem ultrapassar
ao mesmo tempo. a capacidade para a qual o sistema
• Considere também que se os elétrico foi dimensionado ou mesmo
faróis, as lanternas, o limpador interferir em seu funcionamento,
do para-brisa ou qualquer outro podendo, por exemplo, afetar siste‑
equipamento elétrico do veículo mas de segurança como o módulo de
estiverem ligados, deve-se somar controle de ABS e transmissão.
o seu consumo aos dos acessórios Apesar do monitoramento constante
ligados nas tomadas. do mercado, existem produtos dispo‑
níveis que não foram liberados e ava‑
Seguem alguns exemplos de potência
liados pela Volkswagen Caminhões
de aparelhos, apenas como referência,
e Ônibus no tocante à credibilidade,
pois a potência varia de acordo com o
segurança e qualificação para uso no
fabricante, tamanho, etc.
veículo. Por esse motivo, a Volkswa‑
Televisão............................................ 85W gen Caminhões e Ônibus também não
CD player/rádio + se responsabiliza, mesmo em casos
auto-falantes.....................................60W em que haja uma aprovação por uma
associação técnica de testes e de
Ventilador...........................................50W fiscalização oficialmente reconheci‑
Carregador de celular......................... 3W da, ou uma aprovação por um órgão
oficial.
Para maiores informações, consulte
a sua Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

Índice 1-63
Instruções de Operação
Conector do sistema
de diagnóstico (OBD) Iluminação interna da cabine

O conector do sistema de diagnóstico A cabine possui 2 lâmpadas no teto (1) e


(OBD) está localizado abaixo do inter- uma para o ambiente da cama leito (2),
ruptor de iluminação, no lado esquerdo se equipado, na parede lateral direita.
do painel.
Para abrir: Puxe a tampa no sentido 2
mostrado. 1 3
Para fechar: Pressione a tampa.

91617-02
93547-01

O corpo da lâmpada funciona como


interruptor, com 3 posições:
1 - ligada;
2 - ligada com a porta aberta - (a
chave de partida deve estar fora do
contato);
3 - desligada.
Pressione a extremidade da lâmpada
para a posição desejada de iluminação.

1-64 Índice
Instruções de Operação

Aquecimento* e ventilação

Temporizador das
luzes internas
Se qualquer uma das lâmpadas estiver
na posição “ligada com a porta aberta”
(2), a lâmpada permanecerá acesa por
15 segundos após o fechamento das
portas. Caso uma das portas perma-
neça aberta por um período superior
a 10 minutos, a lâmpada se desligará
automaticamente.
Com as portas fechadas, ao desligar o
veículo e remover a chave da ignição, a Controles
lâmpada se acenderá por 15 segundos, Regulador de temperatura - (A)
apagando-se após esse intervalo de Sentido horário - aumenta a tempera-
tempo. tura do ar (ponto vermelho).
Sentido anti-horário - diminui a tempe­
ratura (ponto azul).
Para dosar o aquecimento, gire o sele-
tor para a posição desejada.
Interruptor de velocidade do ven­tilador
- (B)
A saída do ar é regulável em 3 veloci­
dades:
0 - Desligado;
95197-02
1 - 1ª velocidade (baixa);
Tecla do console central* 2 - 2ª velocidade (média);
3 - 3ª velocidade (alta).
Através da tecla do console central,
pode-se acender as luzes internas da
cabine. Para utilizá-las, as portas devem
estar fechadas e pelo menos um dos
interruptores das 3 lâmpadas deve estar
na posição “ligada com a porta aberta”
(2).

Índice 1-65
Instruções de Operação

Interruptor da recirculação do ar - (E)


Pressione o botão (E) para obter a recir-
culação do ar interno na cabine.
A luz de aviso no botão permanece ace-
sa enquanto a recirculação do ar estiver
ligada. Nessa condição, é vedada a en-
trada de ar externo na cabine.
Esse recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Após atravessar o trecho, aperte nova-
mente o botão para desligar a recircu- Difusores de ar
lação. A saída de ar pode ser controlada nos
difusores 3 (figura da página anterior)
da seguinte forma:

Ventilação aberta
Botão serrilhado (F) na posição.

Ventilação fechada
Botão serrilhado (F) na posição.
O botão (G) controla a saída do ar para
as laterais e verticalmente.

Distribuição do ar
Seletor rotativo (C)
Gire o seletor para a posição desejada,
conforme o quadro abaixo:

Desembaçar o para-brisa
Ar na direção dos pés, do peito e
levemente para o para‑brisa
Ar na direção do peito e dos pés
Ar na direção do peito

1-66 Índice
Instruções de Operação

1 1

3 3

2 M

2
0
1 2
3
3 3
AC
AC

4 4

Direção do fluxo de ar
1- Para o para-brisa;
2- Para o vidro da porta;
3- Para o peito;
4- Para os pés.

Índice 1-67
Instruções de Operação

Ventilação pelo teto


A cabine vem equipada com teto ven-
tilante, que permite a troca de ar pela
escotilha de ventilação.

Para ajustá-lo, pressione para cima o


lado a ser ventilado, conforme indicado
pelas setas. O teto ventilante também
pode ser ajustado nas posições confor-
me ilustrado acima.

1-68 Índice
Instruções de Operação

Ar-condicionado*
Importante:
• Não fume dentro do veículo en‑
quanto o ar-condicionado estiver
em funcionamento e com a tecla (E)
apertada (recirculação ligada), pois
isso provocará uma permanente
emissão de odor desagradável e que
só será sanada com a substituição
do evaporador.
• Coloque o ar-condicionado em fun‑
cionamento pelo menos uma vez
O sistema do ar-condicionado funciona por mês, por, no mínimo, 5 minu‑
com o motor ligado, com temperaturas tos, com a tecla (D) apertada. Esse
externas superiores a +5°C, aproxima- procedimento é imprescindível
damente, com o regulador (A) sem ter para que não haja ressecamento
sido totalmente girado para a direita dos anéis de vedação do sistema,
(ponto vermelho) e com o interruptor o que poderá causar vazamento do
(B) nas posições (1), (2) ou (3). gás refrigerante.
• O ar-condicionado está progra‑
Ligar/desligar o mado para se desligar, quando
ar‑condicionado a temperatura do líquido de ar­
refecimento estiver alta.
O sistema é ligado apertando-se a tecla
(D). A luz da tecla se acenderá e perma-
necerá acesa durante todo o tempo em
que o sistema permanecer ligado.
Para desligar o sistema, basta apertar
novamente a tecla (D), apagando-se a
luz do botão.
Com o sistema ligado, abaixa-se a
temperatura e a umidade do ar no in-
terior da cabine. Aumenta-se, assim,
o conforto aos ocupantes do veículo e
evita-se o embaçamento do para-brisa
e dos vidros.

Índice 1-69
Instruções de Operação

Refrigeração normal Refrigeração máxima


• Regulador (A) na posição conforme • Regulador (A) girado totalmente no
desejado. sentido anti-horário (ponto azul).
• Interruptor (B) na posição de venti- • Interruptor (B) na posição 3.
lação desejada. • Seletor (C) na posição desejada. Na
• Seletor (C) na posição desejada. Na posição do seletor, deverá haver
posição do seletor, deverá haver pelo menos um difusor aberto no
pelo menos um difusor aberto no painel de instrumentos, para não
painel de instrumentos, para não congelar o sistema de refrigeração.
congelar o sistema de refrigeração. • Aperte a tecla (E).
• Mantenha os vidros fechados. • Mantenha os vidros fechados.
• Aperte a tecla (D). • Aperte a tecla (D).

1-70 Índice
Instruções de Operação

Instruções gerais Desembaçamento do


• Quando a temperatura externa e
para‑brisa e dos vidros
a umidade do ar forem elevadas,
Girando totalmente
poderá pingar água da condensação
Regulador (A) para a direita
do evaporador, formando uma poça
(ponto vermelho)
embaixo do veículo. Essa é uma
condição normal e não é sinal de Interruptor (B) Posição (3)
vazamento. Seletor (C) Posição
• Para evitar o embaçamento do ve-
ículo, coloque o ventilador na velo- Tecla (D) Desligada
cidade mais baixa com o interruptor Tecla (E) Desligada
(B) na posição (1) e o seletor (C) na
posição .
• Se o ar-condicionado permanecer
durante um período mais longo sem
funcionar, poderão ser percebidos
odores desagradáveis. Para eliminar
ou evitar esses odores, o sistema
deverá ser ligado pelo menos uma
vez por mês na velocidade mais alta
do ventilador, mesmo nas épocas
mais frias. Nesta ocasião, abaixe os
vidros por alguns instantes.

Índice 1-71
Instruções de Operação

Chaves

Acompanham o veículo dois jogos de


Para manter o para-brisa e chaves, dos quais um deve ser guardado
os vidros desembaçados como reserva.
Posição da A chave (1) é utilizada para ligar o sis-
Regulador (A) refrigeração tema elétrico, dar partida no motor,
desejada abrir e fechar as portas. A chave (2) é
utilizada para abrir e fechar a tampa do
Interruptor (B) Posição (2) reservatório de combustível e também
Seletor (C) Posição para destravar a bomba hidráulica de
basculamento da cabine (opcional).
Tecla (D) Ligada
A chave (3) é utilizada para abrir e fe-
Tecla (E) Desligada char a tampa do reservatório do agente
redutor ARLA 32.
Nota:
É aconselhável anotar o número gra‑
vado na chave de partida (1) para, em
caso de extravio, solicitar uma cópia à
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

1-72 Índice
Instruções de Operação

Portas e janelas
Nota:
Para aumentar a segurança do usuário,
é possível alterar o funcionamento das
travas das portas, conforme segue:
• Travando uma das portas, a outra é
automaticamente travada;
• Destravando uma das portas, so‑
mente essa porta será destravada;
• Para destravar as duas portas si‑
multaneamente, é necessário des‑
travar a porta, travá-la novamente
Portas do motorista e e, em seguida, destravá-la em um
do acompanhante tempo inferior a 5 segundos. Com
isso, as duas portas são destrava‑
As portas podem ser abertas e fechadas das ao mesmo tempo.
por fora com a chave.
Para habilitar essa função, procure uma
Para travar as portas por dentro da ca- Concessionária Volkswagen Caminhões
bine, pressione a maçaneta (A). e Ônibus.
A porta do motorista só pode ser fe-
chada por fora com a chave. Isso evita a
possibilidade de trancar o veículo com a
chave no contato.
Porta com trava elétrica*
As portas são automaticamente trava-
das quando o veículo atingir a velocida-
de de 15 km/h.
Ao travar uma das portas, a outra é
automaticamente travada e, ao destra-
var uma das porta,s a outra é também
automaticamente destravada. Mecanismo de acionamento
“Ao desligar o veículo e retirar a chave manual do vidro da porta
do contato, as portas serão destravadas
Gire a manivela para abrir ou fechar a
automaticamente. Essa função pode
janela.
ser alterada para que seja destravada
somente a porta do motorista. Para isso,
procure sua Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.”

Índice 1-73
Instruções de Operação

Bancos

 ATENÇÃO
Regule a posição do banco antes de
colocar o veículo em movimento.

Mecanismo de acionamento
elétrico do vidro da porta*
No modelo equipado com acionamento
elétrico, os vidros das duas portas são
levantados ou abaixados pelos inter-
ruptores localizados na porta, do lado
Banco do motorista com
do motorista. O interruptor na porta do suspensão a ar e cinto de
lado do passageiro permite apenas o segurança integrado
acionamento dessa porta. A rigidez do banco é controlada pela
Após desligar o veículo, o controle quantidade de ar no bolsão do assento
elétrico dos vidros ainda permanecerá Para aumentar a rigidez, aumente o ar
ativo por um breve período de tempo. e, para diminuir, reduza o ar do bolsão.
Função abertura contínua 1 - Ancoragem do cinto de segurança
A função de abertura contínua permite 2 - Regulagem da inclinação do
a descida completa do vidro com um encosto
breve toque na tecla, sem a necessida- Para regular a inclinação do en­
de de segurá‑la durante todo o desloca- costo, puxe a alavanca para cima e
mento do vidro. pressione o encosto para trás até
Após alguns acionamentos seguidos atingir a posição desejada, e solte
do vidro elétrico, a função poderá ficar a alavanca.
inoperante como forma de proteção do 3 - Regulagem da altura do banco
motor elétrico da máquina. Caso isso Pressione a parte superior da tecla
aconteça não efetue novos aciona- para elevar o banco, pressione a
mentos e aguarde alguns segundos até parte inferior da tecla para abaixar
restabelecer a função ou proceda uma o banco, até encontrar a altura
nova ignição no veículo. desejada.

1-74 Índice
Instruções de Operação

4- Regulagem longitudinal (para


frente/para trás)
Puxe a alavanca para cima, movi­
mente o banco para frente ou para
trás até a posição desejada e solte
a alavanca.
Tente movimentar o banco para
certificar-se de que esteja travado.
5- Regulagem da inclinação do
assento
Para erguer a parte dianteira do 1- Regulagem da inclinação
assento, puxe a alavanca para do encosto
cima e desloque o peso do corpo
Para regular a inclinação do en­
para trás. O encosto acompanhará
costo, puxe a alavanca para cima e
o movimento. Para abaixar a parte
pressione o encosto para trás até
dianteira do assento, puxe a ala-
atingir a posição desejada, e solte
vanca para cima e desloque o peso
a alavanca.
do corpo para a frente. O encosto
acompanhará o movimento. 2- Regulagem longitudinal
(para frente/para trás)
6- Apoio de braço com regulagem*
(somente veículos com caixa au‑ Puxe a alavanca para cima, movi­
tomatizada/automática) mente o banco para frente ou para
trás até a posição desejada e solte
Para inclinar o apoio de braço para
a alavanca. Tente movimentar o
cima, gire o botão no sentido anti­-
banco para certificar-se de que
-horário. Para inclinar o apoio de
esteja travado.
braço para baixo, gire o botão no
sentido horário.

Índice 1-75
Instruções de Operação

Cama

Os modelos de caminhões com cabine


leito vêm equipados com uma cama,
localizada na parte traseira da cabine,
atrás dos bancos.
• Para abrir a cama na sua largura
máxima, posicione os bancos do
motorista e do acompanhante to-
talmente para a frente.
• Abra as abas conforme o indicado
na ilustração.
Nota:
As abas são fixadas por ziper e podem Porta-objetos sob o leito
ser removidas a qualquer momento. Puxe o leito para cima para ter acesso
ao compartimento sob o leito. Utilize a
barra de sustentação (1) para manter o
leito aberto.

1-76 Índice
Instruções de Operação

Cama rebatível (cabine • Rebata a cama para baixo, até que


se apoie na alça de apoio (2) da
estendida)*
cabine.
Para armar a cama rebatível: • Para desarmar a cama, inverta as
• Coloque a coluna da direção total- operações e prenda-a com a cinta
mente para a frente e para baixo. de sustentação.
• Posicione o banco do motorista e o
banco do acompanhante totalmen-
te para a frente(1).
• Abaixe totalmente os bancos do
motorista e do acompanhante(1).
• Coloque os encostos dos bancos
totalmente para a frente.
• Solte as duas cintas (1) de sustenta-
ção da cama rebatível.
(1)
Para veículos sem cama rebatível, o
banco do passageiro com regulagens de
altura e longitudinal é opcional.

Índice 1-77
Instruções de Operação

Cabide/Para-sol Porta-objetos

Para maior conforto, existe um cabide Console de teto (cabine


para pendurar o vestuário, localizado leito teto alto)
atrás do banco do passageiro, junto à
cama. Auxilia na armazenagem de documen-
tos e utensílios pessoais. Porta-objetos
lateral com 2 compartimentos e central
com tampa.
Cargas máximas em cada console:
Console central (1) ..........................20 kg
Console lateral esquerdo (2) ............5 kg
Console esquerdo inferior (3) ...........3 kg

Para-sol
Além dos dois para-sóis dianteiros,
localizados sob o console de teto, há
também um para-sol lateral, no lado do
motorista, em cima da porta.

1-78 Índice
Instruções de Operação

Console de teto (cabine Rede porta-objetos*


estendida/cabine
leito teto baixo) Localizada na parte traseira da cabine,
opcional para todos os modelos.
Auxilia na armazenagem de documen-
tos e utensílios pessoais. Com dois por-
ta-objetos laterais e provisão central
para rádio.
Nota:
Antes de bascular a cabine, remova
todos os objetos soltos do seu interior.

Índice 1-79
Instruções de Operação

Equipamentos obrigatórios

Porta-copos Extintor de incêndio


Localizados nas portas, no centro do
e pino de engate
painel, no console central e na tampa O extintor (1) está localizado sob o ban-
do porta-luvas (aberta). co do passageiro, próximo à manopla de
ajuste longitudinal do banco.
A sua utilização e manutenção devem
ser feitas de acordo com as instruções
contidas no próprio extintor.
O pino de engate para reboque (2) está
fixado ao lado do banco do passageiro.

Triângulo de segurança
e ferramentas
O macaco hidráulico (3), a chave de
rodas (4) e o triângulo de segurança (5)
estão localizados sob a cama (veículos
com cabine leito).
Para os veículos com cabine estendida,
estão localizados atrás do banco do
passageiro.

1-80 Índice
Instruções de Operação

Espelhos retrovisores

Para evitar vibrações no espelho, o bra-


ço auxiliar deverá estar perfeitamente
Regulagem elétrica
encaixado na esfera. Caso necessário, dos espelhos*
afrouxe os dois parafusos (1), encaixe O botão de regulagem do espelho elé-
corretamente o braço e reaperte os trico está localizado na porta. É de fácil
parafusos. acesso, permitindo que o motorista não
desvie a atenção da estrada, com o veí-
Regulagem manual culo em movimento.
dos espelhos
Regule manualmente os espelhos re-
trovisores para a melhor condição de
visualização, antes de colocar o veículo
em movimento.
O espelho pode ser regulado pressio-
nando os pontos indicados (setas).

ATENÇÃO

Os espelhos retrovisores são do tipo


convexo, que aumentam o campo de
visão, mas reduzem a imagem. O botão de regulagem do espelho re-
Esses espelhos não são adequados trovisor possui três posições:
para calcular a distância dos veículos
na retaguarda, porque a imagem 1 - “L” para o controle do espelho do
refletida parecerá menor e mais dis‑ lado esquerdo (motorista);
tante que a real. 2 - “0” posição neutra;
Tenha isso em mente ao fazer mu‑ 3 - “R” para o controle do espelho do
danças de faixa na estrada ou em lado direito (passageiro).
manobras.

Índice 1-81
Instruções de Operação

Coluna da direção ajustável*

Ajuste a posição do espelho, selecio- O volante pode ser regulado para cima,
nando o lado com o botão. Gire a chave para baixo, para a frente e para trás.
de partida na posição “LIGADA”. – Puxe a alavanca (1);
Pressione o botão para mover o espelho – Posicione o volante na posição de-
para a direita ou para a esquerda e para sejada;
cima ou para baixo. Ao terminar o ajus- – Empurre a alavanca (1) para travar a
te, mova o botão para a posição neutra coluna da direção.
“0” (2) na figura. Isso o desligará. As-
sim, os espelhos não sairão da posição
ajustada, caso o botão seja pressionado
acidentalmente.

Espelho adicional*
Espelho adicional (opcional) para ma-
nobra de baliza.

1-82 Índice
Instruções de Operação

Freio de estacionamento

A luz indicadora do freio de esta-


cionamento, localizada no painel
de instrumentos, ficará piscando caso o
veículo seja desligado com o freio de
estacionamento desaplicado.

ATENÇÃO
Para maior segurança, após estacio‑
nar o veículo, tome os cuidados abai‑
xo para evitar que ele se movimente
involuntariamente:
Alavanca de freio de estacionamento no painel
• Mantenha sempre a alavanca do
freio de estacionamento para bai‑
xo, na posição APLICADO.
• Sempre calce as rodas com calços
apropriados, principalmente se o
veículo estiver carregado.
• Redobre a atenção para essas
instruções quando utilizar equi‑
pamentos operados com ar com‑
primido do veículo.

Alavanca de freio de estacionamento no console


O freio de estacionamento atua nas
rodas traseiras por ação de molas. A
pressão do ar é utilizada para recuar as
molas e liberar o freio.
Para aplicar o freio
– Veículos sem reboque
Mova a alavanca para baixo, até que
fique travada na posição APLICADO.
– Veículos com reboque
Puxe a alavanca e mova-a para baixo.
A luz de aviso no painel de instrumentos
vai se acender, se a chave de partida
estiver na posição “LIGADA”.

Índice 1-83
Instruções de Operação

Para desaplicar o freio


Puxe a alavanca para fora e mova-a
para cima.

ATENÇÃO
Não tente movimentar a alavanca sem
antes puxá-la para fora sob risco de
danificar a alavanca.
Nota:
Alavanca de freio de Se não houver pressão de ar
estacionamento no painel suficiente para desaplicar o freio
de estacionamento, a luz de aviso de
“freio de estacionamento aplicado”
permanecerá acesa mesmo após ter
colocado a alavanca na posição “desa‑
plicado”. Nessa condição, o freio per‑
manecerá aplicado até que o sistema
atinja a pressão suficiente.

Alavanca de freio de
estacionamento no console

1-84 Índice
Instruções de Operação

Desaplicação mecânica do
freio de estacionamento
Se não houver pressão de ar suficiente
para desaplicar o freio de estacio-
namento com a alavanca, pode-se
desaplicar o freio manualmente (exclu-
sivamente para fins de reboque para o
devido reparo). Consulte o procedimen-
to no Capítulo “Faça Você Mesmo.”

Alavanca de freio de Freio do reboque


estacionamento no painel (manetim) (se equipado)

Manetim no painel
Alavanca de freio de
estacionamento no console

Utilização do freio de
estacionamento como
freio de emergência
Em caso de avaria no freio de serviço,
o freio de estacionamento poderá ser
utilizado como freio de emergência.
Acione gradualmente a alavanca para
obter o efeito de modulação do freio e
evitar o travamento brusco das rodas. Manetim no console

Índice 1-85
Instruções de Operação

Freio ABS
O manetim atua somente nos freios do O freio ABS dos caminhões Volkswagen
reboque, independente dos freios de atua com sensores de velocidade das
serviço ou de estacionamento do cami- rodas, sempre no eixo dianteiro e eixo
nhão-trator. trativo.
A sua utilização em descidas e pisos O sistema antibloqueio (ABS) é controla-
com baixa aderência previne o efeito do eletronicamente. Quando a velocida-
“L” na combinação caminhão-trator e de periférica de uma roda for excessiva-
reboque. mente baixa para a velocidade do veículo
e a roda tender a bloquear, a pressão de
frenagem nessa roda diminuirá.
ATENÇÃO
Uma indicação de que o ABS entrou em
• Lembre-se de modular o mane‑ operação são os ruídos associados ao
tim, pois os freios do reboque processo de controle pneumático das vál-
podem travar durante uma fre‑ vulas de freio (repetidas descargas de ar).
nagem brusca. Nota:
• Não use o manetim como freio de O freio ABS possui um sistema ele‑
estacionamento. trônico de distribuição de força de
• Acione o manetim ANTES de frenagem (EBD). Esse sistema aumenta
aplicar o freio de serviço (freio de o desempenho de frenagem automa‑
pedal), a fim de evitar o efeito “L” ticamente, antes que o ABS entre em
do sobre o trator. funcionamento.
Nota: Utilização do freio ABS
O freio do reboque pode ser utilizado
também para auxiliar na saída em O freio ABS mantém a estabilidade e a
aclives, evitando que o veículo se mo‑ dirigibilidade do veículo, mesmo numa
vimente para trás. frenagem brusca em piso escorregadio.
Isso acontece porque o sistema ABS
evita o bloqueio das rodas durante a
frenagem.
Nota:
Para que o ABS possa efetuar uma fre‑
nagem otimizada, é necessário manter
o pedal de freio acionado, sem nunca
“bombear”.

1-86 Índice
Instruções de Operação

Luz de aviso do sistema ABS


ATENÇÃO
Em caso de falhas no sistema ABS, uma
• Não se deve esperar que, por luz de aviso se acende no painel de ins-
ação do ABS, a distância de fre‑ trumentos.
nagem seja reduzida em todas as
situações; Falhas no sistema do veículo.
• Erros na condução do veículo,
como: não manter uma distân‑ Nota:
cia segura do veículo à frente e Se a luz de aviso do sistema ABS se
conduzir o veículo em veloci­dade acender durante a operação do veí‑
excessiva não podem ser com‑ culo, essa é uma indicação de falha
pensados pelo sistema ABS; no sistema ABS. Nesse caso, o veículo
• Abaixo de 15 km/h, o sistema pode ser ainda freado com o sistema de
ABS não atua; freio normal, isto é, sem a intervenção
• Com o bloqueio do diferencial do sistema ABS. Dirija-se a uma Con‑
acionado, o funcionamento do cessionária Volkswagen Caminhões e
sistema ABS poderá ser limita­do; Ônibus.
• Em veículos com reboques, caso
o reboque não seja equipado
com sistema antibloqueio (ABS),
as suas rodas poderão bloquear
durante a frenagem, provocan‑
do perda de estabili­ dade do
reboque. Devese ter cuidado Trailer ABS
reconhecido
redobrado durante as frenagens,
procurando modular a aplicação
Press. OK
do pedal de freio, para evitar o
travamento das rodas do rebo‑ 95236-01
que. Por essas razões, devese
sempre:
Conexão do reboque
– Conduzir o veículo em velocidade
compatível com a faixa de rola‑ Ao conectar um reboque com ABS,
mento e as condições de trânsito; uma mensagem de reconhecimento é
exibida no visor de informações ao mo-
– Estar sempre preparado para
torista. A luz indicadora de direção
uma frenagem brusca;
deve piscar juntamente com o indicador
– Manter sempre uma distância de direção do veículo.
segura do veículo à frente.

Índice 1-87
Instruções de Operação
Sistema eletrônico de freio
EBS (veículos 32.380)
O sistema eletrônico do freio otimiza
o processo de frenagem, ajudando a
verificar melhor as situações de con-
dução críticas e a encurtar a distância
de frenagem. Além disso, otimiza-se a
Trailer ABS distribuição da força de frenagem para
não reconhecido todas as rodas.
No sistema eletrônico de freios estão
Press. OK integradas as seguintes funções:
95237-01 • Freio de serviço.
Se o sistema ABS do reboque não for • Sistema antibloqueio dos freios
reconhecido, a mensagem acima é exi- (ABS).
bida. • Assistente de frenagem.
• Regulagem do torque do motor.
Nota:
• Após uma troca de carga, o veículo
reage de forma diferente ao parar.
• O EBS primeiro deve adaptar a
Falha sistema distribuição da força de frenagem
ABS reboque ao novo estado de carga. Para isso,
é necessário frear algumas vezes o
Press. OK veículo.
95238-01 As funções do EBS e do freio motor atu-
am em conjunto.
Em caso de falhas no sistema do rebo-
que, uma advertência também é exibida
no visor de informações ao motorista.
Desconecte e reconecte novamente o
conector do reboque. Caso o problema
persistir, consulte uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

1-88 Índice
Instruções de Operação

ATENÇÃO ATENÇÃO

Os limites físicos não podem ser • Em caso de dano do EBS, o


anulados através do sistema EBS. comportamento de frenagem e
Esse aspecto deve ser considerado, a dirigibilidade do veículo são
especialmente em uma pista escor‑ alterados.
regadia, molhada ou acidentada. A • Até que o freio funcione, é ne‑
segurança elevada do sistema EBS cessário um curso maior e aplicar
não pode se tornar um motivo para se mais pressão ao pedal.
arriscar. • Em determinados casos, a luz do
Por essa razão: freio não é ativada.
• Adapte sempre a dirigibilidade, Em caso de dano do EBS, o veículo é
especialmente a velocidade, ao frenado de forma irregular e as rodas
estado da pista e à situação do podem travar mais rapidamente du‑
trânsito. rante a frenagem.
• Esteja sempre preparado para a Perigo de derrapagem! Deve-se con‑
frenagem. tar com uma capacidade de frenagem
• Mantenha sempre uma distância reduzida.
de segurança suficiente.
Nesses casos, dirija de forma lenta e
A área destinada ao acionamento dos cuidadosa e procure imediatamente
pedais não pode ser limitada. Manter a uma Concessionária Volkswagen Ca‑
área dos pés do motorista sempre livre minhões e Ônibus.
de objetos.
Freio de serviço
Falha do sistema
eletrônico de freios Descrição de funcionamento

Caso o EBS ou alguma de suas O freio de serviço atua sobre todas as


subfunções não esteja operando, rodas do veículo, através de dois circui-
é exibida uma mensagem de falha no tos de ar comprimido independentes
visor de informações ao motorista. A um do outro.
luz de advertência se acende e um sinal
sonoro é emitido.

Índice 1-89
Instruções de Operação

Evitar o sobreaquecimento
ATENÇÃO
do freio
Em caso de frenagem durante um Em caso de pressão nos circuitos de
longo período (por exemplo, dirigindo- freio muito baixa, não se assegura
se em declives), as lonas dos freios se uma eficácia na frenagem podendo
aquecem muito. Sempre que possível, causar graves acidentes
acionar o freio motor, a fim de evitar O veículo não se encontra pronto para
uma sobrecarga do freio de serviço e o a condução!
sobreaquecimento das lonas. Nesses casos, pare imediatamente,
Se a eficácia do freio motor for suficien- observando as condições do trânsito.
te, o freio de serviço pode ser liberado • Deixe o motor funcionar em
e arrefecido. rotação mais elevada, até que a
As vantagens são uma redução no pressão tenha sido alcançada (a
desgaste do conjunto lona e tambor mensagem desaparece).
do freio e uma melhor eficácia de fre- • Se a pressão não for alcançada,
nagem quando o freio de serviço for não coloque o veículo em movi‑
novamente acionado. mento. Desligue o motor, ligue
A pressão dos circuitos de freio pode ser as luzes de emergência e use o
vista na tela do submenu de informação triângulo de segurança a uma
do veículo. distância segura, para alertar
outros motoristas e entre em
Quando o indicador de ar comprimido
contato com uma concessionária
de um circuito apresenta um valor infe-
Volkswagen Caminhões e Ôni‑
rior a 5,1 bar, significa que a pressão de
bus.
ar é insuficiente.
Dessa forma, é exibida uma mensagem
“PARE” no visor de informações ao mo-
torista, juntamente com a luz de adver- Em caso de dano em um circuito de
tência , sendo também emitido um reserva do sistema de freio, o outro
sinal sonoro. circuito, o sistema de freio de estacio-
namento, o sistema de freio motor e
os consumidores auxiliares continuam
funcionando. No entanto, não se asse-
gura uma eficácia de funcionamento
suficiente do freio de serviço.

1-90 Índice
Instruções de Operação

Sensor eletrônico de Nota:


pressão (ALB) Para que o sistema antibloqueio dos
freios (ABS) possa efetuar uma frena‑
• O sistema de freio está equipado gem otimizada, é necessário manter
com um sensor eletrônico de pres- o pedal de freio acionado sem nunca
são que ajusta automaticamente a “bombear”.
força de frenagem nos eixos trasei-
ros em função da carga do veículo. ATENÇÃO
• O sensor eletrônico de pressão ga- • Não se deve esperar que, por
rante uma frenagem mais eficiente ação do ABS, a distância de fre‑
independente da condição de carga nagem seja reduzida em todas as
do veículo. situações
Nota: • Erros na condução do veículo,
Não altere a posição da haste do sensor como: não manter uma distân‑
no veículo nem modifique sua regula‑ cia segura do veículo à frente e
gem para não comprometer a eficiên‑ conduzir o veículo em velocidade
cia de frenagem. excessiva não podem ser com‑
pensados pelo sistema ABS
Sistema antibloqueio
• Abaixo de aproximadamente 5
dos freios (ABS) km/h, o ABS não atua.
Descrição de funcionamento • Com o bloqueio do diferencial
e o grupo propulsor ativados, a
O sistema antibloqueio dos freios (ABS)
capacidade de funcionamento do
é controlado eletronicamente. Quando
ABS pode ser limitada.
a velocidade periférica de uma roda for
excessivamente baixa para a velocidade • Caso o reboque não seja equi‑
do veículo e ela tender a bloquear, en- pado com sistema antibloqueio
tão a pressão de frenagem na respecti- (ABS), as suas rodas poderão blo‑
va roda diminuirá. quear durante a frenagem, pro‑
vocando perda de estabilidade
O sistema antibloqueio dos freios (ABS) do reboque. Deve-se ter cuidado
mantém a estabilidade e a dirigibilidade redobrado durante as frenagens,
do veículo mesmo em uma frenagem procurando modular a aplicação
brusca em piso escorregadio. Isso do pedal de freio, para evitar o
acontece porque o sistema ABS evita o travamento das rodas do rebo‑
bloqueio das rodas durante a frenagem. que.
Com os bloqueios do diferencial ativa-
dos, o sistema antibloqueio dos freios
(ABS) funciona apenas de forma limi-
tada. Nesse caso, a luz de advertência
“ABS” acende-se.

Índice 1-91
Instruções de Operação

Verificação do sistema
ATENÇÃO
pneumático dos freios
Por essas razões, deve-se sempre: O teste do sistema pneumático solicita-
• Conduzir o veículo em velocidade do pelo EBS tem a função de verificar a
compatível com a faixa de rola‑ integridade do sistema pneumático de
mento e as condições de trânsito; freio e indicar alguma eventual falha,
• Estar sempre preparado para como vazamentos ou obstruções, ou
uma frenagem brusca; até mesmo uma ligação incorreta.
• Manter sempre uma distância O teste é realizado automaticamente
segura do veículo à frente. sem intervenção do motorista, porém,
Em caso de falha do sistema antiblo‑ se for identificada alguma anormalida-
queio dos freios (ABS), o veículo pode de de funcionamento que impeça a ve-
ser ainda freado com o sistema de rificação automática, uma mensagem
freio normal, isto é, sem a interven‑ será exibida no visor de informações ao
ção do sistema ABS. motorista, solicitando que a verificação
seja feita de modo manual.
• As rodas podem travar mais rapi‑
damente durante a frenagem.
ATENÇÃO
• Deve-se contar com uma capaci‑
dade de frenagem reduzida. Caso o teste indique a presença de
alguma falha no sistema, procure
Isso também se aplica ao semirrebo‑
imediatamente uma Concessionária
que, caso este não esteja equipado
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
com ABS ou se encontre inoperante.
As condições para realização do teste
são:
• Veículo parado em terreno plano,
sem inclinação.
• Pressão do sistema de freio acima
de 11 bar.
Execução do teste — modo manual
A verificação manual do sistema pneu-
mático deve ser feita em situações
onde, por alguma anormalidade, o
modo automático não conseguiu fina-
lizar o procedimento.

1-92 Índice
Instruções de Operação

Teste de ABS Falha no teste de ABS


Pressione o pedal de
freio e libere o freio de
estacionamento
Press. OK Press. OK

95609-01 95611-01

Nesses casos, deve-se seguir as instru- Caso o teste não tenha sido feito cor-
ções exibidas no visor de informações retamente ou haja alguma falha no
ao motorista. sistema pneumático, será apresentada
a mensagem “Falha no teste de ABS”.
Para refazer o teste é necessário desli-
gar o veículo e mantê-lo nessa condição
por pelo menos 1 minuto. Ligue nova-
mente e refaça o teste.
Teste de ABS Teste de ABS
Libere o pedal de freio Mantenha o pedal Caso a falha permaneça, procure uma
de freio pressionado
Concessionária Volkswagen Caminhões
Press. OK Press. OK e Ônibus.
Veículos acoplados à carretas com sis‑
95610-01 tema de freios ABS
O teste pode requerer tanto a liberação Em casos de indicação de falha no sis-
como a depressão do pedal de freio, tema pneumático quando o veículo está
conforme ilustrado. acoplado à carretas com sistema de
Após a conclusão do teste, será exibida freios ABS, é possível identificar através
a mensagem de conclusão do teste de do código gerado, se falha apresentada
ABS se nenhuma anormalidade for en- está associada ao cavalo ou a carreta.
contrada no sistema. Falha 56220.14 — indica falha no siste-
ma de freios da carreta.
Falha 56230.14 — indica falha no siste-
ma de freios do cavalo.

Índice 1-93
Instruções de Operação

Nota:
• O EBS utiliza a data e hora do tacó‑
grafo para solicitar o teste, portanto,
se houver alteração na configuração do
tacógrafo, o EBS irá gerar uma falha.
• Se a solicitação do teste manual do Trailer ABS
não reconhecido
sistema pneumático for ignorada várias
vezes, as falhas citadas anteriormente
Press. OK
aparecerão no painel juntamente com
a luz de advertência acompanhada 95237-01
da mensagem “PARE”. Nesse caso, pare
imediatamente o veículo e faça a verifi‑ Se o sistema ABS do semirreboque não
cação conforme a orientação das telas for reconhecido, a mensagem acima é
mostradas no visor de informações ao exibida.
motorista.

Falha sistema
ABS reboque
Trailer ABS
reconhecido Press. OK

95238-01
Press. OK

Em caso de falhas no sistema do se-


95236-01
mirreboque, uma advertência também
é exibida no visor de informações ao
Conexão do semirreboque motorista.
Ao conectar um semireboque com ABS, Desconecte e reconecte novamente
uma mensagem de reconhecimento é o conector do semirreboque. Caso o
exibida no visor de informações ao mo- problema persistir, consulte uma con-
torista. A luz indcadora de direção cessionária Volkswagen Caminhões e
deve piscar juntamente com o indicador Ônibus.
de direção do veículo.

1-94 Índice
Instruções de Operação
Assistência de partida em
rampa automática (a-HSA)
Regulagem da força de acoplamento Este sistema ajuda a prolongar a vida da
embreagem, reduzindo o desgaste em
A regulagem da força de acoplamento
situações onde ocorre o patinamento do
realiza um ajuste da capacidade de fre-
disco (como, por exemplo, em partidas
nagem entre a carreta e o semirrebo-
em rampa), e também impede o veículo
que. O objetivo é que o semirreboque e
de se movimentar para trás no momento
a carreta freiem proporcionalmente ao
da transição de liberar o pedal de freio e
próprio peso.
pisar no acelerador.
Assistente de frenagem O módulo eletrônico da transmissão ou
o módulo do computador de bordo, em
O assistente de frenagem auxilia o conjunto com o módulo eletrônico do
motorista em caso de frenagem de sistema de freio ABS, identificam a condi-
emergência. ção que o sistema auxiliar de partida em
Nessas situações, o assistente de frena- rampa deve atuar.
gem reconhece o acionamento rápido
do pedal do freio e aumenta a eficácia Nota:
de frenagem, diminuindo assim o per- • A função a-HSA pode ser habilitada/
curso de frenagem. desabilitada na tela de Configuração
Enquanto a eficácia de frenagem for do Veículo no computador de bordo.
necessária, a pressão sobre o pedal de Com o sistema ativado, para partir
freio não pode ser diminuída. com o veículo, libere o pedal de freio e
acione o acelerador de um modo com-
Regulagem do
patível com a condição de carga do ve-
torque do motor ículo e inclinação da rampa. Ao liberar
Ao efetuar uma redução na caixa de o pedal de freio, a luz de advertência “
mudanças, ao desacelerar, ao acionar o ” se acenderá indicando a atuação
freio contínuo ou ao dirigir em declives, do sistema. Se o acelerador não for
é gerado um torque de inércia devido às acionado após alguns segundos a luz
resistências resultantes no sistema de de advertência “ ” se apagará, indi-
transmissão. A tendência de bloqueio cando a desativação do sistema. Nesse
das rodas de tração aumenta, inde- momento o veículo irá se movimentar.
pendentemente do fato de o freio de
serviço ser ou não acionado. Nesse caso,
o ABS não pode atuar. A regulagem do
torque do motor compensa esse efeito,
reconhece essas situações e intervém a
tempo, através de um aumento progres-
sivo da rotação do motor, evitando um
possível travamento das rodas de tração.

Índice 1-95
Instruções de Operação

Nota:
• Alguns segundos após a liberação
do pedal do freio, um alerta sonoro
indicará a desativação do sistema,
com a possível movimentação do
veículo. Falha sistema
• Em algumas condições de rampas partida rampa
suaves, se o veículo estiver vazio (ou
com pouca carga), o sistema auxiliar km
130452
viagem
1.4
de partida em rampa poderá não ser
ativado, por não haver necessidade. 95166-01

• Para movimentar o veículo, pise no


acelerador de um modo compatível Em caso de falha nesse sistema, uma
com a condição de carga do veículo mensagem será exibida no visor de in-
e inclinação da rampa, ou utilize o formações ao motorista, alertando uma
auxílio do freio de estacionamento, provável falta de assistência da função.
conforme conveniência.
• O sistema auxiliar de partida em
rampa atua somente com o veículo
completamente parado.

ATENÇÃO

Ao transitar em aclives muito íngre‑


mes, utilize a alavanca do freio de es‑
tacionamento para auxiliar a partida.

1-96 Índice
Instruções de Operação

Controle Automático de Tração (ATC)


O controle automático de tração (ATC) Nota:
consiste de um sistema eletrônico que • O controle de tração funcionará
atua juntamente ao sistema de freios com restrições caso a função ATC
ABS para evitar que o veículo patine em OFF seja acionada em velocidade
alguma condição adversa de direção ou superior a 40 km/h.
de terreno. • Acione o ATC OFF somente nas
Caso esteja numa situação na qual a seguintes situações:
função seja requisitada, a luz de adver- – Na condução em terrenos arenosos,
tência “ ” piscará no painel. com lama, piso solto ou neve pro‑
funda;
– No “balanço livre” do veículo ato‑
lado;
RES – Quando não for atingido mais
+
avanços suficientes.
• Em seguida, desacione o ATC OFF,
– ATC
pressionando a tecla (1).
SET OFF

Com o ATC OFF ligado, as intervenções


1 do motor são desligadas e as interven-
95198-02 ções estabilizadoras dos freios perma-
necem ativas.
O sistema ATC OFF deve ser usado em
velocidades abaixo de 40 km/h e em
situações mais críticas, como terrenos
Indicação de inoperância
arenosos ou com lama. do sistema ATC
Caso o sistema ATC esteja inoperante
Ao acionar a tecla (1) por mais de 2
(por motivo de falha), a luz de advertên-
segundos, a luz de advertência “ OFF” se
cia “ ” ficará acesa permanentemente
acende no painel, indicando que a fun-
no painel com uma indicação de falha
ção ATC está operando com restrições
de ABS no computador de bordo.
para permitir que o veículo se locomova
em terrenos arenosos, com lama ou
neve profunda.
Todas as vezes que o veículo é desliga-
do, o sistema voltará a funcionar auto-
maticamente por razões de segurança.

Índice 1-97
Instruções de Operação

Controle eletrônico de estabilidade (ESC)


– Aquaplanagem — rodar sobre uma
película de água em vez de sobre
uma camada de asfalto ‑ o ESC não
20 25
30
80 100 terá condições de auxiliar o condu-
60
tor na condução do veículo, pois o
35 40
contato com a camada de asfalto
40 20 estará interrompido e o veículo não
45 km/h

0 poderá mais ser freado e conduzido;


– Numa condução em curva rápida,
95065-01 principalmente em trechos com
95065-01
muitas curvas, o ESC nem sempre
O ESC auxilia a reduzir o risco de uma poderá lidar com situações de con-
derrapagem e a melhorar a estabilidade dução difíceis com a mesma eficácia
de rodagem pela frenagem de rodas como numa velocidade mais baixa;
individuais em determinadas situações – Na condução com reboque, o ESC
de condução. Situações limites da dinâ- não tem condições de apoiar o
mica de rodagem como, por exemplo, o condutor a recuperar o controle
sobresterço e o subesterço do veículo sobre seu veículo, ao contrário de
ou a derrapagem das rodas de tração situações, em que não está sendo
são reconhecidas pelo ESC. puxado nenhum reboque.
Intervenções de frenagem dirigidas ou Nota:
uma redução do torque do motor aju- Adeque sempre a velocidade e a forma
dam o sistema a estabilizar o veículo. de condução às condições climáticas, de
visibilidade, da pista e do trânsito. O ESC
O sistema também ajuda na estabili- não pode contrariar as leis da física, me‑
zação do veículo com intervenções de lhorar a transmissão de força disponível
frenagem dirigidas ou uma redução do ou manter o veículo na pista, quando a
torque do motor. saída da pista de rodagem tiver ocorrido
É importante saber que o ESC tem limi- por falta de atenção do condutor. Ao in‑
tes e não pode anular as leis da física. vés disso, o ESC melhora a possibilidade
O ESC não poderá auxiliar em todas as de recuperar o controle sobre o veículo
situações com as quais o condutor é e ajuda, em situações de condução ex‑
confrontado, por exemplo: tremas na rua, que o veículo prossiga
na direção realizada pelo condutor. Ao
– Mudanças repentinas do estado da
conduzir a uma velocidade que tire o
pista de rodagem. Se um trecho veículo da pista antes que o ESC atue, o
de uma rua seca de repente ficar sistema não poderá fornecer nenhuma
coberto de água, lama ou neve, o assistência.
ESC não poderá prestar a mesma
assistência como num trecho seco;

1-98 Índice
Instruções de Operação

Estão integrados no ESC os sistemas Desenvolvimento das funções


ABS, EBD, ATC e a função a‑a-HSA. Se, ativas de controle dinâmico
em algumas situações de condução,
não for atingido torque suficiente no Condições e componentes que influen‑
motor, o ESC e os sistemas integrados a ciam no funcionamento do ESC
ele podem ser ligados ou desligados em Definição dos parâmetros iniciais e ali‑
parte, manualmente. Atentar para que nhamento de direção: Os veículos equi-
o ESC seja ligado sempre novamente pados com ESC precisam ter a direção
quando o torque do motor estiver no- alinhada periodicamente, bem como a
vamente disponível. definição dos parâmetros iniciais, para
o correto funcionamento. A não exe-
ATENÇÃO cução dessa ação pode levar interpre-
tações dinâmicas incorretas, as quais
• O ESC funciona com auxilio de
acarretam em atuação indesejada.
válvulas eletropneumáticas so‑
bre o sistema de freios do veículo. Curva de torque do motor: Para cada
Ao pressurizar e despressurizar o veículo existe um modelo de interface
sistema, ruídos provenientes da entre o ESC e o motor para que sejam
atuação das válvulas podem ser controladas acelerações e decréscimo
observados. de torque.
• Ao atuar o sistema ESC a luz de Entre eixos do veículo: Para cada veícu-
advertência “ ” ficará piscando lo existe um modelo dinâmico com base
no painel de instrumentos. no seu entre eixos.
• O sistema ESC não funciona nas Altura do implemento e da carga: Quan-
seguintes condições: to mais alto o implemento e a carga, há
– Marcha a ré; uma facilidade maior de rolagem. Des-
– Abaixo de 20 km/h; sa forma, influenciam diretamente no
– Avaria no sistema com pré‑a‑ comportamento dinâmico do veículo e,
viso através do computador de consequentemente, no funcionamento
bordo. do ESC.
• Em caso de avaria do sistema Relação do eixo traseiro e mudanças
(espia do ESC acessa) o a‑a-HSA estruturais: Cada veículo com ESC é
pode não funcionar. certificado com os modelos originais de
• Mesmo com a função ATC desli‑ relação de eixos e estruturas originais.
gada, as funções de segurança A alteração desses componentes com-
incorporadas no ESC são pre‑ prometem a ação do ESC e invalidam a
servadas. Dessa maneira, a luz garantia do veículo.
indicadora de atuação da função
ESC continua ativa caso haja in‑
tervenção do sistema.

Índice 1-99
Instruções de Operação

Diferença na atuação do
ATENÇÃO ESC conforme altura da
• No capitulo “Especificações carga e entre eixos
técnicas” deste manual, no mo‑
delo específico do seu veículo, ATENÇÃO
encontram-se relacionados os
entre eixos validados para o cor‑ O ESC serve para estabilizar o veícu‑
reto funcionamento do sistema lo em situações críticas de direção
ESC, considerando além do entre aperfeiçoando e adequando as in‑
eixos, a altura máxima do centro tervenções de acordo com a carga do
de gravidade do conjunto (veícu‑ veículo. As condições de utilização
lo + implemento + carga) de até influenciam no funcionamento do
1.400 mm a partir do solo. Cada sistema. Dessa maneira a forma na
entre eixos possui uma parame‑ qual a carga for armazenada e os di‑
trização específica, portanto, ferentes entre eixos influenciam no
deve ser respeitada cada uma correto funcionamento do sistema.
dessas variações. Para aplicações O ESC é um controle ativo e atua nos
especiais com alteração de entre freios de maneira independente e au-
eixos diferentes dos relacionados tomática em caso de correções dinâmi-
nas especificações do veículo, o cas, ou seja, sem atuação do pedal do
fabricante deve ser contatado freio. Para gerar pressões de atuação
antes para avaliação técnica da dos freios, as válvulas solenoides po-
alteração. Procure uma conces‑ derão gerar ruídos de atuação elétrica
sionária Volkswagen Caminhões e pneumática.
e Ônibus. O ESC não altera as leis da físicas.
• Qualquer alteração que compro‑ Apesar de fazer correções extremas,
meta o comportamento dinâmico existem limites físicos nos quais não se
do veículo requer uma avaliação pode evitar, em sua totalidade, algum
previa sobre o funcionamento do incidente. Ele evita perdas de controle
sistema ESC. dinâmicas tais como tombamento ou
• Toda intervenção no veículo capotamento, buscando preservar a
durante a manutenção ou dirigibilidade e a trajetória.
montagem e desmontagem de O ESC é um sistema de segurança para
componentes relevantes, deve ser utilizado em casos extremos. não
ser seguida de uma redefinição provoque sua intervenção sucessiva-
dos parâmetros iniciais em uma mente. Isso pode levar à um desgaste
concessionária Volkswagen Ca‑ excessivo dos freios.
minhões e Ônibus.

1-100 Índice
Instruções de Operação

Partida do motor

Antes de dar partida no motor


• Regule o banco, para um fácil al-
cance dos controles.
• Regule os espelhos retrovisores
esquerdo e direito.
• Coloque corretamente o cinto de
segurança.

Operação diária
Diariamente, antes de dar partida no
motor: Interruptor de partida
O interruptor de partida possui três
• Verifique o nível de óleo do motor;
posições:
• Drene a água do filtro de combustí-
vel, se necessário; 1 - DESLIGADO - Todos os circuitos
são interrompidos, exceto circuitos
• Verifique o indicador de manuten-
ligados ao positivo da bateria: lu-
ção do filtro de ar;
zes de posição, faróis, reostato da
• Verifique o nível do líquido de arre- iluminação do painel, lâmpada do
fecimento; teto, lâmpadas do freio e as luzes de
• Verifique o funcionamento e a lim- aviso. Nessa posição, a chave pode
peza das luzes do veículo e proceda ser retirada.
à limpeza das lanternas e faróis, se 2 - LIGADO - Todos os circuitos são
necessário. energizados. As luzes de aviso do
painel acendem-se e o alarme dis-
ATENÇÃO para até que o motor seja ligado e
as pressões do óleo do motor e do
Nunca dê a partida ou deixe o motor sistema de freios se normalizem.
em funcionamento em uma área Nessa posição, a chave não pode
fechada ou não ventilada. Os gases ser retirada.
de escapamento do motor contêm
monóxido de carbono, que é um gás 3 - PARTIDA - Aciona o motor de par-
incolor e inodoro, mas que pode ser tida. Quando o motor entrar em
fatal se for inalado por tempo pro‑ funcionamento, solte a chave de
longado. ignição para que ela volte a posição
“2”. Sempre que for necessário re-
petir a partida, retorne a chave para
a posição “1”.

Índice 1-101
Instruções de Operação

Nota: Sistema de partida a frio*


• Não ocorre a partida do motor, se
alguma marcha estiver engatada Os veículos estão equipados com sistema
ou se o freio de estacionamento de partida a frio que atua sempre que a
não estiver aplicado. temperatura do líquido de arrefecimento
estiver abaixo de –10°C.
• Para veículo equipado com trans‑
missão automatizada/automática, Uma resistência elétrica, localizada no
o veículo só partirá com a alavanca coletor de admissão de ar, torna-se in-
na posição N. candescente ao ligar a chave de partida.
Dessa forma, aquece o ar para auxiliar
Partida normal do motor na partida com o motor frio.
• Verifique o correto posicionamento Se o motor estiver quente (temperatura
da alavanca de câmbio, certifique- do líquido de arrefecimento acima de
‑se de que a alavanca esteja na –10°C), o sistema não atua.
posição “N” (neutro).
Partida com o motor frio
• A alavanca do freio de estaciona-
mento deverá estar na posição • Ligue a chave de partida (sem acionar
APLICADO. o motor de partida). Uma luz de aviso
• Gire a chave na posição “LIGADA”, no painel de instrumentos se acenderá.
espere alguns segundos, até que • NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR EN-
o módulo faça todas as leituras de QUANTO A LUZ DE AVISO ESTIVER
checagem eletrônica. Para veículos ACESA.
com caixa automatizada, se a sele- • Aguarde alguns segundos até que a
tora não estiver na posição “N” ao luz se apague (aproximadamente 15
girar a chave, uma mensagem de segundos).
texto apaercerá no display instruin- • Dê a partida no motor.
do o motorista a posicionar a sele-
tora em “N” antes de dar a partida. ATENÇÃO
• Dê a partida no motor. • Nunca utilize combustíveis volá‑
Nota: teis no sistema de admissão de
Não pressione o pedal do acelerador ar. Essas substâncias em contato
antes, nem durante a partida do motor. com a resistência do sistema de
Do contrário, pode ocorrer sobrerro‑ partida a frio, estando incandes‑
tação do motor, com sérios danos ao cente, podem causar EXPLOSÃO E
motor. FERIMENTOS GRAVES.
• A partida do motor antes do pe‑
ríodo de pré-aquecimento pode
implicar em excesso de fumaça
branca e/ou a não partida do
motor.

1-102 Índice
Instruções de Operação

Cuidados com o
turbocompressor
Injeção de • Para proteger os mancais do turbo-
ARLA 32 compressor durante a partida, não
indisponível acelere nem movimente o veículo
até que a luz de advertência da
ECO pressão do óleo se apague.
km viagem
130452 1.4 • Esse procedimento garante que o
95214-01
óleo lubrificante do motor atinja os
mancais do turbocompressor.
Degelo de ARLA 32 • Antes de desligar o motor, deixe-o
trabalhando em marcha lenta por
Essa advertência tem como objetivo in- um minuto.
formar ao motorista, em temperaturas • Esse procedimento garante a lubri-
inferiores a –7°C, que o veículo iniciou ficação dos mancais do turbocom-
um processo de degelo do sistema de pressor até que a rotação diminua
ureia por indução. e, ao mesmo tempo, permite que
Nessa condição, não há injeção do rea- a alta temperatura seja dissipada
gente por um período, até que o limite através do óleo lubrificante.
mínimo necessário seja alcançado. • Evite funcionar o motor em marcha
Se o módulo de controle eletrônico não lenta por longos períodos.
identificar o êxito desta operação de- Quase todas as falhas no turbocom-
pois de aproximadamente 1 hora, após pressor são causadas por deficiência
a partida no motor, a mensagem de de lubrificação (atraso na lubrificação,
falha acima será exibida no visor de in- restrição ou falta de óleo, entrada de
formações ao motorista e a velocidade impurezas no óleo) ou pela entrada de
do veículo poderá ser limitada. objetos e impurezas pela admissão.
O tanque de ARLA 32 deve desconge-
• Use sempre filtros de ar e de óleo
lar antes de ser abastecido. O nível do
originais.
tanque de ARLA 32 não será preciso. Os
códigos de falha associados ao nível de • Troque os filtros nos períodos reco-
ARLA 32 não serão apagados até que o mendados.
tanque de ARLA 32 seja descongelado. • Inspecione periodicamente os tubos
Isso pode levar até 1 hora. e mangueiras de admissão, desde o
filtro até o turbocompressor, para
verificar se há entrada falsa de ar.

Índice 1-103
Instruções de Operação

Grade frontal Basculamento da cabine

81654-01

Ilustração veículo com caixa mecânica


ATENÇÃO
Abertura da grade frontal
• Ao bascular a cabine, assegure‑
– Puxe a alavanca (1), localizada no ‑se de que as portas estejam fe‑
lado esquerdo do pedal da embrea- chadas para evitar que se abram
gem, para destravar a grade. acidentalmente, causando lesões
corporais a qualquer pessoa que
estiver próxima ou avarias no
veículo.
• Para evitar acidentes, sempre
bascule totalmente a cabine.
• Nunca deixe a cabine parcial‑
mente basculada.
• O veículo deve estar em uma
superfície plana quando a cabine
for basculada.
Ilustração de veículo com caixa mecânica

– Levante a grade para cima, puxan-


do-a pelo centro, até a abertura
total.

1-104 Índice
Instruções de Operação

• Nunca bascule a cabine com o ve‑ na posição neutro (N).


ículo em uma inclinação superior • Acione o freio de estacionamento.
a 10% sob risco de sobrecarregar • Puxe a alavanca de abertura da
a bomba de basculamento. grade frontal.
Objetos pesados no interior da • Antes de sair da cabine, assegure‑se
cabine também podem provocar de que não existam objetos soltos
o mesmo efeito. em seu interior, para evitar danos e
• Não permaneça à frente ou atrás acidentes.
da cabine durante o processo de
basculamento, nem permita que
pessoas fiquem próximas duran‑
te o processo.
• Para serviços de manutenção do
sistema de basculamento, pro‑
cure sempre uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Ilustração veículo com caixa mecânica


Abra a grade frontal e retire a barra para
basculamento (1).

81655-01

ATENÇÃO

Nunca bascule a cabine com a grade


dianteira fechada. Caso contrário a
grade será danificada.

Antes de bascular a cabine: O sistema hidráulico de basculamento


• Estacione o veículo, assegurando-se da cabine está localizado atrás do pa-
de que haja área livre à frente e ra-lama dianteiro, no lado direito do
acima da cabine. veículo.
• Posicione a alavanca de mudanças

Índice 1-105
Instruções de Operação

1
2

82127-01

Basculamento da cabine - Retorno da cabine


bomba hidráulica sem chave • Coloque a haste seletora (1) na po-
sição indicada na figura.
• Coloque a haste seletora (1) na po-
• Bombeie com a alavanca até o re-
sição indicada na figura. torno total e travamento da cabine.
• Encaixe a barra para basculamento • Certifique-se de que houve o en-
na bomba hidráulica (2) e movimen- caixe e travamento completo da
te a barra para cima e para baixo. cabine.
• Nos primeiros movimentos da ala- • Os pinos, dos dois lados, deverão
vanca, a cabine é destravada e inicia estar travados ao final do processo
o basculamento. de retorno do basculamento.
• Bascule completamente a cabine. • Retire a barra de basculamento
do sistema hidráulico, encaixe-a
Nota: na parte dianteira e feche a grade
É normal, no final de curso, que a ca‑ frontal.
bine faça um rápido movimento brusco
• Para pôr o veículo em movimento,
para a frente. coloque a haste seletora na posição
central como indicado na figura
acima (2).
Nota:
Após o retorno do basculamento da
cabine, engate uma marcha à frente,
certificando-se do travamento da ala‑
vanca de mudanças de marcha.

1-106 Índice
Instruções de Operação

• Coloque a haste seletora (1) na po-


Destravamento da bomba de sição indicada na figura.
basculamento com chave*
• Encaixe a barra para basculamento
• Introduza a chave no cilindro (A). na bomba hidráulica (2) e movi-
• Gire a chave no sentido horário (B). mente a barra para cima e para
A chave não sai nessa posição. baixo.
• Nos primeiros movimentos da ala-
vanca, a cabine é destravada e inicia
o basculamento.
• Bascule completamente a cabine.
Nota:
É normal, no final de curso, que a ca‑
bine faça um rápido movimento brusco
para a frente.

Índice 1-107
Instruções de Operação

Travamento da bomba Retorno da cabine


com a cabine basculada
• Introduza a chave no cilindro (C).
(remoção da chave)
• Gire a chave no sentido horário (D).
A chave não sai nessa posição.
ATENÇÃO

Por questões de segurança, recomenda‑


-se travar a bomba de basculamento, ao
trabalhar no compartimento do motor
com a cabine basculada.

• Gire a chave no sentido anti-horá-


rio, para a posição horizontal (A).
• Mova a haste seletora para a po-
sição central.
• Posicione a chave na marca de refe-
rência (B), existente no cilindro. • Coloque a chave (1) na posição indi-
cada na figura.
• Remova a chave. Nessa condição, a
bomba não pode ser acionada. • Encaixe a barra para basculamento
na bomba hidráulica e movimente a
barra para cima e para baixo, até o
retorno total da cabine.
• Certifique-se de que houve o en-
caixe e travamento completo da
cabine.

1-108 Índice
Instruções de Operação

Partida remota do motor*


Para fazer o motor funcionar com a
cabine basculada, consulte o capítulo
“Instruções de Manutenção”.

.
• Gire a chave no sentido anti-horá-
rio, para a posição horizontal (A).
• Mova a haste seletora para a posi-
ção central.
• Posicione a chave na marca de refe-
rência (B), existente no cilindro.
• Remova a chave.
• Retire a barra de basculamento
do sistema hidráulico, encaixe-a
na parte dianteira e feche a grade
frontal.
Nota:
Antes de sair com o veículo, engate
uma marcha à frente, certificando‑se
do travamento da alavanca de mudan‑
ças de marcha.

Índice 1-109
Instruções de Operação

Sistema de pós‑tratamento dos gases de escape

VW Constellation 27.260/31.320

VW Constellation 32.380

1-110 Índice
Instruções de Operação

Localização dos componentes


1. Tanque de ARLA 32
2. Unidade dosadora de ARLA 32
3. Sistema de redução catalítica sele-
tiva (SCR)/Catalisador de redução
de emissão de amônia (ASC)/ Cata-
lisador de oxidação do diesel (DOC)/
Filtro de partículas do diesel (DPF)

PERIGO
As peças do sistema de escape VW Constellation 27.260/31.320
atingem temperaturas elevadas,
podendo causar incêndios e ferimen‑
tos graves (jamais encoste qualquer
parte do corpo).
• Nunca estacione o veículo de
forma que peças do sistema de
escape entrem em contato com
materiais inflamáveis embaixo
do veículo, como, por exemplo,
vegetação rasteira, folhas, gra‑
ma seca, combustível derrama‑
do, etc. VW Constellation 32.380
• Nunca utilize proteção adicional
na parte inferior do veículo ou Unidade dosadora de ARLA 32
produtos anticorrosivos para o
tubo de escapamento, catali‑ O sensor da unidade dosadora fornece
sadores, placas de blindagem informações contínuas sobre a pressão
térmica ou filtro de partículas de do ARLA 32. Sensores adicionais forne-
diesel. cem informações sobre temperatura
dos gases de escape na entrada e na
saída do catalisador.
Nota:
Depois de desligar o motor, é possí‑
vel que a unidade dosadora continue
operando por um período, como parte
normal de sua estratégia de funciona‑
mento.

Índice 1-111
Instruções de Operação

Filtro da da unidade dosadora de ARLA 32 Notas:


A unidade dosadora contém um filtro • Se o veículo estiver parado e o mo‑
que deve ser trocado nos intervalos tor estiver com a rotação um pouco
especificados no Manual de Garantia e elevada (processo de regeneração),
Manutenção. tenha prudência ao partir com o
veículo.
Regeneração do filtro de
partículas Para que o sistema de escape e o filtro
de partículas de diesel tenham uma
As partículas de fuligem se acumulam
maior durabilidade, siga as recomen‑
no filtro e são queimadas periodica-
dações a seguir:
mente em altas temperaturas. Este
• Abasteça somente com diesel de
processo é chamado de regeneração.
baixo teor de enxofre (S10) e de boa
A regeneração pode causar um ruído di- qualidade;
ferente do motor, formação de odor pro- • Utilize sempre o óleo lubrificante
veniente dos gases de escape, bem como correto;
um acentuado aumento de temperatura
• Jamais deixe o tanque de combustí‑
e elevação da marcha lenta do motor.
vel esvaziar completamente;
Para suportar o processo de regenera- • Jamais complete o óleo do motor
ção do filtro de partículas de diesel, o acima do nível máximo.
motor pode ter um pequeno aumento
da rotação quando o veículo estiver O motor sempre irá buscar realizar o
parado (sendo esta a única indicação processo de regeneração do filtro de
de que o sistema está em processo de forma automática. Porém, numa aplica-
regeneração, não havendo luz de adver- ção estritamente urbana, onde o veículo
tência no painel de instrumentos). roda pouco, num regime de baixa carga,
podem ocorrer os seguintes estágios:

1-112 Índice
Instruções de Operação

3
Limpeza do filtro Limpeza do filtro

Manter motor
ligado
2 1 Manter motor
21
ligado
2
km
Pressione ok
viagem km
Pressione ok
viagem
2
130452 1.4 130452 1.4

OFF OFF

95267-01 95268-01

Estágio 1 Estágio 2 (somente para veículos


A luz de advertência (1) irá se acender, com motor Cummins)
juntamente com a notificação (2). Caso as orientações no estágio 1 sejam
Neste momento, continue operando o negligenciadas, o filtro ficará ainda mais
veículo, sem desligar o motor, até que saturado, e, além da luz de advertência
a luz de advertência (1) se apague. A (1), se acenderá a luz de advertência
partir deste momento, significará que a (2), juntamente com a notificação (3).
regeneração do filtro foi realizada com Procure continuar operando com o
sucesso, e que o veículo pode ser desli- veículo, sem desligar o motor, até que
gado normalmente. a luz de advertência (1) se apague.
Sempre que as condições da operação Sempre que as condições da operação
permitirem, procure manter o veículo permitirem, procure manter o veículo
em movimento. Este regime de condu- em movimento. Este regime de condu-
ção será mais eficiente para o processo ção será mais eficiente para o processo
de limpeza do filtro. de limpeza do filtro.
Nota:
Para os estágios 1 e 2, caso o veículo
esteja sendo operado em uma aplica‑
ção estritamente urbana, com veloci‑
dade média muita baixa, o processo de
regeneração tende a ser um pouco mais
demorado. Caso o veículo esteja sendo
operado em uma aplicação com velo‑
cidade média superior, o processo de
regeneração tende a ser mais rápido.
Em ambos os casos, procure sempre
manter o veículo ligado até que a luz de
advertência (1) se apague.

Índice 1-113
Instruções de Operação

Filtro saturado 21 Filtro saturado 23 1 2


Realizar regeneração Contatar Serviço
manual
2
VW
2 2
2
km
Pressione ok
viagem km
PARE
viagem
2
130452 1.4 130452 1.4

OFF OFF

95269-01 95270-01

Estágio 3 Estágio 4
Caso as orientações no estágio 3 se-
Caso as orientações no estágio 2 sejam
jam negligenciadas, além das luzes de
negligenciadas, as luzes permanecerão
advertência já acesas, se acenderão
acesas e uma nova notificação (1) será
também as luzes de advertência de
exibida. Neste estágio, a regeneração
falha grave (1) e de problema no motor
automática não ocorrerá mais. Procure
(2), juntamente com a notificação (3).
um local adequado para estacionar e
O motor terá seu torque e potência li-
realize a regeneração manual. Consulte
mitados. Neste estágio, leve o veículo
”Regeneração manual ou estacionária”.
imediatamente a uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus para
ATENÇÃO inspeção. Ignorar essas orientações re-
Caso a regeneração manual não seja sultará em danos para todo o sistema
realizada quando solicitada, todo o do motor.
sistema de pós‑tratamento do veícu‑
lo poderá ser danificado, resultando
na perda da garantia do veículo.

1-114 Índice
Instruções de Operação

Regeneração manual
ou estacionária
A regeneração manual ou estacionária RES
+
é realizada com o veículo parado. Para
iniciar o processo, procure estacionar
o veículo em um local seguro e limpo, – ATC
SET OFF
que não tenha contato com meios que
possam gerar risco de incêndio, como
vegetação seca, sacos de estopa, plásti-
cos, combustível derramado, por exem- 95199-01
plo. Procure manter uma certa distância
também de outros veículos. Tecla de regeneração manual
Nota: Uma vez com o veículo estacionado
num local adequado, mantenha o motor
• Para ativar a regeneração manual,
ligado, coloque a caixa de mudanças na
pressione a tecla de regeneração.
posição neutro, acione o freio de estacio-
Após esta ação, o processo será
namento, e aperte a tecla de regeneração
iniciado, com o aumento da rotação
manual por aproximadamente 3 segun-
do motor.
dos. A regeneração será iniciada com o
• Qualquer intervenção do usuário
aumento da rotação do motor. Aguarde
no processo de regeneração ma‑
nesta condição até o encerramento da
nual como, por exemplo, acionar
regeneração, quando a rotação do motor
o pedal de embreagem, acionar o
voltar a marcha lenta e a luz de advertên-
pedal de freio ou desabilitar o freio
cia do filtro saturado “ ” se apagar, o
de estacionamento irá interromper
que pode levar cerca de 50 minutos.
o processo automaticamente. Por‑
tanto, caso o usuário tenha iniciado
a regeneração manual, e por algum
motivo necessite interromper, pro‑
ceda com as ações mencionadas
ou pressione a tecla de bloqueio
de regeneração (se equipada). Po‑
rém, assim que possível, retome o
processo de regeneração manual,
para não correr o risco de danificar
o sistema.

Índice 1-115
Instruções de Operação

• O aviso de temperatura elevada do


gás de escape pode ser utilizado
como referência para acionamento
RES
+ da tecla de bloqueio da regenera‑
ção, porém, somente se o veículo
estiver operando em locais muito
– ATC
enclausurados, ou em condições
SET OFF
onde o gás de escape com elevada
temperatura tiver risco de ter con‑
tato com objetos inflamáveis como
95200-01
palha seca, folhas, sacos de estopa,
combustíveis, óleo lubrificante,
Bloqueio da regeneração querosene, etc.
(se equipado)
Alguns veículos, que operam em apli-
cações especiais (geralmente fora de
estrada) são dotados de uma tecla para
Regeneração do
bloquear a regeneração do filtro de filtro de partículas
partículas. Uma vez acionada, irá impe- inibida
dir que uma regeneração seja iniciada
e também irá cancelar a regeneração
caso a mesma já estiver ocorrendo. km
ECO
viagem
0123456 9999.9
Nota:
95248-01
• Esta tecla deve ser acionada ape‑
nas em situações onde o veículo es‑ Nota:
tiver em ambientes enclausurados • Após deixar o local perigoso, per‑
ou onde o gás da saída do tubo de mita a regeneração automática
escape, com elevada temperatura, novamente, pressionando o botão.
tiver risco de ter contato com ob‑ • Se o veículo for deligado com a
jetos inflamáveis como palha seca, regeneração bloqueada e for ligado
folhas, sacos de estopa, combustí‑ após 2 minutos ou mais, a regene‑
veis, óleo lubrificante, querosene, ração estará permitida novamente.
etc. Estas situações são momentâ‑
neas. Logo após a passagem desta
situação com eventual risco, a tecla
deve ser desacionada para a conti‑
nuidade da operação.

1-116 Índice
Instruções de Operação

Aviso de temperatura combustíveis, óleo lubrificante,


elevada do gás de escape querosene, etc.
• Enquanto o ícone de temperatura
Durante o processo de regeneração elevada estiver ativo, nunca deixe
(limpeza do filtro de partículas), a o veículo estacionado com motor
temperatura do gás de escape tende a ligado próximo de objetos inflamá‑
aumentar, conforme já informado ante- veis.
riormente. • Caso o veículo esteja no meio de
uma operação onde o gás de esca‑
pe possa ter contato com objetos
potencialmente inflamáveis, e o
Alta temperatura aviso de elevada temperatura for
do gás de escape ativado, é recomendável que o
usuário procure operar em um local
seguro, afastado de tais objetos,
ECO e aguarde a notificação/ícone de
km viagem
0123456 9999.9 elevada temperatura desaparecer.
95247-01
Para os veículos que possuem tecla
de inibição da regeneração, neste
Se a temperatura do gás de escape momento a tecla pode ser aciona‑
estiver muito elevada, em condições de do.
baixa velocidade do veículo, o usuário
será informado através de uma notifi-
cação no painel acompanhada do ícone
(temperatura elevada do gás de
escape).
Nota:
• A notificação no painel informando
elevada temperatura, será mos‑
trada por um período de tempo de
aproximadamente 12 segundos.
O símbolo permanecerá aceso.
Neste momento, o usuário deve
ter atenção redobrada às situações
que possam oferecer algum tipo
de risco, como estacionar o veículo
(ou operar em baixa velocidade,
abaixo de 5 km/h) em locais próxi‑
mos de objetos inflamáveis como
palha seca, folhas, sacos de estopa,

Índice 1-117
Instruções de Operação

ATENÇÃO

• Em casos extremos, nos veículos


que não possuem o interruptor
de inibição de regeneração, o
usuário poderá desligar o veícu‑
lo, até que as condições mínimas
de segurança sejam atendidas.
• A utilização da tecla de inibição
da regeneração deve ser utilizada
de forma consciente, somente
em ocasiões realmente necessá‑ Tanque de ARLA 32
rias. A operação contínua com a Evite o esgotamento total do reservató-
tecla de inibição da regeneração rio do agente redutor ARLA 32 (1). Caso
acionada pode gerar da-nos ao isso ocorra, a LIM “ ” se acenderá e
filtro de partículas. Portanto, ao poderá ocorrer a perda de potência do
término da condição de operação veículo.
onde a regeneração deve ser ini‑
bida (com possível risco devido
ATENÇÃO
à alta temperatura), a tecla de
inibição deve ser desativada. Cuidados no abastecimento
Para evitar a entrada de impurezas e
corpos estranhos dentro do tanque,
resultando na obstrução do filtro
interno, é recomendado limpar o ex‑
terior do tanque antes de cada abas‑
tecimento, especialmente as regiões
da tampa, respiro e bocal do tubo de
enchimento.
Ao finalizar o abastecimento, feche
imediatamente a tampa até o final.
Nunca deixe o reservatório aberto
desnecessariamente, sob risco de
danos nos componentes.
Durante o abastecimento, observe
para que seja feito no tanque correto:
• Tanque com tampa preta ‑ diesel;
• Tanque com tampa azul ‑ ARLA
32 (1).

1-118 Índice
Instruções de Operação

Leitura do nível de ARLA 32


A leitura do nível de ARLA 32 é feita por
um sensor ultrassônico, sempre que
o veículo é ligado. Quando o veículo é
desligado, a leitura do nível é armaze-
nada na memória do módulo eletrônico.
Na próxima partida do motor, esse nível
é exibido no painel de instrumentos.
Na eventualidade de o veículo ser
desligado e o tanque de ARLA 32 ser
esvaziado, ou até mesmo em caso de VW Constellation 27.260/31.320
vazamento, o nível real de ARLA 32 no
tanque no momento da partida tenderá
a ser menor que o indicado no painel de
instrumentos. Ao ligar o veículo, este
nível será atualizado gradualmente até
o nível real contido no tanque.
Caso o tanque esteja completamente
vazio no momento da partida, o nível de
ARLA 32 indicado no painel de instru-
mentos não será mais atualizado após
o veículo ser ligado e, após um curto
período de rodagem, surgirão algumas VW Constellation 32.380
falhas graves, as quais afetarão a con-
dução do veículo. Sistema de redução catalítica
Portanto, a fim de evitar tais falhas,
seletiva (SCR)/Catalisador
antes de cada operação, certifique-se de redução de emissão de
da integridade do tanque, indícios de amônia (ASC)/ Catalisador de
vazamento e, em caso de retirada de oxidação do diesel (DOC)/Filtro
ARLA 32 do tanque, procure não esva- de partículas do diesel (DPF)
ziá-lo por completo. Mantenha o nível
O SCR reduz a emissão de NOx pelo
do tanque acima do mínimo, sempre
escape do motor e as converte em ni-
que possível.
trogênio e água.
Este mesmo evento ocorrerá se o tan-
O catalisador de SCR (não requer ma-
que for substituído por um tanque novo
nutenção) usa a ureia para reduzir as
com um volume de ARLA 32 diferente
emissões de óxido de nitrogênio pelo
ou não abastecido.
escape.

Índice 1-119
Instruções de Operação

Não viole, altere ou remova qualquer Agente redutor ARLA 32


componente do sistema de SCR.
O Agente Redutor Líquido de NOx Au-
O sistema ASC tem a função de reduzir
tomotivo — ARLA 32 é uma solução
os níveis de emissão de amônia.
aquosa, incolor, com um conteúdo de
O DOC tem a função de : 32% em peso, conforme especificado
• Absorver e de converter os hidro- na Instrução Normativa do IBAMA
carbonetos (HC) não queimados N.º 23/2009.
na combustão, e o monóxido de Essa solução promove a redução do
carbono (CO) emitidos pelo motor teor de NOx nos gases de escape de
em gás carbônico e água. veí­culos movidos a diesel com motores
• Transformar o monóxido de nitro- que utilizam tecnologia SCR (sigla em
gênio (NO) em dióxido de nitro- inglês que significa redução catalítica
gênio (NO2), fundamental para a seletiva).
conversão do material particulado O ARLA 32 não é um combustível ou um
retido no DPF e para as reações no aditivo para combustível; ele é injetado
sistema de redução catalítica sele- no sistema de escape através de um
tiva SCR. bico injetor cuja dosagem é controlada
pelo módulo eletrônico do motor (ECM)
O Filtro de partículas do diesel (DPF)
que monitora constantemente o siste-
filtra as partículas de fuligem do gás
ma, bem como o volume de solução no
de escape. O filtro DPF não requer ma-
reservatório.
nutenção por parte do usuário. A lim-
peza é feita de forma automática pelo Para evitar perdas de qualidade causa-
veículo num processo conhecido como das pela presença de impurezas, o ARLA
regeneração do filtro, onde as partícu- 32 deve ser acondicionado apenas em
las acumuladas durante a rodagem são recipientes próprios e, ao abastecer o
queimadas. veículo, devem ser tomados todos os
cuidados para que o produto não entre
em contato com impurezas.
O ARLA 32 congelará se exposto a tem-
peraturas inferiores a –11°C. Mediante
aquecimento, o ARLA 32 congelado
voltará ao estado líquido, podendo ser
utilizado normalmente.

1-120 Índice
Instruções de Operação

O ARLA 32 se decompõe durante o ar- Precauções


mazenamento. Em caso de armazena-
O agente redutor ARLA 32 é altamente
gem, a temperatura ambiente não deve
corrosivo. Lave imediatamente com
ultrapassar 25°C. Nestas condições o
bastante água qualquer contato do
ARLA 32 manterá as suas característi-
agente sobre superfícies metálicas, in-
cas por um período de 6 meses.
cluindo superfícies pintadas.
• É incolor; O agente redutor cristaliza‑se ao secar.
• Não é tóxico; Por esse motivo, os resíduos do agente
• Não é inflamável; redutor poderão bloquear a entrada e
saída de ar do tanque.
• Tem validade de 6 meses;
É necessário lavar o tampão do tanque
• Provoca corrosão em metais;
do agente redutor regularmente, com
• Começa a se degradar a temperatu- bastante água.
ras superiores a 50°C.
– Evite o contato do agente redutor
com a pele, os olhos ou o vestuário;
Funcionamento com agente redutor
– Evite que crianças possam ter con-
ARLA 32
tato com o agente redutor.
Através da dosagem adicional de agen-
Cuidados com o agente redutor:
te redutor ARLA 32 no sistema de tra-
tamento de gases de escape, é possível • Em caso de contato com os olhos,
transformar substâncias nocivas exis- lave‑os com água limpa em abun-
tentes nos gases de escape em subs- dância e procure um médico;
tâncias inofensivas para o ambiente • Em caso de ingestão, lave imedia-
(nitrogênio e água). Quando um veículo tamente a boca com bastante água,
estiver equipado com tecnologia SCR, é beba grandes quantidades de água
necessário que o veículo funcione com e procure um médico;
agente redutor para manter dentro dos
• Lave a pele afetada com bastante
limites legais os valores de emissão de
água limpa.
gases atendendo o PROCONVE (progra-
ma de controle da poluição do ar por
veículos automotores).

Índice 1-121
Instruções de Operação

Em caso de temperatura elevada do Eliminação do ARLA 32


tanque do agente redutor (superior a
O ARLA 32 é uma solução biodegradável,
50°C), devido a incidência direta de
não representando riscos para o meio
raios solares, durante um prolongado
ambiente. Não deve ser descartado em
período de tempo, ocorre uma decom-
grandes quantidades no esgoto, em
posição do agente redutor. Durante
águas de superfície, águas subterrâneas
esse processo de decomposição, pode-
ou no solo. Em caso de emergência,
rão ser liberados gases amoniacais (com
diluir o agente redutor com bastante
odor irritante). Não inale esses gases.
água.
O agente redutor congela a aproxima-
damente –11°C. Assim, a temperaturas
dessa ordem e inferiores, é possível que 10:58 5
o nível de líquido indicado seja incorre-
to. L Óleo H
AD
BLUE
0 AdBlue 1
ATENÇÃO

• Não é permitido misturar ECO


km viagem
quaisquer aditivos de inverno 130452 1.4

(por exemplo, para aumentar a 95069-01


temperatura de congelamento)
ao agente redutor. Caso contrá‑ Indicador do nível do ARLA 32
rio, poderá ocorrer uma avaria
O visor de informação ao motorista
nos componentes do sistema de
indica o volume de ARLA 32 no reserva-
tratamento de gases de escape
tório, variando gradualmente entre “1”
(por exemplo, catalisador) ou
(cheio) e “0” (vazio).
mesmo a destruição de alguns
componentes (por exemplo, de
vedação).
• É recomendável completar o re‑
servatório com ARLA 32 ao final
do dia para evitar que, com a
queda da temperatura durante a
noite, haja condensação da umi‑
dade do ar e formação de água
em excesso no tanque.

1-122 Índice
Instruções de Operação

ATENÇÃO

• Não permita que o nível do ARLA


AD
BLUE 32 fique baixo durante muito tem‑
po. Caso isso aconteça, o sistema
Completar
tanque de ureia de injeção de agente redutor pode
aspirar ar no reservatório, devido
km viagem
ao movimento do líquido no seu
130452 1.4 interior. O ar aspirado pode cris‑
95082-01 talizar o agente redutor dentro
da unidade dosadora e causar o
Nível baixo de ARLA 32
seu entupimento, o que impedirá
Quando o nível de agente redutor alcan- o funcionamento do sistema de
çar cerca de 12% no tanque, uma noti- tratamento de gases e o conse‑
ficação será apresentada ao motorista quente despontenciamento do
no visor de informações, requerendo motor.
um reabastecimento. • Se isso acontecer, o veículo deve
Conforme o nível do tanque de ARLA 32 ser levado a uma Concessionária
se aproxima de vazio, a luz de advertência Volkswagen Caminhões e Ônibus
“ ” se acenderá e o ícone “ ” será exi- para que seja efetuada a lavagem
bido na tela de falhas ativas, indicando o da unidade dosadora.
baixo nível de ARLA 32.
AD
BLUE 1
Tanque de ureia vazio
Velocidade limitada
Velocidade
limitada em km viagem
130452 1.4

180 km

OFF

km viagem
130452 1.4
95271-01
95083-01
Caso o tanque de ARLA 32 fique to-
Limitação de velocidade talmente vazio, a tela (1) será exibida,
Caso o tanque de ARLA 32 não seja rea- informando a limitação de velocidade e
bastecido, uma notificação será exibida as luzes de advertência “ ” e “ “ se
no visor, informando a quilometragem acenderão.
remanescente para o tanque de ARLA O veículo terá a velocidade limitada a
32 atingir 0% e ocorrer a limitação de 20 km/h.
velocidade do veículo.

Índice 1-123
Instruções de Operação

Funcionamento do sistema de
Autodiagnose de Bordo (OBD)
Condições de funcionamento:
• Altitude não superior a 1.600
metros;
• Temperatura do líquido de arrefeci-
mento do motor acima de 70°C.
Limites de emissões de NOx:
95272-01 A elevação do nível de NOx acontece,
entre outras causas, por falta de agente
Tratamento de falhas redutor ARLA 32 no reservatório ou
Ausência de informação do nível de interrupção no processo de dosagem
agente redutor do tanque: Caso não do agente redutor. Nesses casos, a LIM
seja detectado o nível de agente redu- (luz de aviso de mau funcionamento) se
tor no tanque, soará um alarme sonoro, acenderá no painel de instrumentos e o
o símbolo na tela piscará por alguns motor pode iniciar o despotenciamento
segundos e logo após permanecerão (veja a seguir). Para outros casos de ele-
apagados e um código de falhas será vação do nível de NOx, será gravado um
gerado. código de falha na memória do módulo
eletrônico do motor (ECM).
Se o problema não for solucionado, toda
vez que for acionada a chave na posição Nota:
“LIGADA”, as indicações descritas acima Caso sejam detectadas irregularidades
serão repetidas. mais severas, o sistema de proteção do
motor é ativado e a palavra PARE pode
Caso o módulo responsável pelo con-
ser exibida no visor de informações ao
trole de injeção de agente redutor ou
motorista.
a ECM enviar alguma mensagem de
falhas, com problemas relacionados a
emissões, a seguinte luz de advertência
será exibida: .

1-124 Índice
Instruções de Operação

Despotenciamento do motor com perí‑ Ativação da LIM (lâmpada indicadora


odo de espera de 36 horas de mau funcionamento)
– O motor inicia o processo de des-
A LIM é testada no momento
potenciamento após 36 horas da
da partida. Ao girar a chave
detecção de falha relacionada ao
para a posição “LIGADA
sistema de controle de emissões
(ON)”, a LIM se acende. Caso não haja
que não sejam reparadas. O des-
nenhuma falha de OBD, a LIM deve se
potenciamento é feito de modo
apagar em alguns instantes. Caso ela
seguro para a condução do veículo.
continue acesa após o motor ser ligado,
– O limitador de torque é ativado se a
há indícios de alguma anomalia/falha
falha não for corrigida em 36 horas
no sistema.
consecutivas de funcionamento do
motor. Em alguns casos, essa anomalia/falha
se torna inativa nos primeiros 10 minu-
Despotenciamento do motor sem perí‑ tos de motor ligado, fazendo com que a
odo de espera LIM se apague.
– O motor inicia, imediatamente, o
Desativação da LIM (lâmpada indicado‑
processo de despotenciamento
ra de mau funcionamento)
quando o veículo atingir velocidade
zero (V=0) pela primeira vez após a A LIM é desativada após a regularização
falta do agente redutor (ARLA 32) e/ dos seguintes casos:
ou caso o nível de NOx atinja valor – Falta de agente redutor ARLA 32:
superior a 7,0 g/kWh, sem detecção após abastecer o reservatório com o
de falha. agente redutor;
– O limitador de torque deve ser de- – Utilização de agente redutor altera-
sativado quando o motor estiver do que não atenda às normas (veja
em marcha lenta sem carga, se as o capítulo Especificações Técnicas):
condições de ativação deixarem de após substituir todo o líquido exis-
existir. tente no reservatório por agente
Uma vez ativado o despotenciamento, redutor ARLA 32 que atenda às
o condutor continua a ser alertado e um especificações e o sistema de OBD
código de falha não suscetível de ser detectar a queda da emissão de
apagado é armazenado por um período poluentes.
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas
de funcionamento do motor.

Índice 1-125
Instruções de Operação

A LIM pode ser desativada após efetu- Outras condições podem inibir o desli-
adas até três sequências de funciona- gamento automático do motor:
mento consecutivas, ou 24 horas de
• Motor frio: o módulo de controle
funcionamento (o que ocorrer primeiro),
do motor avalia constantemente as
durante as quais o sistema de monitora-
condições do motor e do sistema
mento responsável pela ativação da LIM
de pós tratamento. Caso o motor
deixa de detectar a falha em questão,
esteja frio, o tempo de desligamen-
caso não sejam identificadas outras
to pode ser superior a 5 minutos.
falhas que gerem novamente a ativação
Nessa condição, o gerenciamento
da LIM.
do motor buscará atingir o mais
Função de desligamento do motor após rápido possível a temperatura
5 minutos em marcha lenta adequada de operação, antes da
Caso o veículo permaneça parado com o parada, evitando assim o aumento
motor em marcha lenta, caracterizando dos níveis de emissões devido a
uma condição de completa inatividade eventos consecutivos de partida e
da operação do veículo, o motor será parada do motor na condição fria.
desligado automaticamente após 5 mi- Essa estratégia também preserva a
nutos. Qualquer ação por parte do usu- durabilidade do sistema;
ário, como acionar os pedais de freio, • Partida remota: essa condição ca-
embreagem ou acelerador, reiniciará a racteriza uma operação em curso,
contagem do tempo de 5 minutos. como a execução de manutenção
Esta função visa evitar que o motor ou testes.
fique ligado sem necessidade, a fim de
diminuir a emissão de poluentes atmos-
féricos.
Nota:
Algumas condições operacionais po‑
dem inibir a função de desligamento do
motor após 5 minutos, como quando o
funcionamento do motor for necessário
para operar sistemas de acionamento
de implementos, refrigeração de carga
e tomadas de força em geral.

1-126 Índice
Instruções de Operação

Tanque de combustível Amaciamento do motor

Operação do motor durante


o período de amaciamento
Como regra geral, considere os primei-
ros 2.000 km para o amaciamento do
motor.
• Observe atentamente se o nível de
óleo do motor está correto.
• Observe atentamente se o nível da
água do sistema de arrefecimento
do motor está correto.
É recomendável completar o tanque
• Evite forçar o motor em altas rota-
de combustível (1) ao final do dia para
ções, ou seja, “esticar” as marchas.
evitar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da • Evite forçar o motor em baixas
umidade do ar e formação de água em rotações.
excesso no tanque. • Evite forçar o motor enquanto não
Nota: atingir a temperatura normal de
funcionamento.
• Evite o esgotamento total do com‑
bustível do reservatório. Caso isto • Evite ultrapassar o limite de ¾ (75%)
ocorra, entrará ar na tubulação, da carga máxima do veículo.
sendo necessário fazer a sangria do • Evite submeter o motor a rotações
sistema. constantes por períodos prolongados.
• Ao encher o tanque, abasteça so‑ • Evite deixar o motor funcionando
mente até o travamento da pistola. em marcha lenta por muito tempo.
Utilize sempre diesel S10.
Obedecendo a estas recomendações,
o período de vida útil do motor será
prolongado.

Índice 1-127
Instruções de Operação

Condução econômica

Condições gerais • Inspecione e elimine vazamentos


de combustível.
Conduzir economicamente um cami- • Verifique diariamente a pressão dos
nhão significa obter o máximo desem- pneus.
penho do conjunto do trem de força
• Mantenha os rolamentos das rodas
(motor e transmissão) com o menor
regulados.
consumo de combustível.
• Mantenha as rodas balanceadas.
Além do conhecimento do caminhão
• Mantenha limpos e desobstruídos
e dos cuidados com a manutenção e
os filtros:
da realização das revisões periódicas
recomendadas, alguns procedimentos – de ar;
básicos serão úteis para obter uma ma- – de combustível;
neira mais econômica de conduzir o seu – de óleo lubrificante.
caminhão.
O consumo de combustível está ligado
a três fatores principais: a manutenção
do seu caminhão, as condições gerais
de carregamento e das estradas e os
hábitos de condução.

 Dirija com economia e sem poluir o


meio ambiente.

Manutenção
Manutenções regulares
O perfeito funcionamento do caminhão Hábitos de condução
contribui para uma condução segura e Motorista: o fator que faz a diferença
econômica. No entanto, alguns itens • Mantenha velocidades constantes.
afetam de maneira particular o consu-
mo de combustível e merecem a sua • Permaneça na faixa verde do con-
atenção especial. ta-giros, mudando para marchas
superiores ou inferiores, conforme
• Não ultrapasse os períodos de necessário.
troca de óleo do motor, da caixa • Antecipe-se às situações do trânsito,
de mudanças e do eixo traseiro: evitando acelerações e freadas brus-
óleo vencido não proporciona uma cas. Preveja as paradas, retirando o
lubrificação adequada. pé do acelerador para que o motor
• Lubrifique as juntas universais da reduza a velocidade do veículo.
árvore da transmissão. • Utilize o freio motor. Utilize igual-
mente o freio motor em descidas.

1-128 Índice
Instruções de Operação

A Troca de marchas (B)


B
Na troca de marchas, acelere até o
C ponteiro atingir a faixa (B) para que, ao
fazer a troca, a rotação do motor não
caia abaixo da faixa verde.
Faixa de advertência (C)
D
Indica que o motor está entrando em
rotação excessiva. O movimento oca-
95167-01 sional do ponteiro para esta faixa é
permitido. É também a faixa de maior
Uso do tacômetro (conta‑giros) eficiência do freio motor.
Faixa vermelha (D)
A condução econômica de um veículo
é obtida quando se opera o motor nas Indica rotação excessiva do motor, o
faixas de rotação recomendadas e es- que pode causar flutuação das válvulas
colhendo a marcha certa para a carga, do motor.
velocidade e condição da estrada. Não ultrapasse a faixa vermelha a fim
O conta‑giros é dividido em faixas de não danificar o motor.
coloridas para simplificar a localização Antes de iniciar um declive, engate uma
visual da rotação do motor (rpm). É um marcha compatível para controlar a
instrumento que ajuda na obtenção velocidade.
do melhor desempenho do motor e da
transmissão.
Faixa verde (A)
Faixa de maior torque e menor consu-
mo, ou seja, melhor desempenho com
economia.
Mantenha a rotação nesta faixa e na
marcha mais alta que as condições de
carga e tráfego permitirem.
Procure dirigir o maior tempo possível
nesta faixa.

Índice 1-129
Instruções de Operação

Nota:
Se o pé permanecer apoiado no pedal da
embreagem por mais de 20 segundos,
estando o veículo a uma velocidade
superior a 10 Km/h, serão ativados os
alarmes sonoro e visual no painel de ins‑
trumentos. Essa função não é ativada
quando o veículo está em marcha à ré.

 Desligue o motor se tiver que ficar


parado muito tempo no trânsito. Pro-
Ilustração veículo com caixa mecânica
grame o seu trajeto.
Não descanse o pé sobre o pedal da
embreagem. O costume de dirigir com
o pé apoiado no pedal faz com que o
sistema seja acionado parcialmente,
reduzindo a vida do conjunto.
• Desligue o motor em caso de para-
das prolongadas.
• Escolha o itinerário: escute as in-
formações sobre as condições das
estradas.

1-130 Índice
Instruções de Operação

Condução segura

Ilustração veículo com caixa mecânica • Os braços devem permitir movi-


mentos livres, não devem ficar
Posição do motorista
dobrados ou esticados. As mãos
Sentar-se corretamente é indispensável devem ficar no volante por mais
para uma condução segura. tempo possível.
Observe os seguintes pontos: • Utilize sempre o cinto de segurança.
• Sente-se de modo que tenha fácil
acesso a todos os comandos do veícu- • Pise nos pedais com a sola e não
lo, sem precisar mudar de posição para com as pontas dos pés, para evitar
acioná‑los (na troca de marchas, por cansaço nas pernas. As pernas não
exemplo). devem ficar dobradas ou esticadas
demais.

Índice 1-131
Instruções de Operação

Condições do motorista Dirigir ininterruptamente durante perí-


odos prolongados é um erro grave. Es-
O condutor do veículo é o principal perar que os olhos se fechem por fadiga
responsável por sua própria segurança, ou sono é altamente perigoso. Mesmo
pela do veículo e de terceiros e é o único que essa situação extrema não ocorra,
que pode realmente evitar condições de deve-se levar em consideração que o
perigo ou inseguras. cansaço pode causar irritação ou perda
Dessa forma, é fundamental que o mo- de concentração, prejudicando a viagem
torista se encontre em perfeitas con- e aumentando o risco de acidentes.
dições físicas, de saúde e psicológicas,
Planeje a viagem, prevendo pausas su-
enquanto estiver conduzindo o veículo,
ficientes para o descanso. Observe os
para que possa desempenhar essa fun-
seguintes pontos:
ção da melhor maneira pos­sível e com o
maior nível de segurança. • Somente inicie a viagem descansado
e após ter a necessidade de sono
A seguir, são apresentados fatores e satisfeita.
situações que têm influência direta no
desempenho do motorista, assim como • Inicie a viagem com a maior an-
conselhos para evitar ou reduzir a sua tecedência possível, prevendo os
incidência. intervalos para repouso.
• Programe as paradas para descanso
em função do tempo ao volante, e
não em função da quilometragem.
• Durante as paradas, desça do veícu-
lo, respire ar fresco e movimente-
-se. Exercite-se.
Alimentação correta
O período de descanso em viagens,
necessário para respirar ar puro e exer-
cícios, não é o momento adequado para
uma alimentação gordurosa, em grandes
Fadiga e sono porções, de difícil digestão. O organismo
depende de uma grande quantidade
Os cuidados quanto à segurança não
de energia para digerir essas refeições.
devem se limitar ao veículo.
Essa energia é utilizada quase que in-
tegralmente pelo aparelho digestivo,
diminuindo a circulação sanguínea no
cérebro e sua oxigenação. Isso aumenta
o cansaço, reduzindo a capacidade de
concentração e desempenho.

1-132 Índice
Instruções de Operação

Por esse motivo, dê preferência a pra- Estafa


tos leves, coma carne branca, saladas
Não permita que a estafa o atinja quan-
frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
do estiver ao volante. Estudos médicos
compostos predominantemente de
comprovam que dirigir veículos de car-
carboidratos, que aumentam a capaci-
ga é um dos trabalhos mais exigentes
dade física apenas momentaneamente.
e cansativos a que o homem pode ser
A escolha de frutas, como banana ou
submetido, uma vez que exige um bom
peras, ou ainda produtos derivados de
condicionamento físico e altas doses de
leite pobres em gorduras são a melhor
concentração. Para evitar chegar a um
opção, pois esses alimentos são mais
estado de estafa (estresse), observe os
lentamente absorvidos pelo organismo,
seguintes conselhos:
com menor gasto de energia.
Ingerir líquidos é indispensável durante • Somente dirija quando estiver des-
uma viagem, pois o organismo necessita cansado;
de 1,5 a 2,0 litros de água diariamente. • Dirija sempre defensivamente;
Opte por sucos naturais de frutas (sem • Ajuste o volume do som do rádio de
açúcar), água mineral, chás, etc. Re- maneira a ter a percepção dos sons
frescos com muito açúcar não matam a provenientes do trânsito;
sede.
• Em viagens prolongadas, use rou-
Condições físicas e alimentares pas confortáveis;
A alimentação fornece componentes • Ao dirigir sob sol intenso, proteja‑se
essenciais para a manutenção da saú- com óculos apropriados;
de do organismo. É indispensável para • Planeje tempo suficiente para exe-
as boas condições físicas e mentais e, cutar o trajeto com folga, mesmo
consequentemente, para o bem estar. se houver imprevistos.
Ao dirigir, tenha consciência da impor-
tância da alimentação correta, na hora
e quantidade certas.
Antes de empreender longas viagens,
alimente-se correta e calmamente, pois
tanto um estômago muito cheio quanto
um vazio são prejudiciais ao motorista.

Índice 1-133
Instruções de Operação

Bebidas alcoólicas Utilização de drogas


A sensibilidade ao álcool é variável de Ao tomar algum tipo de remédio para
uma pessoa para outra. Dependendo de se manter acordado, o motorista im-
sua concentração no sangue, o álcool pede o “desligamento” por algumas
atua inicialmente como um estimulan- horas, mas a necessidade de sono do
te, provocando sensações de euforia cérebro continua aumentando. Passado
e autoconfiança. Ao volante, essa é a o efeito da droga, o cérebro manifesta
base que leva aos excessos e abusos. rapidamente sua necessidade acumu-
Em concentrações maiores de álcool no lada, e o motorista pode adormecer
sangue, o cérebro começa a perder a bruscamente.
capacidade de resposta e coordenação, Planeje melhor os horários de descanso
tirando a qualidade de julgamento ao e trabalho, evitando totalmente o uso
volante. Nas fases mais avançadas de de drogas. As drogas servem apenas
embriaguez, o motorista já não percebe para adiar uma necessidade do orga-
o que se passa ao seu redor, perdendo a nismo, podendo causar acidentes de
noção de distâncias e direções e o con- graves consequências quando o efeito
trole sobre os seus movimentos. passar. Além disso, o risco da depen-
Como regra geral, jamais dirija após dência é bastante alto, o que é alta-
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como mente prejudicial.
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-134 Índice
Instruções de Operação

Outros fatores Recomendações básicas


Além dos fatores citados, alguns outros para dirigir com segurança
interferem diretamente na segurança
ao conduzir o veículo e estão geralmen- ATENÇÃO
te ligados ao comportamento.
Características comportamentais • Respeite as Leis de Trânsito e os
tais como agressividade, sensação de outros motoristas, qualquer que
poder, distração, exibicionismo ou ex- seja o seu veículo.
cesso de confiança podem fazer com • Respeite os limites do veículo e
que o motorista submeta a si mesmo os seus próprios limites.
e a terceiros a situações de perigo ou • Mantenha sempre uma reserva
insegurança. de potência, nunca pisando o
Atividades como práticas esportivas, acelerador a fundo. Jamais utili‑
autoanálise, lazer programado, recicla- ze a “banguela”.
gem profissional, etc. são mecanismos • Reduza a marcha sempre que
que auxiliam a atenuar e até eliminar entrar na curva, nunca depois.
totalmente estas características de • Inicie a frenagem antes de entrar
comportamento, contribuindo para que na curva, nunca depois.
o motorista atue de forma segura e res- • Ao tirar o pé do pedal do acele‑
ponsável, quando estiver conduzindo rador, coloque-o sobre o pedal do
um veículo. freio, preparando-se para uma
eventual necessidade de frear.
• Observe a distância entre veícu‑
los, levando em conside ração a
velocidade, a dimensão do seu
veículo, as condições da estrada,
da visibilidade e da segurança
dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas e
de segurança.
• Sinalize de maneira antecipada e
correta as suas manobras.”
• Tenha especial cuidado durante
as ultrapassagens, as quais repre‑
sentam a maior causa de aciden‑
tes nas estradas. Não se arrisque.

Índice 1-135
Instruções de Operação

Utilização dos freios Condução em declives


acentuados
ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Tente prever as reações dos
demais motoristas, de modo a A utilização de “banguela” (trafegar
antecipar os acontecimentos, evi‑ em declives com a alavanca de mu‑
tando a ocorrência de situações danças em neutro ou com o pedal
de perigo. da embreagem pressionado) é um
• Evite pisar no pedal da embrea‑ procedimento perigoso e ilegal. Nes‑
gem durante uma freada. sas condições, o veículo pode atingir
• Não bombeie o pedal do freio. velocidades acima daquela para qual
• Não esterce o volante de direção os sistemas de freios, suspensão,
durante uma freada. direção, rodas e pneus foram projeta‑
dos, podendo causar acidentes e/ou
• Ao frear em pista molhada, lama
danos ao veículo. Nessa velocidade,
ou terreno não pavimen tado,
o motor excede a rotação governada
observe os mesmos cuidados
no momento em que for desaplicado
indicados para situações normais,
o pedal da embreagem ou quando
porém os movimentos sobre o
uma marcha for engatada, o que pode
pedal deverão ser mais dosados,
causar graves danos ao motor. Adi‑
para evitar erros com graves con‑
cionalmente, trafegar com o veículo
sequências.
em neutro ou com o pedal da embre‑
• Utilize o pedal do freio de forma agem acionado causa deficiência na
extremamente cuidadosa e man‑ lubrificação da caixa de mudanças,
tenha a direção firme e sempre levando à quebra dos componentes
em linha reta. internos.

1-136 Índice
Instruções de Operação

Em declive, observe os seguintes pontos: Travessia em locais alagados


ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Desça sempre com a marcha
Verifique os freios após passar com o
engrenada, utilizando a mesma
veículo em locais suficientemente ala‑
que seria utilizada para fazer o
gados para molhar o sistema de freios.
mesmo trecho na subida.
Estes, quando molhados, funcionam
• Observe a indicação do tacô com eficiência reduzida.
metro e, utilizando o freio de ser‑
viço, nunca permita que o motor Para corrigir essa condição, aplique
ultrapasse o número de rotações os freios suavemente, liberando e
máximo admissível (rotação de reaplicando-os até que sequem e a
potência máxima - governada - operação normal seja restabelecida.
faixa vermelha do tacômetro).
• Em declives longos, nunca apli‑ Condições de neblina e cerração
que os freios de serviço conti‑
nuamente, por longos períodos, ATENÇÃO
pois isso leva ao superaqueci‑
mento das lonas, diminuindo sua Em situações de más condições de
capacidade de frenagem. Se tal visibilidade, os cuidados deverão ser
fato ocorrer, tente fazer o veículo redobrados. Observe o seguinte:
parar por outros meios, agindo • Diminua a velocidade, manten‑
da seguinte forma: do-a constante;
– Reduza sucessivamente as • Nunca reduza a velocidade brus‑
marchas, de acordo com a pos‑ camente, para evitar colisões
sibilidade; traseiras;
– Observe cuidados ao reduzir as • Aumente a distância para os ou‑
marchas, pois, se a marcha não tros veículos;
engatar, a situação de emer‑ • Jamais ligue as luzes de emer‑
gência poderá ser agravada; gência com o veículo em movi‑
– Chame a atenção dos demais mento. Trafegue com farol baixo
motoristas, utilizando a buzina, ligado;
os faróis e os indicadores de
• Para evitar o embaçamento dos
direção e de emergência;
vidros, abra as janelas e/ou uti‑
– Utilize o freio de estaciona‑
lize o sistema de ventilação do
mento somente em casos de
veículo;
extrema emergência, quando
não for possível parar o veículo • Se precisar parar o veículo, esco‑
por outros meios. lha um lugar seguro e sinalize-o
devidamente.

Índice 1-137
Instruções de Operação

Cuidados com os pneus

ATENÇÃO

Pneus em mau estado ou com pres‑


são incorreta interferem diretamente
na dirigibilidade do veículo, uma vez
que a banda de rodagem pode perder
aderência com o piso, comprometen‑
do a tração e a ação do sistema de
freios.
Para conservar os pneus: Distribuição de carga
• Mantenha a pressão dos pneus Os componentes do veículo foram pro-
correta. jetados para proporcionar um serviço
• Não trafegue com excesso de carga. satisfatório, se o veículo não for sub-
metido a excesso de carga em seu PBT
• A carga deve estar bem distribuída
(Peso Bruto Total) e na carga máxima
na carroceria para não haver sobre-
no eixo dianteiro ou no eixo traseiro. O
carga nos eixos.
excesso de carga pode encurtar a vida
Verifique sempre a pressão dos útil do veículo.
pneus.
ATENÇÃO

A carga excessiva pode resultar na


perda de controle do veículo e, con‑
sequentemente, em lesões corporais,
em razão de falhas de componentes
ou deficiência de dirigibilidade.

A correta escolha e aplicação do tipo de


carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância para prolongar
a vida útil do chassi e de seus compo-
nentes (eixos, molas, amortecedores,
longarinas, rodas, pneus e rolamentos).

1-138 Índice
Instruções de Operação

Chave geral

A carga máxima admissível jamais


deverá ser ultrapassada, sob pena de
comprometer a segurança do veículo A chave geral é responsável pelo desli-
e a vida útil dos componentes citados, gamento do sistema elétrico do veículo
e é classificada como “Contravenção (exceto LU - Unidade Lógica, ECM e Ta-
Penal”. Mas, além de obedecer à carga cógrafo), em alguma situação de emer-
máxima, deve-se cuidar da sua dis- gência e/ou manutenção do veículo.
tribuição na carroceria. Caso isso não Caso seja necessária a retirada da peça
aconteça, estarão comprometidas a para montagem da carroceria do veícu-
vida útil e a segurança do veículo. lo, fique atento aos torques e à ligação
elétrica, no momento da montagem.
A carroceria possui um ponto ideal,
onde se deve concentrar o centro de A posição da chave geral não deverá
gravidade da carga (ponto de equilíbrio ser alterada. É importante lembrar que,
da carga). Esse ponto está um pouco se o veículo permanecer muito tempo
à frente do eixo traseiro, e varia de parado, o desligamento da chave não
acordo com a distância entre-eixos. Vo- evitará que a bateria se descarregue.
lumes pequenos, porém de muito peso, Nesse caso, recomendamos que os bor-
devem ter o seu Centro de Gravidade nes da bateria sejam desligados.
sobre esse ponto.
ATENÇÃO

Desligue os bornes da bateria para


manutenção da chave geral ou do
veículo completo.

Índice 1-139
CAIXA DE
MUDANÇAS 2
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças manual — 27.260

7 9 Super-reduzida (Crawler)
A marcha super-reduzida (Crawler)
T 3 5 também pode ser engatada durante a
condução, da mesma forma como nas
transmissões de embreagem dupla.
Nota:
A marcha super-reduzida somente
E 4 6 deve ser utilizada como marcha de
8 : 32861-01
partida do veículo em aclives extremos
ou durante a condução em velocidade
A caixa de mudanças possui 8 marchas reduzida.
normais à frente, mais uma super-redu-
zida Crawler (C), totalizando 9 marchas
à frente e uma à ré.
As marchas normais estão divididas em
dois grupos de velocidades com 4 mar-
chas cada. Esse conjunto é chamado de
“H Sobreposto”.

Botão seletor frontal


- Mudança de H
Botão seletor frontal:
- 2ºH
- 1ºH
95167-02 A mudança de H deve ocorrer somente
quando houver a intenção de engatar
Para obter o melhor desempenho e marchas ascendentes ou descendentes
maior economia do motor, troque as que não se encontram no H correspon-
marchas dentro da faixa de torque má- dente, conforme a tabela a seguir:
ximo do motor (faixa verde do tacôme-
tro, indicada pela letra A). H Engates de marchas possíveis
1º H 1-2-3-4
2º H 5-6-7-8

2-02 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

8
Quando for mudar para marcha supe-
7
rior, eleve a rotação do motor, de tal
forma que o ponteiro do conta-giros
6
fique próximo ao início da faixa verde
5
após a mudança.
4
3
2
2ºH 1ºH 1
LO
32869-01

Engate das marchas


Mudanças ascendentes
Inicie o movimento com o botão seletor 95212-01
frontal para BAIXO, na posição do 1ºH.
A luz de aviso AMARELA acen- antes da troca de marcha...
de-se no painel, indicando que
a caixa de mudanças está en-
grenada no 1º H.
As próximas trocas devem ser feitas
no 2ºH e, para isso, deve-se posicio-
nar o botão seletor frontal para CIMA
(ao mudar para o 2º H a luz AMARELA
apaga-se),

95213-01

...depois da troca de marcha.

Índice 2-03
CAIXA DE MUDANÇAS

8 Somente mude para uma marcha infe-


7 rior, quando o ponteiro do conta-giros
6
atingir o início da faixa verde. Se o mo-
5
tor estiver sustentando a marcha, evite
reduzi-la.
4
3
2
1 1ºH 2ºH
LO
32870-01

Mudanças descendentes
As trocas de marchas descendentes
para redução de velocidade são efetua-
das de forma inversa, ou seja: 8 / 7 / 6 / 95213-01
5 no segundo H.
Antes da troca de marcha...

95212-01
Posicione o botão seletor frontal para
BAIXO, indicando a troca do 2º H para ...depois da troca de marcha.
o 1º H.
Continue a sequência das marchas des-
cendentes: 4 / 3 / 2 / 1 no primeiro H,
conforme a necessidade de condução
determinada pelo motorista.

2-04 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Engate da ré • Certifique-se de que a marcha es-


teja totalmente engatada antes de
Empurre a alavanca de mudanças de soltar a embreagem.
marcha totalmente para a esquerda,
• Em um declive desça sempre com
até o batente posicionador, e, ao sentir
a marcha engrenada, utilizando
o batente, enpurre-a para a frente.
a mesma que seria utilizada para
A marcha à ré também possui 2 rela- subir o mesmo trecho.
ções de redução: ré baixa (primeiro H) e
ré alta (segundo H). Acionamento da embreagem
Nota: e engate das marchas
Este modelo de caixa de transmissão Nas trocas de marchas, sempre pise no
permite que a marcha ré seja engatada pedal da embreagem até o batente.
no 1º ou no 2º H (posição 1 ou 2 do bo-
tão frontal da alavanca. Notas:
Certifique-se que o botão esteja no 1ºH • Para evitar danos na sincronização
ao engatar a ré para, assim, garantir o da transmissão, sempre pise no
melhor desempenho da caixa de mu- pedal da embreagem até o batente.
danças. • Ao trocar de marcha para uma
marcha superior ou inferior, é per-
Cuidados na troca de marchas mitido o “pulo” de no máximo um
nível (por exemplo, da 4ª para a 6ª
marcha). Mudanças com pulo de
ATENÇÃO
mais de um nível de marcha condu-
Cuidado ao fazer a redução de mar- zem a desgastes da sincronização
chas em descida de serra ou declives da transmissão.
acentuados, sob o risco de perder a • Para evitar danos na transmissão e
marcha e o controle do caminhão. Se- no motor, somente engate a marcha
lecione a marcha ideal sempre antes inferior seguinte quando a velocida-
do início do declive. de máxima prevista para a marcha
for atingida por meio de frenagem.
• Inicie o movimento sempre em 1ª • Através de leituras especiais nos
marcha ou quando necessário, uti- sensores da transmissão, a TCU está
lizando a super-reduzida. habilitada para proteger o conjunto
• Não engate marcha à ré com o ca- motriz prevenindo contra possíveis
minhão em movimento. erros de engate que possam ocasio-
• Nunca reboque o caminhão sem nar sobregiro do sistema.
antes remover a árvore de trans- Maiores informações, consulte sua
missão ou semi-eixos. Concessionária Volkswagen Caminhões
• Nunca use ponto morto com o ca- e Ônibus.
minhão em movimento.

Índice 2-05
CAIXA DE MUDANÇAS

Sistema de proteção da Interruptor de Kickdown


caixa para erros de engate Ao pressionar o pedal do acelerador
Caso o motorista tente efetuar uma com mais força, além da posição normal
mudança do 2º H para o 1º H, estando de aceleração, é possível sentir a resis-
o veículo em velocidade incompatível a tência da mola do interruptor existente
essa mudança, o sistema de proteção no final do curso do pedal. Porém, não
de engate bloqueia essa ação evitando há função associada a este interruptor
sobregiro do motor, preservando o con- em veículos com caixa de mudanças
junto motor/caixa de mudanças. mecânica.
Nesse momento, é acionado
Função de proteção
um alarme sonoro e a advertên-
cia de falha na transmissão é
de embreagem
exibida no visor de informações ao con- Caso o motorista mantenha o pedal de
dutor. embreagem pressionado por mais de
A luz indicativa no painel do 1º 20 segundos, estando o veículo acima
H permanecerá apagada. de 10 km/h, uma notificação para libe-
rar o pedal de embreagem será exibida
O motorista deve procurar cor-
no visor de informações ao motorista.
rigir o engate da marcha, seja diminuin-
do a velocidade, mantendo a intenção Se o veículo atingir 40 km/h sem acionar
de mudança para o 1º H ou retornando a embreagem ao menos uma vez, uma
ao 2º H acionando para cima o botão notificação de implausabilidade na em-
frontal da alavanca de mudanças. breagem será exibida. No entanto, caso
essa condição ocorra, tendo o motorista
Nota: acionado o pedal de embreagem, leve o
Somente em velocidades aproximada- veículo a uma concessionária Volkswa-
mente acima de 30 km/h essa função é gen Caminhões e Ônibus para inspeção
habilitada na caixa de mudanças. do sensor de embreagem.

2-06 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Nível do óleo Troca de óleo


– Estacione o caminhão em local plano.
– Remova o bujão de abastecimento e  Todo o óleo usado ou contamina-
verificação do nível de óleo (1). do deve ser recolhido e armazenado
– O nível estará correto quando atin- adequadamente para uma posterior
gir aborda inferior do bujão. reciclagem.
– Se necessário, acrescente óleo do Não descarte o óleo no solo, sistema de
mesmo tipo utilizado na caixa de esgoto ou qualquer local que possa, de
mudanças. alguma forma, afetar negativamente o
– Reinstale o bujão. meio ambiente.

ATENÇÃO

O óleo quente pode causar queima-


duras na pele. Proteja-se convenien-
temente.

Índice 2-07
CAIXA DE MUDANÇAS

Estacione o caminhão em local plano.


• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a
ser escoado.
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e dreno (2).
• Após escoar todo o óleo, limpe o
bujão de dreno e reinstale-o.
• Abasteça a caixa com o óleo reco-
mendado, até a borda inferior do
bujão de abastecimento. Respiro da caixa de mudanças
Tipo de Óleo: Verifique periodicamente o respiro da
caixa, desobstruindo-o, se necessário.
Consulte o manual de garantia e manu-
Se o respiro estiver obstruído, poderão
tenção.
ocorrer vazamentos pelos vedadores
Nota: de óleo, em função da pressão interna
As duas especificações de óleo são indi- excessiva.
cadas para essas caixas de mudanças.
A mistura dos óleos, porém, não é re- ATENÇÃO
comendada.
Nas trocas de óleo é permitido alternar O óleo quente pode causar queima-
entre as duas especificações acima. duras na pele. Proteja-se convenien-
Esgote normalmente o óleo existente temente.
na caixa e coloque o óleo novo. Não
há problema em misturar o óleo novo
com o óleo de especificação diferente
remanescente na caixa.

2-08 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças automatizada — 31.320/32.380

Descrição do sistema O atuador da embreagem possui co-


mando pneumático e é responsável pelo
A Traxon é uma caixa de mudanças me- acionamento completo da embreagem.
cânica que possui um módulo eletrôni-
Através do monitoramento do estado
co de controle. O módulo é responsável
do revestimento da embreagem, o mo-
pela troca de informações entre a caixa
torista será avisado com antecedência
de mudanças, o motor e o tacógrafo e
antes do desgaste completo da embre-
determina o momento exato da troca
agem.
de marcha.
A caixa de mudanças está acoplada ao
motor por meio de uma embreagem ATENÇÃO
normal de disco simples. Nesse sistema • Se for necessário instalar uma to-
não existe o pedal da embreagem. mada de força na caixa de mudan-
O comando é efetuado eletronicamente ças automatizada, é mandatório
pelo módulo de controle. realizar a ativação da função PTO
Na caixa de mudanças automatizada, a nos módulos eletrônicos. Essa pa-
embreagem estará aberta nos seguin- rametrização deverá ser feita em
tes casos: uma Concessionária Volkswagen
– Durante as trocas de marchas; Caminhões e Ônibus.
• Caso a parametrização não for
– Em primeira marcha, com rotação
realizada, os componentes da
abaixo de 1.000 rpm para evitar que
transmissão podem sofrer danos,
o motor se apague;
não cobertos pela garantia.
– Quando o veículo estiver parado.
Isso significa que não há transmissão de Assistência de partida
força propulsora do motor para a caixa em rampa
de mudanças.
A assistência de partidas em rampa atua
O visor de informações ao motorista somente nas marchas de partida do
exibe todas as informações necessárias veículo, estando a alavanca de seleção
do sistema, como, por exemplo, marcha em D ou R e o veículo parado. Quando o
atual, falhas, modo de condução, etc. motorista libera o pedal de freio e pres-
A eletrônica da transmissão integrada siona o acelerador, a caixa de mudanças
no módulo eletrônico processa todos retém o veículo até que o torque para
os sinais que recebe e aciona a troca de deslocamento seja suficiente.
marcha por meio de válvulas solenoides
Nota:
e pelo atuador pneumático da trans-
Se o veículo estiver com a capacidade
missão.
máxima de carga, ao parar em subidas,
sempre use o freio de estacionamento.

Índice 2-09
CAIXA DE MUDANÇAS

Função Predictive Shifting* Interruptor de kickdown


Através da caixa Traxon, seu veículo Ao pressionar o pedal do acelerador
está equipado com a função “Predicti- com mais força, além da posição normal
ve Shifting”. de aceleração, vencendo a resistência
Basicamente, essa função conecta a da mola do interruptor existente no fi-
transmissão a um sistema GPS que faz nal do curso do pedal, o veículo buscará
a leitura e avaliação constante da to- obter o melhor desempenho do motor,
pografia e do curso da estrada. Através promovendo, se necessário, a redução
dessa avaliação, automaticamente o automática de marchas e elevando os
sistema cria pontos de troca de marcha pontos de troca de marcha enquanto
ideais, buscando uma rolagem otimi- o interruptor estiver acionado. Essa
zada para economia de combustível e função se destina a situações em que o
evitando trocas de marchas desneces- condutor necessite de maior agilidade,
sárias. Isso contribui além de um con- como em ultrapassagens, por exemplo.
forto maior ao motorista, um aumento
Nota:
do desempenho do veículo e uma redu-
ção do tempo de transporte da carga. Para acionar o kickdown é necessário
uma força bem maior no pedal do ace-
Nota: lerador. Isto é feito para evitar o uso
Para que a função “Predictive Shifting” constante e indevido deste recurso.
entre em funcionamento, é necessário
que a caixa esteja no modo “Automá-
tizado” e tenha sinal GPS e informação
de topografia disponíveis na estrada
onde se encontra o veículo.

2-10 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Toda vez que for dada a partida no mo-


Alavanca de seleção tor e selecionado o modo “D”, o modo
A caixa de mudaças Traxon possui 12 automático “A” é selecionado.
marchas a frente e 2 a ré. Empurre o corpo da alavanca em dire-
A seleção de marchas e o modo de ção ao volante (2) para alternar entre
operação do veículo (manual ou auto­ os modos de troca automática “A” ou
mático) são feitos através da manopla manual “M”.
seletora.
Gire o seletor (1) para selecionar a
marcha desejada, alinhando a indicação
com a seta ( ):
RM - F unção manobra para trás
R - Marcha à ré
N - Neutro (motor liberado para partida)
D- Programa normal para condução
automática à frente
DM - Função manobra para frente
No modo manual, é possível mover a
Nota: alavanca (3) para trás ou para frente
Com o veículo parado, é necessário para mudar as marchas manualmente:
pisar no pedal do freio para engatar a
: Empurre a alavanca em direção
marcha.
ao painel para aumentar manual-
mente uma marcha;
: Puxe a alavanca em direção ao
volante para diminuir manual-
mente uma marcha;

Índice 2-11
CAIXA DE MUDANÇAS

Nota: Nota:

• Toda vez que for dada a partida no Com a função manobra ativada a em-
motor e for selecionado a marcha breagem é controlada através do pedal
“D”, o modo automático “A” será do acelerador. Durante esse período,
selecionado. a embreagem fica sujeita a esforços
• A alternância entre os modos A/M adicionais. Por essa razão, evite ativar
pode ser feita a qualquer momento a função manobra desnecessariamente
durante o percurso. ou por períodos prolongados.
• Quando o veículo estiver em “N” ou – Coloque a chave seletora para ma-
“R”, a indicação do modo de troca nobras em marcha para a frente
Manual ou Automática não será “DM” ou manobrar em marcha à ré
exibida no visor de informações ao “RM”.
motorista.
• Mesmo em modo automático, o O modo de manobras selecionado é
motorista pode alterar a marcha indicado no visor de informações ao
selecionada deslocando a manopla motorista. A marcha mais reduzida será
seletora para a frente ou para trás. engatada.
• A posição do acelerador não deve – Aguarde aproximadamente 2 se-
ser alterada durante o processo de gundos.
mudança de marchas, pois o motor – Solte o freio de estacionamento.
é controlado eletronicamente. – Acione o pedal do acelerador para
• O sistema de proteção bloqueia iniciar o deslocamento.
mudanças manuais de marchas que
provoquem sobregiro no motor. ATENÇÃO
Função manobra • Os modos de condução “DM”
A função “manobra” atua na transmis- e “RM” devem ser utilizados
são para auxiliar o movimento na con- somente para movimentos ex-
dição de manobra em baixa velocidade. tremamente lentos, como, por
Quando a função manobra estiver ati- exemplo, conectar ou desconec-
vada, a indicação “DM” (manobra para tar um reboque ou semirreboque.
frente) ou “RM” (manobra para trás) • O uso prolongado nesses modos
aparecerá no painel. de condução pode causar su-
Para desativar a função manobra, peraquecimento do sistema de
selecione novamente o modo D ou R embreagem.
através da alavanca de seleção.

2-12 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Partida do motor
16:05 A N 1 Mantenha o freio de estacionamento
acionado.
L Pressão H 2 – Gire a chave de partida até o primei-
ro estágio.
– As luzes de aviso do painel do veícu-
ECO lo se acendem.
km viagem
130452 1.4 – Verifique no visor de informações se
95169-01 a indicação de marcha se encontra
em “N”.
Indicação de marchas – Verifique se o freio de estaciona-
mento está aplicado.
No visor de informações ao motorista,
pode-se visualizar a indicação da mar- Após as luzes do painel se apagarem,
cha aplicada (1), variando entre “N” aguarde alguns segundos, até que o
Neutro, “R” Marcha à ré e as marchas à módulo faça todas as leituras e checa­
frente. E, no modo de operação (2), va- gem eletrônica.
riando entre as marchas 1 a 12, pode-se Dê a partida no motor.
visualizar “M” para manual e “A” para Após a partida do motor, a letra “N”
automático. (neutro) aparece no visor de informa-
Nota: ções ao motorista.
Nas indicações de “N” e “R”, o modo de Pressione o pedal do freio.
operação não aparece no visor. Selecione o modo D (dirigir). A caixa
seleciona automaticamente a marcha
de saída. No visor de informações ao
motorista aparece a marcha engatada.
Solte o freio de estacionamento. Ao
acelerar, o veículo entrará em movi-
mento.

Índice 2-13
CAIXA DE MUDANÇAS

Nota: Neutro automático


• Esta transmissão possui 2 opções (veículo parado)
de marcha a ré (R1 e R2). A marcha
R1 é a marcha padrão. Em casos Em paradas prolongadas, se a transmis-
onde for necessário movimentar são estiver engatada, a mesma mudara
o veículo em aclives em marcha a de forma automática para a posição
ré, estando o veículo carregado, neutro “N” após 5 minutos, indepen-
recomendamos a marcha R1, a qual dente se o freio de estacionamento
é mais reduzida. estiver acionado ou não. No quarto
minuto ocorrerá um aviso sonoro, e
• Para engatar a marcha R2, primeiro
no display de marcha selecionada as
coloque a alavanca de seleção na
posições “N” e a “marcha selecionada”
posição “R”; dessa forma, a mar-
irão ser alternadas durante um minuto,
cha R1 será engatada. Em seguida,
até a transmissão mudar para a posição
puxe a alavanca de seleção em
neutro em definitivo no final deste pro-
direção ao volante para engatar a
cesso.
marcha R2.
Qualquer acionamento no pedal de
A transmissão permite desligar o motor acelerador ou freio interrompe este
com a alavanca em “D” ou “R”, liberan- contador e o processo é reiniciado.
do a retirada da chave; no entanto, se a
Em todas as situações em que o veículo
alavanca ainda estiver em uma dessas
parar (velocidade de 0 km/h), a função
posições, o veículo não ligará novamen-
Neutro Automático será iniciada.
te, sendo preciso colocá-la em N para
dar a partida.

2-14 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Modos de condução
ATENÇÃO
Uma movimentação involuntária do Este veículo possui alguns modos de
veículo pode gerar acidentes e lesões condução através da caixa automatiza-
graves. da.
• Nunca deixe o veículo parado com
o motor em funcionamento e uma
posição de marcha engatada.
RES
Caso tenha que deixar o veículo +
com o motor em funcionamento,
aplique o freio de estacionamento
e coloque a alavanca seletora em – ATC MODE
SET OFF
“N”.
• Em um terreno inclinado, nunca
1
deixe o veículo descer com a ala-
vanca seletora na posição neutro 95227-01

“N”, independente do motor estar


Veículos sem volante multifuncional
em funcionamento ou não. Nessa
condição, o freio motor não atua.

95228-01

Veículos com volante multifuncional


Selecione os modos de condução atra-
vés do botão (1).
O modo selecionado é exibido no visor
de informações ao motorista.
Normal: A transmissão efetua a
troca de marchas nas condições
de melhor conforto do veículo em rodo-
vias.

Índice 2-15
CAIXA DE MUDANÇAS

Off-Road: O modo Off-Road é


específico para operações fora
de estrada em terrenos acidentados e
topografia severa e privilegia trocas de
marcha mais rápidas e um comporta-
mento dinâmico mais agressivo, ade-
quado a operação fora de estrada. Esse
modo permanece indicado na tela de
funções ativas do computador de bor-
do.
95197-03
Veículos 32-380 - Uma luz no pai-
nel permanece acesa enquanto o Rocking Free: acione a tecla no
modo Off-road estiver ativo. A luz se console central para ativar este
apagará quando outro modo de condu- modo. Quando ativo uma indicação fi-
ção for selecionado. cará piscando no computador de bordo.
Nota: O modo Rocking Free deve ser usado
Ao acionar o modo Off-Road com o ve- como auxílio em situações mais críticas
ículo em operação, poderá ocorrer um onde o veículo encontra-se atolado em
atraso na mudança no modo de con- terrenos com baixa tração, como por
dução devido a transmissão estar em exemplo, terrenos arenosos ou lama-
processamento de troca de marchas. centos. Esse modo permanece indicado
Após selecionar o modo com o veículo na tela de funções ativas do computa-
em operação, aguarde a mudança para dor de bordo.
o modo Off-Road que será indicado na Esse modo é melhor aproveitado quan-
tela de funções ativas do computador do usado em conjunto com o bloqueio
de bordo. do diferencial + ATC OFF.
Pise completamente no pedal do ace-
lerador e mantenha-o pressionado até
que o veículo saia da condição atolada.
Após sair dessa condição, desative este
modo, pressionando novamente a tecla.

2-16 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Nota: Baixa pressão de ar no atuador


• O modo Rocking Free proporciona de mudança de marcha
uma partida mais agressiva do veí-
culo e desconfortável ao motorista, Caso seja identificada pelo
porém muito eficaz para retirar o módulo principal da caixa
veículo da condição atolada. uma baixa pressão de ar no
sistema, uma indicação no
• Com o modo ativo, a transmissão
visor de informações ao motorista será
não efetua trocas de marchas,
apresentada, informando sobre o com-
permanecendo na marcha selecio-
prometimento do funcionamento do
nada.
sistema de troca de marchas. A indica-
• Utilize este modo somente para ção no visor será apresentada quando a
sair de situações críticas. Seu uso pressão de ar no cilindro auxiliar estiver
indiscriminado pode causar danos entre 5 e 6 bar.
à embreagem.
Nesse momento, o modo automático
também é desligado.
Verifique a causa do vazamento e pro-
cure imediatamente uma concessioná-
ria Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Nota:
Caso a pressão continue caindo, não
será mais possível a troca de marchas.

Índice 2-17
CAIXA DE MUDANÇAS

• Em ambas as situações de “Sobre­


carga da Embreagem” e “Falha
da Transmissão”, o módulo da
transmissão TCU registrará as
ocorrências, e um código de falha
Sobrecarga permanecerá ativo para cada uma
embreagem das situações enquanto as espias
mencionadas estiverem acesas.
km
130452
viagem
1.4 • Em situações extremas, reco­
menda-se o auxílio do freio de
95170-01
estacionamento para saída do
Sobrecarga na embreagem veículo quando em condições de
partida em rampa.
Caso o veículo seja utilizado em con-
dições extremas de paradas e saídas
consecutivas, principalmente se estiver
operando em plena carga e em rampas,
pode aparecer no painel central o aviso
de “Sobrecarga Embreagem”.
Enquanto essa indicação estiver no pai-
nel, a caixa fica limitada com saída em
1ª marcha.
Nota:
• A partir do momento do aviso da
sobrecarga de embreagem, irá
aparecer no painel a luz de adver-
tência “ “. Caso o operador insis-
ta em continuar com as partidas,
ocorrerá uma falha de transmissão
e o veículo entrará em modo de
proteção. Neste caso, só será per-
mitirá a partida após o esfriamento
do conjunto.

2-18 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Preservar a embreagem

ATENÇÃO

Se o veículo se desloca no sentido


oposto ao da mudança de condução Embreagem
selecionada, a embreagem pode ser desgastada
danificada.
Por essa razão: km
130452
viagem
1.4

• Sempre pare completamente 95171-01


o veículo antes da inversão da
trajetória, por exemplo: “D” para Desgaste da embreagem
“R” ou “R” para “D”.
Quando o ícone acima aparecer no
O perigo de sobrecarga da embreagem
painel de instrumentos, indica que a
se deve ao uso de marchas muito altas
embreagem atingiu seu limite de uso,
durante a partida ou manobras muito
podendo resultar no escorregamento.
prolongadas. Por essa razão:
Nessa situação, procure uma Conces-
• Saia com o veículo com uma marcha sionária Volkswagen Caminhões e Ôni-
reduzida. bus para efetuar a troca da embreagem.
• Se necessário, selecione uma mar-
cha ainda mais reduzida.
• Aumente a rotação do motor ape-
nas com a embreagem acoplada.
• Em paradas prolongadas (mais de 1
minuto), coloque a chave seletora
na posição “N”. Desse modo, a em-
breagem é desacoplada e aliviada.

Índice 2-19
CAIXA DE MUDANÇAS

Parada em rampa Inverter o sentido de direção


NUNCA UTILIZE O PEDAL DO ACELE- Uso da marcha à ré
RADOR PARA SEGURAR O VEÍCULO EM
Para inverter o sentido de direção (en-
RAMPA.
gatar a marcha à ré ou da marcha a ré
Ao parar em subidas, sempre use o engatar uma marcha à frente), o veículo
freio de estacionamento. Jamais utilize deve sempre estar parado e o pedal do
o recurso de controlar o veículo com o freio acionado.
pedal do acelerador.
Engatar marcha à ré
Controlar o veículo com o pedal do ace-
– Pare o veículo.
lerador, causará superaquecimento do
óleo da transmissão e falha. – Acione o pedal do freio.
– Selecione o modo N.
Nota:
Em caso de operação extrema, um – Selecione o modo R (a letra R
código de falha será registrado na me- aparece no visor).
mória do módulo eletrônico que será – Solte o pedal do freio e acelere
resgatado posteriormente por meio do normalmente.
diagnóstico de falhas. – Ao acelerar, o veículo entrará em
Parada temporária movimento.
Em paradas rápidas como, por exem-
plo, paradas em semáforos, utilize o Sair da marcha à ré e engatar uma
pedal do freio para evitar que o veículo marcha à frente
se desloque. – Pare o veículo.
Não é necessário colocar a alavanca – Acione o pedal do freio.
seletora na posição “N”. – Selecione o modo N.
Saída com o veículo no plano ou subida
leve – Selecione o modo D (a indicação
1 aparecerá no visor).
Para sair com o veículo no plano ou – Solte o pedal do freio e
aclives suaves, evite acelerar até o fun- acelere normalmente.
do para evitar consumo excessivo de
combustível. Ao acelerar, o veículo entrará em
movimento.

2-20 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Descer de ré em declives
Sempre engate a marcha à ré.
Nunca desça de ré com o N ou D enga-
tado. Nessa condição, ao pisar no pedal
do acelerador, haverá tranco na caixa
de mudanças com possibilidades de
danificá-la.
Nota:
Essa operação indevida ficará registra-
da como código de falha.
Óleo da caixa de mudanças
automatizada
Nível de óleo
• Estacione o veículo em local plano.
• Remova o bujão de abastecimento
e nível (1).
• O nível estará correto quando atin-
gir a borda inferior do bujão.
• Se necessário, acrescente óleo do
mesmo tipo existente na caixa de
mudanças.

Índice 2-21
CAIXA DE MUDANÇAS

Troca de óleo

 Todo o óleo usado ou contaminado


deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descrte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer lugar que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.

ATENÇÃO

O óleo quente pode causar queima-


duras na pele. Proteja-se convenien-
temente.
• Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a
ser escoado.
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e dreno (2).
• Após escoar todo o óleo, limpe o
bujão de dreno (2) e reinstale-o.
• Abasteça a caixa com o óleo reco-
mendado, até a borda inferior do
bujão de abastecimento (1).
• Utilize óleo conforme orientação do
Manual de Garantia e Manutenção
- Especificação de óleos dos agre-
gados.

2-22 Índice
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 3
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução
Este capítulo traz as instruções de ma‑
nutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Ao trabalhar em qualquer compo‑
veículo, desde que possua a experiência nente do sistema de combustível,
necessária e utilize peças genuínas e não fume, nem fique próximo de
ferramentas adequadas a cada trabalho. chamas ou pontas quentes. Tenha
Em caso de dúvida, consulte uma Con‑ sempre à mão um extintor de in‑
cessionária Volkswagen Caminhões e cêndio.
Ônibus. • Se houver necessidade de se
trabalhar sob o veículo, apoie‑o
ATENÇÃO sempre em cavaletes de segu‑
• Familiarize‑se totalmente com rança adequados a seu peso. Um
os procedimentos adequados de macaco não é adequado para esta
manutenção, antes de efetuar as finalidade.
verificações, ajustes ou reparos • Ao trabalhar sob o veículo, certifi‑
descritos nas páginas a seguir. que‑se de que se encontra em ter‑
• Acione o freio de estacionamen‑ reno firme e plano e que as rodas
to, antes de efetuar qualquer estejam devidamente calçadas, e
manutenção ou reparo no veículo. retire a chave da ignição para evi‑
tar que, inadvertidamente, seja
• Antes de iniciar qualquer traba‑
dada a partida no motor.
lho no compartimento do motor,
certifique‑se de que este esteja • Nunca deixe o motor trabalhar
frio, para evitar queimaduras. em área fechada ou não ventila‑
da. Os gases de escapamento do
• Caso haja necessidade de se tra‑
motor contêm monóxido de car‑
balhar com o motor em funciona‑
bono, gás incolor e inodoro, mas
mento, utilize sempre o freio de
que pode ser letal, se inalado.
estacionamento ‑ certifique‑se
de que a alavanca de mudanças • Manutenção incorreta ou
se encontra em NEUTRO e calce incompleta pode causar
as rodas. problemas operacionais ao
veículo. Lembre‑se de que o
• Tenha cuidado para que cabelos
cuidado com a manutenção do
longos, gravata, vestuário solto,
veículo é um fator fundamental
joias, relógios etc. não se engan‑
para os conceitos de condução
chem nas pás do ventilador ou
econômica e segura, devendo,
qualquer outra parte móvel do
portanto, ser rigorosamente
motor.
observado. Caso haja dúvidas
• Desligue sempre o cabo negativo
com relação a algum serviço,
da bateria, ao trabalhar no siste‑
consulte uma Concessionária
ma elétrico ou de alimentação.
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

3-02 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Grade frontal

Ilustração veículo com caixa mecânica – Após puxar a alavanca interna, se‑
gure a grade com as duas mãos (nas
Abertura da grade posições indicadas pelas setas) e
A alavanca de abertura da grade frontal levante‑a, empurrando‑a para cima,
está localizada no lado esquerdo do até o fim do curso.
pedal da embreagem.
Fechamento da grade
– Para destravar a grade frontal do
veículo, puxe a alavanca, no sentido – Para fechar a grade, puxe‑a para
da seta. baixo com as duas mãos e, com um
leve toque, bata suavemente contra
a cabine, até ter certeza que está
travada.

Índice 3-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Acesso aos itens de inspeção diária


3- Reservatório do líquido de arrefecimento.
4- Reservatório de água do lavador do para‑brisa.
5- Vareta do nível de óleo do motor (somente motor Cummins).
6- Reservatório do fluido da embreagem (somente caixa de mudanças manual).
7- Filtro de ar da caixa de ventilação.
8- Alavanca da bomba hidráulica de basculamento da cabine.

3-04 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Partida remota*

Partida no motor com


a cabine basculada
– Estacione o veículo em um local plano
e aplique o freio de estacionamento.
– Posicione a alavanca da caixa de mu‑
danças em neutro.
– Gire a chave de contato na posição
ligado.
– Bascule a cabine, observando todos
os procedimentos descritos no capí‑
tulo “Instruções de Operação”.
Partida remota do motor – Com um leve toque, pressione os bo‑
tões (‑) e (+), simultaneamente, e dê a
A partida remota é um dispositivo loca‑
partida no motor.
lizado no motor (perto do reservatório
da direção hidráulica) e que permite – Para desligar o motor, repita a opera‑
executar verificações e reparos que ção, pressionando os botões (‑) e (+)
requerem o funcionamento do motor simultaneamente.
com a cabine basculada. Variação da rotação do motor
– Para aumentar a rotação do motor,
ATENÇÃO
pressione o botão (+).
Nunca dê a partida ou deixe o motor – Para diminuir a rotação do motor,
em funcionamento em uma área fe‑ pressione o botão (‑).
chada ou não ventilada.
Os gases de escape do motor contêm
monóxido de carbono, que é um gás
incolor e inodoro, mas que pode ser
fatal se for inalado por tempo pro‑
longado.

Índice 3-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

Especificação de óleo NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TRO‑


CAS DE ÓLEO RECOMENDADO, BEM
Utilize somente óleo com a especifica‑ COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS
ção recomendada no manual de “Ga‑ E/OU USAR ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
rantia e Manutenção”. INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À
PERDA DA GARANTIA DO MOTOR.
Intervalo de troca de óleo do
motor e garantia do motor
• Troque o óleo do motor e o filtro de
óleo nos intervalos recomendados
no manual de “Garantia e Manuten‑
ção”.
• Utilize somente filtro de óleo origi‑
nal.
Para atender à lei de emissões, motores
eletrônicos têm de trabalhar com pon‑
to de injeção atrasado. Essa condição
favorece a formação de cinza causada Motores MAN
pela queima de óleo lubrificante no in‑
terior do cilindro.
A cinza desce para o cárter e se mistura
ao óleo, tornando‑o espesso, o que pre‑
judica a lubrificação dos componentes
do motor.
Os componentes mais afetados pela
deficiência na lubrificação são:
• Tuchos de válvulas, balancins, guias
de válvulas, árvore do comando de
válvulas e deterioração da função
hidrodinâmica do retentor de óleo Motores Cummins
do virabrequim (função do retentor
de jogar o óleo para o interior do
motor, por meio de aletas em forma
de hélice, para evitar vazamentos).

3-06 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nível de óleo do motor O nível estará correto se estiver entre as


marcas “Mín” e “Máx”, não devendo ser
Para obter uma leitura correta do nível: adicionado óleo ao motor.
– Verifique o nível de óleo com o veí‑ Recomenda‑se adicionar óleo somente
culo parado, em superfície plana e o quando o nível estiver na marca “Mín”
motor quente. ou abaixo. Neste caso, adicione óleo
– Desligue o motor e aguarde aproxi‑ do mesmo tipo existente no motor, até
madamente 15 minutos para que o alcançar o meio entre as marcas “Mín.”
óleo escoe para o cárter. e “Máx.” Isso deverá ser suficiente para
– Retire a vareta de medição, limpe‑a atingir o intervalo da próxima troca de
com um pano limpo e introduza‑a óleo e evitar desperdícios.
no tubo guia até o batente. Retire‑a O óleo nunca deve ultrapassar o nível
novamente e verifique o nível. máximo. Escoe caso haja excesso.

Motores MAN

Motores Cummins

Índice 3-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota: Troca de óleo e do filtro


• O motor não deverá ser operado de óleo do motor
se o nível de óleo estiver abaixo da
marca inferior (“Mín”) ou acima da  Todo o óleo usado ou contaminado
marca superior (“Máx”). deve ser recolhido e armazenado ade-
• É normal a adição de óleo entre as quadamente para posterior reciclagem.
trocas, variando a quantidade a ser Não descarte o óleo no solo, sistema de
completada de acordo com a apli‑ esgoto ou qualquer local que possa, de
cação do veículo e as condições de alguma forma, afetar negativamente o
operação. meio ambiente.
O óleo do motor e seu filtro devem ser
trocados nos períodos recomendados
no Manual de Garantia e Manutenção.
– Estacione o caminhão em local pla‑
no.
– Dê partida no motor e deixe‑o
aquecer até que atinja a temperatu‑
ra normal de funcionamento.
– Remova a tampa do bocal de abas‑
tecimento.
Motores MAN – Coloque um recipiente sob o bujão
do dreno.

Motores Cummins

3-08 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

PERIGO
Na remoção do bujão do dreno e filtro
de óleo com o motor quente, faça‑o
com luvas, pois o óleo quente pode
causar graves queimaduras na pele.
Nota:
Drene o óleo com o motor quente, para
que o óleo escoe com facilidade.
– Aguarde de 10 a 15 min, para que
Motores MAN todo o óleo escoe para o cárter.

Motores Cummins
– Remova o bujão do dreno e drene
todo o óleo do cárter.

Índice 3-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Após ter escoado todo o óleo usado, – Limpe a região do dreno no cárter,
acondicione‑o em um recipiente o cabeçote do filtro e o bocal de
adequado, para posterior recicla‑ abastecimento.
gem. – Fixe o bujão do dreno do cárter com
um anel de vedação novo, até en‑
costar no batente.
Cárter de plástico: Em todas as trocas
de óleo, o bujão plástico do dreno
deve ser substituido por um novo,
junto com o anel de vedação.
O bujão de plástico do dreno é de
baixo torque e deve ser fixado apenas
com ¼ de volta. Não force além disso
sob o risco de danificar o bujão.
Motores MAN Cárter de aluminio/aço: Fixe o bujão
com uma arruela de vedação nova.
Abastecimento
– Abasteça o novo elemento filtrante
com óleo novo.
– Lubrifique o anel de vedação, fixe o
elemento manualmente, até o anel
de vedação encostar no cabeçote, e
gire mais ½ a ¾ de volta. Não aperte
demasiadamente.
– Com a vareta do nível desencai‑
Motores Cummins xada, abasteça o cárter pelo bocal
de abastecimento, até a marca
– Remova o elemento filtrante com
superior da vareta com o óleo es‑
seu anel de vedação.
pecificado no Manual de Garantia e
– Limpe cuidadosamente a área de Manutenção.
assentamento da junta do filtro.
– Instale a tampa de abastecimento e
Nota: a vareta.
É comum o anel de vedação grudar no
– Funcione o motor em marcha lenta
assento do cabeçote do filtro. Certifi‑
e verifique eventuais vazamentos.
que‑se de que seja removido.
– Após um período de trabalho do
motor, verifique o nível de óleo e
complete‑o se necessário.

3-10 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento
Para o correto funcionamento do motor,
o aditivo concentrado deve ser diluído
com água de acordo com as caracterís‑
ticas a seguir e que normalmente são
encontradas nas águas potáveis.

Incolor,
límpida, livre
Aparência
de impurezas
mecânicas
Total de sólidos [mg/l] <340
A mistura de água com aditivo para Dureza total [mg/l] ≤170
líquido de arrefecimento tem como Cloretos [mg/l] <40
função proteger contra corrosão, con‑ Sulfatos [mg/l] <50
gelamento e elevar o ponto de ebulição.
Valor de pH 6,5 a 8,5
Para garantir tais funções, os veículos
saem de fábrica com a concentração do A utilização de água com índice de du‑
líquido de arrefecimento de no mínimo reza total extremamente alto ou que
40% de aditivo e 60% de água. possui componentes capazes de alterar
A falta de controle da concentração e o pH do líquido de arrefecimento, po‑
a não utilização de aditivo comprome‑ dem diminuir sua durabilidade e formar
depósitos que isolam a transferência
te a transferência térmica do motor,
térmica.
expondo‑o a corrosões, cavitações e
incrustações decorrentes de reações Nível do líquido
químicas no fluido.
• O nível deve estar entre as marcas
Durante a realização de manutenções no “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
sistema de arrefecimento, a Volkswagen
• Se o nível estiver baixo, remova a
Caminhões e Ônibus recomenda a tampa frontal do reservatório e abas­
proporção de 50% de aditivo, a fim de teça‑o com a mistura de água potável
garantir uma “reserva” caso em uma + aditivo até seu nível máximo.
emergência, seja necessário completar
o nível do sistema de arrefecimento
somente com água.

Índice 3-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Aditivo para o líquido


de arrefecimento
Para o sistema de arrefecimento, utilize
somente:
• Motor MAN: 50% de água potável
+ 50% de aditivo VW (conforme
norma MAN 324NF).
• Motor Cummins: 50% de água po‑
tável + 50% de aditivo VW.
A utilização de outros produtos, dife‑
rentes do especificado, poderá com‑ Sensor do nível de água
prometer o sistema de arrefecimento e
outros componentes do motor. O reservatório de expansão possui dois
O aditivo deve ser previamente diluído sensores de nível de líquido de arrefe‑
em água antes da aplicação no veículo, cimento do motor, que alertam quanto
tanto na troca do líquido quanto na à insuficiência de líquido no sistema de
complementação do nível. arrefecimento.
Utilize a proporção de 50% de água po‑ 1 ‑ Sensor de nível mínimo
tável + 50% de aditivo. 2 ‑ Sensor de nível crítico
Essa mistura oferece não somente pro‑ O problema é indicado pela luz de ad‑
teção anticongelante, como também vertência “ ” no painel e pelo alarme
protege os componentes do sistema sonoro. Caso isso ocorra, verifique as
de arrefecimento do motor contra causas e soluções a seguir.
corrosão. Além disso, a mistura evita o
acúmulo de calcário e eleva o ponto de
ebulição do líquido de arrefecimento.
Nota:
• Em caso de emergência, complete
o nível com água potável. Porém,
assim que for possível, restabeleça
a proporção indicada.
• Nunca misture aditivos do líquido
de arrefecimento do motor origi‑
nais com outros não liberados pela
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
A mistura pode causar graves da‑
nos ao motor e ao seu sistema de
arrefecimento.

3-12 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento do motor no


nível “MIN”
Pare o veículo assim que possível em
um local seguro. Desligue o motor e
deixe‑o esfriar. Em seguida, complete‑o
com líquido de arrefecimento de motor
na proporção especificada.
Luz de advertência “ ” acesa + men‑
sagem PARE no computador de bordo +
Alarme Sonoro
Indica que o líquido de arrefecimento do Motores MAN
motor está abaixo do nível crítico. Não
prossiga! Pare o veículo imediatamente.
Deslige o motor e deixe‑o esfriar. Em
seguida, complete‑o com líquido de
arrefecimento de motor na proporção
especificada. Antes de prosseguir, veri‑
fique se não há vazamentos no sistema.
Caso contrário, encaminhe o veículo a
uma Concessionária Volkswagen Cami‑
nhões e Ônibus para repará‑los.
Nota: Motores Cummins
Nessa condição, haverá despotencia‑ – Estacione o caminhão em local pla‑
mento do motor (preserva o motor). no.
– Bascule a cabine.
ATENÇÃO
– Retire a tampa do reservatório de
Caso o sistema ainda esteja quente, expansão.
aguarde a temperatura baixar. O líqui‑
do do sistema de arrefecimento, quan‑ ATENÇÃO
do quente, pode causar queimaduras
graves. Não tente abrir a tampa de um Não retire a tampa do reservatório de
reservatório quente usando um pano expansão com o líquido de arrefecimen‑
ou outro objeto. to ainda quente para evitar queimaduras
na pele. Proteja‑se convenientemente.
– Coloque um recipiente sob o ra‑
diador com capacidade compatível
com o volume a ser drenado.

Índice 3-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Desconecte a mangueira inferior Abastecimento final


do radiador a fim de escoar todo o – Em um recipiente, faça a mistura
líquido do sistema. de 50% de água potável + 50% de
– Conecte novamente a mangueira e aditivo VW (conforme norma MAN
abasteça o sistema com água potá‑ 324NF).
vel. – Abasteça o sistema.
– Ligue o motor e deixe‑o funcionando – Coloque a tampa do reservatório,
por alguns minutos, até que atinja a ligue o motor e, quando atingir a
temperatura normal de funciona‑ temperatura normal de funciona‑
mento. mento, inspecione cuidadosa­mente
– Drene novamente o sistema. quanto a possíveis vazamentos.
– Examine o estado das mangueiras
e abraçadeiras quanto a danos.
Substitua‑as, se necessário.
– Examine o radiador quanto a va‑
zamentos, danos e acúmulos de
sujeira. Limpe e repare o que for
necessário.
Quando o sistema estiver totalmente
limpo, certifique‑se de que a mangueira
inferior do radiador esteja conectada,
a braçadeira apertada e os registros
fechados.

3-14 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Fluido da embreagem (caixa de mudanças manual)


• O nível deverá estar entre as marcas
“Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicione
somente fluidos que atendam às
especificações DOT 4 e de fabrican‑
tes idôneos e conceituados.
• Fluidos de baixa qualidade não pos‑
suem poder lubrificante adequado
e atacam vedações e componentes
de borracha.

O reservatório do fluido da embreagem Nota:


está localizado na parte frontal do veí‑ Ao bascular a cabine, fluido em excesso
culo, atrás da grade dianteira. pode transbordar, danificando a pintu‑
ra.
Para ter acesso ao reservatório, puxe
a alavanca de abertura da grade, lo‑ Substituição do fluido
calizada no lado esquerdo do pedal da
embreagem. • O fluido da embreagem deve ser
substituído conforme intervalos
recomendados no manual de “Ga‑
rantia e Manutenção”.
• Leve o caminhão à uma Conces‑
sionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus para realizar o serviço.
• Verifique o nível de fluido e efetue
a troca nos períodos indicados no
Manual de Garantia e Manutenção.

Nível do fluido do reservatório


O nível do fluido deve ser verificado
nos períodos indicados no “Serviço de
Manutenção”. Proceda como segue:

Índice 3-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Reservatório de água do
limpador de para‑brisa Sistema de combustível

Combustível
• Somente utilize combustível filtra‑
do e de boa qualidade para evitar
danos ao motor.
• Nunca utilize combustíveis armaze‑
nados em recipientes.
• Ao encher o tanque, abasteça‑o so‑
mente até o travamento da pistola.
• Utilize sempre diesel S10 da norma
ANP nº 50/2013. A Volkswagen
O reservatório de água do limpador Caminhões e Ônibus recomenda o
de para‑brisa está localizado na parte abastecimento com diesel S10 com
frontal do veículo, atrás da grade dian‑ teor de enxofre de 10 mg/kg, no
teira. máximo.
Verifique periodicamente o reservató‑ • O uso do diesel não especificado
rio de água, se necessário complete‑o pode causar danos ao catalisador,
com água, até atingir o enchimento sendo que, nesse caso, não haverá
máximo total. cobertura em garantia.
• O óleo diesel deve corresponder
as determinações de controle da
poluição atmosférica, de modo a
promover a melhoria da qualidade
ambiental e o bem‑estar da popu‑
lação (Resolução 69218 da Agencia
Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis ‑ ANP). Uma
lista dos postos de combustível
que oferecem diesel S10 com baixa
emissão de poluentes pode ser en‑
contrada na internet na página da
web da ANP (www.anp.gov.br).
• Não é permitido misturar ao óleo
diesel aditivos de combustível ou
produtos semelhantes.
• Ao encher o tanque, abasteça‑o so‑
mente até o travamento da pistola.
Utilize sempre diesel S10.

3-16 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
Diesel de inverno Se o óleo Diesel não atender às espe‑
Na utilização de “diesel de verão” po‑ cificações mínimas de qualidade, com
dem ocorrer avarias de funcionamento teor elevado de enxofre, ou outras
em temperaturas abaixo de 0°C, pois características que não favoreçam uma
o combustível pode ficar mais denso boa combustão, poderão surgir os se‑
pela segregação de parafina. Por esse guintes problemas:
motivo, países onde o clima é mais frio • Deterioração prematura do óleo
utilizam o “diesel de inverno”, que é lubrificante do motor;
operacionalmente seguro mesmo abai‑ • Desgaste acelerado dos anéis de
xo de ‑20°C. segmento e cilindros;
Em países com outras condições cli‑ • Deterioração prematura do sistema
máticas, na maioria das vezes são ofe‑ de escapamento e tratamento de
recidos óleos diesel que apresentam gases;
outro comportamento em relação a • Sensível aumento da emissão de fuli‑
temperatura. gem;
Os postos de combustíveis dos respec‑ • Carbonização acentuada nas câma‑
tivos países podem fornecer informa‑ ras de combustão e nos bicos in‑
ções sobre os óleos diesel comuns no jetores, com variação no consumo
país. de combustível e desempenho do
veículo;
• Menor durabilidade do produto;
• Corrosão prematura do sistema de
combustível.

Índice 3-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Abasteça sempre com diesel S10 de Filtros de combustível


alta qualidade e que atenda a especifi‑ originais e garantia do motor
cação determinada pela ANP (Agencia
Nacional do Petróleo). Utilize somente filtros de combustível
• Abasteça somente com combus‑ originais.
tível com a octanagem suficiente Os filtros originais possuem alta capaci‑
em conformidade com a norma dade de retenção de partículas e água.
mencionada. Caso contrário, O filtro separador de água, localizado
podem ocorrer graves avarias de na longarina, tem capacidade de reten‑
funcionamento. ção de 10 microns (0,010 mm).
• Uma mistura de biodiesel pelo O filtro principal do motor tem capa‑
fabricante de diesel e permitida de cidade de retenção de partículas com
acordo com a Resolução 42/2009 dimensão de 3 a 5 microns (0,003 a
da ANP e não danifica o motor ou o 0,005mm).
sistema de combustível.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO
• O motor a diesel foi desenvolvido
CAUSADAS POR DEFICIÊNCIA DE FIL‑
exclusivamente para a utilização
TRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU CON‑
com óleo diesel. Por esse motivo,
TAMINAÇÃO POR ÁGUA NÃO SERÃO
não utilize gasolina, óleo com‑
COBERTAS PELA GARANTIA.
bustível ou outros combustíveis
inapropriados. As substâncias que Nota:
compõem esses tipos de combus‑ Se os filtros de combustível tiverem
tível podem danificar significativa‑ que ser substituídos com maior frequ‑
mente o sistema de combustível e ência antes dos prazos previstos, signi‑
o motor. fica que o reservatório de combustível
• Nas temperaturas externas frias, está com impurezas e deve ser limpo.
não misture gasolina ao óleo diesel Para evitar esse problema, abasteça o
porque isso pode causar danos seu veículo somente com combustível
significativos ao sistema de injeção filtrado e de boa qualidade.
do motor.
• Na utilização de óleo diesel com
maior teor de enxofre, a vida útil do
filtro de partículas de diesel pode
se reduzir consideravelmente.

3-18 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

ATENÇÃO

O diesel aquecido pode formar mis‑


turas de vapores combustíveis na
área ao redor da fonte de combustí‑
vel. Para eliminar risco de incêndio,
mantenha chamas abertas, faíscas
ou outras fontes de ignição longe da
área de trabalho e não fume durante
a manutenção do sistema de com‑
bustível ou operações de serviço que
poderiam resultar no escape de diesel
Drenagem do filtro
ou vapores combustíveis.
separador de água
O filtro deve ser drenado diariamente,
ou sempre que a luz se acender, no
painel de instrumentos. Para isso, gire
o registro na parte inferior do filtro e
deixe o combustível sair, até que saia
sem água.
Luz de aviso de presença
de água no combustível
No painel de instrumentos, há uma luz
indicadora de presença de água no óleo
diesel, alertando sobre a necessidade
de drenagem do filtro separador.
Nota:
O filtro separador de água deve ser
substituído juntamente com o filtro
principal.

Luz de aviso de saturação


do filtro de combustível
No painel de instrumentos, há uma luz
indicadora de saturação do filtro. O
filtro de combustível deve ser trocado
toda vez que a luz de aviso no painel se
acender ou nos intervalos recomendados
no Manual de Garantia e Manutenção.

Índice 3-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca do elemento do Troca do filtro principal


filtro separador de água (motor MAN)
– Drene totalmente o combustível O elemento filtrante principal deve ser
existente no filtro. trocado no períodos indicados no Ma‑
– Desconecte o chicote elétrico (1). nual de Garantia e Manutenção.
– Remova o corpo do filtro, do cabeçote – Retire o conjunto da tampa e do ele‑
(2). mento, utilizando uma ferramenta
– Remova o elemento filtrante do corpo apropriada.
do filtro e substitua por um novo ele‑ Nota:
mento. O anel de vedação pode ficar colado no
– Lubrifique o novo vedador do ele‑ alojamento do filtro. Certifique‑se de
mento filtrante com uma leve ca‑ removê‑lo antes de instalar o novo filtro.
mada de diesel ou óleo lubrificante – Limpe a tampa do filtro.
do motor. – Retire o conjunto da tampa (1) do
– Encha o filtro com óleo diesel limpo. elemento do filtro de combustível.
– Instale o filtro no cabeçote (2) e – Desencaixe o elemento da tampa e
aperte‑o firmemente, utilizando descarte‑o juntamente com o anel
somente as mãos. de vedação.
– Conecte o chicote elétrico (1). – Coloque um novo anel de vedação
na tampa.
Nota: – Encaixe um novo elemento na tam‑
Não use ferramentas para apertar o pa, pressionando‑o, até que fique
filtro. preso nas presilhas. Lubrifique a
rosca da tampa e o anel de vedação
com combustível.
– Rosqueie o conjunto da tampa e do
elemento.
– Aplique torque de 20 Nm.

3-20 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca do filtro principal Sangria do sistema


(motor Cummins) de combustível
O filtro principal deve ser trocado nos PERIGO
períodos indicados no Manual de Ga‑
rantia e Manutenção. Em hipótese alguma, abra qualquer
– Remova o filtro, utilizando uma fer‑ tubo de alta pressão para fazer a
ramenta apropriada. sangria. A pressão é nos tubos desta
Nota: linha é muito alta. Risco de acidente.
O anel de vedação pode ficar colado A sangria do sistema de baixa pressão de
no cabeçote do filtro. Certifique‑se combustível é necessária sempre que:
de removê-lo antes de instalar o novo • O motor permanecer inativo por um
filtro. período de tempo prolongado.
– Limpe o cabeçote do filtro. • Se qualquer componente do sistema
– Não abasteça o filtro antes de tiver sido substituído ou reparado.
instalá‑lo. O combustível pode con‑ • Sempre que o tanque de combustí‑
ter impurezas que irão diretamente vel for esvaziado.
para a linha de alimentação. A sangria é feita acionando a bomba de
– Lubrifique a junta do filtro novo combustível manualmente.
com óleo do motor. – Afrouxe o parafuso de sangria (1).
– Rosqueie o filtro com as mãos, até – Bombeie o êmbolo (2) até que o
que a junta faça contato. Aperte combustível saia sem bolhas pelo
mais ½ a ¾ de volta. parafuso de sangria.
Nota: – Feche o parafuso de sangria.
O aperto do filtro com ferramentas – Dê a partida no motor.
pode causar distorção na rosca ou es‑ Após o motor pegar, deixe‑o funcionan‑
magamento do anel de vedação. do por cerca de 1 minuto para eliminar
todo o ar pelo processo de autosangria.

Índice 3-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar
O veículo está equipado com filtro de ar
de elemento único de alta capacidade.
Esse filtro deve ser substituído, caso
o indicador de manutenção do filtro
indique restrição de ar. Não limpe o
elemento.

Indicador de manutenção
do filtro
O filtro de ar deve ser substituído quan‑
do a luz de aviso no painel se acender,
indicando que há restrição no filtro de Limpeza da válvula ejetora de pó
ar ou nas quilometragens abaixo indica‑
– Remova a válvula ejetora e limpe
das (o que ocorrer primeiro).
quaisquer depósitos de poeira que
ATENÇÃO possam obstruí-la.

NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTILIZE


FILTRO RECONDICIONADO. TROQUE‑O
POR UM ORIGINAL.
A aspiração de ar não limpo provoca
danos no motor. Por essa razão:
• Troque o elemento do filtro de ar
apenas com o motor parado.
• Verifique a estanqueidade de to‑
das as conexões no sistema de as‑
piração e se necessário, reaperte
as abraçadeiras das mangueiras
do sistema. Substituição do
• Não limpe o elemento do filtro de elemento do filtro
ar e a carcaça do filtro de ar com
ar comprimido. – Afrouxe os parafusos da carcaça, o
suficiente para liberar a tampa.
• Monte o elemento do filtro de ar
e a tampa do filtro de ar correta‑
mente.

3-22 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Remova a tampa do filtro de ar. – Limpe cuidadosamente a carcaça do


filtro, sem permitir a entrada de im‑
purezas na tubulação entre o filtro
e o motor.

– Puxe o elemento cuidadosamente,


girando‑o para a direita e para a
esquerda, alternadamente, até se – Passe uma leve camada de óleo de
desprender. motor no lábio interno do filtro.
– Examine a tubulação entre o filtro – Empurre o elemento, cuidadosa‑
de ar e o motor e substitua imedia‑ mente, girando‑o para a direita e
tamente as peças danificadas. para a esquerda, alternadamente,
até encostá‑lo.
– Coloque a tampa e aperte o parafu‑
so da cinta da carcaça.
Nota:
Ao lavar o veículo, não permita que a
água entre pelo duto de admissão do
filtro de ar, pois a água pode ser aspira‑
da pelo motor e causar danos.

Índice 3-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Instalação do elemento de segurança


– Passe uma leve camada de óleo de
motor na superfície externa do filtro
de segurança.
– Empurre o elemento, cuidadosa‑
mente, girando‑o para a direita e
para a esquerda, alternadamente, até
encostá‑lo.
Nota:
Em condições inadequadas de manu‑
tenção (por exemplo, ambiente com
Filtro com elemento muita poeira), utilize o elemento de
de segurança* segurança. Nunca limpe ou utilize ele‑
Caso o veículo trabalhe em condições mento de segurança recondicionado.
severas, como, por exemplo, em am‑
biente com muita poeira, instale um
elemento de segurança no filtro de ar.
Consulte uma Concessionária Volkswa‑
gen Caminhões e Ônibus.
– Na troca do elemento principal (1),
mantenha o elemento de segurança
(2) durante a limpeza da carcaça,
para impedir a entrada de impurezas
na tubulação, entre o filtro e o motor.
– Substitua o elemento de segurança
nos intervalos indicados no Manual
de Garantia e Manutenção.

3-24 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Correia do motor Árvore de transmissão

Motores MAN Veículos com caixa de mudanças manual

Motores Cummins Veículos com caixa de mudanças


automatizada
Verificação da tensão
da correia Lubrificação
Faça a medição da tensão da correia no Nota:
espaço mais longo entre as polias. Antes da lubrificação, limpe as gra‑
xeiras, para evitar a contaminação da
Deflexão admissível = 9,5 a 12,7 mm. graxa.
• Lubrifique periodicamente todas
as cruzetas ao longo da árvore de
transmissão com graxa NLGI-2 EP,
conforme o Manual de Garantia e
Manutenção.
• Efetue a lubrificação através das
graxeiras, com dispositivo de lu‑
brificação sob pressão.

Índice 3-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Diferencial

Veículos 27.260/31.320
Lubrificação do pino mestre
ATENÇÃO
• Lubrifique com graxa NLGI-2 EP.
• Aplique graxa nova nas graxeiras O óleo quente pode causar queima‑
indicadas pelas setas, de modo que duras na pele. Proteja‑se convenien‑
a graxa velha seja eliminada pela temente.
região de assentamento da viga do
Nível de óleo (27.260/31.320)
eixo com a ponta de eixo.
• Verifique o nível de óleo nos perío‑
dos indicados no Manual de Garan‑
tia e Manutenção, com o veículo em
local plano.
• Remova o bujão de inspeção e
abastecimento (1). O óleo deverá
estar nivelado com a borda inferior
do bujão.
• Complete, se necessário, até a bor‑
da inferior do bujão.

Troca de óleo (27.260/31.320)


– O veículo deverá estar em local pla‑
no e com o óleo quente.
– Coloque um recipiente sob o bujão
de dreno, para coletar o óleo esco‑
ado.
– Remova os bujões de nível (1) e dreno
(2).

3-26 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Após escoar totalmente o óleo, lim‑


pe o bujão de dreno e reinstale‑o.
– Abasteça o eixo traseiro com o óleo
especificado no Manual de Garantia
e Manutenção até a borda inferior
do bujão de nível e reinstale o bujão.

 Todo o óleo usado ou contaminado


deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema de
Veículos 32.380
esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente. ATENÇÃO

O óleo quente pode causar queima‑


duras na pele. Proteja-se convenien‑
temente.

Nível de óleo (32.380)


Verifique o nível de óleo nos períodos
indicados no Serviço de Manutenção,
com o veículo em local plano.
– Remova o bujão de inspeção e
abastecimento (1). O óleo deverá
estar nivelado com a borda inferior
Respiro do eixo do bujão.
(27.260/31.320) – Complete, se necessário, até a bor‑
da inferior do bujão. Instale o bujão
Verifique periodicamente o respiro
com o óle especificado no Manual
do eixo traseiro, desobstruindo‑o, se
de Garantia e Manutenção.
necessário, tomando o cuidado de não
alterar a posição do respiro para manter  Todo o óleo usado ou conta­minado
o seu bom funcionamento. deve ser recolhido e armazenado ade-
Se o respiro estiver obstruído, poderão quadamente para posterior reciclagem.
ocorrer vazamentos pelos vedadores
Não descarte o óleo no solo, sistema de
de óleo, em função de pressão interna
esgoto ou qualquer local que possa, de
excessiva.
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.

Índice 3-27
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca de óleo (32.380) – Conduza o veículo até percorrer uma


distancia de 5 km, para que ocorra
O veículo deverá estar em local plano e a limpeza do conjunto interno do
com o óleo quente. eixo.
– Coloque um recipiente sob o bujão – Faça novamente o procedimento de
de dreno, para coletar o óleo esco‑ escoamento do óleo e abasteça o
ado. eixo mais uma vez com o novo óleo.
– Remova os bujões de nível (1) e dre‑ – Certifique-se de que as informações
no (2) - veja figuras página anterior. da troca de óleo foram preenchidas
– Após escoar totalmente o óleo, lim‑ no capítulo 6 do manual de Garantia
pe o bujão de dreno e reinstale‑o. (Controle das Revisões Periódicas),
– Abasteça o eixo até a borda inferior inclusive a especificação do óleo
do bujão de nível e reinstale o bujão, utilizado.
observando abaixo os cuidados com
tipo de óleo utilizado.
Nota:
Não misture óleo sintético com mineral
no diferencial/cubo de rodas. Caso opte
pela substituição do óleo sintético pelo
mineral, ou vice-versa, será necessário
a realização de duas trocas de óleo si‑
multâneas para a eliminação/limpeza
do óleo residual (ver procedimento
“Troca de óleo sintético por mineral ou
vice-versa”).
Respiro do eixo (32.380)
• Utilize o óleo especificado no Ma‑
nual de Garantia e Manutenção Verifique periodicamente o respiro do
eixo, desobstruindo-o, se necessário.
Troca de óleo sintético por mineral ou Se o respiro estiver obstruído, poderá
vice-versa ocorrer vazamento pelos vedadores
– Após escoar totalmente o óleo, lim‑ de óleo, em função de pressão interna
pe o bujão de dreno e reinstale-o. excessiva.
– Abasteça com o novo óleo o eixo até
a borda inferior do bujão de nível e
reinstale o bujão.
– Para o passo a seguir, é necessário
que o óleo dos cubos de rodas tam‑
bém tenha sido substituído.

3-28 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

– Reintroduza a vareta de nível e faça


Nível de fluido da a leitura:
direção hidráulica
– Com o motor em funcionamento, o
– Verifique o nível de fluido com o nível de fluido deverá estar entre as
motor frio (abaixo de 50°C), e em marcas da vareta.
marcha lenta.
– Se o nível estiver próximo do míni‑
– Com o motor em funcionamento, mo, limpe a tampa do reservatório e
gire o volante da direção, de baten‑ remova‑a.
te a batente.
– Adicione fluido ATF ‑ Sufixo A len‑
– Retire a vareta de medição do reser‑ tamente, até atingir a marca “Máx.”.
vatório de fluido e limpe‑a.
– Recoloque a tampa.
Nota:
A inspeção do nível de fluido também
pode ser feito visualmente com base
nas marcações externas do reservatório
(referência frio e quente).

– Dobre a aba da coifa para cima, an‑


tes de fazer a medição.

Índice 3-29
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freios

Reservatório de ar comprimido Drenagem


Esse reservatório possui uma válvula
Semanalmente, puxe as argolas pelo
para conexão de uma mangueira para
cabo e mantenha‑as nessa condição até
enchimento de pneu e limpeza do veí‑
que o ar saia livre de água e impurezas.
culo com ar comprimido.
Caso saia muita água, significa que o fil‑
tro secador de ar está saturado e, por‑
tanto, é hora de substituir o elemento.

ATENÇÃO
Se os reservatórios não forem dre‑
nados na frequência recomendada, a
água e as impurezas serão conduzidas
para a tubulação e para as válvulas,
comprometendo a eficiência do sis‑
tema.

3-30 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro coalescente Situação normal


A parte central do elemento filtrante
O sistema de freio é equipado com filtro
(descarga) deve estar seca e limpa, ou
secador de ar coalescente, que absorve
seja, sem resíduos de óleo.
e retira o óleo e a água condensada no
circuito de freio, aumentando a durabi‑ • Mesmo com a presença de óleo nos
lidade do sistema. canais externos do elemento fil‑
– Troque o filtro coalescente confor‑ trante (entrada), e com os orifícios
me intervalos recomendados no do canal central desobstruídos, o
manual de “Garantia e Manuten‑ filtro ainda pode ser usado.
ção”, dependendo das condições de
temperatura local e da manutenção
do sistema pneumático do veículo.
– Drene semanalmente
os reservatórios.
Caso saia muita água, significa que o
filtro está saturado e, portanto, é hora
de trocar o elemento secador de ar.
Verificação do filtro coalescente
Sempre que a descarga do ar do filtro
coalescente (ou seu abafador de ruídos) Situação com contaminação excessiva
(1) apresentar contaminação excessiva
• Deve‑se observar que, além da pre‑
por óleo, o elemento filtrante deve ser
sença de óleo nos canais exteriores
verificado.
do elemento filtrante (entrada),
Nesse caso, o elemento filtrante (2) de‑ também a parte da descarga do ele‑
verá ser desmontado para verificação mento filtrante está contaminada
do nível de contaminação da sílica por (qualquer sinal de óleo na descarga).
óleo, conforme padrões a seguir:

Índice 3-31
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

A falha acima descrita poderá ocorrer


prematuramente, no caso de manu‑
tenção incorreta do sistema de freios
do veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.
Substituição do filtro
– Elimine todo o ar comprimido do
interior do filtro coalescente.
– Com o auxílio de uma cinta, gire o
elemento no sentido anti‑horário e
remova‑o.
– Limpe as superfícies de vedação e a Verificação da
rosca de fixação do coalescente. espessura das lonas
– Lubrifique os anéis de vedação, Verifique periodicamente o estado das
antes de efetuar a montagem do lonas do freio por meio de orifícios exis‑
elemento novo. tentes no prato do freio.
– Rosqueie o novo elemento manu‑ Para essa verificação, remova os tam‑
almente, até encostar no corpo do pões situados no lado interno do prato.
conjunto. Aperte mais ½ volta. O limite de desgaste é determinado
NÃO USE FERRAMENTA PARA FAZER O pelo chanfro existente nas lonas.
APERTO.
Nota:
Para ter um controle do prazo da nova
troca do elemento, anote o mês e o ano
da operação de manutenção na etiqueta
existente no corpo do elemento.

3-32 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Regulagem das lonas Lubrificação dos


Regule as lonas com os freios frios e
reguladores do freio
enquanto a espessura mínima indicada Nota:
não for atingida. Antes da lubrificação, limpe as graxei‑
– Suspenda a roda que vai ser regulada ras, para evitar a contaminação da
com o macaco, o suficiente para graxa.
que ela gire linearmente. Lubrifique os dois pontos de lubrifica‑
– Gire o parafuso de regulagem até ção, existentes nas 4 rodas, nos perío‑
travar a roda. dos indicados no Serviço de Manuten‑
ção.
• Recue o parafuso de regulagem ½
de volta. Utilize graxa NLGI-2EP.
Repita essa operação em cada uma das
rodas. A regulagem das lonas deve ser
feita com os freios frios.
Após a regulagem das lonas, teste o
freio em local seguro para verificar se
está operando corretamente.

Índice 3-33
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Cubo de roda com redução (somente 32.380)

Nivel de óleo do cubo de roda Troca de óleo do cubo de roda


– Verifique o nível de óleo nos perí‑ – Troque o óleo nos períodos indica‑
odos indicados no Serviço de Ma‑ dos no Serviço de manutenção.
nutenção, com o veículo em local – O veículo deverá estar em local pla‑
plano. no e com o óleo quente.
– Estacione o veículo de forma que – Estacione o veículo de forma que o
o bujão (1) fique na horizontal (use bujão (1) fique posicionado na parte
a linha em alto relevo “OIL LEVEL” inferior da roda.
como referência).
– Coloque um recipiente sob o bujão
– Remova o bujão (1). de dreno, para coletar o óleo esco‑
– O óleo deverá estar nivelado com a ado.
borda inferior do bujão. – Remova o bujão (1).
– Complete, se necessário, até a – Após escoar totalmente o óleo, lim‑
borda inferior do bujão com o óleo pe o bujão.
especificado no Manual de Garantia
– Mova o veículo até que o posicio‑
e Manutenção
namento do bujão (1) fique na ho‑
Troca do óleo rizontal (use a linha em alto relevo
“OIL LEVEL” como referência).
 Todo o óleo usado ou contaminado – Abasteça o eixo pelo orifício do bu‑
deve ser recolhido e armazenado ade- jão (1) até que o óleo atinja a borda
quadamente para posterior reciclagem. inferior do bujão, observando abai‑
Não descarte o óleo no solo, sistema de xo Instale o bujão (1).
esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.

3-34 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota: – Conduza o veículo até percorrer uma


Não misture óleo sintético com mineral distancia de 5 km, para que ocorra
no diferencial/cubo de rodas. Caso opte a limpeza do conjunto interno do
pela substituição do óleo sintético pelo eixo.
mineral, ou vice-versa, será necessário – Faça novamente o procedimento de
a realização de duas trocas de óleo si‑ escoamento do óleo e abasteça o
multâneas para a eliminação/limpeza eixo mais uma vez com o novo óleo.
do óleo residual (ver procedimento – Certifique-se de que as informações
“Troca de óleo sintético por mineral ou da troca de óleo foram preenchidas
vice-versa”). no Manual de Garantia (Controle
• Utilize o óleo especificado no Ma‑ das Revisões Periódicas), inclusive a
nual de Garantia e Manutenção. especificação do óleo utilizado.

Troca de óleo sintético por mineral ou


vice-versa
– Após escoar totalmente o óleo, lim‑
pe o bujão de dreno e reinstale-o.
– Mova o veículo até que o posicio‑
namento do bujão fique horizontal
(use a linha em posicionamento
do bujão fique na horizontal (use
a linha em alto relevo “OIL LEVEL”
como referência). Abasteça com o
novo óleo o eixo pelo orifício do bu‑
jão (1) até que o óleo atinja a borda
inferior do bujão.
– Instale o bujão.
– Para o passo a seguir, é necessário
que o óleo dos cubos de rodas tam‑
bém tenha sido substituído.

Índice 3-35
FAÇA VOCÊ
MESMO 4
FAÇA VOCÊ MESMO
Conservação de veículos inativos e
cuidados com o combustível

Preparação do veículo Cuidados necessários para evitar a con‑


para a inatividade taminação do sistema de combustível

O maior cuidado que se deve ter com • Não deixe o veículo parado por
veículos que vão permanecer inativos mais de 6 semanas. Recomenda‑se
por um período maior que 2 meses é funcionar o motor semanalmente
com o sistema de combustível pois os por pelo menos 5 minutos para que
seus componentes podem ser danifica‑ o combustível circule pelo tanque;
dos em função da degradação natural • Mantenha o tanque de combustível
e/ou acidificação do Biodiesel. do veículo sempre cheio, evitando
A degradação do Biodiesel pode formar que o volume de ar no tanque
depósitos gelatinosos e/ou pastosos, “respire” com as variações de tem‑
ocasionando restrições no fluxo de peratura ambiente durante o dia e
combustível e, por consequência, a a noite;
dificuldade na partida do motor. A • Ao abastecer, vede corretamente o
acidificação, por sua vez, pode corroer bocal do tanque;
os componentes metálicos e atacar • Não misture querosene e/ou etanol
superfícies galvanizadas, fragilizando o no diesel;
material. • Abasteça somente em postos de
Para esses casos de inatividade superior abastecimento confiáveis e com
a 2 meses, recomendamos o uso de alto giro de combustível;
“Estabilizador de óleo diesel ALMAX”. • Em caso de postos próprios de
abastecimento, como em fazendas
ou frotas cativas, atente para a ma‑
nutenção do sistema de abasteci‑
mento, trocando filtros e drenando
a água do fundo do tanque. A lim‑
peza do tanque de armazenamento
deve ser feita, no mínimo, a cada
dois anos;
• Em caso de tanques mais antigos,
verifique a quantidade de lodo no
fundo do tanque, realizando a lim‑
peza caso necessário;
• Não exponha o diesel armazenado
a temperaturas muito altas, pois
isso facilita seu envelhecimento e
sedimentação;

4-02 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

• Realize a manutenção do sistema Informações adicionais sobre as carac‑


de filtragem do veículo, conforme terísticas do Biodiesel
recomendação do Serviço de Ma‑
O diesel comercializado em todo o
nutenção;
Brasil contém Biodiesel (combustível
• Drene periodicamente a água do produzido à base de óleo vegetal ou
filtro separador de água conforme gordura animal) misturado ao diesel
recomendação das “Instruções de derivado de petróleo.
Manutenção” deste manual;
Essa composição de combustível é
• Proteja o respiro do tanque da renovável e biodegradável, ou seja, é
entrada de poeira, umidade ou ma‑ suscetível à degradação natural e acidi‑
terial orgânico; ficação e pode ser acelerada conforme
• Elimine o contato do combustível as condições de temperatura, exposi‑
com materiais que aceleram a re‑ ção de luz, em contato com ar e água,
ação de oxidação do combustível, materiais como o zinco, cobre e bronze.
como cobre, zinco, latão, bronze e Devido a esses fatores, a recomendação
estanho. geral é que o Biodiesel não seja armaze‑
nado por mais de 6 semanas.
Nota:
Este período é somente indicativo, pois
a presença ou ausência dos fatores
mencionados pode influenciar a esta‑
bilidade do Biodiesel de forma negativa
ou positiva, reduzindo ou aumentando
este período de 6 semanas, adotado
como referência.
(Fonte: site ANP – Agência Nacinal de Pe‑
tróleo)

Índice 4-03
FAÇA VOCÊ MESMO

ARLA 32 Preparação do veículo para


O armazenamento prolongado do o retorno ao trabalho
ARLA 32 pode causar contaminação Motor
e alteração de suas propriedades
físico-químicas, por esse motivo, para Devido a qualidade do diesel utilizado,
a preservação do sistema SCR, deve ser as condições de estocagem e as varia‑
realizada a substituição do ARLA 32 a ções de clima durante o período de ina‑
cada 2 meses. tividade, antes do retorno do veículo ao
trabalho, recomenda‑se a limpeza em
A limpeza interna do tanque de armaze‑ todo sistema de alimentação de com‑
namento do ARLA 32 deve ser feita, no bustível, incluindo a troca dos filtros.
mínimo, a cada 6 meses.
Bateria
Embreagem (somente caixa mecânica)
• Conecte o cabo negativo (‑) das
Ao colocar o motor em funcionamento, baterias.
acione o pedal da embreagem algumas
• Complete o nível com água desti‑
vezes a fim de evitar que a embreagem
lada (somente baterias com manu‑
permaneça em constante atrito com o
tenção).
volante do motor.
• Complete a carga, se necessário.
Cabine Nunca utilize carga rápida.
Proteja a cabine com cera protetora
anticorrosiva. Embreagem (somente caixa mecânica)

Chassi Verifique o correto funcionamento.


• O veículo deve ser estocado em Cabine
lugar coberto e plano.
Remova a cera de proteção da cabine.
• Aplique óleo antioxidante no chassi.
Chassi
• Periodicamente, movimente o veí‑
culo para que os pneus não sofram Remova o óleo antioxidante do chassi.
deformações.
Baterias
Desconecte o cabo negativo (‑) das ba‑
terias.

4-04 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo
Lavagem e conservação  Toda a água contaminada da lava-
gem do motor deve ser reciclada. Não
Conserve a pintura de seu caminhão
descarte a água contaminada no solo,
como nova, lavando‑a frequentemente.
sistema de esgoto ou qualquer local
Nunca lave o veículo sob o sol ou quan‑
que possa, de alguma forma, afetar
do a cabine estiver quente. Use uma
negativa­mente o meio ambiente.
esponja bem molhada em uma solução
de água e xampu apropriado.
Antes de adicionar qualquer produto
de limpeza à água, certifique‑se de
que não é prejudicial à pintura. Nunca
permita que produtos como álcool ou
querosene entrem em contato com a
pintura.
Não abuse de produtos abrasivos para
conservar a pintura: use cera protetora.
Para polir, utilize cera polidora líquida
ou em pasta, aplicando‑a quando a ca‑
bine estiver bem limpa e seca.
Conservação dos
Motor
isoladores acústicos
Ao lavar o motor, tome as seguintes
pre­cau­ções: Para atender à legislação quanto a emis‑
são de ruídos, o caminhão Volkswagen
• Não lave o motor ainda quente. possui mantas de material fonoabsor­
• A ignição deve estar desligada. vente, fixadas sob a cabine.
• Não dirija o jato de água diretamen‑ Ao lavar o caminhão com a cabine bas‑
te sobre os retentores (do motor, culada, não aplique jatos de água direta‑
da caixa de câmbio e da caixa de mente nas mantas sob o assoalho e nas
direção) e componentes elétricos “saias” laterais, pois poderá danificá‑las
(bateria, alternador, sistema de e anular a sua função antirruído. A man‑
ignição, buzina, módulo eletrônico ta acústica pode ser lavada, porém, sem
(ECM) etc.) para não danificá‑los. a incidência direta de jatos de água.
• Não utilize na limpeza do motor
produtos ácidos ou derivados de
petróleo.
• Não dirija jatos de água diretamen‑
te sobre o módulo eletrônico ECM
ou quaisquer das suas conexões.

Índice 4-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo
Guarnições de borracha e palhetas do Não pulverize a cabine ou chassi com
limpador do para‑brisa produtos derivados de petróleo, óleo de
mamona, etc., de modo a evitar danos
Limpe as guarnições de borracha e as
às borrachas e guarnições e, principal‑
palhetas do limpador do para‑brisa
mente, aos tubos do sistema de freio.
com água e sabão neutro; solventes
como tricloro, benzina, álcool, etc., são A eficiência do tratamento anticor‑
prejudiciais à borracha. rosivo aplicado na fábrica varia em
função das condições climáticas e das
Bancos
estradas em que o veículo trafega. Em
Mantenha a boa aparência dos bancos, climas quentes e secos, o tratamento
escovando‑os periodicamente com irá se manter efetivo por mais tempo,
uma escova de pêlos macios. Caso haja comparando‑se com veículos que são
manchas, limpe‑as com escova umede‑ utilizados em áreas muito úmidas ou
cida em água e sabão neutro. com maresia.
Painel dos instrumentos Inspecione periodicamente a pintura
de seu caminhão quanto a pontos na
Limpe‑o somente com água e sabão pintura ou riscos, preferencialmente
neutro. após a lavagem. Observe atentamente
Espelhos retrovisores as regiões dianteiras e laterais da cabi‑
ne, onde são mais frequentes os danos
Use água, álcool, amoníaco ou limpa‑vi‑ causados por pedras projetadas por ou‑
dros; jamais utilize esponja de fios de tros veículos. Verifique igualmente as
aço ou produtos abrasivos. bordas das portas, que podem perder
Rodas tinta ao baterem em outros veículos ou
contra paredes, quando abertas.
Lave‑as frequentemente com água e
sabão neutro. Nunca utilize produtos Eventuais acidentes sofridos pelo
abrasivos ou esponja de aço que pode‑ caminhão deverão ser reparados ex‑
riam danificar a pintura. clusivamente em uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus, o qual
Cintos de segurança utiliza os procedimentos determinados
A limpeza deverá ser feita com uma pela fábrica no que se refere à proteção
escova macia de nylon, água e sabão anticorrosiva e pintura, utilizando peças
neutro, cuidando para que a solução genuinas e materiais específicos.
de limpeza não penetre no mecanismo
inercial.

4-06 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Bateria

Partida com baterias auxiliares

ATENÇÃO

• Proteja os olhos e evite apoiar‑se


sobre a bateria.
• O uso incorreto de uma bateria
auxiliar para dar partida pode
causar explosão.
• As baterias liberam gases explo­
sivos, mantenha‑as afastadas de
Remoção das baterias faíscas, chamas e cigarros acesos.
– Retire as porcas borboleta e remova • Não tente efetuar a partida com
a cobertura plástica das baterias; baterias auxiliares em veículo
– Desconecte o cabo negativo; com nível de eletrólito baixo.
• A tensão das baterias auxiliares
– Desconecte o cabo positivo;
também deverá ser de 12 V.
– Solte as porcas da placa superior
• A capacidade (Ah) das baterias
com uma chave fixa e remova as
auxiliares não deve ser inferior
baterias.
à das baterias descarregadas.
O uso de bateria de diferente
Instalação das baterias tensão ou capacidade substan‑
– Coloque as baterias no suporte, cialmente diferente pode causar
instale a placa superior e aperte as explosão e lesões corporais.
porcas;
– Reconecte o cabo positivo;
– Reconecte o cabo negativo;
– Instale a cobertura das baterias e
fixe‑as com as porcas borboleta.

Índice 4-07
FAÇA VOCÊ MESMO

A Baterias descarregadas Veículo com baterias auxiliares:


B Baterias auxiliares – Desconecte os cabos das baterias.
1 ‑ Conexão do cabo positivo (+) nas – Conecte um cabo entre o positivo
baterias descarregadas. (+) das baterias descarregadas e o
2 ‑ Conexão do cabo positivo (+) nas positivo (+) das baterias auxiliares.
baterias auxiliares. – Conecte um cabo entre o negativo
3 ‑ Conexão do cabo negativo (–) entre (–) das baterias auxiliares e um
as baterias auxiliares e o massa do massa do veículo com as baterias
chassi do veículo com as baterias descarregadas.
descarregadas. – Dê a partida no motor de maneira
Veículo com baterias descarregadas: usual. Se o motor não pegar nor‑
malmente, não persista na tenta‑
• Desligue todas as luzes e acessórios. tiva. Procure uma Concessionária
• Remova a chave de contato, posi­ Volkswagen Caminhões e Ônibus.
cione a alavanca de mudanças em – Com o motor em funcionamento,
neutro e aplique o freio de estacio‑ remova os cabos dos veículos exa‑
namento. tamente na ordem inversa em que
• Jamais desconecte os cabos da ba‑ foram conectados.
teria com a chave de ignição ligada.
Os cabos auxiliares precisam ser sufi‑
Pode queimar o sistema eletrônico.
cientemente longos para evitar que os
O ECM do motor e seus compo­nentes veículos fiquem encostados.
ne­ces­sitam de ten­são para funcio­nar. Quando conectar os cabos auxiliares,
Portanto, não adianta empurrar o ca‑ certifique‑se de que eles não possam
minhão se as baterias estiverem com ser tocados por qualquer componente
baixa tensão. móvel do compartimento do motor.

4-08 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Advertências Na recarga da bateria, forma‑se


uma mistura de gases altamen‑
Use óculos de proteção. te explosiva.
Evite o contato de partículas
A bateria deverá ser guardada
que contenham ácido ou chum­
fora do alcance das crianças.
bo com os olhos, a pele e o ves­tuário.
• Antes de efetuar qual‑
O eletrólito (ácido) é forte­ quer trabalho na instalação elé‑
mente cáustico. Use luvas e trica, é necessário desligar o cabo
óculos de proteção. Não incline negativo da bateria. Para substituir
a bateria, pois poderá escorrer eletrólito uma lâmpada, basta desligá‑la.
pelas aberturas de saída de gases. Caso • Quando desligar a bateria da rede
ocorra contaminação de eletrólito com elétrica do veículo, desligue pri‑
os olhos, enxágüe‑os com água fria por meiro o cabo negativo e só depois
alguns minutos e procure assistência o po­sitivo.
médica imediatamente. O contato com • Ao ligar de novo a bateria à rede
a pele, ou vestuário também deve ser elétrica, desligue todos os consumi­
evitado. Caso isso aconteça, neutralize dores elétricos. Ligue primeiro o
a ação do eletrólito com água e sabão cabo positivo e, depois, o negativo.
abundantes. Já se houver ingestão, Os ca­bos não podem ser, em cir‑
procure assistência médica imediata‑ cunstância nenhuma, trocados sob
mente. o risco de danos aos componentes
Em caso de vazamento de eletrólito eletrônicos do veículo.
(solução ácida da bateria) onde ocorra A bateria não deve ser desligada com
o contato com algum componente do a ignição ligada nem com o motor
veículo, faça a limpeza imediata da re‑ em funcionamento, pois isso pode­ria
gião afetada com água em abundância danificar a instalação elétrica (com­
até certificar-se que toda solução foi ponentes eletrônicos).
removida.

É proibido provocar chamas,


faíscas ou fumar. No manu­seio
de cabos e aparelhos elé­tricos,
evite a formação de faís­ cas. Evite os
curtos‑circuitos. Ja­
mais feche circuito
entre os pólos da bateria. Perigo de le‑
são provocada por faíscas com elevada
carga ener­gética.

Índice 4-09
FAÇA VOCÊ MESMO

Liberação manual do freio de estacionamento

ATENÇÃO

• Não tente desmontar a câmara


do freio de estacionamento. Uma
mola interna, sob alta carga,
pode causar graves lesões corpo‑
rais quando as cintas de fixação
são removidas.
• Antes de liberar o freio manual‑
mente, calce as rodas do veículo.
• Nunca opere o caminhão com o
– Introduza o parafuso de liberação
freio liberado manualmente.
(2) na câmara e gire‑o para a es‑
• Somente libere a mola do freio
querda ou para a direita para que
de estacionamento, quando for
fique travado.
rebocar o veículo.
– Introduza a arruela (3) e a porca (4).

Para movimentar um veículo imobiliza‑


do pelo freio de mola, devido a perda
da pressão de ar no sistema do freio, – Gire a porca no sentido horário para
execute os seguintes procedimentos: recuar a mola, até liberar o freio.
– Remova a tampa protetora (1). – Repita a operação na outra roda.
– Remova o parafuso de liberação – Após o rebocamento, reinstale o
(2) da mola, localizado no corpo da parafuso de liberação e os outros
câmara. componentes na câmara.

4-10 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de caminhão
Nota:
Se não for possível manter o motor fun‑
cionando, desaplique mecanicamente o
freio de estacionamento.
Reboque de veículos com a caixa de
mudanças avariada:
Desconecte a árvore da transmissão.
Reboque de veículos com eixos avaria‑
dos:
Se por qualquer eventualidade for ne‑ • Avarias no eixo dianteiro — rebo‑
cessário rebocar o veículo, observe as que o veículo com o eixo dianteiro
seguintes recomendações para evitar levantado.
acidentes pessoais ou dano ao veículo: • Avarias no eixo traseiro — se houver
• Levante as rodas traseiras ou desco‑ avarias com os rolamentos do cubo
necte a árvore de transmissão para das rodas, reboque o veículo com o
não danificar a caixa de mudanças eixo traseiro levantado; se houver
por falta de lubrificação. qualquer outra avaria no eixo tra‑
seiro, remova as semi‑árvores para
• Nunca utilize cordas ou cabos flexí‑
rebocar o veículo. Nos veículos que
veis para rebocar o veículo.
possuem dois eixos traseiros, remo‑
• Os motoristas do veículo rebocador va as semi‑árvores dos dois eixos.
e rebocado devem ter experiência
nesse tipo de situação.
• Utilize somente o pino rebocador
a ser instalado no para‑choque
dianteiro, atrás do suporte da placa
de licença. Para ter acesso, puxe a
placa de licença para cima, pela sua
parte inferior, a qual é presa com
pinos de pressão.
• Coloque a alavanca de mudanças
em ponto morto.
• Se possível, mantenha o motor
funcionando para acionamento da
bomba da direção hidráulica e do
compressor de ar.

Índice 4-11
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus

ATENÇÃO

• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do veí­


culo quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre ser
efetuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustível,
poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos
pneus em função da carga por pneu:
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 5.200 kg para o eixo dianteiro e
10.000 kg para o eixo traseiro.
Nota:
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo
número de pneus nele montado. Por exemplo:

5.200 kg 10.000 kg

5.200 kg ÷ 2 pneus = 2.600 kg/pneu 10.000 kg ÷ 1 eixo = 10.000 kg/eixo


10.000 kg ÷ 4 pneus = 2.500 kg/
pneu
– Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo.
– Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou imedia‑
tamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples (S)
quanto para rodagem dupla (D).

4-12 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

– Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão
recomendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem ‑ bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
275/80 D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 ‑
148/145
R22,5 S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
275/80 D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
149/146
R22,5 S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
295/80 D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 ‑ ‑
150/147
R22,5 S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
295/80 D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
152/148
R22,5 S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem ‑ bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 ‑
275/80 R22,5 148/145
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
275/80 R22,5 149/146
S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 ‑ ‑
295/80 R22,5 150/147
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
295/80 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
D 2320 2440 2565 2685 2800 2920 3035 2150 ‑ ‑ ‑
295/80 R24,5 150/148
S 2465 2595 2725 2855 2980 3105 3230 3350 ‑ ‑ ‑
D 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 ‑
315/80 R22,5 154/150
S 2575 2710 2845 2980 3110 3240 3370 3500 3625 3750 ‑
D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 ‑ ‑ ‑ ‑
9.00R20 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 ‑ ‑ ‑ ‑
D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 ‑ ‑ ‑ ‑
9.00R20 141/137
S 1970 2070 2175 2275 2375 2475 2575 ‑ ‑ ‑ ‑
D 1725 1820 1910 1995 2085 2175 2260 2345 2430 ‑ ‑
9.00R20 141/139
S 1830 1925 2020 2115 2210 2305 2395 2485 2575 ‑ ‑
D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 ‑ ‑
10.00R20 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑

Índice 4-13
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de calibragem ‑ bar (lb/pol²)


Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 ‑
10.00R20 147/143
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 1990 2095 2200 2300 2400 2505 2605 2700 2800 ‑ ‑
10.00R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590 2705 2817 2930 3040 3150 ‑ ‑
D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 ‑ ‑
11.00R20 149/145
S 2310 2460 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 ‑ ‑
D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 3000 ‑
11.00R20 150/146
S 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 ‑
D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
11.00R22 150/146
S 2380 2506 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 1550 1630 1710 1790 1870 1950 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
9 R22,5 133/131
S 1640 1725 1810 1895 1980 2060 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
D 1760 1850 1940 2035 2125 2210 2300 ‑ ‑ ‑ ‑
10 R22,5 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 ‑ ‑ ‑ ‑
D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 ‑ ‑
11 R22,5 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 ‑
11 R22,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 1930 2030 2130 2230 2330 2425 2520 2620 2715 2805 2900
11 R22,5 148/145
S 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 ‑
11 R24,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 ‑ ‑
12 R22,5 149/145
S 2310 2430 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 ‑ ‑
D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
12 R22,5 150/146
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 2092 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
12 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
12 R24,5 150/146
S 2380 2505 2630 2765 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 2160 2275 2390 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
13 R22,5 154/150
S 2490 2625 2755 2885 3010 3135 3260 3385 3510 3630 3750

4-14 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus


Diferentes forças aplicadas nos pneus Notas:
dianteiros e traseiros fazem com que • Os rodízios descritos podem não ser
eles se desgastem de forma diferente, válidos para pneus recuperados.
dependendo de vários fatores, como o • Nunca monte pneus de medidas
tipo de terreno, a forma de condução, a diferentes ou pneus gastos mis‑
geometria de direção, o balanceamento turados com pneus novos em um
das rodas, a pressão dos pneus, o tipo mesmo eixo.
de carga, o implemento, etc.
• Nunca monte pneus de medidas
Recomendamos que seja feita periodi‑ diferentes ou pneus gastos mistu‑
camente uma avaliação visual do nível rados com pneus novos em eixo de
de uniformidade dos pneus do veículo. tração. Isso pode causar o desgaste
Para prolongar a durabilidade dos prematuro do conjunto satélites e
pneus, é necessário que o seu desgaste planetária do diferencial.
seja uniforme, realizando periodica‑
mente o rodízio entre eles da seguinte
forma:

Índice 4-15
FAÇA VOCÊ MESMO
Geometria de direção/
balanceamento de rodas Descarte de pneus
Recomendamos que seja feita perio‑ Descarte de pneus inservíveis
dicamente, em uma Concessionária
Pneus inservíveis são aqueles que não
Volkswagen Caminhões e Ônibus, a
se prestam mais ao processo de refor‑
checagem da convergência e demais
ma (como, por exemplo, a recauchuta‑
ângulos de geometria de direção e ba‑
gem), que poderia fornecer ao pneu um
lanceamento de rodas, evitando, assim,
período a mais de rodagem.
desgastes prematuros dos pneus, siste‑
ma de direção e da suspensão. Pneus inservíveis abandonados ou dis‑
postos inadequadamente (como, por
A periodicidade dessas operações
exemplo, em aterros sanitários, no mar,
dependerá de vários fatores, como o
rios, lagos ou riachos, terrenos baldios
tipo de terreno, a forma de condução,
ou alagadiços, e queima a céu aberto)
a pressão dos pneus, o tipo de carga, o
constituem prejuízo ambiental, que re‑
implemento, etc.
sulta em sério risco ao meio ambiente e
Os custos dessas operações são de à saúde pública.
responsabilidade do proprietário do
Para sua segurança e conforto, quando
veículo.
substituir um pneu, entregue o pneu
inservível a um distribuidor ou reven‑
dedor de pneus idôneo que garanta
uma destinação final ambientalmente
adequada dentro das leis em vigor.

4-16 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO

Não deixe o peso do veículo apoiado


sobre o macaco por muito tempo,
pois o macaco poderá falhar ou per‑
der pressão, provocando acidentes
com graves ferimentos e danos ao
veículo.
Nunca realize qualquer trabalho sob
o veículo quando estiver sustentado
apenas pelo macaco.
Eixo dianteiro: no orifício existente
O macaco deve ser utilizado somente na extremidade da primeira lâmina do
para a substituição das rodas. feixe das molas, na parte dianteira da
Apoie o veículo em cavaletes apro‑ lâmina.
priados.
• Em veículos novos e/ou após a
troca de uma roda, as porcas
devem ser reapertadas após
aproximadamente 50 km de
rodagem.
• Em rodas novas ou repintadas,
as porcas devem ser reapertadas
após aproximadamente 1.000
km de rodagem.
• A capacidade de carga útil do
macaco se encontra na etiqueta Eixo traseiro: na carcaça do eixo trasei‑
adesiva do mesmo. Antes de ro.
levantar o veículo, certifique-se
que a carga total admissível so‑ – Remova as capas de borracha (se
bre o eixo não seja excedida. equipadas).
– Afrouxe as porcas de fixação da
Remoção roda.
– Acione o freio de estacionamento e
– Acione o macaco com a utilização
calce as rodas do veículo para evitar
da alavanca, até que o pneu deixe
o seu deslocamento.
de tocar o solo.
– Posicione o macaco certificando-se
que a superfície de apoio do macaco – Remova as porcas de fixação e retire
esteja firme e nivelada. a roda com cuidado para não danifi‑
– Certifique-se que a válvula do ma‑ car as roscas dos parafusos.
caco esteja fechada.

Índice 4-17
FAÇA VOCÊ MESMO

Roda sobressalente

Instalação Remoção da roda sobressalente


– Certifique‑se de que as superfícies – Com a chave de roda, solte as por‑
de apoio no aro e no tambor de freio cas de fixação da travessa da roda
e também as roscas das porcas e sob o suporte.
parafusos estejam limpas e isentas
de rebarbas e oxidação.
– Nos veículos com protetor de por‑
cas, instale as porcas, deixando
livres os prisioneiros corresponden‑
tes aos furos de fixação do protetor
de porcas.
– Instale o protetor e as porcas res‑
tantes.
– Aperte as porcas alternadamente,
em cruz, com torque de 600 Nm.
– Introduza a chave de roda na haste
– Nos veículos com capas nas porcas,
do eixo da catraca, force levemente
recoloque as capas de borracha.
a chave no sentido contrário e solte
– Para a retirada do macaco, libere sua a trava da catraca.
válvula.
Nota:
Ao ser realizado qualquer tipo de pintu‑
ra nas rodas e/ou remoção das porcas,
as capas de porca deverão ser removi‑
das.
• Verifique regularmente o aperto
das porcas.

4-18 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

– Solte levemente a roda até que Instalação


encoste no chão.
Para instalar, inverta a operação.
Certifique‑se de apertar as porcas de
fixação da roda no suporte.

– Remova o suporte de fixação da


roda.

Índice 4-19
FAÇA VOCÊ MESMO

Palhetas do limpador de para‑brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é im‑
prescindível que as palhetas do
limpador do para‑brisa estejam
em bom estado.
• Para evitar a formação de estrias,
é conveniente limpar regular‑
mente as palhetas com sabão
neutro. Quando estiverem muito
sujas, por exemplo, com resíduos
de insetos, utilize na sua limpeza Substituição das palhetas
uma esponja ou pano.
• Por razões de segurança, as Retirar as palhetas
palhetas devem ser substituídas • Levante o braço do limpador e colo‑
uma ou duas vezes por ano. que a palheta na horizontal.
• Aperte a mola de segurança no
sentido da seta (A).
• Desencaixe a palheta no sentido da
seta (B) e retire‑a depois do braço,
na direção contrária.
Fixação das palhetas
É necessário ouvir o encaixe da mola de
segurança no respectivo braço.

4-20 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Filtros de ar do sistema de ventilação da cabine

Ilustração veículo com caixa mecânica Ilustração veículo com caixa mecânica
Os filtros de ar do sistema de venti‑
lação da cabine estão localizados na
Troca dos filtros
parte dianteira da cabine, com acesso Solte os 6 parafusos de fixação da tam‑
pela grade frontal (atrás da tampa pro‑ pa protetora dos filtros de ar e remova
tetora (1)). todo o conjunto.
Notas:
– O filtro de ar deve ser substituído
conforme intervalos recomendados
no manual de “Garantia e Manuten‑
ção”.
– Caso o veículo seja utilizado em
regiões de muita poeira, areia ou
qualquer outro material em suspen‑
são, os intervalos de troca do filtro
devem ser reduzidos pela metade.
– Caso ao ligar a ventilação interna – Solte as presilhas e remova os
perceba que o fluxo de ar não seja porta‑filtros.
satisfatório ou algum odor desa‑
– Substitua os filtros.
gradável, verifique o filtro de ar e
substitua‑o se necessário.

Índice 4-21
FAÇA VOCÊ MESMO

2 ‑ Porta‑filtro
3 ‑ Filtro de ar
Verifique o estado das espumas de
vedação e corrija, se necessário. Lim‑
pe a tampa protetora e o suporte do
filtro com um pano seco.
Consulte sua Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

4-22 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Tela de proteção do radiador*

81924-01

Limpeza da tela de Para remover a tela, solte as duas molas


proteção do radiador de fixação na parte inferior do radiador
e retire‑a do encaixe na parte superior
As aletas do radiador estão protegi‑ do radiador.
das por uma tela contra o acúmulo
Após a limpeza, volte a instalar a tela
de impurezas, formadas por insetos,
colocando primeiro as molas na parte
palhas, folhas, etc, que podem preju‑
inferior do radiador.
dicar o funcionamento do sistema de
arrefecimento do motor.
Semanalmente, verifique o estado da
tela e limpe‑a se necessário. Verifique
também o estado das aletas do radia‑
dor e limpe‑as se necessário.

Índice 4-23
SISTEMA
ELÉTRICO 5
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

ATENÇÃO
• Não tente “reparar” um fusível
queimado nem substituí-lo por
outro mais forte, pois poderá ori-
ginar avarias em outros pontos da
instalação elétrica. Somente subs-
titua o fusível queimado por outro
de igual capacidade (Ampères).
Caso contrário, poderá ocorrer,
inclusive, um incêndio.
• Para sua segurança e para evitar
Os fusíveis e relés estão agrupados na
danos ao sistema elétrico do
caixa de fusíveis, localizada no lado di-
veículo, nunca efetue remoção ou
reito do painel de instrumentos.
substituição de qualquer fusível se
A amperagem de cada fusível é iden- o veículo ou algum sistema elétri-
tificada pela sua cor. Ao substituir um co estiver ligado. Antes da troca ou
fusível, utilize sempre outro da mesma remoção de um fusível é necessá-
amperagem (cor). Se um fusível se quei- rio que a ignição, a luz e todos os
mar com frequência, verifique a causa consumidores elétricos estejam
do problema. Consulte uma Concessio- desligados e a chave esteja fora do
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus. cilindro da ignição.

5-02 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Acesso aos fusíveis e relés Troca de fusível


– Gire os botões de fixação em 90° – Desligue a chave de ignição.
em qualquer direção. – Desligue o componente afetado.
– Tire a tampa desencaixando-a dos – Verifique na tabela da página se-
pinos-guia. guinte qual o fusível que protege o
Os diferentes circuitos estão protegidos componente afetado.
por fusíveis de diferentes capacidades. – Substitua o fusível.
É aconselhável manter sempre alguns – Teste o funcionamento do compo-
fusíveis de reserva para substituição. nente.
– Recoloque a tampa dos fusíveis.

Índice 5-03
SISTEMA ELÉTRICO

Para substituição dos fusíveis, utilize o


colocador/extrator de fusíveis, localiza-
Relés adicionais
do da central elétrica. Os relés adicionais estão localizados
acima da caixa de fusíveis e relés.
Para ter acesso aos relés adicionais:
– Retire os 3 parafusos (1).
– Retire o revestimento (2).

Porta fusível externo


Localizado em cima da bateria.
F1: Alimentação da cabine — 100 A
F2: Alimentação da grelha de
aquecimento — 100 A (opcional)
F3: Caixa de mudanças automática/
automatizada — 30 A (se equipado)
F4: Alimentação do motor de partida
— 500 A
F5: Caixa de fusíveis — F15, F16, F17 e
F18 — 70 A
F6: ASM — 30 A

5-04 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis e relés


VW Constellation 27.260/31.320

VII XXII

3-4-7-8-12-20-23-28-29-38
1-2-9-10-11-21-26-27-30-31-32-35-36
VII 5-6-15-19-25-33-34-40-41-42-47-48
XXI XXII
24-39
3-4-7-8-12-20-23-28-29-38
VI 16-17-18-37-43-44-45-46
XX
22 1-2-9-10-11-21-26-27-30-31-32-35-36

5-6-15-19-25-33-34-40-41-42-47-48
XIX
24-39

V
16-17-18-37-43-44-45-46
XVIII
VI XX XXI
22

X XIII XVII

II
IV XVI

IX XII
V XV
XVIII XIX

III XIV

I
VIII XI X XIII

II
IV XVI XVII

IX XII

III XV XIV
I
VIII XI

Fusíveis N.º Circuito protegido Ampere


Luz de posição no teto,
N.º Circuito protegido Ampere lanterna semirreboque,
10 7,5
1 ASM/Volksnet 7,5 lanterna lateral e
Tacógrafo/Painel de frontal (lado direito)
2 7,5 Farol de neblina*/
instrumentos/BSG
Volante multifuncional*/ 11 Farol alto auxiliar 7,5
3 Retrovisor elétrico/HSA/ 5 (lado esquerdo)
Limpador do para brisa Farol de neblina*/Farol
12 5
Interruptor de ré, relé alto auxiliar (lado direito)
4 da luz de ré, interruptor 5 13 Livre —
do pedal de freio 14 Livre —
Diagnóstico OBD/ Tacógrafo/Piloto
5 10 15 10
Conector Wi-Fi (opcional) automático/Módulo RIO
Recirculador do sistema 16 BSG 20
6 10 17 BSG 20
de ventilação
7 Farol alto esquerdo 5 18 BSG 20
8 Farol alto direito 5 19 Volksnet 10
Iluminação auxiliar, 20 Seletor de iluminação/BSG 5
luz de posição no teto, Iluminação interna/
9 lanterna semirreboque, 7,5 21 Conector Wi-Fi (opcional)/ 7,5
lanterna lateral e frontal Diagnóstico OBD
(lado esquerdo) Conversor 24V para
22 25
12V (DC/DC)

Índice 5-05
SISTEMA ELÉTRICO

N.º Circuito protegido Ampere Relés


Iluminação do semi- Relé Descrição
23 5
reboque (se equipado) I Ignição
Relé de iluminação II Ignição linha 15
24 15
auxiliar
III Livre
Caixa de mudanças
IV Livre
25 automática/automatizada 10
V Livre
(se equipado)
VI Livre
Sensor do tanque de ureia/
26 7,5 VII Livre
aquecedor de ureia
27 Módulo RIO 7,5 Limpador do para-brisa
VIII
(intermitente e velocidade 1)
28 ABS 5
Limpador do para-brisa
Sensor de água IX
(velocidade 2)
29 no combustível/ 5
Acelerador remoto X Farol alto auxiliar
Elementos térmicos/ XI Luz de ré
30 7,5 XII Farol baixo
Sensor de NOx
31 ASM 7,5 XIII Iluminação auxiliar
32 ASM 7,5 XIV Livre
33 PTM 10 XV Livre
Caixa de mudanças XVI Livre
34 automática/automatizada 10 XVII Livre
(se equipado) XVIII Livre
35 ASM 7,5 XIX Livre
36 ASM 7,5 XX Livre
37 Ar-condicionado 20 Iluminação do semi-
XXI
Circuito principal reboque (se equipado)
38 5 XXII Água no combustível
de iluminação
39 Limpador do para-brisa 15 Proteção para ligações adicionais
40 Relé farol alto 10
41 Relé do farol de neblina* 10 Para ligações adicionais, utilize os fu-
42 Retardador (se equipado) 10 síveis da linha reserva F49, F50, F51
43 BSG 20 do terminal 15 (conexão que é ativada
44 BSG 20 após o acionamento da chave de igni-
ABS/EBS do semi- ção) ou os fusíveis F52, F53, F54 do ter-
45 20
reboque (se equipado) minal 30 (ligação do positivo conectado
46 ABS 20 diretamente da bateria). Em quaisquer
47 Retardador (se equipado) 10 dessas ligações adicionais, a capacida-
48 Climatização 10 de máxima de carga para cada fusível é
30 Ampères.

5-06 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

VW Constellation 32.380

23L 010 039

VII XXII
3-4-7-8-12-20-23-28-29-38
1-2-9-10-11-21-26-27-31

5-6-15-19-25-34-40-41-42-47-48
24-39
16-17-18-37-43-44-45-46
VI 22 XX XXI

V XVIII XIX

X XIII

II
IV XVI XVII

IX XII

III XV XIV
I VIII XI

Fusíveis N.º Circuito protegido Ampere


Luz de posição no teto,
N.º Circuito protegido Ampere lanterna semirreboque,
1 OBD 7,5 10 7,5
lanterna lateral e
Tacógrafo/Painel de frontal (lado direito)
2 7,5
instrumentos/BSG Farol de neblina*/
Volante multifuncional*/ 11 Farol alto auxiliar 7,5
3 Retrovisor elétrico/HSA/ 5 (lado esquerdo)
Limpador do para brisa Farol de neblina*/Farol
Interruptor de ré, relé 12 5
alto auxiliar (lado direito)
4 da luz de ré, interruptor 5 13 Livre —
do pedal de freio 14 Livre —
Diagnóstico OBD/ Tacógrafo/Piloto
5 10 15 10
Conector Wi-Fi (opcional) automático/Módulo RIO
Recirculador do sistema 16 BSG 20
6 10
de ventilação 17 BSG 20
7 Farol alto esquerdo 5 18 BSG 20
8 Farol alto direito 5 19 Volksnet 10
Iluminação auxiliar, 20 Seletor de iluminação/BSG 5
luz de posição no teto,
Iluminação interna/
9 lanterna semirreboque, 7,5
21 Conector Wi-Fi (opcional)/ 7,5
lanterna lateral e frontal
Diagnóstico OBD
(lado esquerdo)
Conversor 24V para
22 25
12V (DC/DC)

Índice 5-07
SISTEMA ELÉTRICO

N.º Circuito protegido Ampere Relés


Iluminação do semi- Relé Descrição
23 5
reboque (se equipado) I Ignição
Relé de iluminação II Ignição linha 15
24 15
auxiliar
III Livre
Caixa de mudanças
IV Livre
25 automática/automatizada 10
V Livre
(se equipado)
VI Livre
Sensor do tanque de
26 ureia/aquecedor de 7,5 VII Livre
ureia (se equipado) Limpador do para-brisa
VIII
27 Módulo RIO 7,5 (intermitente e velocidade 1)
28 ABS 5 Limpador do para-brisa (velocidade
IX
2)
Partida remota/
29 5 X Farol alto auxiliar
controle de rotação
30 Livre — XI Luz de ré
31 ECM 7,5 XII Farol baixo
32 Livre — XIII Iluminação auxiliar
33 Livre — XIV Partida remota
Caixa de mudanças XV Controle de partida remota
34 automática/automatizada 10 XVI Bloqueio de partida
(se equipado) XVII Bloqueio de partida — neutro
35 Livre — Bloqueio de partida — freio de
XVIII
36 Livre — estacionamento
37 Ar-condicionado 20 XIX Pós-tratamento
Circuito principal Iluminação do semi-reboque (se
38 5 XX
de iluminação equipado)
39 Limpador do para-brisa 15 XXI Livre
40 Relé farol alto 10 XXII Aquecedor de ureia
41 Relé do farol de neblina* 10 Proteção para ligações adicionais
42 Retardador (se equipado) 10
43 BSG 20
Para ligações adicionais, utilize os fu-
44 BSG 20 síveis da linha reserva F49, F50, F51
ABS/EBS do semi- do terminal 15 (conexão que é ativada
45 20 após o acionamento da chave de igni-
reboque (se equipado)
46 ABS 20 ção) ou os fusíveis F52, F53, F54 do ter-
47 Retardador (se equipado) 10 minal 30 (ligação do positivo conectado
48 Climatização 10 diretamente da bateria). Em quaisquer
dessas ligações adicionais, a capacida-
de máxima de carga para cada fusível é
30 Ampères.

5-08 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas
Nota:
• Em condições atmosféricas frias ou
úmidas, os faróis podem apresen-
tar temporariamente condensação
por dentro. Essa ocorrência é nor-
mal e não tem influência sobre a
vida útil do sistema de iluminação
do veículo.
• Se o seu veículo está equipado com
dispositivos de iluminação a LED,
em caso de queima — com exce-
ção do farol — a substituição se
Farol
dará através da troca do conjunto
completo (fonte de luz juntamente – Bascule a cabine e, por trás do
com lente e carcaça), não havendo para‑choque, desencaixe a tampa
mais possibilidade de substituição (1) do chicote do farol.
das lâmpadas. Nesse caso, leve seu
veículo para ser inspecionado em
uma concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

ATENÇÃO
Para limpeza do exterior das lentes,
utilize somente sabão neutro e água.
Nunca utilize solventes orgânicos, for-
temente alcalinos ou fortemente áci-
dos, bem como escovas abrasivas, sob
risco de danificar irremediavelmente o – Desconecte o conector da lâmpada
dispositivo de iluminação. e puxe-o conector para fora.

Índice 5-09
SISTEMA ELÉTRICO

– Retire a lâmpada do farol e substi-


tua‑a por uma nova.
Farol com LED*
– Reinstale o conector e a tampa na – Bascule a cabine e, por trás do
ordem inversa à descrita para a re- para‑choque e, solte manualmente
moção. a tampa traseira do farol em sentido
anti-horário. Ao perceber que suas
abas de travamento estão soltas,
retire-a do corpo do farol.

ATENÇÃO
• Durante a remoção da tampa tra-
seira do farol, tenha cuidado para
não soltar — ou mesmo derrubar —
a guarnição que está entre a tampa
e o farol. Marque a posição de insta-
lação original dessa guarnição, pois
Nota: ela deve ser recolocada novamente
Utilize somente lâmpadas 24V/70W na mesma posição, sem invertê-la.
das marcas recomendadas, GE, Osram • Comprove que a guarnição não está
ou Phillips. Cuidado com as lâmpadas rompida ou rasgada e que se assen-
de marcas não recomendadas, pois ta perfeitamente na superfície do
a potência real consumida pode ser farol. Caso contrário, substitua-a.
maior que a indicada na embalagem e • Para a substituição da lâmpada,
poderá danificar a lente do farol. não há necessidade da remoção
dos parafusos da tampa traseira
do farol, a violação dos parafusos
acarretará na perda da garantia do
farol.

5-10 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

– Desconecte o conector da lâmpada – Encaixe a guarnição (1) na borda da


e puxe-o conector para fora. tampa traseira do farol (2), abaixo
das abas de travamento, mantendo
a mesma posição de instalação ori-
ginal marcada anteriormente.
– Instale a tampa traseira do farol
com a guarnição no corpo do farol,
alinhando suas abas de travamento
com as ranhuras no corpo do farol.
Em seguida, gire‑a em sentido ho-
rário até perceber que as abas de
travamento estão fixadas.

– Retire a lâmpada do farol e substi- ATENÇÃO


tua‑a por uma nova.
Assegure-se que a tampa traseira do
– Reinstale o conector da lâmpada. farol e a guarnição estejam corre-
Nota: tamente assentadas à superfície do
Utilize somente lâmpadas 24V/70W corpo do farol sem dobras ou amassa-
das marcas recomendadas, GE, Osram dos. Isso garantirá a perfeita vedação
ou Phillips. Cuidado com as lâmpadas contra entrada de água ou resíduos
de marcas não recomendadas, pois indesejados.
a potência real consumida pode ser
maior que a indicada na embalagem e
poderá danificar a lente do farol.

Índice 5-11
SISTEMA ELÉTRICO

Lanterna do farol Retire e substitua a(s) lâmpada(s).

Abra a grade dianteira, solte os quatro


parafusos indicados da lanterna do fa-
rol e remova-a.

Recoloque os soquetes, girando-os


para travá-los, e reconecte os conec-
tores da lanterna na ordem inversa à
descrita para a remoção.
Desconecte os conectores da lanterna.

5-12 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Lanterna do farol de LED* Luz indicadora de posição


Em caso de queima de qualquer uma
e direção lateral
de suas funções (indicação de posição
frontal ou direção), leve o veículo em
uma concessionária Volkswagen Ca-
minhões e Ônibus para substituição
completa do conjunto.

Por trás do para-lama, desconecte os


conectores da luz indicadora de direção.

Índice 5-13
SISTEMA ELÉTRICO

Pressione as garras de fixação da lan- Lanterna traseira


terna e remova o seu corpo.
Retire os parafusos de fixação da lente
e remova-a.

Retire a lâmpada queimada e coloque


outra nova.
Recoloque o corpo da lanterna e vire As lâmpadas são do tipo baioneta, para
até se encaixar. removê-las, pressione-as e gire-as no
sentido anti-horário.
Encaixe os conectores da lanterna e
reinstale a tampa na ordem inversa à Instale a(s) lâmpada(s) nova(s), pressio-
descrita para a remoção. nando-a(s) e girando-a(s) no sentido
horário.
Nota: 1 - Freio;
Se o veículo estiver equipado com luzes 2 - Ré;
de posição do tipo LED, em caso de não
3 - Posição;
funcionamento de alguma das luzes,
procure uma concessionária Volkswa- 4 - Seta (luz âmbar).
gen Caminhões e Ônibus.

5-14 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nota: Nota:
A ilustração mostra a lanterna direita. Para Ao engatar a marcha-a-ré e enquanto
a substituição das lâmpadas da lanterna esta permanecer engatada, um sinal
do lado esquerdo, inverta as posições 2 e 4. sonoro será emitido pela lanterna
A lâmpada utilizada para a seta deverá traseira direita (se equipada), visando
ser do tipo PY21W(luz emitida âmbar). sinalizar a trajetória do veículo.
A utilização de outro tipo de lâmpada Em caso de não funcionamento de
poderá danificar o soquete da lanterna alguma das luzes, procure uma con-
e, dependendo da luz emitida por essa cessionária Volkswagen Caminhões e
outra lâmpada, a lanterna não atende- Ônibus.
rá a legislação em vigor.

6 8 1 7

4 5 3 2 84855-01

Iluminação interna da
Lanterna traseira de LED*
cabine e cama leito
Se o veículo estiver equipado com lan-
ternas traseiras do tipo LED, ela conterá Pressione uma das extremidades da
as seguintes luzes: lente da lanterna para desencaixar a
trava de fixação.
1 - L uzes indicadoras de direção
2 - L uz do freio
3 - L uz de posição traseira
4 - L uz de neblina traseira
5-A  larme sonoro (lado direito)/
iluminação da placa de licença
(lado esquerdo)
6 - L uz de ré
7 - L uz de posição lateral
8-R  etrorefletor

Índice 5-15
SISTEMA ELÉTRICO

Ajuste dos faróis

Desconecte o conector da lâmpada e Estacione o veículo em local plano, em


puxe o conjunto para fora. frente a uma parede de cor clara, sem
carga e com os pneus calibrados.
Alinhe as rodas, aproxime o veículo da
parede e marque uma “cruz” correspon-
dente ao ponto central de cada farol.
Retroceda a uma distância de 5 metros
da parede.
Verifique com luz baixa se o centro do
foco da luz está 5 a 8 cm abaixo do pon-
to marcado na parede.

Remova a proteção e retire a lâmpada e


substitua-a por uma nova.
Reinstale o conector e a lente, na ordem
inversa à descrita para a remoção.

Se necessário, ajuste o foco do farol


através dos parafusos de ajuste.

5-16 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Módulos de Controle Eletrônico

Conectores do ASM Conectores da TCU (caixa de


O ASM está localizado no lado esquerdo
mudanças automatizada)
do bloco do motor. É um computador A TCU está localizada na parte interna
de grande capacidade que gerencia da caixa de mudanças. Ela gerencia as
todo o funcionamento do motor. Nele trocas de marchas. Conectado a ela
estão conectados, por meio de conec- está o conector (1).
tores especiais, os chicotes do motor,
dos bicos injetores e do veículo. O ATENÇÃO
perfeito travamento dos conectores é
Danos na Unidade de Controle da
fundamental para o funcionamento do
Transmissão por sobretensão!
veículo.
• A Unidade de Controle da Trans-
missão pode ser danificada se for
instalada ou removida quando a
ignição estiver ligada. Desligue
a ignição antes da instalação ou
remoção.

Índice 5-17
SISTEMA ELÉTRICO

Conectores do GSBC O perfeito travamento dos conectores


dos módulos é fundamental para o cor-
O Módulo de Controle dos Freios (GSBC) reto funcionamento do veículo.
está localizado do lado interno da lon-
garina esquerda. Nota:
• Para garantir a estanqueidade e o
bom funcionamento dos contatos
elétricos, é fundamental que os co-
nectores estejam perfeitamente
travados.
• Havendo a necessidade de desco-
nexão, deve‑se fazê‑lo com cuida-
do, realizando manualmente o mo-
vimento das travas dos conectores.
• Os conectores são destravados e
travados facilmente com as mãos.
Não utilize ferramentas para essa
finalidade, pois poderá causar
danos aos pinos dos conectores e
falhas por mau contato.
• Caso tenha alguma dificuldade, ins-
pecione o conector e o alojamento
do módulo e tente reconectar.
• Confie esse tipo de trabalho a uma
concessionária Volkswagen Cami-
nhões e Ônibus.

Puxe a tampa (1) pela aba lateral para


ter acesso aos conectores.

5-18 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Outros cuidados com trônico não estará funcionando e


o sistema elétrico o motor irá trabalhar sem controle,
com riscos de danos.
• Ao lavar o veículo, não aplique
jatos de água sob pressão sobre • Antes de desconectar ou conectar
os módulos eletrônicos, sensores, os módulos eletrônicos, sempre co-
conectores e alternador. loque a chave de partida na posição
“DESLIGADA”.
• Evite mexer nos conectores elétri-
cos sem necessidade. Não permita • Para o perfeito funcionamento do
que se façam medições nos conec- veículo, é necessário que todos
tores, utilizando materiais impro- os módulos/sensores estejam
visados como: pedaços de arame, conectados corretamente. Caso
pontas de prova de multímetro, etc. contrário, poderão ocorrer falhas
Caso contrário, poderá acarretar fa- que causarão o despotenciamento
lhas por mau contato dos terminais. do motor ou ainda o não funciona-
mento do motor.
• Os conectores se conectam facil-
mente ao ASM, e devem estar com • Remova os módulos eletrônicos do
todas as travas abaixadas para ga- veículo, caso tenha de ser subme-
rantir o perfeito funcionamento do tido à estufas, com temperaturas
motor. Portanto, faça uma inspeção superiores a 80°C.
caso exista resistência na conexão. Ao executar solda elétrica no veículo
• Não permita que se faça emendas
• Antes de efetuar solda elétrica em
nos chicotes elétricos conectados
qualquer parte do veículo, desco-
ao módulo eletrônico.
necte os cabos da bateria (primeiro
• Não desconecte a bateria com o o cabo negativo e depois o cabo
motor em funcionamento. Caso positivo) e os conectores do Mó-
contrário, irá causar sérios danos ao dulo de Controle do Motor (ASM),
sistema eletrônico, causando perda Módulo de Controle dos Freios
da garantia. (GSBC) e Módulo de Controle da
• Não inverta a polaridade da bateria. Transmissão (TCU) (se equipado) e
• Não utilize um carregador de ba- ligue o cabo massa do aparelho de
teria para auxiliar a partida. Utilize solda diretamente no componente
somente bateria auxiliar carregada a ser soldado.
e ligada em paralelo para auxiliar a • Não efetue solda elétrica próximo a
partida. sensores, atuadores, módulos ele-
• Não faça ligação direta no motor de trônicos e chicotes elétricos. Remo-
partida para acionar o motor diesel. va cada um desses componentes
antes de efetuar a solda.
• Não acione o motor por quaisquer
meios com a bateria desconectada.
O sistema de gerenciamento ele-
Índice 5-19
SISTEMA ELÉTRICO

Ligações adicionais

Conector de iluminação Conector de tomada de força


adicional
Para instalação da tomada de força na
Para instalação de iluminação adicional, transmissão (“PTO”) e acelerador re-
utilize o chicote com conector auxiliar, moto, utilize o conector de 6 vias que
localizado na longarina direita, ao lado também está localizado nessa região.
da caixa de mudanças. Exceder as po-
tências máximas indicadas na tabela Acelerador remoto/tomada de força
abaixo provocarão danos ao sistema Cavidade Cores Função
elétrico do veículo, resultando na perda
Marrom/
da garantia. A Sinal ASM
Azul
Iluminação adicional Marrom/
Função Cor Potência B Acelera
Preto
Preto/ Verde/
Freio 84W C Desacelera
Vermelho Preto
Pisca lado Vermelho/ Azul/ Interruptor
42W D
esquerdo Branco Amarelo PTO
Pisca lado
Preto/Cinza 42W Amarelo/ Acion.
direiro E
Branco válvula
Luz de posição Preto/
20W F Marrom Terra
lado esquerdo Verde
Luz de posição Cinza/
20W
lado direito Vermelho
Ré Cinza/Preto 70W
Iluminação Cinza/
Amarelo 80W
auxiliar
Massa Marrom ---

5-20 Índice
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 6
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi


O número do chassi está gravado em:
• veículos com cabine leito: seis pontos.
• veículos com cabine estendida sem
vidro traseiro: seis pontos.
• veículos com cabine estendida com
vidro traseiro (opcional): sete pontos.
Esses pontos de gravação
se encontram em:
• 3 gravações nos vidros (cabine leito).
• 3 gravações nos vidros (cabine es-
2. Gravação no vidro da
tendida) ou 4 gravações nos vidros
porta, lado direito.
(cabine estendida com vidro trasei-
ro - opcional).
• 3 etiquetas autocolantes que se
destroem ao tentar removê-las.

3. G
 ravação no vidro da
porta, lado esquerdo.

1. Gravação no pára-brisa.

4. E
 tiqueta na coluna da
porta do passageiro.

6-02 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação
do veículo

5. E
 tiqueta sob o assoalho frontal Na placa constam as seguintes infor-
do banco do motorista. mações:
• Número de identificação do veículo
(VIN);
• Distância entre-eixos;
• Código do modelo;
• Inclinação inicial do facho do farol
de luz baixa (1);
• Peso bruto total (legal/técnico);
• Peso bruto total combinado (legal);
• Código do eixo;
• Código do tipo da transmissão;
6. Etiqueta no compartimento • Capacidade máxima de tração (le-
do motor. gal);
• Nº SVE (somente para veículos de
construção especial);
• Mês e ano de produção;
• Código da cor externa;
• Peso 1° eixo
• Peso 2° eixo
• Peso 3° eixo
• Peso 4° eixo

(1)
O valor de ajuste do farol, indicado na
7. Gravação no vidro traseiro plaqueta, é sempre abaixo da linha do
(cabine estendida com vidro horizonte.
traseiro — opcional).
Índice 6-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta do ano
de fabricação

A plaqueta de identificação está fixada Uma plaqueta, localizada na coluna


no batente da porta do motorista. frontal da cabina, lado do passageiro,
indica o ano em que o veículo foi fabri-
Peso legal e peso técnico cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
Peso legal - É o peso máximo permitido removê-la.
por lei que o veículo pode transmitir ao
pavimento, ou o peso técnico quando o
peso máximo permitido por lei (que o
veículo pode transmitir ao pavimento)
for superior ao peso máximo para o
qual o veículo foi projetado.
Peso técnico - É o peso máximo para o
qual o veículo foi projetado.
Para trafegar com segurança e sem ris-
cos de multas, mantenha os valores de
peso bruto total ou peso bruto total com
3º eixo ou peso bruto total combinado
ou capacidade máxima de tração, con-
forme for o caso do seu caminhão, den-
tro dos limites de Peso legal indicados na
plaqueta.

6-04 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano de


fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
N 2022
P 2023
R 2024
S 2025

Gravação do número
VIN no chassi
Além das identificações na cabine, o
número VIN também está gravado na
longarina direita, próximo ao suporte
do amortecedor sobre o eixo dianteiro.
Para visualizar a gravação, é necessário
bascular a cabine.

Índice 6-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Identificação dos agregados


Motor Cummins

Número do motor
Os dados de identificação do motor
Motor MAN estão gravados em uma plaqueta, lo-
O número do motor encontra‑se gra- calizada na tampa das engrenagens da
vado no bloco do motor, próximo ao distribuição.
carter.

O número do motor também encon-


Os dados de identificação do motor tra‑se gravado sobre a carcaça do arre-
estão gravados em uma plaqueta, loca- fecedor de óleo lubrificante.
lizada no cabeçote do motor.

6-06 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número da caixa de Número do eixo dianteiro


mudanças manual Os dados de identificação do eixo dian-
Os dados de identificação da caixa de teiro estão gravados em uma plaqueta,
mudanças estão gravados em uma localizada no centro do eixo, no lado
plaqueta, localizada no lado direito da detrás da viga.
caixa.

Número do eixo traseiro


Número da caixa de Modelo 27.260
mudanças automatizada
Os dados de identificação dos eixos
Os dados de identificação da caixa de traseiro anterior e posterior estão gra-
mudanças estão gravados em uma vados em uma plaqueta, localizada na
plaqueta, localizada na parte lateral lateral da viga.
direita da caixa, próxima ao bujão de
enchimento de óleo.

Índice 6-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Modelo 31.320
O eixo traseiro possui três placas de
identificação:
1 - Identificação do conjunto carcaça e
diferencial;
2 - Identificação do diferencial;
3 - Identificação da carcaça.

Modelo 32.380
Os dados de identificação do eixo estão
gravados em uma plaqueta, localizada
na parte dianteira da carcaça do eixo.

6-08 Índice
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 27.260

Motor
Modelo MAN D0836 LF18
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/6.870
Diâmetro/curso dos pistões (mm) 108/125
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 260 (191) @ 2.200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 950 @ 1.000–1.800
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common Rail
Compressor de ar Wabco (318 cm³)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Diâmetro (mm) 395
Acionamento Hidráulico, push type

Caixa de mudanças
Modelo ZF 9S 1310 TD Manual
8 à frente (sincronizadas) e 1 super
Nº de marchas
reduzida, 1 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Relação de transmissão Reduzida 12,73
1ª 8,83:1
2ª 6,28:1
3ª 4,64:1
4ª 3,48:1
5ª 2,54:1
6ª 1,81:1
7ª 1,34:1
8ª 1,00:1
Ré 12,04:1

7-02 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 27.260

Eixo traseiro motriz


Tração 6X4
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Meritor MT 46-14X
Modelo (dianteiro/posterior)
(MD 23-14X / MR 23-14X)
Relação de redução
5,29:1 | 4,88:1
(dianteiro/posterior)

Eixo dianteiro
Modelo Dana 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Tandem tipo Bogie
Parabólicas, 5 lâminas invertidas com ação
Molas principais
progressiva
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação

Direção
Modelo Bosch 8098
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 17:1 a 20:1 variável

Índice 7-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 27.260

Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo “C”, superfície plana, perfil “U” constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280 (Longarina e Reforço)
Módulo seccionado (cm³) 474
Distância entre longarinas (mm) 885

Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 22,5” x 7,5”
Pneus 275/80 R22,5

Freios
Ar, tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Freio de serviço
com ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA, ESC
Tipo Tambor com acionamento por “S” came
Duplo, independente, reservatórios de ar
Circuito e unidade processadora de ar com filtro
coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 7.613,5
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no console central
Freio motor Freio motor de cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel,
comando no acelerador, pedal do freio

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V, 100 Ah) (Padrão)/
Bateria 2 x (12 V, 135 Ah) (Opcional)/
2 x (12 V, 170 Ah) (Opcional)
Alternador 28 V, 110 A

7-04 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 27.260

Cabine
Constellation cabine estendida
Tipo
com 3 degraus
1 banco para motorista + 1 banco para
Número de bancos para passageiros
passageiro ao lado da porta

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível de plástico* 275 (padrão)/550 (2 x 275) (opcional)
Tanque de ARLA 32 de plástico 60
Cárter (sem filtro/com filtro) 26/27,5
Caixa de mudanças 8,9
Diferencial 12,5 (anterior)/12,5 (posterior)
Direção 4,9
Sistema de arrefecimento 28
Condensador/compressor do ar-
550 g
condicionado
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicionamento do
gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

Índice 7-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 27.260

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha E.E E.E
(cabine estendida) 4.800 5.207
Eixo dianteiro 5.002 5.046
Eixo traseiro 2.813 2.839
Total 7.815 7.885
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.600
Traseiro 20.500
Total admissível 27.100
Peso bruto total (PBT) — 23.000
Homologado
Peso bruto total combinado (PBTC) 36.000
Capacidade máx. de tração (CMT) 36.000
Carga útil + carroceria 19.285 19.215
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

Desempenho (1)
Relação de redução do eixo traseiro 5,29:1 4,88:1
Velocidade máxima (km/h) 91 97
Capacidade de subida em rampa
52 48
em PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 52 48
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do 3,5° ± 0,5°
chassi) 0,75° ± 0,5°
Câmber 0,08° ± 0,06°
Convergência total
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-06 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 27.260

Dimensões — cabine estendida (mm)

2.986

884

513
295 243

319
2.102
1.831
2.547
2.430
2.847

A B

1.514 4.800/5.940 1.150/2.368


7.464/9.831
84995-01

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
4.800
Carregado 22° 40°
Vazio — —
5.940
Carregado 22° 20°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

Índice 7-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 31.320

Motor
Modelo MAN D0836 LF17
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/6.870
Diâmetro/curso dos pistões (mm) 108/125
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 315 (231) @ 2.200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 1.200 @ 1.200–1.700
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common Rail
Compressor de ar Wabco (318 cm³)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Push type

Caixa de mudanças
Modelo ZF 12TX 2424 TD Automatizada
Nº de marchas 12 à frente, 2 à ré
Acionamento Alavanca na coluna de direção
Relação de transmissão 1ª 16,69:1
2ª 12,92:1
3ª 9,93:1
4ª 7,67:1
5ª 5,90:1
6ª 4,57:1
7ª 3,66:1
8ª 2,83:1
9ª 2,17:1
10ª 1,68:1
11ª 1,29:1
12ª 1,00:1
Ré 1 15,54:1
Ré 2 12,03:1

7-08 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 31.320

Eixo traseiro motriz


Tração 6X4
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Meritor MT 50-168
Modelo (redução simples)
(MD 25-168 / MR 25-168)
Relação de redução — Simples 4,89:1 | 5,38:1

Eixo dianteiro
Modelo Dana 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido em tanden - Randon (tipo Bogie)
Semielípticas invertidas com ação
Molas principais
progressiva

Direção
Modelo Bosch 8098
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 17:1 a 20:1 variável

Índice 7-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 31.320

Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo “C”, superfície plana, perfil “U” constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280 (Longarina e Reforço)
Módulo seccionado (cm³) 474
Distância entre longarinas (mm) 885

Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 22,5” x 8,25”
Pneus 295/80 R22,5

Freios
Ar, tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Freio de serviço
com ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA, ESC
Tipo Tambor com acionamento por “S” came
Duplo, independente, reservatórios de ar
Circuito e unidade processadora de ar com filtro
coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 7.613,5
Freio de estacionamento Sistema pneumático com molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no console
(com alavanca de marchas na coluna de
direção)
Freio motor Freio motor de cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, alavanca na coluna de
direção, comando no acelerador, pedal do
freio

7-10 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 31.320

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V, 100 Ah) (Padrão)/
Bateria 2 x (12 V, 135 Ah) (Opcional)/
2 x (12 V, 170 Ah) (Opcional)
Alternador 28 V, 110 A

Cabine
Constellation cabine estendida
Tipo
com 3 degraus
1 banco para motorista + 1 banco para
Número de bancos para passageiros
passageiro ao lado da porta

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível de plástico* 275 (padrão)/550 (2 x 275) (opcional)
Tanque de ARLA 32 de plástico 60
Cárter (sem filtro/com filtro) 26/27,5
Caixa de mudanças 13,5
Diferencial 19 (anterior)/19 (posterior)
Direção 4,9
Sistema de arrefecimento 28
Condensador/compressor do ar-
550 g
condicionado
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicionamento do
gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

Índice 7-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 31.320

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha E.E E.E
(cabine estendida) 4.800 5.940
Eixo dianteiro 5.056 5.114
Eixo traseiro 2.844 2.876
Total 7.900 7.990
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.600
Traseiro 24.000
Total admissível 30.600
Peso bruto total (PBT) — 23.000
Homologado
Peso bruto total combinado (PBTC) 42.000
Capacidade máx. de tração (CMT) 42.000
Carga útil + carroceria 22.700 22.610
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

Desempenho (1)
Relação de redução do eixo traseiro 4,89:1 4,56:1
Velocidade máxima (km/h) 103 109
Capacidade de subida em rampa
76 71
em PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 60 56
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do 3,5° ± 0,5°
chassi) 0,75° ± 0,5°
Câmber 0,08° ± 0,06°
Convergência total
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-12 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 31.320

Dimensões — cabine estendida (mm)

2.986

884

513
316 263

319
2.102
1.831
2.547
2.430
2.847

A B

1.514 4.800/5.940 1.150/2.368


7.464/9.822
84996-01

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
4.800
Carregado 24° 37°
Vazio — —
5.940
Carregado 24° 18°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

Índice 7-13
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 32.380

Motor
Modelo Cummins L9 380 cv P8
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/8.900
Diâmetro/curso dos pistões (mm) 114/145
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. — hp (kw) @ rpm(1) 370 hp (276 kW) @ 1.900
Torque Líq. Máx. — Nm @ rpm(1) 1.700 @ 1.100–1.400
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common Rail
Tomada de força Sem repto
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Monodisco a seco, revestimento
Tipo
orgânico
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Push type

Caixa de mudanças
Modelo ZF 12TX 2624 TD Automatizada
Nº de marchas 12 à frente, 2 à ré
Acionamento Alavanca na coluna de direção
Relação de transmissão 1ª 16,69:1
2ª 12,92:1
3ª 9,93:1
4ª 7,67:1
5ª 5,90:1
6ª 4,57:1
7ª 3,66:1
8ª 2,83:1
9ª 2,17:1
10ª 1,68:1
11ª 1,29:1
12ª 1,00:1
Ré 1 15,54:1
Ré 2 12,03:1
Power take off (PTO) Preparado para PTO

7-14 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 32.380

Eixo traseiro motriz


Tração 6X4
Tipo Eixo rígido em carcaça fundida
Meritor MT 26-610
Modelo (redução simples)
(MD 13-610 / MR 13-610)
Relação de redução 4,55:1 | 4,55:1

Eixo dianteiro
Modelo Dana 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Suspensão Tandem — tipo Bogie
Semi-elípticas invertidas,
Molas
com ação progressiva

Direção
Modelo Bosch 8098
Hidráulica integral com
Tipo
esferas recirculantes
Relação de redução 17:1 a 20:1 variável

Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo C, superfície plana, perfil U constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280 (longarina e reforço)
Módulo seccionado (cm³) 474
Distância entre longarinas (mm) 884,6

Índice 7-15
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 32.380

Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 22,5” x 8,25”
Pneus 295/80 R22,5

Freios
Freio de serviço Master pneumático
A ar, tambor com acionamento por
Tipo “S” came nas rodas dianteira e
“Z” came nas rodas traseiras
Duplo, independente, freio de serviço
com EBS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA e ESC
Circuito
Reservatório de ar e unidade processa-
dora de ar com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 7896,3
Sistema pneumático com molas
Freio de estacionamento
acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no console central
Freio motor Freio motor de cabeçote
Eletrônico com comando na alavanca
Acionamento
(lever) multifuncional do volante
Compressor de ar Knorr Bremse (359 cm³)

7-16 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 32.380

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2x (12 V -100 Ah)/Opcional:
Bateria
2x (12 V - 135 Ah) ou 2x (12 V - 170 Ah)
Alternador 28 V, 80 A

Cabine
Constellation cabine
Tipo
estendida com 3 degraus
1 banco para motorista + 1 banco para
Número de bancos para passageiros
passageiro ao lado da porta

Volumes de abastecimento litros)*


Tanque de combustível de plástico 550 (2 x 275)
Tanque de ARLA 32 de plástico 60
Cárter (sem filtro/com filtro) 31,5/35,5 (filtro+galeria)
Caixa de mudanças 15,3
Eixo traseiro + cubo de roda (anterior) 24 (19 + 2 x 2,5)
Eixo traseiro + cubo de roda (posterior) 20,5 (15,5 + 2 x 2,5)
Direção 2,8
Sistema de arrefecimento com
37
aquecimento
Condensador/compressor do ar-
550 g
condicionado
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicionamento do
gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

Índice 7-17
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 32.380

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha E.E E.E
(cabine com leito, teto alto) 4.800 5.940
Eixo dianteiro 5.904 5.981
Eixo traseiro 3.321 3.364
Total 8.745 9.345
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.600
Traseiro 13.050
Terceiro eixo 13.050
Total admissível 32.700
Peso bruto total (PBT) — Técnico 32.700
Peso bruto total combinado (PBTC) 63.000
Capacidade máx. de tração (CMT) 70.000
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

Desempenho (Cálculo teórico) (1)


Relação de redução do eixo traseiro 4,55
Velocidade máxima com PBT (km/h) 92
Capacidade de subida em rampa
36
em PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 34
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 3,5° ± 0,5°
Câmber 0,75° ± 0,5°
Convergência total 0,08° ± 0,06°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-18 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 32.380

Dimensões — cabine estendida (mm)

2.986

680

513
316 325

319
2.102
1.831
2.547
2.430
2.886

A B

1.514 4.800/5.940 1.150/2.368


7.464/9.822
85034-01

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
4.800
Carregado 24° 37°
Vazio — —
5.940
Carregado 24° 18°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

Índice 7-19
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida, diamida de
Sinônimos mais comuns (ureia)
ácido carbônico
Consumo (aproximado) 7% a 9% de óleo diesel
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Sem cheiro ou com um leve cheiro a
Cheiro
amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25° C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25° C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25° C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20° C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20° C 1,3814 – 1,3843 (-)

7-20 Índice
ÍNDICE
ALFABÉTICO 8
ÍNDICE ALFABÉTICO

A B
Abreviaturas����������������������������������������� 17 Bancos���������������������������������������������� 1-92
Acesso à cabine������������������������������� 1-20 • Banco do motorista com
• Posição correta no acesso à suspensão a ar e cinto de
cabine�������������������������������������� 1-20 segurança integrado ������������� 1-92
Ajuste dos faróis������������������������������ 5-16 Basculamento da cabine��������������� 1-122
Alavanca de comando��������������������� 1-75 • Basculamento da cabine
Amaciamento do motor���������������� 1-144 - bomba hidráulica sem
• Operação do motor durante chave������������������������������������� 1-124
o período de amaciamento� 1-144 • Destravamento da bomba
Aparência do veículo����������������������� 4-05 de basculamento com
• Conservação dos isoladores chave* ����������������������������������� 1-125
acústicos��������������������������������� 4-05 • Partida remota do motor*��� 1-127
Aquecimento* e ventilação������������ 1-83 • Retorno da cabine���������������� 1-124
• Controles �������������������������������� 1-83 • Retorno da cabine���������������� 1-126
• Difusores de ar������������������������ 1-84 • Travamento da bomba
• Direção do fluxo de ar������������ 1-85 com a cabine basculada
• Distribuição do ar������������������� 1-84 (remoção da chave)�������������� 1-126
• Ventilação pelo teto��������������� 1-86 Bateria���������������������������������������������� 4-07
Ar-condicionado*���������������������������� 1-87 • Advertências��������������������������� 4-09
• Desembaçamento do • Instalação das baterias���������� 4-07
para‑brisa e dos vidros���������� 1-89 • Partida com baterias
• Instruções gerais�������������������� 1-89 auxiliares��������������������������������� 4-07
• Ligar/desligar o • Remoção das baterias����������� 4-07
ar‑condicionado��������������������� 1-87 Beneficiamento do veículo����������������� 13
• Para manter o para-brisa e Bloqueio do diferencial������������������� 1-67
os vidros desembaçados������� 1-90 Bloqueio entre diferenciais������������ 1-69
• Refrigeração máxima������������� 1-88
• Refrigeração normal�������������� 1-88 C
ARLA 32�������������������������������������������� 7-20
Cabide/Para-sol������������������������������� 1-96
Árvore de transmissão�������������������� 3-25
• Para-sol����������������������������������� 1-96
• Lubrificação���������������������������� 3-25
Caixa de mudanças
Assistência de partida em automatizada — 31.320/32.380���� 2-09
rampa automática (a-HSA)����������� 1-113
• Alavanca de seleção��������������� 2-11
• Assistência de partida em
rampa�������������������������������������� 2-09

8-02 Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Baixa pressão de ar no Cama������������������������������������������������� 1-94


atuador de mudança de • Cama rebatível (cabine
marcha������������������������������������� 2-17 estendida)*������������������������������ 1-95
• Descrição do sistema������������� 2-09 • Porta-objetos sob o leito������� 1-94
• Desgaste da embreagem������� 2-19 Chave geral������������������������������������ 1-156
• Função manobra�������������������� 2-12 Chaves���������������������������������������������� 1-90
• Função Predictive Shifting*�� 2-10 Cinto de segurança������������������������� 1-20
• Indicação de marchas������������ 2-13 • Cuidados com o cinto de
• Interruptor de kickdown�������� 2-10 segurança�������������������������������� 1-23
• Inverter o sentido de direção 2-20 • Luz de advertência ���������������� 1-22
• Modos de condução��������������� 2-15 Cinzeiro e acendedor de cigarros��� 1-78
• Neutro automático (veículo • Acendedor de cigarros —
parado)������������������������������������ 2-14 12 Volts����������������������������������� 1-79
• Óleo da caixa de mudanças • Cinzeiro ����������������������������������� 1-78
automatizada�������������������������� 2-21 Coluna da direção ajustável*�������� 1-100
• Parada em rampa������������������� 2-20 Como utilizar a literatura de bordo��� 12
• Partida do motor�������������������� 2-13 • Advertências������������������������������� 12
• Sobrecarga na embreagem��� 2-18 • Importante���������������������������������� 12
Caixa de mudanças manual — • Indicação de direções���������������� 12
27.260���������������������������������������������� 2-02 • Indicações sobre proteção
• Acionamento da do meio ambiente���������������������� 12
embreagem e engate das • Índice������������������������������������������� 12
marchas����������������������������������� 2-05 • Itens com asterisco�������������������� 12
• Botão seletor frontal - • Leitura da página������������������������ 12
Mudança de H������������������������� 2-02 Computador de bordo��������������������� 1-40
• Cuidados na troca de Condução econômica�������������������� 1-145
marchas����������������������������������� 2-05 • Condições gerais������������������ 1-145
• Engate da ré���������������������������� 2-05 • Hábitos de condução����������� 1-145
• Engate das marchas��������������� 2-03 • Manutenção�������������������������� 1-145
• Função de proteção de • Uso do tacômetro
embreagem����������������������������� 2-06 (conta‑giros)������������������������� 1-146
• Interruptor de Kickdown������� 2-06 Condução segura��������������������������� 1-148
• Nível do óleo��������������������������� 2-07 • Condições de neblina e
• Respiro da caixa de cerração��������������������������������� 1-154
mudanças�������������������������������� 2-08 • Condições do motorista ������ 1-149
• Sistema de proteção da • Condução em declives
caixa para erros de engate���� 2-06 acentuados���������������������������� 1-153
• Super-reduzida (Crawler)������� 2-02 • Cuidados com os pneus������� 1-155
• Troca de óleo�������������������������� 2-07 • Distribuição de carga����������� 1-155

Índice 8-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Posição do motorista����������� 1-148 • Verificação da tensão da


• Recomendações básicas correia�������������������������������������� 3-25
para dirigir com segurança�� 1-152 Cubo de roda com redução
• Travessia em locais (somente 32.380)���������������������������� 3-34
alagados�������������������������������� 1-154 • Nivel de óleo do cubo de
• Utilização dos freios������������� 1-153 roda������������������������������������������ 3-34
Conector do sistema de • Troca de óleo do cubo de
diagnóstico (OBD)���������������������������� 1-82 roda������������������������������������������ 3-34
Configuração������������������������������������ 1-52 • Troca do óleo�������������������������� 3-34
• Tela de Área Configurável������ 1-55
• Tela de Configuração do D
Veículo������������������������������������� 1-52
Descarte de pneus��������������������������� 4-16
• Tela de Diagnóstico���������������� 1-56
Diferencial���������������������������������������� 3-26
• Tela de Identificação do
Veículo������������������������������������� 1-58 • Nível de óleo
(27.260/31.320)��������������������� 3-26
• Tela de Manutenção��������������� 1-57
• Nível de óleo (32.380)������������ 3-27
Conservação de veículos
inativos e cuidados com o • Respiro do eixo
combustível�������������������������������������� 4-02 (27.260/31.320)��������������������� 3-27
• Preparação do veículo para • Respiro do eixo (32.380)�������� 3-28
a inatividade��������������������������� 4-02 • Troca de óleo
• Preparação do veículo para (27.260/31.320)��������������������� 3-26
o retorno ao trabalho������������� 4-04 • Troca de óleo (32.380)����������� 3-28
Controle Automático de Tração Direção hidráulica���������������������������� 3-29
(ATC)������������������������������������������������ 1-115 • Nível de fluido da direção
• Indicação de inoperância hidráulica��������������������������������� 3-29
do sistema ATC��������������������� 1-115
Controle de rotação do motor*������ 1-65 E
• Utilização do controle de Eixo dianteiro����������������������������������� 3-26
rotação������������������������������������ 1-65 • Lubrificação do pino mestre� 3-26
Controle eletrônico de Equipamentos obrigatórios������������ 1-98
estabilidade (ESC)�������������������������� 1-116
• Extintor de incêndio e pino
• Desenvolvimento das de engate�������������������������������� 1-98
funções ativas de controle
• Triângulo de segurança e
dinâmico�������������������������������� 1-117
ferramentas���������������������������� 1-98
• Diferença na atuação do
Espelhos retrovisores���������������������� 1-99
ESC conforme altura da
• Espelho adicional*���������������� 1-100
carga e entre eixos��������������� 1-118
• Regulagem elétrica dos
Correia do motor����������������������������� 3-25
espelhos*�������������������������������� 1-99

8-04 Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Regulagem manual dos G


espelhos���������������������������������� 1-99
Geometria de direção/
balanceamento de rodas���������������� 4-16
F
Grade frontal���������������������������������� 1-122
Filtros de ar do sistema de • Abertura da grade frontal���� 1-122
ventilação da cabine����������������������� 4-21 Grade frontal������������������������������������ 3-03
• Troca dos filtros���������������������� 4-21 Gravações do número do chassi���� 6-02
Fluido da embreagem (caixa de
mudanças manual)�������������������������� 3-15 I
• Nível do fluido do
reservatório����������������������������� 3-15 Identificação dos agregados���������� 6-06
• Substituição do fluido������������ 3-15 • Número da caixa de
Freio ABS �������������������������������������� 1-104 mudanças automatizada������ 6-07
• Conexão do reboque������������ 1-105 • Número da caixa de
• Luz de aviso do sistema mudanças manual������������������ 6-07
ABS����������������������������������������� 1-105 • Número do eixo dianteiro������ 6-07
• Utilização do freio ABS�������� 1-104 • Número do eixo traseiro ������� 6-07
Freio de estacionamento�������������� 1-101 • Número do motor������������������ 6-06
• Desaplicação mecânica do Iluminação interna da cabine��������� 1-82
freio de estacionamento����� 1-103 • Tecla do console central*������ 1-83
• Freio do reboque (manetim) • Temporizador das luzes
(se equipado)������������������������ 1-103 internas ���������������������������������� 1-83
• Para aplicar o freio��������������� 1-101 Índice���������������������������������������������������� 14
• Para desaplicar o freio��������� 1-102 Informações de Viagem������������������ 1-47
• Utilização do freio de • Tela de autonomia������������������ 1-48
estacionamento como freio • Tela de avaliação de
de emergência���������������������� 1-103 condução��������������������������������� 1-49
Freio motor�������������������������������������� 1-73 • Tela de consumo�������������������� 1-48
• Velocidade constante em • Tela de informação de
declives������������������������������������ 1-75 viagem������������������������������������� 1-47
Fusíveis e relés��������������������������������� 5-02 • Tela de velocidade digital e
• Acesso aos fusíveis e relés���� 5-03 alerta de velocidade��������������� 1-47
• Relés adicionais���������������������� 5-04 Informações do Veículo������������������ 1-43
• Troca de fusível����������������������� 5-03 • Tela de faixas de operação���� 1-43
• Tela de falhas ativas��������������� 1-44
• Tela de funções ativas������������ 1-44
• Tela de informação de óleo
do motor��������������������������������� 1-46
• Tela de medidas���������������������� 1-45

Índice 8-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Tela de tensão de bateria������ 1-43 • Nível do líquido����������������������� 3-11


Instalação do rádio�������������������������� 1-79 • Sensor do nível de água��������� 3-12
Instrumentos����������������������������������� 1-35 Luzes de aviso e alarme sonoro����� 1-28
• Botão de reset hodômetro • Alarme sonoro������������������������ 1-29
parcial�������������������������������������� 1-39 • Funções das luzes de
• Botão para regulagem da advertência����������������������������� 1-30
iluminação do painel de • Luzes de advertência no
instrumentos e interruptores 1-38 painel de instrumentos���������� 1-29
• Iluminação do visor de
informação ao motorista������� 1-38 M
• Indicador de temperatura
do líquido de arrefecimento Meu Menu���������������������������������������� 1-51
do motor��������������������������������� 1-37 • Menus personalizáveis����������� 1-51
• Indicador do nível de Mídia (veículos com volante
combustível���������������������������� 1-35 multifuncional)�������������������������������� 1-58
• Superaquecimento do motor 1-38 • Acessar e utilizar o menu de
• Tacômetro (conta‑giros)�������� 1-36 Mídia���������������������������������������� 1-58
• Velocímetro���������������������������� 1-35 • Alterar entre computador
Interruptores de iluminação����������� 1-70 de bordo e multimídia����������� 1-58
• Farol de neblina*�������������������� 1-71 • Controles no volante
• Farol de Rodagem Diurna multifuncional������������������������ 1-59
(DLR) (se equipado)���������������� 1-71 • Função de telefone���������������� 1-60
• Interruptor das luzes de Módulos de Controle Eletrônico���� 5-17
emergência����������������������������� 1-70 • Conectores da TCU (caixa
• Interruptor de iluminação����� 1-71 de mudanças automatizada)  5-17
• Regulagem elétrica do • Conectores do ASM���������������� 5-17
facho dos faróis*�������������������� 1-72 • Conectores do GSBC ������������� 5-18
Introdução���������������������������������������� 3-02 • Outros cuidados com o
sistema elétrico���������������������� 5-19
L
N
Liberação manual do freio de
estacionamento������������������������������� 4-10 Notas importantes������������������������������ 04
Ligações adicionais������������������������� 5-20 • Literatura de Bordo�������������������� 11
• Conector de iluminação Número de identificação do
adicional���������������������������������� 5-20 veículo (VIN)������������������������������������� 6-05
• Conector de tomada de força 5-20 • Gravação do número VIN
Líquido de arrefecimento��������������� 3-11 no chassi��������������������������������� 6-05
• Aditivo para o líquido de
arrefecimento������������������������� 3-12

8-06 Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

O • Portas do motorista e do
acompanhante������������������������ 1-91
Óleo do motor���������������������������������� 3-06 Pressão dos pneus��������������������������� 4-12
• Nível de óleo do motor���������� 3-07 • Tabela de pressão dos pneus 4-13

P R
Painel de instrumentos������������������� 1-28 Reboque de caminhão�������������������� 4-11
Palhetas do limpador de Reservatório de água do
para‑brisa����������������������������������������� 4-20 limpador de para‑brisa������������������� 3-16
• Substituição das palhetas������ 4-20 Rio Box (somente para veículos
Partida do motor��������������������������� 1-119 que utilizam o sistema RIO)��������������� 02
• Degelo de ARLA 32�������������� 1-121 Roda sobressalente������������������������� 4-18
• Interruptor de partida���������� 1-119 Rodízio dos pneus��������������������������� 4-15
• Operação diária�������������������� 1-119
• Partida normal do motor����� 1-120 S
• Sistema de partida a frio*���� 1-120
Partida remota*������������������������������� 3-05 Sistema de alarme e proteção
Piloto automático*�������������������������� 1-63 do motor������������������������������������������� 1-62
Plaqueta de identificação do • Sistema de autoproteção
veículo���������������������������������������������� 6-03 do motor��������������������������������� 1-62
• Peso legal e peso técnico������ 6-04 Sistema de combustível������������������ 3-16
Plaqueta do ano de fabricação������ 6-04 • Combustível���������������������������� 3-16
Porta-objetos����������������������������������� 1-96 • Diesel de inverno ������������������� 3-17
• Console de teto (cabine • Drenagem do filtro
estendida/cabine leito teto separador de água������������������ 3-19
baixo)��������������������������������������� 1-97 • Filtro com elemento de
• Console de teto (cabine segurança*������������������������������ 3-24
leito teto alto)������������������������� 1-96 • Filtros de combustível
• Porta-copos���������������������������� 1-98 originais e garantia do motor 3-18
• Rede porta-objetos*�������������� 1-97 • Indicador de manutenção
Portas e janelas������������������������������� 1-91 do filtro������������������������������������ 3-22
• Função abertura contínua����� 1-92 • Limpeza da válvula ejetora
• Mecanismo de de pó���������������������������������������� 3-22
acionamento elétrico do • Luz de aviso de saturação
vidro da porta*������������������������ 1-92 do filtro de combustível�������� 3-19
• Mecanismo de • Sangria do sistema de
acionamento manual do combustível���������������������������� 3-21
vidro da porta������������������������� 1-91 • Substituição do elemento
do filtro������������������������������������ 3-22

Índice 8-07
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Troca do elemento do filtro Sistema eletrônico de freio EBS


separador de água������������������ 3-20 (veículos 32.380)��������������������������� 1-106
• Troca do filtro principal • Assistente de frenagem������� 1-113
(motor Cummins L9)�������������� 3-21 • Conexão do semirreboque�� 1-112
• Troca do filtro principal • Evitar o sobreaquecimento
(motor MAN D08)������������������� 3-20 do freio���������������������������������� 1-108
Sistema de freios����������������������������� 3-30 • Falha do sistema eletrônico
• Filtro coalescente������������������� 3-31 de freios�������������������������������� 1-107
• Lubrificação dos • Freio de serviço�������������������� 1-107
reguladores do freio��������������� 3-33 • Regulagem do torque do
• Regulagem das lonas������������� 3-33 motor������������������������������������� 1-113
• Reservatório de ar • Sensor eletrônico de
comprimido����������������������������� 3-30 pressão (ALB)������������������������ 1-109
• Verificação da espessura • Sistema antibloqueio dos
das lonas��������������������������������� 3-32 freios (ABS)���������������������������� 1-109
Sistema de pós‑tratamento dos • Verificação do sistema
gases de escape����������������������������� 1-128 pneumático dos freios �������� 1-110
• Agente redutor ARLA 32������ 1-138 Substituição das rodas�������������������� 4-17
• Aviso de temperatura
elevada do gás de escape���� 1-134 T
• Bloqueio da regeneração
(se equipado)������������������������ 1-133 Tabela de fusíveis e relés���������������� 5-05
• Localização dos Tacógrafo����������������������������������������� 1-67
componentes������������������������ 1-129 Tanque de combustível����������������� 1-144
• Regeneração manual ou Tela de proteção do radiador*�������� 4-22
estacionária�������������������������� 1-132 • Limpeza da tela de
• Sistema de redução proteção do radiador������������� 4-23
catalítica seletiva (SCR)/ Tomada elétrica 12V*��������������������� 1-80
Catalisador de redução de • Tempo máximo de
emissão de amônia (ASC)/ permanência dos
Catalisador de oxidação equipamentos ligados, sem
do diesel (DOC)/Filtro de afetar a partida do motor������ 1-80
partículas do diesel (DPF)���� 1-137 Tratamento anticorrosivo��������������� 4-06
• Tanque de ARLA 32�������������� 1-136 Troca de lâmpadas��������������������������� 5-09
• Tratamento de falhas����������� 1-141 • Farol����������������������������������������� 5-09
• Unidade dosadora de • Farol com LED*����������������������� 5-10
ARLA 32��������������������������������� 1-129 • Iluminação interna da
cabine e cama leito���������������� 5-15

8-08 Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Lanterna do farol�������������������� 5-12


• Lanterna do farol de LED*����� 5-13
• Lanterna traseira�������������������� 5-14
• Lanterna traseira de LED*����� 5-15
• Luz indicadora de posição e
direção lateral������������������������� 5-13

V
Visor de informações ao motorista1-39
Vista do painel��������������������������������� 1-26
VW Constellation 27.260���������������� 7-02
VW Constellation 31.320���������������� 7-08
VW Constellation 32.380���������������� 7-14

Índice 8-09
A Volkswagen Caminhões e Ônibus está constantemente aperfeiçoando
seus produtos. São possíveis alterações quanto à forma, equipamentos
e tecnologia do produto fornecido. Por esta razão, não se pode inferir
qualquer direito de reivindicação, com base nos dados, ilustrações e
descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam-se a informações
disponíveis na data de sua publicação.

Volkswagen Caminhões e Ônibus

Artigo Nº 232 U5IO 66 — Edição 06/2023


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