Atualmente o pensamento ecológico e sustentável se apresenta cada
vez mais forte, afinal os níveis de produção e consumo crescem cada vez mais, o que consequentemente gera enormes quantidades de resíduos a serem descartados (lixo). Fazendo ser necessário encontrar soluções para o descarte industrial e doméstico. Em função disso, o plasma vem se mostrando como uma alternativa viável e eficaz. Uma vez que, sua reciclagem acontece sem produzir impactos ao meio ambiente ou aos seres vivos. O plasma é um gás ionizado, sendo, portanto, uma forma especial de material gasoso que tem capacidade de conduzir eletricidade (até mesmo melhor do que o cobre, devido a sua interação com campos magnéticos). Para se atingir o estado plasma, também conhecido como quarto estado da matéria, é necessário fornecer ao gás uma quantidade muita alta de energia, ou seja, temperaturas extremamente elevadas. Deste modo, ionizando os átomos, fazendo com que os elétrons se desprendam do núcleo atômico. A tecnologia para processamento residual, denominada “arco de plasma” não incinera os resíduos (mesmo empregando temperaturas altíssimas, até 15000°C, que vem da descarga de uma fonte elétrica em um gás inerte), mas destrói os materiais residuais orgânicos, quando dissocia suas ligações químicas, submetendo os resíduos a um campo de plasma altamente energético. Íons resultantes do rompimento de ligações químicas através do campo de plasma, podem se combinar em subprodutos elementares e inofensivos (como sais). Em resumo, o resultado da destruição de resíduos é a conversão de subprodutos residuais orgânicos (muitas vezes os perigosos) em substâncias benignas e úteis, aproveitando da alta densidade energética oferecida pelo plasma. A tocha de plasma é responsável por converter a substância tóxica em uma forma atômica ou iônica. Além disso, o sistema converte íons descarregados em num processo de tratamento a jusante, no qual os átomos serão transformados em moléculas simples e inofensivas para meio ambiente. Essas moléculas formadas, constituem-se de vários tipos de átomos, podendo ser filtradas e enviadas a uma turbina conectada a um gerador elétrico, capaz de converter energia térmica para energia mecânica, que então poderá ser transformada em eletricidade. Deixando essa turbina o gás em temperatura elevada, ao atravessar trocadores de calor, aquece a água e a vaporiza com intuito de alimentar outra turbina a vapor.
Principais vantagens:
Alta taxa de destruição (>99,999%), independente da carga do gás;
Emissões atmosféricas superam a melhor prática mundial (os particulados no sistema de tratamento de gás de descarga medem 1/200 do limite regulamentado nos EUA); Processo limpo, sem vazamentos no caso de alguma parada por emergência.
Principais desvantagens:
A quantidade de energia para transformar lixo em plasma é maior do
que a produzida no final do processo; Alto valor de investimento necessário; Necessita de uma quantidade mínima de lixo para ocorrer viabilização do sistema. O conversor de resíduos a plasma utiliza o plasma que é gerado e controlado através de tochas de plasma. Assim, produz eletricamente um campo de energia radiante de alta intensidade, que aunado aplicados a resíduos produz a dissociação das ligações moleculares existentes nos resíduos.