Professor: Igor
Lista 1 – Tradicionais
Introdução à cinemática
Ponto Material
Quando o objeto analisado possui dimensões que não
interferem na solução de um problema, dizemos que é um
ponto material.
Um carro fazendo uma viagem é
um ponto material.
Atenção: O movimento de translação pura de um objeto,
ainda que seja grande, pode ser transformado em análise
de um ponto material já que todos os pontos deste objeto
se movem exatamente da mesma forma. Veja:
Deslocamento igual para todos os pontos
Corpo Extenso
Um objeto cujas dimensões interferem na solução de um
problema é considerado um corpo extenso.
As dimensões do carro e do caminhão interferem no
tempo de ultrapassagem.
Na imagem abaixo é possível perceber que diferentes
pontos da Terra giram de maneiras diferentes em torno do
eixo de rotação, o que significa que a Terra, em seu
movimento de rotação, é considerada um ponto material:
B para um mesmo fenômeno físico. Exemplo:
A
C parado em relação à Terra, ao ver este ponto, vai perceber
Já na imagem abaixo, os planetas têm dimensões
absurdamente menores que a distância deles ao Sol, o que
significa que a Terra (todos os seus pontos) pode ser
considerada um ponto material.
12 de fevereiro de 2021
Referencial
Referencial é o objeto a partir do qual medidas de
grandezas da Física serão feitas. Medidas diferentes
podem ser tomadas a partir de referenciais diferentes.
Qualquer movimento deve ser analisado a partir de um
referencial, acompanhado do seu SISTEMA DE
REFERÊNCIA.
Sistema de referência
O Sistema de referência é um sistema de medições
adequado ao movimento analisado. Geralmente
adequamos este sistema – que pode ser uni, bi ou
tridimensional – ao tipo de movimento que será analisado.
Por exemplo: um jogador correndo no campo só se
movimenta naquele plano. Isso significa que o sistema de
referência deve ser bidimensional (eixo XY). Veja outro
exemplo logo abaixo:
x
Carro na estrada: o sistema de referências exigido
é apenas unidimensional.
Movimento e repouso
Dizemos que um objeto está em movimento em relação a
um referencial quando ao menos uma de suas
coordenadas varia com o tempo em relação ao referencial.
Já o repouso em relação a um referencial significa que
nenhuma das coordenadas varia em relação a este
referencial analisado.
Trajetória
A trajetória de um móvel é dada pela sucessão de pontos
ocupados por esse móvel. Perceba que esta sucessão de
pontos é vista e medida por um referencial, o que significa
que referenciais diferentes percebem trajetórias diferentes
P
Observe o ponto P da hélice do avião acima. Um referencial
uma trajetória helicoidal (imagem abaixo), já que o avião
tem movimento translacional para frente enquanto a
hélice gira. Já o piloto observa uma trajetória circular
deste mesmo ponto.
1 Física
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Classificação dos movimentos quanto ao sentido

-V

Retrógrado

Progressivo 0
Do lado esquerdo as câmeras e do lado direito
+V os sensores enterrados no chão.
O carro passa pelo primeiro sensor, ativando o
cronômetro. Depois passa pelo segundo sensor,
desativando o cronômetro e medindo assim o tempo que o
carro levou para passar pelo espaço entre os sensores.
x Como a distância entre os sensores é muito pequena, o
tempo medido também é, o que significa que a velocidade
Espaço e movimento medida é praticamente a instantânea.
Para cada referencial, depois de definida a origem e o
sistema de medida, podemos definir a POSIÇÃO ou
ESPAÇO de um objeto usando a letra 𝑆. Veja abaixo as
posições de um objeto em dois instantes diferentes 𝑡# e 𝑡$ :
∆S

0 S0 = 6 m; !" S1 = 13 m ; !#

O movimento do objeto acima entre os instantes 𝑡# e 𝑡$

pode ter sido exclusivamente progressivo ou não.
Independentemente disso, definimos como VARIAÇÃO DO
ESPAÇO ou DESLOCAMENTO ESCALAR o valor ∆𝑆:
∆𝑆 = 𝑆$ − 𝑆#
Agora observe a figura abaixo:
∆S"#

∆S"&

0 S0 = 6 m; !" S2 = 9 m; !& S1 = 13 m; !#

Como o objeto foi primeiramente de 𝑆# = 6 𝑚 para 𝑆$ =

13 𝑚 e depois voltou a 𝑆- = 9 𝑚, dizemos que a variação de
posição é:
∆𝑆 = 𝑆/0123 − 𝑆0104023
∆𝑆 = 𝑆- − 𝑆# (𝑛𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜)
Definimos ainda, e observando o mesmo desenho, que a
DISTÂNCIA PERCORRIDA é dada por:
𝑑 = |∆𝑆#$ | + |∆𝑆$- | + |∆𝑆-@ | + ⋯

Velocidade escalar média

∆$

S0; !" S; !

Definição:
∆𝑆 𝑆 − 𝑆#
𝑉= =
∆𝑡 𝑡 − 𝑡#
[𝑉] = 𝑚/𝑠 ou 𝑘𝑚/ℎ

Velocidade escalar instantânea

Definição:
∆𝑆
𝑉 = lim
∆K→# ∆𝑡
Utilização: fiscalização eletrônica de velocidade utiliza
essa ideia com bastante frequência. Veja:

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