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Fundação de Ensino de Contagem - FUNEC/CENTEC

Ensino Médio Integrado ao Ensino Técnico


Departamento de Química
Química Industrial
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FÍSICO-QUÍMICA
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AULA PRÁTICA Nº03 - PREPARO DE SOLUÇÕES DE CONCENTRAÇÃO
EXPRESSA EM g/L, %m/m E %m/V
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Professora: Girlaine de Castro Oliveira Pereira
Data do Experimento: 19/03/2015
Data de Entrega: 09/04/2015
Nomes dos Integrantes: Bruno Tassi de Castro (Nº06)
Gabriel Silva Mol (Nº09)
João Victor de Oliveira Gandra (Nº11)
Rafael de Castro Nogueira (Nº22)
Turma: 2ºQ
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Contagem
Março, 2015

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TÍTULO: Preparo de soluções de concentração expressa em g/L, %m/m e %m/V
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OBJETIVOS:
Utilizando as técnicas adequadas, preparar adequadamente soluções de uso
comum em laboratório nas concentrações g/L, %m/m e %m/v.
Preparar soluções a partir de reagentes sólidos.
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INTRODUÇÃO:
Uma solução é uma mistura homogênea (tipo de mistura onde não é possível
distinguir de forma individual cada um dos seus componentes) de um soluto
(substância sendo dissolvida) em um solvente (substância que efetua a dissolução).
As soluções são encontradas em quaisquer dos três estados físicos: gasoso , líquido
ou sólido. O ar, solução gasosa mais comum, é uma mistura de nitrogênio, oxigênio
e quantidades menores de outros gases. Muitas ligas metálicas são soluções sólidas
como o “níquel” das moedas (25% Ni, 75% Cu). As soluções mais familiares estão
no estado líquido, especialmente aquelas nas quais a água é o solvente.
Quanto a proporção soluto/solvente, as soluções podem ser diluídas,
concentradas, insaturadas, saturadas ou super saturadas. Podemos descrever uma
solução contendo uma pequena quantidade de soluto como diluída e outra,
contendo mais soluto na mesma quantidade de solvente como concentrada.
As soluções saturada onde a quantidade de soluto é igual ao coeficiente de
solubilidade (quantidade limite de soluto que pode ser adicionado a um determinado
volume de solvente),as soluções insaturadas são as que possuem quantidade de
soluto menor que o seu coeficiente de solubilidade e as super - saturadas
apresentam a quantidade de soluto maior que o seu coeficiente de solubilidade,
sendo estas muito instáveis e de difícil preparo.
Quanto à condutividade elétrica, as soluções podem ser eletrolíticas ou
iônicas. As partículas dissolvidas são íons, bons condutores de eletricidade. É o
caso das soluções aquosas de ácidos, bases e sais. E não–eletrolíticas ou
moleculares onde as partículas dissolvidas são moléculas não conduzindo
eletricidade. É o caso da sacarose em água.

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A concentração de uma solução deve ser expressa em unidades
quantitativas. São usadas as chamadas unidades de concentração que são medidas
quantitativas da afinidade de soluto que se dissolve.
A quantidade relativa de uma substância é conhecida como concentração e é
expressa em diferentes unidades.
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Concentração Comum (C): Também chamada concentração em g/L (grama
por litro), relaciona a massa do soluto em gramas com o volume da solução em
litros.
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C = concentração comum (g/L)
m1 = massa do soluto (g)
V = volume da solução (L)
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Título (T): Pode relacionar a massa de soluto com a massa da solução ou o
volume do soluto com o volume da solução.
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m1 = massa de soluto em solução (g)
V1 = volume do soluto
m e V = massa e volume da solução respectivamente.
O valor do título nunca será maior do que 1, não possui unidade e ao
multiplicarmos o resultado obtido por 100 teremos a porcentagem de soluto presente
em solução.
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MATERIAIS E REAGENTES:
Vidro de relógio; Sulfato de Sódio (Na2SO4);
Béquer; Sulfato de Cobre Pentaidratado (CuSO4 • 5H2O);
Bureta; Carbonato de Sódio (Na2CO3);
Balão volumétrico; Água Destilada (H2O).

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Suporte universal e garra;
Funil de vidro;
Bastão de vidro;
Pisseta;
Espátula;
Rolha;
Pipeta de Pasteur;
Balança analítica.
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PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS:
Parte I - Preparo de uma solução aquosa 10g/L de Sulfato de Sódio.
Sabendo-se que o grau de pureza do Sulfato de Sódio é igual a 99%,
calculou-se a massa necessária afim de se ter uma concentração de 10g/L em
100mL.
Pesou-se em uma balança analítica, com o auxílio de um vidro de relógio e
espátula, a massa calculada anteriormente.
Com o auxílio da espátula e da pisseta, para que não restasse nenhuma
partícula, transferiu-se o conteúdo do vidro de relógio para um Béquer (50 mL).
Utilizando o funil de vidro, transferiu-se todo o conteúdo do Béquer para um
balão volumétrico.
Colocou-se no balão volumétrico água destilada utilizando-se a pisseta, até
que chegasse próximo ao menisco. Completou-se o volume do balão volumétrico
utilizando-se a pipeta de Pasteur. Com uma rolha, tampou-se o balão e
homogeneizou-se a solução.
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Parte II - Preparo de uma solução aquosa 2%m/V de Sulfato de Cobre
Pentaidratado.
Sabendo-se que a pureza do Sulfato de Cobre é igual a 98%, calculou-se a
massa a ser medida na balança analítica para se preparar uma solução 2%m/m em
100mL.
Com o auxílio do vidro de relógio e de uma espátula, pesou-se a massa
calculada na balança analítica. Em seguida, transferiu o reagente para um béquer,
com o auxílio de uma pisseta e de uma espátula. Com o auxílio de um funil de vidro

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transferiu a mistura do béquer para o balão volumétrico de 100mL e completou seu
volume, até o menisco com água destilada. Com uma rolha, tampou-se o balão e
homogeneizou-se a solução.

Parte III - Preparo de ma solução aquosa 5%m/m de Carbonato de Sódio.


Calculou-se de acordo com a pureza, a massa de carbonato de sódio
necessária para preparar uma solução de 50mL deste sal a uma concentração de
5%m/m.
Com o auxílio de uma espátula, foi pesada a massa do reagente em um vidro
de relógio na balança analítica. Em seguida, o reagente foi transferido para um
béquer com o auxílio de uma espátula.
O béquer foi colocado abaixo de uma bureta de 50mL, montada com o auxílio
de um suporte universal e garra. A bureta foi preenchida com água destilada e
47,5mL de seu volume, previamente calculado, foi despejado no béquer. A solução
foi homogeneizada com o auxílio de um bastão de vidro.
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RESULTADOS:
Parte I: C=10g/L m1 = ?
C=m1 V=100mL = 0,100L Pureza= 99%
V
m1=C X V Pureza: 99g soluto — 100g reagente
m1= 10 X 0,100 1g soluto — X
m1= 1g X= 100 X = 1,0101g a ser pesado
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Parte II: P= 2%m/V m1= ?
P=m1 x100 V=100mL = 0,100L Pureza= 98%
V
m1=(P X V)÷100 Pureza: 98g soluto — 100g reagente
m1= (2X100)÷100 2g soluto — X
m1= 2g X= 100 X = 2,0408g a ser pesado
98
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Parte III: P= 5%m/m m1= ?
5g soluto — 100g solução V2=? Pureza= 99%
X — 50g solução
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X= (50X5)÷100 Pureza: 99g soluto — 100g reagente
X= 2,5g 2,5g soluto — X
X= 250 X = 2,5252g a ser pesado
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V= m V=50÷1= 50mL V2= 50,00 - 2,500 = 47,50ml
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DISCUSSÃO DOS RESULTADOS:
Durante a prática, não ocorreram erros que comprometeram os resultados. O
único problema que aconteceu e que talvez poderia alterar no resultado foi o ultimo
algarismo da balança analítica, que oscilava e não estabilizava, fazendo com que a
massa do soluto se tornasse minimamente maior ou menor. Mas ainda sim, essa
implicação não alterou o resultado da prática que foi alcançado perfeitamente, sem
grandes dificuldades.
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CONCLUSÃO:
Com este relatório, conclui-se que é de grande importância o cálculo da
concentração das soluções em g/L, %m/m e %m/V devido à sua aplicabilidade na
preparação das soluções, já que cada concentração é referente a um volume,
massa do soluto, massa do solvente, etc, específicos para apenas aquela solução
em questão.
A concentração, além de ser uma forma de identificação e caracterização das
substâncias também pode levar ao cálculo de outros valores do soluto, do solvente,
ou até mesmo da própria solução, como a massa e o volume.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
[1] PEREIRA,Girlaine de Castro Oliveira, Apostila Físico-Química Prática,
Contagem, 2015, p.03-04.
[2] <http://educacao.globo.com/quimica/assunto/solucoes/concentracao-de-
solucoes.html> Acessado em 20 março. 2015.

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