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8 pilares de um produto perfeito

Como saber se você realmente tem um bom produto?

Gary Bencivenga, um dos maiores copywriters de todos os tempos tem um checklist pra
responder essa pergunta.

E POR QUÊ ISSO É IMPORTANTE PRA VOCÊ?


A copy realmente boa começa na concepção de um bom produto, afinal, como você vai criar uma big
idea, uma carta de vendas, uma sequência de cpls ou qualquer estratégia de vendas pra um produto
ruim na sua essência?
Concepção de bons produtos é um dos maiores gargalos pra quem está em busca de fazer dinheiro
com o digital, tem gente que nunca sai da barreira do “não sei o que vender”, se esse é o seu caso, ou
se você é um coprodutor que quer ter um passo a passo simples pra saber se aquele expert realmente
vale a pena, esse checklist vai ser um divisor de águas.
Eu vou te explicar como funciona cada uma das etapas e, pra exemplificar, vou usar o meu produto.
Já te adianto: será um conteúdo denso, mas será provavelmente o conteúdo mais completo sobre
concepção de um produto vencedor que você já viu, e de graça.
Pra ficarmos na mesma página, entenda que o meu produto é, resumidamente, uma formação para
ensinar gestores de tráfego a fechar contratos mais caros (acima de 3 mil reais mensais) entregando
um serviço que traz aumento de vendas real para os negócios e com uma proposta que gera alta
percepção de valor e desejo no empresário.
Além disso, ensinamos a como gerir esse projeto, passando por todas as etapas de entrega,
atendimento, organização, tráfego seguindo o nosso método de 4 etapas pra entregar resultados, até
ensinar o aluno a ir pro próximo nível expandindo o seu negócio através da padronização dos
processos e contratação de pessoas.
Bato forte no argumento de que já trilhei todo esse caminho, desde um prestador de serviço individual
que já fez mais de 30 mil por mês até o meu estágio atual, em que tenho um negócio que faz 6 dígitos
mensais e funciona sem depender de mim.
Há vários bônus e coisas que fariam essa descrição ficar muito extensa, por hora, isso é suficiente pra
que você entenda a aplicação prática do checklist.

1. ATENDE A TODOS OS CRITÉRIOS DA EQUAÇÃO DE PERSUASÃO DE BENCIVENGA.


Gary Bencivenga é um dos maiores copywriters de todos os tempos e ele tem uma equação pra criar
uma oferta realmente persuasiva, ela tem 4 Ps e o seu trabalho aqui é refletir se o seu produto se
insere nas características de cada um deles:
Problema urgente: as pessoas têm pressa em solucionar isso? (Você pode inverter a lógica de
problema pra desejo caso o seu produto seja dessa natureza: as pessoas têm pressa em saciar esse
desejo?)
No meu caso, qualquer um que queira entrar em um mercado em ascensão pra fazer dinheiro tem
pressa pra isso.
Promessa única: essa não exige muita explicação, apenas reflita se não está vendendo algo igual ao
que já vendem por aí.
No meu nicho, sou o único que vende com foco em ensinar o aluno a fechar projetos de valores
relevantes (acima de 3 mil reais por mês) e alcançar 15 mil reais mensais sozinho em 45 dias, além de
ter o argumento de que eu vendo aquilo que faço.
Prova inquestionável: se você vende emagrecimento, tem uma prova que o seu método realmente
funciona? Consegue deixar essa prova explícita na sua comunicação?
Eu vendo oportunidade de ganhar dinheiro, minha prova é a minha empresa empregando quase 20
pessoas, faturando 6 dígitos mês e crescendo constantemente fazendo a mesma atividade que ensino
meus alunos a fazerem. Além disso, tenho os primeiros alunos que já estão tendo resultados.
esse também é bem descritivo, apenas reflita com sinceridade sobre o quão boa é a sua proposta,
pergunte a quem entende do mercado pra ter opiniões externas e relevantes.
A minha formação custa, atualmente, 697, é um preço promocional de lançamento, a ideia é que ela
custe 997 anual, eu tento tornar essa proposta algo irresistível pela lógica matemática: o valor é menos
de ⅓ do primeiro contrato que o aluno irá fechar.

2. GRANDE PÚBLICO ACESSÍVEL


O 2º item do checklist também dispensa longas explicações. Mas se quiser se aprofundar no conceito,
pesquise sobre total addressable market (TAM). Pra negócios com um certo nível de sofisticação vale a
pena dar atenção especial a isso.
Uma forma simples de checar esse ponto é avaliar se o seu produto se enquadra em um dos 3
grandes mercados: Saúde, relacionamentos e oportunidades de negócio.
Se você não tem uma audiência gigante, nichar é sempre bom, como o Ícaro diz, o nicho te protege.
No meu caso, vender marketing digital é complicado, pela concorrência gigante, ao mesmo tempo,
nem é o que queremos. Uma promessa específica, pra uma fatia específica do público, faz com que
você consiga entrar mais profundamente nas dores e desejos do seu prospect.
Mesmo nichando, minha formação ainda tem um público potencial de centenas de milhares de pessoas
no mercado digital, o nosso grid de público começa com gestores de tráfego, mas se abre pra
praticamente qualquer prestador de serviço que queira receita alta e recorrente com um serviço
exclusivo.

3. OUTROS PRODUTOS QUENTES JÁ NO MERCADO


Parece um paradoxo, mas não é: ao mesmo tempo em que é interessante avaliar a especificidade da
tua promessa, é importante avaliar se existem outros produtos no mesmo “espectro” dela, por que?
Porque isso prova que ela tem potencial de venda.
É ótimo, pra mim, saber que o Sobral tem mais de 30 mil alunos, porque 99% dos alunos dele
poderiam ganhar mais se seguissem o meu método, não porque a comunidade não é boa, mas porque
ela é ampla como tem que ser, e essa amplitude de conteúdo faz com que os “subidos” fiquem
perdidos em meio a tantas possibilidades.
Nesse cenário, eu entro e vendo uma solução prática, um plano de ação de 45 dias pra levar o “subido
júnior” dos 0 aos 15 mil reais mensais, o Sobral desenvolve o mercado qualificando gente do topo de
funil e eu vendo pra uma parcela dessas pessoas, em parte, graças a qualificação que ele e outros
grandes players fazem.

4. BOAS MARGENS
Esse checklist não é exclusivamente pra produtos digitais, é pra produtos. Você pode usar isso pra
saber se um produto físico vale a pena, e aí é interessante entender a margem de lucro pra saber o
potencial da ideia. Vale, inclusive, pra serviços, aplique o mesmo conceito pra saber se a sua
prestação de serviços é uma boa oportunidade de negócio.
No mercado digital, praticamente qualquer infoproduto que tenha público suficiente e possibilidade de
custar acima de 497 entrega margens absurdas.
Exemplificando: vendemos mais de 7 mil reais com a minha formação com tráfego frio (tenho nem 2 mil
seguidores) e investimos algo próximo de 2 mil reais, isso nos primeiros 30-40 dias, na fase de testes.
Se você tem um infoproduto, sua única preocupação com relação a esse ponto do checklist é caso ele
seja extremamente barato e seja vendido por tráfego frio, nesse caso, a menos que ele faça parte de
uma estratégia mais complexa de esteira de produtos, provavelmente ele não é uma ótima ideia.

5. POTENCIAL DE RECORRÊNCIA
Isso é um belo extra pra tornar sua ideia ainda mais interessante. Estando dentro da comunidade de
um produto que gera múltiplos 7 dígitos mensais baseado em recorrência, não preciso explicar muito
sobre a razão disso ser relevante, né?
E as vezes, você só precisa refletir pra transformar o seu produto em algo recorrente, no meu caso,
sempre foi o plano:
A nossa formação terá estudos de caso reais todo mês, com clientes reais, ensinando do início ao fim o
que fizemos pra gerar resultados para essas empresas, além de uma aula mensal ao vivo sobre temas
práticos da nossa atuação, a construção de um negócio de 500 mil em faturamento mensal diante dos
olhos dos alunos, com a passagem por cada desafio sendo documentada.

6. POTENCIAL DE VENDAS DE PRODUTOS AUXILIARES


Esse ponto, junto ao potencial de recorrência são o que tornam o seu produto em um negócio de
verdade. É o que diferencia o expert do mercado financeiro que vende um produto único de uma
empresa como a Empiricus.
Com recorrência e uma esteira de produtos pra construir um relacionamento sólido com o seu cliente,
você tem uma empresa, e toda boa ideia deve se preocupar com isso.
No nosso caso, planejamos uma mentoria individual: dos 15 aos 100, o próximo passo da sua carreira,
ultrapassando a barreira da prestação de serviços individual e construindo uma empresa sólida e
autogerenciável de 6 dígitos, aqui eu vou ensinar o que eu fiz pra conseguir esse mesmo resultado.
Além de outros produtos periféricos que complementam a nossa teia: curso de Business Intelligence
pra construção de relatórios de alto nível, além de outros produtos.
Pra se aprofundar nesse tema, assista as aulas do ONM sobre esteira de produtos, elas são muito
boas, não lembro o número agora, mas são fáceis de achar na lupa.
7. FACILMENTE ENTREGÁVEL
Isso é novamente importante quando falamos de produtos físicos e serviços, infoprodutos são, via de
regra, sempre fáceis de entregar, desde que você saiba o que está vendendo. Não tem segredo nesse
ponto, só não venda o que não pode entregar.
No meu caso, tenho convicção de que a nossa promessa é alcançável por já termos testado isso várias
vezes antes de vender a formação, formando profissionais internos pra trabalhar na minha empresa.

8. DÁ PARA TER ALGO ÚNICO E INCOPIÁVEL?


Aqui você quer, basicamente, criar um muro que será a barreira de entrada para os seus competidores.
Você não quer ter uma ótima ideia mas que seja fácil de copiar, quer? É, por exemplo, o movimento
que o ONM fez deixando de ser uma escola com aulas ao vivo semanais (que dependia basicamente
da personalidade e conhecimento do Ícaro pra ser única) pra se tornar uma plataforma de capacitação
e conexão de profissionais do mercado digital.
Mas você não precisa de milhões de reais pra fazer o mesmo.
O que eu fiz pra cumprir esse ponto? Foquei 100% no diferencial competitivo que torna a nossa
proposta única em meio aos vendedores de curso de tráfego pra negócio local/curso de consultoria em
marketing, etc: nós fazemos isso todos os dias, pra dezenas de empresas.
99% dos vendedores de curso ganham dinheiro unicamente vendendo o curso, e não fazendo aquilo
que ensinam.
É bem fácil decidir vender um curso disso, mas é bem mais complicado ter um negócio real, com
dezenas de clientes ativos e estudos de caso reais daquilo que fazemos na prática.
Conclusão
O seu produto não precisa obrigatoriamente seguir todos os critérios, não quero que eles sejam mais
uma barreira pra que você não lance, mas ter esses critérios como um ponto de partida com certeza
vai te dar chances significativamente maiores de sucesso.
Se quiser se aprofundar sobre algum dos temas que trouxe aqui, me manda um direct ou uma
pergunta na caixinha do insta https://www.instagram.com/lucaslfelix/
Tô produzindo conteúdo regularmente lá sobre como explorar esse mar de oportunidades.

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