Você está na página 1de 2

UnB - Universidade de Brasília

Disciplina: Gestão ambiental - FUP0411


Professor: Manoel Pereira de Andrade
Aluna: Yasmin Sufian Muhammad Alves Abu Hamra
Matrícula: 221024404

Gestão Ambiental SEIFFERT - 2011 Cap 3

Graças a revolução industrial que baseou-se no uso intensivo de recursos naturais. O nível
de degradação a partir dessa época passou então a assumir a assumir grandes proporções,
gerando um estado de alerta para que fossem criados mecanismos que medissem os conflitos de
interesses entre vários agentes sociais, a fim de reduzir a degradação ambiental. Assim, foram
criados os instrumentos de gestão ambiental , tendo como princípios norteadores: princípio do
direito humano; princípio do desenvolvimento sustentável; princípio democratico; princípio da
prevenção; princípio do equilíbrio e o próprio princípio poluidor pagador.
A consideração da dimensão econômica, associada às questões ambientais, representa um
imperativo. Ela é essencial para a formulação de diretrizes de atuação de governo, das empresas
e dos cidadãos para a própria compreensão dos fatos e das relações sociais, culturais e políticas.
A economia ambiental focaliza a questão da escassez (ou da riqueza) de recursos ambientais.' A
visão crítica da importância desse princípio data de 26 de maio de 1972: durante uma reunião dos
países-membros do Conselho da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE),' aprovou-se a "Recomendação sobre os princípios diretores relativos aos aspectos das
políticas ambientais, sobre o plano internacional", recomendação que deu origem ao princípio do
poluidor-pagador.
O princípio poluidor pagador (PPP) também pode ser entendido como princípio da
responsabilidade ou responsabilização. A característica sancionatória deste princípio tem como
explicação o fato de fazer com que o responsável pelo dano ambiental passe a ter
responsabilidade objetiva e financeira pela proteção do meio ambiente. Parte do pressuposto de
que é necessário igualar os custos privados e os custos sociais que qualquer processo de
produção que produz alguma quantidade de poluição (externalidade), estabelecendo que o
portidor devera arcar com os custos das medidas de redução da poluição determinadas pelas
autoridades públicas.
O processo de internalização das externalidades deve ser a base de toda politica ambiental. Na
medida em que existem mecanismos em que o empreendedor é obrigado a investir em controles
ambientais a fim de mitigar os impactos ambientais de seu processo, ou quando é obrigado a
pagar uma multa ambiental, ocorre a internalização das externalidades. É uma forma de fazer com
que os custos socioambientais da poluição sejam de alguma maneira integrados ao processo
produtivo. Isso acontece porque o empreendedor transfere, ao deixar de investir em controles
ambientais em seu processo, um ônus para a sociedade.
A criação do PPP representou uma alternativa para mediar as negociações existentes entre os
vários agentes envolvidos no processo de gestão ambien-tal, o qual envolve a harmonização na
utilização de bens ambientais que são propriedades de uma coletividade e não de um único
indivíduo.
Princípio originário do Teorema de Coase, que prestigia a negociação dos problemas relacionados
ao meio ambiente. Envolve um processo de negociação entre agentes envolvidos no processo de
gestão ambiental. É importante ressaltar que o objeto de tais negociações é um objeto de usufruto
comum social, esfera do direito difuso " situação de todos os bens ambientais exceto o direito à
propriedade da terra. O poder público atua aqui como um importante mediador desses conflitos
através da elaboração, implantação e fiscalização da legislação ambiental.

REFERÊNCIAS:
Gestão Ambiental, SEIFFERT, 2011. Cap. 2. Disponível em: FUP0411 Gestão Ambiental 2023-1 -
2o Arquivo para ler - Gestão Ambiental, SEIFFERT, 2011. Cap. 2.pdf - Material de Aula
(sharepoint.com).

Você também pode gostar