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Análise Preliminar do Projeto
Página inicial Analisarem os agora o sistem a ideal para gerar o potencial energético adequado ao cliente. Cada
Minha página inicial tipo de projeto tem particularidades que devem ser observadas antes de se iniciar o
dim ensionam ento do sistem a.
Páginas do site
Em prim eiro lugar, deverão ser observadas as características da rede de distribuição local, pois
Meu perfil
isso determ ina as características do inversor interativo que será utilizado no sistem a fotovoltaico.
Meus cursos
DFOT14 Características da Rede Local
Participantes
No que diz respeitos às redes de distribuição dom éstica no Brasil, o único valor padrão é a
Geral frequência, que é de 60 Hertz.
VÍDEOAULA #01 PRÉ Em algum as localidades com eletrificação m ais antiga, com o acontece na Região Sudeste do
ANÁLISE Brasil, a distribuição secundária (em baixa tensão) para os clientes residenciais e com erciais de
Introdução e pequeno porte, pode ser feita de três form as:
Perspectivas
1 Sistemas monofásicos 127V (um a fase e o neutro) com tensão de 127 Volts;
Motivação
2 Sistemas bifásicos 220V, com tensão fases de 220 volts, onde é com um a divisão das
Princípios para
cargas entre as fases e a residência possui tom as em 127 volts e tom as com tensão de 220
Planejamento
volts, geralm ente utilizadas para equipam entos de m aior potência, com o os chuveiros elétricos.
Análise Preliminar do
Projeto 3 Sistemas trifásico 220V, com tensão entre fases de 220 volts e as m esm as características
citadas acim a.
Atividade Interativa 01
PréAnálise Outras localidades, com sistem a de eletrificação m ais recente, a distribuição secundária (em
RN482/2012 Acesso baixa tensão) é feita em da seguinte form a:
de Micro e Mini Geração
Distr...
Atlas Brasileiro de 1 Sistema Monofásico 220V: um a fase com tensão de 220 volts entre esta e neutro. Não há o
Energia Solar popular 110 volts nas tom adas.
Atlas Solarimétrico do
Brasil 2 Sistema bifásico 220V: com duas fases (com tensão de 220 volts entre esta e o neutro)
Banco de Dados de no padrão de entrada, e as cargas divididas entre essas fases e o neutro. Há apenas a
Radiação Solar tensão de 220 volts nas tomadas
CRESESB Sundata
3 Sistema Trifásico 380V: três fases (com tensão entre fase e neutro de 220 volts) no
Consulta ao CRESESB padrão de entrada da edificação com tensão entre fases de 380 volts. Haverá, portanto, a
possibilidade de duas tensões: 220 volts e 380 volts. Em sistemas residenciais não
é comum o uso da tensão de 380 volts, mas sim a divisão das cargas entre as três fases
combinadas ao Neutro.
Configurações
Devem os nos lem brar que os inversores interativos trabalham em 220 V, e que os inversores
sem transform ador não trabalham em configurações bifásicas. Ou seja, som ente os inversores
Administração do curso
com transform ador funcionarão em redes com 220 volts em bifásico.
Minhas configurações de perfil
O m elhor m étodo de análise é o estudo das cargas de consum o, pois assim é possível saber a
eficácia do sistem a e sugerir usos m ais racionais da energia gerada pelo sistem a fotovoltaico,
com o por exem plo: usar um eletrodom éstico de alta potência, som ente durante as horas de
geração fotovoltaica.
Análise de Cargas
Para a análise de cargas, o m elhor procedim ento é a m edição direta do consum o dos aparelhos,
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04/03/2015 DFOT14: Análise Preliminar do Projeto
que pode ser feita com o auxílio de um analisador de potência. Apesar de existirem m odelos
portáteis com baixo preço, um analisador de potência não é um dispositivo trivial.
A m aneira m ais usual, m as m enos precisa, de se fazer a análise das cargas é através dos
dados de consum o de potência elétrica, apresentadas nos próprios aparelhos. A im precisão
vem dos próprios fabricantes que, na m aioria das vezes, inform a valores de consum o em m édia
m áxim a. No caso de eletrodom ésticos com m otores (Ex.: geladeira, lavadora de roupas, etc.) o
consum o durante a partida tem que ser considerado, m as dificilm ente essa inform ação estará
disponível. É com um considerar o valor da potência de partida com valor entre 6 a 9 vezes o valor
da potência nom inal do aparelho.
Para estim ar o consum o m édio de energia, pelo m étodo de análise das cargas, farem os um a
tabela com todos os equipam entos eletroeletrônicos, sua potência em Watt e estim ativa de
tem po de uso em horas:
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(20,56 kWh)
O consum o diário de um equipam ento é o produto da potência pelo tem po de uso. Por exem plo,
16 lâm padas fluorescentes de 20 W, ligadas por 6 horas em m édia:
16 * 20 * 6 = 1.920 Wh/dia
A m aneira m ais sim ples e eficiente para se saber a potência ideal de um sistem a fotovoltaico
para com pensação de energia é analisando a fatura m ensal de energia elétrica, a popular conta
de luz.
A m aioria das inform ações prelim inares de projeto pode ser obtida da conta de luz, com o a
localização (im portante para a análise do Recurso Solar), o m ontante de energia consum ida em
m édia m ensal, preço pago por quilowatt hora, tipo de ligação à rede (m onofásico, bifásico,
trifásico), etc.
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Exemplos de Cálculo
Podem os observar, na figura acim a, o consum o m édio anual da residência do Sr. Fulano
Pacheco, que é de 170 kWh/mês (som ase todos os valores e dividese por 12, m as a m aioria
das contas já tem o valor, que nesta é de 174 kWh/mês).
O Sr. Pacheco tem ligação bifásica, conform e o apresentadao na conta de luz, por isso o custo de
disponibilidade será de 50 kWh/mês. Sendo assim , devem os subtrair o valor do Custo de
Disponibilidade do valor da Média de Consumo, obtendose assim , o valor de Energia de
Com pensação:
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Onde:
EC = Energia de Com pensação: valor, em kWh/m ês, que o SFCR deverá gerar;
FMM = Consum o Médio de eletricidade, em kWh/m ês. Média dos consum os m ensais no intervalo
de um ano.
CD = Custo de disponibilidade da rede, em kWh/m ês. O valor será de 30 kWh/mês, para ligações
monofásicas; 50 kWh/mês, para ligações bifásicas; 100 kWh/mês, para ligações trifásicas.
Para encontrar a potênciapico ideal para o sistem a fotovoltaico, é necessário encontrar dois
valores:
1 Energia de Compensação Diaria: valor m édio, em kWh, que deverá ser gerado diariam ente;
Onde:
Agora é necessário descobrir o valor m édio da Radiação Solar, na localidade onde m ora o Sr.
Pacheco, e para isto podem os utilizar o banco de dados do CRESESB; necessitam os apenas do
seu endereço, afim de se obter a Latitude e Longitude do local.
Com o o Sr. Pacheco é um exem plo sem endereço realm ente definido, vam os supor que ele
reside no Rio de Janeiro, que tem os dado de radiação solar, extraídos do CRESESB,
apresentados abaixo:
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Para o dim ensionam ento de sistem as fotovoltaicos (isolados) autônom os utilizam os o m enor
valor da Radiação Solar, no plano do painel fotovoltaico. Para o dim ensionam ento de sistem as
fotovoltaicos conectados à rede utilizam os o valor da m édia anual da Radiação Solar, tam bém no
plano do painel fotovoltaico.
Ainda não fizem os a Inspeção Técnica na residência do Sr. Pacheco, por isso utilizarem os o
valor da m édia anual da Radiação Solar no plano horizontal, que é de 4,04 kWh/m².dia 1 .
De posse dos valores da Energia de Compensação Diária (em kWh/dia) e da Média Anual da
Radiação Solar (em kWh/m².dia 1 ), podem os calcular a potênciapico do sistem a fotovoltaico
para o Sr. Pacheco, através da seguinte equação:
O sistem a fotovoltaico ideal, para a com pensação de energia da residência da fam ília Pacheco,
deve ser de 1 kWp (um quilowattpico), de m aneira a gerar a energia que cubra o consum o, m as
abaixo do valor cobrado com o taxa m ínim a, que m esm o que não seja consum ida, será cobrada.
Esta foi apenas um a análise prelim inar, onde não consideram os nenhum dos vários fatores que
determ inam a geração de um sistem a fotovoltaico conectado à rede. É apenas para verificar a
viabilidade do sistem a perante o cliente.
Em tem po farem os todas as análises necessárias, e que são o foco deste curso, até a
finalização da proposta de projeto ao cliente.
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