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Luís de Camões:
Bom-vivã
Tinha várias mulheres
Metia-se em lutas
Bebia
Andava nas tabernas
Considerado um génio pois não é fácil escrever epopeias
EPOPEIA:
Glorifica um herói (individual ou coletivo)
O Maravilhoso está presente
In medias res – Começa no meio do acontecimento
CIRCUNSTÂNCIAS DA OBRA:
Luís de Camões tinha por objetivo valorizar as capacidades humanas dos
portugueses e glorificá-los como heróis.
ESTRUTURA EXTERNA
10 cantos - divisões de um poema longo
Em cada canto um número variável de estâncias
Estâncias de 8 versos (oitavas)
Versos de 10 sílabas métricas (decassílabos)
Esquema rimático duma estância: abababcc
Rima cruzada – ababab – 6 primeiros versos
Rima emparelhada – cc – 2 últimos versos
ESTRUTURA INTERNA
4 partes:
Proposição (canto I, est. 1-3) – o poeta resume “o que vem cantar”, do que
se trata a obra
Invocação (canto I, est. 4-5) – o poeta invoca as ninfas do Tejo (Tágides),
pedindo-lhes inspiração para conseguir escrever
Dedicatória (canto I, est. 6-18) – Camões dedica o poema ao rei D.
Sebastião
Narração (canto I, est. 19 – fim) – Camões narra a viagem de Vasco da
Gama à Índia e a história de Portugal
4 planos narrativos:
Plano da Viagem – Constitui a ação central do poema
Plano da História de Portugal – Encaixado no Plano da Viagem
Plano do Maravilhoso/Mitológico – sempre articulado com o Plano da
Viagem, é a intervenção dos deuses e outras figuras mitológicas. Confere
beleza e diversidade ao poema, ajudando na divinização dos Portugueses
Plano do Poeta – Tem lugar, normalmente, no final dos cantos. São as
intervenções do poeta.