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PESO E BALANCEAMENTO
CONCEITOS
PESOS ESTRUTURAIS
MTOGW
MLGW
MZFW
MTW
PESOS OPERACIONAIS
1. BW / EW (PB)
3. OW (PO)
Operational Weight
Peso Operacional
4. TOW (PAD)
5. LW (PAP)
Landing Weight
Peso Atual de Pouso
6. MLW (PMP)
Maximum Landing Weight
Peso Máximo de Pouso
7. MTOW (PMD)
Determina-se este peso através do menor valor entre os pesos abaixo relacionados
(MTOW)
+ +
↓ ↓
EXEMPLO
Obs:
O PMD obtido pelo MZFW pode ser ultrapassado por combustível nas asas.
O peso Disponível é obtido pela subtração do PMD menos o PO
O Disponível máximo estrutural é o MZFW menos o POB
MZFW + TOF
141.000 + 45.000
186.000 lb
MTOGW
191.000 lb
MTOW
180.000 lb MENOR DOS PESOS!!!
Logo,
PO = BOW + TOF
PO = 90.000 + 45.000
PO = 135.000 lb
Portanto,
D = PMD – PO
D = 180.000 – 135.000
D = 45.000 lb
EXEMPLO
Determinar:
PMD
Máximo Combustível Extra (além dos 2.780 kgf)
Sem o Combustível Extra, qual a Carga Extra que poderá ser transportada?
Com a Carga Extra, quanto de Combustível Extra poderá ser transportado?
MZFW + TOF
17.010 + 2.780
19.790 lb MENOR DOS PESOS!!!
MTOGW
20.400 lb ESTE PESO NÃO LIMITA O COMBUSTÍVEL
MTOW
21.000 lb
CE = MLW – TOW
CE = 20.150 – 19.680
CE = 470 kgf
Desistindo de levar este Combustível Extra ainda sobraria espaço para levar alguma
carga, caso aparecesse, chama-se a isso de Disponível. Notar que este Disponível
está limitado pelo MZFW que foi nosso menor valor encontrado e que é o nosso
PMD (19.790). Então poderíamos descrever isto por:
CE = CE – D
CE = 470 – 110
CE = 360 KGF
EXERCÍCIO
A carga paga máxima que um avião pode transportar é a diferença entre o MZFW
(PMZC) e o BOW (PBO).
O peso máximo de decolagem MTOW (PMD) calculado pelo DOV foi de 100.000
libras e o peso máximo de táxi MTW (PMT) foi de 101.000 libras, pode-se concluir
que o consumo estimado de combustível no táxi foi de 1000 libras.
PO = PBO + TOF
PO = 70.000 + 60.000
PO = 130.000 kgf
D = PMD – PO
10.000 = PMD – 130.000
PMD = 130.000 + 10.000
PMD = 140.000 kgf
O peso real ou “atual” de decolagem é dado pela soma entre o PAZC + Take Off
Fuel (ZFW + TOF).
Somando-se o peso básico operacional com a carga paga “atual” de um vôo tem-se
o PAZC (ZFW).
O peso real zero combustível (actual fuel weight) consiste do somatório do BOW
(PBO) + Actual Pay Load.
Para se calcular o peso máximo de decolagem limitado pelo pouso deve-se somar o
MLW + Trip Fuel.
A carga paga de uma aeronave é composta do peso dos PAX mais os pesos
referentes à Correio + Bagagens + Carga.
→ O peso total do avião é a resultante dos pesos dos seus componentes e age no CG.
→ Quando os momentos se anulam, o corpo não rodará, porém quando os momentos não
se anulam ele rodará no sentido de maior momento.
Diminuição da estabilidade
→ Com o CG atrás Menor sustentação
Maior consumo
Aumento da estabilidade longitudinal
→ Com o CG a frente Diminuição da controlabilidade
Maior Arrasto
EXERCÍCIO
PERFORMANCE
→ Fator de carga = L / W
EXERCÍCIO
Numa manobra, a sustentação de um avião atinge 100 toneladas, sendo seu peso 50
toneladas. Seu fator de carga será de 2.
A velocidade de estol de um avião com asas niveladas é de 100 knots. Se ele sofrer
um fator de carga de 2, sendo √ 2 = 1,41 e 3√ 2 = 1,26, sua velocidade de estol será
de 141 knots. (???)
As duas tomadas de pressão do sistema pitot-estático são para medição das pressões
estática e total.
Uma aeronave voando em alta velocidade ao entrar em uma área turbulenta recebe
uma rajada com vento ascendente, neste caso, o fator de carga aumentará.
TEMPERATURA
→ Conclui-se que a TAT será sempre maior que a RAT e tanto maior quanto menor for o
valor de K
EXERCÍCIO
ALTITUDES
→ O rádio altímetro é empregado para medir altitudes na aproximação com maior precisão.
→ 1013,25 ou 29,92 são ajustes QNE. Esta é a pressão atmosférica ao nível do mar na
atmosfera padrão.
→ Quando um avião está pousando com ajuste QNH, a leitura do altímetro é exatamente
igual à altitude verdadeira.
ALTITUDE DENSIDADE
→ Esta altitude tem como referencia não uma pressão mas a variação da densidade do ar na
atmosfera padrão. Esta altitude deve ser calculada a partir da altitude pressão e da
temperatura do ar atmosférico com o auxílio de um computador.
VARIAÇÃO DA TEMPERATURA = VARIAÇÃO NA ATMOSFERA
ENTÃO
ENTÃO
ENTÃO
INFLUÊNCIA DA METEOROLOGIA
MUDANÇA DE PRESSÃO
PRESSÃO PRESSÃO
A B = AUMENTO DE ALTITUDE
B A = REDUÇÃO DE ALTITUDE
EXERCÍCIO
Um avião voa no FL 060, num dia em que a OAT nesse nível é de 10ºC, podemos
dizer que a altitude densidade é maior que 6.000 ft.
A altitude pressão indicada de um avião é 30.250 ft. O erro de posição mede – 25 ft.
A altitude pressão do avião será 30.225 ft.
VELOCIDADES
→ VMCA é a velocidade mínima de controle no ar. Aqui emprega-se uma inclinação lateral
de até 5º no sentido do motor operante. Esta inclinação reduzirá o gradiente de subida.
→ VMBE é a velocidade máxima para iniciar a frenagem. Ela é crítica nos aeroportos com
elevada altitude pressão, temperatura, pouco vento e peso elevado.
LIMITAÇÕES
→ Em aviões bimotores, o peso limitado pela pista é determinado pela perda de um motor
na V1.
→ O comprimento máximo do clearway não pode ser superior à metade da pista nem à
metade da distância horizontal percorrida pelo avião do Lift Off até atingir a altura de 35
pés.
→ A stopway não pode produzir danos estruturais à aeronave.
Densidade do ar
Tração do motor
Sustentação
Arrasto
PMD
→ Vento:
→ Ângulos de ataque:
→ Flap:
→ Sistemas:
→ Gelo:
→ Pressurização
On → PMD reduzido
On APU → PMD aumentado
TRAJETÓRIA DE DECOLAGEM
Subir
Recolher o trem de pouso
Manter a configuração de decolagem até 400 pés
→ A Net Flight Path é um calculo de margem de segurança para subidas com obstáculos e
corresponde aos seguintes gradientes de subida:
Bimotor → 0,8%
Trimotor → 0,9%
Quadrimotor → 1%
→ Na trajetória líquida todos os obstáculos devem ser ultrapassados com uma folga
mínima de 35 pés.
EXERCÍCIO
A velocidade que deve ser menor ou igual a V R, igual ou maior a V MCG e igual ou
menor que a VMBE é a V1.
É possível dentro das exigências da FAR decolar com menos de 100 toneladas.
O comprimento mínimo de pista necessário para decolar com peso de 100 toneladas
é de 3.450 metros.
A velocidade mínima de controle VMCG diminui com o aumento da altitude.
A velocidade inicial de subida (V2) não pode ser inferior a 1,10 VMCA e 1,20 VS.
Se uma pista mede 4.000 pés e tem um gradiente de 2%, a diferença de alturas entre
suas cabeceiras é 80ft.
A pista A tem 2.500 metros de comprimento físico. Como não existem obstáculos
próximos à cabeceira, podemos concluir que seu comprimento efetivo é igual a
2.500 metros.
A existência de um clearway permite decolagem com maior peso desde que o fator
limitante tenha sido distância de aceleração e decolagem.
Quanto maior o atrito com o solo menor a aceleração do avião e maior a pista
necessária para a decolagem.
Será possível aumentar o PMD com flap de 5º se o PMD com flap de 15º for
limitado pela trajetória de subida (pista de decolagem em excesso).
Será possível aumentar o PMD com flap 15º se o PMD com flap 5º for limitado
pelo comprimento da pista.
Logo após a V1 uma aeronave a jato perde o motor na decolagem, o piloto deve
prosseguir a decolagem como previsto.
Tão logo uma aeronave sai do solo perde um dos motores. Nesse caso a inclinação
máxima da asa será de 5º.
→ Foi desenvolvido pela ICAO para classificar a resistência de pavimentos para aeronaves
com peso superior a 5.700 kg.
Em pavimentos flexíveis o ACN tem que ser menor que 10% do PCN
Em pavimentos rígidos o ACN tem que menor que 5% do PCN
→ Então aumenta-se:
V1
VR
V2 → está será a velocidade que determinará o maior peso de decolagem.
→ Dois aviões com o mesmo peso, o que empregar mais flaps decolará mais curto.
→ Num mesmo aeroporto, o avião com mais flaps decolará com maior peso.
→ O flap não afeta nem a tração nem o peso do avião na subida, o que irá afetar e reduzir
será o gradiente de subida.
TIPOS DE SUBIDA
CRUZEIRO
CRUZEIRO ECONÔMICO
A) ALTITUDE PRESSÃO
Nos aviões a jato o alcance especifico cresce nas grandes altitudes, porque esses
motores são produtores de tração.
Com a mesma tração e com o consumo horário um pouco maior, nas grandes
altitudes, o avião terá maior velocidade e maior alcance.
B) VELOCIDADE
C) PESO
D) VENTO
→ Os itens:
Manutenção
Leasing MINIMIZADO COM A REDUÇÃO DO TV
Salários
Diárias
→ Já os itens:
Seguros
Taxa de embarque
Publicidade QUALQUER REGIME DE VÔO
Comissões
Alimentos
→ No Cost Index o “O” significa que o custo da hora de vôo é desprezível em comparação
com o custo de combustível, logo o vôo em cruzeiro deverá ser feito no modo MRC, onde o
consumo é mínimo.
BUFFET
→ O buffet ou vibrações, são causados pelo deslocamento dos filetes de ar nas asas do
avião. Existem 2 tipos:
→ Stick shaker é um aviso artificial de estol conhecido também como stick pusher.
TURBULÊNCIA
AFUNDAMENTO
→ Se necessário for para baixar o peso, deve-se alijar combustível e o remanescente deve
ser suficiente para prosseguir o vôo a uma altitude de chegada a 1.500ft e com 30 minutos
de vôo de reserva.
DESCIDA
→ Field Limit: Cruzar a cabeceira a 50ft. Esta é a V REF que deverá ser igual a 1,3 V SO. A
VSO deverá ser na configuração de pouso.
Configuração de aproximação
Configuração de aterragem
EXERCÍCIO
O comprimento real de uma pista homologada para o avião A é 8.600 pés. A maior
distância demonstrada de pouso será de 5.160ft.
O peso de aterragem field limit de um avião com flap 15 na pista X é de 30t. Se ele
pousar na mesma pista e nas mesmas condições atmosféricas com flap 30, o field
limit passará a ser de 32t.
O PMP de um 737-300 no aeroporto X, flap 40, limitado pela pista, foi de 50t. Se
fosse empregado flap 30, o PMP diminuiria abaixo de 50t devido ao menor
limite da pista.
Com relação à condição de pista molhada a pista mínima será 115% da pista
mínima seca.
→ Fluência, também conhecido como creep, é o crescimento das pás do motor. É mais
intenso nas temperaturas elevadas.
→ Para atenuar o fenômeno creep emprega-se o assumed temperature reduce take off.
→ A temperatura assumida não poderá ser empregada quando a pista estiver contaminada
com água, neve, gelo, etc. ou quando o anti-skid/PMC estiverem inoperante ou ainda com
WS.
→ O emprego da temperatura assumida aumenta a vida útil das turbinas
PLANEJAMENTO DE VÔO
A combustível C
ORIGEM ALTERNATIVA
combustível para + 30 minutos de órbita
arremetida a 1.500 ft em máxima
B autonomia e +
combustível referente
a 10% do TV entre
origem e destino.
Chama-se combustível
de contingência.
DESTINO
combustível
etapa em LRC
REDESPACHO / RECLEARENCE
Aumento de consumo
Redução do disponível
1. Voar de A para B
2. 10% do combustível para voar do R (ponto de redespacho) para B
3. Combustível para arremeter em B e pousar em C
4. Combustível para voar 30 minutos a 1,500 ft
→ Quando o combustível para o primeiro plano (vôo até o destino final) for inferior ao
combustível do 2º plano (vôo até o aeroporto intermediário), ele deve ser aumentado da
diferença.
ESTABILIDADE DE VELOCIDADE
REGIME LRC
→ Neste regime existe uma grande estabilidade de velocidade. Sempre que uma rajada
modificar a velocidade do avião, haverá uma tendência de retornar à mesma.
REGIME MRC
→ Já neste regime existe uma menor estabilidade, pois se houver rajada, o piloto
necessitará fazer correções no motor.
TESOURA DE VENTO
→ O Windshear ocorre com mudança superior a 15 nós na V I e com variação de 500 ft/min
na razão.
- PERDA DE VELOCIDADE
< VENTO DE PROA - PITCH DOWN
> VENTO DE CAUDA - RÁPIDA DESCIDA
MICROBURST
→ É uma corrente descendente mais poderosa que a WS. Seu diâmetro é inferior a 4km
com velocidade superior a 20 nós ou 36 km/h.
CENTRO DE GRAVIDADE
EXEMPLO
200 W 400
X
R= 3T R= 28T
* Reação nas rodas são forças (14,2 + 13,8)
verticais negativas.