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Instruções de Operação

Delivery
Caminhões
9-170/11-180 Ônibus
APRESENTAÇÃO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao decidir adquirir


um veículo Volkswagen

Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.


Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento
do veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no Serviço de Manutenção.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no Serviço de
Manutenção é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito
à cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a
certeza de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade
e com o mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do
veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia
e manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionárias Volkswagen
Caminhões e Ônibus, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assis-
tência Técnica. Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXE-
CUTADA, ALÉM DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL
MAIS LONGA, COM ECONOMIA, CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

9-170 / 11-180
01
APRESENTAÇÃO

Rio Box (somente para veículos que utilizam o sistema RIO)

Atrás do painel frontal removível do


RIO Box existe uma conexão USB para
uso exclusivo do fabricante. A conexão
de outros dispositivos não é permitida
e pode causar danos ao RIO Box e a
outros dispositivos conectados.
Após ligar a ignição, o LED acende ou
pisca:
– Amarelo: o RIO Box está pronto,
mas sem conexão com a plata-
forma. Esta situação ocorre ao se
RIO é uma plataforma digital aberta
ligar o veí­culo ou em condições de
que combina informações de diversas falta de sinal da rede de telefonia
fontes: veículo, implemento, motorista móvel, por exemplo, ao passar por
e solicitações de entrega, com dados de um túnel.
tráfego, tempo, geo-posicionamento – Verde: O RIO Box está pronto,
e serviços logisticos. Maiores conectado à  plataforma.
informações podem ser obtidas no – Vermelho: ocorreu um mau fun-
seu concessionária ou no endereço da cionamento. Mais informações e
internet rio.cloud. Aqui você encontra assistência podem ser obtidas no
endereço rio.cloud.
termos e condições, informações
sobre proteção de dados, além de Nota:
informações adicionais sobre como Algumas falhas podem ativar o siste-
usar, adquirir e operar os serviços RIO. ma de segurança do RIO Box.
O RIO Box conecta seu veículo com a
plataforma RIO, permitindo que você
acesse vários serviços de telemetria
e logística, entre eles, um serviço
gratuito. Os serviços básicos já estão
habilitados e podem ser usados ime-
diatamente.
O software do sistema RIO Box é atu-
alizado automaticamente via rede de
telefonia móvel. A atualização garante
que melhorias sejam feitas e que novas
funções sejam instaladas.
02
APRESENTAÇÃO

Etiqueta com sequência numérica de


homologação da ANATEL pra veícu­
los equipados com módulo de conecti­
vidade RIO Box.
Esta informação somente será aplicá­
vel ao seu veículo se ele for equipado
com o RIO Box.
O RIO Box foi autorizado pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANA­
TEL) para operação no seu veículo.
O número de homologação, junto à
ANATEL, é identificado pela sequên­
cia numérica localizada na etiqueta
acima.
Os algarismos, localizados na parte
inferior da imagem, contém dados do
fornecedor.
Este equipamento não tem direito à
proteção contra interferência prejudi-
cial e não pode causar interferência em
sistemas devidamente autorizados.

03
APRESENTAÇÃO

Notas Importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel A S10 ou B S10, confome norma ANP
69/2014.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR
DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU
CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS
PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA
QUILOMETRAGEM INDICADA E/OU A UTILI-
ZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR
COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA
NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM
CAUSAR AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LU-
BRIFICANTE E, CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE
SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E LUBRIFICA-
ÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO
COBERTOS PELA GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de Garantia e Manutenção.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtro de óleo original.

04
APRESENTAÇÃO

NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO


RECO­MEN­DA­DO BEM COMO USO DE FILTROS NÃO
ORIGINAIS E/OU USO DE ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NOS MÓDULOS ELETRÔNICOS, RESULTAN-
TES DA NÃO OBSERVÂNCIA DOS CUIDADOS MEN-
CIONADOS NO CAPÍTULO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/
OU SUBSTITUIÇÃO DO MÓDULO RESULTANTE DE
DIAGNÓSTICO INCORRETO, OU DECORRENTE DE
USO DE FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO NÃO ORI-
GINAL VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO COBERTAS PELA
GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do veículo, des­
conecte os cabos da bateria e o conector do módulo eletrônico
(TCU/ECM) e ligue o cabo massa do aparelho de solda direta-
mente no componente a ser soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores,
módulo eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada
um desses componentes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pres-
são sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e
alternador.

05
APRESENTAÇÃO

COM O SISTEMA DE COMBUSTÍVEL


• O sistema de combustível dos motores eletrônicos trabalha com
pressão de injeção de combustível muito alta. Esta pressão é sufi-
ciente para causar ferimentos graves no corpo, perda da visão se
dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe qualquer conexão enquanto o motor estiver
funcionando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após
desligar o motor antes de afrouxar qualquer conexão,
para permitir que a pressão baixe.
NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO
COM O MO­ TOR EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O
MOTOR E AGUARDE, NO MÍNIMO, 10 MINUTOS PARA
TRABALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE ESSE
TIPO DE SERVIÇO A UM Concessionária.

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
Ao estacionar o veículo, tome as precauções abaixo para
evitar que o veículo se movimente involuntariamente.
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento, na posição
APLICADO.
• Sempre calce as rodas com calços apropriados, principalmente se
o veículo estiver carregado .
• Para veículos com freio pneumático, redobre a atenção para as
instruções de uso, quando for utilizar equipamento operado com
ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre a alça de apoio, localizada na coluna da
porta.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06
APRESENTAÇÃO

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine:
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.
• Feche as portas.
Após bascular a cabine:
• Verifique se o braço de sustentação está devidamente travado.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

8 TESTE DA TRAVA DE SEGURANÇA DA CABINE


• Semanalmente teste o funcionamento da trava de segu-
rança da cabine e do alarme da trava.
Mais detalhes nos capítulos “Instruções de Operação” e “Instru-
ções de Manutenção”.

9 PARTIDA DO MOTOR
• Não acelere nem antes nem durante a partida do motor.
Caso contrário, pode resultar em sobrerrotação do mo-
tor, danificando-o.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de
emergência se acender com o veículo em movimento,
dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro fora da
estrada e pare o veí­culo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

07
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora
de mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em
movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema ou falta do
agente redutor ARLA 32 para veículos com sistema SCR.
• Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda
de potência do motor do veículo.
• Verifique o nível do reservatório do agente redutor ARLA 32. Se
estiver vazio, complete-o e a LIM se apagará.
• Se a LIM permanecer acesa, procure uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 24V. Para ligar apa-
relhos, utilize a tomada 12V no painel ou no console
(acendedor de cigarros).

13 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e alto-falantes.
• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do com-
partimento destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

08
APRESENTAÇÃO

14 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 24V 70/75W. As marcas
recomendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com
lâmpadas de marcas não recomendadas, pois a potência
real consumida pode ser maior que a indicada na embalagem,
podendo danificar a lente do farol.

15 TACÓGRAFO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 444-08 e
462-10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois
anos. Verifique os precedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo.

09
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional na data de sua fabricação. Certifique-se
de que todas as suas características originais sejam mantidas.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus reserva-se o direito de, a qualquer momento,


revisar, modificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso
e sem que ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obriga-
ção para com o comprador.
Literatura de Bordo
Juntamente com este Manual de Instruções de Operação, você recebe também os
seguintes manuais:
– Manual de Garantia e Manutenção
Contém informações detalhadas de assuntos, tais como:
• Condição de garantia;
• Serviço de manutenção por grupo de veículo;
• Trocas de óleo;
• Controle das revisões;
• Etc.
Leia-o atentamente, a fim de manter o seu veículo com as características originais
e usufruir o melhor possível da garantia que a Volkswagen Caminhões e Ônibus
lhe concede.
– Guia da rede de Concessionárias;
– Manual Básico de Segurança no Trânsito;
– Folheto ChameVolks;
– Folheto Breves Instruções;
– Cartilha de Manutenção Preventiva e Meio Ambiente.
– Livrete Tacógrafo
– Manual do rádio

10
APRESENTAÇÃO

Como utilizar a literatura de bordo

Índice Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice Considere que alguns itens assinalados
onde os assuntos estão relacionados pela com asterisco podem ser de série para
ordem em que aparecem no manual. algumas versões e opcionais para ou-
No final deste manual, encontra-se um tras. Portanto, poderão não estar dis-
índice alfabético. poníveis para a versão do seu veículo.
Indicação de direções O código de venda, constante na Nota
Sempre que uma direção for especifi- Fiscal do veículo, vai definir os opcio-
cada (por exemplo, esquerda, direita, nais disponíveis no veículo.
dianteira, traseira, etc.), você deve Indicações sobre defesa do
imaginar-se sentado no veículo, olhan-
meio ambiente
do para o sentido de marcha. Se houver
uma outra posição diferente, ela será Os textos assinalados com esse símbo-
claramente identificada. lo e impressos em itálico contêm in-
formações ou indicações importantes
Advertências
sobre a proteção do meio ambiente.
ATENÇÃO Importante
Todos os textos impressos em negri- A literatura de bordo é parte integrante
to, logo após as chamadas de ATEN- do veículo. Assim, quando vender o
ÇÃO, são alertas sobre segurança seu veículo, entregue ao novo proprie-
e advertem o usuário para possíveis tário a literatura de bordo completa,
riscos de acidente ou ferimentos. dando‑lhe as mesmas condições que
As NOTAS impressas em destaque você obteve ao adquirir o veículo novo.
(negrito), sem a chamada de ATEN- Leitura da página
ÇÃO, referem-se a riscos que pode-
rão dar origem a danos no veículo Os textos estão TACÓGRAFO ELETRÔNICO DIÁRIO

ou contêm informações particular- di­vididos em duas


Operação do tacógrafo

mente importantes para a correta co­lunas com ilus-


utilização do veículo. trações. Deve‑se Abrir a gaveta Após alguns segundos, a gaveta destra-
va-se e abre-se parcialmente. Termine

sempre ler pri-


A gaveta só se abre se o veículo estiver
de abrir, puxando a gaveta para fora.
PARADO e a chave de partida, na po-
sição “LIGADA”.
• Pressione a tecla .

meiro a coluna
da esquerda, de Fechar a gaveta

cima para baixo,


Empurre a tampa da gaveta até a posi-
No visor, um indicador de funciona- ção de travamento.
mento (barra móvel) mostra que o
processo de abertura pode durar alguns
segundos.

e, depois, a coluna
Espere até que a gaveta seja desblo-
queada.

da direita, de cima 2-04

para baixo.
11
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo

Os veículos Volkswagen foram projetados para desempenhar diversos tipos de


tarefas. Suas opções de chassi, motor e relações de transmissão cobrem as mais
variadas necessidades de transporte de carga.
Para que possa ser utilizado da maneira mais eficaz, o veículo Volkswagen pre-
cisa ser beneficiado de alguma forma, recebendo o equipamento que melhor se
ajuste à sua utilização.
Ao confiar o encarroçamento do veículo a um beneficiador, escolha um que seja
reconhecido pelos órgãos governamentais para ter a garantia de que o veículo
estará em estrita observância às normas de tráfego e de segurança em serviço
(Código Nacional de Trânsito - CNT).
Dê também preferência a um beneficiador que utilize o “Manual de Beneficiamento
dos Caminhões Volkswagen”. Dessa forma, você terá a certeza de que a qualidade
com que foi produzido o veículo continuará intacta após o encarroçamento.

Para maiores informações consulte o Manual de “Diretrizes de Implementação”


disponível na internet.

12
ÍNDICE

1. INSTRUÇÕES DE Basculamento da cabine................ 1-63


OPERAÇÃO Espelhos retrovisores.................... 1-66
Equipamentos obrigatórios........... 1-68
Acesso à cabine............................. 1-02
Partida do motor............................ 1-69
Cinto de segurança........................ 1-02
Amaciamento do motor................. 1-72
Painel de instrumentos.................. 1-09
Freio de estacionamento............... 1-73
Vista do painel............................... 1-10
Freio ABS..................................... 1-75
Luzes de aviso e alarme sonoro.... 1-12
Direção.......................................... 1-76
Painel de Instrumentos.................. 1-14
Sistema de tratamento de gases
Instrumentos.................................. 1-18
do escapamento............................. 1-77
Visor de informações ao
Indicador do nível do agente
motorista....................................... 1-22
redutor ARLA 32........................... 1-79
Computador de bordo................... 1-23
Funcionamento do sistema de
Visor do menu principal –
Autodiagnose de Bordo (OBD).... 1-81
tela inicial ..................................... 1-24
Tanque de combustível / Agente
Sistema de alarme e proteção do
redutor ARLA 32........................... 1-83
motor............................................. 1-36
Condução econômica.................... 1-84
Piloto automático*........................ 1-37
Encarroçamento............................ 1-87
Controle de rotação do motor* .... 1-38
Condução segura........................... 1-87
Tomada de força*.......................... 1-39
Interruptor das luzes de 2. CAIXA DE MUDANÇAS
emergência.................................... 1-39
Caixa de mudanças mecânica....... 2-02
Interruptor das luzes...................... 1-40
Troca de marchas.......................... 2-02
Freio motor.................................... 1-40
Óleo da caixa de mudanças........... 2-02
Alavancas de comando................. 1-41
Caixa de mudanças automatizada.2-04
Tomada elétrica 12V*................... 1-44
Descrição do sistema..................... 2-04
Instalação do rádio / Tacógrafo..... 1-46
Sistema hidráulico de acionamento da
Luz interna da cabine.................... 1-47
caixa.............................................. 2-15
Aquecimento e ventilação............. 1-48
Ar-condicionado*......................... 1-51
3. INSTRUÇÕES DE
Chaves........................................... 1-55
MANUTENÇÃO
Portas e janelas.............................. 1-55
Coluna da direção ajustável (se Introdução..................................... 3-02
equipado)/Trava do volante.......... 1-58 Óleo do motor............................... 3-03
Bancos........................................... 1-59 Nível de óleo do motor................. 3-04
Apoio para cabeça......................... 1-62 Troca do óleo lubrificante e do
Alça de apoio no teto.................... 1-62 filtro............................................... 3-05
13
ÍNDICE

Sistema de combustível................. 3-06 Tabela de fusíveis - veículos com


Filtro de ar..................................... 3-10 caixa automatizada........................ 5-10
Líquido de arrefecimento do Tabela de relés - veículos com
motor............................................ 3-12 caixa automatizada........................ 5-14
Fluido da embreagem (veículos Troca de lâmpadas........................ 5-17
com caixa mecânica)..................... 3-17 Ajuste dos faróis em caso de
Eixo dianteiro................................ 3-19 substituição................................... 5-20
Diferencial..................................... 3-19 Ligações adicionais....................... 5-21
Direção hidráulica......................... 3-21 Módulo eletrônico......................... 5-23
Sistema de freio a ar...................... 3-22
Cabine........................................... 3-25 6. IDENTIFICAÇÃO DO
VEÍCULO
4. FAÇA VOCÊ MESMO Gravações do número do chassi.... 6-02
Conservação de veículos inativos e Plaqueta de identificação do
cuidados com o combustível......... 4-02 veículo........................................... 6-03
Aparência do veículo.................... 4-04 Plaqueta do ano de fabricação....... 6-04
Tratamento anticorrosivo.............. 4-06 Número de identificação do
Bateria........................................... 4-06 veículo (VIN)................................ 6-05
Roda sobressalente........................ 4-10 Gravação do VIN no chassi.......... 6-06
Substituição das rodas................... 4-11
Pressão dos pneus......................... 4-13 7. ESPECIFICAÇÕES
Rodízio dos pneus......................... 4-15 TÉCNICAS
Geometria de direção / VW 9-170...................................... 7-02
Balanceamento de rodas............... 4-16 VW 11-180.................................... 7-07
Descarte de pneus......................... 4-16 ARLA 32 (para veículos com
Reboque de veículo....................... 4-17 sistema SCR)................................. 7-12
Palhetas do limpador do
para-brisa....................................... 4-18 8. ÍNDICE ALFABÉTICO
Desaplicação manual do freio de
estacionamento.............................. 4-19
5. SISTEMA ELÉTRICO
Fusíveis e relés.............................. 5-02
Tabela de fusíveis - veículos com
caixa mecânica.............................. 5-04
Tabela de relés - veículos com caixa
mecânica....................................... 5-07
14
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
BSG (Bordnetz Steuergeraet) Módulo Eletrônico de Controle da Cabine
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
ATC Automatic Traction Control (Controle de Tração)
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
DIO (Módulo de Controle dos Vidros e Travas Elétricas)
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
Exhaust Gas Recirculation (Sistema de Recirculação do Gás de
EGR
Escape)
ESC Controle Eletrônico de Estabilidade
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
LED Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma MAN para Óleo de Motor (semissintético)
NOx Óxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PCU Programmable Control Unit (Módulo Programável)
PBTC Peso Bruto Total Combinado

16
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PROCONVE P7 Fase 7 do Proconve, Equivalente ao Programa Europeu Euro V
Particulate Matter (Material Particulado - Emitido pelos Gases de
PM
Escape)
PTO Power Take Off (Tomada de Força)
RIO Módulo de serviços digitais
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização da
SPN
Falha)
Supplemental Restraint System (Sistema de Segurança
SRS
Suplementar - Airbag)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-960 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

17
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cinto de segurança

ATENÇÃO
Cintos de segurança não coloca-
dos ou colocados incorretamente
proporcionam risco de ferimentos
graves ou fatais. A proteção ideal
dos cintos de segurança é obtida
apenas quando os cintos são colo-
cados e utilizados corretamente.
• Cintos de segurança são o meio
mais eficiente para reduzir o
O acesso à cabine é facilitado com a
risco de ferimentos graves e
utilização da alça existente na coluna fatais em caso de acidente. Para
dianteira. As recomendações a seguir a proteção do condutor e de
foram feitas visando a sua segurança todos os ocupantes do veículo, os
pessoal. Para entrar ou sair da cabine, cintos de segurança devem estar
esteja sempre de frente para a cabine. sempre bem colocados enquanto
o veículo estiver em movimento.
• Todos os ocupantes do veículo
devem assumir sempre a posi-
ção correta no banco, colocar
corretamente o respectivo cinto
de segurança antes da condução
e mantê-lo colocado durante
a condução. Isto é válido para
todos os ocupantes em qualquer
condição de tráfego do veículo.
• Conduza o veículo somente
quando todos os ocupantes esti-
Posição correta no acesso à
verem com o cinto de segurança
cabine colocado corretamente.
• Segure na alça da coluna do • Encaixe a lingueta do cinto de
para‑brisa. segurança somente no fecho do
• Se você estiver do lado esquerdo cinto de segurança do assento
do veículo, inicie o movimento correspondente e fixe-o firme-
com o pé direito no 1º degrau. mente. O uso de um fecho não
• Se você estiver do lado direito do pertencente ao respectivo as-
veículo, inicie o movimento com o sento reduz a proteção e pode
pé esquerdo no 1º degrau. causar ferimentos graves.
1-02 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO ATENÇÃO
• Jamais deixe objetos estranhos ou • Substitua imediatamente os
líquidos penetrarem nos engates cintos de segurança danifica-
dos fechos dos cintos de seguran- dos por cintos novos em uma
ça. Isto pode limitar a funciona- Concessionária Volkswagen
lidade e o travamento dos fechos Caminhões e Ônibus. Cintos de
segurança que foram utilizados
dos cintos de segurança.
durante um acidente e, por
• Nunca tire o cinto de segurança isso, sofreram alongamento,
durante a condução do veículo. devem ser substituídos por uma
• Coloque sempre um único cin- Concessionária Volkswagen
to de segurança por pessoa. Caminhões e Ônibus. A subs-
• Roupas grossas ou volumosas tituição poderá ser necessária
podem interferir no correto po- mesmo quando não houver
dano visível. Além disso, as
sicionamento dos cintos e redu- ancoragens dos cintos de segu-
zir a eficiência global do sistema. rança devem ser verificadas.
• Cintos de segurança danifica- • Nunca tente reparar, modifi-
dos representam um grande car ou desmontar os cintos de
perigo e podem causar feri- segurança por conta própria.
mentos graves ou fatais. Apenas uma Concessionária
• Cuidado para não danificar o Volkswagen Caminhões e
cinto de segurança prensando- Ônibus pode realizar reparos
no cinto de segurança, no enro-
-o na porta ou no mecanismo
lador automático e nas peças de
do banco. fixação do cinto de segurança.
• Se o tecido ou outras peças do • Nunca use dispositivos que
cinto de segurança estiverem da- bloqueiem a ação do cadarço
nificados, os cintos podem se rom- do cinto de segurança, pois em
per em um acidente ou em uma caso de acidentes, o sistema
manobra de frenagem brusca. perde eficiência.

Índice 1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Perigos de conduzir o veículo sem o


cinto de segurança
Muitas pessoas acreditam ser possível
segurar o próprio corpo com as mãos em
um acidente leve. Isto não é possível!
Mesmo em velocidades mínimas de
impacto, o corpo sofre a ação de for‑
ças que não podem ser amortecidas
com os braços e as mãos. Em caso de
uma colisão frontal, os ocupantes do
Luz de advertência veículo sem cinto de segurança são
lançados para frente e batem de forma
Aviso do cinto de segurança: luz acesa descontrolada em partes do interior do
ou piscando veículo, como, por exemplo, volante,
• Cinto de segurança do condutor painel de instrumentos e para-brisa.
não colocado - coloque o cinto de Os cintos de segurança colocados
segurança. corretamente mantem os ocupantes
Ao ligar a ignição, algumas luzes de na posição correta no banco, impe‑
advertência e de controle se acen‑ dem movimentos descontrolados que
dem rapidamente para verificação da possam resultar em ferimentos graves
função. Elas se apagam após alguns e reduzem o risco de ser lançado para
segundos. fora do veículo em caso de acidentes.
Quando o cinto de segurança não es‑
Cuidados com o cinto de
tiver colocado antes do início da con‑
segurança
dução ou quando o cinto for retirado
durante a condução, um alerta sonoro • Verifique regularmente o estado de
é emitido durante alguns segundos. todos os cintos de segurança.
Adicionalmente, a luz de advertência • Mantenha os cintos de segurança
pisca . limpos.
A luz de advertência só se apaga quan‑ • Mantenha objetos estranhos e
do, com a ignição ligada, o condutor líquidos sempre afastados do ca‑
colocar o cinto. darço, da lingueta e do engate do
fecho do cinto.
• Não prense nem danifique o cinto
de segurança e a lingueta do cinto
(por exemplo, ao fechar a porta).
1-04 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Nunca tente desmontar, alterar ou


reparar o cinto de segurança e os ATENÇÃO
elementos de fixação do cinto de O manuseio incorreto do cinto de
segurança. segurança aumenta o risco de feri-
• Coloque sempre o cinto de segu‑ mentos graves ou fatais.
rança de forma correta antes de • Verifique regularmente os
qualquer condução e mantenha-o cintos de segurança e as peças
colocado durante a condução. integrantes quanto à sua per-
Cinto de segurança torcido feita condição.
Se um cinto de segurança não puder • Mantenha os cintos de segu-
ser retirado com facilidade, é possível rança sempre limpos.
que o cinto esteja torcido no interior • Cuidado para que o cadarço
do revestimento lateral em razão de do cinto de segurança não seja
um retorno muito rápido do cinto de prensado, danificado ou que
segurança. Neste caso: entre em atrito com superfícies
• Puxe o cinto de segurança total‑ afiadas.
mente para fora pela lingueta, • Mantenha o fecho do cinto de
lentamente e com cuidado. segurança e o engate do fecho da
• Elimine a torção do cinto de segu‑ lingueta do cinto sempre livres de
rança e conduza-o lentamente de objetos estranhos e de líquidos.
volta, com a mão. Colocar/tirar o cinto de segurança
Mesmo que a torção do cinto de segu‑ Introduza a lingueta do cinto de segu‑
rança não possa ser eliminada, coloque rança no fecho.
o cinto de segurança. Nesse caso, a
torção não deve se localizar em uma
área do cinto de segurança que esteja
apoiada diretamente no corpo!
Procure o mais rápido possível
uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus para eliminar a
torção.

Solte a lingueta do cinto de segurança


no fecho.

Índice 1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cintos de segurança colocados cor‑


retamente mantêm os ocupantes do ATENÇÃO
veículo em uma condição de máxima Uma posição incorreta do cadarço
proteção em manobras de frenagem ou do cinto de segurança pode causar
acidentes. ferimentos graves ou fatais em
Colocar o cinto de segurança caso de acidente.
Coloque o cinto de segurança antes de • A proteção ideal dos cintos de
qualquer condução. segurança só é obtida quando
• Ajuste sempre os bancos e o apoio o encosto do banco estiver em
para cabeça de forma correta. uma posição adequada e o
cinto estiver colocado correta-
• Puxe o cadarço do cinto de segu‑
mente, conforme a estatura do
rança pela lingueta do cinto sua‑
ocupante.
vemente, passando sobre o tórax e
sobre a região pélvica. Ao mesmo • A retirada do cinto de seguran-
tempo, não torcer o cadarço do ça durante a condução pode
cinto. causar ferimentos graves ou
fatais em caso de acidentes ou
• Introduza a lingueta firmemente
manobras de frenagem!
no fecho do cinto de segurança
correspondente ao assento.
• Faça um teste de tração no cinto
para verificar quanto ao travamen‑
to seguro da lingueta do cinto.
Tirar o cinto de segurança
Tire o cinto de segurança apenas com o
veículo parado.
• Pressione o botão vermelho no
fecho do cinto para que a lingueta
se solte.
• Conduza o cinto de segurança pela
lingueta de volta para que o cadar‑
ço do cinto enrole mais facilmente,
o cinto de segurança não torça
dentro do revestimento e o revesti‑
mento não seja danificado.

1-06 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Posição correta do cadarço do cinto • A faixa inferior do cinto de seguran‑


de segurança ça deve passar sempre pela região
Os cintos de segurança somente ofere‑ pélvica e nunca sobre o abdome.
cem proteção ideal em um acidente e • Deixe o cinto de segurança sempre
diminuem o risco de ferimentos graves plano e sem o cadarço torcido so‑
ou fatais com a posição correta do ca‑ bre o corpo. Se necessário, estique
darço do cinto de segurança. um pouco o cadarço do cinto.
• A parte sobre a região do ombro do Nas mulheres grávidas, o cinto deve
cinto de segurança deve passar sem‑ passar sobre o tórax e o mais abaixo
pre sobre o centro do ombro e nunca possível da região pélvica, para que
sobre o pescoço, sobre o braço, sob o não haja pressão abdominal - e isso
braço ou por trás das costas. durante toda a gravidez.

Pessoas que não conseguem a posição


ATENÇÃO ideal do cadarço do cinto de segurança
Não torça o cadarço do cinto de em razão de particularidades de seus
segurança quando for colocá-lo. corpos devem se informar em um con‑
• Jamais mantenha o cinto de cessionaria Volkswagen Caminhões e
segurança afastado do corpo Ônibus ou em uma empresa especia‑
com a mão. lizada sobre possíveis instalações es‑
• Não passe o cadarço do cinto peciais para conseguir a proteção ideal
de segurança sobre objetos só- dos cintos de segurança.
lidos ou frágeis, por exemplo,
óculos, canetas ou chaves.
• Jamais altere a posição do
cadarço do cinto de segurança
por meio de grampos, olhais de
retenção ou similares.
Índice 1-07
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regulagem de altura do cinto de


segurança
Com o auxilio da regulagem de altura
do cinto de segurança, é possível le‑
vantar ou abaixar a posição dos cintos,
na área do ombro, através da fixação
na coluna da porta, ajustando confor‑
me a estatura para que o cinto possa ser
colocado corretamente.

1-08 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

3 5

2 6

1 7
94092-02
Ilustração - veículos com caixa mecânica

1 – Botão para controle de intensidade da iluminação do painel de instrumentos


2 – Indicador de temperatura do liquido de arrefecimento
3 – Tacômetro (conta-giros)
4 – Visor de informações ao motorista
5 – Velocímetro
6 – Indicador do nível de combustível
7 – Botão do reset do hodômetro parcial

ATENÇÃO
A distração do condutor enquanto dirige o veículo pode causar acidentes
e ferimentos.
• Nunca pressione os botões do painel de instrumentos durante a condu-
ção do veículo.

Índice 1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Vista do painel

Ilustração - veículos com caixa mecânica

1-10 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 - Difusores de ar
2 - Alavanca de comando da luz de direção (setas) e farol alto
3 - Interruptor da buzina
4 - Painel de instrumentos
5 - Alavanca de comando do limpador e lavador do para-brisa
6 - Porta-objetos
7 - Previsão para instalação do rádio
8 - Tacógrafo
9 - Ventilação do para-brisa
10 - Porta-luvas
11 - Conjunto de interruptores lado direito
11.1 Acionamento tomada de força
11.2 Acionamento luz de emergência
12 - Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
13 - Conjunto de interruptores lado esquerdo
13.1 Acionamento freio motor
13.2 Habilita / desabilita piloto automático (opcional)
13.3 Incremento / decremento para o piloto automático (opcional)
14 - Interruptor de partida
15 - Ajuste da coluna de direção
16 - Interruptores adicionais
17 - Acesso ao reservatório ao fluido da embreagem
18 - Interruptor de luzes

Índice 1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel de display do instrumento combinado,


instrumentos que fornecem informações adicionais
ou que solicitam ações.
As luzes de advertência e de controle Dependendo dos equipamentos do
mostram advertências, falhas ou de‑ veículo, em vez de luzes de adver‑
terminadas funções. Algumas luzes de tência, é possível a exibição de uma
advertência e de controle acendem-se representação simbólica no display do
na ignição e devem se apagar com o instrumento combinado.
motor em funcionamento.
Quando algumas luzes de advertência
Conforme a versão do modelo, podem e de controle acendem, adicionalmente
ser mostradas mensagens de texto no dispara um alarme sonoro.

Tipo de Cor do
Esclarecimento
mensagem símbolo
Mensagem de Vermelho Símbolo pisca ou acende – em parte, juntamente
advertência de com sons de advertência.
prioridade 1 Não prosseguir! Existe um perigo.
O veículo não deve iniciar o movimento com
nenhuma dessas luzes de aviso acesa.
Caso alguma luz se acenda com o veículo em
movimento, pare assim que as condições de
trânsito ofereçam segurança e procure corri‑
gir o problema ou entre em contato com uma
Concessionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus.
Mensagem de Amarelo Símbolo pisca ou acende – indicando que algum
advertência de dispositivo auxiliar foi acionado ou, juntamente
prioridade 2 com sons de advertência para falhas funcionais
ou operacionais que podem causar danos e a
parada do veiculo.
Em caso de falhas funcionais ou operacionais, não
é necessário parar o veículo imediatamente, mais
o veículo deve ser levado a uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus na primeira
oportunidade.
Função (liga/ des‑ Verde/ azul Símbolo se acende quando uma ou mais funções
liga) principais são acionadas no veículo.
Texto de informação - Informações diversas sobre o veículo.

1-12 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O alarme sonoro, em conjunto com


os instrumentos do painel, a tela do
computador de bordo e as luzes de
aviso formam um sistema de alarme
múltiplo.
Alguma eventual anormalidade em um
dos sistemas pode ser identificada pelo
alarme sonoro e confirmada através
dos instrumentos e das luzes de aviso.
A buzina soa como alarme na seguinte
condição:
Cabine basculada e porta parcialmente
aberta (para cancelar temporariamente
esse alerta, basta pressionar a buzina).

ATENÇÃO
Se o alarme soar e/ou alguma das
luzes de emergência se acender
com o veículo em movimento,
dirija-se cuidadosamente para
um local seguro, fora da estrada.
Ligue as luzes de emergência e use
o triângulo de segurança a uma
distância segura para alertar os
demais motoristas.

Índice 1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de Instrumentos

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

5 80 100 18
60
120 19
OFF
ABS

40
4 20
140 20
3 21
90 km/h 1/2
0 160
50 130 0 1
2 22
1
0.0

27 26 25 24 23 94647-01

Funções das luzes de aviso


Ao girar ao chave para a posição “LIGADA”, é feito um check onde acendem to‑
das as luzes espias do painel por alguns segundos, permanecendo acesas somente
as espias que tenham funções ativas ou que indiquem alguma anomalia.
Nº Item Indicação Observação
Pedal do freio não pressio‑ Indica que o pedal deve ser acionado
1 nado - somente veículos antes de selecionar D ou R na posição do
com caixa automatizada comando de marchas.
2 Filtro de ar obstruído Indica que o filtro de ar deve ser substituído.

Filtro de combustível obs‑ Indica que o filtro de combustível deve ser


3
truído substituído.
Presença de água
no Indica que o filtro separador de água deve
4
combustível ser drenado.
Permanece acesa enquanto o motor não
5 Falta de carga na bateria entrar em funcionamento (se o alternador
estiver funcionando perfeitamente)
Baixa pressão de ar no siste‑ Acende-se caso o pressão do ar caia abaixo
6
ma de freio do limite.

1-14 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Caso a luz acenda durante a condução
Baixo nível de líquido no do veículo, pare o veículo assim que
7
sistema de arrefecimento possível e verifique o nível do liquido de
arrefecimento.
Caso a luz acenda com a chave de partida
na posição ligada, indica que o veículo está
bloqueado pelo sistema de rastreamento.
8 Imobilizador ativo
Consulte a Assistência Técnica para detalhes
sobre a função de bloqueio (Somente para
veículos equipados com este sistema).
Indica que o botão de acionamento foi
Piloto automático/ pressionado. O sistema, embora habilitado,
9
PTO (opcional) está inativo, aguardando a programação de
velocidade/rotação.
Freio de estacionamento Indica que o freio de estacionamento está
10
acionado aplicado.
Indica quando a embreagem é exposta
a condições de desgaste prematuro (ex:
Função de proteção da quando o motorista “descansa” o pé
embreagem(1) - Somente sobre o pedal por mais de 20 segundos
veículos com caixa mecânica com velocidade superior a 10 km/h ou
se o veículo atingir 40km/h sem que seja
detectado o acionamento da embreagem).
11
Ao ser identificada pela TCU uma condição
Função de proteção da de sobre aquecimento da embreagem (ex.:
embreagem - Somente veículodecarregado,
abuso saídas repetidas em ladeira com
modulando via pedal do
veículos com caixa acelerador) esta indicação irá se acender
automatizada no painel junto com uma mensagem no
display. (Ver pág. 2-13)
12 Luz de direção esquerda

13 Luz de direção direita

14 Acionamento do suspensor Estando aceso indica que o 3º eixo está


pneumático do 3° eixo elevado (opcional) - Somente veículos 6x2.

15 Freio ABS ABS avariado ou não funciona

Índice 1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Acende-se quando a função de controle
estiver desabilitada. O controle de tração
deve permanecer sempre acionado. Se
Controle de tração desliga‑ em algumas situações o sistema estiver
16 do manualmente - Somente operando com restrições para permitir que
veículos com caixa automa‑ o veículo se locomova, como em terrenos
tizada arenosos, lama ou neve profunda, o mesmo
pode ser desligado através do botão dispo‑
nível no console.
Indica que uma falha leve está ocorrendo, ou
um aviso de que o veículo irá executar uma ação
de forma automática (ex.: mudar a transmissão
para a posição neutro - função chamada Neutro
Automático, ver pág. 2-11). Nas ocorrências
de neutro automático, não é necessário parar
Falha leve, advertência ou
17 aviso. o veículo ou se dirigir a uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Para qualquer outra indicação de falha leve não
é necessário parar o veículo; mas na primeira
oportunidade, dirija-se a uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus. No visor,
aparecerá o ícone ao qual a falha está associada.
Acende-se, caso a cabine esteja destravada,
18 Cabine destravada e permanece acesa, enquanto o problema
não for corrigido. O alarme dispara.
Quando a luz permanece acesa, indica
Sistema auxiliar de partida que o sistema está habilitado e, ao piscar,
19 em rampa - somente veículos indica que o sistema está ativo (Após piscar
com caixa automatizada haverá um aviso sonoro e o freio de serviço
será liberado)

20 Airbag Não utilizado para esses veículos.

Indica falha no sistema de injeção do agente


LIM (Lâmpada indicadora redutor ARLA 32 (para veículos com sistema
de mau funcionamento do SCR) ou no motor. Indica falha no sistema de
21 sistema OBD Autodiagnose controle de emissão de poluentes.
de Bordo) Injeção de agente IMPORTANTE: Pocure imediatamente
redutor ARLA 32 uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.
Aviso do cinto de segurança Acende-se caso o cinto se segurança do
22
(opcional) condutor não esteja colocado.

1-16 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nº Item Indicação Observação


Acende-se em caso de divergência no total
de quilômetros gravados entre a unidade
23 Erro do tacógrafo
lógica e o tacógrafo ou falha no tacógrafo.
(Ex.: Erro do sinal do sensor de velocidade).
Piscando: Indica que o sistema está em
funcionamento.
Acesa: Estando constantemente acesa
Controle automático de
significa que está desligado por motivos
24 tração - Somente veículos
condicionados ao sistema ou avariado.
com caixa automatizada
Caso ainda continuar acesa, procurar uma
Concessionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus.
25 7 Farol alto acionado
Indica que o freio motor está acionado (a
26 Freio motor acionado
tecla no painel está na posição ligado)
Indica que uma falha do sistema RIO está
27 Falha RIO BOX
ativa

Essa função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”. Procure
(1)

sua Concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus para efetuar essa alteração.

ATENÇÃO
Esteja sempre atento às luzes de advertência acesas, é essencial para a segurança
o condutor evitando possíveis paradas do veículo, bem como eventuais acidentes.
• Nunca ignore as luzes de advertência acesas.
• Estacione o veículo a uma distância segura da pista de rodagem de forma
que nenhuma das peças do sistema de escape entre em contato com materiais
inflamáveis, como por exemplo, grama seca, combustível, óleo, etc.
• Antes de acessar o compartimento do motor, desligue o veículo e aguarde até
que sua temperatura tenha baixado suficientemente.

Índice 1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

10

Velocímetro Indicador do nível de


O visor do velocímetro indica a veloci‑ combustível
dade do veículo e o indicador do nível Nota:
de combustível. Evite o esgotamento total do com-
bustível no reservatório, pois, caso
isso ocorra, entrará ar na tubulação
de combustível, sendo necessário
executar a sangria do sistema.
A quantidade de combustível na reserva
é indicada pela faixa vermelha, uma luz
de advertência (1) se acende e um alerta
aparece no display por alguns instantes.
É recomendável completar o tanque de
combustível ao final do dia para evi‑
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

1-18 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

94083-02

Tacômetro (conta-giros)
ATENÇÃO
Não opere o motor em aceleração
• Um nível de combustível muito plena, abaixo da faixa verde, por mais
baixo pode causar uma alimen- de 30 segundos (consulte o capítulo
tação de combustível do motor “Especificações Técnicas”).Caso con‑
irregular, especialmente em trário, operar o motor nestas condições
trechos de subida ou descida. poderá causar sérios danos, reduzindo
sua vida útil, além de ser considerado
abuso do motorista.
O tacômetro (conta-giros) indica o nú‑
mero de rotações por minuto (rpm) do
motor. Utilize esse instrumento como
orientação nas mudanças de marcha.
A faixa verde do tacômetro indica que
o motor está funcionando em rotação
normal de operação. A faixa amarela
indica rotações de maior eficiência do
freio motor. A faixa vermelha indica
que o motor está em rotação excessiva,
sujeito a danos.

O engrenamento de uma mar-


cha superior ajuda a economizar
combustível e a reduzir os ruídos de
funcionamento.

Índice 1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um superaqueci‑
mento:
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
• Obstrução das aletas do radiador
por acúmulo de barro, folhas, inse‑
tos, amassados, etc.;
• Válvulas termostáticas com funcio‑
Indicador de temperatura do namento irregular ou acoplamento
viscoso da hélice do radiador com
líquido de arrefecimento do
baixa eficiência;
motor
Quando o ponteiro atinge a faixa • Óleo do motor abaixo do nível
vermelha, a luz de advertência (1) se normal.
acende e o alarme sonoro é acionado. Se o sistema de alarme indicar uma
condição de superaquecimento, ou
ATENÇÃO houver qualquer razão para suspeitar
• Com o motor quente, não re- que o motor esteja superaquecendo,
mova a tampa do reservatório. pare o veículo em local seguro, des‑
• Vapor e fluido muito quentes, ligue o motor e procure a causa do
sob pressão, podem escapar e superaquecimento. Se necessário, con‑
causar acidentes pessoais. sulte uma Concessionária Volkswagen
• Aguarde até que o ponteiro in- Caminhões e Ônibus.
dicador de temperatura fique
na indicação de temperatura
mínima (conforme ilustração).
• Cubra a tampa com um pano
grosso, para proteger-se contra
o vapor ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.
Em formas normais de condução o pon‑
teiro encontra-se na área intermediária
da escala. Em condições de grande de‑
manda do motor - sobretudo de elevada
temperatura ambiente - o ponteiro tam‑
bém poderá se deslocar bastante.
1-20 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Botão para regulagem da Botão de reset hodômetro


iluminação do painel de parcial
instrumentos e interruptores Pressione o botão por aproxi‑
Com a ignição ligada, a luminosidade madamente 2 segundos para zerar o
do painel de instrumentos e dos inter‑ hodômetro parcial, média de consumo
ruptores pode ser regulada, em três e velocidade média da última viagem.
diferentes níveis, pressionando-se a
tecla acima.
A comutação é feita sempre em ordem
crescente, voltando ao primeiro nível
após a iluminação ter atingido a sua
maior intensidade.
Iluminação do visor de
informação ao motorista
O display dispõe de um sensor de
iluminação que encontra-se no painel
de instrumentos que é acionado auto‑
maticamente. A iluminação neste caso
varia-se automaticamente quando a in‑
tensidade de luz externa aumenta, por
exemplo, em dias ensolarados, para
evitar reflexo da luz externa no painel
de instrumentos, ajustando-se também
em situações de pouca iluminação
(ex.: túnel).
Índice 1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de informações ao motorista

A qualquer momento, caso aconteça


alguma anormalidade, um alerta corres‑
pondente aparece no visor por alguns
instantes, sobrepondo-se a qualquer
informação do computador de bordo
que esteja sendo exibida.
Após a notificação, o display volta a
mostrar a tela da função que estava
selecionada anteriormente.

O visor (1) no centro do painel tem


duas funções:
a) Indicar os símbolos representa‑
tivos de funções que estão sendo
utilizadas no veículo e de anorma‑
lidades que possam estar ocorren‑
do;
b) Indicar as funções do computador
de bordo (relógio, quilometragem,
consumo, indicador de pressão
de ar no sistema, pressão do óleo,
indicador do nível de ARLA (para
veículos com sistema SCR) e in‑
dicação de marcha, indicador do
intervalo de serviço e informações
da viagem, distância percorrida,
velocidade digital, alerta de veloci‑
dade, revisão, etc.).

1-22 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo

As funções do computador de bordo Acessando o menu principal


são mostradas no visor de informações Para obter informações no computador
ao motorista, localizado no centro do de bordo a chave de partida deve estar
painel de instrumentos. O visor do na posição “LIGADA”.
computador de bordo funciona quando
Para acessar os menus do compu‑
a chave está ligada.
tador de bordo:
Navegar pelo computador de bordo
Acessar o submenu
• Pressione a chave (2) para cima ou
para baixo, até que tela desejada
seja selecionada. A tela permanece‑
rá ativa, porém o título da tela será
mostrado por aproximadamente 3
segundos, voltando depois para a
indicação de horas / indicação de
marcha.

Índice 1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor do menu principal – tela inicial

ATENÇÃO
Um vazamento nos circuitos de ar
do sistema de freios, coloca em risco
a segurança de condução do veículo.
Se a pressão pneumática do circuito
for insuficiente, o veículo permane-
cerá freado. Não coloque o veículo
em movimento até que a pressão de
trabalho do sistema de freios seja al-
Ilustração - veículos com caixa mecânica cançada, pois poderá causar danos
ao sistema de freios e, posteriormen-
1 - Relógio: O computador de bordo
te, comprometer a frenagem.
reproduz a data e a hora do tacó‑
grafo eletrônico. Em caso de queda de pressão no siste‑
Consulte o livreto do tacógrafo ma pneumático para um nível abaixo
para mais informações. do normal, o alarme sonoro dispara e
Alterando a data e a hora do ta‑ a tela indicadora da falha sobrepõe à
cógrafo, os dados são alterados informação que estiver sendo mostrada
automaticamente no computador no visor alternadamente.
de bordo. 6 - Econômetro: Através de infor‑
2 - Indicador de marcha: exibe a mações recebidas e combinadas
marcha engatada. pela BSG (Módulo Eletrônico de
3 - Indicador de pressão do óleo do Controle da Cabine), o módulo
motor apresenta através de cálculos os
4 - Indicador do nível do agente redu- resultados dinâmicos de economia
tor ARLA 32: indica o volume de de combustível seguindo a forma
ARLA no reservatório. Consulte o como o veículo está sendo con‑
item “Indicador do nível do agente duzido. Quanto maior a indicação
redutor ARLA 32” neste mesmo próximo ao Eco, melhor o desem‑
capítulo. penho e menor o consumo.
5 - Indicador de pressão do ar sis- 7 - Indicadores de quilometragem:
tema dos freios: indica constan‑ O hodômetro total registra o per‑
temente a pressão existente nos curso total realizado pelo veículo.
circuitos de ar do sistema de freios. O hodômetro parcial (trip) indica
O sistema de freios é de circuito os quilômetros percorridos após
duplo e independente, com um a última reinicialização do hodô‑
circuito para as rodas dianteiras e metro. O último digito indica 100
outro para as rodas traseiras. metros.

1-24 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de funções ativas Visor de falhas no veículo


Visor de funções ativas: Nessa tela Visor de falhas no veículo: Nessa tela
são exibidas as possíveis funções ati‑ são exibidas as falhas ativas no veículo,
vas no veículo, como por exemplo: como por exemplo: falha sistema ABS,
caçamba acionada, tomada de força, falha no alternador, falha no sistema de
etc. O ícone aparecerá caso a função arrefecimento, etc.
esteja habilitada e em funcionamento.

Índice 1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de informações do Visor de informação da viagem


veículo Nesse visor podem ser consultados os
Nesse visor podem ser consultados os seguintes dados:
seguintes dados: 1 - Velocidade média da última via‑
1 - Tensão do sistema elétrico: Exibe gem realizada, depois de zerar o
constantemente a tensão que está hodômetro
sendo fornecida pelo alternador. 2 - Tempo total da viagem desde o
Normalmente, os veículos devem último “Reset”
estar entre 24 e 28V. Se a tensão exi‑ 3 - Tempo rodado com velocidade
bir valores fora do indicado, leve acima de 10 Km/h. Indica por
o caminhão a uma Concessionária quanto tempo o veículo esteve em
Volkswagen Caminhões e Ônibus movimento.
para verificar o sistema elétrico.
2 - Horímetro: Indica o número de
horas de funcionamento do motor,
desde a montagem do veículo na
fábrica, com o veículo em movi‑
mento ou parado. As horas são
acumulativas e não podem ser
zeradas.

1-26 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de consumo de Visor de manutenção


combustível Quilometragem faltante para a pró-
No visor, podem ser visualizadas as xima manutenção
informações do consumo de combus‑ Exibe quantos quilômetros faltam para
tível: executar a próxima revisão.
1 - Consumo instantâneo Após execução da revisão, o siste‑
2 - Média de consumo: do último ma é zerado pela Concessionária
percurso, depois de zerar o hodômetro Volkswagen Caminhões e Ônibus, ini‑
3 - Consumo de combustível: Volume ciando uma nova contagem regressiva
gasto durante ultimo percurso após ze‑ para a próxima revisão.
rar o hodômetro. Escolha do intervalo de manutenção
De acordo com o tipo de operação no
Nota:
qual o veículo será empregado, ele
Abaixo de 3 km/h, ou no modo PTO
pode ser classificado como: serviço ro‑
(quando utilizado), o consumo ins-
doviário, serviço misto, serviço severo
tantâneo será indicado em l/h (litros
ou grupo especial.
por hora).
Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
diferentes e podem ser selecionadas
pela ferramenta da concessionária.
Veja o manual “Garantia e Manuten‑
ção”.

Índice 1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
Quando um serviço estiver para ven-
cer, a indicação de Revisão aparece
no display do instrumento combina-
do ao ligar ignição e, durante alguns
segundos, após o motor ser ligado.
A mensagem de serviço se apaga após
alguns segundos.

Visor de velocidade digital e


alerta de sobrevelocidade
Nesse visor é possível acompanhar a
velocidade real do veículo, bem como
fixar um limite máximo de velocidade
(no intervalo entre 30 Km/h e 160
Km/h).
Essa função permite estabelecer o
volume do alerta sonoro de velocidade
em um dos três níveis.

1-28 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Para visualizar a configuração do Armazenar a velocidade para o aler-


“Alerta de velocidade”: ta de velocidade
• Gire a chave de partida para a posi‑ Quando a velocidade gravada for
ção LIGADA. excedida é emitido um alerta visual e
• Pressione o botão OK (1) da alavanca sonoro.
do limpador do para-brisa até que a Selecione o indicador de alerta de
tela abaixo seja apresentada. velocidade, através da chave (2) da
alavanca do limpador do para-brisa.

• Pressione a chave (2) da alavanca


do limpador do para-brisa para • Selecione a tela de indicação de
cima ou para baixo, selecione o velocidade;
item “Configuração” e em seguida
“Alerta de velocidade” e pressione
OK (1).
• Repita a operação anterior e sele‑
cione a opção “Nível 1”, “Nível 2”
ou “Nível 3”.

• Pressione a tela OK na alavanca


do limpador de para-brisa com um
toque rápido;

Índice 1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Pressione a tecla OK novamente • A indicação no display acontece


por aproximadamente 3 segundos quando atingir e permanecer acima
para determinar a velocidade. da velocidade estabelecida.
• Configure a velocidade desejada • Ao ultrapassar a velocidade
pressionando a chave (2) do limpa‑ programada, um alerta soará no
dor do para-brisa para aumentar ou display.
diminuir a velocidade. Pressione • Para desativar, selecionar o indica‑
OK (1) novamente. A velocidade é dor “Alerta de veloc.” novamente,
armazenada e o alerta ativado. pressione a tecla OK brevemente;
Obs.: O aumento ou diminuição da por 3s até aparecer “tracejado”
velocidade são feitos em intervalos seguido mais uma vez por um to‑
de 5 km/h. que curto. O alerta de velocidade é
Caso seja selecionada uma velocidade, desligado.
diferente da apresentada na tela e a
operação não for confirmada, o alerta
de velocidade retorna ao valor progra‑
mado anteriormente.

1-30 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Visor de alerta de porta aberta Visor de falha


Estando qualquer uma das portas aber‑ A qualquer momento, se ocorrer uma
tas com o veículo em velocidade acima anormalidade ou falha no veículo,
de 10 km/h, uma indicação de porta no visor do computador de bordo irá
aberta aparecerá no painel juntamente aparecer o símbolo relacionado à anor‑
com um alarme sonoro. malidade.
Essa indicação pode ser desabilitada Essa informação se sobrepõe a in‑
em uma Concessionária Volkswagen formação que estiver sendo mostra‑
Caminhões e Ônibus. da no visor. Tipos de notificação:
Falha leve (apenas símbolo mostrado)

9
Falha moderada:

Falha grave: 9 PARE9


Nota:
A falha sempre será indicada pelo
símbolo do sistema afetado, podendo
ainda vir acompanhado de um texto
no display, associado à indicação de
“Pare” ou “ Alerta” (delta âmbar),
dependendo de seu nível de severi-
dade.

Índice 1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnósticos de falhas
As falhas relacionadas aos módulos
podem ser visualizadas no painel de
instrumentos, por meio de códigos de
falhas representados por um conjunto
de números.
Durante a condução do seu veículo,
caso apareça alguma indicação de falha
no painel, consulte o mais breve possí‑
vel a sua Concessionária Volkswagen
• Pressione a chave (2) da alavanca
Caminhões e Ônibus. do limpador do para-brisa para
cima ou para baixo, selecione o
item “Diagnóstico” e pressione
OK (1).
• Repita a operação acima e selecione
o módulo que estiver relacionado.

Para visualizar os códigos de falhas:


• Gire a chave de partida para a
posição ligada e mantenha o motor
desligado.
• Pressione o botão OK (1) da ala‑
vanca do limpador do para-brisa As falhas são apresentadas através de
até que a tela acima seja apresen‑ códigos e estão organizadas da seguin‑
tada. te forma:
Localização da fonte de falha (1)
Quantidade de falhas (2)
Código da Falha (3)
As unidades de controle eletrônicas
avaliam continuamente os dados rele‑
1-32 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

vantes do veículo durante a condução. pelo motorista (para a velocidade


Em caso de divergências dos valores “temporizador” essa função não é
de referência, é gerado um ou mais disponível).
códigos de falhas que posteriormente • Caso o motorista por algum moti‑
poderão ser lidos e avaliados através vo, ative ou mude a velocidade do
do visor de informação ao motorista limpador de para-brisa, o mesmo
ou ferramenta de diagnose. funcionará de acordo com a posi‑
Configuração do limpador do ção da alavanca selecionada.
para-brisa • Para visualizar a configuração do
limpador:
• Com o limpador acionado e o
Gire a chave de partida para a posi‑
veículo em velocidade inferior a
ção LIGADA.
10 km/h durante pelo menos 3 se‑
gundos, e a função “velocidade au‑ Pressione o botão OK (1) da
alavanca do limpador do para‑
tomática” ativada, a BSG (Módulo -brisa até que a tela a seguir seja
Eletrônico de Controle da Cabine) apresentada.
reduz a velocidade do limpador em
uma posição.
• Quando o veículo atingir uma
velocidade superior a 10 km/h
durante pelo menos 3 segundos no‑
vamente, a velocidade do limpador
é reestabelecida de acordo com a
posição da alavanca. Essa função
é ativada quando a alavanca está
na velocidade I ou II selecionada
• Pressione a chave (2) da alavanca do
limpador do para-brisa para cima ou
para baixo, selecione o item “Limpa‑
dor” e pressione OK (1).

Índice 1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Gire a chave de partida para a posi‑


ção LIGADA.
• Pressione o botão OK (1) da ala‑
vanca do limpador do para-brisa
até que a tela abaixo seja apresen‑
tada.
• Pressione a chave (2) da alavanca
do limpador do para-brisa para
cima ou para baixo, selecione o
item “Configuração” e em seguida
• Repita a operação acima e selecione “Destravamento de porta” e pres‑
sione OK (1).
a opção “Ativar” ou “Desativar”.

Configuração do destravamento
automático das portas (somente
veículos com travamento elétrico)
Ao desativar a função “destravamento
de porta” a porta do passageiro tem o
destravamento independente da porta
do motorista. O travamento continua
sendo simultâneo.
Ao ativar a função “destravamento de
porta” é possível destravar ambas as
portas ao mesmo tempo, por fora ou • Repita a operação acima e sele‑
por dentro. cione a opção “Ativar” ou “Desa‑
Para visualizar a configuração do tivar”.
“destravamento de porta lado do pas‑
sageiro”:
1-34 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ajuste do relógio para veículos • Pressione novamente o botão OK/


sem tacógrafo RESET (1) para selecionar o ano.
• Pressione o botão OK/RESET (1)
localizado na alavanca do limpador
do para-brisa.

• Pressione o botão TRIP (2) para bai‑


xo até que a opção “Configuração”
seja selecionada. Pressione OK (1).

• Utilize o botão TRIP (2) pressio‑


nando-o para cima ou para baixo
até selecionar o ano desejado e
pressione o botão OK/RESET (1).
• Repita o passo anterior para con‑
firmar o mês, dia, horas e minutos.
• Pressione novamente o botão OK/
RESET (1) para confirmar os da‑
• Navegue com o botão TRIP (2) até dos introduzidos.
a opção “Data/Hora” e selecione-a
com o botão OK/RESET (1).

Índice 1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de alarme e proteção do motor

A lâmpada (3) do sistema de au‑


todiagnose de bordo (OBD) acende-se
quando ocorre uma falha do sistema de
controle de emissões ou quando o veícu‑
lo está sem agente redutor ARLA 32.
No caso de algumas das ocorrências
listadas a seguir, em que o veículo
continua em movimento, haverá o des‑
potenciamento imediato do motor, ou
seja, o motor irá perder potência:
Sistema de autoproteção do • Superaquecimento do motor.
motor • Baixo nível do líquido de arrefeci‑
O motor eletrônico informa, por meio mento.
das luzes de aviso no painel, possíveis • Baixa pressão do óleo lubrificante.
falhas em seus componentes ou siste‑ • Todas as falhas relacionadas ao
mas. sistema de controle de emissões
O triângulo (2) amarelo acende-se (OBD), com nível de NOx superior
quando uma falha moderada ocorre a 7,0 g/kWh.
no veículo, acompanhado do ícone ao • Na falta do agente redutor ARLA 32.
qual a falha está associada.
Nesse caso, não é necessário parar Nota:
o veículo. Na primeira oportunida‑ Algumas falhas são vistas somente
de, dirija‑se a uma Concessionária quando o motor está ligado e/ou
Volkswagen Caminhões e Ônibus para quando o veículo está em movimento.
verificar o problema. Nesses casos, a luz no painel se acen-
derá com o veículo em movimento.
A palavra PARE (1) indica que uma Leve o veículo a uma Concessionária
falha grave está ocorrendo. Pare o Volkswagen Caminhões e Ônibus
veículo imediatamente, assim que as para identificar a falha com equipa-
condições de trânsito sejam seguras. mento de diagnóstico.
No visor, aparecerá o ícone ao qual a
falha está associada e o alarme soará.

1-36 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

Caso a velocidade programada ante‑


1
riormente tenha sido alterada:
RES • Com um toque na tecla (2) na
m + parte superior (RES), o sistema
do piloto automático reconduz o
2 veículo à velocidade anteriormente

– SET
programada.

ATENÇÃO
84122-01
O PILOTO AUTOMÁTICO
não deve ser utilizado quando o
Funcionamento trânsito for intenso ou quando as
Através deste dispositivo, pode-se condições do piso forem desfavo-
manter a velocidade constante, supe‑ ráveis (pistas escorregadias, en-
rior a 48 km/h, enquanto as condições charcadas ou cascalhos) com risco
de rodagem e segurança permitirem. de perda de controle do veículo.
Em condições de aclive ou declive
Habilitar acentuado, poderá ser necessária
Para habilitar o piloto automático, a intervenção do motorista para
pressione a tecla (1). A luz de aviso manter a velocidade programada.
no painel se acenderá. Nessa condição O comando do piloto automático
o sistema estará habilitado, porém será desativado se o pedal do
inativo, aguardando a programação de freio ou o pedal da embreagem
velocidade. forem pressionados ou ainda
quando a rotação estiver abaixo
Programar de 1.000 rpm. Porém os dados per-
manecerão na memória.
Acelere normalmente até atingir a ve‑
locidade que pretende manter, superior • Use o piloto automático somente
a 48 km/h. Pressione uma vez a tecla em estradas retas, quando as
condições de trânsito forem favo-
(2) na parte inferior (SET). O veículo ráveis e permitirem que uma ve-
manterá a velocidade programada. locidade constante seja mantida.
Desabilitar • Nunca se distraia ou perca a
Pressione a tecla (1). A luz de aviso atenção quando o piloto auto-
no painel se apagará. mático estiver ativado.
Para alterar a velocidade programada: • Em um declive acentuado, a
• Mantenha a tecla (2) pressionada tendência é o veículo aumentar
para cima (+) “aumentar a veloci‑ a velocidade.
dade” ou para baixo (-) “diminuir a
velocidade”.
Índice 1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle de rotação do motor*

• Com o veículo parado,


1
pressione a tecla (1) para
RES
selecionar o controle de
m + rotação (o sistema estará
em espera e uma luz de aviso acen‑
2
de-se no painel);

– SET
Seleção dos valores pré-programa-
dos de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (2) para
84122-01
cima (+), a rotação de 1200 rpm1) será
selecionada.
Esta característica do motor eletrônico
permite regular e manter constante a Ao pressionar e liberar a tecla (2) para
rotação para trabalhar, por exemplo, baixo (-), a rotação de 850 rpm1) será
selecionada.
com tomada de força.
A tecla (1) seleciona o controle de ro‑ Incremento e decremento da rota-
ção:
tação, mantendo-o em espera (uma luz
de aviso acende-se no painel). Pressione a tecla (2) para cima (+) para
A tecla (2) aumenta/diminui a rotação. incrementar a rotação, limitado ao va‑
lor máximo de 1900 rpm1).
Nota Pressione a tecla (2) para baixo (-) para
A rotação só começará a ser altera- decrementar a rotação, limitado ao va‑
da após o primeiro toque na tecla (2) lor de marcha lenta1).
para cima (+) ou para baixo (-) estan-
do a tecla (1) ligada. Para desabilitar desligue a tecla (1) ou
pressione o pedal de freio ou embrea‑
A utilização do controle de gem.
rotação 1)
A alteração dos parâmetros
pode ser feita nas Concessionárias
A utilização do controle de rotação Volkswagen Caminhões e Ônibus.
descrita a seguir é baseada nos parâ‑
metros predefinidos pela fábrica para
este veículo. Os parâmetros podem ser
alterados de acordo com as necessida‑
des da aplicação do veículo, tipo de
implemento, etc.

1-38 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Interruptor das luzes de
Tomada de força* emergência

84213-01 84353-10

Após definir a rotação do motor, a to‑


ATENÇÃO
mada de força pode ser acionada. Pres‑
sione a tecla (1) por alguns segundos Sempre estacione o veículo a uma
para acionar a tomada de força. distância segura, fora da estrada,
Estando acoplado, a indicação perma‑ quando parar para reparos. Não
nece habilitada no display na tela de estacione ou opere o veículo em
funções ativas. área onde o sistema de escapamen-
to, aquecido, entre em contato com
Nota: grama seca, mato, combustível
Os parâmetros de utilização da derramado ou qualquer outro ma-
tomada de força também podem terial que possa causar incêndio.
ser programados de acordo com a
aplicação do implemento. Consulte Em caso de impossibilidade de se
a sua Concessionária Volkswagen prosseguir trafegando com o veículo,
Caminhões e Ônibus. pare-o em lugar seguro e ligue as lu‑
zes de emergência. Utilize também o
triângulo de segurança a uma distância
que garanta a sinalização aos outros
motoristas.

Índice 1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptor das luzes Freio motor

84125-01 94288-01

Desligado O freio motor aumenta o poder de


Lanternas ligadas frenagem do veículo, reduzindo o des‑
gaste das guarnições (lonas) do freio.
Faróis baixos ligados
Para atuar o freio motor, acione o in‑
r Farol de neblina (opcional) terruptor no painel. Nessa condição,
Os faróis só se acendem com a chave sempre que os pedais do acelerador e
de partida na posição “LIGADA”. da embreagem estiverem livres, o freio
motor atuará automaticamente.
Farol de neblina: Quando o interruptor for acionado,
• Para ligar o farol de neblina r, o uma luz indicadora no painel de instru‑
interruptor rotativo das luzes deve mentos permanece acesa.
estar na posição ou . Puxe o Quando a rotação do motor cai abaixo
interruptor até o engate. de 1000 rpm, o freio motor desliga-se au‑
• A luz de controle r se acende no tomaticamente. O freio motor também é
interruptor rotativo das luzes e desligado quando os pedais da embrea‑
indica o farol de neblina ligado. gem ou acelerador são acionados.
Nota:
• Para desligar pressione o interruptor Estando o freio motor acionado ou
das luzes ou gire para a posição . não, e a rotação do motor entrar na
Observe as determinações legais espe‑ faixa vermelha do tacômetro, o alarme
cíficas de cada país para a utilização da soa e a lâmpada de indicação do freio
iluminação do veículo. motor pisca indicando que o motor está
Dependendo da versão do veículo, o entrando em regime de sobregiro. Caso
farol de neblina pode não estar dispo‑ ocorra excesso de rotação, a lâmpada
nível. de aviso de falha também se acenderá.
Nesse momento automaticamente
será gravado um código de falha por
excesso de rotação.
1-40 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alavancas de comando

Farol alto e sinal de luz


• Gire a chave de partida para a posi‑
ção “LIGADA”.
• Gire o interruptor das luzes para a
posição de faróis ligados.
• Empurre a alavanca em direção ao
painel (3), para acionar o farol alto.
• Puxe a alavanca em direção ao
volante (4), para acionar o sinal de
Seta à direita: alavanca para cima (1). luz. O sinal de luz permanece ace‑
so enquanto a alavanca for puxada.
Seta à esquerda: alavanca para baixo (2).
Com o farol baixo ligado, a luz de avi‑
As luzes de direção só funcionam com
so se acen­derá no painel.
o inter­ruptor de partida na posição
“LIGADA”. Mudança de facho do farol
Auxílio de mudança de faixa Pressionando a alavanca em direção ao
de rodagem volante, muda-se o facho de baixo para
alto e vice-versa.
O veículo vem habilitado com recurso
de conforto onde o motorista, com um
simples toque na alavanca de seta, in‑
dica a direção que pretende ir com o
veículo sem acionar a alavanca de seta
completamente. Para isso, basta deslo‑
car levemente a alavanca para cima ou
para baixo até o ponto de pressão, mas
sem travá-la, soltando-a em seguida
para a posição de repouso. Isso fará
com que a seta pisque algumas vezes
indicando a intenção de mudança de Limpador e lavador do
faixa. para‑brisa
Comandar os limpadores / lavadores
do para-brisa
Mover a alavanca para a posição
desejada:

Índice 1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Limpadores do para-brisa / Des‑ Para evitar danos às palhetas e ao


OFF ligados vidro erga os braços dos limpadores
Temporizador dos limpadores do quando executar algum serviço nes-
1 --- para-brisa
te sistema.
2 LOW Limpeza lenta.
3 HIGH Limpeza rápida. ATENÇÃO
Movimento único dos limpadores Os limpadores dos vidros funcio-
do para-brisa — limpeza breve.
Ao manter a alavanca pressionada nam somente com a ignição ligada.
4 1x para baixo por mais tempo os O modo automático dos limpa-
limpadores continuam em funcio‑
namento. dores do para-brisa funciona
de acordo com a velocidade de
5 n Sistema dos lavadores acionados.
condução. Quanto mais rápido o
6 OFF Sistema dos lavadores desligados. veículo, mais frequente é a limpeza
dos limpadores dos vidros.
Nota:
Se a ignição for desligada com os lim- Função temporizador
padores dos vidros ligados, os limpa- Em primeiro lugar, ler e observar as in‑
dores dos vidros continuarão a limpar formações introdutórias e as indicações
a partir do mesmo estágio de limpeza de segurança 9 .
quando a ignição for ligada novamen- Veja anteriormente nesse mesmo capí‑
te. Geada, neve e outros obstáculos tulo em “Configuração do limpador do
sobre o vidro podem ocasionar danos para-brisa”, mais detalhes.
aos limpadores dos vidros e ao motor Comportamento dos limpadores dos
dos limpadores dos vidros. vidros nesta situação:
• Antes do início da condução, se
Tempori‑ O intervalo normal é de
necessário, remover a neve e o
zador dos aproximadamente 6 se‑
gelo dos limpadores dos vidros.
limpado‑ gundos, ligue o limpador,
• Soltar as palhetas dos limpado- res dos desligue-o e ligue-o no‑
res dos vidros congelados cuida- vidros: vamente. O novo inter‑
dosamente do para-brisa. Para valo será igual ao tempo
isso, a Volkswagen recomenda em que o limpador ficou
um spray anticongelante. desligado. Esse intervalo
Não ligar os limpadores dos vidros pode variar entre 2 e 30 se‑
com o vidro seco. A limpeza “A” seco gundos, aproximadamente.
pelas palhetas dos limpadores dos
vidros pode danificar o vidro.
1-42 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO
Caso haja um obstáculo no para-
-brisa, os limpadores tentarão
remover esse obstáculo. Se o obs-
táculo continuar bloqueando os
limpadores, os limpadores para-
rão. Remover o obstáculo e ligar
os limpadores novamente.
Nota: Caso seja notado baixa pressão de água
Se o limpador ficar fora da posi- no esguicho do limpador do pára-brisa,
ção (1) “Temporizador” por mais de recomenda-se a limpeza do filtro.
30 segundos, o intervalo programa-
Bascule a cabine e acesse o reservató‑
do anteriormente é cancelado auto-
rio, limpe a região para evitar queda de
maticamente e a velocidade retorna
sujeira no reservatório. Retire o plugue
ao intervalo padrão de 6 segundos.
elétrico da bomba e puxe-a para cima,
aguarde o escoamento da água caso
necessário.

Reservatório de água do
lavador do para-brisa
Em seguida puxe o anel de vedação
O reservatório está localizado na late‑ para cima, que sairá junto com o filtro,
ral direita do veículo, abaixo da porta. retire com cuidado para não danificar o
O reservatório possui um filtro na en‑ alojamento do reservatório.
trada de água da bomba elétrica. Limpe-o com água corrente e faça a
operação inversa para instalar o filtro
e a bomba novamente ao reservatório.

Índice 1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tomada elétrica 12V*

Para todos os modelos, a tomada elétri‑ Uma segunda tomada de força auxiliar
ca encontra-se no console central. com capacidade limite de 120W está
Levante a tampa da tomada para co‑ localizada no painel.
nectar um aparelho elétrico de 12V Para um melhor uso da tomada de for‑
com capacidade limite de 120W. ça, sem prejudicar a partida do motor,
Para alguns modelos no local da to‑ a bateria do veículo deve estar em boas
mada elétrica, está disponível como condições.
opcional o acendedor de cigarros. A partida do motor exige que a bateria
Para usá-lo, pressione o botão total‑ tenha uma boa reserva de energia. Por
mente. Após alguns segundos, o acen‑ isso, ao ligar equipamentos elétricos
dedor retornará pronto para ser usado. na tomada, deve-se observar a potência
Após o uso, coloque-o de volta no alo‑ que consomem e o tempo que perma‑
jamento, sem pressioná-lo. necem ligados, principalmente quando
o veículo estiver parado (o alternador
não está carregando a bateria).
Nota:
Verifique se a tomada do conector
do aparelho é compatível. Caso con-
trário, poderá danificar a tomada.

1-44 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Lembre-se de que deve ser consi‑


derada sempre a soma de todos os
aparelhos que estejam ligados na
tomada e no acendedor de cigarros,
ao mesmo tempo.
• Considere também que se os
faróis, as lanternas, o limpador
do para-brisa ou qualquer outro
equipamento elétrico do veículo
estiverem ligados, deve-se somar
Tempo máximo de permanência o seu consumo ao dos acessórios
ligados nas tomadas.
dos equipamentos ligados, sem
afetar a partida do motor Seguem alguns exemplos de potência
de aparelhos, apenas como referência,
Considerando: bateria em boas condi‑ pois a potência varia de acordo com o
ções de uso, motor do veículo desligado fabricante, tamanho, etc.
e consumo dos diversos equipamentos
Televisão.......................................85W
ligados ao mesmo tempo.
Cd player / rádio + alto-falantes...60W
TEMPO Ventilador......................................50W
CONSUMO
100Ah 170Ah
Carregador de celular......................3W
20W 48h 81h40 Geladeira portátil..............40W ~ 60W
60W 16h 27h10
90W 10h 40min 18h
120W 8h 13h

Lembre-se de que cada farol baixo


ligado consome 70W, aproximada‑
mente.
• Observe a potência que o aparelho
a ser ligado consome, que é medida
em Watts (W).

Índice 1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Instalação do rádio /
Tacógrafo

ATENÇÃO ATENÇÃO
O sistema elétrico de seu veículo Para os veículos que saem de
está dimensionado para operar fábrica com o rádio instalado
com segurança em condições nor- (opcional), consultar o manua de
mais de uso. Por isso, não faça e instruções de operação do rádio.
nem permita que sejam feitas mo-
dificações em seu sistema elétrico.
Tais intervenções podem ultra-
passar a capacidade para a qual o
sistema elétrico foi dimensionado
ou mesmo interferir em seu fun-
cionamento, podendo, por exem-
plo, afetar sistemas de segurança
como o módulo de controle de ABS
e transmissão automática. 84128-01
Apesar do monitoramento cons-
Instalação do rádio
tante do mercado, existem produ-
tos disponíveis que não foram libe- Os cabos de ligação estão fixados na
rados e avaliados pela Volkswagen tampa do compartimento destinado
Caminhões e Ônibus no tocante à à instalação do rádio, localizada no
credibilidade, segurança e qualifi- painel.
cação para uso no veículo. Por esse Estão disponíveis o cabo de força e o
motivo, a Volkswagen Caminhões cabo de ligação da antena.
e Ônibus também não se respon- Nota:
sabiliza, mesmo em casos em que
Para alguns modelos de rádio, pode
haja uma aprovação por uma
ser necessário utilizar um adapta-
associação técnica de testes e de
dor entre a conexão do rádio e dos
fiscalização oficialmente reconhe-
cabos existentes no veículo, consulte
cida, ou uma aprovação por um
uma Concessionária Volkswagen
órgão oficial.
Caminhões e Ônibus.
Para maiores informações,
consulte a sua Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

1-46 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luz interna da cabine

Tacógrafo
O tacógrafo está localizado no painel.
Consulte o livreto do tacógrafo para
mais informações.
Nota:
Verifique se o tacógrafo do seu veí-
culo é do tipo eletrônico semanal ou
diário ou do tipo digital e consulte o
respectivo modelo.
Interruptor central
O interruptor (1) possui 3 posições:
d - ligada;
7 - desligada;
- ligada com a porta aberta (posi‑
ção central).
Luz de leitura*
O interruptor (2) liga / desliga as luzes
de leitura da cabine.
Temporizador
Se a lâmpada estiver na posição “liga‑
da com a porta aberta”, permanecerá
acesa por 15 segundos após o fecha‑
mento das portas. Caso uma das por‑
tas permaneça aberta por um período
superior a 10 minutos ou com a chave
na ignição, a lâmpada desligar-se-á
automaticamente.
Com as portas fechadas, ao desligar o
veículo e remover a chave da ignição,
a lâmpada acenderse-á por 15 segun‑
dos, apagando-se após esse intervalo
de tempo.

Índice 1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aquecimento e ventilação

Interruptor da recirculação do ar - (E)


Pressione o botão (E) para obter a re‑
circulação do ar interno na cabine.
A luz de aviso no botão permanece
acesa enquanto a recirculação do ar
estiver ligada. Nessa condição, é ve‑
dada a entrada de ar externo na cabine.
Esse recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Controles Após atravessar o trecho, aperte nova‑
Regulador de temperatura - (B)* mente o botão para desligar a recircu‑
lação.
Sentido horário: aumenta a temperatu‑
ra do ar (ponto vermelho).
Sentido anti-horário: diminui a tempe­
ratura (ponto azul).
Para dosar o aquecimento, gire o sele‑
tor para a posição desejada.
Interruptor de velocidade do ven­
tilador - (C)
A saída do ar é regulável em 4 veloci­
dades:
0 - desligado;
1 - 1ª velocidade;
2 - 2ª velocidade;
3 - 3ª velocidade;
4 - 4ª velocidade.

1-48 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ilustração - veículos com caixa mecânica

Direção do fluxo de ar
1 - para o para-brisa
2 - para o vidro da porta
3 - para o peito
4 - para os pés

Índice 1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Distribuição do ar Difusores de ar
Seletor rotativo (A) A saída de ar pode ser controlada nos
Gire o seletor para a posição desejada, difusores 2 e 3 (figura página anterior)
conforme o quadro abaixo: da seguinte forma:
Ventilação aberta
Desembaçar o para-brisa Somente o botão (F) controla as saidas
de ar
Ar na direção dos pés, do peito Totalmente aberto: direcionar o botão
e levemente para o para‑brisa (F) na direção oposta da indicação “0”
gravada no botão.
Ar na direção dos pés Nessa posição o ar também pode ser
direcionado para cima e para baixo.
Ar na direção do peito Ventilação fechada
Totalmente fechado: direcionar o bo‑
tão (F) na direção da indicação “0”
gravada no botão.

1-50 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ar-condicionado*

Ventilação pelo teto (se O sistema do ar-condicionado só fun­


equipado) ciona com o motor ligado, com tem‑
peraturas externas superiores a +5°C
O ar da cabine também poderá ser
aproximadamente, com o regulador
eliminado pela escotilha de ventilação
(B) fora da posição de girado total‑
do teto.
mente para a direita (ponto vermelho)
e com o interruptor (C) nas posições
(1), (2), (3) ou (4).
Ligar/desligar o
ar‑condicionado
O sistema é ligado apertando-se a tecla
(D). A luz da tecla se acenderá e per‑
manecerá acesa durante todo o tempo
em que o sistema permanecer ligado.
Para desligar o sistema, basta apertar
Para abrir o teto ventilante gire a alça novamente a tecla (D), apagando-se a
no sentido horário (1) empurrando luz do botão.
para cima (2) até a abertura total da
escotilha de ventilação, e para travá-la Com o sistema ligado, abaixa-se a
gire no sentido anti-horário. temperatura e a umidade do ar no in‑
terior da cabine. Aumenta-se assim o
Para fechá-la proceda de modo inverso conforto aos ocupantes do veículo e
a instrução acima. evita-se o embaçamento do para-brisa
e dos vidros.

Índice 1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Importante:
• Não fume dentro do veículo
enquanto o ar-condicionado es-
tiver em funcionamento e com a
tecla (E) apertada (recirculação
ligada), pois isto provocará uma
permanente emissão de odor de-
sagradável e que só será sanada
com a substituição do evaporador.
• Coloque o ar-condicionado em
funcionamento pelo menos uma Refrigeração normal
vez por mês, durante, um mínimo,
• Regulador (B) na posição confor‑
de 5 minutos (tecla D apertada).
me desejado.
Este procedimento é imprescin­
dível para que não haja res­ • Interruptor (C) na velocidade de
secamento dos anéis de vedação ventilação desejada.
do sistema, o que poderá causar • Seletor (A) na posição desejada.
vazamento do gás refrigerante. Na posição do seletor, deverá
• O ar-condicionado está progra- haver pelo menos um difusor
mado para se desligar por um aberto no painel de instrumentos,
breve período de tempo, sempre para não congelar o sistema de
que o veículo for submetido a refrigeração.
condições extremas de utilização • Mantenha os vidros fechados.
(em rotações muito elevadas do • Aperte a tecla (D).
motor ou em trânsito urbano
intenso, sob altas temperatu-
ras). Nesse caso, é aconselhável
utilizar-se da recir­culação do ar
(tecla E apertada).

1-52 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Refrigeração máxima Instruções gerais


• Regulador (B) girado totalmente • Quando a temperatura externa e
no sentido anti-horário (ponto a umidade do ar forem elevadas,
azul). poderá pingar água da condensa‑
• Interruptor (C) na posição (4). ção do evaporador, formando uma
poça embaixo do veículo. Essa é
• Seletor (A) na posição desejada.
uma condição normal e não é sinal
Na posição do seletor, deverá
de vazamento.
haver pelo menos um difusor
aberto no painel de instrumentos, • Para evitar o embaçamento quando
para não congelar o sistema de o veículo circular devagar, coloque
refrigeração. o ventilador na velocidade mais
baixa (interruptor (C) na posição
• Aperte a tecla (E).
(1) e o seletor (A) na posição .
• Mantenha os vidros fechados.
• Se o ar-condicionado permanecer
• Aperte a tecla (D). durante um período mais longo
sem funcionar, poderão ser perce‑
bidos odores desagradáveis. Para
eliminar ou evitar esses odores,
o sistema deverá ser ligado pelo
menos uma vez por mês na veloci‑
dade mais alta do ventilador, mes‑
mo nas épocas mais frias. Abaixe
nesta ocasião os vidros por alguns
instantes.

Índice 1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desembaçamento do Manutenção do
para‑brisa e dos vidros desembaçamento do para‑brisa
e dos vidros
Girado totalmente
Regulador (B) para a direita Posição da
(ponto vermelho) Regulador (B) refrigeração
Interruptor (C) Posição (4) desejada
Seletor (A) Posição Interruptor (C) Posição (2)
Tecla (D) Desligada Seletor (A) Posição
Tecla (E) Desligada Tecla (D) Ligada
Tecla (E) Desligada

1-54 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves Portas e janelas

Acompanham o veículo dois jogos de Portas do motorista e do


chaves, dos quais um deve ser guarda‑ acompanhante
do como reserva.
Portas com acionamento manual
A chave (1) é utilizada para ligar o
As portas podem ser abertas e fechadas
sistema elétrico, dar partida no motor,
por fora com a chave.
abrir e fechar as portas. A chave (2) é
utilizada para abrir e fechar a tampa do Para isso, insira a chave do veículo
reservatório de combustível. na fechadura da porta do condutor ou
acompanhante e gire até a posição de
A chave (3) é utilizada para abrir e fe‑
travamento ou destravamento.
char a tampa do reservatório do agente
redutor ARLA32 (para veículos com Para travar as portas por dentro da ca‑
sistema SCR). bine, pressione a maçaneta para dentro.
A porta do acompanhante pode ser fe‑
Nota: chada por fora sem chave, da seguinte
É mandatório anotar o número gra- forma:
vado na chave de partida (1) para,
• Pressione a maçaneta para dentro e
em caso de extravio, solicitar uma
feche a porta.
cópia à Volkswagen Caminhões e
Ônibus. A porta do motorista só pode ser fecha‑
da por fora com a chave. Isso evita a
possibilidade de trancar o veículo com
a chave no contato.

Índice 1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Veículo sem o travamento central • Para destravar as duas portas


Em veículos sem o travamento central, simultaneamente, é necessário
as portas são travadas ao pressionar a destravar a porta, travá-la nova-
maçaneta. mente e, em seguida, destravá-la
com um tempo inferior a 10
Para destravar uma porta, puxe a ma‑
segundos. Com isso as duas por-
çaneta da respectiva porta.
tas são destravadas ao mesmo
Quando o veículo é travado, é válido tempo.
o seguinte:
Para habilitar essa função , consulte
• A abertura das portas por fora não nesse mesmo capítulo o item “Confi‑
é possível, por exemplo, ao parar guração do destravamento automático
em um semáforo. das portas”.
• As portas podem ser destravadas
e abertas por dentro, acionado a ATENÇÃO
maçaneta da porta. Eventualmente,
pode ser necessário repetir o acio‑ Uma porta fechada incorreta-
namento da maçaneta da porta. mente pode se abrir subitamente
durante a condução e causar feri-
Porta com trava elétrica mentos graves. Pare imediatamen-
As portas são automaticamente trava‑ te e feche a porta.
das quando o veículo atingir a veloci‑ A porta pode ser mantida aberta
dade de 15 km/h. pelo dispositivo de retenção da
Ao travar uma das portas a outra é au‑ porta e pode se fechar em condi-
tomaticamente travada. ções de vento forte e em aclives,
causando ferimentos. Segure sem-
Nota: pre as portas pela maçaneta ao
Para aumentar a segurança do abrir e fechar.
usuário, é possível alterar o fun- Com as portas travadas, evita-se
cionamento das travas das portas, o acesso indesejado pelo lado de
conforme segue: fora, por exemplo, parado em um
• Travando uma das portas, a ou- semáforo. Poderão dificultar, con-
tra é automaticamente travada; tudo, a ação de socorro no caso de
• Destravando uma das portas, emergência.
somente essa porta será destra-
vada;

1-56 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Mecanismo de acionamento Mecanismo de acionamento


manual do vidro da porta elétrico do vidro da porta
Gire a manivela para abrir ou fechar a No modelo equipado com acionamento
janela. elétrico, os vidros das duas portas são
levantados ou abaixados pelos inter‑
ruptores localizados na porta, do lado
do condutor. O interruptor na porta do
lado do acompanhante permite apenas
o acionamento dessa porta.
Após se desligar a ignição, os vidros
poderão ser abertos ou fechados pelas
teclas por um breve período.
Função abertura contínua
A função de abertura contínua permite
a descida completa do vidro com um
breve toque na tecla, sem a necessida‑
de de segura-la durante todo o desloca‑
mento do vidro.
Após alguns acionamentos seguidos
do vidro elétrico, a função poderá ficar
inoperante como forma de proteção do
motor elétrico da máquina. Caso isso
aconteça não efetue novos aciona‑
mentos e aguarde alguns segundos até
restabelecer a função ou proceda uma
nova ignição no veículo.
Índice 1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Coluna da direção ajustável (se equipado)/Trava do volante

Nota:
• Mesmo em situações onde haja a
necessidade da roda ficar ester-
çada, o alinhamento do volante
para frente deve ser obedecido,
para isso, o volante deve ser gi-
rado aproximadamente 180º.
• O veículo nunca deve ser movi-
mentado sem a chave inserida
na ignição, pois nessa condição
existe o risco de travamento da
O volante pode ser regulado para cima,
direção e possível acidente.
para baixo, para a frente e para trás.
– Puxe a alavanca (1);
– Posicione o volante na posição
desejada;
– Empurre a alavanca (1) para travar
a coluna da direção.
Trava do volante
Este veículo é equipado com trava no
volante como dispositivo anti-furto.
O travamento só ocorre quando o
volante está na posição alinhado para
frente do veículo.
Para ativá-la, alinhe o volante, des‑
ligue o veículo e remova a chave do
interruptor de partida.
Para desativá-la, insira a chave na igni‑
ção girando até a posição “LIGADA”
e movimente o volante.

1-58 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bancos

2 - Alavanca de regulagem da altura


do banco
Para subir o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e alivie o peso do corpo
sobre o banco.
Para abaixar o conjunto do banco, puxe
a alavanca (2) e solte o peso do corpo
sobre o banco.

ATENÇÃO
Regule a posição do banco antes de
colocar o veículo em movimento.
Banco com mola a gás
1 - Ajuste da posição longitudinal
do banco
Puxe a alavanca (1) para cima, movi‑ 3 - Manopla de ajuste da posição do
mente o banco para a frente ou para encosto
trás, até a posição desejada, e solte a Para regular a inclinação do encosto,
alavanca. puxe a alavanca (3) para cima e force o
Tente movimentar o banco para certifi‑ encosto para trás.
car-se de que esteja travado.

Índice 1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Banco com suspensão de ar* 2 - Botão de regulagem do ar


1 - Ajuste da posição longitudinal Para inflar o bolsão, pressione o botão
do banco (2) na extremidade superior.
Puxe a alavanca (1) para cima e mo‑ Para esvaziar o bolsão, pressione o
vimente o banco para a frente ou para botão (2) na parte inferior.
trás, até a posição desejada. 3 - Manopla de ajuste da posição do
Tente movimentar o banco para certifi‑ encosto
car-se de que esteja travado. Para regular a inclinação do encosto,
puxe a alavanca (3) para cima e pres‑
sione o encosto para trás.

1-60 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Banco básico Banco do acompanhante


1 - Ajuste da posição longitudinal Existem duas alavancas localizadas
do banco nas extremidades direita e esquerda do
Puxe a alavanca (1) para cima, mo‑ banco.
vimente o banco para a frente ou Essas alavancas têm a mesma finali‑
para trás, até a posição desejada, e dade de reclinar o encosto sobre o as‑
solte a alavanca. sento. Para isso, puxe a alavanca para
Tente movimentar o banco para a frente.
certificar-se de que esteja travado. Para o travamento do encosto, retor‑
2 - Manopla de ajuste da posição do ne‑o para a posição inicial e force uma
encosto das alavancas para trás.
Para regular a inclinação do encos‑
to, puxe a alavanca (3) para cima e
force o encosto para trás.

O veículo possui uma bandeja para


porta objetos atrás do banco central.
Para usá-la, recline totalmente o en‑
costo do banco.

Índice 1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Apoio para cabeça Alça de apoio no teto

A altura do apoio para cabeça pode Para maior conforto do passageiro


ser ajustada manualmente, conforme que viaja no meio, há uma alça no teto
indicado na figura. onde ele poderá apoiar-se.

Alça de apoio para o passageiro que


viaja do lado da janela.

1-62 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Basculamento da cabine

Antes de bascular a cabine: • Dependendo da versão do seu


• Prenda ou retire todos os objetos veículo, pode haver acabamento
soltos em seu interior. inferior do banco.
• Certifique-se de que a área à fren­te • Certifique-se que a porta do lado
da cabine esteja livre. esquerdo esteja fechada.
• Abra a porta do passageiro e puxe
ATENÇÃO a trava interna da cabine localizada
no assoalho entre o banco e a porta.
Ao bascular a cabine, assegure-se
de que as portas estejam fechadas
para evitar que se abram aciden-
talmente, causando lesões corpo-
rais a qualquer pessoa que estiver
próxima ou avarias no veículo.

Nota:
Com a cabine basculada, a buzina
soará automaticamente como forma
de aviso nas seguintes condições:
• F
eche a porta. Se não o fizer, a
• Caso alguma das portas não es-
buzina irá tocar em 3 segundos.
teja totalmente fechada.
• Simultaneamente, empurre a
• Caso seja necessário a abertura
cabine para baixo através da alça
da porta para acesso ao interior
lateral externa e puxe a alavanca
da cabine.
de liberação da cabine localizada
Nessas condições, pressione a buzina abaixo do filtro de ar para liberar o
para cessar o alarme. gancho de segurança.
Índice 1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Empurre a cabine para cima até Durante serviços sob a cabine, use a trava
o braço de sustentação (1) ficar de segurança (1) para travar o braço de
totalmente esticado. sustentação da cabine. A trava de segu‑
• Certifique-se que o braço de sus‑ rança impede que a alavanca de liberação
tentação esteja travado, puxando da cabine seja acionada indevidamente.
a cabine para baixo por sua alça
ATENÇÃO
lateral.
Ao trabalhar no motor com a cabine
ATENÇÃO basculada, observe os seguintes pon-
tos para reduzir o risco de lesões:
• Se a cabine não estiver devi- • Não movimente o veículo com
damente apoiada, poderá cair, a cabine basculada.
causando sérios ferimentos. • Não ligue o motor com a cabine
• Nunca trabalhe sob a cabine basculada, a não ser que:
antes de certificar-se de que a) A alavanca de mudanças
o braço de sustentação esteja esteja em neutro.
firmemente travado. b) O freio de estacionamento
esteja devidamente aplicado.
Se o serviço a ser executado sob
a cabine exigir que o motor este-
ja em funcionamento, não deixe
qualquer ferramenta ou pedaço de
pano próximo ao motor ou venti-
lador do radiador, sob o risco de
se enganchar nas partes móveis,
provocando acidentes com lesões
corporais ou avaria no veículo.
1-64 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alarme de trava da
cabine
Se após abaixar a cabine o alarme so‑
noro continuar soando e a luz de aviso
permanecer acesa, bascule a cabine e, a
seguir, repita as operações descritas an‑
teriormente para baixá-la. Se o problema
persistir, contate uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Retorno da cabine ATENÇÃO


• Antes de retornar a cabine à posi‑ Semanalmente teste o funciona-
ção normal, assegure-se de que a mento da trava de segurança da
área abaixo esteja livre, que todas cabine e do alarme da trava.
as ferramentas utilizadas foram
retiradas e que todos os componen‑
tes removidos foram devidamente
substituídos.
• Caso tenha acionado a trava de
segurança (1), retorne-a a sua po‑
sição totalmente aberta.
• Puxe a alavanca de liberação da
cabine e abaixe a cabine cuidado‑
samente e com firmeza, utilizando
a alça exterior da cabine para que
fique totalmente travada no trinco
traseiro.

Índice 1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Espelhos retrovisores

Para a segurança de condução é


importante que o condutor ajuste ATENÇÃO
corretamente os espelhos retrovisores Os espelhos retrovisores são do tipo
externos antes de iniciar a condução. convexo, que aumentam o campo
Através dos espelhos retrovisores, o de visão, mas reduzem a imagem.
condutor consegue observar o trânsito Esses espelhos não são adequa-
atrás e nas laterais do veículo, porém dos para calcular a distância dos
há áreas não visíveis denominadas veículos na retaguarda, porque a
ponto cego. imagem refletida parecerá menor
e mais distante que a real.
Tenha isso em mente ao fazer mu-
danças de faixa ou em manobras.

Nota:
Dependendo da configuração, seu
veículo pode ter espelhos retroviso-
res com braços curtos ou longos.
Para veículos com espelhos de braços
curtos, deve-se usar implementos de
2000 mm até 2190 mm de largura.
Regulagem manual dos Para veículos com espelhos de braços
espelhos longos, deve-se usar implementos de
Regule manualmente os espelhos re‑ 2190 mm até 2300 mm de largura.
trovisores para a melhor condição de Implementos fora do acima citado
visualização, antes de colocar o veícu‑ implica em desacordo com o CON-
lo em movimento. TRAN 226, além de ter a visão pre-
judicada.
O espelho pode ser regulado pres­
sionando os cantos superior e inferior
dos espelhos.
O braço do espelho retrovisor é retrátil
e pode ser dobrado quando houver
necessidade.

1-66 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regulagem elétrica dos Ajuste a posição do espelho, selecio‑


espelhos* nando o lado com o botão.
O botão de regulagem do espelho elé‑ Gire a chave de ignição na posição
trico está localizado na porta. É de fá‑ ligado.
cil acesso, permitindo que o motorista Pressione o botão para mover o espe‑
não desvie a atenção na estrada, com o lho para a direita ou para a esquerda e
veículo em movimento. para cima ou para baixo.
Ao terminar o ajuste, mova o botão
para a posição neutra “0” (2) na figura.
Isso o desligará. Assim, os espelhos
não sairão da posição ajustada, caso o
interruptor seja pressionado acidental‑
mente.

O botão de regulagem do espelho re‑


trovisor possui três posições:
1 - “L” para o controle do espelho do
lado esquerdo (motorista);
2 - “0” posição neutra;
3 - “R” para o controle do espelho do
lado direito (passageiro).

Índice 1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Equipamentos obrigatórios

Acesso às ferramentas
O pino de engate para reboque, o
macaco hidráulico e a chave de rodas
estão dentro da caixa de ferramentas
localizada atrás do banco do acompa‑
nhante.
O triângulo de segurança está em um
compartimento na parte de trás do en‑
costo do banco do acompanhante.
Uma haste de fixação prende o macaco
Extintor de incêndio e o compartimento de ferramentas no
O extintor está localizado atrás do ban‑ assoalho. Destrave essa haste para ter
co do motorista. acesso ao macaco.
A sua utilização e manutenção devem Após a utilização, todas as ferramentas
ser feitas de acordo com as instruções devem ser fixadas em seus respectivos
contidas no próprio extintor. compartimentos por medida de segu‑
rança.
Nota
Objetos soltos podem ser lançados
pelo interior do veículo em razão
de manobras de direção ou de fre-
nagens súbitas, bem como em um
acidente, e causar ferimentos graves.
• Fixe todas os componentes em
seus devidos compartimentos
sempre de maneira segura.

1-68 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Antes de dar partida no motor


• Regule o banco para fácil alcance
dos controles.
• Regule os espelhos retrovisores
esquerdo e direito.
• Coloque corretamente o cinto de
segurança.
Operação diária
Diariamente antes de dar partida no
motor: Interruptor de partida
• Verifique o nível de óleo do motor. O interruptor de partida possui três
• Drene a água do filtro de combus‑ posições:
tível, se necessário. 1 - DESLIGADA - Todos os circuitos
• Verifique o indicador de manuten‑ são interrompidos, exceto circuitos
ção do filtro de ar. ligados ao positivo da bateria: luzes
de posição, faróis, reostato da ilu‑
• Verifique o nível do líquido de
minação do painel, lâmpada do teto,
arrefecimento.
lâmpadas do freio e as luzes de aviso.
• Drene o reservatório de ar (somente Somente nessa posição a chave
veículos com sistema pneumático). pode ser removida.
• Verifique o funcionamento e a lim‑ 2 - LIGADA - Todos os circuitos são
peza das luzes do veículo e proceda energizados. As luzes de aviso
à limpeza das lanternas e faróis, se do painel se acendem e o alarme
necessário. sonoro dispara até que o motor
seja ligado e as pressões do óleo
do motor e do sistema de freios se
normalizem.
3 - PARTIDA - Aciona o motor de par‑
tida. Quando o motor entrar em fun‑
cionamento, solte a chave de ignição
para que ela volte a posição “2”.
Sempre que for necessário repetir
a partida, retorne a chave para a
posição “1”.

Índice 1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida normal do motor


• Verifique o correto posicionamento
da alavanca de câmbio (veículos
com caixa mecânica) ou chave
seletora (veículos com caixa au‑
tomatizada). Certifique-se de que
estejam na posição N (neutro),
caso contrário não será permitida a
partida.
• A alavanca do freio de estacio‑ Ilustração - veículos com caixa automatizada
namento deverá estar na posição • Dê a partida no motor após as luzes
APLICADO. de aviso do painel se apagarem.
• Gire a chave na posição “LIGA‑ A transmissão automatizada permite
DA”, espere alguns segundos até desligar o mo­tor com a seletora em
que o módulo faça todas as leituras “D” (dirigir) ou “R” (marcha ré),
de checagem eletrônica. Para veí‑ liberando a retirada da chave; no en‑
culos com caixa automatizada, se tanto, se a seletora permanecer em uma
a seletora não estiver na posição dessas posições, o veículo não ligará
“N” ao girar a chave, uma mensa‑ novamente, sendo preciso colocá-la
gem de texto aparecerá no display em “N” para dar nova partida.
instruindo o motorista a posicionar
a seletora em “N” antes de dar a Nota:
partida. Não pressione o pedal do acelerador
nem antes nem durante a partida do
motor. Do contrário pode resultar
em sobrerrotação do motor com sé-
rios danos ao motor.

ATENÇÃO
O motor não parte se alguma mar­
cha estiver engatada.

1-70 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Notas: Partida com o motor frio


Para evitar danos ao motor de par-
tida: • Ligue a chave de partida (sem acio‑
• Não acione o motor de partida nar o motor de partida). Uma luz de
por um pe­ríodo contínuo, supe- aviso no painel de instrumentos se
rior a dez segundos. acenderá.
• Aguarde de 10 a 15 segundos • NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR
ENQUANTO A LUZ DE AVISO
entre cada ten­tativa.
ESTIVER ACESA.
• Se o motor não der partida após • Aguarde alguns segundos até que a
um perío­do de tempo razoável, luz se apague (aprox. 30 segundos).
procure a causa do mau funcio-
• Dê a partida no motor.
namento.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Nunca utilize combustíveis volá-
Nunca dê a partida ou deixe o mo- teis no sistema de admissão de ar.
tor em funcionamento numa área Estas substâncias em contato com
fechada ou não ventilada. a resistência do sistema de parti-
Os gases de escapamento do motor da a frio, estando incandescente,
contêm monóxido de carbono, que podem causar EXPLOSÃO E FE-
é um gás incolor e inodoro, mas RIMENTOS GRAVES.
que pode ser fatal se for inalado
por tempo prolongado. CUIDADO:
Sistema de partida a frio* A partida do motor antes do período
de pré-aquecimento pode implicar em
Os veículos com motor Cummins ISF excesso de fumaça branca e/ou a não
estão equipados com sistema de partida partida do motor.
a frio que atua sempre que a tempera‑
tura do ar de admissão do motor estiver Cuidados com o
abaixo de -5ºC. Uma resistência elétri‑ turbocompressor
ca, localizada no coletor de admissão
de ar, torna-se incandescente ao ligar • Para proteger os mancais do turbo‑
a chave de partida. Dessa forma, aque‑ compressor durante a partida, não
ce o ar para auxiliar na partida com o acelere nem movimente o veículo
motor frio. até que a luz de adver­ tência da
Se o motor estiver acima de -5ºC, o pressão do óleo se apague.
sistema não atua.
Índice 1-71
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Amaciamento do motor

Esse procedimento garante que o Operação do motor durante o


óleo lubri­ficante do motor atinja os período de amaciamento
mancais do turbo­compressor.
Como regra geral, considere os primei‑
• Antes de desligar o motor, deixe-o ros 2.000 km para o amaciamento do
trabalhando em marcha lenta por motor.
um minuto.
• Observe atentamente se o nível de
Esse procedimento garante a lubri‑ óleo do motor está correto;
ficação dos mancais do turbocom­
pressor, até que a sua rotação di‑ • Observe atentamente se o nível do
minua e, ao mesmo tempo, permite líquido de arrefecimento do motor
que a alta temperatura gerada no está correto.
turbocom­ pressor seja dissipada • Evite forçar o motor em altas rota‑
através do óleo lubri­ficante. ções, ou seja, “esticar” as marchas;
• Evite funcionar o motor em mar‑ • Evite forçar o motor em baixas
cha lenta por longos períodos. rotações;
Quase todas as falhas no turbocom‑ • Evite forçar o motor enquanto não
pressor são causadas por deficiência atingir a temperatura normal de
de lubrificação (atraso na lubrificação, funcionamento;
restrição ou falta de óleo, entrada de • Evite ultrapassar o limite de ¾
impurezas no óleo) ou pela entrada de (75%) da carga máxima do veículo;
objetos e impurezas pela admissão. • Evite submeter o motor a rotações
• Use sempre filtros de ar e de óleo constantes por períodos prolonga‑
originais. dos;
• Troque os filtros nos períodos re‑ • Evite deixar o motor funcionando
comendados. em marcha lenta por muito tempo.
• Inspecione periodicamente os
Obedecendo às recomendações aci-
tubos e mangueiras de admissão,
ma, o período de vida útil do motor
desde o filtro até o turbocompres‑
será prolongado.
sor, para verificar quanto à entrada
falsa de ar.

1-72 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio de estacionamento

Para aplicar o freio


Mova a alavanca para trás, até que
fique travada na posição APLICADO.
Se a chave de partida estiver na posi‑
ção “ligada” a luz indicadora do freio
de estacionamento poderá ser
visualizado no painel de instrumentos.

O freio de estacionamento atua nas


rodas traseiras por ação de molas. A
pressão do ar é utilizada para recuar as
molas e liberar o freio.

ATENÇÃO
Para maior segurança, após esta-
cionar o veículo, tome os cuidados Ilustração - veículos com caixa mecânica
abaixo para evitar que ele se movi- Para desaplicar o freio
mente involuntariamente: Puxe a alavanca para cima e para frente.
• Mantenha sempre a alavanca
do freio de estacionamento, na ATENÇÃO
posição APLICADO. Para desaplicar o freio, puxe a
• Sempre calce as rodas com cal- alavanca para cima e mova-a para
ços apropriados, principalmente frente. Não tente movimentar a
se o veículo estiver carregado. alavanca sem antes puxá-la para
• Redobre a atenção para estas cima sob risco de danificar a ala-
instruções quando utilizar vanca.
equipamentos operados com Nota:
ar comprimido do veículo. Se não houver pressão de ar
suficiente para desaplicar o
freio de estacionamento, a
luz de aviso de “freio de estaciona-
mento aplicado” permanecerá acesa
mesmo após ter colocado a alavanca
na posição desaplicado.
Índice 1-73
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nessa condição, o freio permanecerá


aplicado até que o sistema atinja a
pressão suficiente.

A luz indicadora de freio de es‑


tacionamento, localizada no painel de
instrumentos, ficará piscando caso o
veículo seja desligado com o freio de
estacionamento desaplicado em con‑
junto com um alarme sonoro.

Desaplicação mecânica do
freio de estacionamento
Se não houver pressão de ar suficiente
para desaplicar o freio de estaciona‑
mento através da alavanca, pode‑se
desaplicar o freio manualmente (exclu‑
sivamente para fins de reboque para o
devido reparo). Consulte o procedimen‑
to no capítulo “Faça você mesmo”.

Utilização do freio de
estacionamento como freio de
emergência
Em caso de avaria no freio de serviço,
o freio de estacionamento poderá ser
utilizado como freio de emergência.
Acione gradualmente a alavanca para
obter o efeito de modulação do freio e
evitar o travamento brusco das rodas.

1-74 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio ABS

Os freios dos veículos Volkswagen são


equipados com um sistema antibloqueio ATENÇÃO
(ABS) controlado eletronicamente. O • Não se deve esperar que, por
sistema é composto por sensores de ve- ação do ABS, a distância de fre-
locidade das rodas, unidade lógica e vál- nagem seja reduzida em todas
vulas de controle de pressão. O ABS é um as situações;
sistema de frenagem que evita o bloqueio
• Erros na condução do veículo,
das rodas melhorando a dirigibilidade
como: não manter uma distân-
quando se necessário.
cia segura do veículo à frente
Ao entrar em operação, as válvulas de e conduzir o veículo em velo-
controle diminuem a pressão de aplica- cidade excessiva não podem
ção do freio para evitar o travamento dos ser compensados pelo sistema
pneus. Nesse caso, ruídos de evasão de ar ABS;
poderão ser identificados.
• Abaixo de 15 km/h, o sistema
Nota: ABS não atua;
O ABS dos veículos Volkswagen Por essas razões, deve-se sempre:
possui um sistema eletrônico de • Conduzir o veículo em veloci-
distribuição de força de frenagem dade compatível com a faixa
(EBD). O EBD distribui a pressão de de rolamento e as condições de
frenagem entre os eixos dianteiro e trânsito;
traseiro, proporcionando maior de-
• Estar sempre preparado para
sempenhos de frenagem antes que o
uma frenagem brusca;
ABS entre em funcionamento.
• Manter sempre uma distância
segura do veículo à frente.­­

Índice 1-75
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Direção

Luz de aviso do sistema ABS


ATENÇÃO
Em caso de falhas no sistema ABS,
uma luz de aviso se acende no painel Se a servoassistência da direção
de instrumentos. não estiver funcionando, o volante
só poderá ser girado com dificul-
Falhas no sistema do veículo. dade e a manobra do veículo será
dificultada.
Nota:
• A servoassistência da direção
Se a luz de aviso do sistema ABS se
funciona somente com o motor
acender durante a operação do veícu-
em funcionamento.
lo, essa é uma indicação de falha no
sistema ABS. Nesse caso, o veículo • Nunca deixe o veículo trafegar
pode ser ainda freado com o sistema com o motor desligado.
de freio normal, isto é, sem a inter- • Nunca retire a chave do ve-
venção do sistema ABS. Dirija‑se ículo do cilindro de ignição
a uma Concessionária Volkswagen enquanto o veículo estiver em
Caminhões e Ônibus. movimento. A trava da direção
pode ser acionada e não ser
mais possível manobrar o veí-
culo.

1-76 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de tratamento de gases do escapamento

Agente redutor ARLA 32 O ARLA 32 se decompõe durante o ar‑


mazenamento. Em caso de armazena‑
O Agente Redutor Líquido de NOx
gem, a temperatura ambiente não deve
Automotivo - ARLA 32 é uma solução
ultrapassar 25°C. Nestas condições o
aquosa, incolor, com um conteúdo de
ARLA 32 manterá as suas característi‑
32% em peso, conforme especificado
cas por um período de 6 meses.
na Instrução Normativa do IBAMA
nº 23/2009. • É incolor;
Essa solução promove a redução do • Não é tóxico;
teor de NOx nos gases de escape de • Não é inflamável;
veí­culos movidos a diesel com motores • Tem validade de 6 meses;
que utilizam tecnologia SCR (sigla em • Provoca corrosão em metais;
inglês que significa redução catalítica
• Começa a se degradar a temperatu‑
seletiva).
ras superiores a 50°C.
O ARLA 32 não é um combustível
ou um aditivo para combustível; ele é Funcionamento com agente
injetado no sistema de escape através redutor ARLA 32
de um bico injetor cuja dosagem é Através da dosagem adicional de
controlada pelo módulo eletrônico do agente redutor ARLA 32 no sistema
motor (ECM) que monitora constante‑ de tratamento de gases de escape, é
mente o sistema, bem como o volume possível transformar substâncias no‑
de solução no reservatório. civas existentes nos gases de escape
Para evitar perdas de qualidade cau‑ em substâncias inofensivas para o
sadas pela presença de impurezas, o ambiente (nitrogênio e água). Quan‑
ARLA 32 deve ser acondicionado ape‑ do um veículo estiver equipado com
nas em recipientes próprios e, ao abas‑ tecnologia SCR, é necessário que o
tecer o veículo, devem ser tomados veículo funcione com agente redutor
todos os cuidados para que o produto para manter dentro dos limites legais
não entre em contato com impurezas. os valores de emissão de gases para a
O ARLA 32 congelará se exposto fase P-7 do PROCONVE (programa de
a temperaturas inferiores a -11°C. controle da poluição do ar por veículos
Mediante aquecimento, o ARLA 32 automotores).
congelado voltará ao estado líquido,
podendo ser utilizado normalmente.

Índice 1-77
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

PRECAUÇÕES O agente redutor congela a aproxima‑


O agente redutor ARLA 32 é altamente damente -11°C. Assim, a temperaturas
corrosivo. Lave imediatamente com dessa ordem e inferiores, é possível
bastante água qualquer contato do que o nível de líquido indicado seja
agente sobre superfícies metálicas, incorreto.
incluindo superfícies pintadas.
O agente redutor cristaliza-se ao secar. ATENÇÃO
Por esse motivo, os resíduos do agente
Não é permitido misturar quais-
redutor poderão bloquear a entrada e
quer aditivos de inverno (por
saída de ar do tanque.
exemplo, para aumentar a tempe-
É necessário lavar o tampão do tanque ratura de congelamento) ao agente
do agente redutor regularmente, com redutor.
bastante água.
Caso contrário, poderá ocorrer uma
– Evite o contato do agente redutor avaria nos componentes do sistema
com a pele, os olhos ou o vestuário. de tratamento de gases de escape
– Evite que crianças possam ter con‑ (por exemplo, catalisador) ou mes-
tato com o agente redutor. mo a destruição de alguns compo-
Cuidados com o agente redutor: nentes (por exemplo, de vedação).
• Em caso de contato com os olhos,
lave-os com água limpa em abun‑ Eliminação do agente redutor
dância e procure um médico. ARLA 32
• Em caso de ingestão, lave imedia‑ O ARLA 32 é uma solução biodegra-
tamente a boca com bastante água, dável, não representando riscos para
beba grandes quantidades de água o meio ambiente. Não deve ser des-
e procure um médico. cartado em grandes quantidades no
• Lave a pele afetada com bastante esgoto, em águas de superfície, águas
água limpa. subterrâneas ou no solo. Em caso de
Em caso de temperatura elevada do emergência, diluir o agente redutor
tanque do agente redutor (superior a com bastante água.
50°C), devido a incidência direta de
raios solares, durante um prolongado
período de tempo, ocorre uma decom‑
posição do agente redutor. Durante esse
processo de decomposição, poderão ser
liberados gases amoniacais (com odor
irritante). Não inale esses gases.
1-78 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Indicador do nível do agente redutor ARLA 32

ATENÇÃO
– Não permita que o nível do
agente redutor ARLA 32 fique
abaixo durante muito tempo.
Caso isso aconteça, o sistema
de injeção de agente redutor
pode aspirar ar no reserva-
tório, devido ao movimento
do líquido no seu interior. O
Ilustração - veículos com caixa mecânica
ar aspirado pode cristalizar o
O visor de informação ao motorista indi‑ agente redutor dentro da uni-
ca o volume de agente redutor ARLA 32 dade dosadora e causar o seu
no reservatório. entupimento, o que impedirá o
funcionamento do sistema de
Nível entre 75% e 100%. tratamento de gases e o conse-
quente despontenciamento do
Nível entre 50% e 75%. motor.
Se isso acontecer, o veícu-
lo deve ser levado a uma
Nível entre 25% e 50%.
Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus para que
Nível entre 15% e 25%. seja efetuada a lavagem da
unidade dosadora.
Indicação de nível baixo: Quando – É recomendável completar o
o nível de agente redutor alcançar o reservatório com ARLA 32 ao
valor igual ou inferior a 15%, o sím‑ final do dia para evitar que, com
bolo correspondente ao ARLA começa a queda da temperatura duran-
a piscar na parte superior da tela, até te a noite, haja condensação da
que o nível suba a 25% (quando para umidade do ar e formação de
de piscar). água em excesso no tanque.

Índice 1-79
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tratamento de falhas
Ausência de informação do nível de
agente redutor do tanque: Caso não
seja detectado o nível de agente redu‑
tor no tanque, soará um alarme sonoro,
o símbolo na tela piscará por alguns
segundos e logo após permanecerão
apagados e um código de falhas será
gerado. Se o problema não for solu‑
cionado, toda vez que for acionada a
chave na posição “LIGADA”, as indi‑
cações descritas acima serão repetidas.
Caso o módulo responsável pelo con‑
trole de injeção de agente redutor ou
a ECM enviar alguma mensagem de
falhas, com problemas relacionados
a emissões, o seguinte símbolo será
exibido: .

1-80 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Funcionamento do sistema de Autodiagnose de Bordo (OBD)

Condições de funcionamento Despotenciamento do motor sem


• Altitude não superior a 1600 metros; período de espera
• Temperatura do líquido de arrefe‑ – O motor inicia, imediatamente,
cimento do motor acima de 70°C. o processo de despotenciamento
quando o veículo atingir velocidade
Limites de emissões de NOx zero (V=0) pela primeira vez após
A elevação do nível de NOx acontece, a falta do agente redutor (ARLA
entre outras causas, por falta de agente 32) - para veículos com sistema
redutor ARLA 32 (para veículos com SCR e/ou caso o nível de NOx
sistema SCR) no reservatório ou in‑ atinja valor superior a 7,0 g/kWh,
terrupção no processo de dosagem do sem detecção de falha.
agente redutor. Nesses casos, a LIM – O limitador de torque deve ser
(luz de aviso de mau funcionamento) se desativado quando o motor estiver
acenderá no painel de instrumentos e o em marcha lenta sem carga, se as
motor pode iniciar o despotenciamento condições de ativação deixarem de
(veja a seguir). Para outros casos de existir.
elevação do nível de NOx, será grava‑ Uma vez ativado o despotenciamento,
do um código de falha na memória do o condutor continua a ser alertado e um
módulo eletrônico do motor (ECM). código de falha não suscetível de ser
Nota: apagado é armazenado por um período
Caso sejam detectadas irregularida- mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas
des mais severas, o sistema de prote- de funcionamento do motor.
ção do motor é ativado e a palavra
PARE pode ser exibida no visor de
informações ao motorista.
Despotenciamento do motor com
período de espera de 36 horas
– O motor inicia o processo de des‑
potenciamento após 36 horas da
detecção de falha relacionada ao
sistema de controle de emissões
que não sejam reparadas. O des‑
potenciamento é feito de modo
seguro para a condução do veículo.
– O limitador de torque é ativado se
a falha não for corrigida em 36 ho‑
ras consecutivas de funcionamento
do motor.
Índice 1-81
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ativação da LIM (lâmpada Desativação da LIM


indicadora de mau (lâmpada indicadora de mau
funcionamento) funcionamento)
A LIM é testada no momen‑ A LIM é desativada após a regulariza‑
to da partida. Ao girar a cha‑ ção dos seguintes casos:
ve para a posição “LIGADA – Falta de agente redutor ARLA 32
(ON)”, a LIM se acende. Caso não haja (para veículos com sistema SCR):
nenhuma falha de OBD, a LIM deve após abastecer o reservatório com
se apagar em alguns instantes. Caso ela o agente redutor;
continue acesa após o motor ser ligado, – Utilização de agente redutor al‑
há indícios de alguma anomalia/falha terado que não atenda às normas
no sistema. (veja o capítulo Especificações
Técnicas): após substituir todo o
Em alguns casos, essa anomalia/falha
líquido existente no reservatório
se torna inativa nos primeiros 10 minu‑ por agente redutor ARLA 32 que
tos de motor ligado, fazendo com que a atenda às especificações e o sis‑
LIM se apague. tema de OBD detectar a queda da
emissão de poluientes.
A LIM pode ser desativada após efe‑
tuadas até três sequências de funcio‑
namento consecutivas, ou 24 horas de
funcionamento (o que ocorrer primei‑
ro), durante as quais o sistema de mo‑
nitoramento responsável pela ativação
da LIM deixa de detectar a falha em
questão, caso não sejam identificadas
outras falhas que gerem novamente a
ativação da LIM.

1-82 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque de combustível / Agente redutor ARLA 32

Tanque do agente redutor


ARLA 3
Evite o esgotamento total do reserva‑
tório do agente redutor ARLA 32 (2).
Caso isso ocorra, a LIM (Lâmpada
Indicadora de Mau Funcionamento) se
acenderá e poderá ocorrer a perda de
potência do veículo.

Tanque de combustível ATENÇÃO


É recomendável completar o tanque Ao finalizar o abastecimento, feche
de combustível (1) ao final do dia para imediatamente a tampa até o final.
evitar que, com a queda da temperatura Nunca deixe o reservatório aberto
durante a noite, haja condensação da desnecessariamente, sob risco de
umidade do ar e formação de água em
danos nos componentes.
excesso no tanque.
Durante o abastecimento, observe
Nota: para que seja feito no tanque cor-
Evite o esgotamento total do combus- reto:
tível do reservatório. Caso isto ocor-
ra, entrará ar na tubulação, sendo • Tanque com tampa preta - Diesel
necessário fazer a sangria do sistema. • Tanque com tampa azul -
Ao encher o tanque, abasteça somente ARLA 32
até o travamento da pistola. Utilize
sempre diesel S10.

Índice 1-83
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais Manutenção


Dirija com economia e sem poluir Manutenções regulares
o meio ambiente. O perfeito funcionamento do veículo
Conduzir economicamente um veículo contribui para uma condução segura
significa obter o máximo desempenho e eco­nômica. No entanto, alguns itens
do conjunto trem de força (motor e afetam especialmente o consumo de
transmissão) com menor consumo de combustível e merecem a sua atenção
combustível. especial.
Além do conhecimento do veículo, dos • Não ultrapasse os períodos de
cuidados com a manutenção, efetuando troca de óleo do motor, da caixa
sempre as revisões periódicas recomen‑ de mudanças e do eixo traseiro:
dadas, alguns pro­ cedimentos básicos óleo vencido não proporciona uma
serão úteis para obter uma maneira mais lubrificação adequada.
econômica de conduzir o seu veículo.
• Inspecione e elimine vazamentos
O consumo de combustível está ligado de com­bustível.
a três fatores principais: a manutenção
do seu veículo, as condições gerais do • Verifique diariamente a pressão
carregamento e das estradas, e os hábi‑ dos pneus.
tos de condução. • Mantenha os rolamentos das rodas
Através do econômetro é possível veri‑ regulados.
ficar como o estilo de condução influen‑ • Mantenha as rodas balanceadas.
cia o consumo de combustível e auxilia • Mantenha limpos e desobstruídos
o condutor a dirigir de uma maneira que os filtros:
priorize a economia de combustível.
– de ar;
Procure dirigir o maior tempo possível
na faixa verde do tacômetro. – de combustível;
– de óleo lubrificante.
Nota:
Este veículo possui uma função que
após um certo tempo, parametriza-
do, estando o motor em funciona-
mento e em marcha lenta sem que
haja qualquer intervenção pelo mo-
torista, o mesmo é desligado automá-
ticamente. Para maiores informa-
ções, consulte a sua Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
1-84 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Hábitos de condução Desligue o motor se tiver que ficar


Motorista: O fator que faz a diferença parado muito tempo no trânsito. Pro-
grame o seu trajeto.
Evite acelerações a fundo.
• Desligue o motor em caso de para‑
• Mantenha velocidades constantes.
das prolongadas.
• Permaneça na faixa verde do con‑
• Escolha o itinerário: escute as in‑
ta-giros, mudando para marchas
formações sobre as condições das
superiores ou inferiores, conforme
estradas.
necessário.
• Nos veículos com caixa mecânica,
Conduza o mais uniformemente não descanse o pé sobre o pedal da
possível e atentamente. embreagem. O costume de dirigir
• Antecipe-se às situações do trânsi‑ com o pé apoiado no pedal faz
to, evitando acelerações e freadas com que o sistema seja acionado
bruscas. Preveja as paradas, reti‑ parcialmente, reduzindo a vida do
rando o pé do acelerador para que conjunto.
o motor reduza a velocidade do Nota:
veículo.
Nos veículos com caixa mecânica, se
• Utilize o freio motor (se equipado). o pé permanecer apoiado no pedal da
Utilize igualmente o freio motor embreagem por mais de 20 segundos,
em descidas. tendo o veículo iniciado movimento a
uma velocidade superior a 10 km/h, se-
rão ativados os alarmes sonoro e visual
no painel de instrumentos.

Índice 1-85
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Troca de marchas (B)


Na troca de marchas, acelere até o
ponteiro atingir a faixa (B) para que,
ao fazer a troca, a rotação do motor não
caia abaixo da faixa verde.
Faixa de advertência (C)
Indica que o motor está entrando em
rotação excessiva. O movimento oca‑
sional do ponteiro para esta faixa é
permitido. É também a faixa de maior
Uso do tacômetro (conta‑giros)
eficiência do freio motor.
A condução econômica de um veículo
é obtida quando se opera o motor nas Faixa vermelha (D)
faixas de rotação recomendadas e es‑ Indica rotação excessiva do motor, o
colhendo a marcha certa para a carga, que pode causar flutuação das válvulas
velocidade e condição da estrada. do motor.
O conta-giros é dividido em faixas co‑ Não ultrapasse a faixa vermelha a fim
loridas para simplificar a localização de não danificar o motor.
visual da rotação do motor (rpm). É Antes de iniciar um declive, engate
um instrumento que ajuda na obtenção uma marcha compatível para controlar
do melhor desempenho do motor e da a velocidade.
transmissão.
Faixa verde (A)
Faixa de maior torque e menor consu‑
mo, ou seja, melhor desempenho com
economia.
Mantenha a rotação nesta faixa e na
marcha mais alta que as condições de
carga e tráfego permitirem.
Procure dirigir o maior tempo possível
nesta faixa.

1-86 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Encarroçamento Condução segura

Para assegurar a garantia dos veículos


Volkswagen, é mandatório que a instala‑
ção da carroceria siga as recomendações
do manual de “Diretrizes de Implemen‑
tação” dos Caminhões Volkswagen.

Ilustração - veículos com caixa mecânica


Posição do motorista
Sentar-se corretamente é indispensável
para uma condução segura.
Observe os seguintes pontos:
Os veículo vêm equipados com conso­
les (suportes) na carroceria recomen­ • Sente-se de modo que tenha fácil
dados pela Volkswagen Caminhões e acesso a todos os comandos do
Ônibus para facilitar a instalação dos veículo, sem precisar mudar de
implementos. posição para acioná-los (na troca
de marchas, por exemplo).

Esses suportes são aparafusados direta­


mente na longarina do veículo e devem
ser usados para fixação da carroceria.
Para mais informações, consulte o ma­
nual de “Diretrizes de Implementação”
disponível no site www.vwco.com.br .
Índice 1-87
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições do motorista
O motorista
O condutor do veículo é o principal
responsável pela sua própria seguran‑
ça, do veículo e de terceiros e é o único
que pode realmente evitar condições
de perigo ou inseguras.
Dessa forma, é fundamental que o
Ilustração - veículos com caixa mecânica motorista se encontre em perfeitas
condições físicas, de saúde e psicoló‑
• Os braços devem permitir movi‑
gicas, enquanto estiver conduzindo o
mentos livres, não devem ficar
veículo, para que possa desempenhar
dobrados ou esticados. As mãos
essa função da melhor maneira possí‑
devem ficar no volante por mais
vel e com o maior nível de segurança.
tempo possível.
A seguir, são apresentados fatores e
• Utilize sempre o cinto de seguran‑
situações que têm influência direta no
ça.
desempenho do motorista, assim como
• Pise nos pedais com a sola e não conselhos para evitar ou reduzir a sua
com as pontas dos pés, para evitar incidência.
cansaço nas pernas. As pernas não
devem ficar dobradas ou esticadas
demais.

1-88 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alimentação correta
O período de descanso em viagens,
necessário para respirar ar puro e fazer
exercícios, não é o momento adequado
para uma alimentação gordurosa, em
grandes porções, de difícil digestão.
O organismo depende de uma grande
quantidade de energia para digerir es‑
sas refeições. Essa energia é utilizada
quase que integralmente pelo aparelho
Fadiga e sono digestivo, diminuindo a circulação
sanguínea no cérebro e sua oxigena‑
Os cuidados quanto à segurança não
devem se limitar ao veículo. ção. Isso aumenta o cansaço, redu‑
zindo a capacidade de concentração e
Dirigir ininterruptamente durante perí‑
desempenho.
odos prolongados é um erro grave. Es‑
perar que os olhos se fechem por fadiga Por esse motivo, dê preferência a pra‑
ou sono é altamente perigoso. Mesmo tos leves, coma carne branca, saladas
que essa situação extrema não ocorra, frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
deve-se levar em consideração que o compostos predominantemente de
cansaço pode causar irritação ou perda carboidratos, que aumentam a capaci‑
de concentração, prejudicando a via‑ dade física apenas momentaneamente.
gem e aumentando o risco de acidentes. A escolha de frutas, como banana ou
Planeje a viagem, prevendo pausas peras, ou ainda produtos derivados de
suficientes para o descanso. Observe leite pobres em gorduras são a melhor
os seguintes pontos: opção, pois esses alimentos são mais
• Somente inicie a viagem descansado lentamente absorvidos pelo organis‑
e após ter a necessidade de sono mo, com menor gasto de energia.
satisfeita.
• Inicie a viagem com a maior an‑ Ingerir líquidos é indispensável du‑
tecedência possível, prevendo os rante uma viagem, pois o organismo
intervalos para repouso. necessita de 1,5 a 2,0 litros de água
• Programe as paradas para descanso diariamente. Opte por sucos naturais
em função do tempo ao volante, e de frutas (sem açúcar), água mineral,
não em função da quilometragem. chás, etc. Refrescos com muito açúcar
• Durante as paradas, desça do veí‑ não matam a sede.
culo, respire ar fresco e movimen‑
te-se. Exercite-se.
Índice 1-89
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condições físicas e alimentares


A alimentação fornece componentes
essenciais para a manutenção da saúde
do organismo. É indispensável para
as boas condições físicas e mentais e,
consequentemente, para o bem estar.
Ao dirigir, tenha consciência da impor‑
tância da alimentação correta, na hora
e quantidade certas.
Antes de empreender longas viagens,
alimente-se correta e calmamente, pois Bebidas alcoólicas
tanto um estômago muito cheio quanto A sensibilidade ao álcool é variável de
um vazio são prejudiciais ao motorista. uma pessoa para outra. Dependendo de
sua concentração no sangue, o álcool
atua inicialmente como um estimulan‑
te, provocando sensações de euforia
e autoconfiança. Ao volante, essa é a
base que leva aos excessos e abusos.
Em concentrações maiores de álcool
no sangue, o cérebro começa a perder a
capacidade de resposta e coordenação,
tirando a qualidade de julgamento ao
volante. Nas fases mais avançadas de
embriaguez, o motorista já não percebe
o que se passa ao seu redor, perdendo
a noção de distâncias e direções e o
controle sobre os seus movimentos.
Como regra geral, jamais dirija após
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-90 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa
Não permita que a estafa o atinja quan‑
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car‑
ga é um dos trabalhos mais exigentes
e cansativos a que o homem pode ser
submetido, uma vez que exige um bom
condicionamento físico e altas doses
de concentração. Para evitar chegar a
um estado de estafa (estresse), observe
os seguintes conselhos: Utilização de drogas
• Somente dirija quando estiver Ao tomar algum tipo de remédio para
descansado. se manter acordado, o motorista im‑
• Dirija sempre defensivamente. pede o “desligamento” por algumas
• Ajuste o volume do som do rádio horas, mas a necessidade de sono do
de maneira a ter a percepção dos cérebro continua aumentando. Passado
sons provenientes do trânsito. o efeito da droga, o cérebro manifesta
• Em viagens prolongadas, use rou‑ rapidamente sua necessidade acumu‑
pas confortáveis. lada, e o motorista pode adormecer
bruscamente.
• Ao dirigir sob sol intenso, prote‑
ja‑se com óculos apropriados. Planeje melhor os horários de des‑
canso e trabalho, evitando totalmente
• Planeje tempo suficiente para exe‑ o uso de drogas. As drogas servem
cutar o trajeto com folga, mesmo apenas para adiar uma necessidade do
se houver imprevistos. organismo, podendo causar acidentes
de graves consequências quando o
efeito passar. Além disso, o risco da
dependência é bastante alto, o que é
altamente prejudicial.

Índice 1-91
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores Recomendações básicas para


Além dos fatores citados, alguns dirigir com segurança
outros interferem diretamente na se‑
gurança ao conduzir o veículo e estão ATENÇÃO
geralmente ligados ao comportamen‑ • Respeite as Leis de Trânsito e
to. Características comportamentais os outros motoristas, qualquer
tais como agressividade, sensação de que seja o seu veículo.
poder, distração, exibicionismo ou • Respeite os limites do veículo e
excesso de confiança podem fazer com os seus próprios limites.
que o motorista submeta a si mesmo
• Mantenha sempre uma reser-
e a terceiros a situações de perigo ou
va de potência, nunca pisando
insegurança.
o acelerador a fundo. Jamais
Atividades como práticas esportivas, utilize a “banguela”.
autoanálise, lazer programado, recicla‑
• Reduza a marcha sempre que
gem profissional, etc. são mecanismos
entrar na curva, nunca depois.
que auxiliam a atenuar e até eliminar
totalmente essas características de • Inicie a frenagem antes de
comportamento, contribuindo para que entrar na curva, nunca depois.
o motorista atue de forma segura e res‑ • Ao tirar o pé do pedal do acele-
ponsável, quando estiver conduzindo rador, coloque-o sobre o pedal
um veículo. do freio, preparando-se para
uma eventual necessidade de
frear.
• Observe a distância entre
veículos, levando em conside-
ração a velocidade, a dimensão
do seu veículo, as condições da
estrada, da visibilidade e da se-
gurança dos demais usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas
e de segurança.

1-92 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução em declives
ATENÇÃO
acentuados
• Sinalize de maneira antecipa-
da e correta as suas manobras. ATENÇÃO
• Tenha especial cuidado duran- A utilização de “banguela” (tra-
te as ultrapassagens, as quais fegar em declives com a alavanca
representam a maior causa de de mudanças em neutro ou com o
acidentes nas estradas. Não se pedal da embreagem pressionado)
arrisque. é um procedimento perigoso e
ilegal. Nessas condições, o veículo
pode atingir velocidades acima
daquela para qual os sistemas de
freios, suspensão, direção, rodas e
pneus foram projetados, podendo
causar acidentes e/ou danos ao
veículo. Nessa velocidade, o motor
excede a rotação governada no
momento em que for desaplicado
o pedal da embreagem ou quan-
do uma marcha for engatada, o
que pode causar graves danos ao
motor. Adicionalmente, trafegar
com o veículo em neutro ou com
o pedal da embreagem acionado
causa deficiência na lubrificação
da caixa de mudanças, levando à
quebra dos componentes internos.

Índice 1-93
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em declive, observe os seguintes


pontos: ATENÇÃO
– Chame a atenção dos demais
ATENÇÃO motoristas, utilizando a buzi-
• Desça sempre com a marcha na, os faróis e os indicadores
engrenada, utilizando a mesma de direção e de emergência;
que seria utilizada para fazer o – Utilize o freio de estaciona-
mesmo trecho na subida. mento somente em casos de
extrema emergência, quando
• Observe a indicação do tacô- não for possível parar o veí-
metro e, utilizando o freio de culo por outros meios.
serviço, nunca permita que o
motor ultrapasse o número de
rotações máximo admissível
(rotação de potência máxima -
governada - faixa vermelha do
tacômetro).
• Em declives longos, nunca
aplique os freios de serviço
continuamente, por longos
períodos, pois isso leva ao
superaquecimento das lonas,
diminuindo sua capacidade de
frenagem. Se tal fato ocorrer,
tente fazer o veículo parar
por outros meios, agindo da
seguinte forma:
– Reduza sucessivamente as
marchas, de acordo com a
possibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir
as marchas, pois, se a mar-
cha não engatar, a situação
de emergência poderá ser
agravada;

1-94 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travessia em locais alagados Nota:


Após conduções por água, pode
ATENÇÃO ocorrer um retardamento na atua-
ção do freio em razão de umidade
Primeiramente, deve-se evitar a no componentes de freio exigindo o
travessia por trechos alagados. A aumento da distância de frenagem.
condução do veículo em tal condi-
ção dificulta o modo de dirigibili- • Evitar manobras bruscas e re-
dade, podendo causar sérios danos pentinas de frenagem logo após
no veículo e colocando em risco a a travessia de trechos alagados.
segurança. Condições de neblina e
Caso a travessia seja necessária, cerração
para evitar danos no veículo, as-
sim como ao condutor, observar o ATENÇÃO
seguinte:
Em situações de más condições de
• Verifique a profundidade da visibilidade, os cuidados deverão ser
água antes da travessia de redobrados. Observe o seguinte:
trechos alagados. A água pode
• Diminua a velocidade, manten-
alcançar no máximo, a metade
do-a constante.
das rodas.
• Nunca reduza a velocidade
• Não conduza a uma velocidade
bruscamente, para evitar coli-
superior à velocidade de um
sões traseiras.
passo.
• Aumente a distância para os
• Nunca pare, dê marcha a ré
outros veículos.
ou desligue o motor enquanto
estiver atravessando o trecho • Jamais ligue as luzes de emer-
alagado. gência com o veículo em mo-
vimento. Trafegue com farol
• Veículos no contrafluxo provo-
baixo ligado.
cam ondas que podem elevar o
nível da água para seu veículo, • Para evitar o embaçamento
inviabilizando a travessia do dos vidros, abra as janelas e/ou
trecho alagado de forma segura. utilize o sistema de ventilação
do veículo.
• Se precisar parar o veículo,
escolha um lugar seguro e
sinalize-o devidamente.

Índice 1-95
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com os pneus

ATENÇÃO
Pneus em mau estado ou com pres-
são incorreta interferem direta-
mente na dirigibilidade do veículo,
uma vez que a banda de rodagem
pode perder aderência com o piso,
comprometendo a tração e a ação
do sistema de freios.
Distribuição de carga
Para conservar os pneus, observe:
Os componentes do veículo foram
• Mantenha a pressão correta.
projetados para proporcionar um ser‑
• Não trafegue com excesso de carga. viço satisfatório, se o veículo não for
• A carga deve estar bem distribuída submetido a excesso de carga em seu
na carroceria para não haver sobre‑ PBT (Peso Bruto Total) e na carga má‑
carga nos eixos. xima no eixo dianteiro ou traseiro. O
Verifique sempre a pressão dos excesso de carga pode encurtar a vida
pneus. útil do veículo.

ATENÇÃO
A carga excessiva pode resultar na
perda de controle do veículo e, con-
sequentemente, em lesões corporais,
em razão de falhas de componentes
ou deficiência de dirigibilidade.
A correta escolha e aplicação do tipo de
carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância na vida útil do
chassi e de seus componentes (eixos,
molas, amortecedores, longarinas, ro‑
das, pneus e rolamentos).

1-96 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

A carga máxima admissível jamais


deverá ser ultrapassada, sob pena de
comprometer a segurança do veículo
e a vida útil dos componentes citados,
além de se classificar como Contra‑
venção Penal. Mas, além de obedecer
à carga máxima, deve-se cuidar da sua
distribuição na carroceria. Caso isso
não aconteça, estarão comprometidas
a vida útil e a segurança do veículo.
A carroceria possui um ponto ideal,
onde se deve concentrar o centro de
gravidade da carga (ponto de equi‑
líbrio da carga). Esse ponto está um
pouco à frente do eixo traseiro, e varia
de acordo com a distância entre-eixos.
Volumes pequenos, porém de muito
peso, devem ter o seu Centro de Gra‑
vidade sobre esse ponto.

Índice 1-97
CAIXA DE
MUDANÇAS 2
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças mecânica

Óleo da caixa de mudanças

Troca de marchas
O veículo possui uma caixa de mudan- Nível de óleo
ças de 6 marchas à frente sincronizadas • Remova o bujão de abastecimento
e uma à ré. e verificação do nível (1).
Para garantir um engate preciso, leve a • O nível estará correto quando atin-
alavanca até o final do curso, evitando gir a borda inferior do bujão.
assim o engrenamento incompleto da • Se necessário, acrescente óleo do
marcha selecionada. mesmo tipo utilizado na caixa de
Para obter o melhor desempenho e mudanças Consulte o manual de
maior economia do motor, troque as Garantia e Manutenção.
marchas aproximadamente dentro da Troca de óleo
faixa de torque máximo do motor.
Consulte o item Condução econômica, Todo o óleo usado ou contami-
para maiores detalhes quanto à correta nado deve ser recolhido e armaze-
utilização da caixa de mudanças. nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer outro local que
possa, de alguma forma, afetar nega-
tivamente o meio ambiente.

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.
2-02 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

• O óleo deverá estar quente. Caso


não esteja, funcione o motor até
atingir sua temperatura normal de
funcionamento e desligue-o.
• Posicione um recipiente sob a cai-
xa de mudanças para coletar o óleo
a ser escoado.
• Remova os bujões de abastecimen-
to (1) e de dreno (2) - veja figura
página anterior.
• Após escoar todo o óleo, verifique
o estado da rosca do bujão de dreno Respiro da caixa de mudanças
(2) e caso exista alguma avaria tro-
Verifique periodicamente o respiro da
que o bujão, caso contrário limpe o
caixa, desobstruindo-o, se necessário.
bujão e reinstale-o (torque 40 N.m).
Se o respiro estiver obstruído, poderão
• Abasteça a caixa com óleo recomen-
ocorrer vazamentos pelos vedadores
dado até a bor­da inferior do bujão de
de óleo, em função da pressão interna
abastecimento (1).
excessiva.
• Após escoar todo o óleo, verifique
Ao lavar o veículo, não direcione jato
o estado da rosca do bujão de abas-
de água sobre o respiro da caixa.
tecimento (1) e caso exista alguma
avaria troque o bujão, caso contrário
limpe o bujão e reinstale-o (torque
40 N.m).

Índice 2-03
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças automatizada

Descrição do sistema Nota:


A caixa Eaton EAO 6106A é uma cai- Quando da necessidade de instalar
xa de mudanças mecânica que possui a tomada de força na caixa de mu-
um módulo eletrônico de controle. O danças automatizada, é mandatório
módulo é responsável pelo gerencia- realizar a ativação da função PTO
mento de informações entre a caixa de em seus módulos eletrônicos. Essa
mudanças e o motor, determinando o parametrização somente poderá ser
momento exato das trocas de marchas realizada através de ferramentas
e diagnose em caso de avarias. de diagnose, utilizadas pela Rede
de Concessionárias Volkswagen
A caixa de mudanças está acoplada ao Caminhões e Ônibus.
motor por meio de uma embreagem- Se essa parametrização não for rea-
normal de disco simples. Nesse siste- lizada, a transmissão poderá ter da-
ma não existe o pedal da embreagem. nos em seus componentes, que não
Na caixa de mudanças automatizada, a serão cobertos em garantia.
embreagem estará aberta nos seguintes
casos:
– Durante as trocas de marchas;
– Em primeira marcha, com rotação
abaixo de 1000 rpm para evitar que
o motor se apague;
– Quando o veículo estiver parado.
Isso significa que não há transmissão
de força propulsora do motor para a
caixa de mudanças.
Nestas situações, o visor no display
informa ao motorista todas as informa-
ções necessárias do sistema, como, por
exemplo, marcha atual, falhas, modo
de condução, etc.
A eletrônica da transmissão integrada
no módulo eletrônico processa todos
os sinais que recebe e aciona a troca de
marcha por meio de um sistema eletro/
hidráulico.

2-04 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Para alterar de automático “A” para


manual “M” ou vice-versa, pressione a
tecla localizada no console central.
Essa mudança pode ser feita a qualquer
tempo durante o percurso.
Estando no modo automático, as
marchas são selecionadas e alteradas
através do módulo eletrônico.
Quando o veículo estiver em Neutro
ou Ré, a indicação de modo Manual ou
Chave seletora Automático não será exibida.
A chave seletora encontra-se no con-
sole central.
O seletor comanda as funções de sele-
ção de marchas (D, N ou R).
Seleção de marchas
: Escolha da função automática
“A” ou manual “M”;
(+): Mudança manual de uma mar-
cha para cima
(-): Mudança manual de uma mar-
cha para baixo
D: Dirigir (marcha à frente);
R: Marcha à ré;
N: Neutro.
Nota:
• Com o veículo parado, é necessá-
rio pisar no pedal do freio para
engatar a marcha.

Índice 2-05
CAIXA DE MUDANÇAS

Iniciando o movimento Seleção de marchas


No visor de informações ao motorista,
Após a partida do motor, a letra N
pode-se visualizar a indicação da mar-
(neutro) aparece no visor de informa-
cha aplicada (1), variando entre “N”
ções ao motorista.
Neutro, “R” Marcha à ré e as marchas
Toda vez que for dada a partida no de 1 a 6. E, no modo de operação (2),
motor e selecionada a posição “D”, o variando entre as marchas 1 a 6, pode-
modo automático “A” estará constante. -se visualizar “M” para manual e “A”
• Pressione o pedal do freio. para automático.
• Selecione o modo D (dirigir) ou
Notas:
R (ré). A caixa seleciona automá-
ticamente a marcha de saída. No • Mesmo em modo automático, o
visor de informações ao motorista motorista pode alterar a marcha
aparece a marcha engatada. selecionando o switch ‘+’ ou ‘-’
de acordo com a intensão.
• Solte o freio de estacionamento.
• A posição do acelerador não deve
Ao acelerar, o veículo entrará em mo-
ser alterada durante o processo
vimento.
de mudança de marchas, pois o
Caso não for pressionado o motor é controlado eletronica-
pedal de freio uma luz indica- mente.
dora acenderá no painel bem • O sistema de proteção bloqueia
como uma mensagem de texto no dis- mudanças manuais de marchas
play. Além disso pode soar um alerta que provoquem sobregiro no
sonoro. Para inverter o sentido de dire- motor, e também mudanças de
ção o veículo deve sempre estar parado marcha para cima, que tenham
e o pedal do freio acionado. risco de matar o motor.
2-06 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Partida em rampa
Ao parar em subidas, sempre use o
freio de estacionamento. Jamais utilize
o recurso de controlar o veículo com o
pedal do acelerador.
Controlar o veículo com o pedal do
acelerador, causa aquecimento da em-
breagem e o seu desgaste prematuro.
NUNCA UTILIZE O PEDAL DO
Posição permanente de ACELERADOR PARA SEGURAR O
condução para frente VEÍCULO EM RAMPA.

D: Programa normal Nota:


Todas as marchas a frente são realizadas Em caso de operação extrema, um
automaticamente. O momento da troca código de falha será registrado na
de marcha depende do peso do veículo, memória do módulo eletrônico que
da posição do pedal de acelerador, do será resgatado posteriormente por
torque do motor, da velocidade do veí- meio do diagnóstico de falhas.
culo, e da topografia (se o veículo opera
no plano, subida ou descida).
Parada temporária
Em paradas como, por exemplo, em
semáforos, utilize o freio de estacio-
namento para evitar que o veículo se
desloque.
Não é necessário colocar a seletora na
posição “N”.

Índice 2-07
CAIXA DE MUDANÇAS

Para acionar o sistema, aperte a tecla (1),


localizada no console central. Desta
forma, o ícone (1) irá surgir no painel de
instrumentos, indicando que o sistema
está habilitado.
Nas condições de rampa (tanto para
partidas de frente quanto de ré), acione
com força o pedal de freio, aguarde um
instante até o ícone (1) começar a piscar,
indicando que o sistema está ativado.
Com o sistema ativado, para partir com
o veículo, libere o pedal de freio e acione
o acelerador de um modo compatível
com a condição de carga do veículo e in-
clinação da rampa. Ao liberar o pedal de
freio, se o acelerador não for acionado,
após 3 segundos o sistema irá desativar
e o veículo irá se movimentar para trás.
Nota:
• Dois segundos após a liberação do
Sistema auxiliar de partida em pedal do freio, um alerta sonoro
rampa indicará a desativação do sistema
no terceiro segundo, com a possí-
Este sistema ajuda a prolongar a vida da vel movimentação do veículo.
embreagem, reduzindo o desgaste em
situações onde ocorre o patinamento do • Em algumas condições de rampas
disco (como, por exemplo, em partidas suaves, se o veículo estiver vazio
em rampa), e também impede o veículo (ou com pouca carga), o sistema
de se movimentar para trás no momento auxiliar de partida em rampa
da transição de liberar o pedal de freio e poderá não ser ativado, por não
pisar no acelerador. haver necessidade. Nestas condi-
ções, ao pisar com força no freio,
O módulo eletrônico da transmissão, e o ícone (1) não começar a piscar,
em conjunto com o módulo eletrônico para movimentar o veículo pise
do sistema de freio ABS identificam a no acelerador de um modo com-
condição que o sistema auxiliar de par- patível com a condição de carre-
tida em rampa deve atuar. gamento do veículo e inclinação
2-08 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

da rampa, ou utilize o auxílio do


freio de estacionamento confor-
me conveniência.
• O sistema auxiliar de partida em
rampa atua somente com o veícu-
lo completamente parado.

Condução em aclives
Quanto maior o declive, mais reduzida
deve ser a marcha selecionada. Mar-
chas mais reduzidas elevam o efeito
de frenagem do motor. Nunca descer
montanhas ou colinas com o veículo na
posição “N”.
ATENÇÃO – Reduzir a velocidade.
Ao transitar em aclives muito ín- – Posicionar seletora em “D”.
gremes, utilize a alavanca do freio – Pressione o switch para condu-
de estacionamento para auxiliar a ção modo manual.
partida. – Reduzir a marcha sempre que ne-
cessário com um breve toque na
Em caso de falha nesse sistema, a in- tecla .
dicação “Falha Saída Em Rampa” será
exibida no visor de informação ao mo-
torista, alertando uma provável falta de
assistência da função.
Para mais informações, consulte o capí-
tulo Instruções de Operação, em “Sis-
tema de auxílio de partida em rampa”.

Índice 2-09
CAIXA DE MUDANÇAS

– Pedal do freio acionado: libere-o,


aguarde entre 15 a 20 segundos, e
acione-o novamente (esta operação
não deve ser realizada caso o veículo
esteja em rampa, sob risco de movi-
mentar-se e causar um acidente);
– Pise levemente no pedal do acelera-
dor sem movimentar o veículo (esta
ação deve ser executada com o freio
de estacionamento acionado, para
evitar acidentes)
Neutro automático
Qualquer um destes três procedimentos
Em paradas prolongadas, se a transmis- irá reiniciar o contador da função neutro
são estiver engatada, a mesma mudara automático, e no display a alternância
de forma automática para a posição “N” e “D” ou “N” e “R” irá cessar, e apa-
neutro “N” após 5 minutos, indepen- recerá “D” ou “R” na forma contínua.
dente se o freio de estacionamento esti-
ver acionado ou não. No quarto minuto Nota:
ocorrerá um aviso sonoro, e no display • Caso a transmissão mude para
de marcha selecionada as posições “N” a posição neutro “N”, basta re-
e “D” ou “N” e “R” irão ser alternadas tornar a seletora para a posição
durante um minuto, até a transmissão “N”, pisar no freio, e novamente
mudar para a posição neutro em defini- selecionar “D” ou “R” para a
tivo no final deste processo. Qualquer transmissão engatar e movimen-
acionamento, mínimo que seja, no pedal tar o veículo novamente.
de acelerador interrompe este contador • Caso verifique que o veículo
e o processo é reiniciado. irá ficar parado por um tempo
Em todas as situações em que o veículo prolongado, acione o freio de
parar (velocidade de 0km/h), a função estacionamento.
Neutro Automático inicia a contagem • No quarto minuto da função neu-
do tempo. No quarto minuto, após tro automático, em que ocorre
o aviso sonoro, para impedir que a um aviso sonoro e inicia-se a al-
transmissão mude de “D” ou “R” para ternância no display das posições
a posição neutro “N”, existem três pro- “N” e “D” ou “N” e “R”, a espia
cedimentos:
irá permanecer acesa durante
– Pedal do freio não acionado: 1 minuto como forma de alertar
acione-o; ao operador de que a transmissão
2-10 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

irá mudar para a posição neutro


“N” ao final deste processo. Nesta
condição, enquanto a espia per-
manecer acesa no cluster, o código
de falha da TCU estará ativo.
Apesar do código de falha ativo
durante este processo, se trata
apenas de um alerta, e não uma
falha do sistema.

ATENÇÃO
Controle de tração
Uma movimentação involuntária
do veículo pode gerar acidentes e O controle de tração diminui a
lesões graves. força de acionamento do motor
• Nunca deixe o veículo parado no caso de escorregamento das
com o motor em funcionamen- rodas e ajusta a força à condição
to e uma posição de marcha do acionamento e às condições da pista
engatada. Caso tenha que dei- de rodagem. Com este sistema, o arran-
xar o veículo com o motor em que, a aceleração e a subida são facilita-
funcionamento, aplique o freio das, mesmo sob condições adversas da
de estacionamento e coloque a pista de rodagem.
alavanca seletora em “N”. Quando está em funcionamento a luz
• Em um terreno inclinado, nun- de controle piscará no painel de instru-
ca deixe o veículo descer com mentos.
a alavanca seletora na posição Se em algumas situações o
neutro “N”, independente do sistema estiver operando com
motor estar em funcionamento restrições, para permitir que o
ou não. Nessa condição, o freio veículo se locomova, como
motor não atua. em terrenos arenosos, lama ou neve
profunda, o mesmo pode ser desligado
através do botão disponível no console.
O desligamento do controle de tração
deve ser usado em velocidades abaixo
de 40 km/h e em situações mais críticas,
como terrenos arenosos ou com lama.
Ao acionar o botão (2), a indicação
se acende no painel, indicando que a
função está desligada.
Índice 2-11
CAIXA DE MUDANÇAS

Nota:
• A partir do momento do aviso da
sobrecarga de embreagem, caso
o operador insista em continuar
com as partidas agressivas, irá
aparecer no painel central o aviso
de “Falha da Transmissão”, junto
com a espia adicional . Em
situações extremas, poderá ocor-
rer a perda total do conjunto de
embreagem.
Sobrecarga na embreagem
• Em ambas as situações de “So-
Caso o veículo seja utilizado em con-
brecarga da Embreagem” e “Fa-
dições extremas de paradas e saídas
lha da Transmissão”, o módulo
consecutivas, principalmente se estiver
da transmissão TCU registrará
operando em plena carga e em rampas,
as ocorrências, e um código de
a temperatura do conjunto de embrea-
falha permanecerá ativo para
gem pode aumentar e atingir o limite
cada uma das situações enquanto
de temperatura de trabalho, que define
as espias mencionadas estiverem
o superaquecimento do disco.
acesas.
Caso ocorra o superaquecimento do
disco irá aparecer no painel central o • Em situações extremas, reco-
aviso de “Sobrecarga da Embreagem” menda-se o auxílio do freio de
por um período de 5 segundos, junto estacionamento para saída do
com a espia , que permanecerá acesa veículo quando em condições de
enquanto o conjunto estiver com a tem- partida em rampa.
peratura elevada. Nestes casos, utilize
o auxílio do freio de estacionamento
para partir, e procure evitar novas si-
tuações de partidas agressivas, até que
a espia se apague e a temperatura da
embreagem volte ao nível seguro para
a operação.

2-12 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Óleo da caixa de mudanças


automatizada

Desgaste da embreagem
Quando o ícone acima aparecer no
painel de instrumentos, indica que
a embreagem atingiu seu limite de
uso, podendo resultar no escorre-
gamento. Nessa situação, procure
uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus para efetuar a
troca da embreagem.

Nível de óleo
• Estacione o veículo em local plano.
• Remova o bujão de abastecimento
e nível (1).
• O nível estará correto quando atin-
gir a borda inferior do bujão.
• Se necessário, acrescente óleo do
mesmo tipo existente na caixa de
mudanças.

Índice 2-13
CAIXA DE MUDANÇAS

Troca de óleo
Todo o óleo usado ou conta­minado
deve ser recolhido e armazenado
adequadamente para posterior reci-
clagem. Não descarte o óleo no solo,
sistema de esgoto ou qualquer local
que possa, de alguma forma, afetar
negativamente o meio ambiente.
• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a • Remova os bujões de abastecimen-
caixa de mudanças, para coletar o to (1) e dreno (2).
óleo a ser escoado. • Após escoar todo o óleo, limpe o
bujão de dreno (2) e reinstale-o.
ATENÇÃO
• Abasteça a caixa com o óleo reco-
O óleo quente pode causar quei- mendado, até a borda inferior do
maduras na pele. Proteja-se con- bujão de abastecimento (1).
venientemente. • Utilize óleo conforme orientação
do Manual de Garantia e Manuten-
ção - Especificação de óleos dos
agregados.

2-14 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS
Sistema hidráulico de
acionamento da caixa

Respiro da caixa de mudanças Nível de fluido da caixa


Verifique periodicamente o respiro da automatizada
caixa, desobstruindo-o, se necessário. O nível máximo deve permanecer
Se o respiro estiver obstruído, poderão aproximadamente 15mm acima da ner-
ocorrer vazamentos pelos vedadores vura "A" e o nível mínimo, aproxima-
de óleo. damente 15mm abaixo da nervura "A".

ATENÇÃO
O nível do fluido do sistema so-
mente deve ser controlado com o
veículo em local plano. O sistema
hidráulico da caixa de mudanças
trabalha com uma pressão muito
alta. Essa pressão é suficiente
para causar ferimentos no corpo,
perda de visão, etc., portanto,
não solte ou remova nenhuma
mangueira ou conexão do sistema
hidráulico da caixa sem que antes
o sistema seja despresurizado
através da ferramenta VCO em
uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

Índice 2-15
CAIXA DE MUDANÇAS

Troca do fluido
O fluido deve ser trocado conforme
intervalos recomendados no manual de
“Garantia e Manutenção”.
Utilize somente fluido com a especifi-
cação recomendada: fluido Tutela CS
speed.
Procure uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Sangria do sistema
Por se tratar de um sistema hidráulico,
o sistema do atuador da embreagem
da transmissão automatizada deve ser
sangrado sempre após todo trabalho re-
alizado nas tubulações hidráulicas ou,
depois da troca de qualquer componen-
te (do controle eletrônico da transmis-
são, atuador da embreagem e atuador
da transmissão). Para esses serviços,
leve o veículo a uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

2-16 Índice
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 3
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de


manutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Tenha o maior cuidado para que
veículo, desde que possua a experiência cabelos longos, gravata, vestuá-
necessária e utilize peças originais e rio solto, joias, relógios, etc. não
ferramentas adequadas a cada trabalho. venham a se enganchar nas pás
Em caso de dúvida, consulte do ventilador ou qualquer outra
uma Concessionária Volkswagen parte móvel do motor.
Caminhões e Ônibus. • Desligue sempre o cabo negativo
da bateria ao trabalhar no siste-
ATENÇÃO
ma elétrico ou de alimentação.
• Familiarize-se totalmente com • Ao trabalhar em qualquer
os procedimentos adequados de componente do sistema de
manutenção, antes de efetuar as combustível, não fume ou fique
verificações, ajustes ou reparos próximo de chamas ou pontas
descritos nas páginas a seguir. quentes. Tenha sempre à mão
• Acione o freio de estaciona- um extintor de incêndio.
mento antes de efetuar qual- • Se houver necessidade de se
quer manutenção ou reparo no trabalhar sob o veículo, apoie‑o
veículo. sempre em cavaletes de segu-
• Antes de iniciar qualquer traba- rança adequados ao seu peso.
lho no compartimento do motor, Um macaco não é adequado
certifique-se de que esteja frio, para essa finalidade.
para evitar queimaduras. • Ao trabalhar sob o veículo,
• Caso haja necessidade de se certifique-se de que se encon-
trabalhar com o motor em tra em terreno firme e plano e
funcionamento, utilize sempre que as rodas estejam devida-
o freio de estacionamento, mente calçadas e retire a chave
certifi­que-se de que a alavanca da ignição para evitar que,
de mudanças se encontra em inadvertidamente, seja dada a
NEUTRO e calce as rodas. partida no motor.

3-02 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

O óleo especificado para o motor é o de


ATENÇÃO classificação API-CI4 15W40.
• Nunca deixe o motor trabalhar Intervalo de troca de óleo do
em área fechada ou não ventila- motor e garantia do motor
da. Os gases de escapamento do
motor contêm monóxido de car- • Troque o óleo do motor e o filtro
bono, gás incolor e inodoro, mas de óleo nos intervalos recomen-
que pode ser letal, se inalado. dados no manual de Garantia e
• Manutenção incorreta ou in- Manutenção.
completa pode causar proble- • Utilize somente óleo com a especi-
mas operacionais ao veículo. ficação recomendada.
Lembre-se de que o cuidado • Utilize somente filtro de óleo ori-
com a manutenção do veículo ginal.
é um fator fundamental para
os conceitos de con­dução eco- NÃO RESPEITAR O INTERVALO
nômica e segura, devendo por- DE TROCAS DE ÓLEO RECO-
tanto ser rigorosamente obser- MENDADO BEM COMO USAR
vado. Caso haja dúvidas com FILTROS NÃO ORIGINAIS E/
relação a qual­ quer serviço, OU USAR ÓLEO DE ESPECI-
consulte um Concessionária. FICAÇÃO INFERIOR À RECO-
MENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.

Índice 3-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

10

5
1/min
x100
0

14257-01 14258-01

Nível de óleo do motor O nível estará correto se estiver entre


Para verificar o nível de óleo, é neces- as marcas “Mín” e “Máx”, não deven-
sário bascular a cabine. do ser adicionado óleo ao motor.
A vareta do nível está localizada na Recomenda-se adicionar óleo somente
parte dianteira do motor, lado do pas- quando o nível estiver na marca “Mín”
sageiro. ou abaixo. Neste caso, adicione óleo do
mesmo tipo existente no motor, até al-
Para obter uma leitura correta do cançar o meio entre as marcas “Mín.” e
nível: “Máx.”. Isso deverá ser suficiente para
a) Verifique o nível de óleo com o ve- atingir o intervalo da próxima troca de
ículo parado, em superfície plana e óleo e evitar desperdícios.
o motor quente. O óleo nunca deve ultrapassar o nível
b) Desligue o motor e aguarde apro- máximo. Escoe-o caso haja excesso.
ximadamente 15 minutos para que
o óleo escoe para o cárter. Notas:
c) Retire a vareta de medição, limpe- • O motor não deverá ser operado
-a com um pano limpo e intro- se o nível de óleo estiver abaixo da
duza-a no tubo guia até o batente. marca inferior (“Mín”) ou acima
Retire-a novamente e verifique o da marca superior (“Máx”).
nível.
• É normal a adição de óleo entre
as trocas, variando a quantidade
a ser completada de acordo com
a aplicação do veículo e as condi-
ções de operação.

3-04 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca do óleo lubrificante e do filtro

ATENÇÃO
Na remoção do bujão do dreno e
10
filtro de óleo com o motor quente,
faça-o com luvas, pois o óleo quen-
5
1/min
x100
0

te pode causar graves queimadu-


ras na pele.

• Remova o bujão do dreno e drene


14259-01 todo o óleo do cárter.
• Após ter escoado todo o óleo
Todo o óleo usado ou contami­ usado, acondicione-o em um re-
nado deve ser recolhido e armaze­ cipiente adequado, para posterior
nado adequadamente para posterior reciclagem.
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos­
sa, de alguma forma, afetar negativa­ 10

mente o meio ambiente. 5


1/min
x100
0

O óleo do motor e o filtro devem ser


trocados nos períodos recomendados
no Serviço de Manutenção.
Drene o óleo com o motor quente, para
14260-01
que o óleo escoe com facilidade.
• Estacione o veículo em local plano. Limpe cuidadosamente a área ao
• Aguarde de 10 a 15 minutos, para redor do cabeçote do filtro.
que todo o óleo escoe para o cárter. • Remova o elemento filtrante com
• Bascule a cabine. anel de vedação.
• Limpe e remova a tampa do bocal • Limpe cuidadosamente a área de
de abastecimento. assentamento da junta do filtro.
• Coloque um recipiente sob o bujão Nota:
do dreno. É comum o anel de vedação grudar
no assento do cabeçote do filtro.
Certifique-se de que seja removido.

Índice 3-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de combustível
• Limpe e verifique as roscas do Combustível
bujão, a região do dreno no cárter,
• Somente utilize combustível filtrado
o cabeçote do filtro e o bocal de
e de boa qualidade com baixo teor de
abastecimento.
enxofre ou sem enxofre para evitar
• Lubrifique o anel O’ring do bujão danos ao motor.
de dreno de óleo com óleo limpo • Nunca utilize combustíveis arma-
de motor antes de instalar o bujão zenados em recipientes.
de dreno. • Ao encher o tanque, abasteça-o so-
mente até o travamento da pistola.
ATENÇÃO
• Utilize sempre diesel A S10 ou B
Não aperte excessivamente o bujão S10 da norma ANP nº 69/2014. A
de dreno de óleo. O bujão e/ou o cár- Volkswagen Caminhões e Ônibus
ter de óleo podem ser danificados recomenda o abastecimento com
pelo excesso de aperto. diesel S10 com teor de enxofre de
10 mg/kg, no máximo.
• Instale e aperte o bujão de dreno do • O uso de diesel não especificado
cárter de óleo com torque de 24 Nm pode causar danos ao catalisador,
(2,4 kgfm). sendo que, nesse caso, não haverá
• Abasteça o novo elemento filtrante cobertura em garantia.
com óleo novo. • O óleo diesel deve corresponder
• Lubrifique o anel de vedação e as determinações de controle da
fixe o elemento manualmente, até poluição atmosférica, de modo a
o anel de vedação encostar no ca- promover a melhoria da qualidade
beçote, e gire mais ½ a ¾ de volta. ambiental e o bem-estar da popula-
Não aperte demasiadamente. ção (Resolução 69218 da Agencia
• Com a vareta do nível desencaixa- Nacional do Petróleo, Gás Natural
da, abasteça o cárter pelo bocal de e Biocombustíveis - ANP). Uma
abastecimento com óleo API-CI4 lista dos postos de combustível
15W40, até a marca superior. que oferecem diesel S10 com bai-
xa emissão de poluentes pode ser
• Instale a tampa de abastecimento e
encontrada na internet na página
a vareta.
da web da ANP (www.anp.gov.br).
• Funcione o motor em marcha lenta • Não é permitido misturar ao óleo
e verifique eventuais vazamentos. diesel aditivos de combustível ou
• Após um período de trabalho do produtos semelhantes.
motor, verifique o nível de óleo e
complete-o, se necessário.
3-06 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Diesel de inverno • Menor durabilidade do produto;


• Corrosão prematura do sistema
Na utilização de “diesel de verão” po- de combustível.
dem ocorrer avarias de funcionamento
em temperaturas abaixo de 0°C, pois o Nota:
combustível pode ficar mais denso pela Abasteça sempre com diesel S10 de
segregação de parafina. Por esse motivo, alta qualidade e que atenda a es-
países onde o clima é mais frio utilizam pecificação determinada pela ANP
o “diesel de inverno”, que é operacional- (Agencia Nacional do Petroleo).
mente seguro mesmo abaixo de -20°C. • Abasteça somente com combus-
Em países com outras condições climáti- tível com a octanagem suficiente
em conformidade com a norma
cas, na maioria das vezes são oferecidos
mencionada. Caso contrário,
óleos diesel que apresentam outro com-
podem ocorrer graves avarias de
portamento em relação a temperatura.
funcionamento.
Os postos de combustíveis dos respecti-
• Uma mistura de biodiesel pelo fa-
vos países podem fornecer informações bricante de diesel e permitida de
sobre os óleos diesel comuns no país. acordo com a Resolução 42/2009
Nota: da ANP e não danifica o motor
Se o óleo Diesel não atender às es- ou o sistema de combustível.
pecificações mínimas de qualidade, • O motor a diesel foi desenvolvido
com teor elevado de enxofre, ou exclusivamente para a utilização
outras características que não favo- com óleo diesel. Por esse motivo,
reçam uma boa combustão, poderão não utilize gasolina, óleo com-
surgir os seguintes problemas: bustível ou outros combustíveis
• Deterioração prematura do óleo inapropriados. As substâncias
lubrificante do motor; que compõem esses tipos de
• Desgaste acelerado dos anéis de combustível podem danificar
segmento e cilindros; significativamente o sistema de
• Deterioração prematura do combustível e o motor.
sistema de escapamento e trata- • Nas temperaturas externas frias,
mento de gases; não misture gasolina ao óleo
• Sensível aumento da emissão de diesel porque isso pode causar
fuligem; danos significativos ao sistema
• Carbonização acentuada nas de injeção do motor.
câmaras de combustão e nos • Na utilização de óleo diesel com
bicos injetores, com variação maior teor de enxofre, a vida útil do
no consumo de combustível e filtro de partículas de diesel pode se
desempenho do veículo; reduzir consideravelmente.
Índice 3-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtros de combustível originais


e garantia do motor
• Utilize somente filtros de com­ - 10

bustível originais. 5
1/min

Os filtros originais possuem alta ca-


x100
0

pacidade de retenção de partículas e


água.
O sistema é composto de um filtro
14177-01
separador de água localizado na longa-
rina e um filtro principal localizado no
motor.
Drenagem do filtro separador
de água
Nunca inverta a posição dos filtros
pois cada um possui capacidades de Toda vez que a luz no painel de instru-
retenções e funções diferentes. mentos se acender ou caso seja notada
FALHAS NO SISTEMA DE INJE- a presença de água no copo transparen-
ÇÃO, CAUSADAS POR DEFICIÊN- te, o filtro deve ser drenado.
CIA DE FILTRAGEM DE COMBUS- Solte o bujão na parte inferior do filtro
TÍVEL OU CONTAMINAÇÃO POR e deixe escorrer, até que o combustível
ÁGUA, NÃO SERÃO COBERTAS saia livre de água. Feche o dreno.
PELA GARANTIA.
Luz de aviso de presença
Nota: de água no com­bustível
Se os filtros de combustível tiverem
que ser substituídos com maior fre­ No painel de instrumentos, há uma luz
quência, antes dos prazos previstos, indicadora de presença de água no óleo
significa que o reservatório de com­ diesel, alertando sobre a necessidade
bustível está com impurezas e deve de drenagem do filtro sedimentador.
ser limpo. Para evitar esse proble- Luz de aviso de saturação do
ma, abas­teça o seu veículo somente filtro de combustível
com com­bustível filtrado e de boa
No painel de instrumentos, há uma luz
qualidade.
indicadora de saturação do filtro. O
filtro de combustível deve ser trocado
toda vez que a luz de aviso no painel se
acender ou a cada:

3-08 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• 40.000 km para o grupo I;


• 30.000 km para o grupo II;
• 20.000 km para o grupo III;
• 500 h para o grupo IV 10

(o que ocorrer primeiro). 5


1/min
x100
0

Nota:
O filtro separador de água deve ser
substituído juntamente com o filtro
principal.
14261-01
Troca do elemento do filtro
sepa­rador de água Troca do filtro principal
• Drene totalmente o combustível • Remova o filtro do cabeçote,
existente no filtro. desrosqueando-o.
• Desconecte o chicote elétrico. • Lubrifique o vedador do filtro novo
com uma leve camada de óleo para
• Remova o corpo do filtro, do ca-
o motor.
beçote.
• Encha o filtro com óleo diesel
• Remova o elemento filtrante do
limpo.
corpo do filtro e substitua por um
• Instale o filtro no cabeçote e
novo elemento.
aperte‑o firmemente, utilizando
• Lubrifique o novo vedador do
somente as mãos.
elemento filtrante com uma leve
camada de diesel ou óleo lubrifi- Sangria do sistema de baixa
cante do motor. pressão de combustível
• Encha o filtro com óleo diesel A sangria do sistema de baixa pressão
limpo. de combustível é necessária sempre
• Instale o filtro no cabeçote e que:
aperte‑o firmemente, utilizando • O motor permanecer inativo por
somente as mãos. muito tempo.
• Conecte o chicote elétrico. • Se qualquer componente do
sistema tiver sido substituído ou
Nota:
reparado.
Não use ferramentas para apertar o
• Sempre que o tanque de combustí-
filtro.
vel for esvaziado.
A sangria é feita acionando a bomba de
combustível manualmente.

Índice 3-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

O veículo está equipado com filtro de


2 ar de elemento único de alta capacida-
de. Esse filtro deve ser substituído caso
10
o indicador de manutenção do filtro in-
dique restrição. Não limpe o elemento.
5
1/min
x100
0

Nota:
Nunca limpe ou utilize elemento fil-
1 trante recondicionado.
14262-01 Indicador de manutenção
• Afrouxe o parafuso de sangria (1). do filtro
• Bombeie o êmbolo (2) até que o O filtro de ar deve ser trocado toda
combustível saia sem bolhas pelo vez que a luz de aviso no painel se
parafuso de sangria. acender, indicando que há restrições
• Feche o parafuso de sangria. no filtro de ar ou nas quilometragens
• Dê a partida no motor. abaixo indicadas (o que ocorrer pri-
Após o motor pegar, deixe-o fun- meiro).
cionando por cerca de 1 minuto para – a cada 80.000km para o grupo I;
eliminar todo o ar pelo processo de
– a cada 60.000km para o grupo II;
autosangria.
– a cada 40.000km para o grupo III;
ATENÇÃO – a cada 1000 h para o grupo IV
(o que ocorrer primeiro).
Em hipótese alguma, abra qualquer
tu­bo de alta pressão para fazer san­ NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTI-
gria. A pressão nos tubos é extrema- LIZE FILTRO RECONDICIONADO.
mente alta com risco de acidente. TROQUE-O POR UM ORIGINAL.

3-10 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

14263-01

Substituição do elemento do Elemento separador de


filtro partículas
• Bascule a cabine. O sistema de admissão de ar possui um
• Solte os quatro parafusos da tampa. elemento separador de partículas que é
livre de manutenção.
• Remova a tampa do filtro. Remova
o elemento filtrante e descarte-o. Não tente abri-lo sobre o risco de dani-
ficar o componente.
• Limpar internamente a carcaça.
• Coloque o novo elemento filtrante Notas:
posicionando-o corretamente com • Ao lavar o veículo, não permita
a guia (1) da tampa voltada para que a água entre pelo duto de
fora. admissão do filtro de ar ou no
• Certifique-se que o filtro esteja próprio filtro de ar, pois a água
bem encaixado através das guias pode ser aspirada pelo motor e
laterais da carcaça do filtro (2). causar sérios danos.
• Ao lavar o veículo com a cabine
basculada, proteja a admissão
do filtro de ar com material plás-
10 tico, para impedir a penetração
de água.
5
1/min
x100
0

14264-01

Índice 3-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento do motor

Durante a realização de manutenções no


sistema de arrefecimento, a Volkswagen
Caminhões e Ônibus recomenda a
proporção de 50% de aditivo, a fim de
garantir uma “reserva” caso em uma
emergência, seja necessário completar
o nível do sistema de arrefecimento so-
mente com água.
Para o correto funcionamento do motor,
o aditivo concentrado deve ser diluído
com água de acordo com as caracterís-
Nunca trabalhe com o sistema de ar-
ticas a seguir e que normalmente são
refecimento do motor se não estiver
encontradas nas águas potáveis.
familiarizado com os procedimentos
necessários e se tiver à disposição Aparência Incolor, límpida,
somente ferramentas, equipamentos e livre de impurezas
fluidos inapropriados. Nesse caso, pro- mecânicas
cure uma Concessionária Volkswagen Dureza total, 20º dH ou 200 mg/l
Caminhões e Ônibus. CaCO3 máx. CaCO3 ou 357 ppm
Trabalhos inapropriados podem causar Valor de Ph 6,5 a 8,5
ferimentos graves.
Cloretos [mg/l] 100
A mistura de água com aditivo para lí- Sulfatos [mg/l] 150
quido de arrefecimento tem como fun-
ção proteger contra corrosão, conge- A utilização de água com índice de dure-
lamento e elevar o ponto de ebulição. za total extremamente alto ou que possui
Para garantir tais funções, os veículos componentes capazes de alterar o pH do
saem de fábrica com a concentração do líquido de arrefecimento, podem dimi-
líquido de arrefecimento de no mínimo nuir sua durabilidade e formar depósitos
40% de aditivo e 60% de água. que isolam a transferência térmica.
A falta de controle da concentração e Nível do líquido de
a não utilização de aditivo comprome- arrefecimento
te a transferência térmica do motor, O nível deve estar entre as marcas
expondo-o a corrosões, cavitações e “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
incrustações decorrentes de reações • Se o nível estiver baixo, remova a
químicas no fluido. tampa do reservatório e abasteça-o
com a mistura de água potável +
aditivo até seu nível máximo.
3-12 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• O nível deve ser verificado diaria-


mente, com o motor frio. ATENÇÃO
Se o nível ficar abaixo do mínimo per- O líquido de arrefecimento do mo-
mitido, uma luz de aviso no painel se tor é tóxico e pode causar queima-
acenderá. duras graves quando quente. Pro-
teja convenientemente as mãos,
Aditivo para o líquido de caso o líquido do sistema estiver
arrefecimento quente, gire a tampa do reservató-
Utilize somente aditivo VW para o rio lentamente até o alívio total da
sistema de arrefecimento. pressão e em seguida remova-a.
O uso de outro produto poderá com- • Conserve o líquido de arrefe-
prometer o sistema e outras partes do cimento do motor somente em
motor. O aditivo deve ser previamente seu recipiente original fechado
diluído em água antes da aplicação em lugar seguro.
no veículo, tanto na troca do líquido • Nunca utilize latas de alimen-
quanto na complementação do nível. tos, garrafas ou outros reci-
Utilize a proporção de 50% de aditivo pientes vazios, pois há o risco
+ 50% de água potável. do líquido de arrefecimento
armazenado ser ingerido por
Essa mistura oferece não somente pro-
outras pessoas.
teção anticongelante até -25 ºC, como
também protege as peças de liga leve • Em temperaturas extremamente
do sistema de arrefecimento do motor baixas o líquido de arrefecimento
do motor pode congelar e causar
contra corrosão. Além disso, a mistura
a parada do veículo. Nesse caso,
evita o acúmulo de calcário e eleva
o aquecimento interno também
bastante o ponto de ebulição do líquido não funcionará, podendo ocor-
de arrefecimento. rer a diminuição da temperatu-
ra corporal dos ocupantes que
não estejam vestindo roupas
adequadas ao clima.

Nota:
Nunca misture aditivos do líquido de
arrefecimento do motor originais com
outros não liberados pela Volkswagen
Caminhões e Ônibus. A mistura pode
causar graves danos ao motor e ao
seu sistema de arrefecimento.
Índice 3-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Quando o líquido de arrefecimento do de se proteger contra o líquido


motor, no reservatório de expansão es- de arrefecimento ainda quente ou
tiver com a coloração marrom, é sinal vapor.
de contaminação e será necessário a • Coloque um recipiente sob o radia-
sua troca. Caso contrário, podem ocor- dor compatível com o volume a ser
rer falhas de funcionamento graves ou drenado e desconecte a mangueira
danos ao motor. inferior (2) do radiador.
• Após o escoamento do líquido,
O líquido de arrefecimento usado conecte novamente a mangueira.
ou contaminado deve ser recolhido
e armazenado adequadamente para
posterior reciclagem. Não descarte o
líquido no solo, sistema de esgoto ou
qualquer local que possa, de alguma
forma, afetar negativamente o meio
ambiente.
Troca do líquido de
arrefecimento
• Examine o estado das mangueiras
quanto a danos e substitua se ne-
cessário.
• Examine o radiador quanto a danos
e acumulo de sujeira.

• Estacione o veículo em uma super-


fície plana e firme.
• Deixe o motor esfriar.
• Remova a tampa (1) do reserva-
tório de expansão. Caso o sistema
ainda esteja quente, utilize um
pano grande e espesso sobre a
tampa ao abrir o reservatório, afim
3-14 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Abastecimento final
• Reinstale a mangueira inferior do
radiador.
• Em um recipiente, faça a mistura
do aditivo + a água.
• Remova a tampa do reservatório de
expansão e inicie o abastecimento
com a mistura de 50% de água po-
tável + 50% de aditivo VW (cód.
G411381 B1) até completar o nível
do reservatório.
ATENÇÃO
• Não complete acima da marca
Verifique o correto posicionamen- “MAX”.
to da mangueira e abraçadeira de • Reinstale a tampa e funcione o
acordo com as marcações grava- motor em marcha lenta por aproxi-
das em suas extremidades. madamente 5 minutos. Inspecione
A abraçadeira deve estar posicio- todo sistema para verificar se não
nada longitudinalmente entre as há vazamentos. Se necessário,
marcações A e B, e as abas entre as complete o nível do líquido de
marcações C e D. arrefecimento do sistema.
Algumas mangueiras ainda podem Nota:
ter uma marcação central E que • Se em caso de emergência não
deve ser posicionada na mesma houver à disposição o líquido de
marcação do duto a ser conectada. arrefecimento do motor dentro
• Abasteça o sistema com água limpa. da especificação exigida, não
utilize nenhum outro aditivo do
• Ligue o motor e deixe-o funcionan- líquido de arrefecimento do mo-
do por alguns minutos, até atingir tor! Em vez disso, complete so-
a temperatura normal de funciona- mente com água potável. Depois
mento. disso, a mistura com a proporção
• Drene novamente o sistema. correta de aditivo do líquido de
arrefecimento do motor deve
ser restabelecida o mais rápido
possível (50% de água potável +
50% de aditivo VW).

Índice 3-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

• Ao reabastecer, não derrame flui-


dos sobre partes do motor ou sobre 1- - líquido de arrefecimento do
o sistema de escape. Os fluidos der- motor abaixo do nível “MIN”
ramados podem causar incêndios. • Pare o veículo assim que possível
Em certas circunstâncias o etileno- em um local seguro. Deslige o
glicol do líquido de arrefecimento motor, deixe o motor esfriar e
do motor pode pegar fogo. complemente com líquido de arre-
• Caso o nível do líquido de ar- fecimento do motor
refecimento baixe com muita 2- + STOP + Alarme Sonoro -
frequência, observe se não há líquido de arrefecimento do motor
vazamento ou qualquer outra abaixo do nível CRITICO
anomalia no sistema. Corrija • Não prossiga! Pare o veículo ime-
imediatamente o problema em diatamente. Deslige o motor, deixe
uma Concessionária Volkswagen o motor esfriar e complete com
Caminhões e Ônibus. líquido de arrefecimento do motor.
Antes de prosseguir, verifique se
não há vazamentos no sistema.

ATENÇÃO
O líquido do sistema de arrefeci-
mento, quando quente, pode cau-
sar queimaduras graves. Estando o
líquido do sistema quente, proteja
convenientemente as mãos. Gire a
tampa do reservatório lentamente,
Sensor do nível de água até o alívio total da pressão, e, em
• O reservatório de expansão possui seguida, remova-a.
um sensor de nível de líquido de
arrefecimento do motor, que alerta
quanto à insuficiência de líquido
no sistema de arrefecimento.
• O problema é indicado pela luz de
advertência no painel e pelo alarme
sonoro. Caso isso ocorra, verifique
as causas e soluções conforme
abaixo.
3-16 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Fluido da embreagem (veículos com caixa mecânica)

Para fechar
• Posicione simultaneamente os
encaixes dos clipes superior (2) e
inferior (3).

O reservatório está localizado no pai-


nel, próximo a porta do motorista.
O nível pode ser verificado através do
visor transparente no próprio painel.
• Pressione primeiro a parte traseira
• Caso seja necessário completar o da tampa observando que os clipes
nível do fluido, remova a tampa la- (2) e (3) ficaram encaixados.
teral do painel conforme descrito;

• Pressione a parte frontal da tampa


Para abrir contra o painel e certifique-se que
• Puxe levemente a tampa em dire- todos os clipes foram travados para
ção ao banco do motorista, depois garantir o fechamento.
pressione-a para dentro do painel
de instrumentos, e a tampa se sol-
tará.

Índice 3-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do fluido
• O fluido deve ser substituído 1 vez
ao ano.
• Leve o veículo a uma
Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus para realizar
o serviço.
• Verifique o nível de óleo e efetue
a troca nos períodos indicados no
Serviço de Manutenção.
Nível do fluido do
• O veículo deverá estar estacionado
reservatório
em local plano.
O nível do fluido deve ser verificado
nos períodos indicados no Serviço de
Manutenção. Proceda como segue:
O nível deverá estar entre as marcas
“Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicione
somente fluidos que atendam à es-
pecificação DOT-4 e de fabricantes
idôneos e conceituados.
• Fluidos de baixa qualidade não
possuem poder lubrificante ade-
quado e atacam vedações e com-
ponentes de borracha.
Nota:
Fluido em excesso pode transbordar
ao ser basculada a cabine, danifican-
do a pintura.

3-18 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Diferencial

10 10

1
5 5
1/min 1/min
x100 x100
0 0

2
44266-10 54267-01

Lubrificação do pino-mestre 9-170

• Lubrifique com graxa NLGI 2 EP.


• Aplique graxa nova, sob pressão,
de modo que a graxa velha seja
eliminada pela região de assenta-
mento da viga do eixo com a ponta
de eixo.
Os rolamentos dos cubos das rodas
dianteiras são selados e não necessitam
de lubrificação ou ajuste. Folgas ou ru-
ídos identificados pelo uso normal do
11-180 Eixo Meritor MS 08-125
veículos podem indicar que o rolamen-
to atingiu o fim de sua vida útil.
Nesse caso, procure uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus para
verificação.

Índice 3-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca de óleo
Todo o óleo usado ou conta­
minado deve ser recolhido e armaze­
nado adequadamente para posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que pos­
sa, de alguma forma, afetar negativa­
mente o meio ambiente.
Caso seja identificado vazamen-
to de óleo em qualquer região do
eixo, procure uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

ATENÇÃO
O óleo quente pode causar quei-
maduras na pele. Proteja-se con-
venientemente.
• O veículo deverá estar em local
11-180 Eixo Dana S-130 plano e com o óleo quente.
• Coloque um recipiente sob o bujão
Nível de óleo de dreno, para coletar o óleo escoado.
• Verifique o nível de óleo nos
• Remova os bujões de nível (1)
períodos indicados no Serviço de
e dreno (2) - veja figuras página
Manutenção.
anterior.
• Remova o bujão de inspeção e • Após escoar totalmente o óleo, lim-
abastecimento (1). O óleo deverá pe o bujão de dreno e reinstale‑o.
estar nívelado com a borda inferior • Abasteça o eixo traseiro até a
do bujão. borda inferior do bujão de nível e
• Complete, se necessário, até a bor- reinstale o bujão.
da inferior do bujão.
Consulte a tabela de óleos no manual
de Garantia e Manutenção.

3-20 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

10

5
1/min
x100
0

54270-01

Respiro do eixo Nível de fluido da direção


Verifique periodicamente o respiro hidráulica
do eixo traseiro, desobstruindo-o, se • Verifique o nível de fluido com o
necessário, tomando o cuidado de não motor frio (abaixo de 50ºC) e em
alterar a posição do respiro para man- marcha lenta.
ter o seu bom funcionamento.
• Com o motor em funcionamento,
Se o respiro estiver obstruído, poderá gire o volante da direção, de baten-
ocorrer vazamentos pelos vedadores te a batente.
de óleo, em função de pressão interna
• Retire a vareta de medição (2) do
excessiva.
reservatório de fluido (1) e limpe‑a.

Índice 3-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freio a ar

Dobre a aba da coifa para fora, para Reservatório de ar comprimido


fazer a medição.
O veículo Volkswagen é equipado
Reintroduza a vareta de nível e faça a com reservatórios de ar independentes.
leitura. Todo sistema pneumático pode acumu-
Com o motor em funcionamento, o lar água e óleo, portanto puxe semanal-
nível de fluido deverá estar entre as mente o anel metálico (1) no dreno de
marcas da vareta. cada reservatório para escoamento da
água condensada.

ATENÇÃO
Se os reservatórios não forem dre-
nados na frequência recomendada,
a água contida no seu interior será
conduzida para toda a tubulação,
comprometendo a eficiência e du-
rabilidade do sistema de freio.

Mangueira para enchimento de


Se o nível estiver abaixo do mínimo,
pneu do veículo*
limpe a tampa do reservatório (3) e
remova-a. Esse reservatório possui uma válvula
(2) para conexão de uma mangueira
Adicione fluido ATF - Sufixo A lenta-
para enchimento do pneu com ar com-
mente, até atingir a marca “Máx.”.
primido.
Recoloque a tampa.
Para utilizá-la, conecte a mangueira
em uma das válvulas do reservatório.

3-22 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

64271-01

Filtro coalescente Situação normal


O sistema de freio é equipado com
• A parte central do elemento fil-
filtro secador de ar coalescente que ab-
trante (descarga) deve estar seca
sorve e retira o óleo e a água conden-
sada no circuito de freio, aumentando e limpa, ou seja, sem resíduos de
a durabilidade do sistema. óleo.
– Recomenda-se a troca do filtro • Mesmo com a presença de óleo
coalescente a cada 100.000 km nos canais externos do elemento
rodados ou 1 ano. Em aplicações filtrante (entrada), porém, com os
severas ou especiais, consulte orifícios do canal central deso-
uma Concessionária Volkswagen bstruídos, o filtro ainda pode ser
Caminhões e Ônibus. usado.
– Drene semanalmente os reser-
vatórios. Caso saia muita água,
significa que o filtro está saturado
e, portanto, é hora de trocar o ele-
mento secador de ar.
Filtro coalescente - verificação
Sempre que a descarga do ar do filtro
coalescente ou seu abafador de ruídos
(1) apresentar contaminação excessiva
por óleo, o elemento filtrante deve ser
verificado.
Nesse caso, o elemento filtrante deverá
ser desmontado para verificação do ní-
vel de contaminação da sílica por óleo,
conforme padrões a seguir:
Índice 3-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Rosqueie o novo elemento manu-


almente, até encostar no corpo do
conjunto. Aperte mais ½ volta.
NÃO USE FERRAMENTA PARA
FAZER O APERTO.

10

5
1/min
x100
0

Situação com contaminação


excessiva
• Deve-se observar que, além da pre-
sença de óleo nos canais exteriores 64190-10
do elemento filtrante (entrada),
também a parte da descarga (saída) Verificação da espessura das
também está contaminada (qual- lonas
quer sinal de óleo na descarga) • Convém verificar periodicamente
A falha acima descrita poderá ocorrer o estado das lonas do freio por
prematuramente no caso de manuten- meio dos orifícios existentes no
ção incorreta do sistema de freio do espelho do freio.
veículo, o que diminui a vida útil dos • As lonas são providas de rebaixos
componentes do veículo. na região do orifício de inspeção, os
Substituição do filtro quais permitem avaliar o desgaste.
– Elimine todo o ar comprimido do • As lonas deverão ser substituídas
sistema. quando o rebaixo ficar nivelado
– Com o auxílio de uma cinta, gire o com a superfície de atrito.
elemento no sentido anti-horário e
remova-o. Regulagem automática das
– Limpe as superfícies de vedação e lonas
a rosca de fixação do filtro coales- O sistema de freio é equipado com um
cente. mecanismo de regulagem automática,
– Lubrifique os anéis de vedação, que mantém a folga entra as lonas e o
antes de efetuar a montagem do
tambor em condições ideais de funcio-
elemento novo.
namento.
3-24 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Cabine

10

1
1/min
x100
0

84273-01

Lubrificação dos reguladores Teste da trava de segurança e


do freio alarme
Nota:
Antes da lubrificação, limpe a gra- ATENÇÃO
xeira, para evitar a contaminação da Verifique semanalmente a ope-
graxa. ração da trava de segurança da
Lubrifique o ponto de lubrificação, cabine, certificando-se de que está
nos períodos indicados no Serviço de se encaixando devidamente, ao
Manutenção. retornar a cabine para a posição
Utilize graxa NLGI-2EP. normal.
O gancho da trava de segurança (1)
deverá estar sempre encaixado no
olhal (2).

Índice 3-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

10 10

5 5
1/min 1/min
x100 x100
0 0

84274-01 84275-01

Verifique igualmente a posição do Regulagem das barras de


alarme de aviso de cabine destravada, torção da cabine
simulando a condição da cabine des-
A cabine permite uma regula­gem para
travada e ligando a chave de partida.
um conforto maior na operação de bas-
Nessas condições, a luz de advertência
culamento.
no painel se acenderá, e o alarme sono-
ro deverá ser acionado. Posicione os parafusos de regulagem
das barras de torção da cabine, para
Consulte uma Concessionária
obter as condições abaixo:
Volkswagen Caminhões e Ônibus, no
caso de qualquer irregularidade. • A cabine deverá bascular aplican-
do-se um pequeno esforço sobre o
para-lama.
• O mesmo esforço deverá ser
neces­sário para retornar e travar a
cabine.
Nota:
Não coloque pesos adicionais na ca-
bine (pendurar pneu sobressalente,
por exemplo) nem deixe a cabine
com muita sujeira acumulada.

3-26 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

A região entre a placa de atrito da Filtro de ar do sistema de


barra de torção e a cabine deve ser
ventilação da cabine
lubrificada com graxa de acordo com
os períodos indicados no serviço de O filtro de ar do sistema de ventilação
manutenção. da cabine está localizado na parte dian-
teira da cabine.
Para ter acesso ao filtro, solte os tres
parafusos e remova o lado direito da
grade frontal.
Notas:
– O filtro de ar deve ser substituí-
do a cada 12 meses.
– Em caso de utilizar o veículo
em regiões com muita poeira,
areia ou qualquer outro material
suspenso no ar, o filtro deve ser
substituído a cada 6 meses.
– Se, ao ligar a ventilação interna,
perceber que o fluxo de ar está
fraco ou que há um odor desa
gradável, verifique o estado do
filtro de ar e faça sua troca se
necessário.

Índice 3-27
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Substituição do filtro Regulagem das portas


– Solte as 2 presilhas de fixação na Faça a regulagem dos batentes, afrou-
lateral da caixa. Remova a tampa xando levemente os parafusos (A e B)
protetora inferior. da coluna. Movimente o batente para
– Substitua o filtro observando o uma posição onde a porta se trave sem
sentido correto de montagem. esforço.
Verifique o estado da espuma de veda- Em seguida, reaperte os parafusos.
ção e corrija se necessário.
Limpe a tampa de proteção e a caixa
do filtro com um pano seco tomando
cuidado para não forçar a tampa inter-
na da recirculação que permanece fe-
chada quando o veículo está desligado.
Consulte uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

3-28 Índice
FAÇA VOCÊ
MESMO 4
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação de veículos inativos e cuidados com o combustível

Preparação do veículo para a • Ao abastecer, vede corretamente o


inatividade bocal do tanque;
O maior cuidado que se deve ter com • Não misture querosene e/ou etanol
veículos que vão permanecer inativos no diesel;
por um período maior que 2 meses é • Abasteça somente em postos de
com o sistema de combustível, pois os abastecimento confiáveis e com
seus componentes podem ser danifica- alto giro de combustível;
dos em função da degradação natural • Em caso de postos próprios de
e/ou acidificação do Biodiesel. abastecimento, como em fazendas
A degradação do Biodiesel pode for- ou frotas cativas, atente para a ma-
mar depósitos gelatinosos e/ou pasto- nutenção do sistema de abasteci-
sos, ocasionando restrições no fluxo mento, trocando filtros e drenando
de combustível e, por consequência, a água do fundo do tanque. A lim-
a dificuldade na partida do motor. A peza do tanque de armazenamento
acidificação, por sua vez, pode corro- deve ser feita, no mínimo, a cada
er os componentes metálicos e atacar dois anos;
superfícies galvanizadas, fragilizando • Em caso de tanques mais antigos,
o material. recomenda-se verificar a quantida-
Para esses casos de inatividade superior de de lodo no fundo do tanque, rea-
a 2 meses, recomendamos o uso de “Es- lizando a limpeza caso necessário;
tabilizador de óleo diesel ALMAX”. • Não exponha o diesel armazenado
Cuidados necessários para evitar a a temperaturas muito altas, pois
contaminação do sistema de com‑ isso facilita seu envelhecimento e
bustível sedimentação;
• Realize a manutenção do sistema
• Não deixe o veículo parado por
de filtragem do veículo, conforme
mais de 6 semanas. Recomenda-se
recomendação do Serviço de Ma-
funcionar o motor semanalmente,
nutenção;
por pelo menos 5 minutos, para
que o combustível circule pelo • Drene periodicamente a água do
tanque; filtro separador de água, conforme
recomendação das Instruções de
• Mantenha o tanque de combustível
Manutenção deste manual;
do veículo sempre cheio de com-
bustível, evitando que o volume • Proteja o respiro do tanque da
de ar no tanque “respire” com as entrada de poeira, umidade ou
variações de temperatura ambiente material orgânico;
durante o dia e a noite;
4-02 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

• Elimine o contato do combustível Embreagem (somente veículos com


com materiais que aceleram a re- caixa mecânica)
ação de oxidação do combustível Ao colocar o motor em funcionamento,
como cobre, zinco, latão, bronze e acione o pedal da embreagem algumas
estanho. vezes a fim de evitar que a embreagem
cole no volante do motor.
Informações adicionais sobre as ca‑
racterísticas do Biodiesel Cabine
O diesel comercializado em todo o Proteja a cabine com cera protetora
Brasil contém Biodiesel (combustível anticorrosiva.
produzido à base de óleo vegetal ou
gordura animal) misturado ao diesel Chassi
derivado de petróleo. Essa composição • O veículo deve ser estocado em
de combustível é renovável e biode- lugar coberto e plano.
gradável, ou seja, é suscetível à de- • Aplique óleo antioxidante no
gradação natural e acidificação e pode chassi.
ser acelerada conforme as condições
• Periodicamente, movimente o veí-
de temperatura, exposição de luz, em
culo para que os pneus não sofram
contato com ar e água, materiais como
deformações.
o zinco, cobre e bronze.
Devido a esses fatores, a recomenda- Baterias
ção geral é que o Biodiesel não seja • Desconecte o cabo negativo (-) das
armazenado por mais de 6 semanas. baterias.
Nota:
Este período é somente indicativo,
pois a presença ou ausência dos fa‑
tores mencionados pode influenciar
a estabilidade do Biodiesel de forma
negativa ou positiva, reduzindo ou
aumentando este período de 6 sema‑
nas, adotado como referência.

(Fonte: site ANP – Agência Nacional de Petróleo)


Índice 4-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Preparação do veículo para o Lavagem e conservação


retorno ao trabalho Conserve a pintura de seu caminhão
Devido a qualidade do diesel utiliza- como nova, lavando-a frequentemente.
do, as condições de estocagem e as Nunca lave o veículo sob o sol ou
variações de clima durante o período quando a cabine estiver quente. Use
de inatividade, antes do retorno do uma esponja bem molhada em uma
veículo ao trabalho, recomenda-se a solução de água e xampu apropriado.
limpeza em todo sistema de alimenta- Antes de adicionar qualquer produto
ção de combustível, incluindo a troca de limpeza à água, certifique-se de
dos filtros. que não é prejudicial à pintura. Nunca
permita que produtos, como álcool ou
Bateria querosene, entrem em contato com a
• Conecte o cabo negativo (-) das pintura.
baterias. Não abuse de produtos abrasivos para
• Complete o nível com água desti- conservar a pintura: use cera protetora.
lada (somente baterias com manu- Para polir, utilize cera polidora líquida
tenção). ou em pasta, aplicando-a quando a ca-
• Complete a carga, se necessário. bine estiver bem limpa e seca.
Nunca utilize carga rápida.
Motor
Embreagem (somente veículos com Ao lavar o motor, tome as seguintes
caixa mecânica) precauções:
Verifique o seu correto funcionamento. • Não lave o motor ainda quente.
Cabine • A ignição deve estar desligada.
Remova a cera de proteção da cabine. • Não dirija o jato de água diretamen-
te sobre os retentores (do motor,
Chassi da caixa de câmbio e da caixa de
Remova o óleo antioxidante do chassi. direção) e componentes elétricos
(bateria, alternador, sistema de ig-
nição, buzina, módulo eletrônico,
etc.) para não os danificar.
• Não utilize, na limpeza do motor,
produtos ácidos ou derivados de
petróleo.

4-04 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Toda a água contaminada da lava- Guarnições de borracha e


gem do motor deve ser reciclada. Não palhetas do limpador do
descarte a água contaminada no solo, para‑brisa
sistema de esgoto ou qualquer local Limpe as guarnições de borracha e
que possa, de alguma forma, afetar as palhetas do limpador do para-brisa
negativamente o meio ambiente. com água e sabão neutro; solventes
como tricloro, benzina, álcool, etc.,
são prejudiciais à borracha.
Bancos
Mantenha a boa aparência dos bancos,
escovando-os periodicamente com
uma escova de pelos macios. Caso
haja manchas, limpe-as com esponja
umedecida em água e sabão neutro.
Painel de instrumentos
Conservação dos isoladores Limpe somente com água e sabão neu-
acústicos tro.
Para atender à legislação quanto a Espelhos retrovisores
emissão de ruídos, o veículo Volkswa-
Use água, álcool, amoníaco ou lim-
gen possui mantas de material fonoab-
pa‑vidros; jamais utilize esponja de
sorvente fixadas sob a cabine.
fios de aço ou produtos abrasivos.
Ao lavar o veículo com a cabine
basculada, não aplique jatos de água Rodas
diretamente nas mantas sob o assoalho Lave-as frequentemente com água e
(1) e nas “saias” laterais, pois poderá sabão neutro. Nunca utilize produtos
danificá-las e anular a sua função abrasivos ou esponja de aço, que pode-
antirruído. A manta acústica pode ser riam danificar a pintura.
lavada, porém, sem a incidência direta
de jatos de água. Cintos de segurança
A limpeza deverá ser feita com uma
escova macia de nylon, água e sabão
neutro, cuidando para que a solução
de limpeza não penetre no mecanismo
inercial.
Índice 4-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo Bateria

Não pulverize a cabine ou chassi com


produtos derivados de petróleo, óleo de
mamona, etc., de modo a evitar danos
às borrachas e guarnições e, principal-
mente, aos tubos do sistema de freio.
A eficiência do tratamento anticor-
rosivo aplicado na fábrica varia em
função das condições climáticas e das
estradas em que o veículo trafega. Em
climas quentes e secos, o tratamento
irá se manter efetivo por mais tempo, Desconexão/remoção das
comparando-se com veículos que são
baterias
utilizados em áreas muito úmidas ou
com maresia. Caso a bateria do veículo precise ser
Inspecione periodicamente a pintura desconectada ou removida do sistema
de seu veículo quanto a pontos na elétrico do veículo, proceda conforme
pintura ou riscos, preferencialmente descrito:
após a lavagem. Observe atentamente • Desligue a ignição e todos os con-
as regiões dianteira e laterais da cabi- sumidores elétricos
ne, onde são mais frequentes os danos • Destrave o veículo antes da des-
causados por pedras projetadas por conexão, pois caso contrário o
outros veículos. Verifique igualmente sistema poderá travar as portas ao
as bordas das portas, que podem perder reconectar a energia, caso tenha
tinta ao baterem em outros veículos ou sido feito manualmente enquanto a
contra paredes, quando abertas. bateria estava desconectada.
• Desconecte o cabo negativo.
Eventuais acidentes sofridos pelo
veículo deverão ser reparados • Desconecte o cabo positivo.
exclusivamente nas oficinas de • Solte as porcas da placa superior
sua Concessionária Volkswagen com uma chave fixa e remova a
Caminhões e Ônibus, o qual utiliza bateria.
os procedimentos determinados pela
fábrica no que se refere à proteção an-
ticorrosiva e pintura, utilizando peças
originais e materiais específicos.

4-06 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Instalação/conexão das Partida com baterias auxiliares


baterias
ATENÇÃO
• Coloque a bateria no suporte,
instale a placa superior e aperte as • Proteja os olhos e evite
porcas. apoiar‑se sobre a bateria.
• Antes da reconexão da bateria no • O uso incorreto de uma bateria
veículo, desligue a ignição e todos auxiliar para dar partida pode
os consumidores elétricos. causar explosão.
• Reconecte o cabo positivo. • As baterias liberam gases
• Reconecte o cabo negativo. explosivos, mantenha-as
afastadas de faíscas, chamas e
cigarros acesos.
• Não tente efetuar a partida
com baterias auxiliares em
veículo com nível de eletrólito
baixo.
• A tensão das baterias auxilia‑
res também deverá ser de 12 V.
• A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior
à das baterias descarregadas.
• O uso de bateria de diferente
tensão ou capacidade substan‑
cialmente diferente pode cau‑
sar explosão e lesões corporais.

Índice 4-07
FAÇA VOCÊ MESMO

A Bateria(s) descarregada(s);
B Bateria(s) auxiliare(s);
1 - Conexão do cabo positivo (+) na(s) bateria(s) descarregada(s);
2 - Conexão do cabo positivo (+) na(s) bateria(s) descarregada(s);
3 - Conexão do cabo negativo (–) entre a(s) bateria(s) auxiliare(s) e o massa do
chassi do veículo com a(s) bateria(s) descarregada(s).
Veículo com bateria descarregada:
• Desligue todas as luzes e acessórios. • Os cabos auxiliares precisam ser
• Remova a chave de contato, posi- suficientemente longos para evitar
cione a alavanca de mudanças em que os veículos fiquem encostados.
neutro e aplique o freio de estacio- • Quando conectar os cabos auxilia-
namento. res, certifique-se de que eles não
• Jamais desconecte os cabos da ba- possam ser tocados por qualquer
teria com a chave de partida ligada. componente móvel do comparti-
Pode queimar o sistema eletrônico. mento do motor.
Veículo com bateria auxiliar: ATENÇÃO
• Dê a partida no motor de maneira
O módulo e seus componentes ne‑
usual. Se o motor não pegar nor-
malmente, não persista na tentati- cessitam de tensão para funcionar.
va. Procure uma Concessionária Portanto, não adianta empurrar o
Volkswagen Caminhões e Ônibus. veículo se a bateria estiver com a
carga baixa.
• Com o motor em funcionamento,
remova os cabos dos veículos exa-
tamente na ordem inversa em que
foram conectados.
4-08 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Advertências Na recarga da bateria, for‑


ma-se uma mistura de gases
Use óculos de proteção.
altamente explosiva.
Evite o contato de partícu‑
las que contenham ácido
ou chum­bo com os olhos, a pele e o A bateria deverá ser guarda‑
vestuário. da fora do alcance das crian‑
ças.
• Antes de efetuar qualquer traba‑
O eletrólito (ácido) é forte‑
lho na instalação elétrica, é ne‑
mente cáustico. Use luvas e
cessário desligar o cabo negativo
óculos de proteção. Não tom‑
da bateria. Para substituir uma
be a bateria, pois poderá escorrer
lâmpada, basta desligá-la.
eletrólito pelas aberturas da saída
de gases. Eventuais salpicos de ele‑ • Quando desligar a bateria da
trólito nos olhos devem ser imedia‑ rede elétrica do veículo, desligue
tamente enxaguados com água fria, primeiro o cabo negativo e só
durante alguns minutos. Procure depois o positivo.
depois urgente assistência médica. • Ao ligar de novo a bateria à rede
Os salpicos que tenham atingido elétrica, desligue todos os con‑
a pele ou o vestuário deverão ser sumidores elétricos. Ligue pri‑
imediatamente neutralizados com meiro o cabo positivo e, depois,
água e sabão e lavados com água o negativo. Os cabos não podem
fria abundante. No caso de ingestão ser, em circunstância nenhuma,
de eletrólito, procure imediata assis‑ trocados sob o risco de se quei‑
tência médica. marem.
A bateria não deve ser desligada com
É proibido provocar cha‑ a ignição ligada nem com o motor
mas, faíscas ou fumar. No em funcionamento, pois isso pode­ria
manuseio de cabos e apare‑ danificar a instalação elétrica (com‑
lhos elétricos, evite a formação de ponentes eletrônicos).
faíscas. Evite os curtos-circuitos.
Jamais feche circuito entre os pólos
da bateria. Perigo de lesão provo‑
cada por faíscas com elevada carga
energética.

Índice 4-09
FAÇA VOCÊ MESMO

Roda sobressalente

A bateria contém substâncias tóxi-


cas. Por isso, é proibido o seu descar-
te/disposição com o lixo doméstico. A
legislação determina procedimentos
específicos de descarte/disposição de
baterias usadas.
A solução ácida e o chumbo contidos
na bateria, se descartados na nature-
za de forma incorreta, poderão conta-
minar o solo, o subsolo e as águas. O
consumo de águas conta­minadas por Remoção da roda
chumbo pode causar hipertensão ar- sobressalente
terial, severos distúr­bios gastrointes- • Solte as porcas de fixação da roda
tinais e ane­mia (desâ­nimo, fraqueza (1).
e sono­lência).
Portanto, a bateria usada deve ser
deixada em uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus ou
em qualquer estabe­lecimento que as
comercialize.

• Remova a chapa de retenção (2) e


empurre a roda sobressalente em
direção ao chassi, de modo que
fique apoiada apenas pela parte
dianteira do suporte externo (3).
• Incline a roda em direção ao solo
desencaixando-a do suporte exter-
no (3) e remova-a.

4-10 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO
Não deixe o peso do veículo apoia‑
do sobre o macaco por muito tem‑
po, pois o macaco poderia falhar
ou perder pressão, provocando
acidentes com graves ferimentos e
danos ao veículo.
Nunca realize qualquer trabalho
sob o veículo quando estiver sus‑
Instalação tentado apenas pelo macaco.
O macaco deve ser utilizado somen‑
• Posicione a roda na parte dianteira te para a substituição das rodas.
do suporte externo (3) de modo a Apoie o veículo em cavaletes apro‑
possibilitar o seu encaixe no supor- priados.
te. • Em veículos novos e/ou após a
• Puxe a roda sobressalente em dire- troca de uma roda, as porcas
ção oposta ao chassi até que fique devem ser reapertadas após
totalmente apoiada no suporte (3). aproximadamente 50 km de
• Instale a chapa de retenção (2) e rodagem.
fixe-a com as porcas de fixação (1). • Em rodas novas ou repintadas,
as porcas devem ser reaper‑
Nota:
tadas após aproximadamente
Veículos com entre-eixos de 3.025 e
1000 km de rodagem.
3.400 não possuem suporte de roda
sobressalentes (a roda sobressalente Remoção
sai de fábrica fixada sobre o chassi).
• Acione o freio de estacionamento
e calce todas as rodas do veículo
para evitar o seu deslocamento.
• Posicione o macaco.

Índice 4-11
FAÇA VOCÊ MESMO

• Eixo dianteiro: no orifício exis- Instalação


tente na extremidade da primeira
• Certifique-se de que as superfícies
lâmina do feixe das molas, na parte
de apoio no aro e no tambor de
dianteira da lâmina.
freio e também as roscas das por-
cas e parafusos estejam limpas e
isentas de rebarbas e oxidação.
• Nos veículos com protetor de
porcas, instale as porcas, deixando
livres os prisioneiros correspon-
dentes aos furos de fixação do
protetor de porcas.
• Instale o protetor e as porcas res-
tantes.
• Aperte as porcas alternadamente,
• Eixo traseiro: na carcaça do eixo em cruz, com torque de 360 Nm.
traseiro. • Verifique regularmente o aperto
• Afrouxe as porcas de fixação da das porcas.
roda e levante-a com o macaco, até
que deixe de tocar o solo.
• Remova as porcas de fixação e
retire a roda com cuidado para não
danificar as roscas dos parafusos.

4-12 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus

ATENÇÃO
• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do
veículo quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre
ser efetuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.
Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustí-
vel, poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos
pneus em função da carga por pneu:
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 2600 kg para o eixo dianteiro e
5000 kg para o eixo traseiro.
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo
número de pneus nele montado. Por exemplo:

2600 Kg 5000 Kg

2600 Kg ÷ 2 pneus = 1300 Kg/pneu 5000 Kg ÷ 4 pneus = 1250 Kg/pneu

• Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo;


• Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou ime-
diatamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples
(S) quanto para rodagem dupla (D);

Índice 4-13
FAÇA VOCÊ MESMO

• Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão
recomendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
Índice de 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão
carga (4.5) (4.8) (5.2) (5.5) (5.8) (6.2) (6.5) (6.9) (7.3) (7.6) (8.0) (8.25) (8.5)
Carga por pneu em kg
215/75 126/ D 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 --- --- --- --- ---
R17.5 124 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---
225/75 126/ D 1170 1240 1310 1380 1450 1515 1585 1650 --- --- --- --- ---
R17.5 125 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---
235/75 130/ D 1225 1300 1375 1450 1520 1590 1660 1730 1800 --- --- --- ---
R15.5 128 S 1295 1375 1450 1530 1680 1680 1755 1825 1900 --- --- --- ---

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)
65 70 75
Dimensão Índice de carga 80 (5.50) 85 (5.75)
(4.50) (4.75) (5.20)
Carga por pneu em kg
1180 1250 1400
116/114 D 1130 1335
225/75 (114) (116) (120)
118/116
R16 1250 1320 1450
121/120 S 1170 1380
(116) (118) (121)

Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)


Índice de 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125
Dimensão
carga (4.5) (4.8) (5.2) (5.5) (5.8) (6.2) (6.5) (6.9) (7.3) (7.6) (8.0) (8.25) (8.5)
Carga por pneu em kg
D 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 --- --- --- --- ---
215/75 126/
R17.5 124
S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 --- --- --- --- ---

D --- --- 1400 1475 1545 1620 1690 1760 1830 1900 --- --- ---
235/75 132/
R17.5 130
S --- --- 1470 1550 1625 1705 1780 1855 1925 2000 --- --- ---

4-14 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus

Diferentes forças aplicadas nos pneus Pneus dianteiros diferentes dos


dianteiros e traseiros fazem com que pneus traseiros, conforme figura 2;
eles se desgastem de forma diferente,
dependendo de vários fatores, como o
tipo de terreno, a forma de condução, a
geometria de direção, o balanceamento
das rodas, a pressão dos pneus, o tipo
de carga, o implemento, etc.
Recomendamos que seja feita periodi­
camente uma avaliação visual do nível
de uniformidade dos pneus do veículo.
Para prolongar a durabilidade dos
pneus, é necessário que o seu desgaste Figura 2
seja uniforme, realizando periodica­
mente o rodízio entre eles da seguinte Notas:
forma: • Os rodízios descritos podem não
ser válidos para pneus recupera‑
Pneus dianteiros iguais aos pneus
dos.
traseiros, conforme figura 1;
• Nunca monte pneus de medidas
diferentes ou pneus gastos mis­
turados com pneus novos em um
mesmo eixo.
• Nunca monte pneus de medidas
diferentes ou pneus gastos mistu­
rados com pneus novos em eixo
de tração. Isso pode causar o
desgaste prematuro do conjunto
satélites e planetária do diferen‑
Figura 1 cial.

Índice 4-15
FAÇA VOCÊ MESMO
Geometria de direção /
Balanceamento de rodas Descarte de pneus

Recomendamos que seja feita periodi­ Descarte de pneus inservíveis


camente, em uma Concessionária Pneus inservíveis são aqueles que não
Volkswagen Caminhões e Ônibus, a se prestam mais ao processo de refor-
checagem da conver­gência e demais ma (como, por exemplo, a recauchuta-
ângulos de geometria de direção e ba- gem), que poderia fornecer ao pneu um
lanceamento de rodas, evitando, assim, período a mais de rodagem.
desgastes prematuros dos pneus, siste- Pneus inservíveis abandonados ou
ma de direção e da suspensão. dispostos inadequadamente (como,
A periodicidade dessas operações por exemplo, em aterros sanitários, no
dependerá de vários fatores, como o mar, rios, lagos ou riachos, terrenos
tipo de terreno, a forma de condução, baldios ou alagadiços, e queima a céu
a pressão dos pneus, o tipo de carga, o aberto) constituem prejuízo ambiental,
implemento, etc. que resulta em sério risco ao meio am-
Os custos dessas operações são de biente e à saúde pública.
responsabilidade do proprietário do Para sua segurança e conforto, quando
veículo. . substituir um pneu, entregue o pneu
inservível a um distribuidor ou reven-
dedor de pneus idôneo que garanta
uma destinação final ambientalmente
adequada dentro das leis em vigor.

4-16 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de veículo

Se por qualquer eventualidade for ne- • Se possível, mantenha o motor


cessário rebocar o veículo, observe as funcionando para acionamento da
seguintes recomendações para evitar bomba da direção hidráulica e do
acidentes pessoais ou dano ao veículo: compressor de ar (para veículos
• Levante as rodas traseiras e desco- com freio pneumático).
necte a árvore de transmissão para Obs.: Se não for possível manter o
não danificar a caixa de mudanças
motor funcionando, desaplique
por falta de lubrificação.
mecanicamente o freio de esta-
• Nunca utilize cordas ou cabos fle-
cionamento (para veículos com
xíveis para rebocar o veículo.
freio pneumático).
• Os motoristas do veículo rebocador
e rebocado devem ter experiência Reboque de veículos com a caixa de
nesse tipo de situação. mudanças avariada:
• Utilize somente o pino rebocador • Desconecte a árvore da transmis-
(localizado na caixa de ferramen- são.
tas) que deve ser instalado no Reboque de veículos com eixos ava‑
para‑choque dianteiro, atrás do riados:
suporte da placa de licença (ilus- • Avarias no eixo dianteiro - reboque
tração acima à direita). Para ter
o veículo com o eixo dianteiro le-
acesso, puxe a placa de licença na
vantado.
parte superior a qual é presa com
pinos de pressão. • Avarias no eixo traseiro - se houver
avarias com os rolamentos do cubo
• O pino rebocador deve ser rosque‑
das rodas, reboque o veículo com o
ado até o final da rosca. Certifique-
-se que essa condição seja atendida eixo traseiro levantado; se houver
antes de rebocar o veículo. qualquer outra avaria no eixo tra-
• Coloque a alavanca de mudanças seiro, remova as semi-árvores para
em ponto morto. rebocar o veículo.
Índice 4-17
FAÇA VOCÊ MESMO

Palhetas do limpador do para-brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é
imprescindível que as palhetas
do limpador do para-brisa
estejam em bom estado.
• Para evitar a formação de
es­
trias, é conveniente limpar
regularmente as palhetas com
água e sabão neutro. Quando as
palhetas estiverem muito sujas, Substituição das palhetas
por exemplo, com resíduos de
insetos, utilize na sua limpeza Retirar as palhetas
uma esponja ou pano. • Levante o braço do limpador e
• Por razões de segurança, as pa‑ coloque a palheta na posição hori-
lhetas devem ser substituídas zontal.
uma ou duas vezes por ano. • Aperte o botão indicado na seta
(A) e puxe a palheta.
Fixação da palheta
Encaixe a palheta até ouvir o encaixe
no braço.

4-18 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Desaplicação manual do freio de estacionamento

ATENÇÃO
• Não tente desmontar a câmara
do freio de estacionamento. A 10

mola interna, sob alta carga,


5
1/min
x100
0

pode causar graves lesões


corporais quando as cintas de
fixação são removidas.
• Antes de liberar o freio 64255-10
manual­ mente, calce as rodas
do veículo para evitar movi‑ • Remova a tampa protetora.
mento acidental. • Introduza o parafuso de liberação
• Nunca opere o veículo com o na câmara e gire-o para a esquerda
freio liberado manualmente. ou direita, para que fique travado.
• Somente libere a mola do freio • Introduza a bucha-guia e a porca.
de estacionamento, quando for
rebocar o veículo.

10

5
1/min
x100
0
10

5
1/min
x100
0

64256-10

64254-10 • Gire a porca para recolher a mola,


até liberar o freio.
Para movimentar um veículo imobili-
• Repita a operação na outra roda.
zado pelo freio de mola, devido à per-
da da pressão de ar no sistema do freio,
execute os seguintes procedimentos:
• Retire o parafuso de recolhimento
da mola, localizado no corpo da
câmara.

Índice 4-19
SISTEMA
ELÉTRICO 5
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão reunidos na


caixa de fusíveis, localizada atrás do
porta luvas.
A amperagem de cada fusível é iden- 10

tificada pela sua cor. Ao substituir


5
1/min
x100
0

um fusível, utilize sempre outro da


mesma amperagem (cor). Se um
fusível se queimar com frequência,
verifique a causa do problema. Con-
84242-01
sulte uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus. • Gire os botões de fixação do porta
luvas em 90º no sentido horário e
ATENÇÃO remova o porta luvas.
Não tente “reparar” um fusível Os diferentes circuitos estão protegidos
queimado nem substituí-lo por por fusíveis de diferentes capacidades
outro mais forte, pois poderá ori- (veja Tabela de Fusíveis e Relés).
ginar avarias em outros pontos da É aconselhável manter sempre alguns
instalação elétrica. Somente subs- fusíveis de reserva para substituição.
titua o fusível queimado por outro
de igual capacidade (Ampères). Nota:
Caso contrário, poderá provocar, O acesso ao motor da ventilação for-
inclusive, um incêndio. çada também é possível através do
procedimento descrito acima.

10

5
1/min
x100
0

84243-01

Acesso aos fusíveis e relés


• Abra o porta luvas.
• Remova os dois botões limitadores
internos do porta luvas.
5-02 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

10 10

5 5
1/min
x100 1/min
x100
0 0

94244-01 94245-01

Troca de fusível Para substituição dos fusíveis, utilize o


• Desligue a chave de partida. colocador/extrator de fusíveis, locali-
zado da central elétrica.
• Desligue o componente afetado.
• Remova a tampa dos fusíveis.
• Verifique na próxima página “Ta-
bela de Fusíveis e Relés” qual o
fusível que protege o componente
afetado.
• Substitua o fusível.
• Teste o funcionamento do compo-
nente.
• Recoloque a tampa dos fusíveis.

ATENÇÃO Porta fusível externo


• Para sua segurança e para evi- Localizado próximo a bateria
tar danos aos sistemas do veí- F1: Alimentação da cabine 125A
culo, nunca efetue a substitui-
ção ou a remoção de qualquer F2: Alimentação motor de partida
fusível se o veículo ou algum 300A
sistema elétrico estiver ligado! F3: Alimentação alternador 125A
• Antes da troca ou remoção de F4: Alimentação grelha de aquecimen-
um fusível é necessário que a to 100A (opcional)
ignição, a luz e todos os con-
F5: Alimentação relé de partida 125A
sumidores elétricos estejam
desligados e a chave esteja fora F6: Vago
do cilindro da ignição.

Índice 5-03
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis - veículos com caixa mecânica

ATENÇÃO
Para sua segurança e para evitar danos aos sistemas do veículo, nunca efetue a
substituição ou a remoção de qualquer fusível se o veículo ou algum sistema elétrico
estiver ligado! (ver página 5-03)
Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
1 Motor ECM 5
2 Alternador 5
3 Relé auxiliar de partida 5

5-04 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


4 Luz de freio LD e LE, relé auxiliar de freio, luz de ré LD e LE 10
5 Sonda lambda 5
6 Ajuste elétrico do espelho das portas 5
7 Chave de partida 5
8 Luz de leitura (cabine) 5
9 Livre -
10 Farol alto, lado esquerdo 5
11 Farol alto, lado direito 5
12 Eletroventilador 25
13 Relé farol alto/baixo 20
14 Circuito principal de iluminação 5
15 Farol de neblina (opc) 5
16 Limpador do para-brisa 15
17 Acionamento elétrico dos vidros das portas / ar condicionado 5
18 Relé iluminação auxiliar 25
19 Chave de iluminação principal 5
20 Relé farol de neblina 10
21 Farol baixo, lado esquerdo 5
22 Farol baixo, lado direito 5
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
23 5
frontal (lado esquerdo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
24 5
frontal (lado direito)
25 Linhas de aquecimento - ARLA 32 7,5
26 Unidade dosadora de ureia 7,5
27 Motor ECM 30
28 Tacógrafo / Painel de instrumentos / Diagnóstico OBD 7,5
29 ABS 20
30 Livre -
31 Unidade Lógica / Tacógrafo / Diagnóstico OBD 5
32 ABS 5
33 Módulo RIO 5
34 Limpador e lavador do para-brisa 7,5
35 Livre -
36 Livre -
37 Unidade lógica 30
38 Ar condicionado 5

Índice 5-05
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


39 Rádio, acendedor de cigarro e tomada auxiliar 25
40 Livre -
41 Acionamento elétrico do vidro lado esquerdo 20
42 Acionamento elétrico do vidro lado direito 20
43 Acionamento elétrico dos vidros das portas 10
44 Livre -
45 Livre -
46 Módulo RIO 5

5-06 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés - veículos com caixa mecânica

POSIÇÃO RELÉS
I Relé do farol alto
II Limpador do para-brisa (intermitente e velocidade 1)
III Livre
IV Relé auxiliar, lanterna
V Luz de freio
VI Limpador do para-brisa (velocidade 2)
VII Relé farol de neblina
VIII Controle eletrônico da ré

Índice 5-07
SISTEMA ELÉTRICO

POSIÇÃO RELÉS
IX Relé farol baixo
X Livre
XI Módulo de aquecimento
XII Lavador do para-brisa
XIII Livre
XIV Livre
XV Livre
XVI Livre

5-08 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

POSIÇÃO RELÉS
XVII Livre
XVIII Livre
XIX Relé de partida
XX Temporizador do limpador de para-brisa
XXI Livre
XXII Livre
XXIII Livre
XXIV Livre
XXV Ignição linha 15
XXVI Desligamento das cargas principais no momento da partida

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize os fusíveis F9, F30 e F40 da linha 30 (ligação do
positivo conectado diretamente da bateria). Em quaisquer dessas ligações adicio-
nais, a capacidade máxima de carga somada é de 15 Ampéres.
Fusível CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
A Fusíveis F1, F2, F3, F4, F5, F6, F31, F32 e F34 40
B Fusíveis F12, F13, F14, F15, F16, F17 60
D Fusíveis F37, F38, F39, F40, F41, F42 e F43 40
E Fusíveis F25, F26, F27, F28, F29 e F30 50
F Fusíveis F7, F8, F9, F18, F19 e F20 40

Índice 5-09
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis - veículos com caixa automatizada

ATENÇÃO
Para sua segurança e para evitar danos aos sistemas do veículo, nunca efetue a
substituição ou a remoção de qualquer fusível se o veículo ou algum sistema elétrico
estiver ligado! (ver página 5-03)
Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
1 Motor ECM 5
2 Alternador 5
3 Relé auxiliar de partida 5

5-10 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


4 Luz de freio LD e LE, relé auxiliar de freio, luz de ré LD e LE 15
5 Sonda lambda 5
6 Ajuste elétrico do espelho das portas 5
7 Chave de partida 5
8 Luz de leitura (cabine) 5
9 Livre -
10 Farol alto, lado esquerdo 5
11 Farol alto, lado direito 5
12 Eletroventilador 25
13 Relé farol alto/baixo 20
14 Circuito principal de iluminação 5
15 Farol de neblina (opc) 5
16 Limpador do para-brisa 15
17 Acionamento elétrico dos vidros das portas / ar condicionado 5
18 Relé iluminação auxiliar 25
19 Chave de iluminação principal 5
20 Relé farol de neblina 10
21 Farol baixo, lado esquerdo 5
22 Farol baixo, lado direito 5
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
23 5
frontal (lado esquerdo)
Luz de posição no teto, lanterna semirreboque, lanterna lateral e
24 5
frontal (lado direito)
25 Linhas de aquecimento - ARLA 32 7,5
26 Unidade dosadora de ureia 7,5
27 Motor ECM 30
28 Tacógrafo / Painel de instrumentos / Diagnóstico OBD 7,5
29 ABS 20
30 Livre -
31 Unidade Lógica / Tacógrafo / Diagnóstico OBD 5
32 ABS 5
33 Modulo RIO 5
34 Limpador e lavador do para-brisa 7,5
35 Livre -
36 Livre -
37 Unidade lógica 30
38 Ar condicionado 5

Índice 5-11
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


39 Rádio, acendedor de cigarro e tomada auxiliar 25
40 Livre -
41 Acionamento elétrico do vidro lado esquerdo 20
42 Acionamento elétrico do vidro lado direito 20
43 Acionamento elétrico dos vidros das portas 10
44 Livre -
45 Livre -
46 Modulo RIO 5

5-12 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Nº CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE


47 Interruptores de acionamento da transmissão, e módulo auxilixar 5
48 Módulo da transmissão automatizada 5
49 Módulo da transmissão automatizada 30
50 Módulo da transmissão automatizada 5
51 Módulo da transmissão automatizada 30

Índice 5-13
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de relés - veículos com caixa automatizada

POSIÇÃO RELÉS
I Relé do farol alto
II Limpador do para-brisa (intermitente e velocidade 1)
III Livre
IV Relé auxiliar, lanterna
V Luz de freio
VI Limpador do para-brisa (velocidade 2)
VII Relé farol de neblina
VIII Marcha ré, Auxiliar ECM

5-14 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

POSIÇÃO RELÉS
IX Relé farol baixo
X Livre
XI Módulo de aquecimento
XII Lavador do para-brisa
XIII Livre
XIV Relé HSA
XV Livre
XVI Livre

Índice 5-15
SISTEMA ELÉTRICO

POSIÇÃO RELÉS
XVII Livre
XVIII Livre
XIX Relé de partida
XX Temporizador do limpador de para-brisa
XXI Livre
XXII Livre
XXIII Livre
XXIV Livre
XXV Ignição linha 15
XXVI Desligamento das cargas principais no momento da partida

Proteção para ligações adicionais


Para ligações adicionais, utilize os fusíveis F9, F30 e F40 da linha 30 (ligação do po-
sitivo conectado diretamente da bateria). Em quaisquer dessas ligações adicionais, a
capacidade máxima de carga somada é de 15 Ampéres.
Fusível CIRCUITO PROTEGIDO AMPÈRE
A Fusíveis F1, F2, F3, F4, F5, F6, F31, F32, F34 e 47 40
B Fusíveis F12, F13, F14, F15, F16, F17 60
D Fusíveis F37, F38, F39, F40, F41, F42, F43, 50 e 51 50
E Fusíveis F25, F26, F27, F28, F29, F30, 48 e 49 60
F Fusíveis F7, F8, F9, F18, F19 e F20 50

5-16 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas

10 10

4
5 5
1/min
x100
0 2 1/min
x100
0

84246-01
84247-01

Farol / Luz de direção Luz de posição externa (teto)


dianteira Dependendo da configuração, seu
• Farol veículo pode estar equipado com ilu-
minação da luz de teto com lâmpadas
– Bascule a cabine
convencionais ou do tipo LED.
– Remova a trava metálica (1), em-
purrando para baixo. – Para a substituição das lâmpadas
convencionais, retire os parafusos
– Retire a tampa plástica e remova a capa plástica
– Comprima a mola de arame (2) do – Gire no sentido antihorário, remo-
suporte e remova-a. va a lâmpada e instale uma nova.
– Tire a lâmpada (3) e instale uma
nova. Para luz tipo LED, em caso de
• Luz de direção dianteira não funcionamento, procure
uma Concessionária Volkswagen
– Gire em sentido anti-horário, re-
mova a lâmpada (4) e instale uma Caminhões e Ônibus.
nova.
Obs.: Na substituição das lâmpadas
verifique a tensão do sistema elétrico
do seu veículo.

Índice 5-17
SISTEMA ELÉTRICO

Instale a(s) lâmpada(s) nova(s),


Lanterna traseira pressionando-a(s) e girando-a(s) no
Retire os parafusos de fixação da lente sentido horário.
e remova-a. 1 – Freio;
As lâmpadas são do tipo baioneta, para 2 – Ré;
removê-las, pressione-as e gireas no 3 – Posição;
sentido anti-horário. 4 – Seta (luz âmbar).
Notas:
A ilustração mostra a lanterna direi-
ta. Para a substituição das lâmpadas
da lanterna lado esquerdo, inverta
as posições 2 e 4.
A lâmpada utilizada para a seta de-
verá ser do tipo PY21W (luz emitida
âmbar). A utilização de outro tipo de
lâmpada poderá danificar o soquete
da lanterna e, dependendo da luz
emitida por essa outra lâmpada, a
lanterna não atenderá a legislação
em vigor.

5-18 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Luz indicadora de posição e Luz interna da cabine


direção lateral – Usando uma espátula de plástico,
Como essa luz é emitida por um force levemente nos pontos indica-
“LED”, em caso de não funciona- dos e remova a tampa.
mento, procure uma Concessionária – Gire no sentido anti-horário, remo-
Volkswagen Caminhões e Ônibus. va a lâmpada e instale uma nova.

Índice 5-19
SISTEMA ELÉTRICO

Ajuste dos faróis em caso de substituição

Farol principal Farol de neblina *


Estacione o veículo em local plano, em Nos veículos equipados com farol de
frente a uma parede de cor clara, sem neblina, verifique a sua regulagem
carga e com os pneus calibrados. após ajustar o foco do farol principal.
Alinhe as rodas, aproxime o veículo Para o ajuste do farol de neblina, o
da parede e marque uma “cruz” cor- procedimento deve ser o mesmo feito
respondente ao ponto central de cada para o farol principal.
farol. Faça uma nova marcação correspon-
Retroceda a uma distância de 5 m da dente ao ponto central de cada farol de
parede. neblina.
Verifique com luz baixa se o centro Retroceda o veículo a uma distância de
do foco da luz está 12,5 cm abaixo do 5 m da parede e verifique se o centro
ponto marcado na parede. do foco da luz está 30 cm abaixo do
ponto marcado na parede.
B
A

84250-01
84290-01
Se necessário, ajuste o foco do farol
através dos parafusos de ajuste (A), e Se necessário, ajuste o foco do farol de
(B). neblina, através do parafuso de ajuste.
5-20 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Ligações adicionais

Nota: – Tire a lâmpada e instale uma nova.


Em condições atmosféricas frias ou Obs.: Na substituição da lâmpada ve-
úmidas, os faróis podem apresentar rifique a tensão do sistema elétrico do
temporariamente condensação por seu veículo.
dentro. Essa ocorrência é normal e
não tem influência sobre a vida útil
do sistema de iluminação do veículo.
10

5
1/min
x100
0

94251-01

Para instalação de iluminação adicio-


nal, utilize o chicote com conector au-
xiliar, localizado na longarina, atrás da
cabine (próximo à caixa de mudanças).
Troca da lâmpada do farol de Exceder as potências máximas indi-
neblina cadas na tabela a seguir provocarão
• Bascule a cabine danos ao sistema elétrico do veículo,
– Remova a trava metálica, empur- resultando na perda da garantia.
rando para o lado. Para instalação da tomada de força na
– Retire a tampa plástica. transmissão (“PTO”), utilize o conector
de 6 vias que também está localizado
nessa região.

– Comprima a mola de arame do


suporte e remova-a.
Índice 5-21
SISTEMA ELÉTRICO

ILUMINAÇÃO ADICIONAL (ADITIONAL ILLUMINATION)


FUNÇÃO COR(COLOR) POTENCIA
Freio (brake) PT/VM (BK/RD) 40W
Pisca lado esq (turn left side) PT/BR (BK/W) 20W
Pisca lado dir (turn right side) PT/VD (BK/GN) 20W
Posição lado esq (position left) CZ/PT (GR/BK) 20W
Posição lado dir (position right) CZ/VM (GR/RD) 20W
Ré (reverse) VM/BR (RD/W) 40W
Auxiliar VD/AM (GN/YE) 80W
Massa (ground) MA (BR) ---

ACIONAMENTO POWER TAKE OFF (PTO)


CAVIDADE CORES FUNÇÃO CAVIDADE CORES FUNÇÃO
Interruptor
A AM/PT Sinal ECM D MA/VD
PTO
Acion.
B AZ/VM Acelera E VD/PT
válvula

C PT/MA Desacelera F MA Terra

5-22 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Módulo eletrônico

NOTAS:
• PARA GARANTIR A ES-
TANQUEIDADE E O BOM
FUNCIONAMENTO DOS
CONTATOS ELÉTRICOS, É
FUNDAMENTAL QUE OS CO-
NECTORES ESTEJAM PER-
FEITAMENTE TRAVADOS.
• HAVENDO A NECESSIDADE
Ilustração veículos com caixa automatizada DE DESCONEXÃO, DEVE
FAZÊ-LO COM CUIDADO RE-
Modulos TCU (somente caixa ALIZANDO MANUALMENTE
automatizada) e ECM O MOVIMENTO DAS TRAVAS
O módulo eletrônico da caixa de DOS CONECTORES.
mudanças automatizada - TCU (1) e • OS CONECTORES SÃO DES-
o módulo de controle eletrônico do TRAVADOS E TRAVADOS FA-
motor - ECM (2) estão localizados CILMENTE COM AS MÃOS.
embaixo da cabine, na parte frontal. • NÃO UTILIZE FERRAMEN-
O módulo da caixa (TCU) gerencia as TAS PARA ESSA FINALIDA-
trocas de marchas e o ECM gerencia DE, POIS PODERÁ CAUSAR
todo o funcionamento do motor e o DANOS AOS PINOS DOS CO-
controle do pós-tratamento. NECTORES E FALHAS POR
Neles estão conectados os chicotes: MAU CONTATO.
• CASO TENHA ALGUMA DI-
TCU:
FICULDADE, INSPECIONE O
Chicote da caixa (A) CONECTOR E O ALOJAMEN-
Chicote do veículo (B) TO DO MÓDULO E TENTE
RECONECTAR.
ECM:
• CONFIE ESSE TIPO DE TRABA-
Chicote do motor (C) LHOAUMACONCESSIONÁRIA
Chicote do veículo (D) VOLKSWAGEN CAMINHÕES
E ÔNIBUS OU, EM CASO DE
O perfeito travamento dos conectores
EMERGÊNCIA, SOMENTE A
dos módulos é fundamental para o cor-
UMA PESSOA COM EXPERI-
reto funcionamento do veículo.
ÊNCIA.

Índice 5-23
SISTEMA ELÉTRICO

Outros cuidados • Não acione o motor por quaisquer


• Ao lavar o veículo, não aplique meios com a bateria desconectada.
jatos de água sob pressão sobre O sistema de gerenciamento ele-
os módulos eletrônicos, sensores, trônico não estará funcionando e
conectores e alternador. o motor irá trabalhar sem controle,
• Evite mexer nos conectores com riscos de danos.
elétricos sem necessidade. Não • Antes de desconectar ou conectar
permita que se faça medições nos os módulos eletrônicos, sempre
conectores, utilizando materiais coloque a chave de partida na posi-
improvisados como pedaços de ção “DESLIGADA”.
arame, pontas de prova de multí- • Para o perfeito funcionamento do
metro, etc. Caso contrário, poderá veículo, é necessário que todos
acarretar falhas por mau contato
os módulos/sensores estejam
dos terminais.
conectados corretamante. Caso
• O conector do módulo se conecta contrário, poderão ocorrer falhas
facilmente ao TCU/ECM, e deve que causarão o despotenciamento
estar com todas as travas abaixadas do motor ou ainda o não funciona-
para garantir o perfeito funcio- mento do motor.
namento do motor. Portanto, faça
uma inspeção caso exista resistên- • Remova os módulos eletrônicos do
cia na conexão. veículo, caso o veículo tenha de ser
• Não permita que se faça emendas submetido a estufas, com tempera-
nos chicotes elétricos conectados turas superiores a 80°C.
ao módulo eletrônico. Ao executar solda elétrica no veículo
• Não desconecte a bateria com o • Antes de efetuar solda elétrica
motor em funcionamento. Caso em qualquer parte do veículo,
contrário, irá causar sérios danos ao
desconecte os cabos da bateria e os
sistema eletrônico (ECM e TCU) o
conectores do módulo eletrônico
que acarreta perda da garantia.
(TCU e ECM) e ligue o cabo massa
• Não inverta a polaridade da bateria. do aparelho de solda diretamente
• Não utilize um carregador de bate- no componente a ser soldado.
ria para auxiliar a partida. Utilize
• Não efetue solda elétrica próximo
somente bateria auxiliar carregada
a sensores, atuadores, módulo ele-
e ligada em paralelo para auxiliar a
trônico e chicotes elétricos. Remo-
partida.
va cada um desses componentes
• Não faça ligação direta no motor de
antes de efetuar a solda.
partida para acionar o motor diesel.
5-24 Índice
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 6
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em:


• cabine sem vidro traseiro: seis pon-
tos
• cabine com vidro traseiro: sete pon-
tos.

10
84234-01
5
1/min
x100
0 Etiqueta na coluna da porta do passa-
geiro.

84233-01

Etiqueta no compartimento do motor.

10

5
1/min
x100
0

Gravação no vidro traseiro, quando


equipado.

84235-01

Etiqueta no assoalho do veículo, em-


baixo do banco do motorista, sob o
tapete.

Gravação no para-brisa.
6-02 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação
do veículo

Gravação no vidro da porta, lado es- A plaqueta de identificação do veículo


querdo. encontra-se fixada na coluna da porta
do motorista.
Na placa constam as seguintes infor-
mações:
• Número de identificação do veícu-
lo (VIN);
• Distância entre-eixos;
• Código do modelo;
• Inclinação inicial do facho do farol
de luz baixa(1);
• Peso bruto total (legal/técnico);
• Peso bruto total combinado (legal);
• Código do eixo;
Gravação no vidro da porta, lado • Código do tipo da transmissão;
direito. • Capacidade máxima de tração
(legal);
• Nº SVE (somente para veículos de
construção especial);
• Mês e ano de produção
• Código da cor externa.
• Peso 1° eixo
• Peso 2° eixo
• Peso 3° eixo
• Peso 4° eixo
O valor de ajuste do farol, indicado na pla-
(1)

queta, é sempre abaixo da linha do horizonte.


Índice 6-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta do ano de
fabricação

Peso Legal e Peso Técnico


Peso Legal - É o peso máximo permi-
tido por lei que o veículo pode trans-
mitir ao pavimento, ou o Peso Técnico
10

quando o peso máximo permitido por


1/min
x100
0

lei (que o veículo pode transmitir ao


pavimento) for superior ao peso máxi-
mo para o qual o veículo foi projetado.
Peso Técnico - É o peso máximo para 84236-01
o qual o veículo foi projetado.
Uma plaqueta, localizada na coluna
Para trafegar com segurança e sem
frontal da cabine, lado do passageiro,
riscos de multas, mantenha os valores
indica o ano em que o veículo foi fabri-
de Peso Bruto Total ou Peso Bruto
cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
Total com 3º eixo ou Peso Bruto Total
removê-la.
Combinado ou Capacidade Máxima de
Tração, conforme for o caso do seu ve-
ículo, dentro dos limites de Peso Legal
indicados na plaqueta.

6-04 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano


de fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
N 2022
P 2023
Q 2024
R 2025

Índice 6-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravação do VIN no chassi Número do motor

10

5
1/min
x100
0

84237-01 14238-01

A gravação do VIN está localizada na O número do motor está gravado em


longarina dianteira do veículo (lado uma plaqueta, localizada na tampa das
direito), próximo ao suporte do braço válvulas.
de sustentação da cabine.

O número do motor também está


gravado no bloco, sobre o radiador de
óleo do motor.

6-06 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Suspensão dianteira
Número da caixa de mudanças independente

10

5
1/min
x100
0

34239-01

mecânica Os dados de identificação da suspen-


A identificação está gravada em uma são dianteira estão localizados entre os
plaqueta, localizada no lado direito da braços inferior e superior da suspensão.
transmissão.

automatizada
A identificação está gravada em uma
plaqueta, localizada no lado direito da
transmissão.

Índice 6-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número do eixo dianteiro Eixo traseiro

10
10

55
1/min
1/min
x100
x100
00

44240-01

Os dados de identificação do eixo 9-170


dianteiro estão gravados em uma pla-
A identificação está gravada em um
queta, localizada no lado direito na
adesivo localizado na parte traseira do
parte frontal da viga.
eixo.

2 3
1

54241-01

Eixo Meritor MS 08-125

6-08 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Eixo Dana S-130

11-180
O eixo traseiro possui três placas de
identificação:
1 - Identificação do conjunto carcaça
e diferencial;
2 - Identificação do diferencial;
3 - Identificação da carcaça.

Índice 6-09
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 9-170

Motor
Modelo Cummins ISF 3,8l
Legislação de emissão CONAMA P7/EU
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 3800
Diâmetro do pistão (mm) 102
Curso do pistão (mm) 115
Relação de compressão 17,2:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 167(123)@2600
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 600 Nm @ 1100 - 1700
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Compressor de ar Wabco 160 cm3
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem Caixa Mecânica Caixa Automatizada
Tipo Monodisco, revestimento orgânico
Modelo Valeo Eaton
Acionamento Pull type Push type
Diâmetro do disco (mm) 362
Caixa de mudanças Caixa Mecânica Caixa Automatizada
Modelo Eaton ESO 6106 Eaton EAO 6106A
Alavanca no
Acionamento Seletor no console
assoalho
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 6,19:1
2ª 3,39:1
3ª 2,08:1
4ª 1,33:1
5ª 1,00:1
6ª 0,78:1
ré 5,69:1
Tração 4x2
Eixo dianteiro
Tipo Viga "I" em aço forjado
Modelo Dana SA036S
7-02 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo traseiro motriz


Tipo Eixo rígido
Modelo DANA 284HD
Relação de redução 4,10:1/ 4,30:1
Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas com duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo BOSCH 8014 Plus
Relação de Redução 16,6 a 19,6:1
Chassi
Chassi modular com longarinas simples,
Tipo com drop e de perfil “U” constante na
plataforma de carga
Material LNE 500
Módulo seccional (cm³) 101,48
Rodas e pneus
Aros das rodas 6.0" x 17.5"
Pneus 215/75R17.5

Índice 7-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Ar, tambor com
Freio de serviço
acionamento por “S” came
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Duplo, independente, freio de serviço com
Circuito ABS, EBD, reservatório de ar, secador
APU com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 2683
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no console central
Freio motor Freio borboleta
Acionamento Eletropneumático e tecla no painel
Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
Bateria 2x (12V - 100Ah)
Alternador 80A - 28V
Volumes de abastecimento (ℓ)
Cerca de 150 - série
Tanque de combustível de plástico* Cerca de 80 - opcional
Cerca de 300 (2 x 150) - opcional
Cárter (com filtro / sem filtro) 12,85 / 12,00
Caixa de mudanças 5,2 (mecânica) 5,0 (automatizada)
Eixo traseiro 3,8
Direção 2,8
Sistema de refrigeração (c/ aquecimento) 14,0
16 (acoplado ao tanque de
combustível de 80 litros)
Tanque de ARLA 32
23 (acoplado ao tanque de
combustível de 150 litros)
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.

7-04 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.3025 E.E.3400 E.E.4000 E.E.4400 E.E.4600
Eixo dianteiro 1900 1950 1950 2100 2100
Eixo traseiro 950 950 1000 900 950
Total 2850 2900 2950 3000 3050
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 3200
Traseiro 5600
Total admissível 8800
Peso bruto total (PBT) -
8500
homologado
Peso bruto total combinado
11500
(PBTC)
Capacidade máx. de tração
11500
(CMT)
Capacidade máx. de carga útil +
carroceria
Desempenho (cálculo teórico)
Relação de redução do eixo
4,10:1 4,30:1
traseiro
Velocidade máxima (km/h) 120 115
Capacidade de rampa em PBT
43 45
(%)
Partida em rampa em PBT (%) 35 37
Geometria da direção (valores em graus)
Inclinação do pino mestre 9,5º
Caster (sem carga) 5º ± 0,5º
Camber (lado direito/esquerdo) 0,5º/0,5º
Convergência total em GVW 0º 06’
Obs.: Dados projetados por simulação de performance

Índice 7-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

2.685

192 166
252
1.764 1.674
2.115 2.162 725

2.440

845,4
B A

1.100 / 1.625 / 3.025 / 3.400 / 4.000 / 4.400 / 4.600 1.260


1.275 / 2.125 / 2.625 5.385 / 6.295 / 6.535 / 7.785 / 8.485

74202-02

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


vazio 23º vazio 33º
3025 carregado 20º carregado 28º
vazio 23º vazio 23º
3400
carregado 20º carregado 19º
vazio 23º vazio 29º
4000
carregado 20º carregado 24º
vazio 23º vazio 17º
4400
carregado 20º carregado 14º
vazio 23º vazio 14º
4600
carregado 20º carregado 12º
1)
Os ângulos são válidos para veículos com pneu 215/75R 17,5
2)
O ângulo de saída pode sofrer alteração de acordo com o implemento instalado altera-
ção do balanço traseiro ou instalação do para-choque.
7-06 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW 11-180

Motor
Modelo Cummins ISF 3,8l
Nº de cilindros / Cilindrada (cm³) 4 / 3800
Legislação de emissão CONAMA P7/EU
Diâmetro do pistão (mm) 102
Curso do pistão (mm) 115
Relação de compressão 17,2:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 177(130)@2600
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm (1)
600 Nm @ 1100 - 1700
Sequência de injeção 1-3-4-2
Sistema de injeção Common Rail
Compressor de ar KNORR 225 cm3
(1) Valores conforme ensaio NBR ISO 1585
Embreagem Caixa Mecânica Caixa Automatizada
Tipo Monodisco, revestimento orgânico
Modelo Valeo Eaton
Acionamento Pull type Push type
Diâmetro do disco (mm) 362
Caixa de mudanças Caixa Mecânica Caixa Automatizada
Modelo Eaton ESO 6106 Eaton EAO 6106A
Alavanca no
Acionamento Seletor no console
assoalho
Nº de marchas 6 à frente (sincronizadas), 1 à ré
Relação de transmissão: 1ª 6,19:1
2ª 3,39:1
3ª 2,08:1
4ª 1,33:1
5ª 1,00:1
6ª 0,78:1
ré 5,69 : 1
Tração 4x2

Índice 7-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo dianteiro
Tipo Viga “I” em aço forjado
Modelo Dana SA036S
Eixo traseiro motriz
Eixo rígido em
Tipo
Aço Estampado (tipo banjo)
Modelo Meritor MS 08-125 / Dana S-130
Relação de redução 4,30: 1 (std) ou 4,10: 1 (opc)
Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas com duplo estágio
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série
Direção
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Modelo BOSCH 8014 Plus
Relação de redução 16,6 a 19,6:1
Chassi
Chassi modular com longarinas simples,
Tipo com drop e de perfil “U” constante na
plataforma de carga
Material LN 500
Módulo seccional (cm³) 118,41
Rodas e pneus
Aros das rodas 6.75J" x 17.5"
Pneus 235/75R17.5

7-08 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Freios
Ar, tambor com acionamento
Freio de serviço
por “S” came
Tipo Tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Duplo, independente, freio de serviço com
Circuito ABS, EBD, reservatório de ar, secador
APU com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 2683
Freio de estacionamento Câmara de molas acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no console central
Freio motor Freio borboleta
Acionamento Eletropneumático e tecla no painel
Sistema elétrico
Tensão nominal 24V
Bateria 2x (12V - 100Ah)
Alternador 80A - 28V
Volumes de abastecimento (ℓ)
Cerca de 150 - série
Tanque de combustível de plástico* Cerca de 80 - opcional
Cerca de 300 (2 x 150) - opcional
Cárter (com filtro / sem filtro) 12,85 / 12,00
Caixa de mudanças 5,2 (mecânica) 5,0 (automatizada)
Eixo traseiro
Meritor 7,8
Dana 7,6
Direção 2,8l
Sistema de refrigeração (c/ aquecimento) 14,0
16 (acoplado ao tanque de
combustível de 80 litros)
Tanque de ARLA 32
23 (acoplado ao tanque de
combustível de 150 litros)
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do
posicionamento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente
durante o abastecimento.

Índice 7-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Pesos (kg)
Peso em ordem de marcha E.E.3400 E.E.4000 E.E.4400 E.E.4600
Eixo dianteiro 2050 2050 2200 2200
Eixo traseiro 1200 1250 1150 1200
Total 3250 3300 3350 3400
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 3600
Traseiro 7100
Total admissível 10700
Peso bruto total (PBT) -
10700
homologado
Peso bruto total combinado
13200
(PBTC)
Capacidade máx. de tração
13200
(CMT)
Capacidade máx. de carga
útil + carroceria
Desempenho (cálculo
teórico)
Relação de redução do eixo
4,30:1 4,10:1
traseiro
Velocidade máxima (km/h) 115 120
Capacidade de rampa em
37 35
PBT (%)
Partida em rampa em PBT
30 28
(%)
Geometria da direção (valores em graus)
Inclinação do pino mestre 9,5º
Caster (sem carga) 5º ± 0,5º
Camber (lado direito/
0,5º/0,5º
esquerdo)
Convergência total em GVW 0º 06’
Obs.: Dados projetados por simulação de performance

7-10 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


vazio 24º vazio 24º
3400
carregado 21º carregado 20º
vazio 24º vazio 30º
4000
carregado 21º carregado 25º
vazio 24º vazio 19º
4400
carregado 21º carregado 15º
vazio 24º vazio 15º
4600
carregado 21º carregado 12º
1)
Os ângulos são válidos para veículos com pneu 235/75R 17,5
2)
O ângulo de saída pode sofrer alteração de acordo com o implemento instalado altera-
ção do balanço traseiro ou instalação do para-choque.

Índice 7-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32 (para veículos com sistema SCR)

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida,
Sinônimos mais comuns (ureia)
diamida de ácido carbônico.
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Sem cheiro ou com um
Cheiro
leve cheiro amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25°C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25°C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25°C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg

7-12 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Especificações
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20°C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20°C 1,3814 – 1,3843 (-)

Índice 7-13
ÍNDICE
ALFABÉTICO 8
ÍNDICE ALFABÉTICO

A •  Guarnições de borracha e palhetas


do limpador do para-brisa ������ 4-05
Abreviaturas ����������������������������������� 16 •  Painel de instrumentos ����������� 4-05
Acesso à cabine ��������������������������� 1-02 •  Rodas ������������������������������������� 4-05
•  Posição correta no acesso Apoio para cabeça ����������������������� 1-62
à cabine ���������������������������������� 1-02 Apresentação
Ajuste dos faróis em caso de •  Agradecimento ������������������������� 01
substituição ��������������������������������� 5-20 •  Beneficiamento do veículo ������� 12
•  Farol de neblina ��������������������� 5-20 •  Como utilizar a literatura de
•  Farol principal ����������������������� 5-20 bordo ������������������������������������������11
•  Troca da lâmpada do farol -  Advertências ���������������������������11
-  Importante ������������������������������11
de neblina ������������������������������� 5-21
-  Indicação de direções �������������11
Alavancas de comando ��������������� 1-41 -  Indicações sobre defesa do
•  Auxílio de mudança de faixa meio ambiente �������������������������11
de rodagem ����������������������������� 1-41 -  Índice ��������������������������������������11
•  Farol alto e sinal de luz ���������� 1-41 -  Itens com asterisco �����������������11
•  Função temporizador ������������� 1-42 -  Leitura da página ��������������������11
•  Limpador e lavador do •  Literatura de Bordo ������������������ 10
para-brisa ������������������������������� 1-41 •  Notas Importantes ��������������������� 04
•  Mudança de facho do farol ���� 1-41 Aquecimento e ventilação ����������� 1-48
•  Reservatório de água do •  Controles ������������������������������� 1-48
lavador do para-brisa ������������� 1-43 •  Difusores de ar ����������������������� 1-50
•  Direção do fluxo de ar ����������� 1-49
•  Tempo máximo de
•  Distribuição do ar ������������������ 1-50
permanência dos equipamentos •  Ventilação pelo teto
ligados, sem afetar a partida (se equipado) �������������������������� 1-51
do motor ��������������������������������� 1-45 Ar-condicionado ������������������������� 1-51
Alça de apoio no teto ������������������ 1-62 •  Desembaçamento do
Amaciamento do motor ��������������� 1-72 para-brisa e dos vidros ����������� 1-54
•  Operação do motor durante o •  Instruções gerais �������������������� 1-53
período de amaciamento �������� 1-72 •  Ligar/desligar o
Aparência do veículo ������������������ 4-04 ar-condicionado ��������������������� 1-51
•  Bancos ����������������������������������� 4-05 •  Manutenção do
•  Cintos de segurança ��������������� 4-05 desembaçamento do para-brisa
e dos vidros ���������������������������� 1-54
•  Conservação dos isoladores
•  Refrigeração máxima ������������� 1-53
acústicos ��������������������������������� 4-05 •  Refrigeração normal �������������� 1-52
•  Espelhos retrovisores ������������� 4-05

8-02 Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

B •  Partida em rampa ������������������� 2-07


•  Posição permanente de
Bancos ����������������������������������������� 1-59 condução para frente �������������� 2-07
•  Banco básico �������������������������� 1-61 •  Respiro da caixa de
•  Banco com mola a gás ����������� 1-59 mudanças ������������������������������� 2-15
•  Banco com suspensão de ar ��� 1-60 •  Seleção de marchas �������2-05/2-06
•  Banco do acompanhante �������� 1-61 •  Sistema auxiliar de partida em
Basculamento da cabine �������������� 1-63 rampa ������������������������������������� 2-08
•  Alarme de trava da cabine ����� 1-65 •  Sistema hidráulico de
•  Retorno da cabine ������������������ 1-65 acionamento da caixa
Bateria ����������������������������������������� 4-06 -  Nível de fluido da caixa
•  Advertências �������������������������� 4-09 automatizada ����������������������� 2-15
•  Desconexão/remoção das -  Sangria do sistema �������������� 2-16
baterias ����������������������������������� 4-06 -  Troca do fluido ������������������� 2-16
•  Instalação/conexão das •  Sobrecarga na embreagem ����� 2-12
baterias ����������������������������������� 4-07 •  Troca de óleo ������������������������� 2-14
•  Partida com baterias Caixa de mudanças mecânica ����� 2-02
auxiliares �������������������������������� 4-07 •  Óleo da caixa de mudanças ��� 2-02
-  Nível de óleo ���������������������� 2-02
C -  Respiro da caixa de
Cabine mudanças ���������������������������� 2-03
•  Acesso à cabine ��������������������� 1-02 -  Troca de óleo ���������������������� 2-02
•  Posição correta no acesso à •  Troca de marchas ������������������� 2-02
cabine ������������������������������������� 1-02 Chaves ����������������������������������������� 1-55
Caixa de mudanças ��������������������� 2-01 Cinto de segurança ���������������������� 1-02
Caixa de mudanças automatizada 2-04 •  Cuidados com o cinto de
•  Chave seletora ����������������������� 2-05 segurança ������������������������������� 1-04
•  Condução em aclives ������������� 2-09 •  Luz de advertência ����������������� 1-04
•  Controle de tração ����������������� 2-11 Coluna da direção ajustável
•  Descrição do sistema ������������� 2-04 (se equipado)/Trava do volante ��� 1-58
•  Desgaste da embreagem �������� 2-13 •  Trava do volante �������������������� 1-58
•  Iniciando o movimento ���������� 2-06 Computador de bordo ����������������� 1-23
•  Neutro automático ����������������� 2-10 Condução econômica ������������������ 1-84
•  Nível de óleo ������������������������� 2-13 •  Condições gerais �������������������� 1-84
•  Óleo da caixa de mudanças •  Hábitos de condução ������������� 1-85
automatizada �������������������������� 2-13

Índice 8-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

•  Manutenção ��������������������������� 1-84 D


•  Uso do tacômetro
Desaplicação manual do freio
(conta-giros) ��������������������������� 1-86
de estacionamento ����������������������� 4-19
Condução segura ������������������������� 1-87
Descarte de pneus ����������������������� 4-16
•  Condições do motorista ��������� 1-88
Direção ���������������������������������������� 1-76
-  Alimentação correta ����������� 1-89
-  Bebidas alcoólicas �������������� 1-90 E
-  Condições de neblina e
cerração ������������������������������� 1-95 Eixo traseiro �������������������������������� 6-08
-  Condições físicas e •  9-170 �������������������������������������� 6-08
alimentares �������������������������� 1-90 •  11-180 ������������������������������������ 6-09
-  Condução em declives Encarroçamento �������������������������� 1-87
acentuados �������������������������� 1-93 Equipamentos obrigatórios ��������� 1-68
-  Cuidados com os pneus ������ 1-96 •  Acesso às ferramentas ����������� 1-68
-  Distribuição de carga ���������� 1-96 •  Extintor de incêndio �������������� 1-68
-  Estafa ���������������������������������� 1-91 Especificações técnicas
-  Fadiga e sono ���������������������� 1-89 •  ARLA 32 ������������������������������� 7-12
-  O motorista ������������������������� 1-88 •  VW 9-170 ������������������������������ 7-02
-  Outros fatores ��������������������� 1-92 •  VW 11-180 ���������������������������� 7-07
-  Recomendações básicas Espelhos retrovisores ������������������ 1-66
para dirigir com segurança � 1-92 •  Regulagem elétrica dos
-  Travessia em locais espelhos ���������������������������������� 1-67
alagados ������������������������������ 1-95 •  Regulagem manual dos
-  Utilização de drogas ����������� 1-91 espelhos ���������������������������������� 1-66
•  Posição do motorista ������������� 1-87
Conservação de veículos inativos F
e cuidados com o combustível ���� 4-02 Freio ABS ����������������������������������� 1-75
•  Preparação do veículo para a •  Luz de aviso do sistema ABS 1-76
inatividade ������������������������������ 4-02 Freio de estacionamento ������������� 1-73
•  Preparação do veículo para o •  Desaplicação mecânica do
retorno ao trabalho ����������������� 4-04 freio de estacionamento ��������� 1-74
Controle de rotação do motor ����� 1-38 •  Para aplicar o freio ���������������� 1-73
•  A utilização do controle de •  Para desaplicar o freio ����������� 1-73
rotação ������������������������������������ 1-38 •  Utilização do freio de
estacionamento como freio de
emergência ����������������������������� 1-74

8-04 Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

Freio motor ���������������������������������� 1-40 -  Regulagem das barras de


Funcionamento do sistema de torção da cabine ������������������ 3-26
Autodiagnose de Bordo (OBD) �� 1-81 -  Regulagem das portas ��������� 3-28
•  Ativação da LIM (lâmpada -  Substituição do filtro ���������� 3-28
indicadora de mau -  Teste da trava de segurança
funcionamento) ���������������������� 1-82 e alarme ������������������������������� 3-25
•  Condições de funcionamento 1-81 •  Diferencial ����������������������������� 3-19
•  Desativação da LIM (lâmpada -  Nível de óleo ���������������������� 3-20
indicadora de mau -  Respiro do eixo ������������������� 3-21
funcionamento) ���������������������� 1-82 -  Troca de óleo ���������������������� 3-20
•  Limites de emissões de NOx � 1-81 •  Direção hidráulica ����������������� 3-21
Fusíveis e relés ���������������������������� 5-02 -  Nível de fluido da direção
•  Acesso aos fusíveis e relés ���� 5-02 hidráulica ���������������������������� 3-21
•  Troca de fusível ��������������������� 5-03 •  Eixo dianteiro ������������������������ 3-19
-  Lubrificação do
G pino-mestre ������������������������� 3-19
Geometria de direção / •  Filtro de ar ����������������������������� 3-10
Balanceamento de rodas ������������� 4-16 -  Elemento separador de
Gravação do VIN no chassi �������� 6-06 partículas ����������������������������� 3-11
Gravações do número do chassi �� 6-02 -  Indicador de manutenção
do filtro ������������������������������� 3-10
I -  Substituição do elemento
do filtro ������������������������������� 3-11
Indicação de direções
•  Fluido da embreagem (veículos
•  Como utilizar a literatura de
com caixa mecânica) �������������� 3-17
bordo
-  Nível do fluido do
-  Indicação de direções �������������11
reservatório ������������������������� 3-18
Indicador do nível do agente
-  Substituição do fluido ��������� 3-18
redutor ARLA 32 ������������������������� 1-79
•  Introdução ������������������������������ 3-02
•  Tratamento de falhas ������������� 1-80
•  Líquido de arrefecimento do
Instalação do rádio/Tacógrafo ����� 1-46
•  Instalação do rádio ����������������� 1-46 motor �������������������������������������� 3-12
•  Tacógrafo ������������������������������� 1-47 -  Abastecimento final ������������ 3-15
Instruções de manutenção ����������� 3-01 -  Aditivo para o líquido de
•  Cabine ������������������������������������ 3-25 arrefecimento ���������������������� 3-13
-  Filtro de ar do sistema de -  Nível do líquido de
ventilação da cabine ������������ 3-27 arrefecimento ���������������������� 3-12
-  Sensor do nível de água ������ 3-16

Índice 8-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

-  Troca do líquido de •  Sistema de tratamento de


arrefecimento ���������������������� 3-14 gases do escapamento ������������ 1-77
•  Óleo do motor ������������������������ 3-03 -  Agente redutor ARLA 32 ��� 1-77
-  Intervalo de troca de óleo do -  Funcionamento com
motor e garantia do motor �� 3-03 agente redutor ARLA 32 ����� 1-77
-  Nível de óleo do motor ������� 3-04 Instrumentos �������������������������������� 1-18
-  Troca do óleo lubrificante •  Botão de reset hodômetro
e do filtro ���������������������������� 3-05 parcial ������������������������������������ 1-21
•  Botão para regulagem da
•  Sistema de combustível ��������� 3-06
iluminação do painel de
-  Combustível ������������������������ 3-06
instrumentos e interruptores �� 1-21
-  Drenagem do filtro •  Iluminação do visor de
separador de água ��������������� 3-08 informação ao motorista �������� 1-21
-  Filtros de combustível originais •  Indicador de temperatura do
e garantia do motor ������������� 3-08 líquido de arrefecimento do
-  Luz de aviso de presença de motor �������������������������������������� 1-20
água no combustível ����������� 3-08 •  Indicador do nível de
-  Luz de aviso de saturação do combustível ���������������������������� 1-18
filtro de combustível ����������� 3-08 •  Superaquecimento do motor �� 1-20
-  Sangria do sistema de baixa •  Tacômetro (conta-giros) �������� 1-19
pressão de combustível ������� 3-09 •  Velocímetro ����� 02/1-09/1-10/1-18
-  Troca do elemento do filtro Interruptor das luzes �������������������� 1-40
separador de água ��������������� 3-09 •  Farol de neblina ��������������������� 1-40
-  Troca do filtro principal ������ 3-09 Interruptor das luzes de
•  Sistema de freio a ar �������������� 3-22 emergência ���������������������������������� 1-39
-  Filtro coalescente ���������������� 3-23
-  Filtro coalescente -
verificação �������������������������� 3-23 L
-  Lubrificação dos Ligações adicionais ��������������������� 5-21
reguladores do freio ������������ 3-25 Luz de advertência ���������������������� 1-04
-  Regulagem automática das Luzes de aviso e alarme sonoro �� 1-12
lonas ������������������������������������ 3-24 •  Luzes de aviso no painel de
-  Reservatório de ar instrumentos ��������������������������� 1-12
comprimido ������������������������� 3-22
Luz interna da cabine ������������������ 1-47
-  Situação com contaminação
excessiva ����������������������������� 3-24 •  Interruptor central ������������������ 1-47
-  Situação normal ������������������ 3-23 •  Luz de leitura ������������������������� 1-47
-  Verificação da espessura •  Temporizador ������������������������� 1-47
das lonas ����������������������������� 3-24

8-06 Índice
ÍNDICE ALFABÉTICO

M Plaqueta do ano de fabricação ����� 6-04


Portas e janelas ���������������������������� 1-55
Módulo eletrônico de controle - •  Mecanismo de acionamento
ECM �������������������������������������������� 5-23 elétrico do vidro da porta ������� 1-57
•  Conectores do módulo -  Função abertura contínua ��� 1-57
eletrônico de controle (ECM) 5-23 •  Mecanismo de acionamento
manual do vidro da porta ������� 1-57
N •  Porta com trava elétrica ��������� 1-56
Número da caixa de mudanças ��� 6-07 •  Portas do motorista e do
Número de identificação do acompanhante ������������������������ 1-55
veículo (VIN) ������������������������������ 6-05 Pressão dos pneus ����������������������� 4-13
Número do eixo dianteiro ����������� 6-08 •  Tabela de pressão dos pneus �� 4-14
Número do motor ������������������������ 6-06
R
P Reboque de veículo ��������������������� 4-17
Painel de instrumentos ���������������� 1-09 Rio Box (somente para veículos
Painel de Instrumentos ���������������� 1-14 que utilizam o sistema RIO) ���������� 02
•  Funções das luzes de aviso ���� 1-14 Roda sobressalente ���������������������� 4-10
Palhetas do limpador do •  Instalação ������������������������������� 4-11
para-brisa ������������������������������������� 4-18 •  Remoção da roda
•  Substituição das palhetas ������� 4-18 sobressalente �������������������������� 4-10
Partida do motor �������������������������� 1-69 Rodízio dos pneus ����������������������� 4-15
•  Antes de dar partida no motor 1-69
•  Cuidados com o S
turbocompressor �������������������� 1-71 Sistema de alarme e proteção do
•  Interruptor de partida ������������� 1-69 motor ������������������������������������������� 1-36
•  Operação diária ���������������������� 1-69 •  Sistema de autoproteção
•  Partida com o motor frio ������� 1-71 do motor ��������������������������������� 1-36
•  Partida normal do motor �������� 1-70 Sistema de combustível
•  Sistema de partida a frio �������� 1-71 •  Diesel de inverno ������������������� 3-07
Piloto automático ������������������������ 1-37 Sistema hidráulico de
•  Funcionamento ���������������������� 1-37 acionamento da caixa ������������������ 2-15
Plaqueta de identificação do Substituição das rodas ����������������� 4-11
veículo ����������������������������������������� 6-03 •  Instalação ������������������������������� 4-12
•  Peso Legal e Peso Técnico ���� 6-04 •  Remoção �������������������������������� 4-11

Índice 8-07
ÍNDICE ALFABÉTICO

Superaquecimento do motor ������� 1-20 V


Suspensão dianteira
independente ������������������������������� 6-07 Visor de informações ao
motorista ������������������������������������� 1-22
T Visor do menu principal -
tela inicial ������������������������������������ 1-24
Tabela de fusíveis - veículos •  Ajuste do relógio para
com caixa automatizada �������������� 5-10 veículos sem tacógrafo ���������� 1-35
Tabela de fusíveis - veículos •  Configuração do
com caixa mecânica �������������������� 5-04 destravamento automático das
Tabela de relés - veículos com portas (somente veículos com
caixa automatizada ���������������������� 5-14
travamento elétrico) ��������������� 1-34
Tabela de relés - veículos com
•  Configuração do limpador
caixa mecânica ���������������������������� 5-07
do para-brisa �������������������������� 1-33
Tanque de combustível / Agente
•  Diagnósticos de falhas ����������� 1-32
redutor ARLA 32 ������������������������� 1-83
•  Visor de alerta de porta
•  Tanque de combustível ���������� 1-83
aberta �������������������������������������� 1-31
•  Tanque do agente redutor
•  Visor de consumo de
ARLA 32 �������������������������������� 1-83
combustível ���������������������������� 1-27
Tomada de força �������������������������� 1-39
•  Visor de falha 1-31
Tomada elétrica 12V ������������������� 1-44
•  Visor de falhas no veículo ����� 1-25
Tratamento anticorrosivo ������������ 4-06
•  Visor de funções ativas ���������� 1-25
Troca de lâmpadas ���������������������� 5-17
•  Visor de informação da
•  Ajuste dos faróis em caso de
viagem ������������������������������������ 1-26
substituição ���������������������������� 5-20
•  Visor de informações do
-  Farol de neblina ������������������ 5-20
veículo ������������������������������������ 1-26
-  Farol principal �������������������� 5-20
•  Visor de manutenção ������������� 1-27
-  Troca da lâmpada do farol
•  Visor de velocidade digital e
de neblina ���������������������������� 5-21
alerta de sobrevelocidade ������� 1-28
•  Farol / Luz de direção
Vista do painel ����������������������������� 1-10
dianteira ��������������������������������� 5-17
•  Lanterna traseira �������������������� 5-18
•  Luz de posição externa (teto)  5-17
•  Luz indicadora de posição e
direção lateral ������������������������� 5-19
•  Luz interna da cabine ������������� 5-19

8-08 Índice
A Volkswagen Caminhões e Ônibus está constantemente aperfeiçoando seus
produtos. São possíveis alterações quanto à forma, equipamentos e tecnologia do
produto fornecido. Por esta razão, não se pode inferir qualquer direito de reivin-
dicação, com base nos dados, ilustrações e descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam-se a informações disponíveis
na data de sua publicação.

Volkswagen Caminhões e Ônibus

Artigo Nº 222 N1IO 66 - Edição 04/2022


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