Aula 3 - Capitulo III

Curso: Engenharia Hidráulica │2021│
Cálculo de Redes de
CRAA Abastecimento de Água
Capítulo III .
Redes de distribuição de
Aula 3 água
PARÂMETROS E PROCEDIMENTOS DE
DIMENSIONAMENTO DE REDES PÚBLICAS
DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
Docentes
Foquiço e.mail: efoquico@ispsongo.ac.mz Contacto: +258 82 865 1679
Alberto e.mail: nottinghanpaul@gmail.com Contacto +258 87 666 7120
Cálculo de Redes de Abastecimento de Água. Capítulo II.
REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Introdução .
• Serão abordados, neste capítulo, aspectos sobre dimensionamento de
redes públicas de distribuição de água; serão vistos procedimentos de
dimensionamento de redes ramificadas e emalhadas.
❑Objectivo.
• Identificar as tubulações e os elementos componentes de uma rede
pública de distribuição de água
• Identificar os parâmetros de dimensionamento de redes de distribuição
de água
• Dimensionar redes ramificadas
• Dimensionar redes emalhadas
Conceito
Cálculo de Redes de Abastecimento de Água. Capítulo III.
• Considera-se rede pública de distribuição de

água, o conjunto de tubulações e acessórios
destinados a conduzir a água em condições
adequadas até os pontos de tomada das
instalações prediais ou os pontos de
consumo público
• Normalmente, uma rede pública de
distribuição de água funciona sob pressão
obedecendo ao princípio de vasos
comunicantes
Conceito
• O sistema de distribuição torna-se bastante

complexo, não só quanto ao

dimensionamento, mas também quanto à
manutenção e operação
• Trata-se, em geral, da parte mais
dispendiosa do projecto global de
abastecimento
• Pela sua complexidade de manutenção e
operação, exige uma análise minuciosa
aquando o desenvolvimento do projecto de
modo a se obter um projecto final eficiente
Factores de eficiência
• A eficiência durante a operação de uma

rede de distribuição pode estar
condicionada por factores como:
❑ Continuidade do serviço
❑ Estanqueidade da rede de tubulações
❑ Distanciamento de fontes
contaminadoras
❑ Pressão de serviço
❑ Existência de órgãos de manobras
Tipos de redes de distribuição

• Existem várias configurações de redes

públicas de distribuição de água (ver Figura
1 e Figura 2 e Figura 3)
• Podem influenciar a opção por um ou outro
tipo de configuração factores como:
❑ Topografia
❑ Característica da zona servida
❑ Estratégias de gestão do serviço
❑ Etc.
Em espinha de peixe
Figura 1.
Opções de traçado de uma rede
ramificada
Em grelha
Em blocos
Em anéis
Figura 2.
Opções de traçado de uma
rede emalhada
Figura 3. Configuração de uma rede mista

Elementos de uma rede

• São elementos de uma rede pública de

distribuição de água os seguintes:
❑ Sistema de tubulações
❑ Estações elevatórias
❑ Unidades de reservação
❑ Hidrantes
❑ Conexões de serviços domiciliários
❑ Hidrômetros
❑ Acessórios diversos
Elementos de uma rede
Sistema de tubulações
• Uma rede pública de distribuição de água é

composta por dois tipos de condutas
principais:
❑ Conduta principal
▪ Também chamadas de linha-tronco ou mestras
– Alimentam as condutas secundárias
❑ Conduta secundária
▪ Derivam das condutas principais – Alimentam
os pontos de consumo (conexões prediais)
Elementos de uma rede Sistema de tubulações
Traçado das Condutas

• A solução final sobre o traçado da rede de

tubulações é grandemente influenciada
pelas características da área a ser servida
• Podem ser analisados aspectos como:
❑ Acessibilidade para a manutenção
❑ Perdas de carga durante a operação
Dimensionamento
• Para o dimensionamento a análise é feita sob

formas diferentes para os dois tipos de
configuração de redes de distribuição
• Na análise de uma rede de tubulações, tem-se
como objetivo principal determinar:
❑ A carga de pressão nos nós
❑ O caudal escoado nas condutas
• Note que a variação da pressão e caudal na
rede é instantânea ao longo das 24 h
Dimensionamento
• Devido à variação instantânea da demanda,

torna-se necessário fazer uma análise

minuciosa sobre a queda de pressão em
determinadas zonas da rede
• A análise também deve ser feita de modo a
identificar deficiências na rede e medidas
de remediação bem como identificar
trechos que podem ser fechados durante
uma operação de incêndios
• Portanto, a análise de uma rede de
distribuição é fundamental para uma
adequada operação e manutenção
Dimensionamento
• Ao longo de uma conduta secundária, as

conexões de serviço são arbitrárias (ver

Figura 4.a)
• Para o cálculo, são feitas algumas
simplificações:
1. Distribuição equivalente
❑ O caudal total é repartido pela metade para
cada nó dos dois extremos (ver Figura 4.b)
2. Distribuição em marcha
❑ O caudal é dividido pelos nós (ver Figura 4.c)
Dimensionamento
Figura 4. Demanda ao longo de uma conduta secundária

Dimensionamento
Perda de carga
• É a parcela de energia perdida durante o

escoamento em forma de calor, devido ao
atrito do líquido com a parede do conduto,
ou pela mudança interna de energia no
próprio líquido, devido à viscosidade,
turbulência, etc.
• Para além da perda ao longo das
tubulações rectilíneas, existem também
perdas devido a curvas, válvulas, conexões
tubo-tubo, etc.
Dimensionamento Perda de carga
Distribuição equivalente
• Considerando 𝒒, o caudal de distribuição

pelo comprimento unitário da conduta, o
caudal total na tubulação de comprimento 𝑳
é 𝒒𝑳, a perda de carga devido a fricção
pode ser calculada:
2
8𝑓𝐿𝑄 2 𝑞𝐿
ℎ𝑓 = 2 5 1 −
𝜋 𝑔𝐷 2𝑄
Onde 𝑸 é o caudal de montante

Distribuição em marcha
• O caudal a uma distância 𝑥 do ponto de

extremidade de montante é:
𝑄𝑥 = 𝑄 − 𝑞𝑥
• E a correspondente perda de carga à
distância 𝑑𝑥, é dado por:
8𝑓 𝑄 − 𝑞𝑥 2 𝑑𝑥
𝑑ℎ𝑓 =
𝜋 2 𝑔𝐷 5
Distribuição em marcha
• Integrando a equação acima entre os

limites 𝑥 = 0; 𝐿 , tem-se:
2 2
8𝑓𝐿𝑄 𝑞𝐿 1 𝑞𝐿
ℎ𝑓 = 2 5 1 − +
𝜋 𝑔𝐷 𝑄 3 𝑄
• Para o cálculo de 𝑓, o número de Reynolds

pode ser calculado pela expressão:
4 𝑄 − 0,5𝑞𝐿
𝑅𝑒 =
𝜋𝜗𝐷
Dimensionamento
Condutas de distribuição
• As condutas de distribuição podem ser por

gravidade ou por recalque
• Os consumos nos nós sãos dados por:
𝑞1 , 𝑞2 , 𝑞3 , … , 𝑞𝑛
• Os índices 1, 2, 3, … , n; representam os
nós
• Faz-se necessário determinar as cargas
ℎ1 , ℎ2 , ℎ3 , … , 𝐻 nos nós
Condutas de distribuição Dimensionamento
• O caudal que flui na tubulação 𝑖é𝑠𝑖𝑚𝑎 𝑄𝑖 , é

dado por:
𝑖
𝑄𝑖𝑗 = ෍ 𝑞𝑛−𝑝
𝑝=0
A carga no nó, é dada por:

𝑗 2
8 𝑓𝑝 𝐿𝑝 𝑄𝑝
ℎ𝑗 = ℎ0 + 𝑧0 − 𝑧𝑗 − 2 ෍ 𝐾𝑝 +
𝜋 𝑔 𝐷𝑝 𝐷𝑝 4
𝑝=0
• ℎ0 representa a carga no reservatório de

montante (sistema por gravidade) ou a carga
manométrica caso o sistema é por recalque
Condutas de distribuição Dimensionamento
Convenção
• Para uma interpretação uniforme, na análise

de redes de tubulações, podem ser
consideradas as convenções da Figura 5
Figura 5. Simbologia utilizada em análise de redes

Dimensionamento
Redes ramificadas
• Recomendada para áreas relativamente

pequenas (ou com população dispersa),
uma rede ramificada (ou em árvore), é um
sistema de distribuição sem circuitos
• A rede de distribuição ramificada mais
simples é uma rede radial que consiste em
várias condutas de distribuição principais
partindo de um ponto comum
• A Figura 6 mostra a configuração de uma
rede ramificada alimentada por um
reservatório (ou bomba)
Redes ramificadas Dimensionamento
Procedimento
Considere-se a Figura 6
Figura 6. Rede ramificada

Procedimento
• De acordo com esquema da Figura 6, a

carga total ou energia total necessária ao
sistema, dependerá do caudal total 𝑄𝑇 dado
por:
𝑖𝐿
𝑄𝑇 = ෍ 𝑄𝑜𝑖
𝑖=1
Onde:
𝑸𝒐𝒊 = representa o caudal total no trecho da
conduta 𝒊 que parte do reservatório ou
estação elevatória até a primeira
ramificação
Procedimento
1. Caudais nas tubulações

❑ Os caudais nas tubulações, podem ser
obtidos adicionando as descargas dos
nós
❑ Segue-se o percurso desde a
extremidade ao ponto de entrada até
que todas as extremidades sejam
abrangidas
Procedimento
2. Carga nos nós

❑ As cargas nos nós podem ser
determinadas procedendo do ponto de
entrada e subtraindo as perdas de carga
em cada conduta até à extremidade
❑ O processo deve ser repetido até que
todos nós sejam abrangidos
Procedimento
3. Carga total requerida pelo

sistema
❑ Adicionando a carga final à máxima
perda de carga, determina-se a carga
de bombeamento ou a cota de
assentamento do reservatório de
distribuição
Procedimento
Método de seccionamento fictício

• Para o dimensionamento:
❑ Determinar o caudal de projecto
❑ Considerar o caudal por metro de
tubulação (distribuição por marcha)
• Os cálculos podem ser realizados por meio
de uma planilha modelo (Figura 7)
Procedimento
L Q (m³/s) D ∆H Cota piez. (m) Cota terreno (m) Pressão (m)

Trecho
(m) Jusante marcha Montante fictício (m) (m) montante jusante montante jusante montante jusante
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14)
Figura 7.
Planilha utilizada no dimensionamento de redes ramificadas
Procedimento
1. Identificação do trecho (Coluna 1)

2. Extensão do trecho (Coluna 2)
3. Caudal de jusante (Coluna 3)
❑ Ponta seca: 𝑄𝑗𝑖 = 0
❑ Qualquer trecho: 𝑄𝑗𝑖 = σ 𝑄𝑚
Sendo σ 𝑄𝑚 a soma dos caudais de
montante dos trechos subsequentes
Procedimento
4. Caudal em marcha (Coluna 4):

𝑄𝑚𝑎𝑟𝑐ℎ𝑎 = 𝑞𝐿𝑖
Onde:
𝒒 = é o caudal por metro de tubulação
𝑳𝒊 = comprimento do trecho 𝑖
5. Caudal de montante (Coluna 5):
𝑄𝑚𝑖 = 𝑄𝑗𝑖 + 𝑄𝑚𝑎𝑟𝑐ℎ𝑎
Procedimento
6. Caudal fictício (Coluna 6)

𝑄𝑚 + 𝑄𝑗
𝑄𝑓 =
2
𝑄𝑚
❑ Ponta seca: 𝑄𝑓 =
3
7. Diâmetro (ver Tabela 1) (Coluna 7)

8. Perda de carga (Coluna 8)
∆𝐻 = 𝐽𝐿𝑖
Procedimento
Tabela 1. Diâmetro em função de caudal

Valores máximos
Diâmetro
Velocidade Caudal
(mm) (m/s) (L/s)
50 0.60 1.18
75 0.70 3.09
100 0.75 5.89
125 0.80 9.82
150 0.80 14.14
200 0.90 28.27
250 1.00 49.09
300 1.00 70.69
350 1.10 105.83
Procedimento
9. Cota piezométrica de montante e de

jusante (Colunas 9 e 10)
10. Carga de posição de montante e de
11. Carga de pressão de montante e de
❑ Verificação dos cálculos
▪ No nó do seccionamento, a diferença de
pressão média obtida por dois caminhos
diferentes, deve ser menor que 5%
Dimensionamento
Redes emalhadas
Em redes emalhadas (Figura 8) os nós

alimentam sectores (ou áreas)
criteriosamente delimitados pelo que o total
do consumo está concentrados nos nós
Portanto, neste tipo de rede, o caudal entre
dois nós consecutivos é uniforme
A determinação das cargas nos nós só pode
ser feita após o equilíbrio da rede
Redes emalhadas Dimensionamento
Procedimento
Considere-se a Figura 8
Figura 8.
Rede emalhada – alimentada por um reservatório (ou bomba)
Procedimento
• Em uma rede emalhada existe um ou mais

circuitos e o escoamento pode ocorrer nos dois
sentidos em qualquer trecho
• A solução de uma rede malhada ou emalhada
consiste em determinar o caudal que flui por
cada tubulação e a carga em cada nó
• Vários são os métodos utilizados para a
solução deste tipo de problema, desde os
métodos analíticos até soluções
computacionais
Procedimento
Métodos
• Analíticos
❑ Hard-Cross
❑ Newton-Raphson
❑ Teoria linear
• Programas computacionais
❑ Epanet
Procedimento
Método de Hard-Cross
1. A soma dos caudais que entram ao nó 𝒋

deve ser igual a soma dos caudais que
dele saem – equação de continuidade:
෍ 𝑄𝑗𝑖 = 𝑞𝑗 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎, ෍ 𝑄𝑗 = 0
Onde:
𝑸𝒋𝒊 = representa o caudal na tubulação 𝒊 que
entra ao nó ou sai do nó ou juncão 𝒋
𝒒𝒋 = consumo no nó ou juncão j para 1, 2, 3, …
Procedimento – Método de Hard-Cross
2. A soma algébrica das perdas de carga em

um circuito deve ser nula
෍ 𝐾𝑖 𝑄𝑖 𝑄𝑖 = 0
𝑐𝑖𝑟𝑐.
𝑘
Onde para cada número 𝒊 de tubulações que
fazem parte do circuito, tem-se (D.W.):
8𝑓𝑖 𝐿𝑖
𝐾𝑖 =
𝜋 2 𝑔𝐷𝑖 5
• Em geral, não é possível satisfazer a

segunda premissa, com os dados de
entrada inicialmente supostos
• Para alcançar uma solução com uma
margem de erro mínima, os caudais
inicialmente supostos, são modificados
• Para tal é aplicado uma correcção ∆𝑄𝑘
• Factor de correcção:
σ𝑐𝑖𝑟𝑐.𝑘 𝐾𝑖 𝑄𝑖 𝑄𝑖
∆𝑄𝑘 = −
𝑛 σ𝑐𝑖𝑟𝑐.𝑘 𝐾𝑖 𝑄𝑖
• Conhecido o factor de correcção ∆𝑄𝑘 , o
novo caudal pode ser calculado pela
expressão:
𝑄𝑖,𝑎𝑐𝑡. = 𝑄𝑖,𝑎𝑛𝑡. + ∆𝑄𝑘
Onde:
𝑄𝑖,𝑎𝑐𝑡. = o novo caudal para a tubulação 𝑖
𝑄𝑖,𝑎𝑛𝑡. = o anterior caudal na tubulação 𝑖
Procedimento geral
1. Enumerar todos os nós e tubulações
❑ Enumerar também os circuitos
❑ O número de tubulações pode estar em
círculos e de circuitos em parentes rectos
2. Adoptar um convénio de sinais nos nós
❑ O sinal positivo pode ser adoptado para a
entrada no nó e negativo na saída
3. Aplicar a equação de continuidade do

nó em todos os nós para obter o caudal
das tubulações
❑ Começar pelo nó com duas tubulações
com caudais desconhecidos.
❑ Assumir um caudal arbitrário em uma
das tubulações e aplique a equação de
continuidade para obter o caudal no
outro tubo
3. (Cont.)
❑ Seguir com o procedimento até que o
caudal em todos tubos seja conhecido
❑ Se existem mais de duas tubulações
com caudais desconhecidos, arbitrar os
caudais em todas tubulações menos
uma, na qual o caudal será determinado
pela equação de continuidade
❑ O número total de tubulações com
caudais arbitrados, deve ser igual ao
número de circuitos primários na rede
4. Assumir um factor de fricção para

todas as tubulações e calcular o factor
de perda 𝑲𝒊 correspondente
❑ Factor de fricção (Fórmula Universal):
𝑓𝑖 = 0,02
5. Assumir uma convenção de sinais para
o fluxo no circuito de tubulações
❑ Pode ser adoptado o sentido horário
como positivo
6. Calcular o factor de correcção ∆𝑸𝒌

❑ E aplicar a correcção dos caudais nas
tubulações, algebricamente
𝑄𝑖,𝑎𝑐𝑡. = 𝑄𝑖,𝑎𝑛𝑡. + ∆𝑄𝑘
7. Aplicar o mesmo procedimento para
todos os circuitos da rede
❑ A correcção dos caudais deve
continuar até equilibrar a rede,
podendo ser considerada uma
imprecisão de ∆𝑄 ≤ 1 𝐿Τ𝑠
Cálculo de Redes de Abastecimento de Água. Capítulo II.
Fim da aula 3

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• Considera-se rede pública de distribuição de

• O sistema de distribuição torna-se bastante

complexo, não só quanto ao

• A eficiência durante a operação de uma

Tipos de redes de distribuição

• Existem várias configurações de redes

Figura 3. Configuração de uma rede mista

Elementos de uma rede

• São elementos de uma rede pública de

• Uma rede pública de distribuição de água é

Traçado das Condutas

• A solução final sobre o traçado da rede de

• Para o dimensionamento a análise é feita sob

• Devido à variação instantânea da demanda,

torna-se necessário fazer uma análise

• Ao longo de uma conduta secundária, as

conexões de serviço são arbitrárias (ver

Figura 4. Demanda ao longo de uma conduta secundária

• É a parcela de energia perdida durante o

• Considerando 𝒒, o caudal de distribuição

Onde 𝑸 é o caudal de montante

• O caudal a uma distância 𝑥 do ponto de

• Integrando a equação acima entre os

• Para o cálculo de 𝑓, o número de Reynolds

• As condutas de distribuição podem ser por

• O caudal que flui na tubulação 𝑖é𝑠𝑖𝑚𝑎 𝑄𝑖 , é

A carga no nó, é dada por:

• ℎ0 representa a carga no reservatório de

• Para uma interpretação uniforme, na análise

Figura 5. Simbologia utilizada em análise de redes

• Recomendada para áreas relativamente

Figura 6. Rede ramificada

• De acordo com esquema da Figura 6, a

1. Caudais nas tubulações

2. Carga nos nós

3. Carga total requerida pelo

Método de seccionamento fictício

L Q (m³/s) D ∆H Cota piez. (m) Cota terreno (m) Pressão (m)

1. Identificação do trecho (Coluna 1)

4. Caudal em marcha (Coluna 4):

6. Caudal fictício (Coluna 6)

7. Diâmetro (ver Tabela 1) (Coluna 7)

Tabela 1. Diâmetro em função de caudal

9. Cota piezométrica de montante e de

Em redes emalhadas (Figura 8) os nós

• Em uma rede emalhada existe um ou mais

1. A soma dos caudais que entram ao nó 𝒋

2. A soma algébrica das perdas de carga em

• Em geral, não é possível satisfazer a

3. Aplicar a equação de continuidade do

4. Assumir um factor de fricção para

6. Calcular o factor de correcção ∆𝑸𝒌

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