Você está na página 1de 335

Instruções de Operação

VW Meteor
28.480 | 29.530
APRESENTAÇÃO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao


decidir adquirir um veículo Volkswagen
Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.
Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento do
veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabe-
lecidos no “Serviço de Manutenção”.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no “Serviço de
Manutenção” é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito
à cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a certeza
de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade e com o
mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia e
Manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionárias Volkswagen
Caminhões e Ônibus, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assis-
tência Técnica. Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXECUTADA, ALÉM
DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL MAIS LONGA, COM ECONOMIA,
CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

VW Meteor
28.480
29.530
01
RIO BOX

Rio Box (somente para veículos que utilizam o sistema RIO)

Atrás do painel frontal removível do RIO


Box existe uma conexão USB para uso
exclusivo do fabricante. A conexão de
outros dispositivos não é permitida e
pode causar danos ao RIO Box e a outros
dispositivos conectados.
Após ligar a ignição, o LED acende ou
pisca:
• Amarelo: o RIO Box está pronto, mas
sem conexão com a plataforma. Esta
situação ocorre ao se ligar o veí­culo
RIO é uma plataforma digital aberta ou em condições de falta de sinal da
que combina informações de diversas rede de telefonia móvel, por exemplo,
fontes: veículo, implemento, motorista ao passar por um túnel.
e solicitações de entrega, com dados de • Verde: o RIO Box está pronto, conec-
tráfego, tempo, geo-posicionamento e tado à plataforma.
serviços logisticos. Maiores informações • Vermelho: ocorreu um mau funciona-
podem ser obtidas no seu concessioná- mento. Mais informações e assistên-
rio ou no endereço da internet rio.cloud. cia podem ser obtidas no endereço
Aqui você encontra termos e condições, rio.cloud.
informações sobre proteção de dados,
além de informações adicionais sobre Nota:
como usar, adquirir e operar os serviços Algumas falhas podem ativar o sistema
RIO. de segurança do RIO Box.
O RIO Box conecta seu veículo com a
plataforma RIO, permitindo que você
acesse vários serviços de telemetria e
logística, entre eles, um serviço gratuito.
Os serviços básicos já estão habilitados
e podem ser usados imediatamente.
O software do sistema RIO Box é atu-
alizado automaticamente via rede de
telefonia móvel. A atualização garante
que melhorias sejam feitas e que novas
funções sejam instaladas.

02 Índice
RIO BOX

Etiqueta com sequência numérica de


homologação da ANATEL pra veícu­los
equipados com módulo de conecti­vidade
RIO Box.
Esta informação somente será aplicá­vel
ao seu veículo se ele for equipado com
o RIO Box.
O RIO Box foi autorizado pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANA­TEL)
para operação no seu veículo.
O número de homologação, junto à
ANATEL, é identificado pela sequên­cia
numérica localizada na etiqueta acima.
Os algarismos, localizados na parte
inferior da imagem, contém dados do
fornecedor.
Este equipamento não tem direito à
proteção contra interferência prejudicial
e não pode causar interferência em sis-
temas devidamente autorizados.

Índice 03
APRESENTAÇÃO

Notas importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel S10.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção de
partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR DEFICIÊNCIA DE
FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA, NÃO
SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA QUILOMETRAGEM
INDICADA E/OU A UTILIZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE
DO MOTOR COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMEN-
DADA NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM CAUSAR
AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE E, CONSE-
QUENTEMENTE, PERDA DE SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E
LUBRIFICAÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO COBERTOS PELA
GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomen-
dados no manual de “Garantia e Manutenção”.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtros de óleo originais.
NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO RECOMENDA-
DO, BEM COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS E/OU USAR ÓLEO
DE ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA DA
GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

04 Índice
APRESENTAÇÃO

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE DO MOTOR (ECM),
RESULTANTES DA NÃO OBSERVÂNCIA DOS CUIDADOS MENCIONA-
DOS NO CAPÍTULO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTITUIÇÃO DO
MÓDULO, RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRETO OU DECOR-
RENTE DE USO DE FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO NÃO ORIGINAL
VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do veículo, desco-
necte os cabos da bateria e os conectores dos módulos eletrônicos e
ligue o cabo massa do aparelho de solda o mais próximo possível do
componente a ser soldado.
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores, módulo
eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada um desses componen-
tes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pressão
sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e alter-
nador.
COM O SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos “common rail”
trabalha com pressão de injeção de combustível muito alta. Essa
pressão é suficiente para causar ferimentos graves no corpo, perda da
visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe qualquer conexão enquanto o motor estiver
funcionando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após
desligar o motor, para então afrouxar alguma conexão,
permitindo que a pressão diminua.

NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO COM O MOTOR EM


FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O MOTOR E AGUARDE, NO MÍNIMO, 10
MINUTOS PARA TRABALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE ESSE
TIPO DE SERVIÇO A UMA CONCESSIONÁRIA.

Índice 05
APRESENTAÇÃO

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para baixo, na
posição APLICADO.
• Sempre utilize calços apropriados nas rodas, principal-
mente se o veículo estiver carregado ao estacionar em
aclives ou declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso, quando for
utilizar equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre as alças de apoio, localizadas na coluna da
porta e na coluna lateral.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.
• Acione o freio de estacionamento.
• Abra a grade frontal.
- Se a cabine for basculada com a grade frontal
fechada, haverá danos na grade.
• Feche as portas.
• Coloque a válvula da bomba hidráulica na posição de basculamento.
• Bombeie até o total basculamento da cabine.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06 Índice
APRESENTAÇÃO

8 PARTIDA DO MOTOR
• Verifique as condições necessárias antes de dar a partida
no veículo.
• Não acelere antes, nem durante a partida do motor. Caso
contrário, poderá ocorrer sobrerrotação do motor, danificando-o.
• Para preservar e prolongar a vida da bateria, mesmo em pequenos
períodos de inatividade, remova sempre a chave da ignição após
desligar o veículo.

9 CUIDADOS COM O TURBOCOMPRESSOR


• Durante a partida, não acelere nem movimente o veículo, até que
o indicador de pressão do óleo do motor registre pressão normal
e a luz de advertência de pressão do óleo se apague. Esse procedi-
mento garante que o óleo lubrificante do motor atinja os mancais
do turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o trabalhando em marcha lenta
por um minuto. Esse procedimento garante a lubrificação dos
mancais do turbocompressor até que a rotação diminua e, ao mes-
mo tempo, permite que a alta temperatura seja dissipada através
do óleo lubrificante.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de
emergência (vermelha) se acender com o veículo em mo-
vimento, dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro
fora da estrada e pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

Índice 07
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora de
mau funcionamento) se acender no painel com o veículo
em movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema ou falta
do agente redutor ARLA 32.
Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda de
potência do motor do veículo.
• Verifique o nível do reservatório do agente redutor ARLA 32. Se
estiver vazio, complete-o e a LIM se apagará.
• Se a LIM permanecer acesa, procure uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 CONTROLE ELETRÔNICO DE ESTABILIDADE (ESC)


O módulo de controle de estabilidade — ESC do seu veículo vem
ajustado de fábrica. Na eventualidade de ocorrência de uma das situ-
ações abaixo, este ajuste deve ser mandatoriamente refeito por uma
concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus:
• Alterações de entre-eixo (alongamento ou encurtamento);
• Alinhamento do sistema de direção;
• Intervenção onde a caixa de direção tenha sido removida para
manutenção;
• Intervenção na coluna de direção do veículo;
• Reposicionamento do volante de direção;
• Na eventualidade de intervenção na coluna de direção ou volante,
é mandatório realizar uma nova calibração no sensor de ângulo do
volante.

08 Índice
APRESENTAÇÃO

ATENÇÃO! Por razões de segurança:


• O módulo ESC é dotado de um acelerômetro e por esta razão não
deve ser submetido a choques ou impactos;
• Na eventualidade de colisão do veículo, o módulo ESC deverá ser
substituído;
• Se em eventual remoção deste módulo o mesmo tenha sido sub-
metido a quedas ou impactos, a substituição deste componente
também é mandatória;
• Em hipótese alguma altere a posição de montagem deste módulo
no veículo;
• A substituição ou ajuste nos parâmetros deste componente requer
equipamento de diagnóstico especializado e deve ser mandatoria-
mente executado por uma concessionária autorizada.
A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS RECOMENDAÇÕES PODE IMPLICAR
EM ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DO VEÍCULO OU
MESMO INOPERÂNCIA OU FUNCIONAMENTO INADEQUADO DO
COMPONENTE.

13 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12 V


• O sistema elétrico do veículo é de 24 V. Para ligar apare-
lhos, utilize a tomada 12 V no painel ou no console. 24v

Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

14 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 24V 70W. As marcas reco-
mendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com lâm-
padas de marcas não recomendadas, pois a potência real
consumida pode ser maior que a indicada na embalagem, podendo
danificar a lente do farol.

Índice 09
APRESENTAÇÃO

15 TACÓGRAFO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indus-
trial - Inmetro, através das Portarias nº 201-04; 444-08 e 462-10,
determinou que é de responsabilidade do proprietário a verificação/
inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois
anos. Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site:
www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo.

16 SISTEMA RIO BOX


• Para a melhoria dos serviços prestados, os dados do veículo serão
preservados de forma anônima e armazenados de acordo com as
políticas de segurança da Volkswagen Caminhões e Ônibus e Lei
Geral de Proteção de Dados (LGPD).

10 Índice
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional, na data de sua fabricação. Certifique-se de
que todas as suas características originais sejam mantidas.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus reserva-se o direito de, a qualquer momento,
revisar, modificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso
e sem que ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação
para com o comprador.
• Como base para o desenvolvimento deste manual, foi utilizado o caminhão
Volkswagen com todos os opcionais disponíveis. Portanto, alguns dos equipa-
mentos exibidos podem não fazer parte do seu veículo.
• Os textos, as ilustrações e as especificações técnicas constantes nesta literatura
de bordo estão atualizados até a data da impressão.
Literatura de Bordo
Além do Manual de Instruções de Operação, estão disponíveis também em formato
digital os seguintes manuais:
– Manual de Garantia e Manutenção
Contém informações detalhadas de assuntos, tais como:
– Condição de garantia;
– Serviço de manutenção por grupo de veículo;
– Trocas de óleo;
– Controle das revisões;
– Etc.
Leia-o atentamente, a fim de manter o seu veículo com as características originais
e usufruir o melhor possível da garantia que a Volkswagen Caminhões e Ônibus lhe
concede.
– Livreto do Tacógrafo;
– Manual Básico de Segurança no Trânsito;
– Guia da Rede de Concessionárias Volkswagen Caminhões e Ônibus;
– Folheto ChameVolks;
– Folheto Breves Instruções;
– Manual do multimídia.
Em caso de anormalidade com o veículo, dirija-se a uma das Concessionárias
Volkswagen Caminhões e Ônibus. Consulte o livrete da rede de Concessionárias
que você recebeu junto com esta literatura.

Índice 11
APRESENTAÇÃO

Como utilizar a literatura de bordo

Índice  Itens com asterisco


Nas páginas seguintes, você encontrará Considere que alguns itens assinalados
a relação dos assuntos abordados, na com asterisco podem ser de série para
ordem em que aparecem. algumas versões e opcionais para outras.
Portanto, poderão não estar disponíveis
Índice alfabético para a versão do seu veículo. O código de
No final deste manual, encontra-se um venda, constante na Nota Fiscal do veí-
índice alfabético completo. É possível, culo, vai definir os opcionais disponíveis
por intermédio de palavras-chave, fazer no veículo.
uma rápida consulta aos tópicos mais
importantes.
 Indicações sobre proteção
do meio ambiente
Indicação de direções Os textos assinalados com estes símbolo
Sempre que uma direção for especifi- e impressos em itálico contêm informa-
cada (por exemplo, esquerda, direita, ções ou indicações importantes sobre a
dianteira, traseira, etc.), você deve defesa do meio ambiente.
imaginar-se sentado no veículo, olhan- Importante
do para o sentido de marcha. Se houver
uma outra posição diferente, ela será A literatura de bordo é parte integrante
claramente identificada. do veículo. Assim, quando vender o seu
veículo, entregue ao novo proprietário a
Advertências literatura de bordo completa, dando-lhe
as mesmas condições que você teve ao
 ATENÇÃO adquirir o veículo novo.
Todos os textos, impressos em
Leitura da página
negrito logo após as chamadas de
ATENÇÃO, são alertas sobre a sua Os textos estão
segurança e advertem o usuário para divididos em duas
possíveis riscos de acidente ou feri- colunas com ilus-
mentos. trações. Deve-se
sempre ler pri-
As NOTAS impressas em destaque meiro a coluna da
(negrito), sem a chamada de ATENÇÃO, esquerda de cima
referem-se a riscos que poderão dar a baixo e depois a
origem a danos no veículo ou contêm coluna da direita
informações particularmente impor- de cima a baixo.
tantes para a correta utilização do
veículo.

12 Índice
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo

Os veículos Volkswagen foram projeta-  ATENÇÃO


dos para desempenhar diversos tipos de
Nos veículos com sistema ESC não é
tarefas. Suas opções de chassi, motor e permitido:
relações de transmissão cobrem as mais 1 - Alteração na distância de entre‑ei-
variadas necessidades de transporte de xos e/ou balanço traseiro;
carga.
2 - Manipulação de sensores (sensor
Para que possa ser utilizado da maneira de guinada, sensor de ângulo do
mais eficaz, o veículo Volkswagen pre- volante e sensor do número de
cisa ser beneficiado de alguma forma, rotações da roda);
recebendo o equipamento que melhor 3 - Instalação de equipamento ou mo-
se ajuste à sua utilização. dificações que transmitam vibra-
Ao confiar o encarroçamento do veículo ções no local do sensor de ângulo
a um beneficiador, escolha um que seja do volante;
reconhecido pelos órgãos governamen- 4 - Alteração na posição de
tais para ter a garantia de que o veículo componentes;
estará em estrita observância às normas 5 - Alterações no trem de rodagem;
de tráfego e de segurança em serviço 6 - Alterações das medidas das rodas
(Código Nacional de Trânsito — CNT). e pneus;
Dê também preferência a um benefi- 7 - Alterações na calibração do motor;
ciador que utilize o “Manual de Benefi-
8 - Alterações no sistema de direção;
ciamento dos Caminhões Volkswagen”.
Dessa forma, você terá a certeza de que 9 - Alterações no sistema de freios;
a qualidade com que foi produzido o 10 - Alteração da relação do eixo
veículo continuará intacta após o en- traseiro;
carroçamento. 11 - Alteração nas molas e amortece-
Para maiores informações consulte o dores dianteiros e traseiros.
Manual de “Diretrizes de Implementa- • Qualquer intervenção pode levar a
falha de funcionamento do sistema
ção” disponível na internet.
ESC (se equipado), ocasionando uma
A RESPONSABILIDADE PELA GARAN- perda de controle do veículo na sua
TIA DOS EQUIPAMENTOS INSTALADOS condução, causando graves acidentes.
PELO ENCARROÇADOR E/OU BENE- • Somente é permitido, dentro das
FICIADOR NO CHASSI DOS VEÍCULOS medidas especificadas pela fábrica e
VOLKSWAGEN É DO RESPECTIVO EN- por um beneficiador autorizado, as
CARROÇADOR/BENEFICIADOR. alterações 1, 4 e 8, desde que sejam
utilizadas peças originais (tubulações,
mangueiras, cardan, etc.). Caso seja
necessário realizar uma nova calibra-
ção no sistema ESC (se equipado), deve
ser realizada em uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Índice 13
ÍNDICE

Índice

Rio Box (somente para veículos Climatizador (se equipado)��������1-66


que utilizam o sistema RIO)��������� 02 Acendedor de cigarros e
Notas importantes������������������������ 04 cinzeiro (se equipado)����������������1-67
Como utilizar a literatura de Conexões USB-B e USB-C (se
bordo���������������������������������������������� 12 equipado)������������������������������������1-68
Beneficiamento do veículo����������� 13 Carregador de celular wireless
Índice���������������������������������������������� 14 (opcional)�������������������������������������1-70
Abreviatura������������������������������������� 17 Porta-objetos na cabine������������1-71
Compartimentos, gavetas e
1. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO porta copos���������������������������������1-72
Acesso à cabine��������������������������1-02 Geladeira/Lixeira*�����������������������1-74
Cinto de segurança��������������������1-02 Chaves�����������������������������������������1-80
Vista do painel����������������������������1-10 Portas e janelas��������������������������1-81
Painel de instrumentos��������������1-12 Banco do motorista��������������������1-84
Luzes de aviso e alarme sonoro1-13 Banco do passageiro������������������1-86
Instrumentos������������������������������1-19 Cama/compartimento
Visor de informações ao multifuncional (se equipado)����1-87
motorista�������������������������������������1-22 Extintor de incêndio�������������������1-89
Computador de bordo����������������1-23 Espelhos retrovisores�����������������1-89
Tela inicial������������������������������������1-24 Conector do sistema de
Informações do Veículo�������������1-24 diagnóstico (OBD)�����������������������1-91
Informações de Viagem�������������1-29 Para-sol tipo cortina������������������1-91
Meu Menu�����������������������������������1-33 Relógio (se equipado)����������������1-92
Configuração�������������������������������1-34 Ajuste do volante������������������������1-94
Sistema de alarme e proteção Freio de estacionamento�����������1-95
do motor��������������������������������������1-40 Freio do semirreboque���������������1-98
Bloqueio do diferencial*������������1-41 Sistema eletrônico de freio EBS1-99
Piloto automático�����������������������1-44 Regulagem Anti-deslizamento
Controle de rotação do motor*�1-46 (ASR)����������������������������������������� 1-107
Freio motor���������������������������������1-48 Controle Eletrônico de
Tacógrafo������������������������������������1-50 Estabilidade (ESC)�������������������� 1-108
Interruptores e iluminação��������1-51 Partida do motor��������������������� 1-111
Sistema de ar condicionado������1-60 Grade frontal���������������������������� 1-116
Ventilação de teto (se Basculamento da cabine��������� 1-117
equipado)������������������������������������1-65

14
ÍNDICE

Sistema de pós‑tratamento 7. INSTRUÇÕES DE


dos gases de escape���������������� 1-125 MANUTENÇÃO
Chave geral������������������������������ 1-141
Introdução�����������������������������������7-02
Defletor de ar no teto
Grade frontal�������������������������������7-03
(se equipado)��������������������������� 1-142
Partida remota*��������������������������7-03
Condução econômica�������������� 1-143
Óleo do motor�����������������������������7-04
Condução segura��������������������� 1-144
Líquido de arrefecimento����������7-07
Condução fora de estrada������ 1-152
Reservatório de água do
2. CAIXA DE MUDANÇAS limpador de para-brisa��������������7-13
Sistema de combustível�������������7-13
Caixa de mudanças
Filtro de ar�����������������������������������7-18
automatizada������������������������������2-02
Diferencial�����������������������������������7-21
Óleo da caixa de mudanças�������2-13
Cubo de roda�������������������������������7-22
3. SEMIRREBOQUE E 5ª RODA Direção hidráulica�����������������������7-23
Sistema de freios������������������������7-24
Semirreboque�����������������������������3-02
Ar comprimido na cabine (se
5ª roda�����������������������������������������3-06
equipado)������������������������������������7-27
Passadiço�������������������������������������3-12
Iluminação�����������������������������������3-13 8. FAÇA VOCÊ MESMO
4. 3º EIXO VEÍCULOS 6X2 Conservação de veículos
inativos e cuidados com o
3º Eixo�����������������������������������������4-02
combustível���������������������������������8-02
5. SUSPENSÃO PNEUMÁTICA Aparência do veículo������������������8-04
Tratamento anticorrosivo����������8-05
Suspensão pneumática��������������5-02
Desaplicação mecânica do
6. SISTEMA MULTIMÍDIA freio de estacionamento�����������8-05
Reboque de caminhão���������������8-07
Sistema multimídia (se
Pneus e rodas������������������������������8-09
equipado)������������������������������������6-02
Calibragem de pneus e limpeza
interna do veículo�����������������������8-16
Rodízio dos pneus����������������������8-17
Geometria de direção/
balanceamento de rodas�����������8-18

Índice 15
ABREVIATURAS

Descarte de pneus����������������������8-18
Palhetas do limpador de
para‑brisa������������������������������������8-19
Limpeza e conservação do
veículo�����������������������������������������8-20
9. SISTEMA ELÉTRICO
Sistema elétrico��������������������������9-02
Baterias���������������������������������������9-05
Fusíveis e relés����������������������������9-09
Tabela de fusíveis e relés�����������9-11
Substituição de lâmpadas���������9-14
10. IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Gravações do número do
chassi���������������������������������������� 10-02
Etiquetas���������������������������������� 10-03
Plaqueta de identificação������� 10-04
Número de identificação do
veículo (VIN)����������������������������� 10-05
Identificação dos agregados�� 10-06
11. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
VW Meteor 28.480 ����������������� 11-02
VW Meteor 29.530 ����������������� 11-10
ARLA 32 ����������������������������������� 11-18
12. ÍNDICE ALFABÉTICO

16 Índice
ABREVIATURAS

Abreviatura

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ALB Sensor eletrônico de pressão do freio
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
ASM Módulo eletrônico de controle do motor
ASR Controle de tração
(Bordnetz Steuergeraet) Módulo
BSG
Eletrônico de Controle da Cabine
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
Eletronic Brake Distribution (Distribuição
EBD
Eletrônica de Frenagem)
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão
ECAS
a Ar Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo
ECM
Eletrônico de Controle do Motor)
Engine Gas Recirculation (Sistema de
EGR
Recirculação do Gás de Escape)
ESC Controle Eletrônico de Estabilidade
EPB Engine Power Brake
EEB Engine Exhaust Brake (Freio Motor Exaustão)
EPB Engine Power Brake
Emergency Stop Signal
ESS
(Sinalização de Parada de Emergência)
FFR Computador de Gerenciamento do Veículo
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão
FSC
Oriundo de Manejo Ambientalmente Adequado)
GSBC Módulo de controle de freio
KSM Módulo específico do cliente para troca de dados externo
LED Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)

Índice 17
ABREVIATURAS

Abreviatura Significado
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma Man para Óleo de Motor (Semissintético)
NOx Oxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PT Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)
PTM Power Train Manager
FFR Computador de gerenciamento do veículo
PTO Power Take OFF (Tomada de Força)
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação
SAE
dos Engenheiros Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema
SCR
de Redução Catalítica Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de
SPN
Suspeita da Localização da Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de
TCU
Controle da Caixa de Mudanças)
V Volts
VCO-960 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identtification Number (Número
VIN
de Identificação do Veículo)
W Watts
ZBR Computador de Bordo Central

18 Índice
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cinto de segurança

 ATENÇÃO
Cintos de segurança não colocados
ou colocados incorretamente propor-
cionam risco de ferimentos graves ou
fatais. A proteção ideal dos cintos de
segurança é obtida apenas quando
os cintos são colocados e utilizados
corretamente.
• Cintos de segurança são o meio
mais eficiente para reduzir o risco
O acesso à cabine é facilitado por uma de ferimentos graves e fatais em
alça de apoio na coluna da porta para caso de acidente. Para a proteção do
Linha Robust e por duas alças de apoio, condutor e de todos os ocupantes
estando uma na coluna da porta e outra do veículo, os cintos de segurança
na coluna lateral para os demais mode- devem estar sempre bem colocados
los. As recomendações a seguir foram enquanto o veículo estiver em mo-
feitas visando sua segurança pessoal. vimento.
Para entrar ou sair da cabine, faça-o • Todos os ocupantes do veículo
sempre de frente para a cabine. devem assumir sempre a posição
correta no banco, colocar corre-
tamente o respectivo cinto de
segurança antes da condução e
mantê-lo colocado durante a con-
dução. Isto é válido para todos os
ocupantes em qualquer condição de
tráfego do veículo.
• Conduza o veículo somente quando
todos os ocupantes estiverem com
o cinto de segurança colocado cor-
retamente.
Posição correta no • Encaixe a lingueta do cinto de
acesso à cabine segurança somente no fecho do
Se você estiver do lado esquerdo do cinto de segurança do assento cor-
veículo, inicie o movimento com o pé respondente e fixe-o firmemente.
direito no 1º degrau. O uso de um fecho não pertencente
ao respectivo assento reduz a
Se você estiver do lado direito do veícu-
proteção e pode causar ferimentos
lo, inicie o movimento com o pé esquer-
graves.
do no 1º degrau

1-02 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO  ATENÇÃO
• Jamais deixe objetos estranhos ou • Substitua imediatamente os cintos
líquidos penetrarem nos engates de segurança danificados por cin-
dos fechos dos cintos de segurança. tos novos em uma Concessionária
Isto pode limitar a funcionalidade e Volkswagen Caminhões e Ônibus.
o travamento dos fechos dos cintos Cintos de segurança que foram
de segurança. utilizados durante um acidente e,
• Nunca tire o cinto de segurança por isso, sofreram alongamento,
durante a condução do veículo. devem ser substituídos por uma
Concessionária Volkswagen Cami-
• Coloque sempre um único cinto de
nhões e Ônibus. A substituição po-
segurança por pessoa.
derá ser necessária mesmo quando
• Roupas grossas ou volumosas não houver dano visível. Além
podem interferir no correto posi- disso, as ancoragens dos cintos de
cionamento dos cintos e reduzir a segurança devem ser verificadas.
eficiência global do sistema.
• Nunca tente reparar, modificar
• Cintos de segurança danificados ou desmontar os cintos de segu-
representam um grande perigo e rança por conta própria. Apenas
podem causar ferimentos graves uma Concessionária Volkswagen
ou fatais. Caminhões e Ônibus pode realizar
• Cuidado para não danificar o cinto reparos no cinto de segurança, no
de segurança prensando-o na porta enrolador automático e nas peças
ou no mecanismo do banco. de fixação do cinto de segurança.
• Se o tecido ou outras peças do cinto • Nunca use dispositivos que blo-
de segurança estiverem danifica- queiem a ação do cadarço do cinto
dos, os cintos podem se romper em de segurança, pois em caso de aci-
um acidente ou em uma manobra dentes, o sistema perde eficiência.
de frenagem brusca.

Índice 1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Perigos de conduzir o veículo


sem o cinto de segurança
Muitas pessoas acreditam ser possível
segurar o próprio corpo com as mãos em
um acidente leve. Isto não é possível!
Mesmo em velocidades mínimas de
impacto, o corpo sofre a ação de forças
que não podem ser amortecidas com
os braços e as mãos. Em caso de uma
colisão frontal, os ocupantes do veículo
sem cinto de segurança são lançados
Luz de advertência para frente e batem de forma descon-
Aviso do cinto de segurança: luz acesa trolada em partes do interior do veículo,
ou piscando como, por exemplo, volante, painel de
instrumentos e para-brisa.
• Cinto de segurança do condutor não
Os cintos de segurança colocados cor-
usado - coloque o cinto de segurança.
retamente mantem os ocupantes na
Ao ligar a ignição, algumas luzes de posição correta no banco, impedem
advertência e de controle se acendem movimentos descontrolados que pos-
rapidamente para verificação da função. sam resultar em ferimentos graves e
Elas se apagam após alguns segundos. reduzem o risco de ser lançado para fora
Quando o cinto de segurança não estiver do veículo em caso de acidentes.
colocado antes do início da condução Cuidados com o cinto
ou quando o cinto for retirado durante
de segurança
a condução, um alerta sonoro é emitido
durante alguns segundos. Adicional- • Verifique regularmente o estado de
mente, a luz de advertência “ ” pisca. todos os cintos de segurança.
A luz de advertência só se apaga quan- • Mantenha os cintos de segurança
do, com a ignição ligada, o condutor limpos.
colocar o cinto. • Mantenha objetos estranhos e líquidos
sempre afastados do cadarço, da lin-
gueta e do engate do fecho do cinto.
• Não prense nem danifique o cinto de
segurança e a lingueta do cinto (por
exemplo, ao fechar a porta).

1-04 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Nunca tente desmontar, alterar ou re-


parar o cinto de segurança e os ele-  ATENÇÃO
mentos de fixação do cinto de segu- O manuseio incorreto do cinto de
rança. segurança aumenta o risco de feri-
• Coloque sempre o cinto de segurança mentos graves ou fatais.
de forma correta antes de qualquer • Verifique regularmente os cintos de
condução e mantenha-o colocado segurança e as peças integrantes
durante a condução. quanto à sua perfeita condição.
Cinto de segurança torcido • Mantenha os cintos de segurança
sempre limpos.
Se um cinto de segurança não puder ser
retirado com facilidade, é possível que o • Cuidado para que o cadarço do cin-
cinto esteja torcido no interior do reves- to de segurança não seja prensado,
timento lateral em razão de um retorno danificado ou que entre em atrito
muito rápido do cinto de segurança. com superfícies afiadas.
Neste caso: • Mantenha o fecho do cinto de
– Puxe o cinto de segurança totalmente segurança e o engate do fecho da
para fora pela lingueta, lentamente e lingueta do cinto sempre livres de
com cuidado. objetos estranhos e de líquidos.
– Elimine a torção do cinto de seguran-
ça e conduza-o lentamente de volta,
com a mão.
Mesmo que a torção do cinto de segu-
rança não possa ser eliminada, coloque
o cinto de segurança. Nesse caso, a
torção não deve se localizar em uma
área do cinto de segurança que esteja
apoiada diretamente no corpo!
Procure o mais rápido possível uma
Concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus para eliminar a torção.

Índice 1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tirar o cinto de segurança


Tire o cinto de segurança apenas com o
veículo parado.
– Pressione o botão vermelho no fecho
do cinto para que a lingueta se solte.
– Conduza o cinto de segurança pela
lingueta de volta para que o cadarço
do cinto enrole mais facilmente, o
cinto de segurança não torça dentro
do revestimento e o revestimento
não seja danificado.
Colocar/tirar o cinto de segurança
– Introduza a lingueta do cinto de segu-
rança no fecho.
 ATENÇÃO
– Solte a lingueta do cinto de seguran- Uma posição incorreta do cadarço
ça no fecho. do cinto de segurança pode causar
ferimentos graves ou fatais em caso
Cintos de segurança colocados correta- de acidente.
mente mantêm os ocupantes do veículo • A proteção ideal dos cintos de
em uma condição de máxima proteção segurança só é obtida quando o
em manobras de frenagem ou acidentes. encosto do banco estiver em uma
Colocar o cinto de segurança posição adequada e o cinto estiver
colocado corretamente, conforme a
Coloque o cinto de segurança antes de
estatura do ocupante.
qualquer condução.
• A retirada do cinto de segurança
– Ajuste sempre os bancos e o apoio
durante a condução pode causar fe-
para cabeça de forma correta.
rimentos graves ou fatais em caso de
– Puxe o cadarço do cinto de segurança acidentes ou manobras de frenagem !
pela lingueta do cinto suavemente,
passando sobre o tórax e sobre a
região pélvica. Ao mesmo tempo, não
torcer o cadarço do cinto.
– Introduza a lingueta firmemente no
fecho do cinto de segurança corres-
pondente ao assento.
– Faça um teste de tração no cinto para
verificar quanto ao travamento segu-
ro da lingueta do cinto.

1-06 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Posição correta do cadarço do cinto de • A faixa inferior do cinto de segurança


segurança deve passar sempre pela região pélvi-
ca e nunca sobre o abdômem.
Os cintos de segurança somente ofere-
cem proteção ideal em um acidente e • Deixe o cinto de segurança sempre
diminuem o risco de ferimentos graves plano e sem o cadarço torcido sobre
ou fatais com a posição correta do ca- o corpo. Se necessário, estique um
darço do cinto de segurança. pouco o cadarço do cinto.

• A parte sobre a região do ombro do Nas mulheres grávidas, o cinto deve


cinto de segurança deve passar sem- passar sobre o tórax e o mais abaixo
pre sobre o centro do ombro e nunca possível da região pélvica, para que não
sobre o pescoço, sobre o braço, sob o haja pressão abdominal ‑ e isso, durante
braço ou por trás das costas. toda a gravidez.

Pessoas que não conseguem a posição


 ATENÇÃO ideal do cadarço do cinto de segurança
Não torça o cadarço do cinto de segu- em razão de particularidades de seus
rança quando for colocá‑lo. corpos devem se informar em uma
• Jamais mantenha o cinto de segu- Concessionária Volkswagen Caminhões
rança afastado do corpo com a mão. e Ônibus ou em uma empresa especia-
lizada sobre possíveis instalações espe-
• Não passe o cadarço do cinto de ciais para conseguir a proteção ideal dos
segurança sobre objetos sólidos cintos de segurança.
ou frágeis, por exemplo, óculos,
canetas ou chaves.
• Jamais altere a posição do cadarço
do cinto de segurança por meio de
grampos, olhais de retenção ou
similares.

Índice 1-07
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em acidentes frontais, mais graves,


os pré‑tensionadores do cinto de se-
gurança são acionados por sensores e
tensionam os cintos de segurança na
direção contrária à extração. Um cinto
de segurança solto é tensionado e deste
modo, pode reduzir o movimento para
frente dos ocupantes do veículo ou o
movimento dos ocupantes do veículo na
direção do impacto. O pré‑tensionador
do cinto de segurança trabalha junto
com o sistema de airbag.
Regulagem de altura do
cinto de segurança Em leves colisões frontais e colisões
laterais e traseiras de qualquer inten-
Com o auxílio da regulagem de altura do sidade (acidentes nos quais não há a
cinto de segurança, é possível levantar atuação de forças consideráveis pela
ou abaixar a posição dos cintos, na área frente), os pré‑tensionadores dos cintos
do ombro, através da fixação na coluna de segurança não são ativados.
da porta, ajustando conforme a estatu-
ra para que o cinto possa ser colocado  ATENÇÃO
corretamente.
O acionamento do airbag e do
– Movimente o regulador de altura (1)
pré‑tensionador dos cintos de segu-
para cima até atingir o nível desejado.
rança produz um repentino e elevado
Nesse momento, ocorrerá o trava-
ruído, além de poder formar um pó
mento instantâneo;
fino e vapor de água. Isto é normal e
– Movimente o regulador de altura (1) não representa risco de incêndio no
para baixo, mantendo pressionado o veículo.
botão (2). Ao atingir a altura desejada,
• O pó fino pode irritar a pele e a mu-
realize o travamento pressionando o
cosa dos olhos bem como ocasionar
botão (3).
dificuldades respiratórias, especial-
Sistema pré‑tensionador mente em pessoas que sofrem ou
do cinto de segurança sofreram de asma ou outras limita-
ções na condição respiratória. Para
Pré‑tensionador do cinto de segurança reduzir os problemas respiratórios,
Em veículos com airbags dianteiros, desça do veículo ou abra os vidros
os cintos de segurança do motorista e ou as portas para respirar ar fresco.
passageiros são equipados com sistema
prétensionador.

1-08 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO  ATENÇÃO
• No contato com o pó, lave as mãos e O manuseio incorreto e até mesmo
o rosto com sabonete suave e água. reparos próprios realizados nos cintos
• Não deixe o pó entrar em contato de segurança, enroladores do cinto
com os olhos ou com ferimentos de segurança automáticos e pré‑ten-
não cicatrizados, caso isso aconte- sionadores dos cintos de segurança
ça, enxague abundantemente com aumentam o risco de ferimentos
água. graves ou fatais. O pré‑tensionador
do cinto de segurança poderia não
ser acionado, apesar de necessário
 ATENÇÃO ou ser acionado inesperadamente.
No sucateamento do veículo ou de • Reparos, ajustes, bem como a de-
peças individuais do sistema, devem sinstalação e instalação de peças
ser observadas todas as prescrições nos pré‑tensionadores dos cintos
de segurança. Empresas especializa- de segurança ou nos cintos de segu-
das conhecem estas prescrições. rança só podem ser realizados por
uma Concessionária Volkswagen
Serviço e descarte dos Caminhões e Ônibus.
pré‑tensionadores dos • Os pré‑tensionadores dos cintos
cintos de segurança de segurança e os enroladores dos
Em trabalhos no pré‑tensionador do cintos de segurança automáticos
cinto de segurança, bem como na de- não devem ser reparados e, sim,
sinstalação e instalação de outras peças substituídos.
do veículo durante reparos, o cinto de
segurança pode ser danificado imper-
ceptivelmente. Como consequência, no
caso de um acidente, os pré‑tensiona-
dores dos cintos de segurança podem
não funcionar corretamente ou falhar
totalmente.
Para garantir a eficácia dos pré‑ten-
sionadores dos cintos de segurança e a
desmontagem das peças sem ferimen-
tos ou a não contaminação do ambiente,
devem ser observadas prescrições.

Índice 1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Vista do painel

1-10 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1. Travamento central
2. Difusor de ar no vidro lateral
3. Alavanca de comando de luzes indicadoras de direção
4. Volante multifuncional
5. Painel de instrumentos
6. Tacógrafo
7. Iluminação interna
8. Alavanca seletora da caixa de mudanças
9. Sistema de áudio
10. Porta-óculos
11. Controles de ventilação interna, aquecimento e ar condicionado
12. Porta objetos
13. Difusores de ar centrais
14. Cinzeiro / Porta-copos
15. Compartimento para fusíveis e relés
16. Gaveta.
17. Acendedor de cigarros
18. Chave seletora de marchas
19. Ajuste da coluna de direção
20. Interruptor de partida
21. Destravamento da grade frontal
22. Lanterna e farol, luzes de neblina dianteira e traseira
e regulagem do alcance dos faróis
23. Maçaneta e trava da porta

Índice 1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

3 5

2 6

1 7
95255-01

1 – Botão para controle de intensidade da iluminação do painel de instrumentos


2 – Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento
3 – Tacômetro (conta‑giros)
4 – Visor de informações ao motorista
5 – Velocímetro
6 – Indicador do nível de combustível
7 – Botão do reset do hodômetro parcial

 ATENÇÃO
A distração do condutor enquanto dirige o veículo pode causar acidentes e feri-
mentos.
• Nunca pressione os botões do painel de instrumentos durante a condução do
veículo.

1-12 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de aviso no painel Conforme a versão do modelo, podem


de instrumentos ser mostradas mensagens de texto no
display do instrumento combinado, que
As luzes de advertência e de controle fornecem informações adicionais ou
mostram advertências, falhas ou de- que solicitam ações.
terminadas funções. Algumas luzes de Dependendo dos equipamentos do ve-
advertência e de controle se acendem ículo, em vez de luzes de advertência, é
na ignição e devem se apagar com o possível a exibição de uma representa-
motor em funcionamento. ção simbólica no display do instrumento
combinado.
Quando algumas luzes de advertência e
de controle se acendem, adicionalmen-
te dispara um alarme sonoro.

Tipo de Cor do
Esclarecimento
mensagem símbolo
Mensagem de Vermelho O símbolo pisca ou acende — em parte, juntamente
advertência de com sons de advertência.
prioridade 1 Não prossiga! Existe um perigo.
O veículo não deve iniciar o movimento se uma
dessas luzes de advertência estiver acesa.
Caso alguma luz se acenda com o veículo em movi-
mento, pare assim que as condições de trânsito fo-
rem seguras e procure corrigir o problema ou entre
em contato com uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.
Mensagem de Amarelo O símbolo pisca ou acende — indicando que algum
advertência de dispositivo auxiliar foi acionado, em parte, junta-
prioridade 2 mente com sons de advertência para falhas fun-
cionais ou operacionais que podem causar danos e
a parada do veículo.
Em caso de falhas funcionais ou operacionais, não
é necessário parar o veículo imediatamente, mas
o veículo deve ser levado a uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus na primeira opor-
tunidade.
Função Verde/azul O símbolo se acende quando uma ou mais funções
(liga/desliga) principais são acionadas no veículo.
Texto de informação — Informações diversas sobre o veículo.

Índice 1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alarme sonoro
 ATENÇÃO
O alarme sonoro, em conjunto com os
Se o alarme soar e/ou alguma das
instrumentos do painel, a tela do com-
luzes de emergência se acender com
putador de bordo e as luzes de aviso
o veículo em movimento, dirija‑se
formam um sistema de alarme múltiplo.
cuidadosamente para um local segu-
Alguma eventual anormalidade em um ro, fora da estrada. Ligue as luzes de
dos sistemas pode ser identificada pelo emergência e use o triângulo de se-
alarme sonoro e confirmada através dos gurança a uma distância segura para
instrumentos e das luzes de aviso. alertar os demais motoristas.
O alarme sonoro soa nas seguintes si-
tuações:
• Baixa pressão de óleo do motor;
• Superaquecimento do motor;
• Nível baixo do líquido de
arrefecimento;
• Baixa pressão de ar no sistema de
freio;
• Saída em marcha diferente de 1°
marcha ou ré;
• Acionamento da embreagem por
tempo excessivo e veículo em
movimento;
• Falhas em sistemas eletrônicos;
• Interruptor de partida desligado
e freio de estacionamento não
acionado.
• Lanterna ligada com a chave fora do
contato e a porta aberta;
• Nível de combustível na reserva;
A buzina soa como alarme
nas seguintes condições:
• CABINE BASCULADA E PORTA ABERTA
(para cancelar temporariamente essa
condição, basta pressionar a buzina).

1-14 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
23
8
7 24
6 25
26
OFF

5 ROAD

4 27
3 28
OFF OFF

2 29
1
43 42 41 40 39 38 37 36 35 34 33 32 31 30
95256-01

Funções das luzes de aviso


Toda vez que o interruptor de ignição é colocado na posição “LIGADO”, uma veri-
ficação é feita. Todas as luzes de advertência utilizadas no painel se acendem por
alguns segundos e, em seguida, se apagam, permanecendo acesas somente as luzes
de advertência que tenham funções ativas ou que indicam alguma anomalia.

N.º Item Cor Indicação Observação


Levantamento da
1 Amarelo Indica que a suspensão foi acionada.
suspensão ativado
Assistência de
Acende quando o sistema auxiliar de
2 Verde partida em rampa
partida em rampa está atuando.
automática (a-HSA)
Filtro de ar Indica que o filtro de ar de-
3 Amarelo
obstruído ve ser substituído.
Sistema
antibloqueio do
4 Amarelo ABS avariado ou não funciona.
freio (ABS) com
avarias
Filtro de
Indica que o filtro de combus-
5 Amarelo combustível
tível deve ser substituído.
obstruído
Presença de água Indica que o filtro separador de
6 Amarelo
no combustível água deve ser drenado.

Índice 1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Erro de tacógrafo (se Acende‑se em caso de falhas provenientes
7 Amarelo
equipado) do tacógrafo ou divergência no odômetro.
Alerta de cinto de Acende quando o cinto de segurança do con-
8 Vermelho
segurança dutor não está inserido na trava de segurança.
Baixa pressão do ar Acende-se caso a pressão do ar
9 Vermelho
no sistema de freio estiver abaixo do especificado.
Controle automático
10 Amarelo Não utilizada para este modelo.
de distância (ACC)
Freio de Indica que o freio de estacio-
11 Vermelho
estacionamento namento está aplicado.
Quando ativado indica que o modo
OFF ROAD da estratégia de trocas da
Modo OFF ROAD
transmissão automatizada está habilitado
12 OFF Verde (somente veículos
ROAD (padrão). Quando estiver apagado, indica
6x4)
que a transmissão está em modo ON
ROAD, indicado para uso em rodovias.
Branco : Indica que o piloto automático está
habilitado. Embora habilitado está aguardando
Branco ou a programação de velocidade/rotação.
13 Piloto automático
Verde
Verde: Indica que o piloto au-
tomático está operando.
Luz de direção Indica que a luz indicadora de
14 Verde
esquerda direção esquerda está ativada.
Luz de direção Indica que a luz indicadora de
15 Verde
direita direção direita está ativada.
Permanece acesa enquanto o motor não
Falta de carga na
16 Vermelho entrar em funcionamento (se o alternador
bateria
estiver funcionando perfeitamente).
Pressão de óleo do
17 Vermelho Indica falha na pressão de óleo do motor.
motor
Indica que uma falha grave está
Falha grave, pare o
18 Vermelho ocorrendo. Pare o veículo assim que
veículo
as condições da pista permitirem.
Insuficiência de
Indica falha de superaquecimento no
19 Vermelho líquido no sistema
sistema de arrefecimento do motor.
de arrefecimento
Filtro de partículas Acende quando é necessário efetuar a
20 Amarelo
de diesel obstruído regeneração do filtro de partículas.​

1-16 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Luz de neblina
Indica que a luz de neblina tra-
21 Amarelo traseira acionada
seira está acionada.
(opcional)
Indica que uma falha do sis-
22 Amarelo Falha RIO BOX
tema RIO está ativa.
Acende‑se caso a cabine esteja destravada e
23 Vermelho Cabine destravada permanece acesa enquanto basculada. Neste
momento, um alarme sonoro é emitido.
Suspensão Indica uma falha no módulo de sus-
24 Vermelho
pneumática avariada pensão pneumática do veículo.
25 Vermelho Porta aberta Indica que a porta está aberta.

Bloqueio do Indica que o bloqueio do dife-


26 Amarelo
diferencial ativado rencial está acionado.
Indica que uma falha leve está ocorrendo,
Falha leve,
27 Amarelo ou um aviso de que o veículo irá executar
advertência ou aviso
uma ação de forma automática.
Indica que o pedal deve ser acio-
Pedal de freio não
28 Verde nado antes de selecionar D ou R na
pressionado
chave seletora de marchas.
PTO (Tomada de
29 Amarelo Indica PTO ativada (se equipado)
Força)
Temperatura alta do
30 Amarelo Indica alta temperatura do gás de exaustão
gás de exaustão
Combustível na Indica nível baixo de combus-
31 Amarelo
reserva tível. Abasteça o veículo.
Motor com
32 Amarelo Indica aviso de danos no motor
problemas
Lâmpada
Indicadora de Se acende no painel quando há alguma
33 Amarelo Mau-funcionamento falha no sistema de pós‑tratamento
do sistema de ou baixo nível de ARLA 32.
pós‑tratamento
Controle de Tração Acende‑se quando a função de controle de
34 Amarelo
OFF Automático (ATC) tração ou de estabilidade estiver desabilitada.

Controle de Tração Indica que o sistema automático de


35 Amarelo
Automático (ATC) tração ou de estabilidade foi habilitado.
Indicador do pisca
36 Verde Indica que o pisca do reboque está acionado.
alerta do reboque

Índice 1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Também se acende ao fazer o
37 Azul Farol alto acionado
lampejo em farol baixo.
Assistente de
38 Amarelo permanência na Não utilizada para este modelo.
faixa
39 Vermelho Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.

40 Amarelo Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.


Luz de neblina
41 Verde Indica luz de neblina dianteira ativada.
dianteira
Sistema de
Indica falha de superaquecimento no
42 Vermelho arrefecimento
sistema de arrefecimento do motor.
avariado
Acionamento do
Indica que o suspensor pneumático do
43 Verde suspensor pneumá-
3° eixo está acionado (veículo 6x2).
tico do 3° eixo

ATENÇÃO
Esteja sempre atento às luzes de advertência acesas. É essencial para a segu-
rança do condutor, evitando possíveis paradas do veículo, bem como eventuais
acidentes.
• Nunca ignore as luzes de advertência acesas.
• Estacione o veículo a uma distância segura da pista de rodagem de forma que
nenhuma das peças do sistema de escape entre em contato com materiais
inflamáveis, como por exemplo, grama seca, combustível, óleo, etc.
• Antes de acessar o compartimento do motor, desligue o veículo e aguarde até
que sua temperatura tenha baixado suficientemente.

1-18 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

95162-01

Velocímetro Indicador do nível


O visor do velocímetro indica a veloci- de combustível
dade do veículo e o indicador do nível Nota:
de combustível. Evite o esgotamento total do combus-
tível no reservatório, pois, caso isso
ocorra, entrará ar na tubulação de com-
bustível, sendo necessário executar a
sangria do sistema.
A quantidade de combustível na reserva
é indicada pela faixa vermelha. Nesse
momento uma luz de advertência (1) se
acende e um alerta aparece no display
por alguns instantes.
É recomendável completar o tanque de
combustível ao final do dia para evi-
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

ATENÇÃO

Um nível de combustível muito baixo


pode causar uma alimentação de
combustível do motor irregular, es-
pecialmente em trechos de subida ou
descida.

Índice 1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1
95277-01 95031-01

Tacômetro (conta‑giros) Indicador de temperatura


Não opere o motor em aceleração ple- do líquido de arrefecimento
na, abaixo da faixa verde, por mais de do motor
30 segundos (consulte o capítulo “Es- Quando o ponteiro atinge a faixa verme-
pecificações Técnicas”). Caso contrário, lha (2), uma luz de advertência vermelha
operar o motor nestas condições poderá (1) se acende, e ao mesmo tempo, apa-
causar sérios danos, reduzindo sua vida recerá uma indicação de advertência na
útil, além de ser considerado abuso do tela de informação do display.
motorista.
O tacômetro (conta-giros) indica o nú-  ATENÇÃO
mero de rotações por minuto (rpm) do
motor. Utilize esse instrumento como • Com o motor quente, não remova a
orientação nas mudanças de marcha. tampa do reservatório.
A faixa verde do tacômetro indica que • Vapor e fluido muito quentes, sob
o motor está funcionando em rotação pressão, podem escapar e causar
normal de operação. A faixa amarela acidentes pessoais.
indica rotações de maior eficiência do • Aguarde até que o ponteiro in-
freio motor. A faixa vermelha indica dicador de temperatura fique na
que o motor está em rotação excessiva, indicação de temperatura mínima
sujeito a danos. (conforme a ilustração).
 O engrenamento de uma marcha su- • Cubra a tampa com um pano gros-
perior ajuda a economizar combustível so, para se proteger contra o vapor
e a reduzir os ruídos de funcionamento. ou líquido quente.
• Gire a tampa lentamente.

1-20 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em formas normais de condução o pon-


teiro se encontra na área intermediária
da escala. Em condições de grande de-
manda do motor ‑ sobretudo de eleva-
da temperatura ambiente ‑ o ponteiro
também poderá se deslocar bastante.
Superaquecimento do motor
Causas prováveis para um superaqueci-
mento:
95188-01
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal; Botão para regulagem da
• Obstrução das aletas do radiador por iluminação do painel de
acúmulo de barro, folhagens, insetos, instrumentos e interruptores
amassados, etc.;
Com a ignição ligada, a luminosidade
• Válvulas termostáticas com funciona- do painel de instrumentos e dos inter-
mento irregular ou acoplamento do ruptores pode ser regulada, em cinco
sistema eletromagnético da hélice do níveis diferentes, pressionando‑se a
radiador com baixa eficiência; tecla acima.
• Óleo do motor abaixo do nível normal. A comutação é feita sempre em ordem
Se o sistema de alarme indicar uma con- crescente, voltando ao primeiro nível
dição de superaquecimento, ou houver após a iluminação ter atingido a sua
qualquer razão para suspeitar que o mo- maior intensidade.
tor esteja superaquecendo, pare o veí- Iluminação do visor de
culo em local seguro, desligue o motor
informação ao motorista
e procure a causa do superaquecimento.
Se necessário, consulte uma Concessio- O display dispõe de um sensor de ilu-
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus. minação que se encontra no painel de
instrumentos, que é acionado automati-
camente. A iluminação, neste caso, varia
automaticamente quando a intensidade
de luz externa aumenta, por exemplo,
em dias ensolarados, para evitar reflexo
da luz externa no painel de instrumen-
tos, ajustando‑se também em situações
de pouca iluminação (ex.: túnel).

Índice 1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Visor de informações
ao motorista

95189-01

Botão de reset O visor (1) no centro do painel tem duas


funções:
hodômetro parcial
a) Indicar os símbolos representativos
Pressione o botão por aproxi- de funções que estão sendo utiliza-
madamente 2 segundos para zerar o das no veículo e de anormalidades
hodômetro parcial, média de consumo, que possam estar ocorrendo;
velocidade média da última viagem, a
b) Indicar as funções do computador
nota do motorista e demais informa-
de bordo (relógio, quilometragem,
ções relacionadas a viagem.
consumo, indicador de pressão de ar
no sistema, pressão do óleo, indica-
dor do nível de ARLA 32 e indicação
de marcha, indicador do intervalo
de serviço e informações da viagem,
distância percorrida, velocidade di-
gital, alerta de velocidade, revisão,
etc.).
A qualquer momento, caso aconteça
alguma anormalidade, um alerta corres-
pondente aparece no visor por alguns
instantes, sobrepondo‑se a qualquer
informação do computador de bordo
que esteja sendo exibida.
Após a notificação, o display volta a
mostrar a tela da função que estava
selecionada anteriormente.

1-22 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo

As funções do computador de bordo são Para visualizar a tela inicial:


mostradas no visor de informações ao Coloque o interruptor de ignição na
motorista, localizado no centro do painel posição “LIGADO”.
de instrumentos. O visor do computador
Para navegar entre os menus principais do
de bordo funciona quando a ignição está
computador de bordo:
ligada.
Para a paginação entre os menus, utilize os
botões (2) e (3). A ordem do ciclos dos
4 menus principais é mostrada na figura abaixo.
5 Os menus principais permitem que o moto-
rista escolha que tipo de informação deseja
ver, configurar ou acessar.
Para acessar os submenus:
Pressione o botão OK sobre o menu de-
sejado para acessar seus submenus. Para
1 selecionar as opções nas listas dentro dos
3
submenus, utilize os botões (4) e (5).
2 95191-01 As opções em cada submenu são explicadas
nas páginas seguintes.
Navegar pelo computador de bordo
1 ‑ Botão OK Nota:
2 ‑ Botão de navegação para esquerda Ao ligar a ignição, é exibida no visor a úl-
3 ‑ Botão de navegação para direita tima tela acessada. Para acessar os menus
4 ‑ Botão de navegação para cima principais, mantenha pressionado o botão
5 ‑ Botão de navegação para baixo OK.

Info Veículo Info Viagem Meu Menu

km viagem km viagem km viagem


130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4

Configuração Mídia

km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4
95257-01

Índice 1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tela inicial Informações do Veículo

1 16:05 1 2 Tensão da bateria


24 v
L Pressão H

ECO 4 ECO
km viagem km viagem
5 130452 1.4 130452 1.4

95033-01 95034-02

1 ‑ Relógio: Para veículos dotados de Tela de tensão de bateria


tacógrafo, alterando estas infor- Nessa tela é exibida a tensão do siste-
mações, os dados são alterados ma elétrico fornecida pelo alternador.
automaticamente no display. Normalmente, os veículos devem estar
2 ‑ Indicador de marcha: Exibe a entre 24 e 28 V. Se a tensão exibir va-
marcha engatada ou a marcha lores fora do indicado, leve o veículo a
recomendada. uma Concessionária Volkswagen Cami-
3 ‑ Área de exibição de informa- nhões e Ônibus para verificar o sistema
ções personalizadas: Exibe as elétrico.
informações definidas nos menus
personalizáveis. Consulte “Menus
Info. Auxiliar
personalizáveis”.
3 8.1 bar 1
4 ‑ 
Área configurável de informação
constante: A informação exibida 0.4 bar 2
nessa área pode ser configurada
pelo motorista. Essa informação
será exibida constantemente em km
ECO
viagem

todas as telas. Consulte “Tela de 130452 1.4

área configurável”. 95612-01

5 ‑ Indicadores de quilometragem: O
hodômetro total registra o percur- Tela de informações auxiliares
so total realizado pelo veículo. 1 ‑ Pressão de ar disponível para o
O hodômetro parcial (viagem) indi- semirreboque.
ca os quilômetros percorridos após 2 ‑ Pressão do ar de admissão no
a última reinicialização. turbocompressor.

1-24 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Faixas Rotação Funções Ativas


1
Lenta 0:00 h
Verde 0:00 h 2 1

Amarela 0:00 h
Vermelha 0:00 h 3
ECO ECO
km viagem 4 km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95164-01 95036-02

Tela de faixas de rotação Tela de funções ativas


As faixas de rotação mostram ao moto- Nessa tela são exibidas as possíveis
rista o tempo de rotação do motor em funções ativas no veículo. O ícone rela-
marcha lenta e em cada faixa (verde, cionado aparecerá caso a função esteja
amarela ou vermelha). habilitada e em funcionamento. Essas
1 ‑ Tempo em marcha lenta do motor funções podem ser:
2 ‑ Representa quanto tempo o moto- Função Tipper: Apresenta o íco-
rista dirigiu na faixa verde ne na tela quando o motorista
3 ‑ Representa quanto tempo o moto- possui uma caçamba implementada e
rista dirigiu na faixa amarela ela se encontra levantada.
4 ‑ Representa quanto tempo o moto- Função Bloqueio longitudinal
rista dirigiu na faixa vermelha do diferencial (veículos 6x4):
Apresenta o ícone na tela quando o mo-
Nota: torista ativa o bloqueio transversal ou
• Esses valores são acumulativos e não longitudinal do diferencial.
podem ser reiniciados, a fim de man- ECO Função Eco-Roll (veículos com
ter o histórico de operação do veículo. ROLL
caixa de mudanças automatiza-
• No menu Informações de Viagem, a da): Apresenta o ícone na tela quando a
tela de faixas de operação exibe as função Eco-Roll está habilitada.
informações desde a última viagem.
Nela, os valores não são acumulativos
e podem ser reiniciados, pressionan-
do o botão .

Índice 1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Modos de condução (veículos 6x2):


Apresenta o ícone correspondente ao
modo de condução selecionado. Peso por Eixo

Modo Eco 17.2 2

8.6 8.7 1
Modo Power
[t]

Consulte “Modos de condução”. km


ECO
viagem
130452 1.4
Nota:
O ícone do modo de condução Normal 95613-01

não é exibido na tela de funções ativas.


Tela de peso do veículo
(somente para veículos com
suspensão pneumática)
Falhas Ativas
Nessa tela pode ser monitorado o peso
em cada eixo da suspensão traseira, em
ABS

toneladas [t]:
1 ‑ Da esquerda para a direita: eixo de
tração e 3º eixo.
ECO
km viagem 2 ‑ Soma do peso sobre os eixos
130452 1.4
traseiros.
95037-01
Nota:
Tela de falhas ativas Não há leitura de carga no eixo dianteiro.

Nessa tela são exibidas, a qualquer mo- Indicador de carga do eixo


mento (se ocorrer uma anormalidade ou As cargas sobre o eixo são calculadas a
falha), as falhas ativas do veículo, como partir da pressão nos bolsões de ar.
por exemplo: falha no sistema ABS,
Para leitura correta da indicação de
falha no alternador, falha no sistema
carga, o veículo deve estar em uma su-
de arrefecimento, falha no sistema de
perfície plana, o freio de estacionamen-
freio, etc.
to aplicado e a suspensão pneumática
estabilizada na altura de condução.
Nota:
A leitura de carga fora da altura de
condução não é recomendável devido a
maior variação da indicação de carga.

1-26 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

gramação (memorização) dos níveis da


 ATENÇÃO suspensão.
• O sistema de medição não pode ser
Para mais informações sobre como
calibrado.
ajustar a altura da suspensão pneu-
• O sistema de indicação da carga mática, consulte o capítulo Suspensão
sobre os eixos não é um sistema Pneumática.
aferido ou com possibilidade de
aferição. Os valores só representam
um valor de referência aproximado
e não podem ser utilizados para fins Medidas
oficiais ou legais.
849 h 1
• Para uma medição com precisão é
recomendável utilizar uma balança AD
BLUE
0 AdBlue 1 2
devidamente calibrada.
8 Bar 3
ECO
km viagem
130452 1.4

95038-02

Tela de medidas
000 1 1 ‑ Horímetro: Indica o número de horas
[mm]
de funcionamento do motor, desde
ECO
km viagem a montagem do veículo na fábrica,
130452 1.4
com o veículo em movimento ou
95614-01 parado. As horas são acumulativas e
não podem ser zeradas;
Tela de ajuste de nível 2 ‑ Nível de ARLA 32: Indica o nível de
(somente para veículos com ARLA 32 no reservatório.
suspensão pneumática)
Nota:
Nessa tela pode ser monitorado o nível O nível de ARLA 32 pode levar até 15 se-
da suspensão traseira do veículo, em gundos para ser indicado corretamente
milímetros [mm]: no visor de informações ao motorista.
1 ‑ O nível padrão é indicado pelo Nesse intervalo, pode ser indicado um
valor “000”. Valores acima do nível valor incorreto na barra. Em caso de
padrão serão indicados por “ +” e nível baixo de ARLA 32, alertas sonoros
abaixo do nível padrão por “ –”. serão emitidos e notificações exibidas
Além de realizar a leitura da suspensão no painel de instrumentos para com-
traseira em tempo real, esta informação pletar o tanque de ARLA 32.
pode auxiliar o condutor durante a pro-

Índice 1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

3 ‑ Indicador de pressão do ar do siste-


ma de freios: indica constantemen-
te a pressão existente nos circuitos Info. Óleo
de ar do sistema de freios. L Pressão H
1
O sistema de freios possui circuito
2
duplo e independente, com um Aguarde 9 min

circuito para as rodas dianteiras e


outro para as rodas traseiras. ECO
km viagem
130452 1.4

 ATENÇÃO 95235-01

Um vazamento em algum dos circui-


tos de ar do sistema de freios, põe Tela de informação
em risco a segurança de condução do de óleo do motor
veículo. Se a pressão pneumática do
circuito for insuficiente, o veículo per- 1 - Pressão do óleo do motor.
manecerá freado. Não movimente o 2 - Nível de óleo (se equipado): Exibe o
veículo até que a pressão de trabalho nível de óleo do motor. Estando o nível
do sistema de freios seja alcançada, entre o mínimo e máximo permitidos ,
pois causará danos ao sistema de ou seja, nível considerado dentro dos
freios e comprometerá a frenagem. limites normais, o condutor visualizará
o nível através de um gráfico de barra.
Em caso de queda de pressão no siste-
Como fazer a leitura
ma pneumático para um nível abaixo
do normal, um alarme sonoro dispara Para uma leitura correta, o veículo deve
e a tela indicadora da falha sobrepõe à estar em uma superfície plana e com o
informação que estiver sendo mostrada motor desligado e em temperatura am-
no visor alternadamente. biente. Coloque o interruptor de ignição
na posição “LIGADO” e navegue até a
tela de informação de óleo do motor. A
indicação do nível de óleo será exibida.
A medição correta do nível do óleo
ocorrerá quando todo o óleo do motor
retornar ao cárter e estiver em tempe-
ratura ambiente.

1-28 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Informações de Viagem

Caso o veículo esteja com o motor quen-


te, uma verificação de nível seria im-
precisa. Portanto, uma mensagem para Velocidade
aguardar um determinado número de
minutos aparecerá no painel. Esse perío-
do de espera é o tempo correspondente
90 km/h 1

para que todo óleo retorne ao cárter para Max. 91 km/h 2


a leitura correta do nível, o qual depende ECO

consideravelmente da viscosidade e da km
130452 m km/h
90 3
temperatura do óleo.
95040-01
Nota:
Com o motor ligado, a medição do nível Tela de velocidade digital
de óleo não é executada e não é possí- e alerta de velocidade
vel consultar o nível do óleo.
Nessa tela é possível acompanhar a velo-
cidade real do veículo (1), bem como fixar
 ATENÇÃO um alerta de máxima velocidade (2) da
A função de medição do nível de óleo seguinte maneira: Pressione levemente
através do computador de bordo é OK e os botões e para aumentar
apenas orientativa, pois fatores como ou diminuir a velocidade, e pressione OK
tempo do motor desligado, inclina- novamente para confirmar.
ção do veículo e temperatura podem A velocidade programada do Piloto
afetar a precisão da leitura do sensor. Automático (3), substitui a informação
Para decidir sobre o reabastecimento de viagem no visor de informações ao
de óleo, utilize sempre a leitura da va- motorista.
reta em um local plano, após o motor
Para reiniciar o alerta de velocidade,
ter sido desligado por, no mínimo, 15
pressione o botão OK por um tempo
minutos.
maior que 2 segundos. O alarme estará
Se o nível de óleo medido estiver bai- desligado quando for exibido “--”.
xo ou critico, um aviso será exibido no
computador de bordo. Caso isso acon-
teça, pare o veículo imediatamente e
complete o nível de óleo.
Em caso de problema no sensor de
leitura do nível de óleo ou falta de in-
formação do sistema, uma mensagem
de falha de leitura do nível de óleo do
motor será exibida no painel. Caso isso
aconteça, verifique o nível de óleo pela
vareta de óleo do motor.

Índice 1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Info Viagem Consumo

90km/h 1 Inst. 2.6km/L 1


15:06 h 2 66.1 km/L 2
28:32h 3 221L 3
ECO ECO
km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95041-02 95042-01

Tela de informação de viagem Tela de consumo


Nessa tela é possível visualizar os se- Nessa tela podem ser visualizadas as in-
guintes dados: formações do consumo de combustível:
1 ‑ Velocidade média da última viagem 1 ‑ Consumo instantâneo
realizada desde o reinício do hodô- 2 ‑ Média de consumo
metro
3 ‑ Total de litros consumido
2 ‑ Tempo total de condução, indicando
por quanto tempo o veículo esteve
em movimento
3 ‑ Tempo total de condução, indicando
por quanto tempo o veículo esteve
em movimento desde o reinício do
hodômetro

1-30 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Autonomia Nota Mot.


1
48 km 1 100 %
33 % 2
AD
BLUE 120 km 2 0%
3
ECO ECO
km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95043-01 95044-01

Tela de autonomia Tela de avaliação de condução


Nessa tela podem ser vistas as informa- As estrelas são preenchidas ou apaga-
ções de: das conforme a nota para a condução
1 ‑ Autonomia do combustível (km ou h) do motorista. Quanto maior o número
de estrelas, melhor a nota.
2 ‑ Autonomia do ARLA 32
Essa nota é obtida através de uma
Nota: função que avalia o desempenho do
As funções de autonomia consideram o motorista em 3 categorias:
perfil de consumo e direção do moto-
1 ‑ Utilização do freio: avalia o modo de
rista, tendo maior peso na avaliação as
utilização do freio do veículo.​​
viagens mais recentes. Dessa maneira,
poderão ser observadas variações no A quantidade de acionamentos do pedal
valor de autonomia no decorrer da via- de freio é contabilizada. Essa contagem
gem. Portanto, utilize os indicadores de pode ser reiniciada, pressionando-se o
nível de ARLA 32 e combustível como botão OK.​
referência da quantidade de líquido Uma vez reiniciado, o contador vai para
disponível no veículo para viagem. o valor inicial e a nota volta para 100%.
N
​ ota:
• Toda vez que o pedal de freio é pres-
sionado a função calcula a desacele-
ração causada no veículo.​
• A função tira pontos do motorista
se a desaceleração ultrapassar os
valores de referência para frenagem
moderada e agressiva.​

Índice 1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• As ocorrências de frenagem modera- movimento por um tempo longo,


da e agressiva possuem pesos dife- perderá pontos.
rentes. Agressiva tira mais pontos do • O motorista consegue subir a média
que a moderada.​ da sua nota se realizar as trocas de
• Se o motorista permanecer com o pe- marcha no tempo certo e se não ficar
dal de freio acionado por um período muito tempo em ponto morto com o
longo, com o veículo em movimento, veículo em movimento.
a função gera uma ocorrência, e retira
3 ‑ Controle da aceleração e velocidade:
pontos do motorista.​
avalia as formas que o motorista atua
• O motorista consegue subir a média para acelerar o veículo. Para tanto, o
da sua nota se, ao acionar o freio, tempo de condução é contabilizado.
nenhuma das condições acima forem Esse tempo de condução pode ser rei-
ativadas. niciado, pressionando-se o botão OK.​
2 ‑ Seleção de marchas: avalia a troca de Uma vez reiniciado, o contador vai para
marchas realizada pelo motorista.​ o valor inicial e a nota volta para 100%.
A quantidade de troca de marchas é Nota:
contada e acumulada, durante a viagem. • Enquanto o motorista dirige, a função
Essa contagem pode ser reiniciada, monitora a aceleração do veículo e as
pressionando-se o botão OK.​ condições de velocidade.​
Uma vez reiniciado, o contador vai para • A função tira pontos do motorista se
o valor inicial e a nota volta para 100%. a aceleração do veículo ultrapassar os
valores de referência para aceleração
N
​ ota: moderada e agressiva.​
• Enquanto o motorista dirige, a função • As ocorrências de aceleração mode-
monitora a recomendação de marcha rada e agressiva possuem pesos di-
e verifica quanto tempo o motorista ferentes. Agressiva tira mais pontos
levou para não realizar a troca de do que a moderada. As ocorrências
marcha, com o status de recomenda- são armazenadas na memória até o
ção de troca de marcha ativado. reinício da viagem.​
• A avaliação da troca de marcha é • Se o motorista acionar o pedal do
feita, verificando após a sua troca, o acelerador fora do limite definido,
tempo em que o motorista ficou com por 3 vezes, dentro de um certo pe-
o status de recomendação de marcha ríodo, perderá ponto, e permanecerá
ativo. perdendo, a medida que mantiver a
• Quanto mais tempo o motorista aceleração fora dos limites definidos.​
demora para trocar a marcha mais • O motorista conseguirá aumentar a
pontos ele perde.​ média da sua nota se dirigir o veículo
• Se o motorista permanecer com o sem que as condições acima sejam
veículo em ponto morto, neutro (não atingidas.
recomendável), com o veículo em

1-32 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Meu Menu

Meu Menu 01 Meu Menu 01

Voltar AD
BLUE 120 km
Vazio
Auton. Diesel Ok p/adicionar
Auton. Uréia Inst. 2.6 km/L
Consumo Inst.
ECO
Consumo Médio km viagem
130452 1.4

95046-01 95047-01

Menus personalizáveis Em seguida, será exibida uma tela com


as informações que podem ser atribuí-
Ao pressionar o botão OK em “Meu
das às posições selecionadas, conforme
Menu”, é possível acessar as telas “Meu
a seguir:
Menu 01, 02 ou 03”, através dos botões
e . O motorista pode configurar • Vazio
esses 3 Menus conforme as suas ne- • Autonomia do diesel
cessidades. A informação configurada • Autonomia da ureia
ficará armazenada até que haja nova
alteração. • Consumo instantâneo
Para configurar o Menu, selecione a • Consumo médio
posição que deseja alterar e pressione • Nível de ureia
o botão OK. • Consumo de viagem
• Velocidade média
• Tempo de direção
• Tempo de viagem
• Pressão de freio
• Pressão do óleo
• Tensão da bateria
• Pressão do turbo
Navegue entre as opções através dos
botões e e selecione a opção de-
sejada pressionando o botão OK.
Para salvar as configurações e retornar
a “Meu Menu”, mantenha pressionado
por alguns segundos o botão OK.

Índice 1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Configuração

Configuração Config. Veículo

Voltar Voltar
Config. Veículo Assist. Rampa
Área Config. Eco-Roll
Diagnóstico Alerta de Veloc.
Manutenção Limpador
ID do Veículo Idiomas

95048-01 95225-03

Ao pressionar o botão OK no Menu Tela de Configuração


“Configuração”, surge a tela acima.
do Veículo
Nessa tela é possível ver e configurar as
informações a seguir: Nessa tela é possível acessar as funções:
• Configuração do veículo • Assistência de partida em rampa
• Área configurável automática
• Diagnóstico • Eco-Roll
• Manutenção • Alerta de Velocidade
• Identidade do veículo • Limpador do Para‑Brisas
• Idiomas
Nota:
Não é possível acessar a tela de “Confi-
guração” com o veículo em movimento.
Caso o motorista tente o acesso, uma
tela aparecerá e o avisará da impossi-
bilidade.

1-34 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Assistente Rampa
Eco-Roll
Acion. Automático

Voltar Voltar
Habilitado Habilitar
Desabilitado Desabilitar

95234-01 95226-01

Assistência de partida em rampas EcoRoll — neutro automático com


Pressione o botão OK em “Assistente veículo em movimento
Rampa” para definir o seu acionamento Pressione o botão OK em “Eco-Roll”. Se-
automático. Selecione entre as opções lecione entre “Habilitar” ou “Desabilitar”
“Habilitado” ou “Desabilitado” através através dos botões ou e pressione o
dos botões / ou / e marque botão OK para marcar a opção desejada.
a opção desejada pressionando o botão OK. Quando habilitada, a função EcoRoll
Para mais detalhes, consulte “Assistência de muda automaticamente a caixa de
partida em rampa automática (a-HSA)”.
mudanças para o modo Neutro “N”,
Habilitar: a assistência de partida em fazendo que o conjunto se movimente
rampa automática é habilitada e será sem a ajuda do motor, proporcionando
ativada automaticamente após o sis- um melhor consumo de combustível.
tema considerar a parada em rampas,
Por questões de segurança, só é possí-
se as condições de atuação do sistema
vel habilitar/desabilitar a função EcoRoll
forem atendidas.
com o veículo parado.
Desabilitar: a assistência de partida em
Condições que impedem a ativação do
rampa automática é desabilitada e não
Eco-Roll:
irá mais ser ativada durante a viagem.
• Pedal do acelerador ou freio
Ao desligar o veículo, o última definição pressionados;
do motorista com relação à configura- • Freio motor habilitado, inclinações
ção dessa função é mantida. mais fortes onde se tem um ganho
ou perda rápida de velocidade.
• Piloto automático habilitado.
Caso alguma das condições anteriores
ocorram enquanto a função Eco-Roll
estiver habilitada, ela será desativada
voltando para a marcha ideal para a
condição atual do veículo.

Índice 1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Limpador Alerta de Veloc.


Velocidade Auto Volume

Voltar Voltar
Habilitar Nível 1
Desabilitar Nível 2
Nível 3

95052-01 95054-01

Tela do limpador do para‑brisas Tela de alerta de velocidade


Pressione o botão OK em “Limpador” e Pressione o botão OK em “Alerta de
veja as opções de velocidade. Selecione Velocidade” para definir o volume do
entre “Habilitar” ou “Desabilitar” atra- alerta sonoro. Selecione entre os Níveis
vés dos botões ou e pressione o 1, 2 ou 3 através dos botões ou e
botão OK para marcar a opção desejada. marque o nível desejado pressionando
Essa configuração do limpador de o botão OK. Esse alerta soará quando
para‑brisas habilita o limpador a reduzir o motorista exceder o limite de veloci-
sua velocidade automaticamente após a dade.
parada do veículo (velocidade igual a 0
km/h).
A velocidade do limpador só será redu- Idiomas
zida entre o nível de máxima de veloci- Selecionar
dade do limpador (II) para a velocidade Voltar
mínima (I). Não ocorre redução entre
English
a velocidade mínima (I) e a velocidade
Português
intermitente (---). Español
Francais

95050-01

Idiomas
Pressione o botão OK em “Idiomas”. Em
seguida, escolha o idioma através dos
botões e e pressione o botão OK.

1-36 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Nota do Motorista: Mostra a média


da nota do motorista nos 3 itens de
Área Config. avaliação (consulte “Tela de avaliação
Configuração de condução”). É reiniciado quando é
Voltar realizado o reset da viagem.
Econômetro • Pressão do Freio
Nota Mot. • Consumo Médio
Pressão Freio
Cons. Médio • Pressão do Óleo
• Temperatura ambiente
95055-02
• Pressão do turbo.
Tela de área configurável
A informação selecionada nessa área
será exibida constantemente na área in-
ferior das telas do visor de informações
ao motorista.
Selecione a informação desejada atra-
vés dos botões ou e marque‑a
pressionando o botão OK.
As seguintes informações podem ser
selecionadas para exibição:
• Econômetro: Através de informações
recebidas e combinadas pela BSG
(Módulo Eletrônico de Controle da
Cabine), são apresentados, através
de cálculos, os resultados dinâmicos
de economia de combustível segundo
a forma como o veículo está sendo
conduzido. Quanto mais a indicação
estiver próxima a “Eco”, melhor o
desempenho e menor o consumo.

Índice 1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnóstico Diagnóstico

Voltar Voltar
BSG 10 BSG 10
ECM 1
TCU/AGC 1
ABS/ESP 2
RETARDER 1

95056-01 95057-01

Tela de Diagnóstico Selecione a unidade de controle deseja-


da através dos botões ou e pres-
Nessa tela é possível ver os códigos de sione o botão OK para ver os códigos de
falha do veículo por unidade de controle falha armazenados.
eletrônica.
As unidades de controle eletrônicas
Diagnóstico
Diagnóstico
avaliam continuamente os dados rele-
BSG
vantes do veículo durante a condução. Voltar 98.09
Em caso de divergências dos valores de 98.09
referência, é gerado um ou mais códigos 98.09
de falhas que posteriormente poderão 908.09
ser lidos e avaliados através do visor de 908.09
informação ao motorista ou ferramenta Voltar 1/2
de diagnose. 95058-01

Nota:
Caso seja necessário, é possível paginar
Para visualizar as falhas de todos os
as falhas através dos botões ou .
módulos eletrônicos, é necessário que
o veículo esteja parado com o motor em
funcionamento.

1-38 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Escolha do intervalo de manutenção


Manutenção
Diagnóstico De acordo com o tipo de operação no
qual o veículo será empregado, ele
Voltar pode ser classificado como: serviço ro-
Revisão em
doviário, serviço misto, serviço severo
410 Km ou grupo especial.
Revisão Rodoviária Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
Voltar
diferentes e podem ser selecionadas
95059-01 pela ferramenta da concessionária.
Consulte o manual “Garantia e Manu-
tenção”.
Tela de Manutenção
Nota:
Quilometragem restante para a próxi-
Quando o prazo para o próximo serviço
ma manutenção
estiver prestes a expirar, a mensagem
Exibe quantos quilômetros restam an- “Revisão em”, juntamente com a qui-
tes de executar a próxima revisão. lometragem remanescente, aparece
Após execução da revisão, o sistema é no visor de informações ao motorista
zerado pela Concessionária Volkswa- quando a ignição é ligada e se apaga
gen Caminhões e Ônibus, iniciando após alguns segundos.
uma nova contagem regressiva para a
próxima revisão.

Índice 1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Sistema de alarme e
proteção do motor

10:58 N

80 100
ID do Veículo
Diagnóstico 60
FALHA NO
Falha no motor
MOTOR
2 120
Voltar PARE
PARE
km
ECO
viagem
20 140 1
3NCM598O 130452 1.4
3
5MA09CD0 km/h

0
1/2
160
0 1

OFF

Voltar

95060-01 95061-01

Tela de Identificação Sistema de autoproteção


do Veículo do motor
Nessa tela pressione levemente o botão O motor eletrônico informa, por meio
OK para ver o Número de Identificação das luzes de aviso no painel, possíveis
do Veículo (VIN) (1). falhas em seus componentes ou siste-
mas.
O triângulo “ ” (1) amarelo se acende
quando uma falha moderada ocorre no
veículo, acompanhado do ícone ao qual
a falha está associada.
Nesse caso, não é necessário parar
o veículo. Na primeira oportunidade,
dirija‑se a uma Concessionária Volkswa-
gen Caminhões e Ônibus para verificar o
problema.
A palavra PARE (2) indica que uma falha
grave está ocorrendo. Pare o veículo
imediatamente, assim que as condições
de trânsito estiverem seguras. No visor,
aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada e o alarme soará.

1-40 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bloqueio do diferencial*

A lâmpada “ ” (3) do sistema de au- Descrição de funcionamento


todiagnose de bordo (OBD) acende‑se O bloqueio do diferencial possibilita o
quando ocorre uma falha do sistema de máximo de tração e controle do veículo
controle de emissões. em condições adversas, por exemplo,
No caso de algumas das ocorrências pisos com baixa aderência como lama,
listadas a seguir, em que o veículo conti- terrenos irregulares, arenosos, etc.
nua em movimento, haverá o despoten- Dependendo do equipamento do veícu-
ciamento imediato do motor, ou seja, o lo, pode ser ativado o bloqueio trans-
motor irá perder potência: versal (para tração em 2 rodas) ou ati-
• Superaquecimento do motor. vados, um após o outro, o bloqueio
longitudinal e os bloqueios transversais
• Baixo nível do líquido de
(para tração nas 4 rodas).
arrefecimento.
• Baixa pressão do óleo lubrificante.  PERIGO
• Todas as falhas relacionadas ao • Com o bloqueio do diferencial e o
sistema de controle de emissões grupo propulsor ativados, a capa-
(OBD), que excedam os limites cidade de funcionamento do ABS
regulamentados dos poluentes. pode ser limitada.
• EGR inoperante. • Com o bloqueio transversal ativado
• Ausência ou baixa eficiência do em superfícies firmes, não é efetu-
catalisador de oxidação (DOC). ada uma compensação de rotação
• Falta do filtro de partículas. entre a roda esquerda e a roda
direita. Há dificuldade ao dirigir o
veículo. Perigo de danos na engre-
nagem do eixo.
Isso pode causar acidentes graves.
Por essa razão:
• A utilização incorreta do bloqueio
do diferencial pode danificar o eixo.
• Adapte sempre a dirigibilidade, es-
pecialmente a velocidade, ao esta-
do da pista e à situação do trânsito.

Índice 1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ativar os bloqueios
 PERIGO do diferencial
• Ative e desative o bloqueio do di-
Antes da ativação
ferencial apenas a uma velocidade
reduzida (no máximo 6 km/h) ou, de Nota:
preferência, com o veículo parado. • Ao ativar os bloqueios do diferencial,
• Não conduza em terreno firme com observar a sequência:
o bloqueio do diferencial ativado. • Primeiramente, ative o bloqueio
• Desative o bloqueio do diferencial longitudinal e, em seguida, ative o(s)
imediatamente após alcançar uma bloqueio(s) transversal(is). Desative
pista firme. os bloqueios pela ordem inversa.
• Não bloqueie o diferencial enquan- • Ative e desative os bloqueios do
to uma ou mais rodas estiverem diferencial apenas a uma velocidade
patinando ou perdendo tração, reduzida (no máximo 6 km/h) ou, de
pois, caso contrário, o eixo poderá preferência, com o veículo parado.
ser danificado. • Certifique-se de que nenhuma das
rodas esteja patinando.
 ATENÇÃO
• Nunca engate o bloqueio do dife-  PERIGO
rencial em descidas acentuadas. Perigo de acidentes!
Uma eventual perda de estabilidade
pode provocar o “L” entre a carreta Caso o veículo atinja 30 km/h, a fun-
e o cavalo. ção será desabilitada.
• Nunca conduza o veículo em
terrenos de boa aderência com o
bloqueio do diferencial engatado.
• Quando o bloqueio do diferencial
estiver engatado, o raio de giro do
veículo aumentará. O motorista
deve ficar mais atento nessa situ-
ação.

1-42 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Após a ativação
– Acione cuidadosamente o pedal do
acelerador e continue a dirigir lenta-
mente.
Nota:
Ao ativar o bloqueio transversal, o
bloqueio longitudinal será acionado
juntamente.
Desligamento automático
do bloqueio de diferencial
Ativar o bloqueio longitudinal • Quando o veículo atinge 30 km/h,
– Tire o pé do acelerador. caso os bloqueios transversais dos
– Pressione a parte superior da tecla. diferenciais estejam ligados, esses
bloqueios serão desligados automa-
Enquanto o bloqueio longitudinal entre ticamente e a luz de advertência e
diferenciais estiver acionado, o ícone da o ícone de função ativa no painel de
função será exibido na tela de funções instrumentos se apagarão.
ativas no visor de informações ao mo-
torista. • Ocorrendo o desligamento automá-
tico, a tecla basculante continuará
pressionada, apesar de a função estar
desativada. Para ativar a função no-
vamente é necessário parar o veículo,
desacionar a tecla e acioná-la nova-
mente.
A luz de advertência e o ícone de fun-
ção ativa no painel de instrumentos se
acenderão novamente.

Ativar o bloqueio transversal


dos eixos traseiros
– Tire o pé do acelerador.
– Pressione a parte superior da tecla.
A luz de advertência se acende
no painel de instrumentos.

Índice 1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático

Desativar os bloqueios O piloto automático permite memorizar


do diferencial uma velocidade pretendida acima de 25
km/h e acima de 1.000 rpm, desde que
Os bloqueios do diferencial devem ser a potência do motor seja suficiente para
desativados pela ordem inversa: Em manter a velocidade, sem a necessidade
primeiro lugar, desative o(s) bloqueio(s) de manter o pedal do acelerador.
transversal(is) do(s) eixo(s) traseiro(s) e,
em seguida, o bloqueio longitudinal do Nota:
eixo traseiro. • O acionamento do manetim desliga
– Libere o pedal do acelerador automaticamente o piloto automá-
(desacelerar). tico, se estiver ligado. Sempre que o
manetim é acionado, a luz de adver-
– Trave o veículo até sua parada total.
tência “ ” se acende no painel de
– Pressione a parte inferior da tecla. instrumentos.
– As luzes de controle e • Após desligada a ignição, a velocida-
advertência apagam-se. de memorizada é apagada.
Nota: • Uma utilização incorreta do piloto
• Caso a luz de advertência permaneça automático, como, por exemplo, em
acesa após a desativação: pare o veí- uma estrada acidentada, pode elevar
culo e dirija alguns metros em marcha o consumo de combustível.
à ré, até que a indicação se apague.
• Caso a luz de advertência perma-
neça acesa após a desativação: exe-
cute pequenas mudanças de sentido,
girando o volante de um lado para o
outro, até que a luz se apague.

1-44 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desabilitar
2 Pressione a tecla (1). A luz de aviso
3 no painel se apagará.
Para alterar a velocidade programada:
• Mantenha a tecla “+” (2) pressionada
para aumentar a velocidade ou a tecla
“–” (3) para “diminuir a velocidade”.

1 Caso a função seja desativada:


• Com um toque na tecla “RES” (2),
95193-01 o sistema do piloto automático
reconduz o veículo à velocidade an-
Comandos no volante teriormente programada desde que a
multifuncional velocidade esteja acima de 20 km/h
1-T  ecla de ativação/desativação: Ati- e a rotação do motor acima de 1.000
va e desativa o piloto automático. rpm.
2 - Tecla “RES +”: Aumenta a velocida- Nota:
de programada/retoma a velocidade Após ser desligada a ignição, a veloci-
programada. dade memorizada é apagada.
3 - Tecla “SET –”: Programa uma
velocidade/reduz a velocidade
programada.
Habilitar
Para habilitar o piloto automático, pres-
sione a tecla (1). A luz de aviso branca
se acenderá. Nessa condição o sistema
estará habilitado, porém inativo, aguar-
dando a programação de velocidade.
Programar
Acelere normalmente até atingir a ve-
locidade que pretende manter, superior
a 20 km/h e acima de 1.000 rpm. Pres-
sione uma vez a tecla “SET” (3). Neste
instante, a luz de aviso fica verde e a
velocidade selecionada é mostrada no
canto inferior direito do visor de infor-
mações ao motorista.

Índice 1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Controle de rotação
do motor*

 ATENÇÃO 2
O PILOTO AUTOMÁTICO não deve ser 3
usado quando o trânsito for intenso
ou quando as condições do piso forem
desfavoráveis (pistas escorregadias,
encharcadas, esburacadas ou com
cascalho), com risco de perda de con-
trole do veículo. Em aclive ou declive 1
acentuado, poderá ser necessária a
95193-01
intervenção do motorista para manter
a velocidade programada. Esta característica do motor eletrônico
O piloto automático também pode permite regular e manter constante a
ser desativado pressionado o pedal rotação para trabalhar com tomada de
do freio de serviço ou ainda quando força, como, por exemplo, compactador
a velocidade for reduzida a menos de de lixo.
20 km/h ou a rotação do motor cair A tecla (1) seleciona o controle de ro-
abaixo de 1.000 rpm. Porém, os da- tação, mantendo-o em espera (a luz de
dos permanecerão na memória. advertência branca se acenderá).
• Só use o piloto automático em es- A tecla (2) aumenta a rotação.
tradas retas, em condições de trân-
A tecla (3) diminui a rotação.
sito favoráveis, permitindo manter
a velocidade constante. Nota:
• Nunca se distraia ou perca a atenção A rotação só começará a ser alterada
quando o piloto automático estiver após o primeiro toque na tecla (2) ou
ativado. (3), estando a tecla (1) ligada.
• Em um declive acentuado, a tendên- O freio motor deve estar desligado
cia é o veículo aumentar a velocidade. para permitir o aumento da rotação do
• Em aclive acentuado, pode ocorrer a motor.
desativação da função.
• O sistema de controle de tração e
estabilidade pode atuar ligeiramen-
te em alguns eventos para preservar
a condição segura do veículo. Nes-
ses momentos, o piloto automático
é desativado. Portanto, caso isso
ocorra, é necessário reativar a fun-
ção do piloto automático.

1-46 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização do controle O controle de rotação deixa de


de rotação funcionar se:
A utilização do controle de rotação des- • O pedal do freio for pressionado;
crita a seguir é baseada nos parâmetros • O pedal da embreagem for
predefinidos pela fábrica para este pressionado;
veículo. Os parâmetros podem ser al- • A tecla (1) for desligada.
terados de acordo com as necessidades • O freio motor for habilitado.
da aplicação do veículo, tipo de imple- Nota:
mento, etc. A alteração dos parâmetros O pedal do acelerador funciona normal-
pode ser feita nas Concessionárias mente quando o controle de rotação
Volkswagen Caminhões e Ônibus. está ativado. A aceleração irá até a
Essa função sai desabilitada de fábrica e rotação de corte do motor.
pode ser habilitada nas Concessionárias
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Pressione a tecla (1) para sele-
cionar o controle de rotação (o
sistema estará em espera e uma
luz de aviso acende‑se no painel).
Seleção dos valores pré-
programados de rotação:
Ao pressionar e liberar a tecla (3), a rota-
ção de 850 rpm(1) será selecionada.
Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro- Após definir a rotação do motor, a to-
tação de 1.500 rpm(1) será selecionada. mada de força pode ser acionada. Pres-
sione a tecla (4) por 2 segundos para
Ao pressionar e liberar as teclas (2) e (3) acionar a tomada de força.
simultaneamente, a rotação de 1.100 Estando acoplado, a indicação perma-
rpm(1) será selecionada. nece habilitada no display na tela de
Incremento e decremento funções ativas.
da rotação: Nota:
Pressione a tecla (2) para incrementar Os parâmetros de utilização da tomada
a rotação, limitada ao valor máximo de de força também podem ser progra-
2.000 rpm(1). mados de acordo com a aplicação do
implemento. Consulte a sua Concessio-
Pressione a tecla (3) para decrementar
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
a rotação, limitada ao valor de marcha
Para veículos com transmissão auto-
lenta(1).
matizada, se não for realizada essa
(1)
A alteração dos parâmetros pode ser feita nas configuração, a transmissão pode so-
Concessionárias Volkswagen Caminhões e Ônibus.
frer danos não cobertos pela garantia.
Índice 1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio motor

Desligar
– Pressione a tecla (2) ou acione o pedal
do acelerador.
O ícone de freio motor deixará de ser
exibido no visor de informações ao mo-
torista.
Nota:
• O freio motor aumenta o poder de
frenagem do veículo, reduzindo o
desgaste das lonas de freio.
O freio motor possui 3 estágios que são
selecionados empurrando-se a alavanca • A faixa amarela do tacômetro é a
(1) para baixo. região de maior eficiência do freio
motor. Procure manter essa faixa de
Ativar rotação para ter uma melhor resposta
– Puxe a alavanca (1) para baixo. de atuação do freio motor.
Para obter diretamente o estágio
máximo de freio motor adequado as  ATENÇÃO
condições atuais do veículo, pressione • Quanto mais baixa for a rotação do
a tecla (2). motor, menor será a eficácia do freio
motor. Com uma rotação reduzida
3 do motor, engate uma marcha mais
reduzida ou acione o pedal do freio.
16:05 1 1
• Se necessário, auxilie o freio motor
L Pressão H
utilizando o pedal do freio.

 PERIGO
km
ECO
viagem
Em pisos escorregadios, desative o
130452 1.4
freio motor, pressionando a tecla (2),
95607-01
devido ao risco de derrapagem em
pistas escorregadias (molhadas ou
O freio motor possui 3 estágios que
com gelo, neve, sujeira, etc.).
podem ser aumentados ou diminuídos
movendo-se a alavanca novamente.
A indicação do estágio de freio motor
selecionado (3) ficará sempre disponí-
vel no topo do visor de informações ao
motorista.

1-48 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático: Atua o freio motor


juntamente com o piloto automático.
• Ao trafegar em um declive, se a velo-
cidade programada for ultrapassada,
o freio motor é automaticamente
ativado para manter a velocidade
programada (no máximo 2 a 4 km/h
maior).
• A velocidade programada é mantida
enquanto a capacidade do freio motor
for suficiente.
Velocidade constante Nota:
em declives • Quando o freio motor for acionado
A função de velocidade constante em de forma automática, a indicação
declives é ativada ao ligar a ignição. Ela de freio motor aparecerá no visor
faz com que o veículo busque constan- de informações ao motorista, sem o
temente a velocidade intencionada pelo número de estágio.
motorista em declives. Para desativá‑la, • Ao liberar o pedal de freio, o veículo
pressione a parte superior da tecla de memoriza a velocidade do veículo (a
desativação. partir de 20 km/h) e aciona o freio
Enquanto atua, a função de velocidade motor para que a velocidade seja
constante em declives é indicada na tela mantida. Essa função é ideal para
de funções ativas do visor de informa- trajetos em declives prolongados.
ções ao motorista e atua como parte • Para desativar a memorização, acione
integrante das seguintes funções: o pedal do acelerador ou aperte a
Freio de serviço: Atua o freio motor du- tecla de desativação da velocidade
rante a frenagem com o freio de serviço constante em declives.
(pedal do freio). • Ao apertar a tecla (2) na alavanca da
coluna de direção, caso o piloto auto-
mático esteja habilitado, o freio mo-
tor atuará na potência máxima per-
mitida para a condição de condução
atual. Se a tecla (2) for pressionada
novamente, o velocidade constante
será desativada.

Índice 1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tacógrafo

Nota:
 ATENÇÃO • Atente para as instruções de funcio-
Se estiver conduzindo com a caixa de namento do tacógrafo fornecidas
mudanças no modo manual, durante juntamente com o veículo.
as reduções de marchas, tenha cui-
• Insira apenas bobinas ou discos de
dado para não exceder as rotações
registro em perfeitas condições no
máximas do motor.
tacógrafo.
• Esses discos não podem estar dobra-
 PERIGO dos, rasgados na margem e/ ou na
• Em pisos escorregadios, desative parte perfurada, apresentar ondula-
a função de velocidade constante ção ou possuir qualquer outro tipo de
em declives, devido ao risco de irregularidade!
derrapagem em pistas escorrega- • Verifique se o tacógrafo do seu veí-
dias (molhadas ou com gelo, neve, culo é do tipo eletrônico semanal ou
sujeira, etc.). diário ou do tipo BVDR e consulte no
• Em caso de aumento involuntário livreto do tacógrafo o respectivo mo-
da rotação do motor, a fim de delo.
evitar perigo para as pessoas ao Observe para as instruções de utilização
redor e danos ao motor, acione do fabricante do tacógrafo. Consulte o
imediatamente o freio de serviço. livreto do tacógrafo que acompanha o
Se as rotações não baixarem, pare veículo.
imediatamente o veículo, obser-
vando as condições do trânsito e, se Falhas de funcionamento
necessário, desligue o motor.
A luz de advertência “TCO” acende-
-se com todas as mensagens do tacó-
grafo (por exemplo: cartão de motorista
não introduzido, tempo de condução
excedido, dano ou falha do tacógrafo).
Consultar o manual de instruções do
tacógrafo.

1-50 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptores e iluminação

Auxílio de mudança de
faixa de rodagem
O veículo vem habilitado com recurso
de conforto onde o motorista, com
um simples toque na alavanca de seta,
indica a direção que pretende ir com
o veículo sem acionar a alavanca de
seta completamente. Para isso, basta
deslocar levemente a alavanca para
cima (posição A) ou para baixo (posição
B) até o ponto de pressão, mas sem
Luzes indicadoras de travá-la, soltando-a em seguida para a
direção (pisca) posição de repouso. Isso fará com que a
seta pisque algumas vezes indicando a
Seta à direita intenção de mudança de faixa.
– Mova a alavanca para cima, passando
pelo ponto (A), até a posição (B). Luzes de orientação

Seta à esquerda As luzes de orientação, junto às luzes


indicadoras de direção dianteiras,
– Mova a alavanca para baixo, passando acendem-se automaticamente quando:
pelo ponto (C), até a posição (D).
Durante a condução em linha reta, a • Os faróis estão ligados.
alavanca retorna automaticamente à • A velocidade é inferior a 40 km/h.
posição (0). • A luz indicadora de direção está ligada.
As luzes de direção só funcionam com a
chave de partida na posição “LIGADA”.

Índice 1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Limpeza intermitente
– Através do interruptor (2), ajuste o
intervalo de limpeza do limpa para-
brisas.
– Movimente o interruptor (2) para
frente ou para trás para aumentar ou
diminuir o intervalo
Lavagem
Lavar e limpar uma vez:
– Empurre rapidamente a alavanca (1)
Limpar e lavar o para-brisa de encontro ao volante, até o limite
A chave de partida deverá estar na (batente).
posição “LIGADA”. Lavar e limpar enquanto a alavanca es-
– Gire a alavanca (1) no sentido da seta, tiver pressionada faz com que ocorram
e selecione a velocidade de limpeza mais 3 processos de limpeza adicionais:
desejada (velocidade das palhetas) – Empurre rapidamente a alavanca (1)
Estágio 0: Desligado (posição de des- de encontro ao volante, até o limite,
canso dos limpadores do para-brisa) e mantenha-a pressionada.
Estágio A: Limpeza com intervalo
Estágio B: Limpeza lenta
Estágio C: Limpeza rápida
Interruptor 2: ajuste da limpeza inter-
mitente.

 ATENÇÃO
Não faça a limpeza externa do para-
brisas com o limpador ligado sob
risco de acidentes.
Nota:
Quando o veículo estiver em baixa
velocidade o limpador do para-brisas
reduzirá automaticamente um nível ou
será aumentado automaticamente o
intervalo de limpeza.

1-52 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Buzina Iluminação externa


Para acionar a buzina pressione o botão. Interruptor das luzes
Posição 0:
Ignição desligada: luzes desligadas
Ignição ligada: luzes de posição ligadas;
demais luzes desligadas.
Posição A: Luzes de posição ligadas;
demais luzes desligadas.
Posição B: Luzes de posição e farol bai-
xo ligados; farol alto ligado conforme
posição da alavanca de comando do
farol; demais luzes desligadas.
Posição C: Luzes de posição, farol bai-
Para acionar a buzina eletropneumática xo/alto (conforme posição da alavanca
acione a tecla localizada no conjunto de comando) e farol de neblina ligados;
central de teclas no painel. demais luzes desligadas.
Posição D: Luzes de posição, farol baixo/
alto (conforme posição da alavanca de
comando) e faróis de neblina ligados;
demais luzes desligadas.
Os faróis só se acendem com a chave de
partida na posição “LIGADA”.

Índice 1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sinal sonoro para iluminação


 ATENÇÃO
Um sinal sonoro é emitido, caso os faróis
Poderão ocorrer acidentes e feri-
permaneçam ligados ao abrir as portas
mentos graves se a rua não estiver
do veículo com a chave do veículo fora
suficientemente iluminada e o veí-
do interruptor de ignição.
culo for visto com dificuldade pelos
O sinal sonoro é interrompido ao desli- demais usuários da via.
gar os faróis.
• Ligue o farol baixo sempre na es-
Farol de neblina curidão, neblina ou com má visibi-
lidade, ou sempre que exigido pela
Luzes de neblina dianteiras legislação local.
– Ligue os faróis. • O farol de rodagem diurna não é
– Puxe o interruptor giratório para o intenso o suficiente para iluminar
nível (C). a pista.
As luzes de neblina dianteiras são liga- • A lanterna traseira não é ligada jun-
das. A luz de advertência acende-se. to com o farol de rodagem diurna.
Um veículo sem a lanterna traseira
Luzes de neblina traseiras ligada pode não ser visto por outros
– Puxe o interruptor giratório para o condutores na escuridão, chuva ou
nível (D). más condições de visibilidade.
Desligar as luzes de neblina
dianteiras e traseiras
– Pressione totalmente o interruptor
giratório.
Farol de Rodagem Diurna (DLR)
O farol de rodagem diurna aumenta a
notoriedade de seu veículo no tráfego.
Se acende sempre que o motor é ligado,
mesmo com o interruptor de iluminação
na posição 0.
O farol de rodagem diurna não pode ser
ligado manualmente.

1-54 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO
• A carga no veículo pode fazer com
que o farol ofusque a visibilidade
e distraia os demais usuários da
via. Isso pode causar acidentes e
ferimentos graves. Portanto, ajuste
o facho do farol sempre conforme
as condições de carga do veículo,
de modo que os demais usuários da
84968-01
via não sejam ofuscados.
• Nunca desvie a atenção na estrada,
Regulagem elétrica do
com o veículo em movimento, en-
facho dos faróis* quanto regula o facho do farol.
O seletor de regulagem de altura do fa-
cho dos faróis está localizado no painel,
ao lado do interruptor das luzes.
Com a regulagem de altura do farol, o
facho do farol baixo pode ser ajustado
conforme as condições de carga do ve-
ículo. Assim, é possível obter a melhor
condição de visibilidade sem ofuscar o
trânsito em sentido contrário.
– Gire a chave de ignição para a posição
LIGADO e coloque o interruptor das
luzes na posição .
– Ajuste a altura do facho dos faróis, gi-
rando o seletor conforme a condição
de carga do veículo. Para definir uma
opção, posicione um dos indicadores
no centro do seletor:
Veículo sem carga: Coloque o seletor na
posição 0.
Reduzir o alcance dos faróis: Gire o se-
letor para baixo.
Aumentar o alcance dos faróis: Gire o
seletor para cima.

Índice 1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Farol auxiliar Farol alto


Estando o farol ligado e o veículo em ve- – Ligue os faróis
locidade inferior a 40 km/h, ao acionar – Puxe a alavanca de comando na co-
a alavanca das luzes de direção (seta), luna de direção, passando pelo ponto
acendesse o farol auxiliar (1). (E), até a posição (F).
Essa função tende a melhorar a ilumi- – Solte a alavanca de comando.
nação, principalmente nas operações de
A alavanca de comando retorna auto-
manobra do veículo.
maticamente para a posição (0).
Luzes de neblina traseiras Os faróis altos são ligados.
(interruptor de um nível)
 A luz de advertência azul “Farol alto
– Ligue os faróis. e lampejamento” acende-se.
– Puxe o interruptor giratório.
Lampejamento
As luzes de neblina traseiras são ligadas – Puxe o comutador na coluna da di-
e a luz de advertência (3) acende-se. reção até o ponto E e segure. O farol
Nota: alto acende-se e a luz de advertência
Desligando os faróis ou a ignição, as azul de indicação de farol alto tam-
luzes de neblina traseiras apagam-se bém se acende.
automaticamente. Mesmo ao ligar a – Ao soltar o comutador de direção, o
ignição ou os faróis novamente, as farol alto apaga-se.
luzes de neblina traseiras permanecem
desligadas.

1-56 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sinalização de frenagem
de emergência (ESS)
Esta função aciona automaticamente o
pisca-alerta, por um período de alguns
segundos, em frenagens bruscas com
velocidade mínima de 50 km/h.
Nota:
Caso ocorra o bloqueio do eixo traseiro
“patinando”), o pisca alerta acionará
mesmo que a desaceleração do veículo
não atinja os limites estabelecidos.
Interruptor das luzes
Quanto mais leve estiver o veículo,
de emergência maior a chance de ocorrer esse evento.
– Pressione a parte superior da tecla.
O sistema de luzes de emergência está
ligado. A luz de advertência vermelha
acende-se na tecla. Nos para-choques
e nas laterais do veículo, as luzes de
emergência acendem-se em intervalos
regulares.
No painel de instrumentos, acendem-
se as luzes de controle e advertência
verdes “Piscas” do veículo trator e
semirreboque.
Verificação das luzes da Iluminação interna
iluminação externa e luz de acesso
Nota: Desligar:
Não é permitida a circulação do veículo – Pressione o interruptor (1) e coloque
sob pena de multa, caso as luzes exter- na posição central (O).
nas estejam queimadas.
Ligar a iluminação permanente:
– Repare imediatamente, caso a ilu- – Pressione o interruptor
minação externa apresente algum (1) à esquerda (I).
defeito.
Ligar e desligar automaticamente atra-
vés do contato da porta:
– Pressione o interruptor
(1) à direita (II).

Índice 1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Funcionamento com ativação e desati-


vação automática:
• Ao abrir a porta do motorista ou do
passageiro, é ativada a iluminação
interna e a luz de acesso no respectivo
lado do veículo.
• Após fechar a porta do motorista ou
do passageiro, a iluminação interna
e a luz de acesso apagam-se após
alguns segundos.
• Se a ignição for ligada durante o
tempo de iluminação posterior, a Iluminação interna no teto
iluminação interna e a luz de acesso
Ligar:
são desligadas. Se a ignição e os faróis
estiverem ligados, a luz de acesso é – Para ligar, pressione a parte superior
ligada com intensidade reduzida com da tecla localizada no console supe-
as portas fechadas. rior, acima do motorista.
• Se uma das portas da cabine perma- A luz de advertência na tecla acende-se
necer aberta por mais de 5 minutos, com a cor verde.
a iluminação interna é lentamente
desligada.
Iluminação ambiente
Com os faróis ligados, a iluminação am-
biente (2) também é ligada.
Luz de leitura
Ligar
– Pressione o interruptor (3) à esquerda
(I).
Desligar
– Pressione o interruptor (3) à direita (O).
Iluminação noturna no
teto (luz vermelha)
Para ligar:
– Pressione a parte superior da tecla
localizada no console superior, acima
do motorista.
A luz de advertência na tecla acende-se
com a cor verde.

1-58 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Iluminação no compartimento Luz de cortesia (se equipado)


da cama (se equipado) No revestimento lateral do comparti-
Luz de leitura mento da cama, lado esquerdo do veí-
– Utilize o interruptor (1) para ligar e culo existe uma luz de cortesia.
desligar a lâmpada. – Pressione o interruptor (2) para ligar e
desligar a lâmpada.
 ATENÇÃO
Enquanto ligada, a luz de leitura se
aquece rapidamente podendo causar
queimaduras caso aconteça contato
com o corpo ou até um princípio
de incêndio caso permaneça muito
tempo em contato com materiais
inflamáveis portanto:
• Evite contato com a pele
• Não deixe em contato com a luz de
leitura, almofadas, cortinas, artigos
de vestuário ou similares
Iluminação interior do
• Desligue a luz de leitura imediata-
teto (se equipado)
mente após seu uso.
Ligar a lâmpada:
– Pressione a parte superior do
interruptor.
Desligar a lâmpada:
– Pressione a parte inferior
do interruptor.

Índice 1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de ar condicionado

Funções e indicações
Funções do sistema de ar condicionado
O sistema de ar condicionado permite
obter uma temperatura constante e
boas condições de visibilidade na cabine.
As seguintes funções estão integradas:
• Ventilação
• Aquecimento
• Desembaçador
Essa função reduz a umidade do ar ven-
tilado para o interior. Quando os vidros
se encontram embaçados, obtém-se
rapidamente boa visibilidade.
O sistema de ar condicionado pode
operar somente com o motor em fun-
cionamento.
Nota:
Para garantir a total capacidade de
funcionamento do sistema de ar con-
dicionado, deve-se colocá-lo em fun-
cionamento também durante a época
fria do ano, por, aproximadamente, 10
minutos por mês. Dessa forma, evita-se
danos nos componentes móveis.

1-60 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Comandos de ajustes e Indicações no display


indicações no display 10. Vidros laterais
Elementos de comando do • Nenhum símbolo apresentado: não
sistema de ar condicionado ventilar os vidros laterais
1. Ajustar a ventilação • Símbolo exibido: ventilar os vidros
2. Ligar o ar condicionado (somente laterais
com o motor em funcionamento) 11. Ar condicionado:
3. Ajustar a temperatura • Nenhuma indicação: desligado
4. Display • “AC/ECO”: Refrigeração com o motor
5. Ventilar os vidros laterais em funcionamento
6. Desembaçador • “AC”: desembaçador
7. Ajustar a distribuição de ar 12. Ar recirculante
8. Alternar entre ar externo e ar circu- • Símbolo exibido: ar recirculante
lante interno 13. Velocidade do ventilador
9. Ajustar a temperatura 14. Temperatura

Índice 1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ajustar a ventilação
Ajustar as velocidades de ventilação
Através da ventilação, regula-se a quan-
tidade de ar. No display (4) é exibida a
velocidade do ventilador (13).
Regulagem automática da ventilação:
– Posicione o botão giratório (1) na po-
sição “AUTO”.
É executada uma regulagem automática
da ventilação, dependendo da tempe-
ratura ajustada e da temperatura na
Ajustar os difusores
cabine. de ar centrais
Aumentar/diminuir a velocidade do Abrir:
ventilador: – Gire as roldanas (16) para cima.
– Gire o botão (1) para a direita para Fechar:
aumentar ou para a esquerda para
– Gire as roldanas (16) para baixo.
diminuir.
Ajustar a direção do ar:
Desligar o ventilador:
– Coloque os manípulos (15) na direção
– Girar o botão (1) para a posição “0”.
desejada.
Vidros laterais
Ventilar os vidros laterais:
– Pressione a tecla (5) até que seja exi-
bido o símbolo (10) no display.
Não ventilar os vidros laterais:
– Pressione a tecla (5) até que o símbolo
(10) se apague.

1-62 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ajustar a distribuição Aquecimento com o motor


de ar entre a área dos em funcionamento
pés e o para-brisa Ligar:
Ventilar apenas a parte superior do corpo: – Pressione a tecla (2) até que no display
– Gire o botão (7) para a esquerda, para (4) a indicação “AC/ECO” se apague.
baixo (pos. D). Ajustar a temperatura:
Ventilar a área dos pés e o para-brisa: – Pressione a tecla (3) ou (9).
– Gire o botão (7) para a direita, para No display é exibida a temperatura
cima (pos. B). Para otimizar a ventila- ajustada (14).
ção, fechar os difusores centrais (15).
O aquecimento é feito automaticamente
Ventilar apenas o para-brisa: quando a temperatura ajustada é
– Gire o botão (7) para a direita, para superior à temperatura efetiva no
baixo (pos. C). Para otimizar a venti- habitáculo.
lação, fechar os difusores centrais e Desligar
laterais. – Pressione a tecla (9) até que seja
Ventilar apenas a área dos pés: exibida a indicação “LOW”.
– Gire o botão (7) para a esquerda, para Refrigeração com o motor
baixo (pos. A). Para otimizar a venti- em funcionamento
lação, fechar os difusores centrais e
laterais. Atinge-se uma boa refrigeração quando
as janelas e o teto ventilante estão
Ligar o ar fresco ou o ar recirculante fechados.
Para que não entre cheiro desagradável Ligar:
nem gases venenosos (por exemplo, ao
– Pressionar a tecla (2) até que no
passar por um túnel), é possível comutar
display (4) seja exibida a indicação
para o funcionamento de ar recirculan-
“AC/ECO”.
te. O ar do habitáculo é recirculado.
Assim que possível, deve-se alterar para Ajustar a temperatura:
entrada de ar fresco, a fim de evitar um – Pressionar a tecla (3) ou (9).
embaçamento dos vidros.
No display é exibida a temperatura
Comutar para ar recirculante:
ajustada (14).
– Pressione a tecla (8) até que seja exi-
O compressor do ar condicionado
bido o símbolo (12) no display.
é desligado conforme necessário.
Comutar para entrada de ar fresco: Consequentemente, pode ser
– Pressione a tecla (8) até que o símbo- registrado um aumento do consumo de
lo (12) exibido no display se apague. combustível.

Índice 1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desligar: Aquecimento máximo com o


– Pressionar a tecla (2) até que a motor em funcionamento
indicação “AC/ECO” se apague.
Para uma ventilação rápida do interior
Desembaçador da cabine:
A função desembaçador é independente – Pressione a tecla (3) até que seja
da temperatura ajustada (aquecimento exibida a indicação “HI”.
ou refrigeração). – Gire o botão (7) para a direita, para
Ligar: cima (pos. B).
– Pressione a tecla (6) até que no dis- – Pressione a tecla (6) até que seja
play (4) seja exibida a indicação “AC”. exibido o símbolo (16).
– Feche os difusores centrais. – Gire o botão (1) totalmente para a
direita.
É retirada a umidade do ar ventilado do
– Abra os difusores de ar dos vidros
interior. O compressor do sistema de ar
laterais.
condicionado encontra-se permanen-
temente ligado e, consequentemente, – Abra os difusores de ar centrais.
o consumo de combustível aumenta. Desembaçador dos
Desligar: vidros laterais
– Pressione a tecla (6) até que a indica- – Feche os difusores de ar centrais.
ção “AC” se apague. – Pressione a tecla (5) até que no
display (4) seja exibido o símbolo (10).
– Gire o botão (7) para a direita,
para baixo (posição C).
– Gire o botão (1) para a direita.
– Pressione a tecla (3) até que
seja exibida a indicação “HI”.

1-64 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ventilação de teto (se equipado)

A cabine vem equipada com teto ven- Travar após o fechamento


tilante, que permite a troca de ar pela – Feche o teto ventilante.
escotilha de ventilação.
– Gire a alça para cima, travando o teto
ventilante em uma posição segura.

Opção 1
Desbloquear Opção 2
Mova a alça (1) para baixo Para abrir:
Abrir – Pressione para cima, na região indica-
da pela seta. Nesse opção, somente
– Empurre o teto para cima.
a posição de ventilação aberto para
– Empurre a alça para a frente, para trás, é possível.
ajustar as posições intermediárias.
Nota:
Existem três posições. Com o teto ventilante aberto, pode
Travar as posições intermediárias ocorrer entrada de água da chuva para
dentro da cabine, bem como facilidade
– Gire a alça para cima, travando o teto
para ocorrência de furtos.
ventilante em uma posição segura.
Por essa razão:
Fechar – Feche completamente o teto venti-
– Utilizando a alça (1), puxe o teto ven- lante em épocas de chuva e antes de
tilante para baixo. sair do veículo.
– Empurre a alça para a frente, para
ajustar as posições intermediárias.
– Empurre a alça para trás, para atingir
a posição de travamento.

Índice 1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Climatizador (se equipado)

Caso seu veículo esteja equipado com Nota:


climatizador de teto, observe as instru- • Não realize o abastecimento sem antes
ções de utilização do fabricante. desconectar o tampão de saída (2) e se
Produto para uso exclusivamente rodo- certificar que a pressão máxima da
viário, não recomendado para aplica- mangueira de alimentação de água não
ções fora de estrada. ultrapasse 1 Bar, sob risco de danificar
o sistema.
• Abasteça o reservatório somente com
água pura. Jamais acrescente produtos
como amaciantes de roupa, essências,
perfumes ou similares. Pode ser ad-
quirido no mercado, aromatizantes
bactericidas para uso exclusivo em
climatizadores.
• Ao realizar o basculamento da cabine,
pode ocorrer derramamento de água
na parte externa da mesma. Para que
isso não ocorra ou seja o menor pos-
Abastecimento
sível, esvazie o reservatório antes do
– Remova os tampões de entrada (1) e
basculamento.
saída (2) de água localizados na parte
• Com o climatizador desligado e o veículo
traseira da cabine;
em movimento, mantenha no mínimo
– Conecte uma mangueira com água um dos difusores aberto, afim de evitar
sob pressão máxima de 1 Bar (apro-
um possível ruído, ocasionado pelo vá-
ximadamente 10 metros de coluna de
cuo gerado no interior da cabine.
água) na conexão de entrada e abas-
• Visando proteção da bateria, o climati-
teça com água pura até que a água
comece a dar retorno pela conexão zador pode ter sua velocidade reduzida
de saída (2). quando o motor do veículo estiver des-
ligado. O climatizador pode desligar-se
– Desconecte a mangueira e espere que
automaticamente caso identifique
a água excedente da tubulação drene
por completo; carga muito baixa da bateria.
• Caso o climatizador não for utilizado
– Coloque novamente os tampões (1) por um determinado tempo, pode
e (2). apresentar um leve odor desagradável
Volume aproximado: 12 litros ao ser religado. Isso ocorre devido as
características do seu filtro de palha,
sendo que após alguns ciclos, esse odor
será dissipado.

1-66 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Acendedor de cigarros e
cinzeiro (se equipado)

Iluminação interna
A iluminação do climatizador (luzes
branca e vermelha) pode ser ligada/des-
ligada pelos próprios botões do painel
do climatizador ou através das teclas do
veículo conforme abaixo:
• tecla de iluminação interna
do teto, localizada no painel
de instrumentos
• tecla de iluminação noturna
do teto localizada no painel Acendedor de cigarros
de instrumentos
Seu veículo está equipado com acende-
• tecla de iluminação interior
dor de cigarros de 12V (12 V / 84 W (7 A))
do teto localizada no com-
partimento da cama Nota:
Como regra, quando a iluminação for • Não atire pontas de cigarro em brasa
acionada pelo climatizador ou pelo con- pela janela, pois podem provocar
trole remoto, só poderá ser desligada incêndios em matas e outros veículos.
pelo mesmo ponto de acionamento. • Ao utilizar o acendedor de cigarros
Quando ligada pelas teclas do veículo, como tomada elétrica, utilize apenas
poderá ser desligada por qualquer uma aparelhos com conectores adequa-
das três teclas. dos.
Para mais informações, consulte o ma- • A utilização de aparelhos elétricos
nual do climatizador que acompanha o com potência acima do especificado
veículo ou acesse através do endereço pode causar danos no acendedor de
www.vwco.com/manual. cigarros.
– Ligue a ignição.
– Pressione, para dentro, o acendedor
de cigarros.
O acendedor de cigarros salta quando
a resistência em espiral torna-se incan-
descente.
– Retire imediatamente o acendedor de
cigarros e utilize-o.
– Coloque novamente o acendedor de
cigarros no seu lugar.

Índice 1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Conexões USB-B e
USB-C (se equipado)

 ATENÇÃO
Após o uso do acendedor de cigarros,
sua resistência permanece aquecida
por alguns instantes mesmo que não
esteja com aparência incandescente.
Portanto, não a coloque em contato
com a pele ou com componentes que
possam ser danificados pela tempe-
ratura, como revestimentos internos,
painel e estofamentos.
As conexões USB-B e USB-C estão loca-
lizadas na parte central do painel.
Função da conexão USB:
– Conecte um dispositivo de dados (pen
drive, smartphone, etc) com o siste-
ma multimidia ou ainda utilizar como
carregador de celular.

Cinzeiro
O cinzeiro (1) encontra-se posicionado
encaixado no porta copos.
– Abra a tampa (2) para utilizá-lo.
Esvaziar o cinzeiro
– Retire o cinzeiro do porta copos, pu-
xando para cima.
– Abra a tampa e esvazie as cinzas em
um recipiente adequado.
– Recoloque o cinzeiro encaixando-o no
porta copos.

1-68 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
• Verifique se a tomada do conector do
aparelho é compatível. Caso contrá-
rio, poderá danificar a tomada.
• Para um melhor uso da tomada elétri-
ca, sem prejuízo da partida do motor,
a bateria do veículo deve estar em
boas condições.
• A partida do motor exige que a bate-
ria tenha uma boa reserva de energia.
Por isso, ao ligar equipamentos elé-
Tomadas USB no tricos na tomada, deve-se observar
compartimento da cama a potência que os equipamentos
Essas tomadas podem ser utilizadas consomem e o tempo que permane-
para carregar dispositivos como por cem ligados, principalmente quando
exemplo, smartphones (máximo 2,1A o veículo estiver parado (o alternador
cada dispositivo - 5V). não está carregando a bateria).

 ATENÇÃO
O sistema elétrico de seu veículo está
dimensionado para operar com segu-
rança em condições normais de uso.
Por isso, não faça e nem permita que
sejam feitas modificações em seu
sistema elétrico.
Tais intervenções podem ultrapassar
a capacidade para a qual o sistema
elétrico foi dimensionado ou mesmo
interferir em seu funcionamento,
Tomadas elétricas
podendo, por exemplo, afetar sis-
As tomadas elétricas estão localizadas temas de segurança como o módulo
no compartimento da cama. de controle de ABS e transmissão
Tomada para ligação de equipamentos automática.
elétricos (1) de 12 volts e (2) de 24V.

Índice 1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Carregador de celular wireless (opcional)

Durante o carregamento sem fio é nor-


mal que o dispositivo móvel fique mais
quente do que com o carregamento
convencional com fio.
Para obter mais informações, consulte o
manual do usuário do dispositivo móvel.
Nota
• Não coloque o dispositivo móvel no
carregador sem fio com um cartão
de crédito ou cartão de identificação
por radiofrequência (RFID) (como um
Carregador de celular cartão de transporte público ou car-
wireless (sem fio) tão de acesso) colocado entre a parte
O carregador sem fio, posicionado no traseira do dispositivo móvel e a capa
console central do veículo, é compatível de proteção do dispositivo móvel.
com todos os dispositivos que suportam • Não coloque o dispositivo móvel no
essa tecnologia. carregador sem fio quando materiais
O carregador está sempre ativo dis- condutores, como objetos de metal e
pensando acionamento por botão liga/ ímãs, forem colocados entre o dispo-
desliga e o carregamento pode ser feito sitivo móvel e o carregador sem fio
mesmo com o veículo desligado, para do veículo. O dispositivo móvel pode
isso, basta posicionar o aparelho sobre a não carregar corretamente ou pode
superfície emborrachada antiderrapan- superaquecer, ou o dispositivo móvel
te, mantendo ambos em contato direto. e os cartões podem ser danificado.
O carregamento começará quando a • O desempenho de carregamento é
superfície de carregamento sem fio do melhor quando o dispositivo móvel é
veículo entrar em contato com a área colocado no centro da área de carre-
de carregamento sem fio do dispositivo gamento.
móvel. Verifique o ícone de carregamen- • Se um dispositivo móvel não tiver
to exibido na tela do dispositivo móvel sido colocado corretamente na área
para ver o status do carregamento. de carregamento ou for muito peque-
Quando o dispositivo móvel estiver no, ele não poderá ser reconhecido
totalmente carregado, remova o dispo- corretamente. Neste caso, basta co-
sitivo móvel do carregador sem fio. locar o dispositivo móvel mais perto
do centro da área de carregamento
para obter melhores resultados.

1-70 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Porta-objetos na cabine

• O carregamento sem fio pode não


funcionar corretamente se você utili-
za uma capa de proteção mais grossa
para o seu dispositivo móvel. Se a sua
capa for grossa, remova-a antes de
colocar o seu dispositivo móvel no
carregador sem fio do veículo.
• Se você usar o carregador sem fio em
áreas com sinais de rede fracos, você
pode perder a recepção da rede.
• Se a superfície do carregador for
exposto a qualquer tipo de liquído, o Tampa externa
mesmo pode ser danificado. Portan- Abrir
to, evite colocar copos, latas, garrafas
ou qualquer outro objeto que possa – Puxe a alavanca (1) que se encontra
gerar umidade. atrás do banco do motorista ou do
passageiro.
• Antes de carregar, remova objetos
estranhos com peças metálicas, por O primeiro estágio da tampa do porta-
exemplo, moedas, chaves, clipes da -objetos destrava-se.
área de carregamento.
• O veículo não possui indicador de
carregamento. O status de carre-
gamento deve ser feito no próprio
dispositivo.

– Pressione para cima a alavanca que


se encontra por baixo da tampa do
console (2), no sentido da seta (3), e
levante a tampa externa.
Nota:
No porta-objetos no lado do passageiro
encontram-se o triângulo de segurança
e o kit de ferramentas.

Índice 1-71
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Compartimentos, gavetas e
porta copos

Fechar Gaveta
– Abaixe a tampa do console, com ajuda Abrir:
da alça na parte interna do console.
– Levante a alavanca (1) e abra a gaveta.
– Feche com as duas mãos nas laterais
da tampa até encostar no batente. Fechar:
Não pressione a tampa. – Empurre a gaveta até que a trava se
encaixe.
Nota:
• Com a gaveta aberta, não apoie os
pés sobre ela. Risco de danificá-la.
• Capacidade máxima de carga no com-
partimento da gaveta: 2,5 kg.

Tampa interna
Abrir
– Empurre o banco do motorista para a
frente.
– Levante a cama.
– Levante a tampa (5).
Fechar
– Baixe a tampa (5).

1-72 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO
• Em caso de acidentes ou frenagem
brusca, os líquidos quentes, por
exemplo, café, chá, podem ser der-
ramados e consequentemente pro-
vocar queimaduras nos ocupantes
do veículo. Líquidos derramados
sobre o painel, podem provocar
danos no sistema elétrico.
• Em caso de acidente ou frenagem
Porta-objetos sobre o brusca, copos, garrafas ou outros
para-brisa (apenas para objetos pesados podem ser proje-
cabine teto alto) tados para fora do porta copos e
provocar lesões e danos no veículo.
Abrir:
• Coloque líquidos no porta copos
– Puxe a alça (1) e levante a tampa. apenas em recipientes fechados.
Fechar: • Não coloque bebidas quentes nem
– Pressione a tampa. objetos pesados no porta copos.
• Garrafas com bebidas fechadas,
deixadas por muito tempo no por-
ta-copos, podem explodir devido à
ação do calor ou do frio intensos.

Porta-copos na cabine
(se equipado)
É possível colocar até 4 porta copos
encaixados no painel.

Índice 1-73
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Geladeira/Lixeira*

Retirar o porta-copos Lixeira


– Gire a parte superior do porta-copos
Para abrir a lixeira:
(3) no sentido anti-horário e remova o
porta-copos do painel. – Puxe a alça (2) e movimente o compar-
timento deslizante para a frente.
– Para retorná-la, empurre o comparti-
mento para trás até ouvi-lo engatar e
travar.

– Gire a parte superior do porta-copos


(3) no sentido anti-horário.
– Coloque o porta-copos nos encaixes
(4).
Para limpar a lixeira:
– Gire a parte superior (3) no sentido
– Levante a cama. Consulte “Cama”.
horário e verifique se o porta-copos
está encaixado. – Abra o compartimento da lixeira.
– Segure o recipiente (3) e empurre a
mola (4) para cima.
– Remova, esvazie e limpe o recipiente (3).
– Insira o recipiente (3) novamente e
fixe com a mola (4).

1-74 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Geladeira  AVISO
Para movimentar a geladeira para frente: Portanto:
– Levante a alça (1) e puxe a gaveta • Não pise na gaveta.
até ouvi-la travar. Para voltar, faça o • Somente dirija com a gaveta to-
movimento inverso até ouvi-la travar. talmente empurrada para trás e
Nota: encaixada no lugar.
Há 4 estágios de abertura da geladeira • Não armazene substâncias cor-
(1 fechado e mais 3 de abertura). Para a rosivas ou substâncias contendo
utilização da geladeira, garanta que a solventes na geladeira.
gaveta esteja totalmente aberta (4° es- • Não armazene substâncias infla-
tágio) possibilitando assim, a abertura máveis ou explosivas na geladeira.
completa da tampa.
• Antes de bascular a cabine, desli-
gue a geladeira no botão (7) pres-
 AVISO sionando-o por alguns segundos.
Risco de dano! Após o retorno da cabine, aguarde
• Pisar na gaveta deslizante pode por pelo menos 2 horas antes de
danificar a gaveta e o sistema de ligar novamente a geladeira
trilhos • Ao abaixar e levantar a cama, a
• Ao conduzir o veículo, mantenha gaveta e a geladeira devem estar
sempre a geladeira na posição sempre fechadas.
“Fechada” (embaixo da cama), • Não coloque objetos ou peças de
caso contrário, movimentações da roupa entre a geladeira e a cama,
gaveta provenientes da condução nem obstrua a região de ventilação
do veículo podem danificar o sis- da geladeira.
tema de trilhos e seus estágios de
travamento A geladeira é apropriada para refrigerar
comidas e bebidas. Ela é projetada para
• Substâncias corrosivas ou subs-
uso na cabine.
tâncias contendo solventes podem
atacar o recipiente interno. Certifique-se de que nenhum líquido
flua para a entrada de ar e para a grade
• Risco de explosão ao armazenar
de ventilação. Se isso ocorrer, no entan-
produtos contendo substâncias
to, desligue a geladeira, limpe o líquido
inflamáveis ou explosivas por ex.
e deixe secar. Uma vez que isso tenha
latas de spray.
sido feito, o compartimento do refrige-
rador pode ser ligado novamente.

Índice 1-75
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Para evitar o superaquecimento do


compressor de refrigeração, não cubra
ou obstrua a entrada de ar e a grade de
ventilação (5).
Antes de bascular a cabine, desligue
a geladeira e certifique-se de que ne-
nhum líquido possa vazar para o interior
da cabine, por exemplo, líquidos prove-
niente do descongelamento, líquidos de
vazamento ou recipientes abertos.
Quando a cabine é basculada, há a alte-
ração no fluxo dos fluídos internamente Identificação
no compressor de ar e, consequente- 5 – Entrada de ar e grade de ventilação
mente, pode levar aproximadamente 2 6 – Tampa
horas para fluir de volta. 7 – Liga/desliga a geladeira
Portanto: 8 – Display
• Após bascular a cabine, não ligue a 9 – Diminuir a temperatura
geladeira novamente por pelo menos 10 – Aumentar a temperatura
2 horas.
• Para preservar a vida da bateria, Abrindo e fechando a geladeira
quando o veículo ficar estacionado Para abrir a geladeira
por mais de 2 dias, remova os itens
– Movimente a geladeira para frente,
refrigerados e desligue a geladeira.
levantando a alça (1).
– Levante a tampa (6).
A luz na geladeira ascende-se.
Para fechar a geladeira
– Abaixe a tampa (6)
A luz na geladeira apaga-se. A tampa é
mantida fechada por ação de imãs.

1-76 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ligando e desligando a geladeira Resfriamento rápido


Ligando a geladeira: Para atingir a temperatura definida
– Pressione e segure o botão (7) por (mais baixa) em um curto espaço de
alguns segundos tempo ou para resfriar rapidamente
quaisquer itens armazenados, proceda
A temperatura da geladeira é indi-
como segue:
cada no display (8).
– Ligue o motor do veículo
O compressor de refrigeração
opera em velocidade normal até – Ligue a geladeira
que a temperatura definida seja – Defina a temperatura
alcançada. – Pressione os botões (9) e (10) ao mes-
Desligando a geladeira: mo tempo por aproximadamente 3
segundo pelo menos.
– Pressione e segure o botão (7) por
alguns segundos A palavra “Cool” é mostrada no display.
O display (8) apaga-se. O compressor da geladeira trabalha em
velocidade máxima, até que a tempera-
Definir a temperatura da geladeira tura definida de aproximadamente +2°
seja alcançada.
Aumentando ou abaixando a
temperatura: Durante esse processo de resfriamento
rápido, o compressor pode apresentar
– Ligue a geladeira.
um ruido mais alto, voltando após, a
– Pressione o botão (9) ou (10). operar na sua velocidade normal.
– A temperatura definida é indicada no
display (8). Desligando o resfriamento rápido:
– Pressione novamente o botão (9) ou – Pressione os botões (9) e (10) nova-
(10) até que a temperatura desejada mente ao mesmo tempo por, pelo
seja indicada. menos, 3 segundos.
Se nenhum botão for pressionado por A palavra “End” é mostrada no display.
aproximadamente 3 segundos, o indica- O compressor de refrigeração volta a
dor pisca 3 vezes no display. Após isso, operar em velocidade normal.
a temperatura atual na geladeira volta a
ser mostrada no display.
A temperatura recém-definida é atin-
gida após algum tempo. A temperatura
pode ser definida entre aproximada-
mente +2ºC e aproximadamente + 15ºC.

Índice 1-77
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Dicas de economia de energia Não use ferramentas duras ou pontia-


gudas para remover o gelo. Essas fer-
• Quanto menor for a temperatura de-
ramentas podem danificar o interior do
finida, maior o consumo de energia.
recipiente.
Portanto, apenas defina temperaturas
muito baixas quando necessário e – Retire a água do degelo e limpe inter-
sempre com o motor do veículo ligado. namente a geladeira. Enxague com
água limpa e remova o líquido com
• Não abra a geladeira repetidas vezes ,
um pano.
nem deixe a tampa aberta mais tempo
do que o necessário. Use água morna com um pouco de
• Deixe os alimentos e bebidas quentes detergente para limpar. Se necessário,
esfriarem antes de colocá-los na ge- adicione um pouco de vinagre à água
ladeira. para evitar a formação de odores e
bolor. Não use agentes de limpeza que
• Descongele a geladeira logo que uma
contenham areia, ácido ou solvente para
camada de gelo se formar.
evitar danos ao recipiente interno.
• Não cubra ou obstrua a entrada de
– Limpe a entrada de ar e a grade de
ar nem a grade de ventilação. Faça a
ventilação com um aspirador.
limpeza quando necessário.

Desligar, descongelar e
limpar a geladeira
– Desligue a geladeira.
– Retire todo o conteúdo e armazene-o
temporariamente em outra geladeira.
– Desligue a geladeira.
– Mantenha a tampa aberta e aguarde
até o gelo descongelar.

1-78 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Mal funcionamento
Caso a geladeira tenha algum problema de funcionamento, apresentará códigos de
falhas no display conforme segue:
Código Observações/procedimentos
E1 A tensão de bordo do veículo caiu abaixo do nível mínimo e a geladeira
é desligada automaticamente para proteger a bateria. Assim que
houver novamente tensão suficiente disponível, a geladeira é ligada
automaticamente e o código desaparece. Ligue o motor, se necessário.
E2 Verifique a entrada de ar e grade de ar (5). Remova quaisquer objetos
que possa estar obstruindo a entrada de ar. Se o código de falha
aparecer de forma continua, desligue a geladeira e procure uma
concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
E3 Espere por aproximadamente 15 minutos. Se o código de falha aparecer
de forma continua, desligue a geladeira e procure uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
E4 Se o código de falha aparecer de forma continua, desligue a geladeira
e procure uma concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
E5 A geladeira foi desligada automaticamente para prevenir
sobreaquecimento do compressor de refrigeração. Logo que a
temperatura do compressor tenha voltado ao normal, a geladeira é
novamente ligada automaticamente e o código desaparece. Se o código
de falha aparecer de forma continua procure uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
E6 Se o código de falha aparecer de forma continua procure uma
concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
E7 A cabine foi basculhada e a geladeira foi desligada automaticamente.
Assim que a cabine é baixada novamente, a geladeira é ligada
automaticamente e o código desaparece. Se o código de falha
aparecer de forma continua, mesmo com a cabine baixada, procure
uma concessionária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Nota: Para evitar danos a geladeira desligue-a antes do basculamento
e após o retorno da cabine, aguarde por pelo menos 2 horas para ligar
novamente.

Índice 1-79
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves

A chave (2) é utilizada para:


– Abrir e fechar a tampa do reservatório
de combustível.
A chave (3) é utilizada para:
– Abrir e fechar a tampa do reservatório
do agente redutor Arla 32.
Encomenda de chave
de ignição adicional
Em caso de perda de uma chave, a au-
Acompanham o veículo dois jogos de torização de utilização dessa chave deve
chaves, dos quais um deve ser guardado ser anulada. Nesse caso, tanto o veículo
como reserva. como todas as chaves existentes de-
vem ser levados a uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
O pedido de uma chave (chave de
substituição devido à perda ou chave
adicional) só é possível através de uma
Concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus.
No momento da entrega das chaves, é
necessário levar o veículo com todas as
chaves de ignição a Concessionária.

A chave (1) é utilizada para:


– Ligar o sistema elétrico.
– Dar partida no motor.
– Abrir e fechar as portas.
Para utilizar a chave 1:
– Pressione o botão para estender a
haste.
– Para fechá-la, pressione primeiro o
botaõ e depois force a haste para sua
posição original até travá-la.

1-80 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Portas e janelas

Abrir e fechar as portas Abrir e fechar as portas


pelo lado externo pelo lado interno
Abrir e fechar com a chave Fechar e travar uma porta
Destravar e abrir uma porta – Feche a porta com uma leve batida.
– Gire a chave (1) na fechadura, no Nota:
sentido (A). Também é possível travar e destravar
A porta é destravada. as portas com o travamento central,
com a ignição desligada.
Nota:
Ao abrir uma porta, apenas esta é des- – Pressione a maçaneta (1) para dentro
travada. de seu alojamento.
– Puxe a alavanca (2) e abra a porta. A porta é travada.
Fechar e travar uma porta ou
– Feche a porta com uma leve batida.
– Gire a chave (1) na fechadura, no sen-
tido (B).
A porta é travada.
Ao travar uma porta, a outra porta tam-
bém é travada.

Trava conforto
Ao manter a chave (1) na posição de tra-
vamento (B) durante mais de 1 segundo,
os vidros também são fechados.

Índice 1-81
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

– Pressione a tecla (3). Acionamento dos vidros


As portas do motorista e do passageiro elétricos nas portas
são travadas. Abrir parcialmente ou completamente
Destravar e abrir uma porta o vidro
– Puxe a alavanca (1). – Ligue a ignição.
– Pressione os interruptores (2) e (3) até
ou que o vidro atinja a posição desejada.
– Pressione a tecla (4). ou
A porta do motorista é destravada. – Pressione rapidamente a tecla.
ou Os vidros abrem-se completamente
– Pressione duas vezes a tecla (4). (abertura conforto).
Ao pressionar novamente a tecla, o
As portas do motorista e do passageiro
processo de abertura é interrompido na
são destravadas.
posição desejada.
– Puxe a alavanca (2) e abra a porta.
Fechar parcialmente ou
Nota: completamente o vidro
Se, ao abrir a porta do motorista com a
– Ligue a ignição.
chave de partida na posição ligada e um
sinal sonoro for emitido, significa que – Puxe os botões (2) e (3) até que o vi-
o freio de estacionamento não foi acio- dro atinja a posição desejada ou feche
nado. Antes de sair do veículo, sempre completamente.
acione o freio de estacionamento. ou
– Puxe rapidamente o botão.
Os vidros fecham-se completamente
(fechamento conforto). Ao fechar o
veículo com a chave, é possível fechar
também os vidros.

1-82 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Dispositivo antiesmagamento
Se, ao fechar um vidro, a força de fe-
chamento ultrapassar um determinado
valor (por exemplo, devido a um obstá-
culo), o processo de fechamento é inter-
rompido e o vidro abre-se novamente
um pouco. Dessa forma, é possível
remover o obstáculo da janela.
– Remova o obstáculo da janela.
– Acione novamente a tecla.
Acionamento dos vidros
 ATENÇÃO elétricos no console sobre
Em alguns casos, apesar do dispositi- a cama (se equipado)
vo antiesmagamento, não é possível
assegurar a interrupção do fecha- Abrir as janelas:
mento do vidro, por exemplo, quando – Pressione a parte de
se trata de um objeto fino. baixo do interruptor
Fechando as janelas:
Fechar o vidro em aproximadamente
10 segundos: – Pressione a parte de
cima do interruptor
O vidro pode ser fechado em aproxima-
damente 10 segundos, sem dispositivo Proteção térmica
antiesmagamento. O motor de acionamento dos vidros elé-
tricos possui uma auto proteção. Caso
sua temperatura fique muito alta, os vi-
dros poderão ser fechados mais uma vez
e poderão ser abertos novamente após
alguns instantes. Se o motor entrar em
proteção mais uma vez, logo em segui-
da, será necessário um intervalo maior
até os motores dos vidros voltarem a
funcionar.

Índice 1-83
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Banco do motorista

Nota:
 ATENÇÃO
• Ajuste os bancos de modo que não
• Regule os bancos apenas com o veí-
haja contato entre o encosto e a cama
culo parado. A regulagem dos bancos
inferior.
enquanto se dirige distrai o motoris-
ta e pode causar acidentes graves. • O banco apenas pode ser regulado
sob carga e uma pressão de ar no
• Ao regular a posição do banco certi-
sistema de ar comprimido de, no
fique-se que ele esteja devidamente
mínimo, 7 bar.
travado antes de colocar o veículo em
movimento. Um banco mal encaixa- • Através da regulagem do amortecedor
do pode movimentar-se enquanto vertical, é possível adaptar, da melhor
se dirige. A direção e a frenagem forma, a oscilação do banco para cada
podem ficar limitadas e resultar em tipo de pista e de motorista.
acidente. • O auxílio para entrada e saída do veí-
• Use sempre o cinto de segurança. culo (abaixamento rápido) facilita a en-
Sem o cinto de segurança devi- trada e a saída do veículo, ao levantar e
damente colocado, não é possível abaixar o banco.
garantir uma retenção segura dos
ocupantes do veículo.
• Em caso de acidente, o motorista e o
passageiro podem ser arremessados
para fora dos bancos.
• Se o encosto estiver muito inclinado
para trás, o motorista e os passa-
geiros podem escorregar por baixo
do cinto de segurança, em caso de
acidente.
• Cadeiras de crianças não devem
ser fixadas sobre os bancos. Esses
1 - Regulagem da inclinação
bancos não são adequados para a
do encosto
utilização de cadeiras de criança. Em
caso de acidentes, não se garante – Desencoste do banco.
uma retenção segura das cadeiras de – Puxe a alavanca (1) para cima.
criança. – Movimente o encosto até a
posição. desejada e solte a ala-
vanca.

1-84 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

2 - Regulagem da altura do 5 - Regulagem longitudinal


banco Levantar: (para frente / para trás)
– Movimente a tecla (2) para – Puxe a alavanca (5) para cima.
cima. – Movimente o banco para frente
– Solte a tecla (2) quando estiver ou para trás, até a posição de-
na altura desejada. sejada.
Abaixar: – Solte a alavanca.
– Movimente a tecla (2) para bai- – Movimente o banco para frente
xo. ou para trás, até ouvir o som
característico de travamento.
– Solte a tecla (2) quando estiver
na altura desejada. 6 - Regulagem da inclinação
do assento
3 - Regulagem do amortecedor
vertical (macio/duro) – Para levantar a parte dianteira
do assento, puxe a alavanca (6)
Mais duro: para cima e desloque o peso
– Movimente tecla (3) para baixo. do corpo para trás. O encosto
acompanhará o movimento.
Mais macio:
– Para abaixar a parte dianteira
– Movimente tecla (3) para cima.
do assento, puxe a alavanca (6)
4 - Auxílio para entrada e saída do para cima e desloque o peso do
veículo (abaixamento rápido) corpo para a frente. O encosto
acompanhará o movimento.
Baixar antes da saída do veículo:
– Pressione o botão (4) para 7 - Regulagem da inclinação
baixo. do apoio do braço
Levantar após a entrada no veículo: – Para inclinar o apoio de braço
para cima, gire o botão (7) no
– Pressione o botão (4) para cima. sentido anti­-horário.
Neste caso o banco volta para a
última posição ajustada. – Para inclinar o apoio de braço
para bai­xo, gire o botão (7) no
sentido horário.

Índice 1-85
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Banco do passageiro

8 - Regulagem do apoio Regular posição longitudinal


lombar (opcional) (para a frente / para trás)
– Pressione a parte superior da – Puxe a alavanca (1) para cima.
tecla (1) para encher a bolsa – Movimente o banco para frente ou
inferior. para trás, até a posição desejada.
– Pressione a parte inferior da – Solte a alavanca.
tecla (1) para esvaziar a bolsa
– Movimente o banco para frente ou
inferior.
para trás, até ouvir o som caracterís-
– Pressione a parte superior da tico de travamento.
tecla (2) para encher as bolsas
central e superior. Regulagem da inclinação
– Pressione a parte inferior da do encosto
tecla (2) para esvaziar as bolsas – Desencoste do banco.
central e superior. – Puxe a alavanca (2) para cima.
– Movimente o encosto até a posição
desejada e solte a alavanca.
Nota:
• Na posição de descanso, o banco está
recuado até ao limite. Os pedais e o
volante não podem ser alcançados
com segurança e o espelho retrovisor
não oferece boa visibilidade.
• Não coloque o veículo em movimento
sem antes regular a posição do banco.

1-86 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cama/compartimento multifuncional (se equipado)

Cama

 ATENÇÃO
• Antes de colocar o veículo em mo-
vimento, abaixe a cama, pois, caso
esteja rebatida para cima, sua trava
pode soltar-se em caso de acidente
ou de frenagem brusca.
• Nunca deixe objetos soltos sobre
a cama, pois em caso de acidente
ou frenagem brusca os mesmos
podem ser arremessados, po- Levantar a cama
dendo ocasionar lesões e danos. – Desloque o banco do motorista e do
Sempre levante ou abaixe a cama passageiro para a frente;
inferior apenas com o veículo pa- – Posicione o compartimento
rado. multifuncional (se equipado) em
Nota: modo de utilização;
A legislação brasileira de trânsito exige – Levante a cama até o encosto;
que o condutor e demais ocupantes do – Envolva o batente da cama com a
veículo estejam sentados e com cinto alça de travamento (1).
de segurança afivelado enquanto o
veículo estiver em movimento. Nunca Baixar a cama
transporte pessoas acomodadas sobre • Segure a cama;
a cama.
• Solte a alça de travamento (1) e abaixe
a cama até ouvir o som característico
de travamento
• Dobre o compartimento multifuncio-
nal (se equipado) e regule o banco do
motorista e do passageiro.
Compartimento multifuncional
(se equipado)
O compartimento multifuncional tem as
seguintes posições:
• Posição vertical: como prateleira
• Posição intermediária: como prateleira
• Posição horizontal: como leito para
descanso.

Índice 1-87
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

– Rebaixe o compartimento multifun-


ATENÇÃO cional (1) para frente, até ouvir o som
característico de travamento
Antes de sair com o veículo, retire
objetos soltos que se encontrem na
prateleira. Em caso de acidente ou
frenagem brusca, os objetos soltos
sobre a prateleira podem ser arre-
messados ocasionando lesões nos
ocupantes e danos no veículo.
Nota:
• A carga sobre o compartimento mul-
tifuncional não poderá exceder 120
kg.
• Utilize o compartimento multifun-
cional como leito de descanso apenas Colocar na posição
quando o veículo estiver parado. intermediária ou Vertical

Colocar na posição intermediária Em ambos os lados empurre a alavanca


(4) para cima, até o nível de encaixe.
– Rebaixe o compartimento multifun-
cional (1) para frente, até ouvir o som – Pressione o compartimento multi-
característico de travamento. funcional (1) para cima, até a posição
vertical ou intermediária.
– Regule o banco do motorista e do
passageiro.

Colocar na posição horizontal


– Coloque o encosto do assento do
motorista e do passageiro na posição
horizontal.
– Em ambos os lados empurre a alavan-
ca (4) para cima, até o nível de encaixe

1-88 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Extintor de incêndio Espelhos retrovisores

• O extintor de incêndio encontra-se


atrás do banco do motorista.
• Movimente o banco para à frente afim
de facilitar o acesso ao extintor.

Comandos de ajuste
As teclas para ajustar os espelhos ex-
ternos encontram-se na porta do mo-
torista.

1 - Luz de controle de
aquecimento dos espelhos
2 - Ligar e desligar o aquecimento
dos espelhos
3 - Selecionar o espelho do
lado esquerdo do veículo

Índice 1-89
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

4 - Ajustar o espelho A luz de advertência (1) acende-se.


5 - Selecionar o espelho do O aquecimento dos espelhos está ligado
lado direito do veículo para todos os espelhos externos, exceto
para os espelhos dianteiro e de rampa.
Ajustar os espelhos
Desligar
Selecionar o lado esquerdo ou direito
do veículo – Pressione novamente a tecla (2). A luz
de advertência (1) apaga-se.
– Ligue a ignição.
Ajustar o espelho do lado esquerdo do O aquecimento dos espelhos está des-
veículo: ligado para todos os espelhos externos.
– Pressione a tecla (3). Nota:
Ajustar o espelho do lado direito do • Ao desligar o motor, o aquecimento
veículo: dos espelhos externos é desligado
– Pressione a tecla (5). automaticamente.
• Mesmo ao ligar novamente a ignição,
Ajustar os espelhos o aquecimento dos espelhos externos
– Pressione a tecla (4) no sentido da permanece desligado.
seta: Se a tensão da bateria for inferior a 23
Para o espelho principal e de grande volts, o aquecimento dos espelhos é
ângulo: desligado.
A. deslocar para fora Quando a tensão da bateria tornar a
subir, o aquecimento dos espelhos é
B. deslocar para cima religado automaticamente.
C. deslocar para dentro
D. deslocar para baixo

Aquecer os espelhos externos


Ligar
– Ligue o aquecimento dos espelhos
quando os espelhos externos estão
congelados ou embaçados.
O aquecimento dos espelhos funciona
apenas com a ignição ligada.
– Ligue a ignição e pressione a tecla (2).

1-90 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Conector do sistema de
diagnóstico (OBD) Para-sol tipo cortina

O conector do sistema de diagnóstico – Para abaixar o para-sol, puxe-o pela


(OBD) está localizado abaixo do inter- presilha (2), e coloque-o na posição
ruptor de iluminação, no lado esquerdo desejada.
do painel.
Subir o para-sol
Abrir:
– Puxe a presilha (1) para baixo.
– Abra a tampa (seta).
O para-sol é enrolado automaticamente.
Fechar:
– Pressione a tampa. Nota:
A presilha (3) destina-se ao para-sol do
lado do passageiro.

Índice 1-91
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Relógio (se equipado)

Verificando a hora do alarme


– Pressione com um toque curto a te-
cla “ON/OFF” (1), o dislpay mostrará
o horário programado do alarme e o
símbolo que indica que o alarme está
ligado.
Se nenhuma tecla for pressionada por
aproximadamente 5 segundos, o display
volta a mostrar as horas.
Ajuste do alarme
O relógio está localizado no console ao
– Pressione a tecla “ON/OFF” (1) com
lado da cama e possui as funções hora
um toque curto
e alarme.
– Pressione a tecla “SET” (2) com um
Luz do relógio toque longo até a indicação de horas
– Pressione a tecla “SET” (2) brevemen- começar a piscar no display
te e o display se acende, deixando – Pressione a tecla “SET” (2) com to-
a leitura mais fácil quando houver ques curtos até a hora desejada
pouca claridade. A luz se apaga auto- – Pressione a tecla “SET” (2) com um
maticamente após 10 segundos. toque longo até a indicação de minu-
Ajuste de horas tos começar a piscar no display
– Pressione com um toque longo a tecla – Pressione a tecla “SET” (2) com toques
“SET” (2), até a indicação de horas co- curtos até os minutos desejados. Os
meçar a piscar no display. minutos avançam de 5 em 5, 00 até
55.
– Pressione com toques curtos a tecla
“SET” (2) até chegar na hora desejada. – Pressione a tecla “SET” (2) com um
toque longo novamente para confir-
– Pressione novamente com um toque
mar o horário programado do alarme,
longo a tecla ‘SET” (2) até a indicação
que será mostrado no display.
de minutos começar a piscar no dis-
play. Se nenhuma tecla for pressionada por
– Pressione com toques curtos a tecla aproximadamente 5 segundos, o relógio
“SET” (2) até chegar no minuto dese- volta a mostrar as horas no display.
jado.
– Pressione e tecla “SET” (2) nova-
mente, toque longo, a indicação de
minutos irá parar de piscar no display
e finalizar o ajuste de horas.

1-92 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ativando o alarme Toque do alarme


O ícone “ON” e “sound wave” não está Se o alarme estiver ativado e chegar na
aparecendo no display. hora programada, o alarme irá tocar. O
– Pressione a tecla “ON/OFF” (1) com ícone “sound wave” irá piscar no display
um toque curto. e o alarme tocará por aproximadamente
5 minutos. Se o alarme não for desliga-
O último horário programado do alarme do, tocará por mais duas vezes com um
e o ícone “alarm clock” serão mostrados intervalo de aproximadamente 10 mi-
no display. nutos. Após isso, o alarme é desativado
– Pressione a tecla “ON/OFF” (1) com automaticamente.
um toque curto novamente O ícone
“ON” e “sound wave” irão aparecer Desligando o toque do alarme
no display. – Pressione a tecla “ON/OFF” (1) ou
“SET” (2) com um toque curto O dis-
Se nenhuma tecla for pressionada por play se acende e aproximadamente
aproximadamente 5 segundos, o display após 10 segundos se apaga.
volta a mostrar as horas. O alarme está
ativado e tocará no horário programado. Nota:
Uma vez desativado o alarme, ou des-
Desativando o alarme antes ligado o despertador, o alarme deverá
do horário programado ser ativado e/ou reprogramado nova-
Os ícones “ON” e “soud wave” estão mente.
aparecendo no display.
– Pressione a tecla “ON/OFF” (1) com
um toque curto.
O horário programado do alarme e o
ícone “alarm clock” aparecem no dis-
play.
– Pressione a tecla “ON/OFF” (1) com
um toque curto novamente.
Os ícones “ON” e “soud wave” apagam
no display, o alarme está desativado.
Substituindo a bateria
Com uma pequena chave de fenda,
destrave os dois lados do relógio e o
remova para frente.

Índice 1-93
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ajuste do volante

Para regular o volante, é necessário


pressão de ar suficiente no sistema de
ar comprimido.
– Regule primeiro o banco do motorista
e, em seguida, ajuste o volante em
relação ao banco.

 ATENÇÃO
A regulagem do volante deve ser feita
somente com o veículo parado.

– Retire a tampa onde está localizado


as baterias;
– Remova as baterias;
– Coloque as novas baterias, verifique
se a posição dos pólos está correta;
– Coloque a tampa das baterias;
– Coloque o relógio de volta em seu
compartimento e empurre devagar
até ouvir um “click” nas travas dos
dois lados.
– Pressione a parte superior da tecla.
– Regule a altura e a distância do vo-
lante.
– Solte a tecla.
O volante é travado após 5 segundos,
aproximadamente, ou
– Pressione a parte inferior da tecla.
O volante é travado de forma mais rá-
pida.

1-94 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio de estacionamento

 ATENÇÃO
• O acionamento do freio de estacio-
namento durante a condução só é
permitido em caso de emergência,
por exemplo, se houver falha do
freio de serviço. As rodas podem
travar e o veículo pode derrapar.
– Para acionar, mova a alavanca (1) para
trás, até engatar. O freio de estacio-
namento está corretamente acionado
O freio de estacionamento atua nas quando, ao final de curso, a alavanca
rodas traseiras por ação de molas. A travar.
pressão do ar é utilizada para recuar as
molas e liberar o freio. A luz de advertência “ ” acende-se.

 ATENÇÃO  ATENÇÃO
Para maior segurança, após estacio- Quando o veículo ou semirreboque é
nar o veículo, tome os cuidados abai- estacionado com os freios quentes, é
xo para evitar que ele se movimente necessário contar com uma eficácia
involuntariamente: de frenagem reduzida do freio de
• Certifique-se de que a alavanca estacionamento.
de freio de estacionamento fique • Utilize sempre calços para a fixação
travada na posição APLICADO. Caso das rodas.
contrário, a alavanca retornará au-
tomaticamente para a posição de Utilização do freio de
freio desaplicado. Nesta condição, estacionamento como
o veículo não estará freado e pode- freio de emergência
rá deslocar-se.
Em caso de avaria no freio de serviço,
• Sempre calce as rodas com calços
o freio de estacionamento poderá ser
apropriados, principalmente se o
utilizado como freio de emergência.
veículo estiver carregado.
– Acione gradualmente a alavanca (1)
para obter o efeito de modulação do
freio e evitar o travamento brusco das
rodas.

Índice 1-95
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Assim que a alavanca for solta, esta


desloca-se automaticamente para a
 ATENÇÃO
frente, para a posição de desbloqueio, o • Durante o controle de posição, o ve-
freio de estacionamento é solto e a luz ículo pode se movimentar e causar
de advertência “ ” apaga-se. acidentes.
• Durante o processo de verificação,
fique sempre pronto para frenar o
veículo caso seja necessário (pedal
do freio).
– Desative o freio de estacionamento.
– Acione o freio de estacionamento.
– Empurre a alavanca (1) para dentro,
pressione mais para trás, passando
pela posição de engate, e segure.
Os freios do semirreboque são destra-
Desaplicar o freio de vados, o semirreboque é detido apenas
estacionamento pelo freio do veículo trator.
– Puxar para cima a trava da alavanca Após o controle:
(1) para destravá-la. – Solte a alavanca (1).
A alavanca desloca-se automatica- A alavanca retorna automaticamente à
mente para a frente, para a posição de posição de freio de estacionamento.
desbloqueio, o freio de estacionamento O semirreboque é travado novamente.
é solto e a luz de advertência “Freio de Se, durante essa verificação, se tornar
estacionamento” apaga-se. evidente que o freio do veículo trator
Posição de controle não pode segurar o semirreboque, o
local escolhido não é o ideal para o esta-
Com a posição de controle, é possível cionamento. Estacione o semirreboque
verificar se a força de frenagem do acu- em um local adequado.
mulador de mola é suficiente para parar
o veículo com o semirreboque parado
em aclives ou declives.

1-96 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Falha no freio de  ATENÇÃO


estacionamento
• Em caso de perda de pressão rá-
Para que o freio de estacionamento pida ou brusca, as rodas traseiras
possa ser desaplicado, é necessário que ou dianteiras podem travar. Nesse
exista uma pressão de ar suficiente no caso, o veículo pode derrapar e
circuito de frenagem correspondente. causar acidentes graves.
Quando a pressão de ar no Nessas condições, pare imediata-
circuito de frenagem é insuficiente, a mente, observando as condições do
mensagem PARE é exibida no visor de trânsito.
informações ao motorista. As luzes de
• Deixe o motor funcionar a uma ve-
advertência se acendem e é emitido um
locidade de rotação mais elevada,
sinal sonoro.
até que a pressão tenha sido alcan-
Em determinadas condições, é possível çada (a mensagem desaparece).
que a indicação no painel de instru-
• Se a pressão não for alcançada, não
mentos, a luz de advertência e a luz coloque o veículo em movimento.
de advertência voltem a se apagar. Procure imediatamente uma Con-
Apenas a luz de advertência perma- cessionária Volkswagen Caminhões
nece acesa, apesar de o freio de estacio- e Ônibus.
namento já não se encontrar acionado.
Isso significa que a pressão de ar no
circuito de frenagem é insuficiente.

 ATENÇÃO
Em caso de pressão de ar muito baixa
no circuito de frenagem, as rodas
traseiras e dianteiras podem ser tra-
vadas.
• Em caso de ligeira perda de pressão
ou de pressão de ar insuficiente,
as lonas do freio se encostam nos
tambores ou discos. As lonas se
aquecem excessivamente, desgas-
tam-se mais rapidamente e podem
incendiar-se.

Índice 1-97
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio do semirreboque

 ATENÇÃO
• Não use a alavanca do semirrebo-
que como freio de estacionamento.
Acione o manetim ANTES de aplicar
o freio de serviço (freio de pedal), a
fim de evitar o efeito "L" do semir-
reboque sobre a carreta.
• A alavanca atua somente nos freios
de serviço do semirreboque, inde-
pendente dos freios de serviço e de
estacionamento da carreta. Para aplicar, empurre lentamente a ala-
vanca (2) no sentido (B).
• A utilização em decidas, principal-
mente em pisos de pouca aderência, O semirreboque freia. Nesse momento,
garante o alinhamento do conjunto os freios do veículo trator não se encon-
veículo trator/semirreboque, evi- tram ativos.
tando o efeito "L" do semirreboque. Desligar
• No caso de um semirreboque sem – Solte a alavanca (2) para desaplicar o
ABS, as rodas podem travar. Nesse freio.
caso, o veículo pode derrapar e causar
A alavanca retorna automaticamente
acidentes graves.
para a posição inicial (A).
• Quando é utilizado apenas o freio do Os freios do semirreboque são liberados.
semirreboque, os freios do semirre-
boque podem sofrer sobreaqueci- Nota:
mento. Essa situação pode levar à O acionamento do manetim desliga
diminuição da força de frenagem e, automaticamente o piloto automático,
possivelmente, a um acidente grave. se este estiver ligado.
• Utilize o freio do semirreboque com
precaução.
• Utilize o freio de segurança apenas
para endireitar o veículo trator.

1-98 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema eletrônico de freio EBS

O sistema eletrônico do freio otimiza


o processo de frenagem, ajudando a
 ATENÇÃO
verificar melhor as situações de con- Os limites físicos não podem ser
dução críticas e a encurtar a distância anulados através do sistema EBS.
de frenagem. Além disso, otimiza-se a Esse aspecto deve ser considerado,
distribuição da força de frenagem para especialmente em uma pista escor-
todas as rodas. regadia, molhada ou acidentada. A
segurança elevada do sistema EBS
No sistema eletrônico de freios estão
não pode se tornar um motivo para
integradas as seguintes funções:
se arriscar.
• Freio de serviço.
Por essa razão:
• Sistema antibloqueio dos freios (ABS).
• Adapte sempre a dirigibilidade, es-
• Assistente de frenagem. pecialmente a velocidade, ao esta-
• Regulagem do torque do motor. do da pista e à situação do trânsito.
Nota: • Esteja sempre preparado para a
frenagem.
• Após uma troca de carga, o veículo
reage de forma diferente ao parar. • Mantenha sempre uma distância de
segurança suficiente.
• O EBS primeiro deve adaptar a distri-
buição da força de frenagem ao novo A área destinada ao acionamento dos
estado de carga. Para isso, é necessá- pedais não pode ser limitada. Manter a
rio frear algumas vezes o veículo. área dos pés do motorista sempre livre
As funções do EBS e do freio motor atu- de objetos.
am em conjunto. Falha do sistema
eletrônico de freios
Caso o EBS ou alguma de suas
subfunções não esteja operando,
é exibida uma mensagem de falha no
visor de informações ao motorista. A luz
de advertência se acende e um sinal
sonoro é emitido.

Índice 1-99
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO Evitar o sobreaquecimento


do freio
• Em caso de dano do EBS, o compor-
tamento de frenagem e a dirigibili- Em caso de frenagem durante um
dade do veículo são alterados. longo período (por exemplo, dirigindo-
• Até que o freio funcione, é neces- se em declives), as lonas dos freios se
sário um curso maior e aplicar mais aquecem muito. Sempre que possível,
pressão ao pedal. acionar o freio motor, a fim de evitar
uma sobrecarga do freio de serviço e o
• Em determinados casos, a luz do
sobreaquecimento das lonas.
freio não é ativada.
Se a eficácia do freio motor for suficien-
Em caso de dano do EBS, o veículo é te, o freio de serviço pode ser liberado
frenado de forma irregular e as rodas e arrefecido.
podem travar mais rapidamente du-
As vantagens são uma redução no
rante a frenagem.
desgaste do conjunto lona e tambor do
Perigo de derrapagem! Deve-se con- freio e uma melhor eficácia de frenagem
tar com uma capacidade de frenagem quando o freio de serviço for novamen-
reduzida. te acionado.
Nesses casos, dirija de forma lenta e A pressão dos circuitos de freio pode ser
cuidadosa e procure imediatamente vista na tela do submenu de informação
uma Concessionária Volkswagen Ca- do veículo.
minhões e Ônibus. Quando o indicador de ar comprimido
de um circuito apresenta um valor infe-
Freio de serviço rior a 5,1 bar, significa que a pressão de
Descrição de funcionamento ar é insuficiente.
O freio de serviço atua sobre todas as Dessa forma, é exibida uma mensagem
rodas do veículo, através de dois circui- “PARE” no visor de informações ao mo-
tos de ar comprimido independentes torista, juntamente com a luz de adver-
um do outro. tência , sendo também emitido um
sinal sonoro.

1-100 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO Sensor eletrônico de


pressão (ALB)
Em caso de pressão nos circuitos de
freio muito baixa, não se assegura • O sistema de freio está equipado
uma eficácia na frenagem podendo com um sensor eletrônico de pressão
causar graves acidentes que ajusta automaticamente a força
de frenagem nos eixos traseiros em
O veículo não se encontra pronto
função da carga do veículo.
para a condução!
• O sensor eletrônico de pressão ga-
Nesses casos, pare imediatamente, rante uma frenagem mais eficiente
observando as condições do trânsito. independente da condição de carga
• Deixe o motor funcionar em rota- do veículo.
ção mais elevada, até que a pressão Nota:
tenha sido alcançada (a mensagem Não altere a posição da haste do sensor
desaparece). no veículo nem modifique sua regula-
• Se a pressão não for alcançada, não gem para não comprometer a eficiência
coloque o veículo em movimento. de frenagem.
Desligue o motor, ligue as luzes de
emergência e use o triângulo de Sistema antibloqueio
segurança a uma distância segura, dos freios (ABS)
para alertar outros motoristas e Descrição de funcionamento
entre em contato com uma conces-
sionária Volkswagen Caminhões e O sistema antibloqueio dos freios (ABS)
Ônibus. é controlado eletronicamente. Quando
a velocidade periférica de uma roda for
Em caso de dano em um circuito de excessivamente baixa para a velocidade
reserva do sistema de freio, o outro do veículo e ela tender a bloquear, então
circuito, o sistema de freio de estacio- a pressão de frenagem na respectiva
namento, o sistema de freio motor e roda diminuirá.
os consumidores auxiliares continuam O sistema antibloqueio dos freios (ABS)
funcionando. No entanto, não se asse- mantém a estabilidade e a dirigibilidade
gura uma eficácia de funcionamento do veículo mesmo em uma frenagem
suficiente do freio de serviço. brusca em piso escorregadio. Isso
acontece porque o sistema ABS evita o
bloqueio das rodas durante a frenagem.
Com os bloqueios do diferencial ativa-
dos, o sistema antibloqueio dos freios
(ABS) funciona apenas de forma limi-
tada. Nesse caso, a luz de advertência
“ABS” acende-se.

Índice 1-101
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
Para que o sistema antibloqueio dos
 ATENÇÃO
freios (ABS) possa efetuar uma frena- Por essas razões, deve-se sempre:
gem otimizada, é necessário manter • Conduzir o veículo em velocidade
o pedal de freio acionado sem nunca compatível com a faixa de rolamen-
“bombear”. to e as condições de trânsito;
• Estar sempre preparado para uma
frenagem brusca;
 ATENÇÃO
• Manter sempre uma distância se-
• Não se deve esperar que, por ação
gura do veículo à frente.
do ABS, a distância de frenagem
seja reduzida em todas as situações Em caso de falha do sistema antiblo-
• Erros na condução do veículo, como: queio dos freios (ABS), o veículo pode
não manter uma distância segura ser ainda freado com o sistema de
do veículo à frente e conduzir o freio normal, isto é, sem a interven-
veículo em velocidade excessiva ção do sistema ABS.
não podem ser compensados pelo • As rodas podem travar mais rapida-
sistema ABS mente durante a frenagem.
• Abaixo de aproximadamente 5 • Deve-se contar com uma capacida-
km/h, o ABS não atua. de de frenagem reduzida.
• Com o bloqueio do diferencial e o Isso também se aplica ao semirrebo-
grupo propulsor ativados, a capa- que, caso este não esteja equipado
cidade de funcionamento do ABS com ABS ou se encontre inoperante.
pode ser limitada.
• Caso o reboque não seja equipado
com sistema antibloqueio (ABS),
as suas rodas poderão bloquear
durante a frenagem, provocando
perda de estabilidade do reboque.
Deve-se ter cuidado redobrado
durante as frenagens, procurando
modular a aplicação do pedal de
freio, para evitar o travamento das
rodas do reboque.

1-102 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Verificação do sistema
pneumático dos freios
O teste do sistema pneumático solicita-
do pelo EBS tem a função de verificar a
integridade do sistema pneumático de Teste de ABS
freio e indicar alguma eventual falha, Pressione o pedal de
como vazamentos ou obstruções, ou até freio e libere o freio de
estacionamento
mesmo uma ligação incorreta. Press. OK
O teste é realizado automaticamente
sem intervenção do motorista, porém, 95609-01

se for identificada alguma anormali-


dade de funcionamento que impeça a Nesses casos, deve-se seguir as instru-
verificação automática, uma mensagem ções exibidas no visor de informações
será exibida no visor de informações ao ao motorista.
motorista, solicitando que a verificação
seja feita de modo manual.

 ATENÇÃO
Caso o teste indique a presença de Teste de ABS Teste de ABS
Libere o pedal de freio Mantenha o pedal
alguma falha no sistema, procure de freio pressionado
imediatamente uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus. Press. OK Press. OK

As condições para realização do teste são: 95610-01


• Veículo parado em terreno plano, sem
inclinação. O teste pode requerer tanto a liberação
como a depressão do pedal de freio,
• Pressão do sistema de freio acima de
conforme ilustrado.
11 bar.
Após a conclusão do teste, será exibida
Execução do teste — modo manual a mensagem de conclusão do teste de
A verificação manual do sistema pneu- ABS se nenhuma anormalidade for en-
mático deve ser feita em situações contrada no sistema.
onde, por alguma anormalidade, o
modo automático não conseguiu fina-
lizar o procedimento.

Índice 1-103
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
• O EBS utiliza a data e hora do tacó-
grafo para solicitar o teste, portanto,
se houver alteração na configuração
do tacógrafo, o EBS irá gerar uma
Falha no teste de ABS falha.
• Se a solicitação do teste manual do
sistema pneumático for ignorada
Press. OK
várias vezes, as falhas citadas ante-
95611-01 riormente aparecerão no painel jun-
tamente com a luz de advertência
Caso o teste não tenha sido feito cor- acompanhada da mensagem “PARE”.
retamente ou haja alguma falha no Nesse caso, pare imediatamente o
sistema pneumático, será apresentada veículo e faça a verificação conforme
a mensagem “Falha no teste de ABS”. a orientação das telas mostradas no
Para refazer o teste é necessário desligar visor de informações ao motorista.
o veículo e mantê-lo nessa condição por
pelo menos 1 minuto. Ligue novamente
e refaça o teste.
Caso a falha permaneça, procure uma
Concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus.
Trailer ABS
Veículos acoplados à carretas com sis- reconhecido
tema de freios ABS
Press. OK
Em casos de indicação de falha no
sistema pneumático quando o veículo 95236-01
está acoplado à carretas com sistema de
freios ABS, é possível identificar através
do código gerado, se falha apresentada
Conexão do semirreboque
Ao conectar um semireboque com ABS,
está associada ao cavalo ou a carreta.
uma mensagem de reconhecimento é
Falha 56220.14 — indica falha no siste- exibida no visor de informações ao mo-
ma de freios da carreta. torista. A luz indcadora de direção
Falha 56230.14 — indica falha no siste- deve piscar juntamente com o indicador
ma de freios do cavalo. de direção do veículo.

1-104 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regulagem da força de acoplamento


A regulagem da força de acoplamento
realiza um ajuste da capacidade de
frenagem entre a carreta e o semirre-
boque. O objetivo é que o semirreboque
Trailer ABS e a carreta freiem proporcionalmente ao
não reconhecido
próprio peso.
Press. OK Assistente de frenagem
95237-01 O assistente de frenagem auxilia o
motorista em caso de frenagem de
Se o sistema ABS do semirreboque não
emergência.
for reconhecido, a mensagem acima é
exibida. Nessas situações, o assistente de frena-
gem reconhece o acionamento rápido
do pedal do freio e aumenta a eficácia
de frenagem, diminuindo assim o per-
curso de frenagem.
Enquanto a eficácia de frenagem for
necessária, a pressão sobre o pedal de
Falha sistema freio não pode ser diminuída.
ABS reboque
Regulagem do
Press. OK torque do motor
95238-01 Ao efetuar uma redução na caixa de
mudanças, ao desacelerar, ao acionar o
Em caso de falhas no sistema do se- freio contínuo ou ao dirigir em declives,
mirreboque, uma advertência também é gerado um torque de inércia devido às
é exibida no visor de informações ao resistências resultantes no sistema de
motorista. transmissão. A tendência de bloqueio
Desconecte e reconecte novamente das rodas de tração aumenta, inde-
o conector do semirreboque. Caso o pendentemente do fato de o freio de
problema persistir, consulte uma con- serviço ser ou não acionado. Nesse caso,
cessionária Volkswagen Caminhões e o ABS não pode atuar. A regulagem do
Ônibus. torque do motor compensa esse efeito,
reconhece essas situações e intervém
a tempo, através de um aumento pro-
gressivo da rotação do motor, evitando
um possível travamento das rodas de
tração.

Índice 1-105
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Assistência de partida em rampa automática (a-HSA)

A assistência de partida em rampa é um


sistema auxiliar ao mo­torista. Ela auxilia
 ATENÇÃO
o motorista a partir com o veículo em Se as condições forem desfavo­ráveis,
aclives. Porém, não isenta o motorista o veículo pode começar a movimen-
da responsabi­lidade de estar preparado tar‑se mesmo quando a assistência
para frear a qualquer momento. de partida em rampa estiver ativada,
como quando o veículo tiver um peso
A assistência de partida em rampa é
bruto alto ou estiver em uma subida
ativada automaticamente após a parada
íngreme.
total do veículo, utilizando o pedal do
freio de serviço. A assistência de partida em rampa
Mantenha a alavanca de marchas em não funciona se há um mal funcio-
modo “D” (Dirigir). Ao soltar o pedal namento no sistema de freios ou da
do freio, o sistema manterá o veículo caixa de mudanças.
frenado por alguns segundos ou até Portanto:
que a aceleração seja suficiente para
• Sempre esteja preparado para
movi­mentar o veículo. Se o freio de ser-
frear;
viço for novamente usado até a parada
do veículo, a assistência de partida em • Use o freio de estacionamento para
rampa será reativado. auxiliar na partida em uma subida
ou descida íngre­me.
Ao liberar o pedal de freio, a luz de ad-
vertência “” se acenderá indicando a • A assistência de partida em rampa
atuação do sistema. Se o acelerador não é desativada quando a ignição é
for acionado após alguns segundos a luz desligada. O veículo pode se movi-
de advertência “” se apagará, indi- mentar sem controle se o freio de
cando a desativação do sistema. Nesse esta­cionamento não for aplicado.
momento o veículo irá se movimentar. • Sempre aplique o freio de es­
A assistência de partida em rampa é tacionamento antes de sair do
acionado nas seguintes condições: veículo
• Se parar por um período pro­longado
• Veículo parado.
ou estacionar o veícu­lo, utilize cal-
• Interruptor DNR acionado para dirigir ços nas rodas para garantir que o
ou manobrar (para frente ou para veículo não se mova.
trás).
• Freio de estacionamento não apli­
cado.
• Última freada até parada sem inter­
venção do ABS.
• ABS Off-Road desativado.
• Pedal de freio solto.

1-106 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regulagem Anti-deslizamento (ASR)

O ASR evita que as rodas derrapem


durante a condução e aceleração do ve-
ículo. Isso contribui para que o veículo
permaneça estável. A regulação anti-
-deslizamento (ASR) somente é ativada
se houver pressão adequada no circuito
de frenagem.
O incremento do limite de deslizamento
deve ser ligado fora de estradas firmes e
em solo macio.
Ex. pedras, areia, barro, terra, lama
funda ou terra movediça. Ligar ASR Ativar o incremento do
aumenta o escorregamento. Em terre- limite de deslizamento
nos macios, isso melhora a tração do
veículo. Desligue o incremento do limite Aperte a parte superior da tecla.
de escorregamento se voltar a conduzir Uma mensagem de ativação e a luz de
sobre estradas firmes. advertência  serão exibidas no painel
A luz de advertência  pisca se o ASR de instrumetos.
do veículo está ativado. O incremento do limite de deslizamento
está ativado.
Veículos com tração nas quatro rodas: o
incremento do limite de deslizamento é
automaticamente desligado quando o
acionamento do eixo anterior é ativado.
Quando o acionamento do eixo anterior
é desligado novamente, o incremento
do limite de desligamento fica desati-
vado e deverá ser ativado novamente
usando o botão.
Desligar o incremento do
limite de deslizamento
– Aperte a parte superior do interruptor
novamente ou desligue a ignição. A
lâmpada de indicação se apagará.

Índice 1-107
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC)

Mudanças repentinas do estado da pista


de rodagem. Se um trecho de uma rua
seca de repente ficar coberto de água,
20 25
30
80 100 lama ou neve, o ESC não poderá prestar
60
a mesma assistência como num trecho
35 40
seco;
40 20
Aquaplanagem — rodar sobre uma
45
película de água em vez de sobre uma
km/h

camada de asfalto ‑ o ESC não terá


95065-01 condições de auxiliar o condutor na con-
95065-01
dução do veículo, pois o contato com a
O ESC auxilia a reduzir o risco de uma camada de asfalto estará interrompido
derrapagem e a melhorar a estabilidade e o veículo não poderá mais ser freado
de rodagem pela frenagem de rodas in- e conduzido;
dividuais em determinadas situações de Numa condução em curva rápida, prin-
condução. Situações limites da dinâmica cipalmente em trechos com muitas
de rodagem como, por exemplo, o so- curvas, o ESC nem sempre poderá lidar
bresterço e o subesterço do veículo ou com situações de condução difíceis com
a derrapagem das rodas de tração são a mesma eficácia como numa velocida-
reconhecidas pelo ESC. de mais baixa;
Intervenções de frenagem dirigidas ou Na condução com reboque, o ESC não
uma redução do torque do motor aju- tem condições de apoiar o condutor a
dam o sistema a estabilizar o veículo. recuperar o controle sobre seu veículo,
O sistema também ajuda na estabili- ao contrário de situações, em que não
zação do veículo com intervenções de está sendo puxado nenhum reboque.
frenagem dirigidas ou uma redução do
torque do motor.
É importante saber que o ESC tem limi-
tes e não pode anular as leis da física.
O ESC não poderá auxiliar em todas as
situações com as quais o condutor é
confrontado, por exemplo:

1-108 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
Adeque sempre a velocidade e a forma
 ATENÇÃO
de condução às condições climáticas, • O ESC funciona com auxilio de
de visibilidade, da pista e do trânsito. válvulas eletropneumáticas sobre
O ESC não pode contrariar as leis da o sistema de freios do veículo.
física, melhorar a transmissão de força Ao pressurizar e despressurizar o
disponível ou manter o veículo na pista, sistema, ruídos provenientes da
quando a saída da pista de rodagem atuação das válvulas podem ser
tiver ocorrido por falta de atenção do observados.
condutor. Ao invés disso, o ESC melhora • Ao atuar o sistema ESC a luz de
a possibilidade de recuperar o controle advertência “” ficará piscando
sobre o veículo e ajuda, em situações de no painel de instrumentos.
condução extremas na rua, que o veí- • O sistema ESC não funciona nas
culo prossiga na direção realizada pelo seguintes condições:
condutor. Ao conduzir a uma velocidade – Marcha a ré;
que tire o veículo da pista antes que o – Abaixo de 20 km/h;
ESC atue, o sistema não poderá forne- – Avaria no sistema com pré‑avi-
cer nenhuma assistência. so através do computador de
Estão integrados no ESC os sistemas bordo.
ABS, EBD, ASR e a função HSA. Se, em • Em caso de avaria do sistema (es-
algumas situações de condução, não for pia do ESC acessa) o HSA pode não
atingido torque suficiente no motor, o funcionar.
ESC e os sistemas integrados a ele po- • Mesmo com a função ASR desliga-
dem ser ligados ou desligados em parte, da, as funções de segurança incor-
manualmente. Atentar para que o ESC poradas no ESC são preservadas.
seja ligado sempre novamente quando Dessa maneira, a luz indicadora de
o torque do motor estiver novamente atuação da função ESC continua
disponível. ativa caso haja intervenção do
sistema.

Índice 1-109
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desenvolvimento das funções  ATENÇÃO


ativas de controle dinâmico
• No capitulo “Especificações téc-
Condições e componentes que nicas” deste manual, no modelo
influenciam no funcionamento do ESC específico do seu veículo, encon-
Definição dos parâmetros iniciais e ali- tram-se relacionados os entre eixos
nhamento de direção: Os veículos equi- validados para o correto funciona-
pados com ESC precisam ter a direção mento do sistema ESC. Cada entre
alinhada periodicamente, bem como a eixos possui uma parametrização
definição dos parâmetros iniciais, para o específica, portanto, deve ser res-
correto funcionamento. A não execução peitada cada uma dessas variações.
dessa ação pode levar interpretações Para aplicações especiais com alte-
dinâmicas incorretas, as quais acarre- ração de entre eixos diferentes dos
tam em atuação indesejada. relacionados nas especificações do
veículo, o fabricante deve ser con-
Curva de torque do motor: Para cada tatado antes para avaliação técnica
veículo existe um modelo de interface da alteração. Procure uma conces-
entre o ESC e o motor para que sejam sionária Volkswagen Caminhões e
controladas acelerações e decréscimo Ônibus.
de torque.
• Qualquer alteração que compro-
Entre eixos do veículo: Para cada veícu- meta o comportamento dinâmico
lo existe um modelo dinâmico com base do veículo requer uma avaliação
no seu entre eixos. previa sobre o funcionamento do
Altura do implemento e da carga: Quan- sistema ESC.
to mais alto o implemento e a carga, há • Toda intervenção no veículo du-
uma facilidade maior de rolagem. Des- rante a manutenção ou montagem
sa forma, influenciam diretamente no e desmontagem de componentes
comportamento dinâmico do veículo e, relevantes, deve ser seguida de
consequentemente, no funcionamento uma redefinição dos parâmetros
do ESC. iniciais em uma concessionária
Relação do eixo traseiro e mudanças Volkswagen Caminhões e Ônibus.
estruturais: Cada veículo com ESC é
certificado com os modelos originais de
relação de eixos e estruturas originais.
A alteração desses componentes com-
prometem a ação do ESC e invalidam a
garantia do veículo.

1-110 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Diferença na atuação do
ESC conforme altura da
carga e entre eixos

 ATENÇÃO
O ESC serve para estabilizar o veí-
culo em situações críticas de dire-
ção aperfeiçoando e adequando as
intervenções de acordo com a carga
do veículo. As condições de utiliza-
ção influenciam no funcionamento
do sistema. Dessa maneira a forma Posições do interruptor
na qual a carga for armazenada e os de partida
diferentes entre eixos influenciam no 0 Introdução ou remoção da chave de
correto funcionamento do sistema. partida
O ESC é um controle ativo e atua nos I Posição de rádio
freios de maneira independente e auto- II Posição para dirigir: ignição ligada
mática em caso de correções dinâmicas, III Posição de partida
ou seja, sem atuação do pedal do freio.
Para gerar pressões de atuação dos
 PERIGO
freios, as válvulas solenoides poderão
gerar ruídos de atuação elétrica e pneu- Ao dirigir, nunca desligue a ignição,
mática. ou seja, mantenha o interruptor de
partida sempre na posição de ignição
O ESC não altera as leis da físicas. (II).
Apesar de fazer correções extremas,
existem limites físicos nos quais não se Destravar a direção
pode evitar, em sua totalidade, algum – Ligue a chave geral da bateria.
incidente. Ele evita perdas de controle
– Introduza a chave de partida no cilindro
dinâmicas tais como tombamento ou
da ignição de direção, posição (0).
capotamento, buscando preservar a
dirigibilidade e a trajetória. – Mova o volante para um lado e para o
outro, girando a chave da ignição para
O ESC é um sistema de segurança para
a posição (I).
ser utilizado em casos extremos. não
provoque sua intervenção sucessiva- A direção está destravada.
mente. Isso pode levar à um desgaste
excessivo dos freios.

Índice 1-111
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ligar a ignição Após a partida do motor, observar


– Posicione a caixa de mudanças na Luzes de controle e advertên-
posição "N" (Neutra). cia e pressão do óleo
– Não pise no pedal do acelerador.
O motor só pode ser ligado quando es-  ATENÇÃO
tiver selecionada a posição "N" (Neutra) Uma pressão do óleo insuficiente ou
na caixa de mudanças. muito alta pode provocar danos no
– Gire a chave de partida para a posição motor.
(II). O imobilizador de partida é auto-
maticamente desativado.
 ATENÇÃO
Todas as luzes de controle e advertência Por esse motivo, quando a luz de
acendem-se, alternando-se entre as co- advertência de pressão do óleo se
res vermelha e amarela por 3 segundos. acender:
Se o motor for ligado durante a verifica-
ção das luzes de controle e advertência, – Pare imediatamente o veículo, ob-
o processo é interrompido. servando as condições do trânsito,
e desligue o motor.
Acionar o motor de partida – Verifique e corrija o nível do óleo.
– Gire a chave de partida para a posição – Providencie imediatamente a iden-
(III). tificação da causa da pressão de
– Acione o motor de partida por, no óleo muito baixa ou muito elevada
máximo, 10 segundos. em uma Concessionária Volkswa-
– Solte a chave de partida quando o gen Caminhões e Ônibus, bem
motor estiver funcionando. como seu reparo.
Nota: – Verifique a pressão do óleo.
Solte a chave de partida após a partida
As luzes de advertência devem se apa-
do motor, esta fica na posição para
gar quando o que ocasionou a indicação
condução.
tiver sido resolvido.
Se o motor não der partida Nunca saia com o veículo quando a indi-
– Gire novamente a chave de partida cação PARE estiver presente no visor de
para a posição (0) (desligar a ignição). informações ao motorista.
– Aguarde por aproximadamente 30
segundos, para que as baterias se
recuperem.
– Repita a partida conforme descrito
anteriormente.

1-112 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida com o motor frio

• Ligue a chave de partida (sem acionar Injeção de


o motor de partida). Uma luz de aviso ARLA 32
no painel de instrumentos se acende- indisponível
rá.
• NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR EN- ECO
QUANTO A LUZ DE AVISO ESTIVER km
130452
viagem
1.4
ACESA.
95214-01
• Aguarde alguns segundos até que a
luz se apague (aproximadamente 15
Degelo de ARLA 32
segundos). Um sinal sonoro é emitido
após a finalização do preaquecimento. Essa advertência tem como objetivo in-
• Dê a partida no motor. formar ao motorista, em temperaturas
inferiores a –7°C, que o veículo iniciou
Se a partida no motor não for dada ime- um processo de degelo do sistema de
diatamente após o aviso de pré-aqueci- ureia por indução.
mento se apagar, é possível reiniciar o Nessa condição, não há injeção do rea-
ciclo de pré-aquecimento. Nesse caso: gente por um período, até que o limite
– Gire novamente a chave de partida mínimo necessário seja alcançado.
para a posição (0) (desligar a ignição). Se o módulo de controle eletrônico
– Ligue novamente a ignição. não identificar o êxito desta operação
Após a partida do motor, o sistema de depois de aproximadamente 1 hora,
partida a frio realiza um pós‑aqueci- após a partida no motor, a mensagem
mento de até 6 minutos, dependendo de falha acima será exibida no visor de
da temperatura do líquido de arrefeci- informações ao motorista e a velocida-
mento. O ícone de aquecimento piscará. de do veículo poderá ser limitada.
O tanque de ARLA 32 deve desconge-
Nota:
lar antes de ser abastecido. O nível do
Durante a fase de pós-aquecimento
tanque de ARLA 32 não será preciso. Os
(ícone de aquecimento piscando), não
códigos de falha associados ao nível de
eleve a rotação do motor acima de 800
ARLA 32 não serão apagados até que o
rpm.
tanque de ARLA 32 seja descongelado.
Isso pode levar até 1 hora.

Índice 1-113
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com o Indicações de falha


turbocompressor
• Para proteger os mancais do turbo-  PERIGO
compressor durante a partida, não Ignorar as falhas indicadas pode
acelere nem movimente o veículo até causar acidentes, danos materiais e
que a luz de advertência da pressão do ferimentos.
óleo se apague. Por essa razão:
• Esse procedimento garante que o • Se for indicada uma mensagem
óleo lubrificante do motor atinja os de PARE, pare imediatamente o
mancais do turbocompressor. veículo, observando as condições
• Antes de desligar o motor, deixe-o do trânsito.
trabalhando em marcha lenta por um • Se necessário, desligue o motor e
minuto. acione o freio de estacionamento
• Esse procedimento garante a lubri- para evitar que o veículo se deslo-
ficação dos mancais do turbocom- que.
pressor até que a rotação diminua e, • Procure imediatamente uma Con-
ao mesmo tempo, permite que a alta cessionária Volkswagen Caminhões
temperatura seja dissipada através do e Ônibus.
óleo lubrificante.
• Se forem indicados danos mais leves,
• Evite funcionar o motor em marcha eliminá-los na primeira oportunida-
lenta por longos períodos. de ou recorrer a uma Concessionária
Quase todas as falhas no turbocom- Volkswagen Caminhões e Ônibus.
pressor são causadas por deficiência
de lubrificação (atraso na lubrificação,
restrição ou falta de óleo, entrada de
impurezas no óleo) ou pela entrada de
objetos e impurezas pela admissão.
• Use sempre filtros de ar e de óleo
originais.
• Troque os filtros nos períodos reco-
mendados.
• Inspecione periodicamente os tubos
e mangueiras de admissão, desde o
filtro até o turbocompressor, para
verificar se há entrada falsa de ar.

1-114 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Movimentar o veículo em Nota:


caso de emergência Após o desligamento da chave, em al-
guns casos, o motor pode permanecer
Pode ser necessária uma partida de funcionando por um curto período de
emergência, mesmo quando não é tempo devido ao processo de despres-
possível ligar o motor. Se for necessário surização do sistema de injeção, visan-
deslocar o veículo por se encontrar em do proteger os bicos injetores.
um ponto perigoso ou de má visibilidade:
– Engate a 1ª marcha. Travar a direção
– Solte o freio de estacionamento.
– Acione o pedal do acelerador.
 PERIGO
• Nunca trave a direção com o veículo
– Gire a chave de partida para a
em movimento.
posição III.
• Durante o processo de reboque,
– Acione o motor de partida por, no deixe a chave sempre na posição (II)
máximo, 10 segundos. (ignição ligada).
O motor de partida é acionado e puxa • Gire a chave para a posição (0) e
o veículo. retire-a
Nota: • Gire o volante até que a trava seja
Após exigir muito do motor em termos acionada, ouvindo-se o som carac-
de potência e torque e, com a tempera- terístico de travamento. Não é mais
tura do líquido de arrefecimento acima possível girar o volante.
de 95°C, não se deve parar imediata-
mente o motor, mas deixá-lo em fun-
cionamento por, aproximadamente, 1 a
2 minutos em marcha lenta.
– Coloque a caixa de mudanças na
posição “N” (Neutra).
– Acione o freio de estacionamento.
– Gire a chave no sentido anti-horário,
até a posição (0) (ignição desligada).
O motor é desligado.
– Trave a direção (ver descrição a
seguir).

Índice 1-115
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Grade frontal

– Antes de abrir a grade, caso os Duas molas pneumáticas (2) sustentam


limpadores estejam ligados, desligue a abertura da grade frontal.
os limpadores do para-brisa. Os
Fechar
braços dos limpadores do para-brisa
devem estar na posição de descanso. Obs.: Antes de fechar a grade, verifique
se as travas laterais (4) estão viradas
para a frente (posição aberta).

– Puxe a alavanca de abertura da grade


frontal, localizada no interior da cabi-
ne ao lado da coluna de direção.
Trava fechada

A trava central (5) é destrancada e a


grade desloca-se ligeiramente para a Trava aberta
frente.
– Puxe para baixo a grade frontal, utili-
– Abra a grade frontal (1), puxando-a zando a alça interna (3), até alcançar a
pelo centro até o ponto que as mo- parte inferior da grade, após, segure
las pneumáticas façam sua abertura pelo centro e feche-a até o ponto
completa. em que as molas fizerem força para
fechar. Nesse ponto, solte a grade e
ela irá se travar.

1-116 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Basculamento da cabine

 ATENÇÃO
• Não permaneça à frente ou atrás da
cabine durante o processo de bas-
culamento, nem permita que pes-
soas fiquem próximas durante o
processo.
• Para serviços de manutenção do sis-
tema de basculamento, procure sem-
pre uma concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

 ATENÇÃO
• Ao bascular a cabine, assegure‑se de
que as portas estejam fechadas para
evitar que se abram acidentalmente,
causando lesões corporais a qualquer
pessoa que estiver próxima ou ava-
rias no veículo.
• Para evitar acidentes, sempre bas-
cule totalmente a cabine.
• Nunca deixe a cabine parcialmente
basculada.
• O veículo deve estar em uma su-  ATENÇÃO
perfície plana quando a cabine for
basculada. Nunca bascule a cabine com a grade
dianteira fechada. Caso contrário a
• Nunca bascule a cabine com o ve-
grade será danificada.
ículo em uma inclinação superior
a 10% sob risco de sobrecarregar
a bomba de basculamento. Obje-
tos pesados no interior da cabine
também podem provocar o mesmo
efeito.

Índice 1-117
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bascular a cabine -
bomba manual
Antes de bascular a cabine:
– Estacione o veículo, assegurando-se
de que haja área livre à frente e acima
da cabine.
– Posicione a alavanca de mudanças na
posição neutro (N).
– Acione o freio de estacionamento.
– Desligue os limpadores do para-brisa,
caso estejam ligados. Os braços dos – Abra a tampa (2), localizada nos de-
limpadores do para-brisa devem es- graus de acesso do passageiro à cabi-
tar na posição de descanso. ne. O sistema hidráulico de bascula-
– Desligue o motor. mento da cabine está localizado nos
degraus de acesso do passageiro à
– Puxe a alavanca de abertura da grade
cabine.
frontal.
– Antes de sair da cabine, assegure‑se
de que não existam objetos soltos
em seu interior, para evitar danos e
acidentes.
– Feche as portas.

– Mova a alavanca seletora (6) da bom-


ba de basculamento para baixo, até o
batente, conforme indicado na figura.

– Abra a grade frontal e retire a barra


para basculamento (1).

1-118 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

– Nos primeiros movimentos da ala-


vanca, a cabine é destravada e inicia
o basculamento.
– Bascule a cabine ao máximo até que
caia para a frente com o próprio peso.
Pare de bascular quando a cabine co-
meçar a cair para frente.
– Não realize mais basculamentos após
a cabine cair para a frente com o peso
próprio.
– Remova o conjunto da barra para bas-
Basculamento da cabine culamento.
- bomba hidráulica Nota:
– Pegue a chave de roda e a peça angu- É normal, no final de curso, que a cabine
lar no kit de ferramentas, localizado faça um rápido movimento brusco para
no porta objetos ao lado direito da a frente.
cabine. • Nunca mude a direção da alavanca
– Encaixe a chave de roda (3) sobre o seletora (6) quando o sistema estiver
sextavado (5). pressurizado, ou seja, no meio do ciclo
– Encaixe a peça angular (4) na barra de avanço ou retorno da cabine. Esse
para basculamento (1) e por último, procedimento pode ocasionar danos
encaixe esse conjunto na chave de a bomba de basculamento.
roda (3) conforme indicado na figura. • Nunca mude a direção da alavanca
– Bombeie com o conjunto de barra seletora (6) e movimente a barra para
para frente e para trás. basculamento ao mesmo tempo. Esse
procedimento pode ocasionar danos
a bomba de basculamento.
• Antes de retornar a cabine, certifique-
se que os dispositivos de travamento
estão desativados.

Índice 1-119
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO
Perigo de danos
• A barra de acionamento (1) pode,
durante o bombeamento, danificar
a cabine e a lanterna lateral.
Por essa razão:
• Ao bombear, manter uma distância
suficiente da cabine e da lanterna
lateral.
• Posicione preferencialmente o Retorno da cabine
conjunto da barra de basculamento
– Mova a alavanca seletora (6) da bom-
com a ponta da peça angular volta-
ba de basculamento para cima, até o
da para a frente do veículo.
batente, conforme indicado na figura.
• Caso haja necessidade de se traba-
– Encaixe a chave de roda (3) sobre o
lhar com o motor em funcionamen-
sextavado (5). Depois encaixe a peça
to e a cabine basculada, certifique-
angular (4) na barra para basculamen-
-se de que a alavanca de mudanças
to (1) e por último encaixe esse con-
se encontra em NEUTRO.
junto na chave de roda (3) conforme
• Certifique-se que a barra para bas- indicado anteriormente.
culamento está corretamente en-
– Bombeie com a alavanca até o re­
caixada no sextavado (5) e proceda
torno total e travamento da cabine.
a operação com cuidado e atenção.
Caso contrário, há risco de queda da – Não realize mais bombeamentos após
barra, danos ao veículo e ferimento a cabine cair para baixo com o próprio
dos membros inferiores. peso.
– Certifique-se de que houve o en­caixe
e travamento completo da cabine.
– Os pinos, dos dois lados, deverão es-
tar travados ao final do processo de
retorno do basculamento.
– Retire a barra de basculamento do
sistema hidráulico, encaixe-a na parte
dianteira e feche a grade frontal.
– Guarde as ferramentas de bordo.
– Feche a tampa (2), localizada nos
degraus de acesso do passageiro à
cabine.

1-120 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO
• Certifique-se que a barra para bas-
culamento está corretamente en-
caixada no sextavado (5) e proceda
a operação com cuidado e atenção.
Caso contrário, há risco de queda da
barra, danos ao veículo e ferimento
dos membros inferiores
• Ao baixar a cabine, não coloque as
mãos no para-lamas e /ou qualquer
região abaixo da cabine. Risco de
– Para pôr o veículo em movimento,
esmagamento ou acidente grave.
mantenha a alavanca seletora (6) na
posição vertical conforme indicado
na figura. Caso conrário, o sistema  PERIGO
hidráulico pode bascular a cabine Perigo de danos
causando ferimentos, danos estru- • A barra de acionamento (1) pode,
turais (cabine e cilindro) e/ou mau durante o bombeamento, danificar
funcionamento do sistema. a cabine e a lanterna lateral.
Nota: Por essa razão:
• É normal, no final de curso, que a • Ao bombear, manter uma distância
cabine faça um rápido movimento suficiente da cabine e da lanterna
brusco para baixo. lateral.
• Quando baixada corretamente, a • Posicione preferencialmente o
cabine é bloqueada por dois fechos conjunto da barra de basculamento
mecânicos, que se abrem por aciona- com a ponta da peça angular volta-
mento hidráulico durante o bascula- da para a frente do veículo.
mento.
• Nunca mude a direção da alavanca
seletora (6) quando o sistema estiver
pressurizado, ou seja, no meio do ciclo
de avanço ou retorno da cabine. Esse
procedimento pode ocasionar danos
a bomba de basculamento.
• Nunca mude a direção da alavanca
seletora (6) e movimente a barra para
basculamento ao mesmo tempo. Esse
procedimento pode ocasionar danos
a bomba de basculamento.

Índice 1-121
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bascular a cabine - bomba


elétrica (opcional)
Antes de bascular a cabine:
• Estacione o veículo, assegurando-se
de que haja área livre à frente e acima
da cabine;
• Posicione a alavanca de mudanças na
posição neutro (N);
• Acione o freio de estacionamento;
• Desligue os limpadores do para-brisa,
– Mova a alavanca seletora (6) da bom-
caso estejam ligados. Os braços dos
ba de basculamento para baixo, até o
limpadores do para-brisa devem estar
batente, conforme indicado na figura;
na posição de descanso;
• Desligue o motor;
• Puxe a alavanca de abertura da grade
frontal;
• Antes de sair da cabine, assegure‑se
de que não existam objetos soltos
em seu interior, para evitar danos e
acidentes;
• Feche as portas;
• Abra a grade frontal;

– Acione o botão magnético. pressio-


nando a capa de borracha (3);
– A cabine é destravada e inicia o bas-
culamento;
– Bascule a cabine ao máximo até que
caia para a frente com o próprio peso.
Solte o botão magnético (3);
– Não pressione novamente o botão
magnético (3) após a cabine cair para
a frente com o peso próprio.
• Abra a tampa (2), localizada entre de-
graus de acesso do passageiro à ca-
bine;

1-122 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
É normal, no final de curso, que a cabine
 ATENÇÃO
faça um rápido movimento brusco para • Caso haja necessidade de se traba-
a frente. lhar com o motor em funcionamento
e a cabine basculada, certifique‑se
• Nunca mude a direção da alavanca
de que a alavanca de mudanças se
seletora (6) quando o sistema estiver
encontra em NEUTRO.
pressurizado, ou seja, no meio do ci-
clo de avanço ou retorno da cabine.
Esse procedimento pode ocasionar
danos a bomba de basculamento.
• Nunca mude a direção da alavanca
seletora (6) e pressione o botão mag-
nético (3) ao mesmo tempo. Esse pro-
cedimento pode ocasionar danos a
bomba de basculamento.
• Antes de retornar a cabine, certifi-
que-se que os dispositivos de trava-
mento estão desativados.
• Em caso de perda da capa de borra- Retorno da cabine
cha (3), o botão magnético também – Mova a alavanca seletora (6) da bom-
pode ser acionado com outro objeto ba de basculamento para cima, até o
metálico (por exemplo, chave do veí- batente, conforme indicado na figura;
culo). O contato com o botão magné-
– Acione o botão magnético, pressio-
tico apenas deve ser feito através de
nando a capa de borracha (3);
objeto metálico.
– Mantenha o botão magnético pres-
• Não realize mais do que quatro pro-
sionado até o retorno total e trava-
cedimentos de basculamento elétrico
mento da cabine;
consecutivos. Caso contrário, há risco
de danos ao sistema. – Não pressione novamente o botão
magnético após a cabine cair para
• Após o quarto procedimento de bas-
baixo com o próprio peso;
culamento elétrico consecutivo, de-
verá ser aguardado no mínimo 25 – Certifique-se de que houve o en­caixe
minutos (a aproximadamente 20ºC) e travamento completo da cabine;
para realizar um novo ciclo. – Os pinos, dos dois lados, deverão es-
tar travados ao final do processo de
retorno do basculamento;

Índice 1-123
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO
• Ao baixar a cabine, não coloque as
mãos no para-lamas e /ou qualquer
região abaixo da cabine. Risco de es-
magamento ou acidente grave.

Verificar o travamento —
bomba manual e elétrica
 ATENÇÃO
Se a cabine não se encontrar total-
– Para pôr o veículo em movimen- mente travada, pode ser basculada
to, mantenha a alavanca seletora (6) para a frente, em caso de frenagem
na posição vertical conforme indica- brusca. Isso pode causar acidentes
do na figura. Caso contrário, o siste- graves.
ma hidráulico pode bascular a cabine
causando ferimentos, danos estrutu- Por essa razão:
rais (cabine e cilindro) e/ou mau fun- – Verifique sempre os dispositivos de
cionamento do sistema; travamento da cabine após o rebai-
– Feche a tampa (2) localizada entre os xamento.
degraus de acesso à cabine; – Gire o interruptor de partida para a
– Feche a frade frontal. posição "ligado" e verifique se a luz de
advertência está acesa. Caso este-
Nota:
ja, repita o procedimento de retorno
• Quando baixada corretamente, a ca- da cabine.
bine é bloqueada por dois fechos
mecânicos, que se abrem por acio-  PERIGO
namento hidráulico durante o bascu- • Caso a luz estiver acesa, significa
lamento. que a cabine não se encontra to-
• Nunca mude a direção da alavanca talmente rebaixada ou que os dis-
seletora (6) quando o sistema estiver positivos de travamento da cabine
pressurizado, ou seja, no meio do ci- estão danificados.
clo de avanço ou retorno da cabine.
• É expressamente proibida a condu-
Esse procedimento pode ocasionar
ção do veículo com os dispositivos de
danos a bomba de basculamento.
travamento não estando em perfei-
tas condições. Procure uma Conces-
sionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus imediatamente.

1-124 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de pós‑tratamento dos gases de escape

Localização dos componentes


1 - Tanque de ARLA 32
2 - Unidade dosadora de ARLA 32
3 - Sistema de redução catalítica seletiva (SCR)/Catalisador de
redução de emissão de amônia (ASC)/ Catalisador de oxidação
do diesel (DOC)/Filtro de partículas do diesel (DPF)

 PERIGO
As peças do sistema de escape atingem temperaturas elevadas, podendo causar
incêndios e ferimentos graves (jamais encoste qualquer parte do corpo).
• Nunca estacione o veículo de forma que peças do sistema de escape entrem
em contato com materiais inflamáveis embaixo do veículo, como, por exemplo,
vegetação rasteira, folhas, grama seca, combustível derramado, etc.
• Nunca utilize proteção adicional na parte inferior do veículo ou produtos an-
ticorrosivos para o tubo de escapamento, catalisadores, placas de blindagem
térmica ou filtro de partículas de diesel.

Índice 1-125
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regeneração do filtro
de partículas
As partículas de fuligem se acumulam
no filtro e são queimadas periodicamen-
te em altas temperaturas. Este processo
é chamado de regeneração.
A regeneração pode causar um ruído di-
ferente do motor, formação de odor pro-
veniente dos gases de escape, bem como
um acentuado aumento de temperatura
e elevação da marcha lenta do motor.
Unidade dosadora de ARLA 32
Para suportar o processo de regenera-
Os sensores da unidade dosadora forne- ção do filtro de partículas de diesel, o
cem informações contínuas sobre pres- motor pode ter um pequeno aumento
são e a temperatura do ARLA 32, bem da rotação quando o veículo estiver
como a pressão do ar comprimido. Sen- parado (sendo esta a única indicação
sores adicionais fornecem informações de que o sistema está em processo de
sobre temperatura dos gases de escape regeneração, não havendo luz de adver-
na entrada e na saída do catalisador por tência no painel de instrumentos).
redução.
Notas:
Filtro da da unidade • Se o veículo estiver parado e o motor
dosadora de ARLA 32 estiver com a rotação um pouco ele-
A unidade dosadora contém um filtro vada (processo de regeneração), tenha
que deve ser trocado nos intervalos prudência ao partir com o veículo.
especificados no Manual de Garantia e Para que o sistema de escape e o filtro
Manutenção. de partículas de diesel tenham uma
maior durabilidade, siga as recomen-
dações a seguir:
• Abasteça somente com diesel de
baixo teor de enxofre (S10) e de boa
qualidade;
• Utilize sempre o óleo lubrificante
correto;
• Jamais deixe o tanque
de combustível esvaziar
completamente;
• Jamais complete o óleo do motor
acima do nível máximo.

1-126 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O motor sempre irá buscar realizar o veículo esteja sendo operado em uma
processo de regeneração do filtro de aplicação com velocidade média supe-
forma automática. Porém, numa aplica- rior, o processo de regeneração tende
ção estritamente urbana, onde o veículo a ser mais rápido. Em ambos os casos,
roda pouco, num regime de baixa carga, procure sempre manter o veículo liga-
podem ocorrer os seguintes estágios: do até que a luz de advertência (1) se
apague.

Limpeza do filtro
2 1 21
Manter motor
ligado
Filtro saturado

Pressione ok
Realizar regeneração
manual
km viagem
130452 1.4 2
Pressione ok
km viagem
130452 1.4

OFF

OFF

95267-01

95269-01
Estágio 1
Estágio 2
A luz de advertência (1) irá se acender,
Caso as orientações no estágio 1 sejam
juntamente com a notificação (2).
negligenciadas, as luzes permanecerão
Neste momento, continue operando o acesas e uma nova notificação (1) será
veículo, sem desligar o motor, até que exibida. Neste estágio, a regeneração
a luz de advertência (1) se apague. A automática não ocorrerá mais. Procure
partir deste momento, significará que a um local adequado para estacionar e
regeneração do filtro foi realizada com realize a regeneração manual. Consulte
sucesso, e que o veículo pode ser desli- “Regeneração do filtro de partículas”.
gado normalmente.
Sempre que as condições da operação  ATENÇÃO
permitirem, procure manter o veículo Caso a regeneração manual não seja
em movimento. Este regime de condu- realizada quando solicitada, todo o
ção será mais eficiente para o processo sistema de pós-tratamento do veícu-
de limpeza do filtro. lo poderá ser danificado, resultando
Nota: na perda da garantia do veículo.
Caso o veículo esteja sendo operado
em uma aplicação estritamente urba-
na, com velocidade média muita baixa,
o processo de regeneração tende a
ser um pouco mais demorado. Caso o

Índice 1-127
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regeneração manual
Filtro saturado 23 1 2 ou estacionária
Contatar Serviço
VW
2 2
2 A regeneração manual ou estacionária
km
PARE
viagem
2 é realizada com o veículo parado. Para
130452 1.4
iniciar o processo, procure estacionar
o veículo em um local seguro e limpo,
que não tenha contato com meios
que possam gerar risco de incêndio,
OFF

como vegetação seca, sacos de estopa,


95270-01 plásticos, combustível derramado, por
exemplo. Procure manter uma certa
Estágio 3 distância também de outros veículos.
Caso as orientações no estágio 2 se- Nota:
jam negligenciadas, além das luzes de
• Para ativar a regeneração manual,
advertência já acesas, se acenderão
pressione a tecla de regeneração.
também as luzes de advertência de
Após esta ação, o processo será ini-
falha grave (1) e de problema no motor
ciado, com o aumento da rotação do
(2), juntamente com a notificação (3).
motor.
O motor terá seu torque e potência li-
mitados. Neste estágio, leve o veículo • Qualquer intervenção do usuário no
imediatamente a uma Concessionária processo de regeneração manual
Volkswagen Caminhões e Ônibus para como, por exemplo, acionar o pedal
inspeção. Ignorar essas orientações de embreagem, acionar o pedal de
resultará em danos para todo o sistema freio ou desabilitar o freio de estacio-
do motor. namento irá interromper o processo
automaticamente. Portanto, caso o
usuário tenha iniciado a regeneração
manual, e por algum motivo necessi-
te interromper, proceda com as ações
mencionadas ou pressione a tecla de
bloqueio de regeneração (se equi-
pada). Porém, assim que possível,
retome o processo de regeneração
manual, para não correr o risco de
danificar o sistema.

1-128 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tecla de regeneração manual Bloqueio da regeneração


Uma vez com o veículo estacionado (se equipado)
num local adequado, mantenha o mo- Alguns veículos, que operam em apli-
tor ligado, coloque a caixa de mudanças cações especiais (geralmente fora de
na posição neutro, acione o freio de estrada) são dotados de uma tecla para
estacionamento, e aperte a tecla de bloquear a regeneração do filtro de
regeneração manual por aproximada- partículas. Uma vez acionada, irá impe-
mente 3 segundos. A regeneração será dir que uma regeneração seja iniciada e
iniciada com o aumento da rotação do também irá cancelar a regeneração caso
motor. Aguarde nesta condição até o a mesma já estiver ocorrendo.
encerramento da regeneração, quando
a rotação do motor voltar a marcha Nota:
lenta e a luz de advertência do filtro • Esta tecla deve ser acionada apenas
saturado “ ” se apagar, o que pode em situações onde o veículo estiver
levar cerca de 50 minutos. em ambientes enclausurados ou onde
o gás da saída do tubo de escape, com
elevada temperatura, tiver risco de
ter contato com objetos inflamáveis
como palha seca, folhas, sacos de es-
topa, combustíveis, óleo lubrificante,
querosene, etc. Estas situações são
momentâneas. Logo após a passa-
gem desta situação com eventual
risco, a tecla deve ser desacionada
para a continuidade da operação.

Índice 1-129
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• O aviso de temperatura elevada do Aviso de temperatura


gás de escape pode ser utilizado elevada do gás de escape
como referência para acionamento
da tecla de bloqueio da regeneração, Durante o processo de regeneração
porém, somente se o veículo estiver (limpeza do filtro de partículas), a
operando em locais muito enclausu- temperatura do gás de escape tende a
rados, ou em condições onde o gás aumentar, conforme já informado ante-
de escape com elevada temperatura riormente.
tiver risco de ter contato com objetos
inflamáveis como palha seca, folhas,
sacos de estopa, combustíveis, óleo
lubrificante, querosene, etc.
Alta temperatura
do gás de escape

Regeneração do ECO
km viagem
filtro de partículas 0123456 9999.9
inibida
95247-01

ECO Se a temperatura do gás de escape esti-


km viagem
0123456 9999.9 ver muito elevada, em condições de bai-
95248-01
xa velocidade do veículo, o usuário será
informado através de uma notificação
Nota: no painel acompanhada do ícone
(temperatura elevada do gás de escape).
• Após deixar o local perigoso, permita
a regeneração automática novamen- Nota:
te, pressionando o botão. • A notificação no painel informando
• Se o veículo for deligado com a rege- elevada temperatura, será mostrada
neração bloqueada e for ligado após por um período de tempo de aproxi-
2 minutos ou mais, a regeneração madamente 12 segundos. O símbolo
estará permitida novamente. permanecerá aceso. Neste momento,
o usuário deve ter atenção redobrada
às situações que possam oferecer
algum tipo de risco, como estacionar
o veículo (ou operar em baixa velo-
cidade, abaixo de 5 km/h) em locais
próximos de objetos inflamáveis
como palha seca, folhas, sacos de es-
topa, combustíveis, óleo lubrificante,

1-130 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

querosene, etc.
• Enquanto o ícone de temperatura
elevada estiver ativo, nunca deixe o
veículo estacionado com motor liga-
do próximo de objetos inflamáveis.
• Caso o veículo esteja no meio de
uma operação onde o gás de escape
possa ter contato com objetos po-
tencialmente inflamáveis, e o aviso
de elevada temperatura for ativado,
é recomendável que o usuário procure
operar em um local seguro, afastado Tanque de ARLA 32
de tais objetos, e aguarde a notifi- Verifique sempre o indicador de nível
cação/ícone de elevada temperatura localizado no painel, a fim de evitar o
desaparecer. Para os veículos que esgotamento total do reservatório do
possuem tecla de inibição da regene- agente redutor ARLA 32. Caso isso ocor-
ração, neste momento a tecla pode ra, a LIM (Lâmpada Indicadora de Mau
ser acionado. Funcionamento) se acenderá e ocorrerá
o despotenciamento do veículo.
 ATENÇÃO
• Em casos extremos, nos veículos  ATENÇÃO
que não possuem o interruptor de Ao finalizar o abastecimento, feche
inibição de regeneração, o usuário imediatamente a tampa até o final.
poderá desligar o veículo, até que Nunca deixe o reservatório aberto
as condições mínimas de segurança desnecessariamente, sob risco de
sejam atendidas. danos nos componentes.
• A utilização da tecla de inibição O agente redutor pode transbordar
da regeneração deve ser utilizada através da ventilação do tanque. Um
de forma consciente, somente em abastecimento excessivo do tanque
ocasiões realmente necessárias. A pode provocar a formação de fissuras
operação contínua com a tecla de em caso de congelamento do agente
inibição da regeneração acionada redutor. O agente redutor é altamen-
pode gerar da-nos ao filtro de te corrosivo (indutor de ferrugem).
partículas. Portanto, ao término
• Abasteça o tanque do agente redu-
da condição de operação onde a
tor somente até o “automático” da
regeneração deve ser inibida (com
pistola.
possível risco devido à alta tempe-
ratura), a tecla de inibição deve ser
desativada.

Índice 1-131
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Leitura do nível de ARLA 32


 ATENÇÃO
• Lave imediatamente com bastante A leitura do nível de ARLA 32 é feita por
água qualquer contato do agen- um sensor ultrassônico, sempre que
te sobre superfícies metálicas, o veículo é ligado. Quando o veículo é
incluindo superfícies pintadas. O desligado, a leitura do nível é armaze-
agente redutor cristaliza-se ao nada na memória do módulo eletrônico.
secar. Na próxima partida do motor, esse nível
é exibido no painel de instrumentos.
• Lave o tampão do tanque do agente
redutor regularmente, com bastan- Na eventualidade de o veículo ser
te água, caso o agente redutor caia desligado e o tanque de ARLA 32 ser
sobre ele. esvaziado, ou até mesmo em caso de
vazamento, o nível real de ARLA 32 no
• O agente redutor congelará se
tanque no momento da partida tenderá
exposto a temperaturas inferiores
a ser menor que o indicado no painel de
a -11°C. Mediante aquecimento, o
instrumentos. Ao ligar o veículo, este
Arla 32 congelado voltará ao esta-
nível será atualizado gradualmente até
do líquido, podendo ser utilizado
o nível real contido no tanque.
normalmente.
Caso o tanque esteja completamente
• O agente redutor se decompõe
vazio no momento da partida, o nível de
durante o armazenamento. Em
ARLA 32 indicado no painel de instru-
caso de armazenagem, a tempera-
mentos não será mais atualizado após
tura ambiente não deve ultrapassar
o veículo ser ligado e, após um curto
25°C. Nessas condições, o agente
período de rodagem, surgirão algumas
redutor ARLA 32 manterá as suas
falhas graves, as quais afetarão a con-
características por um período de
dução do veículo.
6 meses.
Portanto, a fim de evitar tais falhas, an-
tes de cada operação, certifique-se da
integridade do tanque, indícios de vaza-
mento e, em caso de retirada de ARLA
32 do tanque, procure não esvaziá-lo
por completo. Mantenha o nível do
tanque acima do mínimo, sempre que
possível.
Este mesmo evento ocorrerá se o tan-
que for substituído por um tanque novo
com um volume de ARLA 32 diferente
ou não abastecido.

1-132 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O sistema ASC tem a função de reduzir


os níveis de emissão de amônia.
O DOC tem a função de :
• Absorver e de converter os hidro-
carbonetos (HC) não queimados na
combustão, e o monóxido de carbono
(CO) emitidos pelo motor em gás car-
bônico e água.
• Transformar o monóxido de nitro-
gênio (NO) em dióxido de nitrogênio
Sistema de redução catalítica (NO2), fundamental para a conversão
do material particulado retido no DPF
seletiva (SCR)/Catalisador
e para as reações no sistema de redu-
de redução de emissão de ção catalítica seletiva SCR.
amônia (ASC)/ Catalisador de
oxidação do diesel (DOC)/Filtro O Filtro de partículas do diesel (DPF)
de partículas do diesel (DPF) filtra as partículas de fuligem do gás
de escape. O filtro DPF não requer ma-
O SCR reduz a emissão de NOx pelo nutenção por parte do usuário. A lim-
escape do motor e as converte em ni- peza é feita de forma automática pelo
trogênio e água. veículo num processo conhecido como
O catalisador de SCR (não requer ma- regeneração do filtro, onde as partícu-
nutenção) usa a ureia para reduzir as las acumuladas durante a rodagem são
emissões de óxido de nitrogênio pelo queimadas.
escape.
Não viole, altere ou remova qualquer
componente do sistema de SCR.

Índice 1-133
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ARLA 32 O ARLA 32 se decompõe durante o


armazenamento. Em caso de armazena-
O Agente Redutor Líquido de NOx Au- gem, a temperatura ambiente não deve
tomotivo — ARLA 32 é uma solução ultrapassar 25°C. Nestas condições o
aquosa, incolor, com um conteúdo de ARLA 32 manterá as suas características
32% em peso, conforme especificado por um período de 6 meses.
na Instrução Normativa do IBAMA
N.º 23/2009. • É incolor;
Essa solução promove a redução do teor • Não é tóxico;
de NOx nos gases de escape de veí­culos • Não é inflamável;
movidos a diesel com motores que utili- • Tem validade de 6 meses;
zam tecnologia SCR (sigla em inglês que
• Provoca corrosão em metais;
significa redução catalítica seletiva).
• Começa a se degradar a temperaturas
O ARLA 32 não é um combustível ou um
superiores a 50°C.
aditivo para combustível; ele é injetado
no sistema de escape através de um Funcionamento com agente
bico injetor cuja dosagem é controlada redutor ARLA 32
pelo módulo eletrônico do motor (ECM)
Através da dosagem adicional de agente
que monitora constantemente o siste-
redutor ARLA 32 no sistema de trata-
ma, bem como o volume de solução no
mento de gases de escape, é possível
reservatório.
transformar substâncias nocivas exis-
Para evitar perdas de qualidade causa- tentes nos gases de escape em subs-
das pela presença de impurezas, o ARLA tâncias inofensivas para o ambiente
32 deve ser acondicionado apenas em (nitrogênio e água). Quando um veículo
recipientes próprios e, ao abastecer o estiver equipado com tecnologia SCR, é
veículo, devem ser tomados todos os necessário que o veículo funcione com
cuidados para que o produto não entre agente redutor para manter dentro dos
em contato com impurezas. limites legais os valores de emissão de
O ARLA 32 congelará se exposto a tem- gases atendendo o PROCONVE (progra-
peraturas inferiores a –11°C. Mediante ma de controle da poluição do ar por
aquecimento, o ARLA 32 congelado veículos automotores).
voltará ao estado líquido, podendo ser
utilizado normalmente. Consulte “De-
gelo de ARLA 32”.

1-134 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Precauções Em caso de temperatura elevada do


tanque do agente redutor (superior a
O agente redutor ARLA 32 é altamente
50°C), devido a incidência direta de raios
corrosivo. Lave imediatamente com
solares, durante um prolongado período
bastante água qualquer contato do
de tempo, ocorre uma decomposição do
agente sobre superfícies metálicas, in-
agente redutor. Durante esse processo
cluindo superfícies pintadas.
de decomposição, poderão ser liberados
O agente redutor cristaliza‑se ao secar. gases amoniacais (com odor irritante).
Por esse motivo, os resíduos do agente Não inale esses gases.
redutor poderão bloquear a entrada e
O agente redutor congela a aproxima-
saída de ar do tanque.
damente –11°C. Assim, a temperaturas
É necessário lavar o tampão do tanque dessa ordem e inferiores, é possível que
do agente redutor regularmente, com o nível de líquido indicado seja incorre-
bastante água. to.
– Evite o contato do agente redutor
com a pele, os olhos ou o vestuário;  ATENÇÃO
– Evite que crianças possam ter contato • Não é permitido misturar quaisquer
com o agente redutor. aditivos de inverno (por exemplo,
para aumentar a temperatura de
Cuidados com o agente redutor:
congelamento) ao agente redutor.
• Em caso de contato com os olhos, Caso contrário, poderá ocorrer uma
lave‑os com água limpa em abundân- avaria nos componentes do sistema
cia e procure um médico; de tratamento de gases de escape
• Em caso de ingestão, lave imedia- (por exemplo, catalisador) ou mesmo
tamente a boca com bastante água, a destruição de alguns componentes
beba grandes quantidades de água e (por exemplo, de vedação).
procure um médico; • É recomendável completar o reser-
• Lave a pele afetada com bastante vatório com ARLA 32 ao final do
água limpa. dia para evitar que, com a queda da
temperatura durante a noite, haja
condensação da umidade do ar e
formação de água em excesso no
tanque.

Índice 1-135
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 Eliminação do agente redutor ARLA 32


O ARLA 32 é uma solução biodegra-
dável, não representando riscos para
o meio ambiente. Não deve ser des- AD
BLUE
cartado em grandes quantidades no
esgoto, em águas de superfície, águas Completar
tanque de ureia
subterrâneas ou no solo. Em caso de
emergência, diluir o agente redutor
com bastante água. km
130452
viagem
1.4

95082-01

10:58 5 Nível baixo de ARLA 32


Quando o nível de agente redutor alcan-
L Óleo H
çar cerca de 12% no tanque, uma noti-
ficação será apresentada ao motorista
AD
BLUE
0 AdBlue 1

no visor de informações, requerendo


um reabastecimento.
ECO
km viagem Conforme o nível do tanque de ARLA 32
130452 1.4
se aproxima de vazio, a luz de advertên-
95069-01 cia “ ” se acenderá e o ícone “ ” será
exibido na tela de falhas ativas, indican-
Indicador do nível do agente do o baixo nível de ARLA 32.
redutor ARLA 32
O visor de informação ao motorista indi-
ca o volume de agente redutor ARLA 32
no reservatório, variando gradualmente Velocidade
limitada em
entre “1” (cheio) e “0” (vazio).
180 km

km viagem
130452 1.4

95083-01

Limitação de velocidade
Caso o tanque de ARLA 32 não seja rea-
bastecido, uma notificação será exibida
no visor, informando a quilometragem
remanescente para o tanque de ARLA
32 atingir 0% e ocorrer a limitação de
velocidade do veículo.

1-136 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

 ATENÇÃO
• Não permita que o nível do agente
redutor ARLA 32 fique baixo durante
muito tempo. Caso isso aconteça, o
sistema de injeção de agente redu-
tor pode aspirar ar no reservatório,
devido ao movimento do líquido
no seu interior. O ar aspirado pode
cristalizar o agente redutor dentro
da unidade dosadora e causar o 95272-01
seu entupimento, o que impedirá o
funcionamento do sistema de tra- Tratamento de falhas
tamento de gases e o consequente Ausência de informação do nível de
despontenciamento do motor. agente redutor do tanque: Caso não seja
• Se isso acontecer, o veículo deve detectado o nível de agente redutor no
ser levado a uma Concessionária tanque, soará um alarme sonoro, o sím-
Volkswagen Caminhões e Ônibus bolo na tela piscará por alguns segundos
para que seja efetuada a lavagem e logo após permanecerão apagados e
da unidade dosadora. um código de falhas será gerado.
Se o problema não for solucionado, toda
vez que for acionada a chave na posição
AD
BLUE 1 “LIGADA”, as indicações descritas acima
Tanque de ureia vazio
Velocidade limitada serão repetidas.
km viagem
Caso o módulo responsável pelo con-
130452 1.4
trole de injeção de agente redutor ou
a ECM enviar alguma mensagem de
OFF
falhas, com problemas relacionados a
emissões, a seguinte luz de advertência
será exibida: .
95271-01

Caso o tanque de ARLA 32 fique to-


talmente vazio, a tela (1) será exibida,
informando a limitação de velocidade e
as luzes de advertência “ ”e“ “ se
acenderão.
O veículo terá a velocidade limitada a
20 km/h.

Índice 1-137
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Funcionamento do sistema de Auto- Despotenciamento do motor sem


diagnose de Bordo (OBD) período de espera
Condições de funcionamento: – O motor inicia, imediatamente, o pro-
cesso de despotenciamento quando o
• Altitude não superior a 1.600 metros; veículo atingir velocidade zero (V=0)
• Temperatura do líquido de arrefeci- pela primeira vez após a falta do
mento do motor acima de 70°C. agente redutor (ARLA 32) e/ou caso
o nível de NOx atinja valor superior a
Limites de emissões de NOx:
7,0 g/kWh, sem detecção de falha.
A elevação do nível de NOx acontece, – O limitador de torque deve ser desati-
entre outras causas, por falta de agente vado quando o motor estiver em mar-
redutor ARLA 32 no reservatório ou cha lenta sem carga, se as condições
interrupção no processo de dosagem de ativação deixarem de existir.
do agente redutor. Nesses casos, a LIM
(luz de aviso de mau funcionamento) se Uma vez ativado o despotenciamento,
acenderá no painel de instrumentos e o o condutor continua a ser alertado e um
motor pode iniciar o despotenciamento código de falha não suscetível de ser
(veja a seguir). Para outros casos de ele- apagado é armazenado por um período
vação do nível de NOx, será gravado um mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas
código de falha na memória do módulo de funcionamento do motor.
eletrônico do motor (ECM). Ativação da LIM (lâmpada indicadora
Nota: de mau funcionamento)
Caso sejam detectadas irregularidades A LIM é testada no momento
mais severas, o sistema de proteção do da partida. Ao girar a chave
motor é ativado e a palavra PARE pode para a posição “LIGADA
ser exibida no visor de informações ao (ON)”, a LIM se acende. Caso não haja
motorista. nenhuma falha de OBD, a LIM deve se
Despotenciamento do motor com apagar em alguns instantes. Caso ela
período de espera de 36 horas continue acesa após o motor ser ligado,
– O motor inicia o processo de des- há indícios de alguma anomalia/falha no
potenciamento após 36 horas da sistema.
detecção de falha relacionada ao Em alguns casos, essa anomalia/falha se
sistema de controle de emissões que torna inativa nos primeiros 10 minutos
não sejam reparadas. O despotencia- de motor ligado, fazendo com que a LIM
mento é feito de modo seguro para a se apague.
condução do veículo.
– O limitador de torque é ativado se a
falha não for corrigida em 36 horas
consecutivas de funcionamento do
motor.

1-138 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desativação da LIM (lâmpada Esta função visa evitar que o motor


indicadora de mau funcionamento) fique ligado sem necessidade, a fim de
diminuir a emissão de poluentes atmos-
A LIM é desativada após a regularização
féricos.
dos seguintes casos:
– Falta de agente redutor ARLA 32: Nota:
após abastecer o reservatório com o Algumas condições operacionais po-
agente redutor; dem inibir a função de desligamento do
motor após 5 minutos, como quando o
– Utilização de agente redutor alterado
funcionamento do motor for necessário
que não atenda às normas (veja o ca-
para operar sistemas de acionamento
pítulo Especificações Técnicas): após
de implementos, refrigeração de carga
substituir todo o líquido existente no
e tomadas de força em geral.
reservatório por agente redutor ARLA
32 que atenda às especificações e o Outras condições podem inibir o desli-
sistema de OBD detectar a queda da gamento automático do motor:
emissão de poluentes.
• Motor frio: o módulo de controle
A LIM pode ser desativada após efetuadas do motor avalia constantemente as
até três sequências de funcionamento condições do motor e do sistema
consecutivas, ou 24 horas de funciona- de pós tratamento. Caso o motor
mento (o que ocorrer primeiro), durante esteja frio, o tempo de desligamento
as quais o sistema de monitoramento pode ser superior a 5 minutos. Nessa
responsável pela ativação da LIM deixa condição, o gerenciamento do motor
de detectar a falha em questão, caso não buscará atingir o mais rápido possível
sejam identificadas outras falhas que ge- a temperatura adequada de operação,
rem novamente a ativação da LIM. antes da parada, evitando assim o au-
mento dos níveis de emissões devido
Função de desligamento do motor
a eventos consecutivos de partida
após 5 minutos em marcha lenta
e parada do motor na condição fria.
Caso o veículo permaneça parado com o Essa estratégia também preserva a
motor em marcha lenta, caracterizando durabilidade do sistema;
uma condição de completa inatividade • Partida remota: essa condição carac-
da operação do veículo, o motor será teriza uma operação em curso, como
desligado automaticamente após 5 mi- a execução de manutenção ou testes.
nutos. Qualquer ação por parte do usu-
ário, como acionar os pedais de freio,
embreagem ou acelerador, reiniciará a
contagem do tempo de 5 minutos.

Índice 1-139
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque de combustível

Nota:
Evite o esgotamento total do combus-
tível do reservatório. Caso isto ocorra,
entrará ar na tubulação, sendo neces-
sário fazer a sangria do sistema.
Ao encher o tanque, abasteça somen-
te até o travamento da pistola. Utilize
sempre diesel S10 ou S50.

 ATENÇÃO
É recomendável completar o tanque de O combustível é facilmente inflamá-
combustível ao final do dia para evi- vel e pode explodir.
tar que, com a queda da temperatura • Antes de abastecer o tanque de
durante a noite, haja condensação da combustível, desligue o motor.
umidade do ar e formação de água em • É expressamente proibido produzir
excesso no tanque. faíscas, utilizar chamas abertas e
No primeiro enchimento do tanque de fumar.
combustível, é necessário que se iguale
as pressões entre os dois reservatórios, O veículo é equipado com dois tanques
para isso, proceda conforme indicação de combustível interligados, um do lado
abaixo: esquerdo e outro do lado direito.

• Certifique-se que a válvula de inter- Respiro do tanque


ligação dos tanques de combustível Verifique periodicamente o respiro do
esteja fechada. tanque de combustível, desobstruindo-
• Abasteça o tanque principal (lado -o se necessário.
esquerdo) até o destravamento da Se o tubo estiver obstruído, pode ocor-
pistola. rer falha na alimentação de combustível
• Abra a válvula de interligação e abas- para o motor e danos ao tanque.
teça o tanque auxiliar (lado direito) até
o destravamento da pistola.
Esse procedimento é necessário so-
mente no primeiro enchimento dos
tanques ou quando da necessidade de
substituição do tanque de combustível,
desde que se mantenha a originalidade
do sistema.

1-140 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chave geral

Nota:
• Não desligue a chave geral com o
motor em funcionamento.
• Após desligar a chave de ignição, o
sistema de doseamento de agente
redutor ARLA 32 inicia automati-
camente um processo de purga que
dura aproximadamente 2 minutos.
• Se durante este processo de purga a
chave geral for desligada, permane-
cerão resíduos no sistema de dosea-
A chave geral está localizada junto à mento. Consequentemente poderão
caixa de baterias. Ela é responsável pelo ocorrer danos neste sistema em
desligamento do sistema elétrico do função de bloqueios causados pela
veículo (exceto módulos e Tacógrafo), cristalização natural ou, em regiões
em alguma situação de emergência e/ muito frias, congelamento do agente
ou manutenção do veículo. Caso seja redutor. Para evitar que isso ocorra,
necessária a retirada da peça para mon- sempre aguardar no mínimo 2 minu-
tagem da carroceria do veículo, fique tos após desligada a ignição para só
atento aos torques e à ligação elétrica, então desligar a chave geral.
no momento da montagem.
A posição da chave geral não deverá ser  ATENÇÃO
alterada. É importante lembrar que, se o Desligue os bornes da bateria para
veículo permanecer muito tempo para- manutenção da chave geral ou do
do, o desligamento da chave não evitará veículo completo.
que a bateria se descarregue. Nesse
caso, recomendamos que os bornes da
bateria sejam desligados.

Índice 1-141
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Defletor de ar no teto
Amaciamento do motor (se equipado)

Operação do motor durante


o período de amaciamento
Como regra geral, considere os primei-
ros 2.000 km para o amaciamento do
motor.
• Observe atentamente se o nível de
óleo do motor está correto.
• Observe atentamente se o nível da
água do sistema de arrefecimento do
motor está correto.
O defletor de ar no teto, corretamente
• Evite forçar o motor em altas rota-
ajustado, diminui a resistência ao ar e o
ções, ou seja, “esticar” as marchas.
consumo de combustível. Por essa ra-
• Evite forçar o motor em baixas rota- zão, o defletor de ar deve ser ajustado
ções. de forma correta. Observe as instruções:
• Evite forçar o motor enquanto não – O defletor de ar não pode prolongar-
atingir a temperatura normal de fun- -se além da carroceria.
cionamento.
– O prolongamento do defletor de ar
• Evite ultrapassar o limite de ¾ (75%) deverá ser ajustado à extremidade
da carga máxima do veículo. dianteira da carroceria.
• Evite submeter o motor a rotações – O veículo sai de fábrica preparado
constantes por períodos prolongados. para receber o defletor de ar no teto.
• Evite deixar o motor funcionando em Para mais informações, consulte a
marcha lenta por muito tempo. sua Concessionária Volkswagen Ca-
minhões e Ônibus.
Dirija de forma cuidadosa, preservando
o motor e demais agregados, isso in-
fluencia de forma decisiva na vida útil,
segurança e rentabilidade do veículo.
Obedecendo a estas recomendações,
o período de vida útil do motor será
prolongado.
Veículos com caixa de transferência
Nos primeiros 1.000 quilômetros, na
velocidade de caixa mais alta não deve
ser excedido um regime de motor de
1.550 rpm.

1-142 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução econômica

Condições gerais Manutenção


Conduzir economicamente um veículo O perfeito funcionamento do veículo
significa obter o máximo desempenho contribui para uma condução segura
do conjunto do trem de força (motor e e econômica. No entanto, alguns itens
transmissão) com o menor consumo de afetam de maneira particular o consu-
combustível. mo de combustível e merecem a sua
Além do conhecimento do caminhão atenção especial.
e dos cuidados com a manutenção e • Não ultrapasse os períodos de troca
da realização das revisões periódicas de óleo do motor, da caixa de mudan-
recomendadas, alguns procedimentos ças e do eixo traseiro: óleo vencido
básicos serão úteis para obter uma ma- não proporciona uma lubrificação
neira mais econômica de conduzir o seu adequada.
caminhão.
• Lubrifique as juntas universais da
O consumo de combustível está ligado árvore da transmissão.
a três fatores principais: a manutenção
• Inspecione e elimine vazamentos de
do seu caminhão, as condições gerais
combustível.
de carregamento e das estradas e os
hábitos de condução. • Verifique diariamente a pressão dos
pneus.
 Dirija com economia e sem poluir o
• Mantenha os rolamentos das rodas
meio ambiente.
regulados.
• Mantenha as rodas balanceadas.
• Mantenha limpos e desobstruídos os
filtros:
– de ar;
– de combustível;
– de óleo lubrificante.
Ajuste corretamente o defletor
de ar no teto (se equipado)
Somente com o defletor de ar no teto
adaptado às dimensões da cabine, pode
ser alcançada uma economia perceptí-
vel de combustível. Ajuste o defletor de
ar do teto.

Índice 1-143
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução segura

Hábitos de condução Posição do motorista


• Mantenha velocidades constantes. Sentar-se corretamente é indispensável
• Permaneça na faixa verde do conta- para uma condução segura.
-giros, mudando para marchas su- Observe os seguintes pontos:
periores ou inferiores, conforme • Sente-se de modo que tenha fácil
necessário. acesso a todos os comandos do veí-
• Antecipe-se às situações do trânsito, culo, sem precisar mudar de posição
evitando acelerações e freadas brus- para acioná-los (na troca de marchas,
cas. Preveja as paradas, reti- rando por exemplo).
o pé do acelerador para que o motor
reduza a velocidade do veículo.
• Utilize o freio motor. Utilize igualmen-
te o freio motor em descidas.
• Desligue o motor em caso de paradas
prolongadas.
• Escolha o itinerário: escute as in-
formações sobre as condições das
estradas.
 Desligue o motor se tiver que ficar
parado muito tempo no trânsito. Pro- • Os braços devem permitir movimen-
grame o seu trajeto. tos livres, não devem ficar dobrados
ou esticados. As mãos devem ficar no
volante por mais tempo possível.
• Utilize sempre o cinto de segurança.

1-144 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Pise nos pedais com a sola e não com Dirigir ininterruptamente durante perí-
as pontas dos pés, para evitar cansaço odos prolongados é um erro grave. Es-
nas pernas. As pernas não devem ficar perar que os olhos se fechem por fadiga
dobradas ou esticadas demais. ou sono é altamente perigoso. Mesmo
que essa situação extrema não ocorra,
Condições do motorista deve-se levar em consideração que o
O condutor do veículo é o principal cansaço pode causar irritação ou perda
responsável por sua própria segurança, de concentração, prejudicando a viagem
pela do veículo e de terceiros e é o único e aumentando o risco de acidentes.
que pode realmente evitar condições de Planeje a viagem, prevendo pausas su-
perigo ou inseguras. ficientes para o descanso. Observe os
Dessa forma, é fundamental que o mo- seguintes pontos:
torista se encontre em perfeitas con-
• Somente inicie a viagem descansado
dições físicas, de saúde e psicológicas,
e após ter a necessidade de sono
enquanto estiver conduzindo o veículo,
satisfeita.
para que possa desempenhar essa fun-
ção da melhor maneira pos­sível e com o • Inicie a viagem com a maior antece-
maior nível de segurança. dência possível, prevendo os interva-
los para repouso.
A seguir, são apresentados fatores e
situações que têm influência direta no • Programe as paradas para descanso
desempenho do motorista, assim como em função do tempo ao volante, e não
conselhos para evitar ou reduzir a sua em função da quilometragem.
incidência. • Durante as paradas, desça do veículo,
respire ar fresco e movimente-se.
Exercite-se.
Alimentação correta
O período de descanso em viagens,
necessário para respirar ar puro e exer-
cícios, não é o momento adequado para
uma alimentação gordurosa, em grandes
porções, de difícil digestão. O organismo
depende de uma grande quantidade
de energia para digerir essas refeições.
Essa energia é utilizada quase que in-
tegralmente pelo aparelho digestivo,
Fadiga e sono
diminuindo a circulação sanguínea no
Os cuidados quanto à segurança não cérebro e sua oxigenação. Isso aumenta
devem se limitar ao veículo. o cansaço, reduzindo a capacidade de
concentração e desempenho.

Índice 1-145
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Por esse motivo, dê preferência a pra- Estafa


tos leves, coma carne branca, saladas
Não permita que a estafa o atinja quan-
frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
do estiver ao volante. Estudos médicos
compostos predominantemente de
comprovam que dirigir veículos de car-
carboidratos, que aumentam a capaci-
ga é um dos trabalhos mais exigentes
dade física apenas momentaneamente.
e cansativos a que o homem pode ser
A escolha de frutas, como banana ou
submetido, uma vez que exige um bom
peras, ou ainda produtos derivados de
condicionamento físico e altas doses de
leite pobres em gorduras são a melhor
concentração. Para evitar chegar a um
opção, pois esses alimentos são mais
estado de estafa (estresse), observe os
lentamente absorvidos pelo organismo,
seguintes conselhos:
com menor gasto de energia.
Ingerir líquidos é indispensável durante • Somente dirija quando estiver des-
uma viagem, pois o organismo necessita cansado;
de 1,5 a 2,0 litros de água diariamente. • Dirija sempre defensivamente;
Opte por sucos naturais de frutas (sem • Ajuste o volume do som do rádio de
açúcar), água mineral, chás, etc. Re- maneira a ter a percepção dos sons
frescos com muito açúcar não matam provenientes do trânsito;
a sede.
• Em viagens prolongadas, use roupas
Condições físicas e alimentares confortáveis;
A alimentação fornece componentes • Ao dirigir sob sol intenso, proteja‑se
essenciais para a manutenção da saú- com óculos apropriados;
de do organismo. É indispensável para • Planeje tempo suficiente para exe-
as boas condições físicas e mentais e, cutar o trajeto com folga, mesmo se
consequentemente, para o bem estar. houver imprevistos.
Ao dirigir, tenha consciência da impor-
tância da alimentação correta, na hora
e quantidade certas.
Antes de empreender longas viagens,
alimente-se correta e calmamente, pois
tanto um estômago muito cheio quanto
um vazio são prejudiciais ao motorista.

1-146 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bebidas alcoólicas Utilização de drogas


A sensibilidade ao álcool é variável de Ao tomar algum tipo de remédio para se
uma pessoa para outra. Dependendo de manter acordado, o motorista impede o
sua concentração no sangue, o álcool “desligamento” por algumas horas, mas
atua inicialmente como um estimulan- a necessidade de sono do cérebro con-
te, provocando sensações de euforia tinua aumentando. Passado o efeito da
e autoconfiança. Ao volante, essa é a droga, o cérebro manifesta rapidamente
base que leva aos excessos e abusos. sua necessidade acumulada, e o moto-
Em concentrações maiores de álcool no rista pode adormecer bruscamente.
sangue, o cérebro começa a perder a Planeje melhor os horários de descanso
capacidade de resposta e coordenação, e trabalho, evitando totalmente o uso
tirando a qualidade de julgamento ao de drogas. As drogas servem apenas
volante. Nas fases mais avançadas de para adiar uma necessidade do orga-
embriaguez, o motorista já não percebe nismo, podendo causar acidentes de
o que se passa ao seu redor, perdendo a graves consequências quando o efeito
noção de distâncias e direções e o con- passar. Além disso, o risco da dependên-
trole sobre os seus movimentos. cia é bastante alto, o que é altamente
Como regra geral, jamais dirija após prejudicial.
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

Índice 1-147
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores Recomendações básicas


Além dos fatores citados, alguns outros para dirigir com segurança
interferem diretamente na segurança
ao conduzir o veículo e estão geralmen-  ATENÇÃO
te ligados ao comportamento. • Respeite as Leis de Trânsito e os
Características comportamentais tais outros motoristas, qualquer que
como agressividade, sensação de poder, seja o seu veículo.
distração, exibicionismo ou excesso de • Respeite os limites do veículo e os
confiança podem fazer com que o mo- seus próprios limites.
torista submeta a si mesmo e a terceiros • Mantenha sempre uma reserva
a situações de perigo ou insegurança. de potência, nunca pisando o ace-
Atividades como práticas esportivas, lerador a fundo. Jamais utilize a
autoanálise, lazer programado, recicla- “banguela”.
gem profissional, etc. são mecanismos • Reduza a marcha sempre que entrar
que auxiliam a atenuar e até eliminar na curva, nunca depois.
totalmente estas características de • Inicie a frenagem antes de entrar na
comportamento, contribuindo para curva, nunca depois.
que o motorista atue de forma segura e
responsável, quando estiver conduzindo • Ao tirar o pé do pedal do acelerador,
um veículo. coloque-o sobre o pedal do freio,
preparando-se para uma eventual
necessidade de frear.
• Observe a distância entre veículos,
levando em conside ração a velo-
cidade, a dimensão do seu veículo,
as condições da estrada, da visibi-
lidade e da segurança dos demais
usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas e de
segurança.
• Sinalize de maneira antecipada e
correta as suas manobras.”
• Tenha especial cuidado durante as
ultrapassagens, as quais represen-
tam a maior causa de acidentes nas
estradas. Não se arrisque.

1-148 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Utilização dos freios Condução em declives


acentuados
 ATENÇÃO
• Tente prever as reações dos demais  ATENÇÃO
motoristas, de modo a antecipar os A utilização de “banguela” (trafegar
acontecimentos, evitando a ocor- em declives com a alavanca de mu-
rência de situações de perigo. danças em neutro é um procedimento
• Não bombeie o pedal do freio. perigoso e ilegal. Nessas condições,
• Não esterce o volante de direção o veículo pode atingir velocidades
durante uma freada. acima daquela para qual os sistemas
de freios, suspensão, direção, rodas
• Ao frear em pista molhada, lama ou e pneus foram projetados, podendo
terreno não pavimen tado, observe causar acidentes e/ou danos ao veícu-
os mesmos cuidados indicados lo. Nessa velocidade, o motor excede
para situações normais, porém os a rotação governada no momento em
movimentos sobre o pedal deverão que uma marcha for engatada, o que
ser mais dosados, para evitar erros pode causar graves danos ao motor.
com graves consequências. Adicionalmente, trafegar com o veí-
• Utilize o pedal do freio de forma ex- culo em neutro causa deficiência na
tremamente cuidadosa e mantenha lubrificação da caixa de mudanças,
a direção firme e sempre em linha levando à quebra dos componentes
reta. internos.

Índice 1-149
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em declive, observe os seguintes pontos: Travessia em locais alagados


 ATENÇÃO  ATENÇÃO
• Desça sempre com a marcha engre- Verifique os freios após passar com
nada, utilizando a mesma que seria o veículo em locais suficientemente
utilizada para fazer o mesmo trecho alagados para molhar o sistema de
na subida. freios. Estes, quando molhados, fun-
• Observe a indicação do tacô metro cionam com eficiência reduzida.
e, utilizando o freio de serviço, nun-
ca permita que o motor ultrapasse Para corrigir essa condição, aplique
o número de rotações máximo os freios suavemente, liberando e
admissível (rotação de potência reaplicando-os até que sequem e a
máxima - governada - faixa verme- operação normal seja restabelecida.
lha do tacômetro).
• Em declives longos, nunca aplique Condições de neblina
os freios de serviço continuamente, e cerração
por longos períodos, pois isso leva
ao superaquecimento das lonas,  ATENÇÃO
diminuindo sua capacidade de Em situações de más condições de
frenagem. Se tal fato ocorrer, tente visibilidade, os cuidados deverão ser
fazer o veículo parar por outros redobrados. Observe o seguinte:
meios, agindo da seguinte forma:
• Diminua a velocidade, mantendo-a
– Reduza sucessivamente as constante;
marchas, de acordo com a pos-
• Nunca reduza a velocidade brusca-
sibilidade;
mente, para evitar colisões traseiras;
– Observe cuidados ao reduzir as
• Aumente a distância para os outros
marchas, pois, se a marcha não
veículos;
engatar, a situação de emer-
gência poderá ser agravada; • Jamais ligue as luzes de emergência
com o veículo em movimento. Tra-
– Chame a atenção dos demais
fegue com farol baixo ligado;
motoristas, utilizando a buzi-
na, os faróis e os indicadores de • Para evitar o embaçamento dos
direção e de emergência; vidros, abra as janelas e/ou utilize
o sistema de ventilação do veículo;
– Utilize o freio de estaciona-
mento somente em casos de • Se precisar parar o veículo, escolha
extrema emergência, quando um lugar seguro e sinalize-o devi-
não for possível parar o veículo damente.
por outros meios.

1-150 Índice
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com os pneus

 ATENÇÃO
Pneus em mau estado ou com pres-
são incorreta interferem diretamente
na dirigibilidade do veículo, uma vez
que a banda de rodagem pode perder
aderência com o piso, comprometen-
do a tração e a ação do sistema de
freios.
Para conservar os pneus:
Distribuição de carga
• Mantenha a pressão dos pneus correta.
Os componentes do veículo foram pro-
• Não trafegue com excesso de carga. jetados para proporcionar um serviço
• A carga deve estar bem distribuída na satisfatório, se o veículo não for sub-
carroceria para não haver sobrecarga metido a excesso de carga em seu PBT
nos eixos. (Peso Bruto Total) e na carga máxima
 Verifique sempre a pressão dos no eixo dianteiro ou no eixo traseiro. O
pneus. excesso de carga pode encurtar a vida
útil do veículo.

 ATENÇÃO
A carga excessiva pode resultar na
perda de controle do veículo e, con-
sequentemente, em lesões corporais,
em razão de falhas de componentes
ou deficiência de dirigibilidade.
A correta escolha e aplicação do tipo de
carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição
do peso e da carga na carroceria é de
extrema importância para prolongar
a vida útil do chassi e de seus compo-
nentes (eixos, molas, amortecedores,
longarinas, rodas, pneus e rolamentos).

Índice 1-151
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução fora de estrada

Na condução fora de estrada, além


das vantagens oferecidas pela grande
distância entre o solo e o veículo e
da tração a todas as rodas do veículo,
são de grande importância o comando
adequado da caixa de mudanças e dos
bloqueios do diferencial.
Atente sempre para o seguinte:
– Com o bloqueio do diferencial e a
caixa de mudanças ativados, o sis-
tema ABS funciona apenas de forma
A carga máxima admissível jamais limitada.
deverá ser ultrapassada, sob pena de – Abaixo de aproximadamente 5 km/h,
comprometer a segurança do veículo e o ABS não atua.
a vida útil dos componentes citados, e Condução correta em fora de estrada:
é classificada como “Contravenção Pe- • Desligue o amortecimento horizontal
nal”. Mas, além de obedecer à carga má- dos bancos (travar).
xima, deve-se cuidar da sua distribuição • Não interrompa o processo de frena-
na carroceria. Caso isso não aconteça, gem do motor nas descidas, ou seja,
estarão comprometidas a vida útil e a não deixe o motor em Neutro.
segurança do veículo.
• Antes de iniciar descidas extremas,
A carroceria possui um ponto ideal, selecione programadamente a 1ª
onde se deve concentrar o centro de velocidade para que o poder de fre-
gravidade da carga (ponto de equilíbrio nagem do motor possa ser utilizado
da carga). Esse ponto está um pouco à de forma ideal.
frente do eixo traseiro, e varia de acordo
• Em condições de terrenos irregulares,
com a distância entre-eixos. Volumes
em ambos os lados da pista, ligue a
pequenos, porém de muito peso, devem
trava transversal.
ter o seu Centro de Gravidade sobre
esse ponto. • Em caso de obstáculos no terreno, dei-
xe o veículo aproximar-se lentamente
até que as rodas da frente encostem.
Em seguida, acelere lentamente.
• Ajuste a pressão de ar dos pneus às
condições do terreno.
• Quando necessário, instale correntes
antiderrapantes.

1-152 Índice
CAIXA DE
MUDANÇAS 2
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças automatizada

Descrição do sistema O atuador da embreagem possui co-


mando pneumático e é responsável pelo
É uma caixa de mudanças mecânica que acionamento completo da embreagem.
possui um módulo eletrônico de contro-
le. O módulo é responsável pela troca de Através do monitoramento do estado
informações entre a caixa de mudanças, do revestimento da embreagem, o mo-
o motor e o tacógrafo e determina o torista será avisado com antecedência
momento exato da troca de marcha. antes do desgaste completo da embre-
agem.
A caixa de mudanças está acoplada ao
motor por meio de uma embreagem
normal de disco simples. Nesse sistema  ATENÇÃO
não existe o pedal da embreagem. • Se for necessário instalar uma to-
mada de força na caixa de mudan-
O comando é efetuado eletronicamente
ças automatizada, é mandatório
pelo módulo de controle.
realizar a ativação da função PTO
Na caixa de mudanças automatizada, a nos módulos eletrônicos. Essa pa-
embreagem estará aberta nos seguin- rametrização deverá ser feita em
tes casos: uma Concessionária Volkswagen
– Durante as trocas de marchas; Caminhões e Ônibus.
– Em primeira marcha, com rotação • Caso a parametrização não for rea-
abaixo de 1.000 rpm para evitar que lizada, os componentes da trans-
o motor se apague; missão podem sofrer danos, não
– Quando o veículo estiver parado. cobertos pela garantia.

Isso significa que não há transmissão de Assistência de partida


força propulsora do motor para a caixa em rampa
de mudanças.
A assistência de partidas em rampa atua
O visor de informações ao motorista somente nas marchas de partida do
exibe todas as informações necessárias veículo, estando a alavanca de seleção
do sistema, como, por exemplo, marcha em D ou R e o veículo parado. Quando o
atual, falhas, modo de condução, etc. motorista libera o pedal de freio e pres-
A eletrônica da transmissão integrada siona o acelerador, a caixa de mudanças
no módulo eletrônico processa todos retém o veículo até que o torque para
os sinais que recebe e aciona a troca de deslocamento seja suficiente.
marcha por meio de válvulas solenoides
Nota:
e pelo atuador pneumático da transmis-
Se o veículo estiver com a capacidade
são.
máxima de carga, ao parar em subidas,
sempre use o freio de estacionamento.

2-02 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Função Predictive Shifting Interruptor de kickdown


Através da caixa Traxon, seu veículo Ao pressionar o pedal do acelerador com
está equipado com a função “Predictive mais força, além da posição normal de
Shifting”. aceleração, vencendo a resistência da
Basicamente, essa função conecta a mola do interruptor existente no final
transmissão a um sistema GPS que faz do curso do pedal, o veículo buscará
a leitura e avaliação constante da to- obter o melhor desempenho do motor,
pografia e do curso da estrada. Através promovendo, se necessário, a redução
dessa avaliação, automaticamente o automática de marchas e elevando os
sistema cria pontos de troca de marcha pontos de troca de marcha enquanto
ideais, buscando uma rolagem otimiza- o interruptor estiver acionado. Essa
da para economia de combustível e evi- função se destina a situações em que o
tando trocas de marchas desnecessá- condutor necessite de maior agilidade,
rias. Isso contribui além de um conforto como em ultrapassagens, por exemplo.
maior ao motorista, um aumento do Nota:
desempenho do veículo e uma redução Para acionar o kickdown é necessário
do tempo de transporte da carga. uma força bem maior no pedal do ace-
Nota: lerador. Isto é feito para evitar o uso
Para que a função “Predictive Shifting” constante e indevido deste recurso.
entre em funcionamento, é necessário
que a caixa esteja no modo “Automá-
tizado” e tenha sinal GPS e informação
de topografia disponíveis na estrada
onde se encontra o veículo.

Índice 2-03
CAIXA DE MUDANÇAS

Toda vez que for dada a partida no mo-


tor e selecionada a posição “D” na cha-
ve seletora, o modo de troca de mar-
cha automático “AUTO” é selecionado.
Pressione a alavanca AUTO/MAN (2) em
direção ao volante para alternar entre os
modos de troca automático “AUTO” ou
manual “MAN”.
Nota:
Com o veículo parado, é necessário
pisar no pedal do freio para engatar a
Chave seletora marcha.
D: Dirigir para a frente Em aclives muito acentuados, utilize a
N: Posição Neutra transmissão automatizada em modo
manual.
R: Dirigir para trás
DM: Manobrar para a frente  PERIGO
RM: Manobrar para trás Risco de acidentes!
• Quando a caixa de mudanças se
encontra na posição “N”, nenhuma
marcha está engatada e o freio
motor perde seu efeito.
Ao dirigir em declives, o veículo pode
acelerar repentinamente. Isso pode
causar acidentes graves. Por essa
razão:
• Em declives, dirija com atenção e
cuidado.
• Esteja sempre preparado para acio-
Alavanca seletora nar o pedal do freio a tempo.
• Utilize o freio motor.
4- A lavanca na coluna de direção: • Faça uma redução de marcha a
muda marchas no modo manual. tempo.
5 - Alavanca “AUTO/MAN”: Alterna • Ao dirigir, nunca coloque a chave
entre o modo de troca de seletora na posição “N”.
marcha automático e manual. • Opere a chave seletora apenas com
o veículo parado e em regime de
marcha lenta.

2-04 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Modo de troca de Modo de troca de


marchas automático marchas manual
No modo de troca automático, a caixa No modo de troca manual, o motorista
de mudanças seleciona automatica- deve selecionar as marchas. A caixa de
mente a marcha necessária. Quando a mudanças não fará a troca de marcha
faixa de rotação ideal é ultrapassada, a mesmo se a faixa de velocidade ideal for
caixa de mudanças troca para a marcha ultrapassada.
mais adequada.
Nota:
 ATENÇÃO
Se, ao dirigir em declives, o veículo
• O modo de troca de marchas automá-
acelerar, não haverá uma troca de
tico comuta automaticamente para
marchas automática para uma mar-
a marcha mais alta seguinte, assim
cha mais alta. Isso poderá causar
que a rotação do motor atingir a área
uma rotação excessiva e danos no
vermelha do tacômetro. Durante o
motor.
processo de mudança de marcha, o
freio motor perde seu efeito. Por essa razão:
• É possível trocar marchas a qualquer • Não ultrapasse a faixa de velocida-
momento no modo automático, en- de permitida.
quanto se dirige. • Acione o pedal do freio a tempo.
• Quando uma marcha é selecionada Alternar para o modo manual:
manualmente no modo automático,
o modo de troca de marchas manual – Pressione a alavanca AUTO/MAN (2)
é ativado momentaneamente. A mar- em direção ao volante.
cha selecionada é indicada no visor Aumentar uma marcha:
de informações ao motorista. Após – Puxe a alavanca (1) em direção ao
aproximadamente 10 segundos, o volante.
modo de troca de marchas automá- Aumentar várias marchas:
tico é retomado. – Puxe algumas vezes a alavanca (1) em
• Um sistema de segurança impede a direção ao volante (ou puxe e mante-
troca de marchas com a alavanca se- nha).
letora se a marcha selecionada causar Reduzir uma marcha:
excesso de rotação do motor (sobre- – Empurre a alavanca (1) em direção ao
giro) ou se, após a troca, a rotação for painel.
reduzida abaixo da mínima admitida.
Reduzir várias marchas:
– Empurre algumas vezes a alavanca (1)
em direção ao painel (ou empurre e
mantenha).

Índice 2-05
CAIXA DE MUDANÇAS

Retornar ao modo automático: – Coloque a chave seletora para mano-


– Pressione novamente alavanca AUTO/ bras em marcha para a frente “DM”
MAN (2) em direção ao volante. ou manobrar em marcha à ré “RM”.
Nota: O modo de manobras selecionado é
• Uma ordem de troca de marchas indicado no visor de informações ao
com a alavanca seletora (1) não é motorista. A marcha mais reduzida será
executada se a marcha selecionada engatada.
fizer a rotação máxima do motor ser – Aguarde aproximadamente 2
ultrapassada. segundos.
• Quando o regime do motor fica abai- – Solte o freio de estacionamento.
xo das rotações mínimas, a embrea- – Acione o pedal do acelerador para
gem é desacoplada para evitar que o iniciar o deslocamento.
motor morra.
É possível efetuar a troca de marchas
Função manobra acionando-se a alavanca seletora na
A função manobra atua na transmissão coluna de direção.
para auxiliar o movimento na condição
de manobra em baixa velocidade.  ATENÇÃO
Quando a função manobra estiver ati- • Os modos de condução “DM” e
vada, a indicação “DM” (manobra para “RM” devem ser utilizados somente
frente) ou “RM” (manobra para trás) para movimentos extremamente
aparecerá no painel. lentos, como, por exemplo, conec-
Para desativar a função manobra, sele- tar ou desconectar um reboque ou
cione novamente o modo D ou R através semirreboque.
da alavanca de seleção. • O uso prolongado nesses modos de
Nota: condução pode causar superaque-
Com a função manobra ativada a em- cimento do sistema de embreagem.
breagem é controlada através do pedal
do acelerador. Durante esse período,
a embreagem fica sujeita a esforços
adicionais. Por essa razão, evite ativar
a função manobra desnecessariamente
ou por períodos prolongados.

2-06 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Sair com o veículo


16:05 A N 1 Partida do motor
Mantenha o freio de estacionamento
L Pressão H 2
acionado.
– Gire a chave de partida até o primeiro
estágio.
ECO
km viagem
– As luzes de aviso do painel do veículo
130452 1.4
se acendem.
95169-01 – Verifique no visor de informações se a
indicação de marcha se encontra em
Indicação de marchas “N”.
No visor de informações ao motorista, – Verifique se o freio de estacionamen-
pode-se visualizar a indicação da mar- to está aplicado.
cha aplicada (1), variando entre “N” – Após as luzes do painel se apagarem,
Neutro, “R” Marcha à ré e as marchas aguarde alguns segundos, até que
à frente. E, no modo de operação (2), o módulo faça todas as leituras e
variando entre as marchas 1 a 12 (ou 1 a checa­gem eletrônica.
16), pode-se visualizar “M” para manual – Dê a partida no motor.
e “D” para automático.
Nota: Após a partida do motor, a letra “N”
Nas indicações de “N” e “R”, o modo de (neutro) aparece no visor de informa-
operação não aparece no visor. ções ao motorista.
– Pressione o pedal do freio.
Partida com o veículo para frente
– Coloque a chave seletora em marcha
para a frente “D” (dirigir). A caixa de
mudanças seleciona automatica-
mente a marcha de saída. No visor de
informações ao motorista aparece a
marcha engatada.
– Caso deseje uma marcha mais redu-
zida, empurre a alavanca seletora em
direção ao painel.
– Aguarde aproximadamente 2 segun-
dos.
– Solte o freio de estacionamento.
– Acione o pedal do acelerador.

Índice 2-07
CAIXA DE MUDANÇAS

– O veículo iniciará o movimento. Dirigir em estradas não


Para trás pavimentadas (fora de estrada)
– Coloque a chave seletora em “R”.
 ATENÇÃO
Nota: A troca de marchas em estradas não
• Esta transmissão possui 2 opções de pavimentadas sobrecarrega a caixa
marcha a ré (R1 e R2). A marcha R1 de mudanças.
é a marcha padrão. Em casos onde Por essa razão:
for necessário movimentar o veículo • Ao dirigir em estradas não pavi-
em aclives em marcha a ré, estando mentadas, utilize sempre o modo
o veículo carregado, recomendamos manual.
a marcha R1, a qual é mais reduzida. • Em trechos acidentado, evite a
• Para engatar a marcha R2, primeiro troca de marchas.
coloque a alavanca de seleção na
posição “R”; dessa forma, a marcha Ao dirigir em estradas não pavimenta-
R1 será engatada. Em seguida, puxe das, a resistência ao movimento pode
a alavanca de seleção em direção ao mudar rapidamente. A caixa de mudan-
volante para engatar a marcha R2. ças não tem capacidade para selecionar
– A marcha à ré “R” é indicada no visor de forma preventiva as marchas neces-
de informações ao motorista e é emi- sárias. Por esse motivo, podem ocorrer
tido um sinal sonoro de advertência. atrasos na troca de marchas ou a troca
de marchas para uma marcha incorreta.
– Aguarde aproximadamente 2 segun-
dos. Ao efetuar a troca de marchas, a sincro-
nização comandada eletronicamente
– Solte o freio de estacionamento. pode ser muito lenta. Nesses casos, o
– Acione o pedal do acelerador. engate das marchas pode "arranhar" ou
– O veículo iniciará o movimento. ocorrer a parada do veículo. Isso pode
aumentar o desgaste da caixa de mu-
Desligar o motor
danças. Por essa razão:
A caixa de mudanças permite desligar
• Em condições fora de estrada, dirija
o motor com a alavanca em “D” ou
sempre no modo manual.
“R”, liberando a retirada da chave; no
entanto, se a alavanca ainda estiver em • Evite a troca de marchas.
uma dessas posições, o motor não dará • Em trechos acidentados, selecione
partida novamente, sendo necessário uma marcha mais baixa.
colocá-la em “N” para dar a partida.

2-08 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Estacionar o veículo  ATENÇÃO


Parada breve • Se o freio de serviço ou de estacio-
Durante uma parada breve (menos de 1 namento não estiver acionado, o
minuto), como em um semáforo, a mar- veículo pode se movimentar sem
cha selecionada na chave seletora pode controle.
permanecer a mesma. O pedal de freio • Ao estacionar, adicionalmente,
deve ser simultaneamente acionado. trave o veículo com calços para que
No modo de troca de marchas auto- não haja deslocamento.
mático, a caixa de mudanças seleciona Por essa razão:
automaticamente a marcha adequada • Antes de sair do veículo, coloque a
para a partida. chave seletora sempre na posição
No modo de troca de marchas manual, “N” e acione o freio de estaciona-
a caixa de mudanças comuta para a 3ª mento.
marcha. • Para uma parada prolongada e
Parada prolongada e estacionamento do veículo, utilize
estacionamento do veículo calços como segurança contra mo-
vimentos indesejados.
Em paradas prolongadas (mais de 1
minuto) ou ao estacionar o veículo,
coloque a chave seletora na posição Prender/puxar com
“N”. Dessa forma, a embreagem é cabo e rebocar
desacoplada e aliviada sem que esteja Não é possível uma partida do motor
engatada alguma marcha. (pegar no tranco) puxando o veículo
com cabo. Para rebocar, consulte "Re-
boque de caminhão".

Índice 2-09
CAIXA DE MUDANÇAS

Neutro automático Modos de condução


(veículo parado) Este veículo possui alguns modos de
condução através da caixa automatiza-
Em paradas prolongadas, se a transmis-
da.
são estiver engatada, a mesma mudara
de forma automática para a posição
neutro “N” após 5 minutos, indepen-
dente se o freio de estacionamento
estiver acionado ou não. No quarto
minuto ocorrerá um aviso sonoro, e no
display de marcha selecionada as posi-
ções “N” e a “marcha selecionada” irão 1
ser alternadas durante um minuto, até
a transmissão mudar para a posição
neutro em definitivo no final deste
95228-01
processo.
Qualquer acionamento no pedal de Selecione os modos de condução atra-
acelerador ou freio interrompe este vés do botão (1).
contador e o processo é reiniciado.
O modo selecionado é exibido no visor
Em todas as situações em que o veículo
de informações ao motorista.
parar (velocidade de 0 km/h), a função
Neutro Automático será iniciada. Veículos 6x2
Normal: A transmissão efetua a
 ATENÇÃO troca de marchas nas condições
Uma movimentação involuntária do de melhor condução conforme faixa de
veículo pode gerar acidentes e lesões torque e aceleração requerida.
graves.
Eco: A transmissão efetua a tro-
• Nunca deixe o veículo parado com
ca de marchas nas condições de
o motor em funcionamento e uma
menor consumo. Esse modo permanece
posição de marcha engatada. Caso
indicado na tela de funções ativas do
tenha que deixar o veículo com o
computador de bordo.
motor em funcionamento, aplique o
Power: A transmissão efetua a
freio de estacionamento e coloque
troca de marchas nas condições
a alavanca seletora em “N”.
de melhor performance. Esse modo
• Em um terreno inclinado, nunca
permanece indicado na tela de funções
deixe o veículo descer com a ala-
ativas do computador de bordo.
vanca seletora na posição neutro
“N”, independente do motor estar
em funcionamento ou não. Nessa
condição, o freio motor não atua.

2-10 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Baixa pressão de ar no atuador


de mudança de marcha
Caso seja identificada pelo
módulo principal da caixa
uma baixa pressão de ar no Sobrecarga
sistema, uma indicação no visor de in- embreagem
formações ao motorista será apresenta-
da, informando sobre o comprometi- km
130452
viagem
1.4
mento do funcionamento do sistema de
troca de marchas. A indicação no visor 95170-01

será apresentada quando a pressão de


ar no cilindro auxiliar estiver entre 5 e 6 Sobrecarga na embreagem
bar. Caso o veículo seja utilizado em con-
Nesse momento, o modo automático dições extremas de paradas e saídas
também é desligado. consecutivas, principalmente se estiver
Verifique a causa do vazamento e pro- operando em plena carga e em rampas,
cure imediatamente uma concessioná- pode aparecer no painel central o aviso
ria Volkswagen Caminhões e Ônibus. de “Sobrecarga Embreagem”.
Enquanto essa indicação estiver no pai-
Nota: nel, a caixa fica limitada com saída em
Caso a pressão continue caindo, não 1ª marcha.
será mais possível a troca de marchas.
Nota:
• A partir do momento do aviso da so-
brecarga de embreagem, irá aparecer
no painel a luz de advertência “ “.
Caso o operador insista em continuar
com as partidas, ocorrerá uma falha
de transmissão e o veículo entrará em
modo de proteção. Neste caso, só será
permitirá a partida após o esfriamento
do conjunto.
• Em ambas as situações de “Sobre­carga
da Embreagem” e “Falha da Transmis-
são”, o módulo da transmissão TCU
registrará as ocorrências, e um código
de falha permanecerá ativo para cada
uma das situações enquanto as espias
mencionadas estiverem acesas.

Índice 2-11
CAIXA DE MUDANÇAS

• Em situações extremas, reco­menda-


se o auxílio do freio de estacionamen-
to para saída do veículo quando em
condições de partida em rampa.
Preservar a embreagem
Embreagem
desgastada
 ATENÇÃO
km viagem
Se o veículo se desloca no sentido 130452 1.4

oposto ao da mudança de condução 95171-01


selecionada, a embreagem pode ser
danificada. Desgaste da embreagem
Por essa razão:
Quando o ícone acima aparecer no
• Sempre pare completamente o
painel de instrumentos, indica que a
veículo antes da inversão da traje-
embreagem atingiu seu limite de uso,
tória, por exemplo: “D” para “R” ou
podendo resultar no escorregamento.
“R” para “D”.
Nessa situação, procure uma Concessio-
O perigo de sobrecarga da embreagem nária Volkswagen Caminhões e Ônibus
se deve ao uso de marchas muito altas para efetuar a troca da embreagem.
durante a partida ou manobras muito
prolongadas. Por essa razão:
• Saia com o veículo com uma marcha
reduzida.
• Se necessário, selecione uma marcha
ainda mais reduzida.
• Aumente a rotação do motor apenas
com a embreagem acoplada.
• Em paradas prolongadas (mais de 1
minuto), coloque a chave seletora na
posição “N”. Desse modo, a embrea-
gem é desacoplada e aliviada.

2-12 Índice
CAIXA DE MUDANÇAS

Óleo da caixa de mudanças

 ATENÇÃO
O óleo quente pode causar queima-
duras na pele. Proteja-se convenien-
temente.
– Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a
ser escoado.
– Remova os bujões de abastecimento
(1) e dreno (2).
– Após escoar todo o óleo, limpe o bu-
Nível de óleo
jão de dreno (2) e reinstale-o.
– Estacione o veículo em local plano.
– Abasteça a caixa com o óleo recomen-
– Remova o bujão de abastecimento e dado, até a borda inferior do bujão de
nível (1). abastecimento (1).
– O nível estará correto quando atingir – Utilize óleo conforme orientação do
a borda inferior do bujão. Manual de Garantia e Manutenção
– Se necessário, acrescente óleo do - Especificação de óleos dos agrega-
mesmo tipo existente na caixa de dos.
mudanças.
Troca de óleo
 Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer lugar que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.
• O óleo deverá estar quente.
• Posicione um recipiente sob a caixa
de mudanças, para coletar o óleo a
ser escoado.

Índice 2-13
SEMIRREBOQUE
E 5ª RODA 3
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Semirreboque

Operação do semirreboque  ATENÇÃO


Instruções de segurança Bocais de engate para alimentação de
Observe as seguintes instruções de ar comprimido danificados ou desgas-
segurança: tados podem conduzir a falha total do
freio do semirreboque.
• Em caso de folga entre a 5ª roda e o
Conectores e tomadas danificados
pino rei do semirreboque, providencie
podem conduzir a falha total da ali-
uma verificação da 5ª roda em uma
mentação elétrica do semirreboque.
Concessionária Volkswagen Cami-
nhões e Ônibus. Isso pode causar acidentes graves.
• Verifique com regularidade e, se Por essa razão:
necessário, substitua as vedações de • Verifique sempre os bocais de en-
borracha das conexões de ar para o gate e os conectores do veículo tra-
semirreboque. tor e do semirreboque antes de efe-
• Durante a condução sem o semirre- tuar o engate.
boque, proteja as rodas traseiras do • Substitua imediatamente os bocais
veículo com cobertura adequada ou de engate e os conectores danifica-
para-lamas. dos.
• Sempre considere as leis ambientais
Nota:
em vigor referentes a procedimentos
O veículo, quando carregado, reage de
de engate e desengate.
forma diferente nas primeiras frena-
gens. O sistema eletrônico de frenagem
 ATENÇÃO tem primeiro que se adaptar a distribui-
Durante as operações de engate e de- ção da força de frenagem ao estado de
sengate de um semirreboque podem carga alterado. Para isso, é necessário
ocorrer acidentes graves. frenar algumas vezes o veículo.
Por essa razão:
• Ao engatar marcha à ré no veículo
trator, assegure que não haja pes-
soas entre o veículo trator e o se-
mirreboque.
• Antes da operação de engate e de-
sengate, fixe o semirreboque, uti-
lizando calços nas rodas traseiras,
para evitar um deslocamento aci-
dental.

3-02 Índice
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Limpeza das tomadas Conexões de ar (mão de


elétricas do veículo trator amigo) e tomadas elétricas
Nota:
 ATENÇÃO Os bocais de engate e as tomadas para
A penetração de umidade e sujeira o semirreboque estão localizados atrás
nas tomadas provoca a corrosão da cabine.
dos contatos. Isso conduz, durante a Para a ligação elétrica do semirrebo-
ligação da alimentação elétrica do se- que, os veículos são equipados com
mirreboque, a uma elevada resistên- duas tomadas de 7 pólos.
cia com uma forte geração de calor.
Consequentemente, podem ocorrer
danos nas ligações e chicote de cabos.
Por essa razão:
• Antes de efetuar a limpeza das
tomadas, desligue a ignição e as
luzes.
• Seque regularmente as tomadas e
os conectores, utilizando ar com-
primido, e, se necessário, limpe-os
com um pano seco sem fibras.
• Providencie a substituição de to- Bocais de engate para
madas e conectores danificados em ar comprimido
uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus. • Conexão de engate para a tubulação
do freio de serviço (amarela) (1)
Para a limpeza das tomadas no veículo • Conexão de engate para a tubulação
trator, por norma, não se pode utilizar do freio de estacionamento (verme-
água ou objetos mecânicos. Seque as lha) (2)
tomadas, utilizando unicamente ar
comprimido com uma pressão máxima
de 8 bar.
Antes de limpar, é necessário desligar
sempre a ignição e as luzes.

Índice 3-03
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Tomadas do semirreboque Freio do semirreboque


(7 pólos) (manetim)
• Tomada para consumidores secundá-
rios do semirreboque (1).  ATENÇÃO
• Tomada de alimentação de corrente • Não use o manetim (2) como freio
padrão do semirreboque (2). de estacionamento.
• Acione o manetim ANTES de aplicar
o freio de serviço (freio de pedal), a
fim de evitar o efeito “L” do semir-
reboque sobre o trator.
O manetim atua somente nos freios de
serviço do semirreboque, independente
dos freios de serviço e de estaciona-
mento do trator.
A sua utilização em descidas, principal-
mente em pisos de pouca aderência, ga-
rante o alinhamento do conjunto trator/
semirreboque, evitando o efeito “L” do
semirreboque.

3-04 Índice
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Acoplamento do semirreboque

 ATENÇÃO
Para prevenir acidentes, o acopla-
mento do veículo de tração ao semir-
reboque deve ser feito em terreno
firme e plano. O semirreboque deverá
estar com as rodas firmemente cal-
çadas, para evitar que se movimente
no momento do acoplamento.

– Posicione a 5ª roda plana.

Foto meramente ilustrativa


– Aproxime o veículo de tração do se-
mirreboque e alinhe o pino-rei com a – Regule a altura do semirreboque, de
5ª roda. modo que a mesa do pino-rei fique na
mesma altura ou no máximo 50mm
aproximadamente mais baixa que a
base superior da 5ª roda.
Importante: para os veículos com sus-
pensão pneumática, a perda da pressão
de ar na suspensão poderá alterar a
altura do pino-rei.

Índice 3-05
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

5ª roda

– Levante o mecanismo de retenção (1). – Puxe a alavanca para fora, conforme


seta (A) e empurre no sentido da seta
(B), até o entalhe do braço da alavanca
se encaixar na borda do prato da 5ª
roda deixando-a armada.
– Acople os bocais de engate pneumá-
tico e a tomada elétrica.
– Com o freio do semirreboque (mane-
tim) acionado, faça o acoplamento,
recuando o trator. O mecanismo será
travado automaticamente.

– Desloque a alavanca manual (2) late-


ralmente, no sentido da seta.

3-06 Índice
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

– Inspecione o correto travamento do Desacoplamento do


pino-rei e da 5ª roda. A trava (1) deve semirreboque
estar para baixo, como mostrado na
– Estacione o veículo em local plano,
ilustração.
aplique o freio de estacionamento e
– Levante os pés de apoio e remova os calce as rodas do semirreboque.
calços das rodas.

 ATENÇÃO
• Caso não seja possível introduzir
a haste do manípulo (1), significa
que a 5ª roda não se encontra to-
talmente fechada. Isso pode causar
acidentes graves.
• Caso a 5ª roda não se encontre to-
talmente fechada repita o processo
de engate.
Verifique o funcionamento das luzes e – Baixe os pés de apoio.
freio antes de sair com o veículo. – Desacople os bocais de engate pneu-
mático e a tomada elétrica.

Índice 3-07
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

– Levante o mecanismo de retenção (1). – Puxe a alavanca para fora, conforme


seta (A) e empurre no sentido da seta
(B), até o entalhe do braço da alavan-
ca se encaixar na borda do prato da
5ª roda.

– Desloque a alavanca manual (2) late-


ralmente, no sentido da seta.

– Libere o freio de estacionamento e


saia com o veículo.
O mecanismo de retenção da 5ª roda
permanece aberto e fica automatica-
mente pronto para um novo engate.

3-08 Índice
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

 ATENÇÃO
Se o espaço livre entre o semirrebo-
que e o veículo trator for restrito,
ao se dirigir em trechos elevados,
rampas e declives e ao passar por
obstáculos, podem ocorrer danos no
veículo trator e no semirreboque.
A capacidade de manobra do veículo
fica limitada ao se passar por obstá-
culos.
• Transponha lenta e cuidadosa-
mente trechos elevados, rampas e
declives.
• Passe lenta e cuidadosamente
sobre trilhos, beiras de calçadas e
obstáculos similares.

Espaço livre entre o veículo trator e o


semirreboque

Índice 3-09
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

A
81775-10

Alteração da posição Lubrificação da 5ª roda


da 5ª roda A lubrificação da quinta roda deve ser
A 5ª roda é montada de fábrica, de for- feita semanalmente ou sempre que
ma a assegurar a capacidade de carga trocar o semirreboque e sempre depois
ideal dos eixos. de intervalos de 5.000 km.
A distância da 5ª roda pode ser alterada, Em casos onde o veículo é usado em
utilizando-se as furações no suporte de estradas não pavimentadas, a limpeza e
fixação da mesa da 5ª roda. Isso pode lubrificação deve ser feita em intervalos
ser feito desde que sejam respeitados de 2 dias.
os limites de carga por eixo e compri- – Desacople o semirreboque.
mento total do veículo (cavalo e semir- – Limpe a mesa do pino-rei do semir-
reboque). Caso a 5ª roda seja deslocada reboque.
para a frente, deve-se cuidar para que o
semirreboque não esbarre nos compo- – Lubrifique a base superior da 5ª roda.
nentes atrás da cabine. – Lubrifique a garra de travamento da
5ª roda.
Nota:
• As porcas de fixação da mesa da 5ª – Lubrifique o pino-rei.
roda (a) são do tipo autotravantes, Nota:
com trava de nylon, e devem ser subs- Recomendamos o uso de graxa com
tituídas a cada três desmontagens da aditivo de alta pressão.
mesa. O torque de aperto das porcas
As graxeiras (1) localizadas na parte
é de 290 Nm.
externa do bloco da 5ª roda devem ser
• Qualquer alteração na medida do
usadas somente para lubrificação entre
pneu, pode interferir na altura da
os intervalos de manutenção (versão
quinta roda com relação ao solo,
standard).
infringindo a legislação vigente.
Consulte uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

3-10 Índice
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Nota:
Não aplique graxa na superfície supe-
rior de deslizamento da 5ª roda com
placa polimérica.

 ATENÇÃO
• Ao atingir o limite máximo de des-
gaste, a placa polimérica deve ser,
obrigatoriamente, substituída por
uma nova.
• Não use a 5ª roda sem a placa poli-
5ª roda com placa polimérica* mérica. Isso provocará um desgaste
na base superior da 5ª roda com-
A placa polimérica é um composto
prometendo seu funcionamento e
plástico de material autolubrificante
a segurança do equipamento.
que evita o atrito metal-metal entre a
5ª roda e o semi­rreboque. Por eliminar
o uso de graxa, garante a economia e
aumenta a segurança da carga durante
o transporte.
Faça regularmente a limpeza da placa
polimérica, removendo poeira e obje-
tos que possam causar seu desgaste
prematuro. A limpeza também deve ser
feita na mesa do pino rei do semirrebo-
que, removendo principalmente possí-
veis vestígios de graxa provenientes de
outro acoplamento.
As placas poliméricas de desgaste (1)
devem ser verificadas quanto a desgas-
te ou irregularidade sempre antes de
acoplar um semirreboque.
Substitua as placas poliméricas de des-
gaste (1) quando seu desgaste atingir o
topo dos parafusos de fixação. Para a
substituição, procure uma concessio-
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Índice 3-11
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Passadiço

Acesso ao passadiço Tomada de alimentação


elétrica do semirreboque
O acesso é feito através da escada loca-
lizada no lado esquerdo do chassi, atrás Ao conectar o cabo elétrico do reboque
da cabina. ou semirreboque, atente para que este
– Utilize a alça de apoio. não fique interferindo em partes metá-
licas do veículo.
Verifique se a tensão elétrica do rebo-
que ou semirreboque é compatível com
a tensão elétrica do veículo.
Para evitar furto, recomenda-se que
o cabo de alimentação elétrica do se-
mirreboque seja guardado no interior
da cabine quando o semirreboque não
estiver acoplado ao trator.

3-12 Índice
SEMIRREBOQUE E 5ª RODA

Iluminação

Luz de iluminação Para acionar o farol, pressione a tecla


localizada no console superior, acima
para a 5ª roda
do motorista.
Use o farol localizado atrás da cabine
para iluminar ações de engate e desen- Nota:
gate do semirreboque feitas em perí- Ao terminar a operação, não esqueça de
odos noturnos ou lugares com pouca desligar a tecla no painel.
iluminação.
A luz de iluminação da 5° roda será des-
ligada automaticamente com o veículo
em movimento.

 ATENÇÃO
• Somente acione a luz de serviço dos
engates pneumáticos e elétricos
com o implemento engatado na
5ª roda e com o veículo parado.
Não trafegue com a luz de serviço
ligada.
• Não altere a posição de fábrica da luz
de serviço da 5ª roda para não ofus-
car a visão dos outros motoristas.
Nota:
A inobservância das recomendações aci-
ma pode provocar infração de trânsito.

Índice 3-13
3º EIXO
VEÍCULOS 6X2 4
3º EIXO - VEÍCULOS 6x2

3º Eixo

Suspensor pneumático Lubrificação do balancim


O conjunto suspensor é ajustado na – Limpe externamente a graxeira (1)
fábrica com o veículo no chassi, sem para evitar a contaminação da graxa.
carroceria. Faça a lubrificação do balancim por
meio da graxeira, localizada no pino
Após o encarroçamento, a folga entre o
do balancim, com intervalos máximos
grampo e o eixo deve ser de 13 ± 3 mm.
semanais.
Se necessário, regule a folga instruções
nas páginas seguintes. Lubrificação no cubo e rola-
Em caso de dúvida, consultar uma mento do eixo auxiliar (3º eixo)
Concessionária Volkswagen Caminhões
De acordo com o Serviço de Manuten-
e Ônibus.
ção, observando o grupo de aplicação
Nota: de trabalho que se enquadra o seu veí-
• A regulagem deve ser feita somente culo, ou a cada desmontagem dos cubos
com o 3º eixo totalmente abaixado. da roda, troque a graxa dos cubos e dos
rolamentos, substitua os retentores e
• O desalinhamento do conjunto sus-
as arruelas dentadas e ajuste a folga
pensor pode causar vazamento no bol-
dos rolamentos. Consulte o manual de
são pneumático junto à base metálica
Garantia e Manutenção.
de assentamento.
Nota:
Para lubrificação dos itens acima, use
graxa NLGI - 2EP. Utilize a quantidade
suficiente para manter os componentes
lubrificados e elimine toda a graxa com
características vencidas.

4-02 Índice
3º EIXO - VEÍCULOS 6x2

– Rosqueie as porcas inferiores (3) até


encostarem no suporte (2).
– Dê o aperto final nas porcas supe-
riores (4) com torque de 250 Nm (25
kgfm).
Nota:
O desalinhamento do conjunto suspen-
sor pode causar vazamento no bolsão
junto à base metálica.

Regulagem do suspensor
pneumático
Nota:
O conjunto suspensor é ajustado na
fábrica com veículo sem carroceria.
Após o encarroçamento, é necessário
refazer a regulagem, como segue:

Inspeção do suspensor
Inspecione visualmente o suspensor,
verificando a existência de sinais de des-
gaste irregular, que, se não for corrigido
por meio de limpeza, poderá provocar
um rápido rompimento da borracha.

– Estacione o veículo em local plano e


esvazie o suspensor.
– Solte a porca inferior (3) do grampo
suspensor.
– Rosqueie as porcas superiores (4) em
ambos os lados para manter a igual-
dade das folgas laterais A e obter uma
folga inferior B entre o grampo (5) e o
eixo de 10 a 15 mm.

Índice 4-03
3º EIXO - VEÍCULOS 6x2

Limpeza da base metálica Verificação do alinhamento do 2º eixo e


3º eixo auxiliar
Periodicamente inspecione visualmente
a base da bolsa. O acúmulo de resíduos Verifique o alinhamento dos eixos, ob-
provoca um lento processo de desgaste servando o período indicado no “Serviço
da bolsa por abrasão. Limpe a base com de Manutenção” ou quando os pneus
uma escova, utilizando água e sabão. apresentarem desgaste irregular. Para
isso, dirigir-se a uma Concessionária
Nota: Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Não utilize solventes ou produtos quí-
micos que possam afetar a borracha. É
recomendável inflar o suspensor para
expor totalmente a base para a limpeza.

Interruptor de acionamento
do 3º eixo*
Para ativar a função do suspensor do
Verificação do desgaste eixo auxiliar a parte superior da tecla
das placas de atrito deve ser pressionada e, logo após, a luz
indicadora se acenderá no painel
Para verificação de desgaste das placas indicando que a função está ativa. Para
de atrito, pino do balancim e supor- desabilitar a função, pressione nova-
tes, obedeça aos períodos indicados mente a tecla. A luz indicadora no painel
no “Serviço de Manutenção”. Para irá se apagar.
isso, dirigir-se a uma Concessionária
Para o correto funcionamento do sus-
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
pensor é necessário que o sistema de
ar comprimido esteja completo e com
pressão acima de 10 bar, além disso
é recomendável que o sistema seja
acionado ou desativado com o veículo
ligado e parado.

4-04 Índice
3º EIXO - VEÍCULOS 6x2

A elevação do eixo auxiliar pode ser Notas:


ligada para obter uma melhor aderên- • Nunca trafegue com o 3º eixo suspen-
cia entre os pneus do eixo motriz e a so quando o veículo estiver carregado.
estrada. Ela também pode ser usada ao • Nunca levante o 3º eixo para sair de
dirigir sem carga ou com carga parcial, atoleiros.
neste caso o manuseio é melhorado em • Em caso de chuva, com ou sem carga,
uma estrada seca e não escorregadia e trafegue com o 3º eixo abaixado para
o desgaste dos pneus é reduzido no eixo garantir a dirigibilidade.
suspenso. • Levante e abaixe o eixo apenas
O eixo auxiliar é suspenso somente se quando o veículo estiver parado e em
a carga máxima permitida do eixo mo- superfície plana.
triz não tiver sido ultrapassada. Caso • Atente para que nenhuma pessoa ou
contrário, ele permanece abaixado e animal estejam próximo do 3º eixo no
carregado. momento em que será abaixado.
Ao realizar o carregamento ou descarre- • O uso consecutivo da função do sus-
gamento de carga é recomendável que pensor em um curto período de tempo
o eixo auxiliar esteja em contato com pode ocasionar indisponibilidade da
solo (função desativada). Caso o veículo informação de carga do eixo auxiliar,
seja carregado com o eixo suspenso, ao recomenda-se um intervalo mínimo
atingir o limite de carga no eixo motriz de 3 minutos entre um acionamento
consequentemente o eixo auxiliar irá e outro.
abaixar automaticamente.
Com o veículo carregado, podem surgir
situações onde o 3º eixo poderá ser
suspenso, como em entrada de rampas
ou passagens com depressões acen-
tuadas, onde ocorre patinamento das
rodas. Nesses casos, o 3º eixo pode ser
levantado a fim de aliviar a carga do eixo
auxiliar e consequentemente aumentar
a capacidade de tração do eixo motriz.
Após passar o obstáculo, o 3º eixo deve
ser novamente abaixado.

Índice 4-05
3º EIXO - VEÍCULOS 6x2

Para ativar o sistema de máxima tração


a parte superior da tecla deve ser pres-
sionada e, logo após, a luz indicadora
comecará a piscar indicando a
atuação da função. Para desativar a
função, pressione a tecla novamente.
A luz indicadora irá se apagar. Durante
a atuação, uma carga maior é colocada
no eixo motriz enquanto a carga no eixo
auxiliar é reduzida.
• O sistema de máxima tração transfe-
Sistema de máxima tração re a carga do eixo auxiliar para o eixo
motriz até que a carga máx. permitida
Esta função está disponível apenas em do eixo motriz não seja ultrapassada
veículos 6x2. em mais de 30%.
O sistema de máxima tração permite • Desativação automática: O auxílio
a transferência de carga entre o eixo de máxima tração desliga-se auto-
motriz e auxiliar, deve ser utilizado nas maticamente 120 segundos aproxi-
condições em que as rodas motrizes madamente após o veículo atingir
patinem durante o arranque do veículo velocidade superior à 30 km/h.
carregado, o sistema de máxima tração
pode ser ligado para obter uma melhor Se a função for desativada automatica-
aderência entre os pneus do eixo motriz mente, ela pode ser reativada pressio-
e a estrada. nando-se a tecla novamente.

4-06 Índice
3º EIXO - VEÍCULOS 6x2

ATENÇÃO
Risco de dano!
Em um veículo com eixo de elevação
e carroceria basculante, carroceria de
guindaste ou porta elevatória (plata-
forma de elevação):
Mudanças rápidas na carga (por
exemplo, quando a carga útil é le-
vantada ou baixada sobre o veículo)
podem fazer com que o chassi do
veículo se mova para cima ou para
baixo repentinamente. Ter um eixo
abaixado melhora a estabilidade do
veículo.
Portanto:
• Desligue o auxílio de deslocamento
antes do carregamento e descarre-
gamento da carroceria basculante e
durante o processo.
• Desligue o auxílio de deslocamento
antes e durante a operação do cor-
po do guindaste ou porta elevatória
(plataforma de elevação).
• Verifique se o eixo está abaixado
antes de iniciar a operação da car-
roceria.

Índice 4-07
SUSPENSÃO
PNEUMÁTICA 5
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Suspensão pneumática

A suspensão pneumática mantém cons- Luz de advertência de falha do


tante a altura do chassi em relação ao sistema
solo, seja qual for o peso da carga que o
Essa luz de advertência indica alguma
veículo estiver carregando.
falha mecânica ou no sistema de con-
Ela conta com o sistema ECAS para mo- trole eletrônico da suspensão. Caso a luz
nitorar a altura da suspensão, através do de advertência se acenda, é necessário
deslocamento dos sensores de altura, diagnosticar a falhas e corrigir o mais
garantindo que o nível de condução seja breve possível. Leve o veículos para ser
sempre mantido, independente da carga inspecionado em uma concessionária
sobre os eixos. Volkswagen Caminhões e Ônibus.
É possível alterar a altura da suspensão
através do controle remoto, a fim de  ATENÇÃO
facilitar operações como engate/desen- Para veículos com uma altura de
gate do semirreboque ou regulagem da chassi particularmente baixa (com
altura do veículo junto a plataformas volume otimizado ou semirreboque
onde existem processos de carga/des- “Ultra”):
carga. Para tanto, é necessário que a • Em caso de perda de pressão na
ignição esteja ligada e haja pressão de suspensão pneumática, conduza o
ar comprimido suficiente. veículo com velocidade reduzida e
Os eixos traseiros estão ligados ao chas- distâncias curtas
si através de um conjunto de suportes • Em caso de perda de pressão na
onde encontram-se 8 bolsões de ar suspensão pneumática, procure
responsáveis pela maciez e conforto da imediatamente uma Concessionária
suspensão, sendo 4 bolsões para o eixo Volkswagen Caminhões e Ônibus
anterior e 4 bolsões para o eixo poste-
rior. Níveis de regulagem
Quando a ignição é ligada, o chassi é Nível de condução
levantado ou abaixado até a altura defi- Antes de colocar o veículo em movimen-
nida quando a ignição foi desligada pela to, caso ele esteja fora do nível de condu-
última vez. ção, o mesmo pode ser ajustado através
A altura (nível) do chassi é programada e do controle remoto (descrição a seguir).
ajustada através da unidade de controle
Outros níveis memorizáveis e reguláveis
instalada em um dispositivo de retenção
na lateral do console do assento do mo- Podem ser memorizados 4 níveis adicio-
torista. nais. Após a memorização, estes níveis
As seguintes alturas (níveis) do chassi podem ser regulados sempre que neces-
podem ser definidas: sário, p.ex. para carregar e descarregar
após a aproximação de uma rampa de
• Altura de condução
carregamento.
• 4 outros níveis programáveis (memória)

5-02 Índice
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

 PERIGO Altura de condução


Se o veículo foi elevado após o ajuste A altura de condução deve ser definida
automático do nível, ou seja, estiver antes de começar a dirigir.
fora da altura de condução: Quando o veículo estiver fora da altura
Mudanças rápidas na carga (por de condução a luz de advertência
exemplo, quando a carga útil é levan- se acenderá no painel de instrumentos.
tada ou abaixada sobre o veículo) po- Logo após a altura ser corrigida, a luz
dem fazer com que o chassi do veículo de advertência se apagará. O ajuste da
se mova para cima ou para baixo re- altura de condução pode ser realizado
pentinamente. pelo controle remoto ou irá ocorrer
Possíveis consequências: automaticamente quando o veículo
• Estabilidade reduzida; ultrapassar aproximadamente 20 km/h.
• Danos aos amortecedores e molas. Levantar ou abaixar o chassi
Portanto:
através do controle remoto
– Desengate a PTO;
– Reative a tomada de força;  PERIGO
– Espere até que o veículo seja elevado • Quando o chassi estiver posicio-
ou abaixado até o nível especificado. nado acima ou abaixo da altura de
Se o veículo não for ajustado para um ní- condução, as propriedades de fre-
vel especificado automaticamente após nagem e condução do veículo serão
a tomada de força ter sido engatada: diferentes.
Mudanças rápidas na carga (por • Pode não haver curso restante da
exemplo, quando a carga útil é le- suspensão ou o curso restante da
vantada ou baixada sobre o veículo) suspensão pode ser muito curto
podem fazer com que o quadro do se o chassi estiver ajustado acima
veículo se mova para cima ou para ou abaixo da altura de condução.
baixo repentinamente. Possíveis Como resultado, o trem de força e
consequências: a estrutura podem sofrer danos se
• Estabilidade reduzida; o veículo for conduzido.
• Danos aos amortecedores e molas.
• Os pneus podem esfregar contra a
Portanto, antes de ativar a tomada de seção intermediária dos para-lamas
força: se o chassi for colocado abaixo da
– Abaixe totalmente o chassi; altura de condução. Os pneus e
– Veículo com sistema estabilizador para-lamas podem ser danificados.
(pés de apoio - suportes): Posicione
o veículo de forma segura sobre os Portanto:
suportes; – Defina a altura de condução normal
– Consulte o Manual do Operador do para conduzir.
fabricante da carroceria.

Índice 5-03
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

 PERIGO
• Se possível, não mova o veículo se
o nível do chassi estiver acima ou
abaixo da altura de condução;
• Se você não tiver outra alternativa,
conduza o veículo em velocidade
reduzida e apenas por curtas dis-
tâncias.

6 - Botão de controle da suspensão


traseira. Pressione para ativar
as funções do controle.
7 - Elevar/abaixar o chassi do veículo
8 - Botão de parada
9 - Definir a altura de condução
10 - Ajustar ou memorizar o nível 1
11 - Ajustar ou memorizar o nível 2
12 - Ajustar ou memorizar o nível 3
Controle remoto
13 - Ajustar ou memorizar o nível 4
O controle remoto para ajuste da sus-
pensão encontra-se em um suporte Nota:
à esquerda do assento do condutor e • Luz de controle da suspensão traseira.
está conectado a um cabo extensível A luz acesa indica que as funções do
em espiral. Nas operações de ajustes da controle estão disponíveis.
suspensão, onde o chassi for abaixado • Pressionar o botão de parada (3)
ou levantado, devem ser feitas pelo mo- interrompe imediatamente qualquer
torista fora da cabine, visualizando toda procedimento de controle (elevar,
a operação. abaixar e reajustar). O nível alcançado
é mantido constante.
 ATENÇÃO
Após a utilização do controle, colo-
que-o de volta no suporte e recolha
o cabo por trás do suporte, conforme
mostrado acima.

5-04 Índice
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Elevar ou abaixar para um nível não Redefinir para a altura de condução


programado – Ligue a ignição.
– Ligue a ignição. – Coloque o veículo em uma superfície
– Coloque o veículo em uma superfície plana.
plana. – Acione o freio de estacionamento.
– Acione o freio de estacionamento. – Pressione o botão (1).
– Pressione o botão (1).
Verifique se a luz de controle se acende.
Verifique se a luz de controle se acende. – Pressione o botão (4) brevemente.
– Pressione o botão (2) até alcançar o
A traseira do veículo é elevada ou abai-
nível desejado.
xada até a altura de condução.
– Pressione o botão (1) novamente.
– Pressione o botão (1).
Verifique se a luz de controle se apaga.
Verifique se a luz de controle se apaga.
Elevar ou abaixar para um nível
Programar um nível
programado
– Ligue a ignição.
– Ligue a ignição.
– Coloque o veículo em uma superfície
– Coloque o veículo em uma superfície
plana.
plana.
– Acione o freio de estacionamento.
– Acione o freio de estacionamento.
– Eleve ou abaixe o chassi até o nível
– Pressione o botão (1).
desejado.
Verifique se a luz de controle se acende. – Pressione o botão de memorização
– Pressione um dos botões de memori- desejado “M1”–”M4” durante aproxi-
zação “M1”–”M4” brevemente. madamente 5 segundos. Após isso, a
altura desejada estará programada no
A traseira do veículo é elevada ou abai-
botão utilizado.
xada até o nível programado na memo-
rização correspondente. Até 4 níveis podem ser programados
usando, respectivamente, os botões
“M1”, “M2”, “M3” e “M4”.

Índice 5-05
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Sensores de altura Sensores de pressão


Mesmo uma pequena modificação na Em caso de dano em algum sensor
posição do sensor de altura, leva ao mal de pressão, os sensores devem ser
funcionamento do sistema ECAS. substituídos em uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
ATENÇÃO A suspensão pode ficar desalinhada caso
ocorra uma das situações abaixo:
• Não movimente manualmente os
• Furar um bolsão de ar;
sensores de altura ou as hastes.
• Um tubo de ar se romper
• Se a posição das hastes do sensor
ou se desconectar;
de altura for alterada, a suspensão
pode ficar desalinhada. • A regulagem de altura normal de
trabalho da suspensão for alterada.
• Se um sensor for tocado, mesmo que
ligeiramente, os sensores devem ser
verificados em uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Em caso de danos no sensor, os sen-
sores devem ser substituídos em uma
concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus.

5-06 Índice
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Inspeção dos bolsões


Inspecione visualmente os bolsões, ve-
rificando a existência de sinais de des-
gaste irregular, que, se não for corrigido
através de limpeza, poderá provocar um
rápido rompimento da borracha.

51785-01

Limpeza da base metálica


Periodicamente, inspecione visualmen-
te a base metálica da bolsa. O acúmulo
de resíduos provoca um lento processo
de desgaste da bolsa por abrasão. Lim-
pe a base com uma escova, utilizando
água e sabão neutro.
Nota:
Não utilize solventes ou produtos quí-
micos que possam afetar a borracha. É
recomendável elevar o veículo para ex-
por totalmente a base para a limpeza.
Sistema ECAS

Índice 5-07
SISTEMA
MULTIMÍDIA 6
SISTEMA DE ÁUDIO

Sistema multimídia (se equipado)

Se o veículo tiver um Sistema Multimí-


dia, as funções individuais para as mídias
de rádio e áudio poderão ser controla-
das por meio dos botões do volante
multifuncional. Uma mídia de áudio
é, por exemplo, um cartão SD ou um
Mídia
dispositivo conectado por Bluetooth ou
entrada USB. Um dispositivo conectado
km viagem
à entrada AUX-IN não pode ser utilizado 130452 1.4
por meio do volante multifuncional.
95258-01
Aqui são descritas somente as opera-
ções que usam o volante multifuncio- Acessar e utilizar o
nal. O funcionamento dos controles da
menu de Mídia
central multimídia é descrito no manual
de Instruções de Operação específico da – Ligue a ignição.
Central Multimídia. – Navegue até a tela de mídia.
– Pressione o botão OK.
 PERIGO
Por motivos de segurança, não nave- O menu de mídia informará se existe
gue no menu do Sistema Multimídia ou não algum dispositivo conectado via
enquanto dirige, o desvio de atenção Bluetooth®.
no trânsito pode provocar graves aci- Alterar entre computador
dentes. de bordo e multimídia
Essa operação deve ser feita somente A qualquer momento é possível alternar
com o veículo parado. os comandos do volante multifuncional
para comandar a central multimídia.

6-02 Índice
SISTEMA DE ÁUDIO

1
2

1 5
95250-01 95250-02

– Pressione o botão (1) para alternar o Controles no volante


comando do computador de bordo
multifuncional
para a central multimídia.
No modo de comando da central mul-
timídia os botões do volante multifun-
16:05 1
cional executarão as funções a seguir:

L Pressão H 14 - Aumentar o volume


15 - Reduzir o volume
16 - Avançar procura

km
ECO
viagem
• Rádio: Procurar para frente
130452 1.4
– Pressione brevemente: Avançar 0,1
2 95245-01 kHz na frequência sintonizada
– Pressione e segure: Procurar esta-
– O indicador (2) será exibido no visor ções para cima.
de informações ao motorista indi-
cando que os controles do volante • Reprodutor de áudio: Avançar faixa
multifuncional irão agora comandar a – Pressione brevemente: Avançar
central multimídia. uma faixa musical.
– Pressione o botão (1) novamente para – Pressione e segure: Avançar rapida-
retornar os comandos para o compu- mente a faixa musical.
tador de bordo. • Áudio Bluetooth: Atender uma cha-
mada recebida.

Índice 6-03
SISTEMA DE ÁUDIO

17 - Retroceder procura
 ATENÇÃO
• Rádio: Procurar para trás Ao utilizar a função viva-voz do
– Pressione brevemente: Retroceder Sistema Multimídia, redobre sua
0,1 kHz na frequência sintonizada atenção no trânsito. Fique atento à
possíveis situações de perigo para
– Pressione e segure: Procurar esta-
evitar acidentes.
ções para baixo.
• Reprodutor de áudio: Retroceder faixa Nota:
Em alguns países, a utilização do telefo-
– Pressione brevemente: Retroceder ne ao conduzir é permitida apenas com
uma faixa musical. uso de um sistema de viva-voz. Cumpra
– Pressione e segure: Retroceder ra- as leis e os regulamentos nacionais e
pidamente a faixa musical. locais!
• Áudio Bluetooth: Encerrar chamada Requisitos
ativa.
Os requisitos a seguir precisam ser cum-
5 - Alternar modo de comando: alterna pridos para poder telefonar com telefo-
os comandos para o computador de ne celular compatível com Bluetooth® e
bordo ou multimídia. o Sistema Multimídia:
• O telefone celular precisa ter suporte
Função de telefone
para um perfil Bluetooth® que tam-
Se o veículo for equipado com o Siste-
bém seja compatível com o Sistema
ma Multimídia, ele funcionará também
Multimídia; consulte as instruções
como sistema de viva- voz para o te-
de funcionamento do telefone e do
lefone. As funções individuais podem
Sistema Multimídia.
ser utilizadas por meio dos botões do
volante multifuncional. • A interface Bluetooth® do telefone
celular deve estar ativada.
Não será possível efetuar qualquer ope-
ração do Sistema Multimídia durante a • Em primeiro lugar, o telefone celular
realização de uma chamada telefônica deve ser emparelhado com o Sistema
através do Sistema Multimídia. Multimídia e conectado a ele; consulte
o Manual de Instruções de Operação
Aqui é descrita somente a operação da
da Multimídia para saber mais sobre o
função de telefone do caminhão que usa
Sistema Multimídia.
o volante multifuncional. O funciona-
mento do Sistema Multimídia é descrito
no Manual de Instruções de Operação do
rádio.

6-04 Índice
SISTEMA DE ÁUDIO

• Cada dispositivo com Bluetooth® tem Depois de acessar o menu de Mídia


um nome, que pode ser escolhido
Ao usar um telefone celular com o Siste-
livremente. No entanto, poderá ser
ma Multimídia pela primeira vez:
igual para todos os dispositivos feitos
pelo mesmo fabricante ou em série. Em primeiro lugar, o telefone celular
É melhor dar um nome personalizado deve ser emparelhado com o Sistema
ao seu telefone celular para poder Multimídia através do menu de Mídia.
reconhecê-lo claramente; consulte o A mesma ação deverá ser realizada se o
Manual de Usuário de seu telefone. emparelhamento tiver sido excluído.
• Para garantir que um toque vai soar Quando um telefone celular já foi usado
quando uma chamada for recebida, com o Sistema Multimídia:
o toque do telefone celular não pode • Uma mensagem de confirmação
estar desativado (ligue o “Toque”); será exibida no visor de informações
consulte o Manual de Usuário do seu ao motorista. Isso significa que o
telefone. telefone em questão foi encontrado
Alguns telefones celulares compatíveis e conectado ao Sistema Multimídia.
com Bluetooth® não oferecem todas as Então, será possível aceitar ou rejeitar
funções. uma chamada.
Em caso de dúvida, peça informações a • Caso o telefone que você deseja usar
uma loja especializada. não tenha sido encontrado, será exibi-
da a mensagem de falha na busca ele
Preparação do telefone celular precisará ser conectado manualmente
– Ligue o telefone celular. ao Sistema Multimídia; consulte o
– Ative a interface Bluetooth do telefo- Manual de Usuário para o Sistema
ne celular. Multimídia.
– Ligue o toque do telefone celular (li- Após a conexão bem sucedida do dispo-
gue “Toque”). sitivo, é possível usar os botões de 1 a 5
– Acesse o menu de Mídia conforme do volante multifuncional para controlar
descrito anteriormente. a função de telefone.

Índice 6-05
SISTEMA DE ÁUDIO

Aceitar ou rejeitar uma chamada


Se o toque da função de telefone soar (se
o telefone tocar):
Para aceitar a chamada: pressione o
botão (3).
Para rejeitar a chamada: pressione o
botão (4).
Ajustar volume durante uma chamada
Aumentar ou reduzir o volume enquanto
o telefone está tocando ou durante a
chamada: pressione o botão (1) ou (2),
respectivamente.
Terminar uma chamada (desligar)
– Pressione o botão (4).
Desemparelhar o telefone celular
– Consulte o Manual de Instruções de
Operação do Rádio ou do telefone.
Nota:
Algumas versões antigas de celular po-
dem ter a interface prejudicada devido
ao sistema Android ou iOS antigo.

6-06 Índice
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 7
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de ma-


nutenção preventiva que podem ser
 ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Ao trabalhar em qualquer compo-
veículo, desde que possua a experiên- nente do sistema de combustível,
cia necessária e utilize peças genuínas e não fume, nem fique próximo de
ferramentas adequadas a cada trabalho. chamas ou pontas quentes. Tenha
sempre à mão um extintor de in-
Em caso de dúvida, consulte uma
cêndio;
Concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus. • Se houver necessidade de se traba-
lhar sob o veículo, apoie o sempre
 ATENÇÃO em cavaletes de segurança adequa-
• Familiarize-se totalmente com os dos a seu peso. Um macaco não é
procedimentos adequados de ma- adequado para esta finalidade;
nutenção, antes de efetuar as veri- • Ao trabalhar sob o veículo, certifi-
ficações, ajustes ou reparos descri- que-se de que se encontra em ter-
tos nas páginas a seguir; reno firme e plano e que as rodas
• Acione o freio de estacionamento, estejam devidamente calçadas, e
antes de efetuar qualquer manu- retire a chave da ignição para evitar
tenção ou reparo no veículo; que, inadvertidamente, seja dada a
partida no motor;
• Antes de iniciar qualquer traba-
lho no compartimento do motor, • Nunca deixe o motor trabalhar em
certifique-se de que este esteja área fechada ou não ventilada. Os
frio, para evitar queimaduras; gases de escapamento do motor
contêm monóxido de carbono, gás
• Caso haja necessidade de se
incolor e inodoro, mas que pode ser
trabalhar com o motor em funcio-
letal, se inalado por tempo prolon-
namento, utilize sempre o freio de
gado;
estacionamento - certifique-se de
que a alavanca de mudanças se en- • Manutenção incorreta ou incom-
contra em NEUTRO e calce as rodas; pleta pode causar problemas ope-
racionais ao veículo. Lembre-se de
• Tenha cuidado para que cabelos lon-
que o cuidado com a manutenção
gos, gravata, vestuário solto, joias,
do veículo é um fator fundamental
relógios etc. não se enganchem nas
para os conceitos de condução
pás do ventilador ou qualquer outra
econômica e segura, devendo,
parte móvel do motor;
portanto, ser rigorosamente ob-
• Desligue sempre o cabo negativo servado. Caso haja dúvidas com
da bateria, ao trabalhar no sistema relação a algum serviço, consulte
elétrico ou de alimentação. uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

7-02 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Grade frontal Partida remota*

Acesso aos itens de inspeção Partida remota do motor


diária atrás da grade frontal A partida remota é um dispositivo loca-
Abra a grade frontal para ter acesso aos lizado do lado esquerdo do motor, em
itens de manutenção: um suporte acima da longarina. Permite
executar verificações e reparos que re-
• Bocal de abastecimento (1) para óleo
querem o funcionamento do motor com
lubrificante do motor;
a cabine basculada.
• Bocal de abastecimento (2) para líqui-
do de arrefecimento;  ATENÇÃO
• Bocal de abastecimento (3) para o Nunca dê a partida ou deixe o motor em
sistema do lavador do para-brisa. funcionamento em uma área fechada
ou não ventilada.
Os gases de escape do motor contêm
monóxido de carbono, que é um gás in-
color e inodoro, mas que pode ser fatal
se for inalado por tempo prolongado.

Índice 7-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

Partida no motor com Intervalo de troca de óleo do


a cabine basculada motor e garantia do motor
– Estacione o veículo em um local plano • Troque o óleo do motor e o filtro de
e aplique o freio de estacionamento; óleo nos intervalos recomendados no
– Posicione a alavanca da caixa de mu- manual de “Garantia e Manutenção”;
danças em neutro; • Utilize somente óleo com a especifi-
– Gire a chave de contato na posição cação recomendada;
“LIGADA”;
• Utilize somente filtro de óleo original.
– Bascule a cabine, observando todos
os procedimentos descritos no capí- Para atender à lei de emissões, motores
tulo “Instruções de Operação”; eletrônicos têm de trabalhar com pon-
– Com um leve toque pressione os bo- to de injeção atrasado. Essa condição
tões (-) e (+) simultaneamente, e dê a favorece a formação de cinza causada
partida no motor; pela queima de óleo lubrificante no in-
– Para desligar o motor, repita a ope- terior do cilindro.
ração pressionado os botões (-) e (+) A cinza desce para o cárter e se mistura
simultaneamente. ao óleo, tornando-o espesso, o que pre-
judica a lubrificação dos componentes
Variação da rotação do motor do motor.
– Para aumentar a rotação do motor, Os componentes mais afetados pela de-
pressione o botão (+); ficiência na lubrificação são:
– Para diminuir a rotação do motor,
pressione o botão (-). • Tuchos de válvulas, balancins, guias
de válvulas, árvore do comando de
válvulas e deterioração da função hi-
drodinâmica do retentor de óleo do
virabrequim (função do retentor de
jogar o óleo para o interior do motor,
por meio de aletas em forma de héli-
ce, para evitar vazamentos).

7-04 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TRO-


CAS DE ÓLEO RECOMENDADO, BEM
COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS
E/ OU USAR ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À
PERDA DA GARANTIA DO MOTOR.

O nível estará correto se estiver entre as


marcas “Mín” e “Máx”, não devendo ser
adicionado óleo ao motor.
Recomenda-se adicionar óleo somente
quando o nível estiver na marca “Mín”
ou abaixo. Neste caso, adicione óleo
do mesmo tipo existente no motor, até
Nível de óleo do motor alcançar o meio entre as marcas “Mín.”
Para obter uma leitura correta do nível: e “Máx.” Isso deverá ser suficiente para
atingir o intervalo da próxima troca de
– Verifique o nível de óleo com o veícu-
óleo e evitar desperdícios.
lo parado, em superfície plana;
O óleo nunca deve ultrapassar o nível
– Desligue o motor e aguarde aproxi-
máximo. Escoe caso haja excesso.
madamente 15 minutos para que o
óleo escoe para o cárter; Notas:
– Retire a vareta de medição(1), limpe- O motor não deverá ser operado se o ní-
-a com um pano limpo e in­troduza-a vel de óleo estiver abaixo da marca in-
no tubo guia até o baten­te, observan- ferior (“Mín”) ou acima da marca supe-
do que a inscrição “ESTE LADO PARA rior (“Máx”).
FORA” gravada no puxador da vareta, É normal a adição de óleo entre as tro-
deve estar voltada para o lado oposto cas, variando a quantidade a ser com-
do motor. Retire-a novamente e veri- pletada de acordo com a aplicação do
fique o nível. veículo e as condições de operação.

Índice 7-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Aguarde de 10 a 15 minutos para que


todo o óleo escoe para o cárter;
– Remova a tampa do bocal de abaste-
cimento (1);
– Coloque um recipiente sob o bujão do
dreno;
– Remova o bujão do dreno e drene
todo o óleo do cárter;
– Após ter escoado todo o óleo usado,
acondicione-o em um recipiente ade-
quado, para posterior reciclagem.
Adição de óleo
– Desligue a ignição;  ATENÇÃO
– Abra a grade frontal; Na remoção do bujão do dreno e filtro
– Acrescente a quantidade de óleo de óleo com o motor quente, faça-o
necessária através do bocal de abas- com luvas, pois o óleo quente pode
tecimento (1); causar graves queimaduras na pele.
– Verifique o nível do óleo e complete
com o óleo especificado no Manual de
Garantia e Manutenção até a marca
de nível máximo, se necessário.
Troca de óleo do motor
Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade­
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente. Troca do filtro de óleo
O óleo do motor e o filtro devem ser tro- – Remova a tampa do compartimento
cados nos períodos recomendados no do elemento filtrante.
Serviço de Manutenção. Nota:
– Drene o óleo com o motor quente, É comum o anel de vedação grudar na
para que o óleo escoe com facilidade; tampa ou no assento do compartimen-
– Estacione o veículo em local plano; to do filtro. Certifique-se de que seja
removido.

7-06 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento

– Remova o elemento filtrante; Nota:


– Limpe toda região de assentamento Nunca trabalhe com o sistema de ar-
do anel de vedação do compartimen- refecimento do motor se não estiver
to e da tampa; familiarizado com os procedimentos
necessários e se tiver à disposição so-
– Limpe a região do dreno no carter;
mente ferra­ mentas, equipamentos e
– Limpe a região do bocal de abasteci- fluidos inapropriados. Nesse caso, pro-
mento de óleo; cure uma Concessionária Volkswagen
– Fixe o bujão do carter com uma ar- Caminhões e Ônibus.
ruela de vedação nova;
Trabalhos inapropriados podem
– Lubrifique o anel de vedação, e posi- causar ferimentos graves.
cione-o no assentamento do compar-
timento do filtro; A mistura de água com aditivo para lí­
quido de arrefecimento tem como fun­
– Abasteça o compartimento do filtro
ção proteger contra corrosão, conge­
com óleo novo;
lamento e elevar o ponto de ebulição.
– Rosqueie a tampa do compartimento Para garantir tais funções, os veículos
manualmente. Ao encostar a tampa saem de fábrica com a concentração do
no compartimento, gire de ½ a ¾ de líquido de arrefecimento de no mínimo
volta. Não aperte demasiadamente; 40% de aditivo e 60% de água.
– Com a vareta de nível desencaixada, A falta de controle da concentração e a
abasteça o cárter, pelo bocal de abas- não utilização de aditivo comprome­te a
tecimento, com óleo especificado no transferência térmica do motor, expon-
Manual de Garantia e Manutenção, até do-o a corrosões, cavitações e incrus-
a marca de nível máximo da vareta; tações decorrentes de reações quími-
– Instale a tampa de abastecimento e a cas no fluido.
vareta; Durante a realização de manuten-
– Funcione o motor em marcha lenta e ções no sistema de arrefecimento, a
verifique eventuais vazamentos; Volkswagen Caminhões e Ônibus reco-
– Após um período de trabalho do menda a proporção de 50% de aditivo,
motor, verifique o nível de óleo e a fim de garantir uma “reserva” caso em
complete-o, se necessário. uma emergên­cia, seja necessário com-
pletar o nível do sistema de arrefeci-
mento somente com água.

Índice 7-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Para o correto funcionamento do motor,


o aditivo concentrado deve ser diluído
com água de acordo com as caracterís­
ticas a seguir e que normalmente são
encontradas nas águas potáveis.

Incolor, límpida,
Aparência livre de impurezas
mecânicas
Dureza total, 20º dH ou 200 mg/l
CaCO3 máx. CaCO3 ou 357 ppm
Valor de Ph 6,5 a 8,5 Nível do líquido
Cloretos [mg/l] 100
O nível deve estar entre as marcas
Sulfatos [mg/l] 150 “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
A utilização de água com índice de du-
• Se o nível estiver baixo, remova a tam-
reza total extremamente alto ou que
pa do reservatório e abasteça-o com a
possui componentes capazes de alterar
mistura de água potável + aditivo até
o pH do líquido de arrefecimento, po-
seu nível máximo.
dem diminuir sua durabilidade e formar
depósitos que isolam a transferência • O nível deve ser verificado diaria­
térmica. mente, com o motor frio.
Para ter acesso ao reservatório do lí­ Aditivo para o líquido
quido de arrefecimento, abra a grade de arrefecimento
frontal.
Utilize somente aditivo VW para o sis-
tema de arrefecimento. O uso de outro
produto poderá comprometer o sistema
e outras partes do motor. O aditivo deve
ser previamente diluído em água antes
da aplicação no veículo, tanto na troca
do líquido quanto na complementação
do nível. Utilize a proporção de 50% de
aditivo + 50% de água potável.

7-08 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Essa mistura oferece não somente pro­ Nota:


teção anticongelante até -25 C, como Nunca misture aditivos do líquido de
também protege os componentes do arrefecimento do motor originais com
sistema de arrefecimento do motor outros não liberados pela Volkswagen
contra corrosão. Além disso, a mistura Caminhões e Ônibus. A mistura pode
evita o acúmulo de calcário e eleva o cau­sar graves danos ao motor e ao seu
ponto de ebulição do líquido de arre­ sistema de arrefecimento.
fecimento.
Quando o líquido de arrefecimento do
motor, no reservatório de expansão es­
 ATENÇÃO tiver com a coloração marrom, é sinal
O líquido de arrefecimento do motor de contaminação e será necessário a
é tóxico e pode causar quei­maduras sua troca. Caso contrário, podem ocor­
graves quando quente. Proteja con- rer falhas de funcionamento graves ou
venientemente as mãos, caso o líqui- danos ao motor.
do do sistema estiver quente, gire a
tampa do reservató­ rio lentamente Troca do líquido de
até o alívio total da pressão e em arrefecimento
seguida remova-a.  O líquido de arrefecimento usado
Conserve o líquido de arrefe­cimento ou contaminado deve ser recolhido
do motor somente em seu recipiente e armazenado adequadamente para
original fechado em lugar seguro. posterior reciclagem.

Nunca utilize latas de alimen­tos, gar- Não descarte o líquido no solo, sistema
rafas ou outros reci­ pientes vazios, de esgoto ou qualquer local que possa,
pois há o risco do líquido de arrefe- de alguma forma, afetar negativamen­
cimento armazenado ser ingerido por te o meio ambiente.
outras pessoas.
Em temperaturas extrema­ mente
baixas o líquido de arrefecimento do
motor pode congelar e causar a pa-
rada do veículo. Nesse caso, o aque­
cimento interno também não funcio-
nará, podendo ocorrer a diminuição
da temperatura corporal dos ocupan-
tes que não estejam vestindo roupas
adequadas ao clima.

Índice 7-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Estacione o veículo em uma superfí- – Encaixe uma mangueira no bocal de


cie plana e firme; esgotamento (3) e coloque a outra
– Deixe o motor esfriar; extremidade em um recipiente de
coleta apropriado;
– Abra a grade frontal para acesso ao
reservatório de expansão; – Munualmente, gire a torneira do
dreno de escoamento (2) no sentido
– Remova a tampa (1) do reserva­
anti-horário em 1/2 volta;
tório de expansão. Caso o sistema
ainda esteja quente, proteja conve­ – Após o escoamento do líquido, gire a
nientemente as mãos, utilizando um torneira do dreno de escoamento (2)
pano grande e espesso sobre a tampa no sentido horário em 1/2 volta para
para abrir o reservatório. Gire a tam- vedar o radiador de água e remova a
pa do reservatório lenta­mente, até o mangueira;
alívio total da pressão, e, em seguida, – Examine o estado das mangueiras
remova-a. quanto a danos e substitua se neces-
sário;
– Examine o radiador quanto a vaza-
mentos, danos e acumulo de sujeira.
Limpe e repare o que for necessário;
– Abasteça o sistema com água potável;
– Ligue o motor e deixe-o funcionando
por alguns minutos, até atingir a tem-
peratura normal de funcionamento;
– Drene novamente o sistema.

7-10 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
Se em caso de emergência não houver
à disposição o líquido de arrefecimento
do motor dentro da especificação exigi-
da, não utilize nenhum outro aditivo de
arrefecimento do mo­tor! Em vez disso,
complete so­mente com água potável.
Porém, assim que for possível, a pro-
porção indicada deve ser restabelecida
conforme procedimento acima.
Ao reabastecer, não derrame flui­dos so-
Abastecimento final bre partes do motor ou sobre o siste-
ma de escape. Os fluidos der­ramados
– Após fechamento manualmente da
podem causar incêndios. Em certas cir-
torneira do dreno de escoamento (3)
cunstâncias o etilenoglicol do líquido
certifique-se que o sistema está to-
de arrefecimento do motor pode pegar
talmente vedado;
fogo.
– Em um recipiente limpo, faça a mis-
Caso o nível do líquido de arrefe­
tura do aditivo + a água na proporção
cimento baixe com muita frequên­cia,
correta;
observe se não há vazamento ou qual-
– Inicie o abastecimento com a mistura quer outra anomalia no sistema. Corri-
de 50% de água potável + 50% de adi- ja imediatamente o problema em uma
tivo VW até completar o nível do re- Concessionária Volkswagen Caminhões
servatório; e Ônibus.
– Certifique que o liquido estabilize na
marca “MAX” do reservatório;
– Reinstale a tampa e funcione o mo-
tor em marcha lenta por aproxi­
madamente 5 minutos. Inspecione
todo sistema para verificar se não há
vazamentos. Se necessário, complete
o nível do líquido de arrefecimento do
sistema sempre até a marca “MAX”.

Índice 7-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Luz de advertência “ ” acesa + men-


sagem PARE no computador de bordo +
Alarme Sonoro
Indica que o líquido de arrefecimento do
motor está abaixo do nível crítico. Não
prossiga! Pare o veículo imediatamente.
Deslige o motor e deixe‑o esfriar. Em
seguida, complete‑o com líquido de
arrefecimento de motor na proporção
especificada. Antes de prosseguir, veri-
fique se não há vazamentos no sistema.
Sensor do nível de líquido Caso contrário, encaminhe o veículo
a uma Concessionária Volkswagen
arrefecimento do motor
Caminhões e Ônibus para repará‑los.
O reservatório de expansão possui um
Nota:
sensor do nível de líquido de arrefe-
Nessa condição, haverá despotencia-
cimento do motor que é monitorado
mento do motor (preserva o motor).
eletronicamente, que alerta quanto à
insuficiência de líquido no sistema de
arrefecimento.
 ATENÇÃO
Caso o sistema ainda esteja quente,
O problema é indicado pela luz de adver- aguarde a temperatura baixar. O líquido
tência no painel e pelo alarme sonoro. do sistema de arrefecimento, quando
Caso isso ocorra, verifique as causas e quente, pode causar queimaduras
soluções conforme abaixo. graves. Não tente abrir a tampa de um
reservatório quente usando um pano ou
Líquido de arrefecimento do motor no outro objeto.
nível “MIN”
Pare o veículo assim que possível em um
local seguro. Desligue o motor e deixe‑o
esfriar. Em seguida, complete‑o com
líquido de arrefecimento de motor na
proporção especificada.

7-12 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Reservatório de água do
limpador de para-brisa Sistema de combustível

Combustível
• Somente utilize combustível filtrado
e de boa qualidade com baixo teor de
enxofre ou sem enxofre, para evitar
danos ao motor;
• Nunca utilize combustíveis armazena-
dos em recipientes;
• Ao encher o tanque, abasteça-o so-
mente até o travamento da pistola;
• Utilize sempre diesel S10 conforme a
O reservatório de água do limpador norma ANP N.º 50/2013;
de para-brisa está localizado na parte • O uso do diesel não especificado pode
dianteira, lado direito do veículo. Abra a causar danos ao catalisador, sendo
grade frontal para ter acesso. que, nesse caso, não haverá cobertura
Verifique periodicamente o reservatório em garantia;
de água, se necessário complete-o com • O óleo diesel deve corresponder as
água, até atingir o enchimento máximo determinações de controle da polui-
total. ção atmosférica, de modo a promover
a melhoria da qualidade ambiental e
o bem-estar da população (Resolu-
ção 69218 da Agencia Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustí-
veis - ANP). Uma lista dos postos de
combustível que oferecem diesel S10
com baixa emissão de poluentes pode
ser encontrada na internet na página
da web da ANP (www.anp.gov.br);
• Não é permitido misturar ao óleo
diesel aditivos de combustível ou
produtos semelhantes.

Índice 7-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Diesel de inverno • Corrosão prematura do sistema de


combustível.
Na utilização de “diesel de verão” po-
dem ocorrer avarias de funcionamento Nota:
em temperaturas abaixo de 0°C, pois o Abasteça sempre com diesel S10 de alta
combustível pode ficar mais denso pela qualidade e que atenda a especificação
segregação de parafina. Por esse motivo, determinada pela ANP (Agencia Nacio-
países onde o clima é mais frio utilizam nal do Petroleo).
o “diesel de inverno”, que é operacional- • Abasteça somente com combustível
mente seguro mesmo abaixo de -20°C. com a octanagem suficiente em con-
Em países com outras condições climáti- formidade com a norma mencionada.
cas, na maioria das vezes são oferecidos Caso contrário, podem ocorrer graves
óleos diesel que apresentam outro com- avarias de funcionamento;
portamento em relação a temperatura. • Uma mistura de biodiesel pelo fabri-
Os postos de combustíveis dos respecti- cante de diesel e permitida de acordo
vos países podem fornecer informações com a Resolução 42/2009 da ANP e
sobre os óleos diesel comuns no país. não danifica o motor ou o sistema de
combustível;
Nota:
Se o óleo Diesel não atender às espe- • O motor a diesel foi desenvolvido
cificações mínimas de qualidade, com exclusivamente para a utilização
teor elevado de enxofre, ou outras com óleo diesel. Por esse motivo, não
características que não favoreçam uma utilize gasolina, óleo combustível ou
boa combustão, poderão surgir os se- outros combustíveis inapropriados.
guintes problemas: As substâncias que compõem esses
tipos de combustível podem danificar
• Deterioração prematura do óleo lu- significativamente o sistema de com-
brificante do motor; bustível e o motor;
• Desgaste acelerado dos anéis de seg- • Nas temperaturas externas frias, não
mento e cilindros; misture gasolina ao óleo diesel por-
• Deterioração prematura do sistema de que isso pode causar danos significa-
escapamento e tratamento de gases; tivos ao sistema de injeção do motor;
• Sensível aumento da emissão de • Na utilização de óleo diesel com maior
fuligem; teor de enxofre, a vida útil do filtro de
• Carbonização acentuada nas câmaras partículas de diesel pode se reduzir
de combustão e nos bicos injetores, consideravelmente.
com variação no consumo de com-
bustível e desempenho do veículo;
• Menor durabilidade do produto;

7-14 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtros de combustível
originais e garantia do motor
– Utilize somente filtros de combustível
originais.
Os filtros originais possuem alta capaci-
dade de retenção de partículas e água.
O filtro separador de água, locali­zado
atrás da cabine, tem capacidade de re-
tenção de 20 microns (0,020 mm).
O filtro principal do motor tem capa­
cidade de retenção de partículas com Drenagem do filtro
dimensão de 3 a 5 microns (0,003 a separador de água
0,005mm).
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO CAU- O filtro deve ser drenado diariamente,
SADAS POR DEFICIÊNCIA DE FILTRAGEM para isso, gire o registro na parte inferior
DE COMBUSTÍVEL OU CONTAMINAÇÃO do filtro e deixe o combustível escorrer,
POR ÁGUA NÃO SERÃO COBERTAS PELA até que saia livre de água. Em seguida,
GARANTIA. reaperte o bujão de dreno.

Nota: Nota:
Se os filtros de combustível tiverem que O filtro separador de água deve ser
ser substituídos com maior frequência substituído juntamente com o filtro de
antes dos prazos previstos, significa combustível principal.
que o reservatório de combustível está Troca do filtro
com impurezas e deve ser limpo. Para separador de água
evitar esse problema, abasteça o seu
– Drene totalmente o combustível exis-
veículo somente com combustível fil-
tente no filtro;
trado e de boa qualidade.
– Retire o conjunto do elemento fil-
trante juntamente com o copo trans-
parente, do cabeçote. O recipiente
transparente é reutilizável. Não o
danifique;
– Separe o elemento filtrante do reci-
piente transparente;
– Limpe o recipiente e remova o anel
de vedação que pode ficar colado no
cabeçote do filtro;

Índice 7-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Lubrifique o novo anel de vedação Troca do filtro principal


do recipiente, com uma pequena ca-
mada de diesel ou óleo lubrificante O elemento filtrante principal deve ser
do motor e coloque-o no recipiente trocado no períodos indicados no Servi-
transparente, com o lado cônico para ço de Manutenção.
cima;
– Rosqueie o copo transparente ao
novo filtro e aperte firmemente so-
mente com as mãos;
– Antes de instalar o filtro, abasteça-o
com diesel limpo;
– Rosqueie firmemente o filtro no ca-
beçote utilizando apenas as mãos.
Nota:
Não use ferramentas para apertar o
filtro. – Coloque um recipiente sob o filtro
Sempre deixe o motor e o combustível para coletrar o diesel descartado;
esfriar à temperatura ambiente antes – Solte o bujão de dreno (1) sem remo-
de substituir o filtro ou realizar opera- vê-lo;
ções de serviço que poderiam resultar
no derramamento de combustível.

 ATENÇÃO
O diesel aquecido pode formar mistu-
ras de vapores combustíveis na área
ao redor da fonte de combustível.
Para eliminar risco de incêndio, man-
tenha chamas abertas, faíscas ou ou-
tras fontes de ignição longe da área de
trabalho e não fume durante a substi-
tuição do filtro ou operações de servi-
– Utilizando uma ferramenta apropria-
ço que poderiam resultar no escape de
da, solte a tampa (2) do elemento
diesel ou vapores combustíveis.
filtrante até que apareça o furo de
entrada de ar (3), e aguarde esgotar
todo o diesel pelo bujão de dreno;
– Retire o conjunto da tampa com o
elemento filtrante.

7-16 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

 O diesel usado ou contaminado


deve ser recolhido e armazenado ade­
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte no solo, sistema de es­
goto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.
Nota:
O anel de vedação pode ficar colado
no alojamento do filtro. Certifique­-se
de removê-lo antes de instalar o novo
filtro. – Acione a bomba de sangria (4) até
– Limpe a tampa do filtro; sentir resistência na descida do êm-
bolo;
– Desencaixe o elemento da tampa e
descarte-o juntamente com o anel de – Dê partida no motor.
vedação; Nota:
– Feche o bujão de dreno (1) giran­do-o Limpe a região do filtro de possíveis
no sentido horário; sujidade de diesel.
– Encaixe um novo elemento na tampa, Sangria do sistema
pressionando-o, até que fique preso de combustível
nas presilhas;
A sangria do sistema de baixa pressão
– Coloque um novo anel de vedação;
de combustível é necessária sempre
– Lubrifique a rosca da tampa e o anel que:
de vedação com combustível;
• O motor permanecer inativo por um
– Rosqueie o conjunto da tampa e
período de tempo prolongado;
do elemento aplicando torque de
25 Nm. • Se qualquer componente do sistema
tiver sido substituído ou reparado;
• Sempre que o tanque de combustível
for esvaziado.

Índice 7-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

Indicador de manutenção
do filtro
O filtro de ar deve ser substituído
quando a luz de aviso no painel se
acender, indicando que há restrição no
filtro de ar.
NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTILIZE
FILTRO RECONDICIONADO. TROQUE-O
POR UM ORIGINAL.
Nota:
A sangria é feita acionando-se manual- A aspiração de ar não limpo provoca
mente a bomba de combustível, locali- danos no motor.
zada no motor. Por essa razão:
– Afrouxe o parafuso de sangria (5); • Troque o elemento do filtro de ar
– Bombeie o êmbolo (4) até que o com- apenas com o motor parado;
bustível saia sem bolhas pelo parafu- • Verifique a estanqueidade de todas
so de sangria; as conexões no sistema de aspiração
– Feche o parafuso de sangria; e se necessário, reaperte as abraça-
– Dê a partida no motor; deiras das mangueiras do sistema;
– Após o motor pegar, deixe-o fun­ • Não limpe o elemento do filtro de
cionando por cerca de 1 minuto para ar e a carcaça do filtro de ar com ar
eliminar todo o ar pelo processo de comprimido;
autosangria; • Monte o elemento do filtro de ar e a
– Feche o êmbolo e dê a partida no mo­ tampa do filtro de ar corretamente.
tor.
Linhas de alta pressão

 ATENÇÃO
Em hipótese alguma, abra qual­quer
tubo de alta pressão para fazer a san-
gria. A pressão é muito alta nos tu­bos
desta linha. Há risco de acidente !

7-18 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Limpeza da válvula – Retire o elemento principal do filtro


de ar para fora da carcaça do filtro
ejetora de pó
de ar, girando-o para a direita e para
– Remova a válvula ejetora e limpe a esquerda alternadamente, até se
quaisquer depósitos de poeira que desprender;
possam obstruí-la.
Substituição do
elemento do filtro

– Repita o mesmo procedimento da


retirada do filtro principal para o filtro
de segurança;
– Abra a grade frontal e bascule a cabine; – Limpe a carcaça do filtro de ar e o
– Solte as 3 presilhas e remova a tampa recipiente de armazenamento do pó
do filtro; com um pano limpo;
– Substitua os filtros, coloque a tampa
da carcaça do filtro e retorne a cabine
à sua posição normal.

Índice 7-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
• Utilize apenas elementos de filtro de
ar inibidores de combustão;
• Introduza o elemento de segurança e
o elemento do filtro de ar, até o limite,
dentro da carcaça do filtro de ar, e
verifique se a vedação está adequada;
• Verifique a posição de montagem cor-
reta do elemento do filtro de ar (o ele-
mento do filtro de ar tem de assentar
hermeticamente sobre o bocal de ar);
• Na troca do elemento do filtro de ar Válvula de descarga de água
principal, mantenha o elemento de se- A válvula de descarga (1) de água está
gurança durante a limpeza da carcaça, localizada do lado esquerdo do veículo,
para impedir a entrada de impurezas antes do filtro de ar, ao lado inferior do
na tubulação, entre o filtro e o motor; tubo de ar (2).
• Inspecione o estado do filtro de segu-
Nota:
rança e se necessário efetue a troca.
Pode ocorrer acúmulo de água no tubo
O filtro de segurança deve ser trocado
de ar. A aspiração de água pode provo-
no máximo a cada duas trocas do ele-
car danos ao motor.
mento principal;
• Ao lavar o veículo, não permita que a Por essa razão:
água entre pelo duto de admissão do – Limpe regularmente a válvula de
filtro de ar, pois a água pode ser aspi- descarga de água e verifique o fun-
rada pelo motor e causar danos. cionamento. A válvula de descarga (1)
de água pode sofrer interferência ou
 Os elementos do filtro de ar usados,
entupir;
devem ser recolhido e armazenados
adequadamente para posterior reci­ – Verifique o funcionamento da válvula
clagem. de descarga de água. Em caso de pre-
sença de impurezas, efetue a limpeza.
Não descarte no solo, rios ou qualquer
local que possa, de alguma forma, afe­
tar negativamente o meio ambiente.

7-20 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Diferencial

Pré-separador do MAN HY-1350


sistema de aspiração
Semestralmente, faça a limpeza da vál-
vula de drenagem do pré-separador do
sistema de aspiração de ar.
– Comprima a válvula de drenagem (1)
do pré-separador e faça a remoção
das impurezas existentes.

MAN HYD-1370 | MAN HY-1350

Meritor MS 13-18X0

Índice 7-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Cubo de roda

Nível de óleo
Verifique o nível de óleo nos períodos
indicados no Serviço de Manutenção,
com o veículo em local plano.
– Remova o bujão de inspeção e abas-
tecimento (1). O óleo deverá estar ni-
velado com a borda inferior do bujão;
– Complete, se necessário, até a borda
inferior do bujão;
– Utilize o óleo recomendado no Manu-
al de Garantia e Manutenção. Nível do cubo de roda
 ATENÇÃO – Verifique o nível de óleo nos períodos
indicados no Serviço de Manutenção,
O óleo quente pode causar queimadu-
com o veículo em local plano;
ras na pele. Proteja-se conveniente-
mente. – Estacione o veículo de forma que o
bujão (1) fique na horizontal (use a li-
Troca de óleo nha em alto relevo “OIL LEVEL” como
referência);
 Todo o óleo usado ou contaminado
– Remova o bujão (1). O óleo deverá
deve ser recolhido e armazenado ade­
estar nivelado com a borda inferior
quadamente para posterior reciclagem.
do bujão;
Não descarte o óleo no solo, sistema de
– Complete, se necessário, até a borda
esgoto ou qualquer local que possa, de
inferior do bujão;
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente. – Utilize o óleo recomendado no Manu-
al de Garantia e Manutenção.
O veículo deverá estar em local plano e
com o óleo quente. Troca de óleo
– Coloque um recipiente de coleta  Todo o óleo usado ou contaminado
apropriado sob o bujão de dreno, para deve ser recolhido e armazenado ade­
coletar o óleo escoado; quadamente para posterior reciclagem.
– Remova os bujões de nível (1) e dreno Não descarte o óleo no solo, sistema de
(2); esgoto ou qualquer local que possa, de
– Após escoar totalmente o óleo, limpe alguma forma, afetar negativamente o
o bujão de dreno e reinstale-o; meio ambiente.
– Abasteça o eixo traseiro até a borda
inferior do bujão de nível e reinstale
o bujão.

7-22 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

Troca de óleo do cubo de roda Nível de fluido da


direção hidráulica
O veículo deverá estar em local plano e
com o óleo quente. – Verifique o nível de fluido com o mo-
tor frio (abaixo de 50ºC) e em marcha
– Estacione o veículo de forma que o
lenta;
bujão (1) fique posicionado na parte
inferior da roda; – Com o motor em funcionamento, gire
o volante da direção, de batente a
– Coloque um recipiente sob o bujão de
batente;
dreno, para coletar o óleo escoado;
– Retire a vareta de medição (1) do re-
– Remova o bujão (1);
servatório de fluido (2) e limpe-a;
– Após escoar totalmente o óleo, limpe
o bujão;
– Mova o veículo até que o posiciona-
mento do bujão (1) fique na horizon-
tal (use a linha em alto relevo “OIL
LEVEL” como referência);
– Abasteça o eixo pelo orifício do bujão
(1) até que o óleo atinja a borda infe-
rior do bujão;
– Instale o bujão (1).

– Dobre a aba da coifa para fora, para


fazer a medição.

Índice 7-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freios

 ATENÇÃO
Se os reservatórios não forem dre-
nados na frequência recomendada, a
água e as impurezas serão conduzidas
para a tubulação e para as válvulas,
comprometendo a eficiência do sis-
tema.

– Reintroduza a vareta de nível e faça


a leitura;
– Com o motor em funcionamento, o
nível de fluido deverá estar entre as
marcas “Min” e “Máx” da vareta;
– Se o nível estiver próximo do mínimo,
limpe a tampa do reservatório e re-
mova-a;
– Adicione o fluido recomendado no Reservatório de ar comprimido
Manual de Garantia e Manutenção;
Na parte central do veículo estão dispo-
– Recoloque a tampa;
níveis tomadas de ar para usos diversos.
– Além de verificação no reservatório,
qualquer anormalidade no sistema de
direção hidráulica também pode ser
detectada através de luzes de aviso
no painel.

7-24 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro coalescente
O sistema de freio é equipado com filtro
secador de ar coalescente, que absorve
e retira o óleo e a água condensada no
circuito de freio, aumentando a durabi-
lidade do sistema.
– Troque o filtro coalescente conforme
intervalos recomendados no manual
de “Garantia e Manutenção”, depen-
dendo das condições de temperatura
local e da manutenção do sistema
Reservatório de ar pneumático do veículo;
— drenagem – Drene semanalmente os reservatórios.
Semanalmente, puxe as argolas/cabo de Caso saia muita água, significa que o
aço e mantenha-as nessa condição até filtro está saturado e, portanto, é hora
que o ar saia livre de água e impurezas. de trocar o elemento secador de ar.
Verificação do filtro coalescente
Sempre que a descarga do ar do filtro
coalescente (ou seu abafador de ruídos)
(1) apresentar contaminação excessiva
por óleo, o elemento filtrante deve ser
verificado.
Nesse caso, o elemento filtrante (2) de-
verá ser desmontado para verificação
do nível de contaminação da sílica por
óleo, conforme padrões a seguir:

Índice 7-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

A falha acima descrita poderá ocorrer


prematuramente, no caso de manu-
tenção incorreta do sistema de freios
do veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.
Substituição do filtro
– Elimine todo o ar comprimido do in-
terior do filtro coalescente;
– Com o auxílio de uma cinta, gire o
elemento no sentido anti-horário e
remova-o;
Situação normal
– Limpe as superfícies de vedação e a
A parte central do elemento filtrante
rosca de fixação do coalescente;
(descarga) deve estar seca e limpa, ou
seja, sem resíduos de óleo. – Lubrifique os anéis de vedação, antes
de efetuar a montagem do elemento
Mesmo com a presença de óleo nos
novo;
canais externos do elemento filtrante
(entrada), porém, com os orifícios do – Rosqueie o novo elemento manu-
canal central desobstruídos, o filtro almente, até encostar no corpo do
ainda pode ser usado. conjunto. Aperte mais ½ volta.
NÃO USE FERRAMENTA PARA FAZER O
APERTO.
Nota:
Para ter um controle do prazo da nova
troca do elemento, anote o mês e o ano
da operação de manutenção na etique-
ta existente no corpo do elemento.

Situação com contaminação


excessiva
Deve-se observar que, além da pre-
sença de óleo nos canais exteriores do
elemento filtrante (entrada), também a
parte da descarga do elemento filtrante
está contaminada (qualquer sinal de
óleo na descarga).

7-26 Índice
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Ar comprimido na cabine (se equipado)

 ATENÇÃO
Ao acionar o ar comprimido, o injetor
da pistola libera o ar que encontra-se
sob pressão. Durante esse processo,
são levantadas poeiras que podem se
infiltrar nos olhos e ouvidos.
Por essa razão:
• Use sempre óculos de proteção;
• Use máscara com filtro de partícu-
las para proteção respiratória sobre
Limpeza interna da cabine o nariz e boca;
Está disponível no compartimento da • Use protetores auriculares;
cabine uma tomada de ar comprimido • Não direcione o jato de ar sobre as
para limpeza interna. pessoas.
– Remova a tampa de proteção (2) e
conecte a mangueira rosqueando a
porca borboleta (1);

– Pressione o gatilho (3) na pistola de ar


comprimido;
– Após a utilização remova a mangueira
e guarde-a em local adequado;
– Recoloque a tampa de proteção (2).

Índice 7-27
FAÇA VOCÊ
MESMO 8
FAÇA VOCÊ MESMO
Conservação de veículos inativos e
cuidados com o combustível

Preparação do veículo • Abasteça somente em postos de


para a inatividade abastecimento confiáveis e com alto
giro de combustível;
O maior cuidado que se deve ter com
• Em caso de postos próprios de abas‑
veículos que vão permanecer inativos
tecimento, como em fazendas ou
por um período maior que 2 meses é
frotas cativas, atente para a manu‑
com o sistema de combustível pois os
tenção do sistema de abastecimento,
seus componentes podem ser danifica‑
trocando filtros e drenando a água do
dos em função da degradação natural e/
fundo do tanque. A limpeza do tanque
ou acidificação do Biodiesel.
de armazenamento deve ser feita, no
A degradação do Biodiesel pode for‑ mínimo, a cada dois anos;
mar depósitos gelatinosos e/ou pasto‑
• Em caso de tanques mais antigos, ve‑
sos, ocasionando restrições no fluxo de
rifique a quantidade de lodo no fundo
combustível e, por consequência, a di‑
do tanque, realizando a limpeza caso
ficuldade na partida do motor. A aci‑
necessário;
dificação, por sua vez, pode corroer os
componentes metálicos e atacar super‑ • Não exponha o diesel armazenado a
fícies galvanizadas, fragilizando o ma‑ temperaturas muito altas, pois isso
terial. facilita seu envelhecimento e sedi‑
mentação;
Para esses casos de inatividade superior
a 2 meses, recomendamos o uso de “Es‑ • Realize a manutenção do sistema de
tabilizador de óleo diesel ALMAX”. filtragem do veículo, conforme reco‑
mendação do Serviço de Manutenção;
Cuidados necessários para evitar a con-
• Drene periodicamente a água do fil‑
taminação do sistema de combustível
tro separador de água conforme re‑
• Não deixe o veículo parado por mais comendação das “Instruções de Ma‑
de 6 semanas. Recomenda‑se funcio‑ nutenção” deste manual;
nar o motor semanalmente por pelo
• Proteja o respiro do tanque da entra‑
menos 5 minutos para que o combus‑
da de poeira, umidade ou material or‑
tível circule pelo tanque;
gânico;
• Mantenha o tanque de combustível do
• Elimine o contato do combustível com
veículo sempre cheio, evitando que o
materiais que aceleram a reação de
volume de ar no tanque “respire” com
oxidação do combustível, como cobre,
as variações de temperatura ambien‑
zinco, latão, bronze e estanho.
te durante o dia e a noite;
• Ao abastecer, vede corretamente o
bocal do tanque;
• Não misture querosene e/ou etanol
no diesel;

8-02 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Informações adicionais sobre as carac- Preparação do veículo para


terísticas do Biodiesel o retorno ao trabalho
O diesel comercializado em todo o Brasil
Devido a qualidade do diesel utilizado,
contém Biodiesel (combustível produzi‑
as condições de estocagem e as varia‑
do à base de óleo vegetal ou gordura
ções de clima durante o período de ina‑
animal) misturado ao diesel derivado
tividade, antes do retorno do veículo ao
de petróleo.
trabalho, recomenda‑se a limpeza em
Essa composição de combustível é todo sistema de alimentação de com‑
renovável e biodegradável, ou seja, é bustível, incluindo a troca dos filtros.
suscetível à degradação natural e acidi‑
Bateria
ficação e pode ser acelerada conforme
as condições de temperatura, exposição • Conecte o cabo negativo (‑) das baterias.
de luz, em contato com ar e água, mate‑ • Complete o nível com água destilada
riais como o zinco, cobre e bronze. (somente baterias com manutenção).
Devido a esses fatores, a recomendação • Complete a carga, se necessário.Nun‑
geral é que o Biodiesel não seja armaze‑ ca utilize carga rápida.
nado por mais de ‑6 semanas.
Cabine
Nota:
Este período é somente indicativo, pois Remova a cera de proteção da cabine.
a presença ou ausência dos fatores Chassi
mencionados pode influenciar a estabi- Remova o óleo antioxidante do chassi.
lidade do Biodiesel de forma negativa
ou positiva, reduzindo ou aumentando Lavagem e conservação
este período de 6 semanas, adotado Conserve a pintura de seu caminhão
como referência. como nova, lavando‑a frequentemente.
Cabine Nunca lave o veículo sob o sol ou quan‑
Proteja a cabine com cera protetora do a cabine estiver quente. Use uma
anticorrosiva. esponja bem molhada em uma solução
de água e xampu apropriado.
Chassi
• O veículo deve ser estocado em lugar Antes de adicionar qualquer produto de
coberto e plano. limpeza à água, certifique‑se de que não
é prejudicial à pintura. Nunca permita
• Aplique óleo antioxidante no chassi. que produtos como álcool ou querosene
• Periodicamente, movimente o veículo entrem em contato com a pintura.
para que os pneus não sofram defor‑ Não abuse de produtos abrasivos para
mações. conservar a pintura: use cera protetora.
Baterias Para polir, utilize cera polidora líquida ou
Desconecte o cabo negativo (‑) das ba‑ em pasta, aplicando‑a quando a cabine
terias. estiver bem limpa e seca.

Índice 8-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Motor Bancos
Ao lavar o motor, tome as seguintes Mantenha a boa aparência dos bancos,
pre­cau­ções: escovando‑os periodicamente com uma
– Não lave o motor ainda quente. escova de pêlos macios. Caso haja man‑
chas, limpe‑as com escova umedecida
– A ignição deve estar desligada.
em água e sabão neutro.
– Não dirija o jato de água diretamente
sobre os retentores (do motor, da Painel dos instrumentos
caixa de câmbio e da caixa de direção) Limpe‑o somente com água e sabão
e componentes elétricos (bateria, al‑ neutro.
ternador, sistema de ignição, buzina,
módulo eletrônico (ECM) etc.) para Espelhos retrovisores
não danificar. Use água, álcool, amoníaco ou limpa‑vi‑
• Não utilize na limpeza do motor pro‑ dros; jamais utilize esponja de fios de
dutos ácidos ou derivados de petróleo. aço ou produtos abrasivos.
Rodas
 Toda a água contaminada da lava-
gem do motor deve ser reciclada. Não Lave‑as frequentemente com água e
descarte a água contaminada no solo, sabão neutro. Nunca utilize produtos
sistema de esgoto ou qualquer local abrasivos ou esponja de aço que pode‑
que possa, de alguma forma, afetar riam danificar a pintura.
negativa­mente o meio ambiente. Cintos de segurança
Guarnições de borracha e palhetas do A limpeza deverá ser feita com uma
limpador do para‑brisa escova macia de nylon, água e sabão
Limpe as guarnições de borracha e as neutro, cuidando para que a solução
palhetas do limpador do para‑brisa de limpeza não penetre no mecanismo
com água e sabão neutro; solventes inercial.
como tricloro, benzina, álcool, etc., são
prejudiciais à borracha.

8-04 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO
Desaplicação mecânica do
Tratamento anticorrosivo freio de estacionamento

Não pulverize a cabine ou chassi com


 ATENÇÃO
produtos derivados de petróleo, óleo
de mamona, etc., de modo a evitar • Não tente desmontar a câmara do
danos às borrachas e guarnições e, freio de estacionamento. Uma mola
principalmente, aos tubos do sistema interna, sob alta carga, pode causar
de freio. graves lesões corporais quando as
cintas de fixação são removidas.
A eficiência do tratamento anticorrosivo
• Antes de liberar o freio manual-
aplicado na fábrica varia em função das
mente, calce as rodas do veículo,
condições climáticas e das estradas em
para evitar movimento acidental.
que o veículo trafega. Em climas quen‑
tes e secos, o tratamento irá se manter • Nunca opere o caminhão com o
efetivo por mais tempo, comparando‑se freio liberado manualmente.
com veículos que são utilizados em áre‑ • Somente libere a mola do freio de
as muito úmidas ou com maresia. estacionamento, quando for rebo-
Inspecione periodicamente a pintura de car o veículo.
seu caminhão quanto a pontos na pintu‑
ra ou riscos, preferencialmente após a la‑
vagem. Observe atentamente as regiões
dianteiras e laterais da cabine, onde são
mais frequentes os danos causados por
pedras projetadas por outros veículos.
Do mesmo modo, verifique igualmente
as bordas das portas, que podem perder
tinta ao baterem em outros veículos ou
contra paredes, quando abertas.
Eventuais acidentes sofridos pelo ca‑
minhão deverão ser reparados exclu‑
sivamente em uma Concessionária Câmaras modelo pistão
Volkswagen Caminhões e Ônibus, o qual Para movimentar um veículo imobi­
utiliza os procedimentos determinados lizado pelo freio de mola, devido à perda
pela fábrica no que se refere à proteção da pressão de ar no sistema de freios,
anticorrosiva e pintura, utilizando peças gire o parafuso de recuo no sentido
genuinas e materiais específicos. horário aproximadamente 45 voltas, ou
aplique torque de 40 N.m, para liberar a
roda. Proceda da mesma forma nas duas
rodas traseiras.

Índice 8-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Para retornar, gire no sentido inverso.


Nota:
Um número excessivo de voltas aci­ma
do indicado ou um torque muito além
de 40 N.m pode ocasionar a quebra do
parafuso.

– Introduza o parafuso de liberação (2)


na câmara e gire‑o para a esquerda ou
para a direita para que fique travado.
– Introduza a arruela (3) e a porca (4).

Câmaras com mola padrão


Para movimentar um veículo imobiliza‑
do pelo freio de mola, devido a perda
da pressão de ar no sistema do freio,
execute os seguintes procedimentos:
– Remova a tampa protetora (1).
– Remova o parafuso de liberação (2)
da mola, localizado no corpo da câ‑
mara.
– Gire a porca para soltar a mola, até
liberar o freio.
– Repita a operação na outra roda.

8-06 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de caminhão

Princípios básicos para o – O sistema de direção deve estar em


processo de reboque perfeitas condições de funcionamen‑
to, tanto do ponto de vista mecânico
O processo de reboque é a atrelagem como hidráulico.
segura de um veículo parado sobre uma
– As rodas têm de apresentar capacida‑
superfície sólida. Todas as outras situa‑
de de manobra (ângulo de curva), não
ções e condições devem ser atribuídas
podendo existir qualquer dano no eixo.
ao termo “Socorro”.
– Caso as condições para uma operação
Os trabalhos necessários a tal operação
de reboque não sejam satisfeitas, é
devem ser realizados por uma empresa
absolutamente necessário obter a as‑
especializada.
sistência de uma empresa especializa‑
Devem ser sempre respeitados os regu‑ da.
lamentos relativos aos procedimentos
de reboque em vigor no país em ques‑ Fixar o semirreboque
tão. (auxílio em caso de danos)
Durante o procedimento de reboque, é A Volkswagen Caminhões e Ônibus não
necessário, por questões de segurança, recomenda uma operação de reboque
ligar os piscas de emergência no veículo de um veículo para efeitos de partida do
semirreboque e no veículo danificado. motor. Para ligar o motor, recomenda‑se
Condições para a a partida com meios externos.
operação de reboque Para isso, a bateria e o motor de par‑
tida do veículo danificado devem estar
Para garantir uma ligação segura entre intactos.
o veículo rebocador e o veículo danifi‑
cado, a operação de reboque pode ser
realizada com a trave de reboque. Os
eixos articulados do veículo danificado
devem ser sempre desmontados, a fim
de evitar danos graves no veículo.
Pela lei, ao rebocar deve‑se proceder do
seguinte modo:
– Durante a operação de reboque, o
motor deve permanecer ligado.
– O sistema de fornecimento de ar com‑
primido e o sistema de freio pneumá‑
tico devem estar intactos.

Índice 8-07
FAÇA VOCÊ MESMO

Medidas que devem ser Veículos com para‑choque de plástico


observadas antes do reboque
 ATENÇÃO
Desconectar a árvore de transmissão
Caso sejam ultrapassadas as forças
de tração indicadas, podem ocorrer
danos graves ao veículo.
Por essa razão:
• Respeite as forças de tração indica-
das abaixo.

Montar o olhal de reboque


Para operações de reboque, o veículo
está equipado com duas roscas para
alojamento dos olhais de reboque.
Para proceder ao reboque, a árvore de As roscas para alojamento dos olhais
transmissão deve ser desconectada encontram‑se no para‑choque, atrás de
mediante a remoção da cruzeta. duas tampas.
– Apoie a cruzeta. O olhal do reboque encontra‑se no
porta‑objetos da cabine, lado direito do
veículo.
• Utilizando apenas um olhal de rebo‑
que, o veículo pode ser submetido a
uma força de tração de, no máximo,
23 t para a tração em linha reta.
No caso de uma operação de reboque
com apenas um olhal de reboque, o ve‑
ículo rebocado move‑se desalinhado e
a capacidade de carga do olhal de rebo‑
que baixa para aproximadamente 10 t.
– Retire os parafusos (1) da cruzeta no Ou seja, o peso total efetivo do veículo
eixo de acionamento e na caixa de rebocado não pode ultrapassar 15 t.
mudanças e desconecte‑a.
Torque de aperto na recolocação dos
parafusos = 200 Nm.

8-08 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Pneus e rodas

Os pneus fazem parte dos componen‑


tes sujeitos a maior esforço no veículo.
A qualidade dos pneus e a manutenção
da pressão de ar recomendada para os
pneus influenciam não só a vida útil dos
pneus como também, o conforto de
condução e, sobretudo, a segurança.
Para evitar danos aos pneus, prolon‑
gar o seu tempo de vida útil e, assim,
melhorar a segurança de condução e
o rendimento, as seguintes instruções
– Remova a cobertura da rosca de alo‑ devem ser sempre cumpridas:
jamento do olhal de reboque pressio‑ • Dirija sempre com a pressão de ar
nando a tampa na marca indicada até correta.
que ela se solte. • Dirija sempre com profundidade de
perfil suficiente.
• Substitua os pneus no máximo após
6 anos de utilização, independente‑
mente da profundidade do perfil.
• Sempre que passar por desníveis maio‑
res, existentes na pista, passe com ve‑
locidade reduzida.
• Verifique regularmente a existência
de danos nos pneus, como perfura‑
ções, cortes, fendas ou ressaltos.
• Retire corpos estranhos que se encon‑
– Rosqueie completamente o olhal de trem no perfil dos pneus e no espaço
reboque (1) na rosca de alojamento. entre os pneus duplos.
– Retire a trava (3) do pino (2). • Substitua os pneus danificados.
– Remova o pino (2) do olhal de rebo‑ • Proteja os pneus contra substâncias
que (1). que possam agredi‑los.
– Coloque a barra de reboque no olhal • Evite frenagens bruscas e marcha
de reboque (1) e fixe com o pino (2). incompatível em curvas.
– Trave o pino (2) com a trava (3). • Verifique regularmente o desgaste
desequilibrado dos pneus.
• Dirija apenas com pneus especificados
para o seu veículo.

Índice 8-09
FAÇA VOCÊ MESMO

• Em cada eixo, em veículos com tração Pressão de ar dos pneus


nas quatro rodas também entre os
eixos de tração, utilize sempre apenas  ATENÇÃO
pneus do mesmo tipo de construção,
Perigo de acidentes!
com a mesma dimensão (banda de ro‑
dagem) e o mesmo modelo de perfil. Uma pressão de ar nos pneus muito
baixa ou muito alta é perigosa e da-
• Sempre que possível, evite subir em
nifica os pneus, pois:
calçadas (danos na carcaça do pneu).
• Caso não seja possível evitar a condu‑ • O comportamento de condução do
ção sobre calçadas, a subida da bor‑ veículo fica prejudicado.
da do meio‑fio deverá ser realizada • Existe a possibilidade de danos ao
em ângulo reto e com velocidade re‑ pneu.
duzida. • O pneu é bastante aquecido e pode
Pneus recauchutados ou com recons‑ estourar.
trução da escultura também só podem Isso pode causar acidentes graves.
ser utilizados de acordo com os regula‑ Por essa razão:
mentos em vigência. – Antes do início da condução, verifi-
Qualquer alteração na dimensões dos que a pressão de ar dos pneus.
pneus utilizadas (por exemplo, 315/60 R – Corrija a pressão de ar dos pneus
22,5 em vez de 295/80 R 22,5) deve ser sempre que for insuficiente ou ex-
autorizada pela Volkswagen Caminhões cessiva.
e Ônibus. Para maiores detalhes, con‑
sulte uma Concessionária Volkswagen Uma pressão de ar nos pneus muito
Caminhões e Ônibus. baixa leva a um aumento do desgaste
no lado externo dos pneus e, além disso,
aumenta o consumo de combustível.
Em marchas permanentemente ele‑
vadas e com o veículo carregado, um
pneu com pressão de ar muito baixa
apresenta maior flexão. Desse modo, o
pneu aquece bastante, o que pode levar
à separação da superfície do pneu ou
estourar.
Uma pressão de ar dos pneus muito alta
leva ao aumento do desgaste no meio
do pneu.
Isso pode causar acidentes graves.

8-10 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de ar dos pneus, em bar, com os pneus frios. Atenção às instruções relativas
a pneus e rodas
Nota:
Dependendo do fabricante e do tipo de pneu, os valores para a pressão de ar dos
pneus variam. Por essa razão,
os valores aqui registados destinam‑se apenas como referência para a pressão de
ar dos pneus.
Os valores exatos de pressão de ar dos pneus devem ser sempre consultados na
documentação do fabricante de pneus.
Conjunto de pneus duplos
10.000

11.000

11.500

12.000

13.000

14.000

15.000

16.000
7.500

8.000

9.000

9.500

Cargas sobre
os eixos (kg)

Dimensão dos pneus


275/70 R22,5 — — 6,5 6,5 7,75 8 8,5 — — — — —
275/80 R22,5 — — 6,25 6,5 7 7,75 8,25 8,5 — — — —
295/60 R22,5 — — 6,5 7 7,5 8,25 8,5 9 — — — —
295/80 R22,5 — — 5,75 6 6,5 7,25 7,75 8 — — — —
305/60 R22,5 — — — 6 7,25 8 8,25 8,5 — — — —
305/70 R22,5 — — — 6 6,5 7,25 7,5 8 — — — —
315/60 R22,5 — — 6 6,5 6,75 7,25 7,75 8,25 — — — —
315/70 R22,5 — — — 6 6,5 7,25 7,5 8 8,75 — — —
315/80 R22,5 — — — 5,5 6 6,5 6,75 7,25 8,5 — — —
11 R 22,5 5 5,25 6 6,5 7 7,75 8,25 — — — — —
12 R 22,5 — — 5,75 6,25 6,75 7,25 7,75 8 — — — —
13 R 22,5 — — 5,5 5,75 6 6,5 7 7,5 8,25 — — —
12 R 24 — — — — 5 5,5 5,75 6 6,5 7,25 8 8,5

Índice 8-11
FAÇA VOCÊ MESMO

Conjunto de pneus simples

10.000

10.500

11.000

11.500
6.300

6.500

6.700

6.900

7.100

7.500

8.000

8.500

9.000

9.500
Cargas sobre
os eixos (kg)

Dimensão
dos pneus
275/70 R 22,5 8,75 — — — — — — — — — — — — —
275/80 R 22,5 8,25 8,5 — — — — — — — — — — — —
295/60 R 22,5 8,5 8,75 9 — — — — — — — — — — —
295/80 R 22,5 7,5 7,75 8 8,25 8,5 — — — — — — — — —
305/60 R 22,5 8,5 8,75 9 — — — — — — — — — — —
305/70 R 22,5 8 8,25 8,5 8,75 9 — — — — — — — — —
315/60 R 22,5 8 8 8,25 8,75 9 — — — — — — — — —
315/70 R 22,5 7,5 7,75 8 8,25 8,5 9 — — — — — — — —
315/80 R 22,5 7 7,25 7,5 7,75 8 8,5 9 — — — — — — —
355/50 R 22,5 7,25 7,5 8 8,25 8,5 9 — — — — — — —
385/55 R 22,5 6 6,25 6,5 6,75 7 7,25 7,75 8,25 9 — — — — —
385/65 R 22,5 — — 6,5 6,75 7 7,5 8 8,5 9 — — — — —
395/85 R 20 — — — — — 5,5 6 6,25 6,75 7,25 7,5 8 8,25 —
425/65 R 22,5 4,75 4,75 5 5,25 5,5 6 6,25 6,75 7,75 — — — — —
495/45 R 22,5 — — — — — 5,5 6 6,5 7 7,25 7,5 8,25 8,5 9
11 R 22,5 8,25 — — — — — — — — — — — — —
12 R 22,5 7,5 7,75 8 8,25 8,5 — — — — — — — — —
13 R 22,5 6,5 6,75 7 7,25 7,5 8 8,5 — — — — — — —
12 R 24 5,75 6 6,25 6,5 6,75 7 7,5 8 8,5 — — — — —
14 R 20 4,5 4,75 4,75 5 5,25 5,5 5,75 6,25 6,75 7 7,5 — — —

8-12 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Capacidade de carga
A indicação (4) ou (5), que se encontra
no flanco dos pneus, determina a capa‑
cidade de carga dos pneus.
Índice de velocidade
Utilize sempre pneus com dimensão
autorizada e índice de velocidade ade‑
quado, correspondente à velocidade
máxima condicionada pelo tipo de cons‑
trução 7 (por exemplo, G = 90 km/h, J =
Medidas dos pneus 100 km/h, K = 110 km/h, L = 120 km/h,
– Largura do pneu em mm (1) M = 130 km/h).
– Relação altura/largura do pneu em % Roda sobressalente
(2)
A roda sobressalente sai de fábrica fixa‑
– Diâmetro da roda em polegadas (3)
da sobre a quinta roda.
– Índice de capacidade de carga para
pneus simples (4) Nota:
– Índice de capacidade de carga para • A dimensão da roda sobressalente
pneus duplos (5) deve estar de acordo com a dimensão
das rodas dos pneus duplos e ter a
– Índice de velocidade (6)
possibilidade de combinação com as
No flanco do pneu, estão indicadas as rodas do eixo dianteiro.
dimensões nominais do pneu. As medi‑ • No caso de pneus extra largos, utilize
das reais dos pneus de fabricantes di‑ a roda sobressalente somente como
ferentes podem, no entanto, apresentar solução de uma emergência.
desvios mínimos entre si e o modelo do
perfil pode ser consideravelmente di‑
ferente. Deve‑se observar a existência
de funcionamento livre e suficiente dos
pneus. A interferência no funcionamen‑
to dos pneus leva a danos no veículo.
Nunca utilize pneus mais largos ou
estreitos do que o previsto para o seu
veículo.

Índice 8-13
FAÇA VOCÊ MESMO

 ATENÇÃO Substituição das rodas


Perigo de acidentes!  ATENÇÃO
Se a roda sobressalente for diferente Devido à sobrecarga, inclinação ou
em dimensão ou perfil da roda que escorregamento do macaco, o veícu-
irá ser substituída (por exemplo, no lo pode baixar de forma descontrola-
caso de pneus de inverno ou extra da e consequentemente provocar fe-
largos), a função ABS só será possível rimentos graves.
de forma limitada devido à alteração
da banda de rodagem e as condições Por essa razão:
de dirigibilidade do veículo piorarem. – Coloque o macaco em uma super-
fície plana e com capacidade ade-
Por essa razão: quada de suporte.
• Dirija lenta e cuidadosamente.
• Evite frenagens bruscas e condução Não deixe o peso do veículo apoiado
severa em curvas. sobre o macaco por muito tempo, pois
o macaco poderia falhar ou perder
• Utilize a roda sobressalente apenas pressão, provocando acidentes com
temporariamente. graves ferimentos e danos ao veículo.
Durante o uso contínuo da roda sobres‑ Nunca realize qualquer trabalho sob
salente, garanta que a medida do pneu o veículo quando estiver sustentado
e o modelo do perfil da roda sobressa‑ apenas pelo macaco.
lente estão de acordo com a roda a ser O macaco deve ser utilizado somente
substituída e os dados característicos para a substituição das rodas.
do veículo. Apoie o veículo em cavaletes apro-
priados.
• Em veículos novos e/ou após a troca
de uma roda, as porcas devem ser
reapertadas após aproximadamen-
te 50 km de rodagem.
• Em rodas novas ou repintadas, as
porcas devem ser reapertadas após
aproximadamente 1.000 km de
rodagem.
Nota:
No caso de veículos tratores de semirre-
boque, antes de proceder à substituição
de uma rodas é necessário desengatar o
semirreboque.

8-14 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Remoção – Remova as porcas de fixação e retire


– Desligue a ignição; a roda com cuidado para não danificar
as roscas dos parafusos.
– Acione o freio de estacionamento;
– Trave as rodas do veículo com calços
para que não haja deslocamento;
– Posicione o macaco, conforme a
seguir.

Instalação
– Limpe a superfície de assento da roda
(1), das porcas e dos parafusos prisio‑
neiros;
– Instale as porcas da roda e aperte em
Eixo dianteiro: Do lado da roda a subs‑
cruz com aperto manual;
tituir, no entalhe (1) por baixo do feixe
de molas. – Baixe o veículo com o macaco;
– Aperte as porcas da roda em cruz com
o torque de 575 Nm;
– Retire os calços;
– Reaperte as porcas da roda após
uma curta viagem de ensaio e após
aproximadamente 50 a 150 km de
condução, aplicando o torque reco‑
mendado;
– Verifique regularmente o aperto das
porcas da roda.

Eixo traseiro: Em uma superfície plana,


conforme indicado no detalhe (1).
– Afrouxe as porcas de fixação da roda
e levante o eixo com o macaco, até
que a roda deixe de tocar o solo;

Índice 8-15
FAÇA VOCÊ MESMO

Calibragem de pneus e limpeza interna do veículo

– Retire a mangueira de enchimento


dos pneus;
– Coloque a tampa de fecho sobre a
conexão de controle;
– Remova as capas de proteção das
válvulas do pneus;
– Mantenha o motor em funcionamen‑
to até que seja atingida a pressão de
trabalho;
– Verifique a pressão do pneu, utilizan‑
– Retire a tampa de fecho da conexão do o indicador de pressão auxiliar no
de controle. visor de informações ao motorista, e,
se necessário, corrija‑a.
– Remova as capas de proteção das
válvulas do pneu; Nota
– Fixe a conexão da mangueira de cali‑ O valor aproximado da pressão de ar
bragem dos pneus à válvula do pneu; dos pneus pode ser consultado no indi-
cador da pressão de ar comprimido. É
– Conecte a outra extremidade da
necessário verificar a pressão do ar dos
mangueira de calibragem dos pneus
pneus e, caso necessário, corrigi‑la.
com porca de capa à tomada de ar;
– Ligue o motor e deixe funcionar a
uma velocidade de rotação mais ele‑
vada, até que tenha sido alcançada a
pressão de ar recomendada para os
pneus.
Notas:
• A mangueira de abastecimento de ar
não vem com o veículo.
• Para a calibragem dos pneus pode ser
utilizada a conexão de reserva de ar
comprimido de qualquer circuito de
frenagem.
• Antes é necessário que a pressão de
ar do respectivo circuito de frenagem
seja reduzida através da retirada do ar
no reservatório de ar comprimido, de
forma a que a pressão de ar se situe
abaixo da pressão de ar recomendada
para os pneus.

8-16 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus

Diferentes forças aplicadas nos pneus Notas:


dianteiros e traseiros fazem com que • Os rodízios descritos podem não ser
eles se desgastem de forma diferente, válidos para pneus recuperados.
dependendo de vários fatores, como o
• Nunca monte pneus de medidas di-
tipo de terreno, a forma de condução, a
ferentes ou pneus gastos misturados
geometria de direção, o balanceamento
com pneus novos em um mesmo eixo.
das rodas, a pressão dos pneus, o tipo
de carga, o implemento, etc. • Nunca monte pneus de medidas di-
ferentes ou pneus gastos misturados
Recomendamos que seja feita periodi‑
com pneus novos em eixo de tração.
camente uma avaliação visual do nível
Isso pode causar o desgaste prematu-
de uniformidade dos pneus do veículo.
ro do conjunto satélites e planetária
Para prolongar a durabilidade dos pneus, do diferencial.
é necessário que o seu desgaste seja
uniforme, realizando periodicamente o
rodízio entre eles da seguinte forma:
Pneus dianteiros diferentes dos pneus
traseiros, conforme figura

Índice 8-17
FAÇA VOCÊ MESMO
Geometria de direção/
balanceamento de rodas Descarte de pneus

Recomendamos que seja feita perio‑ Descarte de pneus inservíveis


dicamente, em uma Concessionária
Pneus inservíveis são aqueles que não
Volkswagen Caminhões e Ônibus, a
se prestam mais ao processo de reforma
checagem da convergência e demais
(como, por exemplo, a recauchutagem),
ângulos de geometria de direção e ba‑
que poderia fornecer ao pneu um perí‑
lanceamento de rodas, evitando, assim,
odo a mais de rodagem.
desgastes prematuros dos pneus, siste‑
ma de direção e da suspensão. Pneus inservíveis abandonados ou dis‑
postos inadequadamente (como, por
A periodicidade dessas operações
exemplo, em aterros sanitários, no mar,
dependerá de vários fatores, como o
rios, lagos ou riachos, terrenos baldios
tipo de terreno, a forma de condução,
ou alagadiços, e queima a céu aberto)
a pressão dos pneus, o tipo de carga, o
constituem prejuízo ambiental, que re‑
implemento, etc.
sulta em sério risco ao meio ambiente e
Os custos dessas operações são de à saúde pública.
responsabilidade do proprietário do
Para sua segurança e conforto, quando
veículo.
substituir um pneu, entregue o pneu
inservível a um distribuidor ou reven‑
dedor de pneus idôneo que garanta
uma destinação final ambientalmente
adequada dentro das leis em vigor.

8-18 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Palhetas do limpador de para‑brisa

Fixação das palhetas


 ATENÇÃO
É necessário ouvir o encaixe da mola de
• Para uma boa visibilidade, é im- segurança no respectivo braço.
prescindível que as palhetas do
limpador do para‑brisa estejam em Acesso seguro ao para‑brisa
bom estado. Para limpar o para‑brisa, é fornecido
• Para evitar a formação de estrias, um kit (limpa para‑brisa) juntamente
é conveniente limpar regularmen- com o veículo.
te as palhetas com sabão neutro. Subir no para‑choque para essa finali‑
Quando estiverem muito sujas, por dade é geralmente desnecessária. Po‑
exemplo, com resíduos de insetos, rém, caso seja inevitável, deve‑se ob‑
utilize na sua limpeza uma espon- servar:
ja ou pano.
• Pontos de apoio seguros para as mãos
• Por razões de segurança, as palhe-
abaixo dos limpadores do para‑brisa.
tas devem ser substituídas uma ou
duas vezes por ano. • Superfícies onde é permitido pisar no
para‑choque.
Lavagem
Uma limpeza regular adequada con‑
serva o valor do veículo.

 ATENÇÃO
Em um veículo com sistema de cor-
rente elétrica elevada (sistema elé-
trico com uma tensão superior a 24
V), só é permitido realizar trabalhos
de lavagem com o motor parado.
Substituição das palhetas – Faça a limpeza do veículo apenas em
Retirar as palhetas local adequado. Observe os regula‑
– Levante o braço do limpador e colo‑ mentos em vigor e tome as medidas
que a palheta na horizontal; necessárias para a proteção do meio
ambiente!
– Aperte a mola de segurança no senti‑
do da seta (A);
– Desencaixe a palheta no sentido da
seta (B) e retire‑a depois do braço, na
direção contrária.

Índice 8-19
FAÇA VOCÊ MESMO

Limpeza e conservação do veículo

• Em veículos novos ou pinturas novas, Limpeza com a grade


lave o veículo várias vezes nas primei‑ frontal aberta
ras semanas, utilizando apenas água
pura. Não utilize qualquer aparelho de Durante as operações de limpeza com
jato a vapor nas primeiras 6 semanas. a grade frontal aberta (por exemplo,
limpeza do radiador), evite a infiltração
• Enxague bem a esponja repetidas vezes.
de líquido de limpeza no sistema de
• Não lave o veículo exposto ao sol. ventilação.
• Escova as rodas e as laterais de alumí‑ – Mude a ventilação para “Ar recirculan‑
nio com água. te”. A tampa do ar fresco do sistema
• Não direcione o jato d’água na dire‑ de ventilação é fechada.
ção dos agregados à temperatura de
serviço.
• Proteja as tomadas do semirreboque
de respingos d’água, módulos, alter‑
nador e motor de partida, conectores
e centrais elétricas.
• Ao utilizar um aparelho de jato a va‑
por, observe as instruções de funcio‑
namento fornecidas pelo fabricante
e mantenha uma distância mínima
de 30 cm entre o bocal e a superfície
pintada. – Não direcione o jato de água direta‑
Nota: mente para a abertura de aspiração
Ao limpar com aparelho de jato a vapor, (1) do sistema de ventilação.
não dirija o jato de água para a barra de – Não direcione o jato de água nos pon‑
direção e árvores articuladas. tos indicados por setas.
• Após a limpeza com um aparelho de Limpeza em lava‑rápido
jato a vapor ou produto desengordu‑ de veículos
rante, lubrifique o chassi.
Antes de iniciar a lavagem, recolha, des‑
• Lave o veículo com mais frequência
rosqueie ou feche as antenas, e recolha
durante os meses de inverno.
os espelhos laterais e frontal.
• Os tubos dos freios não podem ser
pintados ou expostos a gordura, Conservação da pintura
gasolina, benzina, petróleo ou óleos – Repare imediatamente pequenos da‑
minerais. Ao vaporizar e lubrificar, nos na pintura.
certifique‑se que as tubulações dos – Conserve a pintura do veículo.
freios não tenham contato com o
produto vaporizado ou óleos.

8-20 Índice
FAÇA VOCÊ MESMO

Limpeza das tomadas do Painel de instrumentos


veículo trator e semirreboque – Limpe a superfície de vidro do painel
Por norma, a limpeza das tomadas para de instrumentos, utilizando apenas
o veículo trator e semirreboque não um pano de lã macio ou flanela para
pode ser feita com água ou dispositivos vidros. Se necessário, utilize um lí‑
mecânicos. quido de limpeza para vidros neutro
e levemente alcalino, sem aditivos
O mais adequado é a utilização de uma
abrasivos. Nunca utilize:
pistola de jato de ar, com ar comprimido
entre aproximadamente 6 a 8 bar. • Soluções saponáceas alcalinas, por
No processo de limpeza, a ignição e a luz exemplo, sabão duro, determinados
devem estar desligadas. detergentes de roupa;
• Produtos de limpeza para sanitários;
Espelho retrovisor
• Ácidos, por exemplo, ácido muriático,
– Limpe as superfícies do espelho sujas vinagre, limão;
com um produto limpa para‑brisa.
• Produtos descalcificantes, por exem‑
Interior da cabine plo, ácido cítrico;
Limpeza do interior da cabine • Desengordurantes, por exemplo, ace‑
tona, diclorometano, tricloroetileno;
– Limpe o volante, alavanca de mudan‑
ças, bancos sujos e o revestimento do • Agentes de limpeza com elevado teor
assoalho com água quente misturada de amoníaco, por exemplo, detergen‑
com detergente neutro. Não utilize tes para limpezas de saunas;
produtos que possam riscar. • Detergentes à base de cloro ou hipo‑
– Lave os para‑sóis de enrolar a 30°C cloreto;
com detergente neutro. • Solventes, por exemplo, etanol, iso‑
– Limpe os cintos de segurança com propanol, álcool, acetona, tricloroeti‑
água morna e sabão. Não utilize pro‑ leno, benzeno, hexano;
dutos de limpeza químicos. • Meios de limpeza agressivos,
– Para a proteção contra congelamen‑ por exemplo, agentes abrasivos,
to, no caso de geadas, deve‑se reali‑ palha‑de‑aço, esponjas abrasivas,
zar a manutenção das vedações das lâminas, têxteis com fio de metal
portas e janelas com produtos de uso incorporado, pano duro ou papel.
corrente.

Índice 8-21
FAÇA VOCÊ MESMO

Conservação e limpeza
dos assentos e beliches
– Esfregue peças de material sintético
(por exemplo, pegas, fixações ou
alavancas), usando um pano úmido.
Em caso de extrema sujeira, utilize
produtos de limpeza e de tratamento
sem solventes (por exemplo, deter‑
gente para louças).
– Realize a manutenção dos estofa‑
mentos e revestimentos de tecido
com um pano de limpeza especial
úmido ou espuma seca e uma escova
macia.
– Além disso, deve‑se realizar a manu‑
tenção dos bancos de couro, quando
sujeitos a uso normal, semestralmen‑
te com um produto de tratamento
especial para couros. Deixar atuar
e esfregar os bancos com um pano
macio de algodão ou de lã.

8-22 Índice
SISTEMA ELÉTRICO
9
SISTEMA ELÉTRICO

Sistema elétrico

O sistema elétrico do veículo é compos-


to pelas baterias, pelo sistema elétrico
 ATENÇÃO
central, pelo computador de gestão do • Não tente “reparar” um fusível
veículo (FFR) e computador de bordo queimado nem substituí-lo por ou-
central (ZBR), bem como por várias uni- tro mais forte, pois poderá originar
dades de comando para os diferentes avarias em outros pontos da insta-
componentes elétricos e eletrônicos. lação elétrica. Somente substitua
o fusível queimado por outro de
A alimentação do circuito de corrente
igual capacidade (Ampères). Caso
do veículo é feita pelas baterias, sendo
contrário, poderá ocorrer, inclusive,
um gerador o responsável pela carga
um incêndio.
das baterias quando o motor se encon-
tra em funcionamento. • Antes de realizar trabalhos em
componentes elétricos, desligue a
A tensão do circuito do veículo é de 24
chave geral das baterias ou desco-
volts, obtida através de duas baterias
necte as baterias.
ligadas em série.
• Mantenha a sequência de des-
Os fusíveis e relés estão agrupados na
conexão e conexão das baterias.
caixa de fusíveis, localizada no lado di-
Desconecte primeiro o cabo nega-
reito do painel de instrumentos.
tivo e, em seguida, o cabo positivo.
A amperagem de cada fusível é identifi- Conecte primeiro o cabo positivo e,
cada pela sua cor. Ao substituir um fusí- em seguida, o cabo negativo.
vel, utilize sempre outro da mesma am-
peragem (cor). Se um fusível se queimar
com frequência, verifique a causa do
problema. Consulte uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

9-02 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Instruções gerais Durante a lavagem do veículo


• Não utilize um carregador de baterias • Proteja o motor de partida e o alter-
para auxiliar a partida. nador de umidade, por exemplo, de
• Realize a recarga rápida de baterias respingos d’água.
apenas com os cabos positivo e nega- • Antes da limpeza do veículo, desligue
tivo desligados. sempre a ignição e a luz.
• Para evitar curtos-circuitos, ligue ou • Proteja o EDC, tampas das centrais elé-
desligue os conectores de cabos da tricas sob a grade frontal e conectores
unidade de comando apenas com a dos sensores de transmissão.
ignição desligada. • Não direcione jatos de água para essa
• Substitua sempre as tomadas danifi- região.
cadas. • Limpe as tomadas, utilizando apenas
• Não permita que se faça emendas uma pistola de ar comprimido, nunca
nos chicotes elétricos conectados ao com água ou objetos mecânicos.
módulo eletrônico. Ao executar solda elétrica no veículo
• Não faça ligação direta no motor de
• Desconecte sempre as baterias.
partida para acionar o motor.
• Desconecte os conectores do módulo
• Evite mexer nos conectores elétricos
de controle eletrônico (ECM) e ligue
sem necessidade. Não permita que se
o cabo massa do aparelho de solda
faça medições nos conectores, utili-
diretamente no componente a ser
zando materiais improvisados como
soldado.
pedaços de arame, pontas de prova
de multímetro, etc. Caso contrário, • Não efetue solda elétrica próximo
poderá acarretar falhas por mau con- a sensores, atuadores, módulo ele-
tato dos terminais. trônico e chicotes elétricos. Remova
cada um desses componentes antes
• A alimentação de aparelhos de 12
de efetuar a solda.
volts deve ser impreterivelmente
feita através de um transformador de
tensão.

Índice 9-03
SISTEMA ELÉTRICO

Nos trabalhos de pintura no veículo Alterações no sistema elétrico


Modificação de componentes
 ATENÇÃO eletrônicos
Temperaturas elevadas podem danifi-
car os módulos de controle eletrônicos. As alterações no sistema elétrico, por
exemplo, a instalação de diferentes
Por essa razão: aparelhos de comando, podem tornar
• Exponha os módulos de comando necessária uma reprogramação no sis-
eletrônicos somente por pouco tema eletrônico do veículo.
tempo a temperaturas elevadas, no Antes da execução de tais alterações no
máximo até 95°C. sistema elétrico, deve-se recorrer sem-
• Em temperaturas elevadas, até um pre a uma Concessionária Volkswagen
máx. de 85°C, não ultrapasse um Caminhões e Ônibus.
período de secagem de duas horas. Trabalhos no computador de gestão
– Desconecte sempre as baterias. do veículo (FFR) e/ou no computador
– Evite temperaturas acima de 90°C de bordo central (ZBR) apenas podem
(forno seco). ser realizados por uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Com o motor em funcionamento
Nota:
• Com o motor em funcionamento, Até mesmo trabalhos “simples” no
nunca desconecte as baterias do sistema elétrico, como, por exem-
circuito ou desligue a chave geral das plo, a modificação de elementos de
baterias. iluminação suplementares, em de-
• Caso a luz de advertência de bateria terminadas condições, devem ser in-
“ ” se acender e for apresen- troduzidos e atualizados com ajuda do
tada uma mensagem no visor de sistema de diagnóstico e de programa-
informações ao motorista, dirija-se ção Volkswagen Caminhões e Ônibus.
a uma Concessionária Volkswagen Caso não seja explicitamente chamada
Caminhões e Ônibus. a atenção para o processo de auto ini-
ciação do componente eletrônico cor-
respondente, as alterações no sistema
elétrico do veículo devem ser realizadas
por uma Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

9-04 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Baterias

Em carrocerias do veículo Advertências


 ATENÇÃO Use óculos de proteção.
Danos em chicotes e componentes Evite o contato de partícu-
elétricos devido a curto-circuito e las que contenham ácido ou
polarização errada. chum­bo com os olhos, a pele e
Por essa razão: o ves­tuário
• As montagens adicionais no veículo O eletrólito (ácido) é forte­
devem ser realizadas de acordo com mente cáustico. Use luvas
as normas de construção válidas da e óculos de proteção. Não
Volkswagen Caminhões e Ônibus. incline a bateria, pois pode-
rá escorrer eletrólito pelas
• Em caso de encarroçamentos, colo-
aberturas de saída de gases.
que cabos negativos suplementares
Caso ocorra contaminação
com seção transversal suficiente
de eletrólito com os olhos,
desde o consumidor até o ponto de
enxágue-os com água fria
massa central no motor.
por alguns minutos e procure
• Não utilize o chassi do veículo como assistência médica imediata-
circuito de retorno pela massa, uma mente. O contato com a pele,
vez que o chassi não se encontra ou vestuário também deve ser
ligado à massa. evitado. Caso isso aconteça,
• Evite sob quaisquer circunstâncias neutralize a ação do eletrólito
uma polarização incorreta. com água e sabão abundantes.
Já se houver ingestão, procure
assistência médica imediata-
mente.
Nota:
Em caso de vazamento de eletrólito
(solução ácida da bateria) onde ocor-
ra o contato com algum componente
do veículo, faça a limpeza imediata da
região afetada com água em abundân-
cia até certificar-se que toda solução foi
removida.

Índice 9-05
SISTEMA ELÉTRICO

É proibido provocar chamas, Vida útil das baterias


faíscas ou fumar. No manu­seio
Para obter uma longa durabilidade das
de cabos e aparelhos elé­tricos,
baterias, em caso de imobilidade do
evite a formação de faís­ cas.
veículo superior a 1 semana, siga as
Evite os curtos-circuitos. Ja­
seguintes instruções:
mais feche circuito entre os
pólos da bateria. Perigo de le- Para evitar uma descarga profunda,
são provocada por faíscas com deve ser medida a tensão de repouso
elevada carga ener­gética ou controlada a densidade do ácido a
intervalos regulares (no mínimo, uma
Na recarga da bateria, forma- vez por mês).
-se uma mistura de gases alta-
mente explosiva. Valores de referência para a tensão de
repouso:
A bateria deverá ser guardada
Acima de 12,6 V Bateria carregada.
fora do alcance das crianças.
Abaixo de 12,6 V Carregar as
• Antes de efetuar qualquer trabalho baterias.
na instalação elétrica, é necessário Não utilizar
desligar o cabo negativo da bateria. qualquer aparelho
Para substituir uma lâmpada, basta de carga rápida.
desligá-la. A tensão de repouso da bateria regula-
• Quando desligar a bateria da rede -se aproximadamente 5 horas após a
elétrica do veículo, desligue primeiro última recarga através do motor em
o cabo negativo e só depois o po­sitivo. funcionamento ou 1 hora após a última
• Ao ligar de novo a bateria à rede descarga através da desconexão das
elétrica, desligue todos os consumi­ baterias.
dores elétricos. Ligue primeiro o cabo Como corrente de carga, aconselha-se
positivo e, depois, o negativo. Os ca­ 1/10 da capacidade da bateria, ver
bos não podem ser, em circunstância marcação da bateria (por exemplo, para
nenhuma, trocados sob o risco de uma capacidade de 88 Ah, uma corrente
danos aos componentes eletrônicos de carga de 9 A).
do veículo.
• Baterias totalmente descarregadas
A bateria não deve ser desligada com formam sulfato de chumbo. Por lei,
a ignição ligada nem com o motor deixa de ser possível uma regenera-
em funcionamento, pois isso pode­ria ção através da recarga.
danificar a instalação elétrica (com­ • O período de repouso da bateria, após
ponentes eletrônicos). o processo de carga, é de aproximada-
mente 1 hora antes da colocação em
funcionamento.

9-06 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

– Utilize o limitador ajustável e seus


parafusos para que as baterias fi-
quem juntas e pressionadas contra o
limitador permanente;
– Instale a placa superior e aperte as
quatro porcas de forma cruzada;
– Reconecte o cabo positivo;
– Reconecte o cabo negativo;
– Instale a cobertura das baterias e
fixe-as com as porcas borboleta.

Remoção das baterias Partida com baterias auxiliares


– Retire as porcas borboleta e remova a
cobertura plástica das baterias;  ATENÇÃO
– Desconecte o cabo negativo; • Proteja os olhos e evite apoiar se
sobre a bateria.
– Desconecte o cabo positivo;
• O uso incorreto de uma bateria au-
– Solte as porcas da placa superior com xiliar para dar partida pode causar
uma chave fixa e remova as baterias. explosão.
• As baterias liberam gases explo-
sivos, mantenha-as afastadas de
faíscas, chamas e cigarros acesos.
• Não tente efetuar a partida com
baterias auxiliares em veículo com
nível de eletrólito baixo.
• A tensão das baterias auxiliares
também deverá ser de 12 V.
• A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior à
das baterias descarregadas. O uso
Instalação das baterias de bateria de diferente tensão ou
– Coloque as baterias no suporte, capacidade substancialmente dife-
deslizando-as nos sentidos indicados. rente pode causar explosão e lesões
Ambas as baterias devem fazer con- corporais.
tato com a parte traseira da caixa;

Índice 9-07
SISTEMA ELÉTRICO

A Baterias descarregadas Veículo com baterias auxiliares:


B Baterias auxiliares – Desconecte os cabos das baterias.
1 - Conexão do cabo positivo (+) nas – Conecte um cabo entre o positivo (+)
baterias descarregadas. das baterias descarregadas e o positi-
2 - Conexão do cabo positivo (+) nas vo (+) das baterias auxiliares.
baterias auxiliares. – Conecte um cabo entre o negativo (–)
3 - Conexão do cabo negativo (–) entre das baterias auxiliares e um massa do
as baterias auxiliares e o massa do veículo com as baterias descarregadas.
chassi do veículo com as baterias – Dê a partida no motor de maneira
descarregadas. usual. Se o motor não pegar normal-
mente, não persista na tentativa. Pro-
Veículo com baterias descarregadas:
cure uma Concessionária Volkswagen
– Desligue todas as luzes e acessórios. Caminhões e Ônibus.
– Remova a chave de contato, posi­cione – Com o motor em funcionamento, re-
a alavanca de mudanças em neutro e mova os cabos dos veículos exata-
aplique o freio de estacionamento. mente na ordem inversa em que fo-
– Jamais desconecte os cabos da ba- ram conectados.
teria com a chave de ignição ligada. – Os cabos auxiliares precisam ser su-
Pode queimar o sistema eletrônico. ficientemente longos para evitar que
O ECM do motor e seus compo­nentes os veículos fiquem encostados.
ne­ces­sitam de ten­são para funcio­nar. – Quando conectar os cabos auxiliares,
Portanto, não adianta empurrar o cami- certifique-se de que eles não possam
nhão se as baterias estiverem com baixa ser tocados por qualquer componente
tensão. móvel do compartimento do motor.

9-08 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Substituição dos fusíveis

 ATENÇÃO
O uso de fusíveis com amperagem
diferente da especificada pode
provocar danos nos componentes
eletrônicos e unidades de comando
como também, risco de incêndio.
• Não provoque curto-circuito dos
fusíveis.
• Utilize unicamente fusíveis novos
Sistema elétrico central em conformidade com as indica-
Remover a cobertura do sistema ções fornecidas no plano de posi-
elétrico central. cionamento.
– Baixe a tampa (1); • Não tente “reparar” um fusível
– Levante a cobertura (2) e retire-a. queimado nem substituí-lo por
outro mais forte, pois poderá ori-
ginar avarias em outros pontos da
instalação elétrica.
• Somente substitua o fusível quei-
mado por outro de igual capacidade
(Ampères).
• Caso contrário, poderá ocorrer,
inclusive, um incêndio.
• Para sua segurança e para evitar
danos ao sistema elétrico do ve-
ículo, nunca efetue remoção ou
substituição de qualquer fusível se
o veículo ou algum sistema elétrico
estiver ligado. Antes da troca ou
remoção de um fusível é necessá-
rio que a ignição, a luz e todos os
consumidores elétricos estejam
desligados e a chave esteja fora do
cilindro da ignição.

Índice 9-09
SISTEMA ELÉTRICO

Todos os fusíveis estão assinalados na


etiqueta de posicionamento localizada
no lado interior da cobertura (2).
Antes de proceder à substituição de um
fusível queimado, desligue a ignição e
os consumidores, e identifique a causa
do curto-circuito.
Montar a cobertura para o sistema
elétrico central
– Coloque a cobertura (2) na margem
superior.
O sistema elétrico central é um con-
junto dos componentes de comando – Pressione a parte inferior da cobertu-
elétricos mais importantes. Os fusíveis ra de forma a encaixá-la nos entalhes.
encontram-se na placa de circuitos do – Feche a tampa (1).
sistema elétrico central.

9-10 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis e relés

Este lado para cima

33 38 54 70

32 37 53 69
Reserva Reserva

31 36 52 68
Reserva Reserva
67
R
30 35 51
Reserva Reserva
L
29 34 50 66
Reserva Reserva
17 28 49 65
Reserva Reserva
16 27 48 64

15 26 47 63

14 25 46 62

13 24 45 61

BSG
12 23 44 60
DC/DC BSG
11 22 43 59
24
BSG
10 21 42 58
T 57
9 20 41
BSG
RIO 8 19 40 56

7 18 39 55

6
FUNÇÃO
5
V VIII X
4 II

3
FUNÇÃO
L R 2
15
III IV VI VII IX X XI XII 1 I

Tabela de Fusíveis

2V3 010 039 D


7-8-9-14-19-29-30-31-32-34-35-37-38-39-41-47-48-52-53-54 5A 2-3-5-6-22-45-58-59-60 20A
15-23-33-36-40-42-49-50 7,5A 4-10-17-18-20 25A
1-11-12-16-28-46-51-57 10A 30A
21-24-25-43-44 15A 40A

 ATENÇÃO
Para sua segurança e para evitar danos aos sistemas do veículo, nunca efetue
a substituição ou a remoção de qualquer fusível se o veículo ou algum sistema
elétrico estiver ligado.

Índice 9-11
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis N.º Circuito Protegido Ampere


Luz de posição no teto
N.º Circuito Protegido Ampere
esquerda/soquete do
1 EDC 10 29 semirreboque/lanterna 5
2 GSBC 20 traseira esquerda/indicador
Conector do EBS para de direção esquerdo
3 20
semirreboque Luz de posição no teto
4 Módulo do ar-condicionado 25 direita/soquete do
5 BSG 20 30 semirreboque/lanterna 5
6 BSG 20 traseira direita/indicador de
direção direito
7 Interruptor de ignição 5
Relé farol alto e baixo, lado
8 Volksnet/BSG/Módulo Rio 5 31 5
esquerdo
9 Relé da luz da 5ª roda 5
Relé farol alto e baixo, lado
Relé/interruptor de 32 5
10 25 direito
basculamento da cabine
Farol de neblina esquerdo e
11 Relé de iluminação auxiliar 10 33 7,5
direito
12 Volkslog/PTM 10 Relé do farol de neblina
13 Livre — 34 dianteiro/farol de neblina 5
Chave de iluminação esquerdo
14 5
principal 35 Farol de neblina direito 5
15 EDC 7,5 36 EDC/Volksnet 7,5
Caixa demudanças/ Interruptor de ajuste da
16 10
Predictive shifting 37 coluna de direção/alavanca 5
Módulo de controle da porta seletora de marcha
17 25
do motorista Relé do sistema de
38 5
Módulo de controle da porta pós‑tratamento
18 25
do passageiro HSA/interruptor do freio
Painel de controle do ar- motor/interruptor de partida
19 5
condicionado remota/sensor de água no
20 Linha do ar‑condicionado 25 39 combustível/interruptor do 5
freio de estacionamento/
21 Soquete para acessórios 24 V 15
acelerador remoto/interface
22 Conversor DC/DC 20 da PTO
23 Luz de teto/luz vermelha 7,5 Módulo RIO/painel de
24 ECAS 15 instrumentos/tacógrafo/
40 7,5
25 Regrigerador 15 conector OBD/módulo da
26 Livre — linha K
27 Livre — Módulo da porta direita/
41 5
28 Sistema de climatização 10 esquerda
42 EDC 7,5

9-12 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

N.º Circuito Protegido Ampere Relés


Relé do farol de neblina
43 15 Posição Relé
dianteiro
Relé do limpador do para- I Ignição linha 15
44 15 II Desligamento de cargas
brisa
45 Relé do farol alto 20 principais para partida
Relé do indicador de direção III Farol de neblina
46 10 IV Lanterna de trabalho
direito
Mangueira do V Basculamento elétrico da cabine
47 5
ar‑condicionado VI Regulagem dos faróis (lado
Interruptor de iluminação esquerdo)
48 5
principal/facho do farol VII Regulagem dos faróis (lado
49 Relé da luz de ré 7,5 direito)
Sensor do tanque de ARLA VIII Iluminação auxiliar
50 7,5
32 XIX Luz de ré
Predict shifting/caixa de X Farol alto
51 10
mudanças XI Limpador do para-brisa
52 ECAS 5 XII Limpador do para-brisa
53 PTM 5
GSBC/conector do EBS para
Proteção para ligações adicionais
54 semirreboque/sensor do 5 Para ligações adicionais, utilize o fusível
ângulo de direção da linha reserva F56 do terminal 15 (co-
55 Livre — nexão que é ativada após o acionamento
56 Livre — da chave de ignição) ou os fusíveis F26,
Tacógrafo/painel de F27, F61 e F62 do terminal 30 (ligação
57 10
instrumentos do positivo conectado diretamente da
58 BSG 20 bateria). Em quaisquer dessas ligações
59 BSG 20 adicionais, a capacidade máxima de
60 BSG 20 carga para cada fusível é 30 Ampères.
61 Livre —
62 Livre —
63 Livre —
64 Livre —
65 Livre —
66 Livre —
67 Livre —
68 Livre —
69 Livre —
70 Livre —

Índice 9-13
SISTEMA ELÉTRICO

Substituição de lâmpadas

Princípios  CUIDADO
Antes de proceder à substituição das Perigo de lesões!
lâmpadas, desligue sempre a ignição.
As lâmpadas e os respectivos bulbos
As denominações existentes no bulbo podem estar quentes. Isso pode cau-
da nova lâmpada têm de estar de acordo sar queimaduras.
com os dados técnicos especificados na
tabela “Visão geral das lâmpadas”, ver Por essa razão:
“Dados e especificações técnicas”. Se • Deixar esfriar as lâmpadas antes da
a carga da lâmpada for errada, podem substituição.
ser apresentadas mensagens de falha
no display. Nota:
Não toque diretamente na ampola de Em condições atmosféricas frias ou
vidro da nova lâmpada com os dedos úmidas, os faróis podem apresentar
desprotegidos. temporariamente condensação por
dentro. Essa ocorrência é normal e não
Através do calor da lâmpada ligada, a
tem influência sobre a vida útil do sis-
impressão digital que ficou na lâmpada
tema de iluminação do veículo.
iria volatilizar-se e condensar-se sobre
o refletor. Abertura da carcaça do farol
A consequência é o embaçamento do principal e farol auxiliar
refletor.
Por esse motivo, segure a lâmpada,
sempre, usando um pano limpo.
Após uma substituição de lâmpadas
na iluminação externa do veículo, rea-
lize um teste de luzes, ver “Iluminação
externa”. Caso tenha sido trocada a
lâmpada para o farol de longo alcance
ou dos faróis, deve ser controlada adi-
cionalmente a regulagem do alcance
dos faróis e, se necessário, ser nova-
mente ajustada em uma Concessionária – Desligue a ignição.
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
– Solte os dois parafusos (1) e remova a
lateral superior do para-choque.

9-14 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

– Solte o parafuso (2) de fixação da la- – Remova a cobertura (5) localizada pró-
teral inferior do para-choque. xima ao degrau de acesso a cabine.

– Solte o parafuso (3) e remova a lateral – Solte o parafuso superior (6) e abra a
inferior do para-choque. carcaça do farol principal.
– Solte o parafuso inferior (7) e abra a
carcaça do farol auxiliar.

– Solte os dois parafusos (4) do farol


principal.

Índice 9-15
SISTEMA ELÉTRICO

Nota:
A lâmpada para os faróis H7 tem o mes-
mo tipo de construção que a lâmpada
para o farol de longo alcance. Se não
existir uma lâmpada de reserva, pode
ser usada provisoriamente a lâmpada
do farol de longo alcance como lâmpa-
da de reserva para as luzes do farol H7.
Observe os regulamentos em vigor no
respectivo país ou localidade!

Farol principal
O farol principal se divide em:
• Faróis, luzes de circulação diurna e
lanternas (5)
• Farol de longo alcance (6)
• Luzes indicadoras de direção (7)
Faróis, luzes de circulação diurna e
lanternas
A substituição das luzes dos faróis utili- Farol
zando lâmpadas H7. – Retire a tampa de cobertura (5) com
ambos os grampos metálicos;
– Desconecte o conector (8) do aloja-
mento da lâmpada;
– Puxe para fora o gancho de mola (9) e
mova-o para cima;
– Retire a lâmpada do soquete das lâm-
padas;
– Ajuste a nova lâmpada, com o ressalto
no prato do soquete das lâmpadas vi-
rado para cima, às ranhuras do refletor;
– Baixe os ganchos de mola (9) sobre o
alojamento da lâmpada e enganche
os ressaltos de fixação;
– Conecte o conector (8) no bulbo da
lâmpada.

9-16 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

– Retire a tampa de cobertura (6);


– Retire o conector do cabo (11) do alo-
jamento da lâmpada;
– Retire e rebata o gancho de mola (12);
– Retire a lâmpada queimada do soque-
te das lâmpadas;
– Ajuste a nova lâmpada, com o ressal-
to no prato do soquete das lâmpadas
virado para cima, às ranhuras do re-
fletor;
Luz de circulação diurna – Levante os ganchos de mola (12)
sobre o alojamento da lâmpada e en-
– Remova o manípulo (10);
ganche os ressaltos de fixação;
– Pressione ligeiramente a lâmpada
– Insira o conector do cabo (11) no bul-
contra o manípulo e desrosqueie no
bo da lâmpada;
sentido anti-horário;
– Coloque o cabo eventualmente so-
– Substitua a lâmpada queimada;
bressalente dentro da carcaça do farol;
– Insira o manípulo (10);
– Coloque a tampa de cobertura (6) e
– Coloque a tampa de cobertura (5); trave no sentido horário.
– Trave a tampa de cobertura (5) com
ambos os grampos metálicos.
ATENÇÃO
Para a lanterna traseira é utilizado um
LED que não necessita ser substituído. Perigo de lesões!
As lâmpadas de halogênio H7
encontram-se sob pressão e podem
estourar durante a substituição.
Por essa razão:
• Para a substituição das lâmpadas
de halogênio, use luvas e óculos de
proteção.
• Segure as lâmpadas de halogênio,
com especial cuidado.

Farol de longo alcance


– Gire a tampa de cobertura (6), até o
encosto, no sentido anti-horário;

Índice 9-17
SISTEMA ELÉTRICO

Luzes indicadoras de direção Luzes de orientação


– Desrosqueie o manípulo (7); – Gire a tampa de cobertura (16), até o
– Desrosqueie a lâmpada queimada no encosto, no sentido anti-horário, e re-
sentido anti-horário; tire-a;
– Rosqueie a nova lâmpada no sentido – Desconecte o conector do cabo (18)
horário e insira o manípulo (7). do alojamento da lâmpada;
– Una por pressão as extremidades dos
ganchos de mola (19), solte e abra os
ganchos para fora;
– Retire a lâmpada queimada do soquete
das lâmpadas e coloque a nova lâmpa-
da, com o ressalto no prato do soquete
das lâmpadas virado para cima, às
ranhuras do refletor;
– Dobre os ganchos de mola (19) sobre o
alojamento da lâmpada e enganche os
ressaltos de fixação;
– Conecte o conector do cabo (18) no
Farol auxiliar
bulbo da lâmpada;
O farol auxiliar se divide em:
– Coloque o cabo eventualmente so-
– Luzes de orientação (16)
bressalente dentro da carcaça do farol;
– Farol de longo alcance adicional e
– Coloque a tampa de cobertura (16) e
farol de neblina dianteiro (17)
trave-a, girando no sentido horário.

9-18 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Fechar os faróis
principal e auxiliar
– Faça o procedimento na ordem
inversa ao de abertura.
Verificação da regulagem
do alcance dos faróis
Faróis ajustados de forma incorreta
podem ofuscar os motoristas que
circulam no sentido oposto.
– Verifique a regulagem do alcance dos
Farol de longo alcance adicional faróis com o veículo descarregado e
e de neblina dianteiro se necessário providencie o ajuste
– Gire a tampa de cobertura (17), até em uma Concessionária Volkswagen
o encosto, no sentido anti-horário, e Caminhões e Ônibus;
retire-a; – Execute a verificação das luzes.
– Una por pressão as extremidades dos
Lâmpadas das lanternas
ganchos de mola (20). Solte e abra os
ganchos para baixo;
laterais (SML)
– Retire a lâmpada queimada para fora Instale apenas lâmpadas de lanterna
do alojamento da lâmpada e coloque lateral com tecnologia LED autorizadas
uma nova; pela Volkswagen Caminhões e Ônibus.
– Coloque o suporte de lâmpada na
ranhura do refletor;
– Mova o gancho de mola (19) em dire-
ção aos ressaltos de fixação;
– Coloque o cabo eventualmente so-
bressalente dentro da carcaça do farol;
– Coloque a tampa de cobertura (17) e
trave-a, girando no sentido horário.

– Desligue a ignição;
– Marque a colocação do cabo das lâm-
padas de lanterna lateral e a posição
do fixador de cabos de plástico;
– Retire as lâminas de fixação (setas)
das lâmpadas da lanterna lateral.

Índice 9-19
SISTEMA ELÉTRICO

Unidade de luzes traseiras


Dependendo da configuração, seu veí-
culo pode estar equipado com lanternas
traseiras com lâmpadas convencionais
ou do tipo LED.

– Pressione a extremidade do conector


(1) para a frente e remova-o do co-
nector (2);
– Retire as presilhas plásticas e remo-
va a lanterna lateral juntamente com
o cabo;
– Instale a lâmpada da lanterna lateral Lanterna traseira com
nova com lâminas de fixação (setas); lâmpadas convencionais
– Coloque o cabo da lanterna lateral de – Para a substituição das lâmpadas
acordo com a marcação; convencionais, retire os parafusos e
– Fixe o cabo da lanterna lateral com fi- remova a capa plástica;
xadores de cabos de plástico; – Gire no sentido antihorário, remova a
– Ligue o conector (2) do cabo da lan- lâmpada e instale uma nova.
terna lateral;
18 - Luzes indicadoras de direção
– Verifique o funcionamento das lan-
ternas laterais. 19 - Luz do freio
Nota: 20 - Luz traseira
O computador de bordo central pode 21 - Farol de neblina traseira
ser danificado devido à lâmpadas de 22 - Iluminação da placa de
lanternas laterais não permitidas. licença/luz traseira
23 - Luz de condução à ré
24 - Luz de posição

9-20 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

6 8 1 7
Interior da cabine

4 5 3 2 84855-01

Lanterna traseira de LED*


Se o veículo estiver equipado com lan- Iluminação interna/luz de leitura
ternas traseiras do tipo LED, ela conterá – Desligue a ignição;
as seguintes luzes:
– Retire os parafusos (1);
1- Luzes indicadoras de direção – Retire a cobertura da iluminação in-
2- Luz do freio terna/luz de leitura;
3- Luz de posição traseira – Desencaixe a lâmpada queimada da
4- Farol de neblina traseira iluminação interna ou luz de leitura
para fora do soquete das lâmpadas;
5- Alarme sonoro (lado direito)/
iluminação da placa de licença – Insira a nova lâmpada no soquete
(lado esquerdo) com auxílio de um pano limpo para
segurar o bulbo da lâmpada;
6 - Luz de ré
– Instale a cobertura da iluminação in-
7 - Luz de posição lateral
terna/luz de leitura;
8 - Retrorefletor
– Aperte os parafusos (1).
Nota:
Nota:
Ao engatar a marcha-a-ré e enquanto
A iluminação da cabine é ligada através
esta permanecer engatada, um sinal
da abertura das portas. Por essa razão,
sonoro será emitido pela lanterna
antes de substituir as lâmpadas, feche
traseira direita (se equipada), visando
sempre as portas.
sinalizar a trajetória do veículo.
Em caso de não funcionamento
de alguma das luzes, procure uma
concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus.

Índice 9-21
SISTEMA ELÉTRICO

Lâmpada no porta-objetos na lateral


Iluminação interna no revestimento do
da cabine e parede traseira da cabine
teto, lado do motorista (se equipado)
(se equipado)
– Desligue a ignição;
– Desligue a ignição;
– Pressione lateralmente e um pouco
para baixo o defletor de iluminação – Desloque a mola-trava (4) para baixo
interna, utilizando uma chave de fen- e desconecte o conector;
da, e retire a carcaça da cobertura (2); – Abra o porta-objetos;
– Retire a lâmpada queimada da ilumi- Nota:
nação interna para fora do soquete; O soquete do porta-objetos lateral da
– Insira a nova lâmpada no soquete cabine encontra-se no interior da cabi-
com auxílio de um pano limpo para ne, atrás do banco do passageiro.
segurar o bulbo da lâmpada;
– Gire o soquete das lâmpadas (5) até o
– Instale a carcaça da cobertura (2) da seu batente em sentido anti-horário;
iluminação interna.
– Retire o soquete das lâmpadas (5)
para fora da caixa da lâmpada;
– Insira a nova lâmpada no soquete,
segurando-a com um pano limpo;
– Instale o soquete das lâmpadas (5) na
carcaça da lâmpada e trave-o girando
em sentido horário;
– Conecte o conector até que a mola
trava (4) se encaixe;
– Feche o porta-objetos na cabine.

9-22 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Lâmpada no porta-objetos sobre o – Gire o soquete (5) até o seu batente,


para-brisas (apenas para cabine teto no sentido anti-horário;
alto) – Retire o soquete (5) para fora da
– Desligue a ignição.; carcaça da lâmpada e substitua a
lâmpada queimada com o auxílio de
– Abra o porta-objetos (6) para substi-
um pano limpo para segurar o bulbo
tuir a lâmpada.
da lâmpada;
Luz de acesso na porta – Instale o soquete (5) na carcaça da
lâmpada e trave-a, girando-o no sen-
tido horário;
– Encaixe a carcaça da cobertura (8) no
entalhe do revestimento da porta.

– Desligue a ignição;
– Pressione lateralmente e para baixo a
carcaça da cobertura (8) e, utilizando
uma chave de fenda, para retirá-la;

Índice 9-23
SISTEMA ELÉTRICO

Iluminação do porta-objetos
– Pressione lateralmente e um pouco
para baixo a lente (7) da iluminação do
porta-objetos, utilizando uma chave
de fenda, e retire-a, em seguida;
– Retire a lâmpada queimada da ilumi-
nação interna para fora do soquete;
– Insira a nova lâmpada no soquete
com auxílio de um pano limpo para
segurar o bulbo da lâmpada;
– Coloque a lente (7) da iluminação do
porta-objetos;
– Feche o porta-objetos (6).

9-24 Índice
SISTEMA ELÉTRICO

Especificação para lâmpadas incandescentes


Nome Denominação Potência
Lâmpada de halogênio
Farol 70 W
H7 LL (Longlife)
Lanternas Lâmpada de bulbo de vidro W5W 5W
Farol de longo alcance Lâmpada de halogênio H7 70 W
Luzes de circulação diurna Lâmpada de halogênio H21W 21 W
Luzes indicadoras Lâmpada esférica PY21W laranja 21 W
Farol de longo alcance adicional
Lâmpada de halogênio H4 70 W
e farol de neblina dianteiro
Luzes de orientação Lâmpada de halogênio H3 70 W
Luzes indicadoras de
Lâmpada esférica PY21W laranja 21 W
direção traseiras
Luz do freio Lâmpada esférica P21W 21 W
Luz traseira Lâmpada esférica R5W 5W
Farol de neblina traseira Lâmpada esférica P21W 21 W
Iluminação da placa de licença Lâmpada esférica R5W 5W
Luz de condução à ré Lâmpada esférica P21W 21 W
Luz de posição Lâmpada esférica R5W 5W
Luzes indicadoras de
Lâmpada esférica PY21W laranja 21 W
direção na cabine
Lanterna lateral LED 3W
Luz de posição na cabine Lâmpada de bulbo de vidro W5W 5W
Iluminação interna no
revestimento do teto, no Soffitte 12W 3 W e 10W
lado do motorista
Iluminação interna Lâmpada esférica P21W 21 W
Luz de leitura Lâmpada esférica P21W 10 W
Iluminação da cama Soffitte 12V 10 W
Iluminação do porta-objetos
Lâmpada de bulbo de vidro W5W 5W
na parede traseira cabine
Iluminação superior
Soffitte 24V 5W
do porta-objetos
Luz da entrada Lâmpada de bulbo de vidro W5W 5W
Luz rotativa Lâmpada de halogênio H1 70 W
Farol Lâmpada de halogênio H3 70 W
Luz de manobra Lâmpada de halogênio H3 35 W

Índice 9-25
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 10
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em


seis pontos do veículo:
3 gravações nos vidros:
• Canto direito inferior do para‑brisa,
lado do passageiro.
• Canto direito inferior da janela do
motorista.
• Canto esquerdo inferior da janela do
passageiro.
3 etiquetas autocolantes:
Etiqueta (2) no compartimento do motor.

Etiqueta (1) na coluna “A” da porta do


passageiro. Etiqueta (3) no assoalho, próximo ao
banco do motorista (para visualizar é
necessário afastar o tapete).

10-02 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Etiquetas

ML-00371

Etiqueta do sensor eletrônico de Etiqueta do ano de fabricação


pressão (ALB)
Localizada na coluna frontal da cabina,
Está fixada no batente da porta do lado do passageiro, indica o ano em que
passageiro. o veículo foi fabricado. Essa etiqueta se
destruirá se for removida.

Etiqueta de Tara/Lotação
Localiza-se no batente da porta do
passageiro. Indica os valores de Tara e
Lotação do veículo.

Índice 10-03
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Plaqueta de identificação

A plaqueta de identificação está fixada Na plaqueta encontram-se as


no batente da porta do motorista. seguintes informações:
• Número de identificação do veículo
(VIN);
• Distância entre-eixos;
• Código do modelo;
• Inclinação inicial do facho do farol de
luz baixa (1);
• Peso bruto total (legal/técnico);
• Peso bruto total combinado (legal);
• Código do eixo;
• Código do tipo da transmissão;
• Capacidade máxima de tração (legal);
• Nº SVE (somente para veículos de
construção especial);
• Mês e ano de produção;
• Código da cor externa;
• Peso 1° eixo;
• Peso 2° eixo;
• Peso 3° eixo;
• Peso 4° eixo.

(1) O valor de ajuste do farol, indicado na


plaqueta, é sempre abaixo da linha do
horizonte.

10-04 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano


de fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
N 2022
P 2023
R 2024
S 2025

Índice 10-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Identificação dos agregados

Gravação do número Número do motor


VIN no chassi Os dados de identificação do motor
Além das identificações na cabine, o nú‑ estão gravados em uma plaqueta, loca‑
mero VIN também está gravado na lon‑ lizada na carcaça do volante do motor.
garina direita, próximo ao suporte do
amortecedor, sobre o eixo dianteiro.
Para visualizar a gravação, é necessário
bascular a cabine.

Número da caixa de mudanças


Os dados de identificação da caixa de
mudanças estão gravados em uma
plaqueta, localizada na parte lateral
direita da caixa, próxima ao bujão de
enchimento de óleo.

10-06 Índice
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Eixo traseiro (veículos 6x2)

Número do eixo dianteiro


Os dados de identificação do eixo dian‑ Meritor MS 13-18X0
teiro estão gravados em uma plaqueta,
O eixo traseiro possui duas placas de
localizada no lado esquerdo do eixo, no
identificação:
lado detrás da viga.
9 - Identificação do diferencial
10 - Identificação da carcaça

MAN HY-1350
Os dados de identificação do eixo estão
gravados em uma plaqueta, localizada,
na parte dianteira da carcaça do eixo.

Índice 10-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Eixo traseiro (veículos 6x4)

Eixo anterior
Os dados do eixo traseiro anterior estão
gravados em uma plaqueta localizada
na carcaça do eixo, entre as câmaras de
freio.

Eixo posterior
Os dados de identificação do eixo estão
gravados em uma plaqueta, localizada,
na parte dianteira da carcaça do eixo.

10-08 Índice
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Motor
Modelo MAN D2676 LFAG
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/12.419
Diâmetro/Curso dos pistões (mm) 126/166
Relação de compressão 21:01
Potência líq. máx. (cv (kW) @ rpm) (1) 475 (350) @ 1.800
Torque líq. máx. (Nm @ rpm) (1) 2.400 @ 930–1.350
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Sistema de injeção Common rail
Compressor de ar Bicilíndrico (636 cm3)
Norma de emissões PROCONVE P-8
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Fabricante / Tipo ZF Sachs
Acionamento Push Type
Diâmetro do disco (mm) 430

Caixa de mudanças
Fabricante / Modelo ZF / 12TX 2624 TD ZF / 16TX 2644 TD
Nº de marchas 12 à frente, 2 à ré 16 à frente, 2 à ré
Acionamento Automatizado Automatizado
1ª 16,69 7ª 3,66 1ª 17,94 9ª 3,93
2ª 12,92 8ª 2,83 2ª 14,68 10ª 3,22
3ª 9,93 9ª 2,17 3ª 12,12 11ª 2,65
Relação de transmissão
4ª 7,67 10ª 1,68 4ª 9,92 12ª 2,17

5ª 5,90 11ª 1,29 5ª 8,28 13ª 1,81
Marchas à frente
6ª 4,57 12ª 1,00 6ª 6,78 14ª 1,49
7ª 5,58 15ª 1,22
8ª 4,57 16ª 1,00

Relação de marcha à ré 15,54:1 / 12,03:1 17,27:1 / 14,14:1

Tração 6x2

11-02 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Eixo dianteiro
Fabricante / Modelo MAN / VOK-09
Tipo Viga “I” em aço forjado
Eixo traseiro
Fabricante / Modelo MAN HY-1350 Meritor MS 13-18X0
Eixo rígido em aço Eixo rígido em ferro
Tipo
estampado fundido
Relação de redução 3,08:1 2,85:1
3º eixo
Fabricante / Modelo Suspensys 11T410
Suspensão
Eixo rígido, molas parábolicas, amortecedores hidráulicos telescópicos de
Dianteira
dupla ação e barra estabilizadora
Traseira
Com eixos rígidos em tandem (tipo balancin), com molas semi-elipticas
(metálica)
Traseira Com eixo rígido motrix, molas pneumáticas com 4 bolsões de ar com
(pneumática) amortecedores hidráulicos de dupla ação e barra estabilizadora
Direção
Fabricante / Modelo Bosch / 8098
Tipo Hidráulica integral com esferas recirculantes
Chassi
Escada de formato “Y” e superfície plana,
Tipo rebitados e parafusada. Longarinas de perfil “U”
e reforços em “L” (na região da 5ª roda)
Material LNE 500
Módulo seccional (cm³) 296
Roda e pneus
Alumínio (Alcoa) /
Aro das rodas / Material Aço / 8.25” x 22.5”
8.25” x 22.5”
Pneus 295 / 80R22,5

Índice 11-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Freios
Tambor nas rodas dianteiras e traseiras com
Freio de serviço
ABS + EBS + ATC + HSA + ESC
Reservatório de ar independente, secador de ar com filtro
Circuito
coalescente
Freio de Câmara com mola acumuladora
estacionamento
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula manual no console central
Freio motor/tipo EVB (Exhaust Valve Brake)
Acionamento Eletrônico
Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
Tomada auxiliar 12 V/12 V e 24 V série/opcional
Bateria 2 x (12 V, 170 Ah)
Alternador 120 A, 28V
Volumes de abastecimento (litros)*
2x 320/Alumínio
Tanque de combustível/material 2 x 390/Alumínio (opcional)
2 x 470/Alumínio (opcional)
ARLA 32 100
Cárter com filtro / sem filtro 42/40
Caixa de mudanças 14 (12 marchas)/15 (16 marchas)
Eixo traseiro
MAN HY-1350 15,9
Meritor MS 13-18X0 16,9
DIreção 3,5
Sistema de arrefecimento 52,5
Condensador/compressor do ar-condicionado 650 g
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicionamento do
gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

11-04 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Peso (kg)* E.E 3.200 E.E 3.400 E.E 3.600


Peso total em ordem de marcha 9.282 9.426 9.570
Eixo dianteiro 5.456 5.456 5.456
Eixo traseiro 3.826 3.970 4.114
Capacidade técnica (total)
Eixo dianteiro 7.500
Eixo traseiro 10.250
3º eixo 10.250
Total admissível 28.000
Peso Bruto Total (PBT) — homologado 23.000
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) —
56.000
homologado
Capacidade Máxima de Tração (CMT) 70.000
Carga útil + carroceria (cabine leito teto alto) 46.838 46.694 46.550
* Referentes a cabine com leito, teto alto.
Obs.: Os pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

Desempenho (cálculo teórico)


Caixa de mudanças ZF 12TX 2624 TD ZF 16TX 2644 TD
Relação de redução no eixo traseiro 3,08:1 2,85:1 3,08:1 2,85:1
Velocidade máxima (km/h) PBT 122 125 122 125
Capacidade de rampa no PBT (%) 39 36 42 39
Partida em rampa no PBT (%) 39 36 42 39
Obs.: Dados projetados por simulação de performance.

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster 2,4° ± 0,5°
Câmber 0,5° ± 0,5°
Convergência total 0,028° ± 0,028°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Índice 11-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Dimensões — cabine leito, teto baixo, suspensão traseira metálica (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.600
Carregado 12° 33°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

11-06 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Dimensões — cabine leito, teto alto, suspensão traseira metálica (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.600
Carregado 12° 33°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

Índice 11-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Dimensões — cabine leito, teto baixo, suspensão traseira pneumática (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.200
Carregado 13° 55°
Vazio — —
3.400
Carregado 13° 55°
Vazio — —
3.600
Carregado 12° 52°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

11-08 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 28.480

Dimensões — cabine leito, teto alto, suspensão traseira pneumática (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.200
Carregado 13° 55°
Vazio — —
3.400
Carregado 13° 55°
Vazio — —
3.600
Carregado 12° 52°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

Índice 11-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Motor
Modelo MAN D2676 LFAD
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/12.419
Diâmetro/Curso dos pistões (mm) 126/166
Relação de compressão 21:01
Potência líq. máx. (cv (kW) @ rpm) (1) 525 (386) @ 1.800
Torque líq. máx. (Nm @ rpm) (1) 2.600 @ 930 - 1.350
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Sistema de injeção Common rail
Compressor de ar Bicilíndrico (636 cm3)
Norma de emissões PROCONVE P-8
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Fabricante / Tipo ZF Sachs
Acionamento Push Type
Diâmetro do disco (mm) 430

Caixa de mudanças
Fabricante / Modelo ZF / 12TX 2624 TD ZF / 16TX 2644 TD
Nº de marchas 12 à frente, 2 à ré 16 à frente, 2 à ré
Acionamento Automatizado Automatizado
1ª 16,69 7ª 3,66 1ª 17,94 9ª 3,93
2ª 12,92 8ª 2,83 2ª 14,68 10ª 3,22
3ª 9,93 9ª 2,17 3ª 12,12 11ª 2,65
Relação de transmissão
4ª 7,67 10ª 1,68 4ª 9,92 12ª 2,17

5ª 5,90 11ª 1,29 5ª 8,28 13ª 1,81
Marchas à frente
6ª 4,57 12ª 1,00 6ª 6,78 14ª 1,49
7ª 5,58 15ª 1,22
8ª 4,57 16ª 1,00

Relação de marcha à ré 15,54:1 / 12,03:1 17,27:1 / 14,14:1

Tração 6x4

11-10 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Eixo dianteiro
Fabricante / Modelo MAN / VOK-09
Tipo Viga “I” em aço forjado
Eixo traseiro
Fabricante/Modelo MAN HYD-1370 | MAN HY-1350
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Relação de redução 3,08:1 3,36:1
Suspensão
Eixo rígido, molas parábolicas, amortecedores hidráulicos telescópicos de
Dianteira
dupla ação e barra estabilizadora
Eixo rígido em tandem (tipo Bogie). Molas parabólicas (tandem)
Traseira
com amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra
(metálica)
estabilizadora
Traseira Eixo rígido motriz, molas pneumáticas com 4 bolsões de ar com
(pneumática) amortecedores hidráulicos de dupla ação e barra estabilizadora
Direção
Fabricante/Modelo Bosch 8098
Tipo Hidráulica integral com esferas recirculantes
Chassi
Escada de formato “Y” e superfície plana, rebitados e parafusada.
Tipo
Longarinas de perfil “U” e reforços em “L” (na região da 5ª roda)
Material LNE 500
Módulo seccional (cm³) 296
Roda e pneus
Alumínio (Alcoa)/ 8.25”
Aro das rodas / Material Aço / 8.25” x 22.5”
x 22.5”
Pneus 295 / 80R22,5

Índice 11-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Freios
Tambor nas rodas dianteiras e traseiras com
Freio de serviço
ABS + EBS + ATC + HSA + ESC
Circuito
Reservatório de ar independente, secador de ar com filtro
coalescente
Freio de Câmara com mola acumuladora
estacionamento
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula manual no console central
Freio motor/tipo EVB (Exhaust Valve Brake)
Acionamento Eletrônico
Freio motor / tipo EVB (exhaust valve brake)
Acionamento eletrônico
Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
Tomada auxiliar 12 V/12 V e 24 V série/opcional
Bateria 2 x (12 V, 170 Ah)
Alternador 120 A, 28V
Volumes de abastecimento (litros)*
2x 320/Alumínio
Tanque de combustível/material 2 x 390/Alumínio (opcional)
2 x 470/Alumínio (opcional)
ARLA 32 100
Cárter com filtro / sem filtro 42/40
Caixa de mudanças 14 (12 marchas)/15 (16 marchas)
Eixo traseiro (anterior/posterior) 19,4 / 15,9
DIreção 3,5
Sistema de arrefecimento 52,5
Condensador/compressor do ar-
650 g
condicionado
*O
 volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicio-
namento do gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante
o abastecimento.

11-12 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Pesos (kg)*
E.E 3.200 E.E 3.400 E.E 3.600
(suspensão traseira metálica/pneumática)
10.121/ 10.283/ 10.445/
Peso total em ordem de marcha
9.876 10.138 10.200
Eixo dianteiro 5.335 5.335 5.335
4.786/ 4.848/ 5.110/
Eixo traseiro
4.441 4.703 4.135
Capacidade técnica (total)
Eixo dianteiro 7.500
Eixo traseiro 21.500
Total admissível 29.000
Peso Bruto Total (PBT) — homologado 23.000
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) — homologado 74.000
Capacidade Máxima de Tração (CMT) 80.000
63.999/ 63.837/ 63.675/
Carga útil + carroceria
64.244 64.082 63.920
* Dimensões referentes a cabine com leito, teto alto.
Obs.: Os pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

Desempenho (cálculo teórico)


Caixa de mudanças ZF / 12TX 2624 TD ZF / 16TX 2644 TD
Relação de redução no eixo traseiro 3,08:1 3,36:1 3,08:1 3,36:1
Velocidade máxima (km/h) PBT 120 116 120 116
Capacidade de rampa no PBT (%) 32 35 34 38
Partida em rampa no PBT (%) 32 35 34 38
Obs.: Dados projetados por simulação de performance.

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster 2,4° ± 0,5°
Câmber 0,5° ± 0,5°
Convergência total 0,028° ± 0,028°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Índice 11-13
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Dimensões — cabine leito, teto baixo, suspensão traseira metálica (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.200
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.400
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.600
Carregado 12° 33°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

11-14 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Dimensões — cabine leito, teto alto, suspensão traseira metálica (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.200
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.400
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.600
Carregado 12° 33°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

Índice 11-15
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Dimensões — cabine leito, teto baixo, suspensão traseira pneumática (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.200
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.400
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.600
Carregado 12° 33°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

11-16 Índice
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Meteor 29.530

Dimensões — cabine leito, teto alto, suspensão traseira pneumática (mm)

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
3.200
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.400
Carregado 16° 39°
Vazio — —
3.600
Carregado 12° 33°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

Índice 11-17
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida, diamida de ácido
Sinônimos mais comuns (ureia)
carbônico
Consumo (aproximado) 7% a 9% de óleo diesel
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Cheiro Sem cheiro ou com um leve cheiro a amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25° C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25° C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25° C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20° C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20° C 1,3814 – 1,3843 (-)

11-18 Índice
ÍNDICE
ALFABÉTICO 12
#
A
B
C

ÍNDICE ALFABETICO
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

# Ar comprimido na cabine (se


equipado)������������������������������������������ 7-27
3º Eixo���������������������������������������������� 4-02 • Limpeza interna da cabine����� 7-27
• Inspeção do suspensor���������� 4-03 ARLA 32 ������������������������������������������ 11-18
• Interruptor de acionamento
do 3º eixo*������������������������������ 4-04
B
• Limpeza da base metálica����� 4-04
• Lubrificação do balancim������ 4-02 Banco do motorista������������������������ 1-84
• Lubrificação no cubo e Banco do passageiro����������������������� 1-86
rolamento do eixo auxiliar • Regulagem da inclinação
(3º eixo)����������������������������������� 4-02 do encosto������������������������������ 1-86
• Regulagem do suspensor • Regular posição
pneumático����������������������������� 4-03 longitudinal (para a frente /
• Sistema de máxima tração��� 4-06 para trás)��������������������������������� 1-86
• Suspensor pneumático���������� 4-02 Basculamento da cabine��������������� 1-117
• Verificação do desgaste das • Basculamento da cabine -
placas de atrito����������������������� 4-04 bomba hidráulica������������������ 1-119
5ª roda���������������������������������������������� 3-06 • Bascular a cabine - bomba
• 5ª roda com placa elétrica (opcional)����������������� 1-122
polimérica*������������������������������ 3-11 • Bascular a cabine - bomba
• Alteração da posição da 5ª manual����������������������������������� 1-118
roda������������������������������������������� 3-10 • Retorno da cabine����������������� 1-120
• Desacoplamento do • Retorno da cabine����������������� 1-123
semirreboque������������������������� 3-07 • Verificar o travamento —
• Lubrificação da 5ª roda���������� 3-10 bomba manual e elétrica����� 1-124
Baterias�������������������������������������������� 9-05
A • Advertências��������������������������� 9-05
• Instalação das baterias ��������� 9-07
Acendedor de cigarros e • Partida com baterias
cinzeiro (se equipado)���������������������� 1-67 auxiliares��������������������������������� 9-07
• Acendedor de cigarros����������� 1-67 • Remoção das baterias����������� 9-07
• Cinzeiro����������������������������������� 1-68 Beneficiamento do veículo���������������� 13
Abreviatura������������������������������������������ 17 Bloqueio do diferencial*����������������� 1-41
Acesso à cabine������������������������������� 1-02 • Ativar o bloqueio
• Posição correta no acesso à longitudinal����������������������������� 1-43
cabine�������������������������������������� 1-02 • Ativar o bloqueio
Ajuste do volante����������������������������� 1-94 transversal dos eixos
Aparência do veículo����������������������� 8-04 traseiros���������������������������������� 1-43
• Ativar os bloqueios do
diferencial������������������������������� 1-42

12-02 Índice
ÍNDICE ALFABETICO

• Desativar os bloqueios do Calibragem de pneus e limpeza


diferencial������������������������������� 1-44 interna do veículo���������������������������� 8-16
• Descrição de funcionamento 1-41 Cama/compartimento
• Desligamento automático multifuncional (se equipado)��������� 1-87
do bloqueio de diferencial���� 1-43 • Cama���������������������������������������� 1-87
• Compartimento
C multifuncional (se equipado) 1-87
Carregador de celular wireless
Caixa de mudanças automatizada� 2-02 (opcional)������������������������������������������� 1-70
• Alavanca seletora������������������� 2-04 • Carregador de celular
• Assistência de partida em wireless (sem fio)�������������������� 1-70
rampa�������������������������������������� 2-02 Chave geral������������������������������������� 1-141
• Baixa pressão de ar no • Amaciamento do motor������� 1-142
atuador de mudança de • Operação do motor durante
marcha������������������������������������� 2-11 o período de amaciamento � 1-142
• Chave seletora������������������������ 2-04 Chaves���������������������������������������������� 1-80
• Descrição do sistema������������� 2-02 • Encomenda de chave de
• Desgaste da embreagem������� 2-12 ignição adicional�������������������� 1-80
• Dirigir em estradas não Cinto de segurança������������������������� 1-02
pavimentadas (fora de • Cuidados com o cinto de
estrada)����������������������������������� 2-08 segurança�������������������������������� 1-04
• Estacionar o veículo��������������� 2-09 • Luz de advertência����������������� 1-04
• Função manobra�������������������� 2-06 • Serviço e descarte dos
• Função Predictive Shifting���� 2-03 pré‑tensionadores dos
• Indicação de marchas������������ 2-07 cintos de segurança��������������� 1-09
• Interruptor de kickdown������� 2-03 • Sistema pré‑tensionador do
• Modo de troca de marchas cinto de segurança����������������� 1-08
automático������������������������������ 2-05 Climatizador (se equipado)������������� 1-66
• Modo de troca de marchas • Abastecimento����������������������� 1-66
manual������������������������������������ 2-05 • Iluminação interna ����������������� 1-67
• Modos de condução���������������� 2-10 Como utilizar a literatura de bordo��� 12
• Neutro automático (veículo • Advertências������������������������������� 12
parado)������������������������������������� 2-10 • Importante���������������������������������� 12
• Nível de óleo���������������������������� 2-13 • Indicação de direções���������������� 12
• Prender/puxar com cabo e • Indicações sobre proteção
rebocar������������������������������������ 2-09 do meio ambiente���������������������� 12
• Sair com o veículo ����������������� 2-07 • Índice������������������������������������������� 12
• Sobrecarga na embreagem���� 2-11 • Índice alfabético������������������������� 12
• Troca de óleo��������������������������� 2-13

Índice 12-03
ÍNDICE ALFABETICO

• Itens com asterisco�������������������� 12 • Tela de área configurável������� 1-37


• Leitura da página����������������������� 12 • Tela de Configuração do
Compartimentos, gavetas e Veículo�������������������������������������� 1-34
porta copos��������������������������������������� 1-72 • Tela de Diagnóstico����������������� 1-38
• Gaveta�������������������������������������� 1-72 • Tela de Identificação do
• Porta-copos na cabine Veículo������������������������������������� 1-40
(se equipado)��������������������������� 1-73 • Tela de Manutenção���������������� 1-39
• Porta-objetos sobre o para- Conservação de veículos
brisa (apenas para cabine inativos e cuidados com o
teto alto)���������������������������������� 1-73 combustível������������������������������������� 8-02
• Retirar o porta-copos������������� 1-74 • Preparação do veículo para
Computador de bordo��������������������� 1-23 a inatividade��������������������������� 8-02
Condução econômica�������������������� 1-143 • Preparação do veículo para
• Condições gerais ������������������ 1-143 o retorno ao trabalho������������ 8-03
• Hábitos de condução ���������� 1-144 Controle de rotação do motor*����� 1-46
• Manutenção �������������������������� 1-143 • Utilização do controle de
Condução fora de estrada������������� 1-152 rotação������������������������������������� 1-47
Condução segura��������������������������� 1-144 Controle Eletrônico de
• Condições de neblina e Estabilidade (ESC)������������������������� 1-108
cerração�������������������������������� 1-150 • Desenvolvimento das
• Condições do motorista������� 1-145 funções ativas de controle
• Condução em declives dinâmico��������������������������������� 1-110
acentuados���������������������������� 1-149 • Diferença na atuação do
• Cuidados com os pneus�������� 1-151 ESC conforme altura da
• Distribuição de carga������������ 1-151 carga e entre eixos���������������� 1-111
• Posição do motorista ���������� 1-144 Cubo de roda������������������������������������ 7-22
• Recomendações básicas • Nível do cubo de roda ������������ 7-22
para dirigir com segurança� 1-148 • Troca de óleo �������������������������� 7-22
• Travessia em locais • Troca de óleo do cubo de
alagados�������������������������������� 1-150 roda ������������������������������������������ 7-23
• Utilização dos freios������������� 1-149
Conector do sistema de D
diagnóstico (OBD)���������������������������� 1-91 Defletor de ar no teto
Conexões USB-B e USB-C (se (se equipado)���������������������������������� 1-142
equipado)����������������������������������������� 1-68 Desaplicação mecânica do freio
• Tomadas elétricas������������������ 1-69 de estacionamento������������������������� 8-05
• Tomadas USB no • Câmaras com mola padrão��� 8-06
compartimento da cama������� 1-69 • Câmaras modelo pistão ������� 8-05
Configuração������������������������������������ 1-34

12-04 Índice
ÍNDICE ALFABETICO

Descarte de pneus�������������������������� 8-18 Freio do semirreboque������������������� 1-98


Diferencial����������������������������������������� 7-21 Freio motor�������������������������������������� 1-48
• Nível de óleo ��������������������������� 7-22 • Velocidade constante em
• Troca de óleo��������������������������� 7-22 declives����������������������������������� 1-49
Direção hidráulica���������������������������� 7-23 Fusíveis e relés�������������������������������� 9-09
• Nível de fluido da direção • Sistema elétrico central�������� 9-09
hidráulica��������������������������������� 7-23 • Substituição dos fusíveis������� 9-09

E G
Espelhos retrovisores��������������������� 1-89 Geladeira/Lixeira*���������������������������� 1-74
• Ajustar os espelhos���������������� 1-90 • Geladeira���������������������������������� 1-75
• Ajustar os espelhos���������������� 1-90 • Lixeira �������������������������������������� 1-74
• Aquecer os espelhos Geometria de direção/
externos���������������������������������� 1-90 balanceamento de rodas���������������� 8-18
• Comandos de ajuste�������������� 1-89 Grade frontal���������������������������������� 1-116
Etiquetas���������������������������������������� 10-03 Grade frontal����������������������������������� 7-03
Extintor de incêndio����������������������� 1-89 • Acesso aos itens de
inspeção diária atrás da
F grade frontal��������������������������� 7-03
Gravações do número do chassi�� 10-02
Filtro de ar����������������������������������������� 7-18
• Indicador de manutenção
do filtro ����������������������������������� 7-18
I
• Limpeza da válvula ejetora Identificação dos agregados�������� 10-06
de pó����������������������������������������� 7-19 • Eixo traseiro (veículos 6x2)� 10-07
• Pré-separador do sistema • Eixo traseiro (veículos 6x4)� 10-08
de aspiração����������������������������� 7-21 • Número da caixa de
• Substituição do elemento mudanças ����������������������������� 10-06
do filtro������������������������������������ 7-19 • Número do eixo dianteiro �� 10-07
• Válvula de descarga de água� 7-20 • Número do motor���������������� 10-06
Freio de estacionamento���������������� 1-95 Iluminação���������������������������������������� 3-13
• Desaplicar o freio de • Luz de iluminação para a 5ª
estacionamento��������������������� 1-96 roda ������������������������������������������ 3-13
• Falha no freio de Índice���������������������������������������������������� 14
estacionamento���������������������� 1-97 Informações de Viagem������������������ 1-29
• Posição de controle��������������� 1-96 • Tela de autonomia������������������ 1-31
• Utilização do freio de • Tela de avaliação de
estacionamento como freio condução���������������������������������� 1-31
de emergência������������������������� 1-95 • Tela de consumo��������������������� 1-30

Índice 12-05
ÍNDICE ALFABETICO

• Tela de informação de • Farol de Rodagem Diurna


viagem�������������������������������������� 1-30 (DLR)���������������������������������������� 1-54
• Tela de velocidade digital e • Iluminação ambiente�������������� 1-58
alerta de velocidade��������������� 1-29 • Iluminação externa����������������� 1-53
Informações do Veículo������������������� 1-24 • Iluminação interior do teto
• Tela de ajuste de nível (se equipado)��������������������������� 1-59
(somente para veículos com • Iluminação interna e luz de
suspensão pneumática)���������� 1-27 acesso��������������������������������������� 1-57
• Tela de faixas de rotação�������� 1-25 • Iluminação interna no teto���� 1-58
• Tela de falhas ativas���������������� 1-26 • Iluminação no
• Tela de funções ativas������������ 1-25 compartimento da cama (se
• Tela de informação de óleo equipado)��������������������������������� 1-59
do motor���������������������������������� 1-28 • Iluminação noturna no teto
• Tela de medidas���������������������� 1-27 (luz vermelha)�������������������������� 1-58
• Tela de peso do veículo • Interruptor das luzes de
(somente para veículos com emergência������������������������������ 1-57
suspensão pneumática)���������� 1-26 • Limpar e lavar o para-brisa���� 1-52
• Tela de tensão de bateria������� 1-24 • Limpeza intermitente������������� 1-52
Instrumentos������������������������������������ 1-19 • Luz de cortesia (se equipado) 1-59
• Botão de reset hodômetro • Luzes de neblina traseiras
parcial��������������������������������������� 1-22 (interruptor de um nível)�������� 1-56
• Botão para regulagem da • Regulagem elétrica do
iluminação do painel de facho dos faróis*��������������������� 1-55
instrumentos e interruptores 1-21 Introdução���������������������������������������� 7-02
• Iluminação do visor de
informação ao motorista������� 1-21 L
• Indicador de temperatura
do líquido de arrefecimento Limpeza e conservação do veículo 8-20
do motor���������������������������������� 1-20 • Conservação da pintura�������� 8-20
• Indicador do nível de • Conservação e limpeza dos
combustível����������������������������� 1-19 assentos e beliches���������������� 8-22
• Tacômetro (conta‑giros)��������� 1-20 • Espelho retrovisor������������������ 8-21
• Velocímetro����������������������������� 1-19 • Interior da cabine������������������� 8-21
Interruptores e iluminação������������� 1-51 • Limpeza com a grade
• Buzina��������������������������������������� 1-53 frontal aberta������������������������� 8-20
• Farol alto���������������������������������� 1-56 • Limpeza das tomadas
• Farol auxiliar���������������������������� 1-56 do veículo trator e
• Farol de neblina���������������������� 1-54 semirreboque������������������������� 8-21

12-06 Índice
ÍNDICE ALFABETICO

• Limpeza em lava‑rápido de • Intervalo de troca de óleo


veículos����������������������������������� 8-20 do motor e garantia do
• Painel de instrumentos��������� 8-21 motor �������������������������������������� 7-04
Líquido de arrefecimento��������������� 7-07 • Nível de óleo do motor���������� 7-05
• Abastecimento final��������������� 7-11 • Troca de óleo do motor �������� 7-06
• Aditivo para o líquido de • Troca do filtro de óleo ���������� 7-06
arrefecimento ������������������������ 7-08
• Nível do líquido���������������������� 7-08 P
• Sensor do nível de líquido
arrefecimento do motor��������� 7-12 Painel de instrumentos������������������� 1-12
• Troca do líquido de Palhetas do limpador de
arrefecimento ������������������������ 7-09 para‑brisa������������������������������������������ 8-19
Luzes de aviso e alarme sonoro������ 1-13 • Acesso seguro ao para‑brisa� 8-19
• Alarme sonoro������������������������� 1-14 • Lavagem����������������������������������� 8-19
• Funções das luzes de aviso ��� 1-15 • Substituição das palhetas������ 8-19
• Luzes de aviso no painel de Para-sol tipo cortina������������������������ 1-91
instrumentos��������������������������� 1-13 Partida do motor���������������������������� 1-111
• Cuidados com o
turbocompressor������������������ 1-114
M • Degelo de ARLA 32��������������� 1-113
Meu Menu����������������������������������������� 1-33 • Indicações de falha��������������� 1-114
• Menus personalizáveis����������� 1-33 • Movimentar o veículo em
caso de emergência�������������� 1-115
N • Posições do interruptor de
partida������������������������������������ 1-111
Notas importantes������������������������������ 04 Partida remota*������������������������������� 7-03
• Literatura de Bordo������������������� 11 • Partida no motor com a
Número de identificação do cabine basculada�������������������� 7-04
veículo (VIN)����������������������������������� 10-05 • Partida remota do motor������ 7-03
• Gravação do número VIN Passadiço������������������������������������������ 3-12
no chassi ������������������������������ 10-06
• Acesso ao passadiço �������������� 3-12
• Tomada de alimentação
O elétrica do semirreboque ������ 3-12
Óleo da caixa de mudanças������������ 2-13 Piloto automático���������������������������� 1-44
Óleo do motor��������������������������������� 7-04 • Comandos no volante
• Adição de óleo������������������������ 7-06 multifuncional������������������������ 1-45
Plaqueta de identificação������������ 10-04
Pneus e rodas���������������������������������� 8-09
• Capacidade de carga�������������� 8-13

Índice 12-07
ÍNDICE ALFABETICO

• Índice de velocidade�������������� 8-13 • Desligar o incremento do


• Medidas dos pneus���������������� 8-13 limite de deslizamento��������� 1-107
• Pressão de ar dos pneus��������� 8-10 Relógio (se equipado)���������������������� 1-92
• Roda sobressalente��������������� 8-13 • Ajuste de horas����������������������� 1-92
• Substituição das rodas����������� 8-14 • Ajuste do alarme��������������������� 1-92
Porta-objetos na cabine������������������ 1-71 • Ativando o alarme������������������� 1-93
• Tampa externa������������������������� 1-71 • Desativando o alarme antes
• Tampa interna������������������������� 1-72 do horário programado���������� 1-93
Portas e janelas������������������������������� 1-81 • Desligando o toque do
• Abrir e fechar as portas alarme�������������������������������������� 1-93
pelo lado externo������������������� 1-81 • Luz do relógio�������������������������� 1-92
• Abrir e fechar as portas • Substituindo a bateria������������ 1-93
pelo lado interno�������������������� 1-81 • Toque do alarme��������������������� 1-93
• Acionamento dos vidros • Verificando a hora do alarme 1-92
elétricos nas portas��������������� 1-82 Reservatório de água do
• Acionamento dos vidros limpador de para-brisa�������������������� 7-13
elétricos no console sobre a Rio Box (somente para veículos
cama (se equipado)���������������� 1-83 que utilizam o sistema RIO)��������������� 02
• Dispositivo Rodízio dos pneus���������������������������� 8-17
antiesmagamento������������������ 1-83
• Proteção térmica�������������������� 1-83 S
• Trava conforto������������������������ 1-81
Semirreboque���������������������������������� 3-02
• Acoplamento do
R semirreboque������������������������� 3-05
Reboque de caminhão�������������������� 8-07 • Bocais de engate para ar
• Condições para a operação comprimido���������������������������� 3-03
de reboque ����������������������������� 8-07 • Conexões de ar (mão de
• Fixar o semirreboque amigo) e tomadas elétricas��� 3-03
(auxílio em caso de danos) ��� 8-07 • Freio do semirreboque
• Medidas que devem ser (manetim)�������������������������������� 3-04
observadas antes do • Limpeza das tomadas
reboque����������������������������������� 8-08 elétricas do veículo trator����� 3-03
• Montar o olhal de reboque��� 8-08 • Operação do semirreboque�� 3-02
• Princípios básicos para o • Tomadas do semirreboque
processo de reboque������������� 8-07 (7 pólos)���������������������������������� 3-04
Regulagem Anti-deslizamento Sistema de alarme e proteção
(ASR)������������������������������������������������ 1-107 do motor������������������������������������������ 1-40
• Ativar o incremento do • Sistema de autoproteção
limite de deslizamento��������� 1-107 do motor��������������������������������� 1-40

12-08 Índice
ÍNDICE ALFABETICO

Sistema de ar condicionado����������� 1-60 • Reservatório de ar


• Ajustar a distribuição de comprimido����������������������������� 7-24
ar entre a área dos pés e o • Reservatório de ar —
para-brisa�������������������������������� 1-63 drenagem��������������������������������� 7-25
• Ajustar a ventilação �������������� 1-62 • Situação com
• Ajustar os difusores de ar contaminação excessiva �������� 7-26
centrais������������������������������������ 1-62 • Situação normal ��������������������� 7-26
• Aquecimento com o motor Sistema de pós‑tratamento dos
em funcionamento���������������� 1-63 gases de escape����������������������������� 1-125
• Aquecimento máximo com • ARLA 32�������������������������������� 1-134
o motor em funcionamento� 1-64 • Aviso de temperatura
• Comandos de ajustes e elevada do gás de escape��� 1-130
indicações no display������������� 1-61 • Bloqueio da regeneração
• Desembaçador����������������������� 1-64 (se equipado)������������������������� 1-129
• Desembaçador dos vidros • Localização dos
laterais������������������������������������� 1-64 componentes������������������������� 1-125
• Funções e indicações������������� 1-60 • Regeneração manual ou
• Indicações no display������������� 1-61 estacionária��������������������������� 1-128
• Refrigeração com o motor • Respiro do tanque ��������������� 1-140
em funcionamento���������������� 1-63 • Sistema de redução
• Vidros laterais������������������������� 1-62 catalítica seletiva (SCR)/
Sistema de combustível������������������ 7-13 Catalisador de redução de
• Combustível ���������������������������� 7-13 emissão de amônia (ASC)/
• Diesel de inverno�������������������� 7-14 Catalisador de oxidação
• Drenagem do filtro do diesel (DOC)/Filtro de
separador de água������������������ 7-15 partículas do diesel (DPF)���� 1-133
• Filtros de combustível • Tanque de ARLA 32��������������� 1-131
originais e garantia do • Tecla de regeneração
motor ��������������������������������������� 7-15 manual����������������������������������� 1-129
• Linhas de alta pressão������������ 7-18 • Tratamento de falhas����������� 1-137
• Sangria do sistema de • Unidade dosadora de ARLA
combustível����������������������������� 7-17 32�������������������������������������������� 1-126
• Troca do filtro principal���������� 7-16 Sistema elétrico������������������������������� 9-02
• Troca do filtro separador de • Alterações no sistema
água������������������������������������������ 7-15 elétrico������������������������������������ 9-04
Sistema de freios������������������������������ 7-24 • Instruções gerais�������������������� 9-03
• Filtro coalescente������������������� 7-25 Sistema eletrônico de freio EBS���� 1-99
• Assistência de partida em
rampa automática (a-HSA)� 1-106

Índice 12-09
ÍNDICE ALFABETICO

• Assistente de frenagem������ 1-105 • Altura de condução���������������� 5-03


• Conexão do semirreboque�� 1-104 • Controle remoto��������������������� 5-04
• Evitar o sobreaquecimento • Inspeção dos bolsões������������ 5-07
do freio���������������������������������� 1-100 • Níveis de regulagem�������������� 5-02
• Falha do sistema eletrônico • Sensores de altura����������������� 5-06
de freios���������������������������������� 1-99 • Sensores de pressão�������������� 5-06
• Freio de serviço�������������������� 1-100
• Regulagem do torque do T
motor������������������������������������� 1-105
• Sensor eletrônico de Tabela de fusíveis e relés���������������� 9-11
pressão (ALB)������������������������ 1-101 Tacógrafo����������������������������������������� 1-50
• Sistema antibloqueio dos • Falhas de funcionamento����� 1-50
freios (ABS)��������������������������� 1-101 • Luzes indicadoras de
• Verificação do sistema direção (pisca)������������������������� 1-51
pneumático dos freios �������� 1-103 Tela inicial���������������������������������������� 1-24
Sistema multimídia (se equipado)� 6-02 Tratamento anticorrosivo��������������� 8-05
• Acessar e utilizar o menu
de Mídia����������������������������������� 6-02 V
• Alterar entre computador
Ventilação de teto (se equipado)��� 1-65
de bordo e multimídia����������� 6-02
• Opção 1����������������������������������� 1-65
• Controles no volante
• Opção 2����������������������������������� 1-65
multifuncional������������������������ 6-03
Visor de informações ao
• Função de telefone��������������� 6-04
motorista����������������������������������������� 1-22
Substituição de lâmpadas�������������� 9-14
Vista do painel��������������������������������� 1-10
• Abertura da carcaça do
VW Meteor 28.480 ���������������������� 11-02
farol principal e farol auxiliar 9-14
VW Meteor 29.530 ����������������������� 11-10
• Especificação para
lâmpadas incandescentes����� 9-25
• Farol auxiliar��������������������������� 9-18
• Farol principal������������������������� 9-16
• Fechar os faróis principal e
auxiliar������������������������������������� 9-19
• Interior da cabine������������������� 9-21
• Lâmpadas das lanternas
laterais (SML)�������������������������� 9-19
• Luz de acesso na porta���������� 9-23
• Princípios�������������������������������� 9-14
• Unidade de luzes traseiras���� 9-20
Suspensão pneumática������������������ 5-02

12-10 Índice
A Volkswagen Caminhões e Ônibus está constantemente aperfeiçoando
seus produtos. São possíveis alterações quanto à forma, equipamentos
e tecnologia do produto fornecido. Por esta razão, não se pode inferir
qualquer direito de reivindicação, com base nos dados, ilustrações e
descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam-se a informações
disponíveis na data de sua publicação.

Volkswagen Caminhões e Ônibus

Artigo Nº 232 T4IO 66 — Edição 05/2023


Este impresso foi produzido com
papel proveniente de madeira
certificada FSC® e de outras
fontes controladas, garantindo o
respeito ao meio ambiente e aos
trabalhadores florestais.

Volkswagen Caminhões e Ônibus


Rua Volkswagen, 291 - 1º andar
Parque Jabaquara - São Paulo - SP
04344-020 - Brasil
www.vwco.com.br

Você também pode gostar