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• LW-Landing weight
• É o peso no qual a aeronave pousa
• Ou seja é o peso de decolagem – Trip Fuel.
Pesos
Pesos máximos
• MZFW
• É o peso máximo zero combustível, ultrapassa-lo pode danificar a
aeronave próximo as raízes das asas. Pois quanto mais peso mais
sustentação será necessária e assim mais a estrutura será forçada.
• MTOW e MLW
• Pesos Máximos estruturais de pouso e decolagem consideram a
resistência do trem de pouso como fator principal e são
determinados pela fabricante.
Pesos - Limitantes
• PCN – Pavement classification number
• Número de classificação do pavimento da pista. Ex: 80/r/a/w/t
• 80 é o numero
• R = Rígido ou F flexível
• A = Alta resistência / B= média / C= baixa / D= ultra baixa
• Pressão dos pneus W= ilimitada / X alta ( 1.75Mpa) / Y média(1.25)
• Z = baixa ( 0.050)
• Método de avaliação T = técnico ou U = Pratico .
Pesos - Limitantes
• PCN – Pavement classification number
• Para saber se posso pousar por conta do limite de PCN preciso do
ACN ( Aircraft ...) Se o ACN for menor ou = ao PCN posso operar, se
for maior pode danificar a pista e consequentemente a aeronave.
Pesos - Limitantes
• Limitantes de Performance
Pesos - Limitantes
• O menor peso limitante será chamado de maximun allowable takeoff
weight.
• Deve-se lembrar que para determinar um peso maxímo de decolagem
ou pouso, temos que levar em conta outros limitantes:
• Distancia de pista.
• Energia max de freios. Quanto + peso + freio precisa. Vmbe menor.
• Pneus. Muito peso pode fazer com que a vlof>tire limit. Então deve
limitar o peso pela Vr.
• Obstáculos/gradiente min: deve ser capaz de cumprir grad min.
• PCN: peso limitado pelo asfalto.
Pesos - Limitantes
• Também temos a restrição do landing climb (3.2%) e approach climb
(2.1% bimotor) minimun gradients. De acordo com o FAR 25(FAA) a
aeronave deve ser capaz de queimar combustível 15min e após alijar
durante 15min (se possível), e assim conseguir um peso que compra
os dois requisitos.
• (lembrando que esses valores são diferentes dos 2.5% de
aproximação perdida e 3.3% de subida utilizados na operação real.
Pois o de 2.1 e 3.2 são apenas para certificações).
CG
• Posicionamento do CG afeta algumas coisas.
• CG + para frente vai provocar maior gasto de combustível.
• (precisa de mais sustentação negativa no estabilizador horizontal para
equilibrar a acft , assim vai ter mais arrasto, e precisa de mais tração,
gastando mais.
• Mayday Fuel:
• É declarado quando você vai pousar com menos combustível que o de
reserva final mínimo. Assim você tem prioridade de pouso por ser
considerado emergência de combustível.
• Motor crítico:
• Aeronaves a Hélices:
• Nesse tipo de aeronaves podemos determinar um motor crítico pelo
sentido da rotação das hélices dos motores.
• Aeronaves com Hélices contra rotativas não possuem motor crítico.
• Se a aeronave possuir hélices que giram no mesmo sentido vai
ocorrer uma diferença de tração, pois as pás que descem produzem
mais tração do que as que sobem por conta do angulo de ataque.
Takeoff Speeds – Motor Crítico.
• V1 – Velocidade de decisão:
• Velocidade máxima na qual o piloto deve ter iniciado a primeira ação
para parar a aeronave, após esta velocidade a decolagem deve
prosseguir. Sendo a menor v1 possível a v1mcg na qual é a
velocidade 1 segundo após a vmcg assim a aeronave se torna
controlável caso o problema aconteça entre a Vef e a v1(mcg).
Takeoff Speeds – Velocidades Operacionais.
• VR – Velocidade de Rotação:
• Velocidade na qual garante que se o piloto iniciar a rotação de 2 a
3g/s conseguirá atingir a v2 a 35fts sobre a pista em caso de motor
crítico, em situações normais com todos os motores operando
provavelmente a aeronave ao atingir 35ft sobre a pista vai estar mais
rápida que a v2.
Takeoff Speeds – Velocidades Operacionais.
• Outras velocidades:
• Vmbe: velocidade de máxima energia dos freios.
• Vef: Velocidade de falha no motor (1 segundo antes da V1).
• Vtire: Velocidade máxima dos pneus.
Comprimentos de Pista.
• TORA:
• É a distância que pode ser usada na corrida de decolagem e + 50% da
distância até 35ft voada depois de deixar o solo., não inclui stopway nem
clearway.
• TODA:
• Distancia disponível para decolar, inclui stopway (na cabeceira contrária) e
clearway, sendo a distância total até 35ft de altura em pista seca ou 15ft
em pista molhada.
Comprimentos de Pista.
• ASDA:
• Distancia de aceleração até parada, levada em consideração a
distância disponível para parar a aeronave antes da V1. Inclui
stopway.
• LDA:
• Distancia disponível para o pouso, não inclui stopway nem clearway,
apenas cabeceira deslocada da oposta.
Comprimentos de Pista.
Comprimentos de Pista.
• RESA:
• Runway end and safety área.
• É uma área no fim da pista de no mínimo 150mt de comprimento com o
dobro da largura da pista, que serve para auxiliar na dissipação de energia
cinética (velocidade) da aeronave caso ela ultrapasse os limites da pista,
ela não é computada nas distancias disponíveis de
pista(toda,tora,asda,lda).
• Pode ser de vários materiais, como uma área gramada coberta de
cascalho, terra ou até mesmo um tipo de concreto que afunde quando a
aeronave passar chamado de EMAS - Engineered material arresting
system.
Comprimentos de Pista.
Comprimentos de Pista - Performance.
• Observações na operação:
- A ASDA para fins de cálculos de performance, não pode-se utilizar o reverso em pista
seca, porem já em pistas molhadas ou contaminadas pode (molhada 1 reverso,
contaminada todos).
• Correções no alinhamento:
• Quando o piloto alinha a aeronave para a decolagem certamente as
distancias de tora não vai utilizar a pista toda pois você já utilizou uma
parte para alinhar, então muitos operadores utilizam tabelas levando em
conta um alinhamento padrão e quanto de distância você vai perder da
tora.
• O alinhamento deve ser feito de acordo com o manual de treinamento de
tripulação da empresa, não deve-se seguir a linha amarela para alinhar, ela
é um auxílio para quem vai da pista para a taxiway e não o contrário, caso
o piloto siga a linha ele vai perder uma distância maior de decolagem.
Comprimentos de Pista - Performance.
• Observações na operação:
Comprimentos de Pista - Performance.
• Observações na operação:
• Correções no alinhamento:
• Quando o piloto alinha a aeronave para a decolagem certamente as
distancias de tora não vai utilizar a pista toda pois você já utilizou uma
parte para alinhar, então muitos operadores utilizam tabelas levando em
conta um alinhamento padrão e quanto de distância você vai perder da
tora.
• O alinhamento deve ser feito de acordo com o manual de treinamento de
tripulação da empresa, não deve-se seguir a linha amarela para alinhar, ela
é um auxílio para quem vai da pista para a taxiway e não o contrário, caso
o piloto siga a linha ele vai perder uma distancia maior de decolagem.
RTO – Rejected Takeoff.
• Abortar decolagem e tomadas de decisão:
• A carta gerada com esses obstáculos nessas áreas são as OAC( Obstacle
airport chart). Qualquer obstáculo que supere uma rampa de 1,2% a partir
do fim da pista será mostrado nessa carta. Com essa carta devemos
superar o obstáculo mais SIGNIFICATIVO( não o mais alto e nem o mais
perto, é o que mais vai interferir no gradiente de subida), em 35 pés.
Obstacle Clerance.
Obstacle Clerance.
• A regulamentação define que caso a aeronave esteja em curva, deve
superar o obstáculo em 50ft (icao) e 35ft da ponta da asa mais baixa
(faa).
Lembrando que a v1 influencia bastante, v1 mais alta a aeronave vai utilizar mais pista e
terá que utilizar um gradiente de subida maior para livrar obstáculos, logo o peso
máximo vai ser menor.
SID.
• As Standart instruments departure charts possuem um gradiente de
subida mínimo de 3.3%, se for acima disso deve ser mostrado na
carta.
• Lembrando que esse gradiente da carta deve ser cumpido com todos
os motores funcionando caso não seja possível cumprilo com todos
os motores ok, deve solicitar outra SID. (de acordo com doc 8168
aeronaves não precisam cumprir aquele gradiente em caso de
emergência).
• Gradiente mínimo de subida 3.3% e de arremetida 2.5%.
Segmentos de decolagem.
• São 4 segmentos de decolagem:
Segmentos de decolagem.
• A altitude de aceleração pode ser entre 400ft e 1500ft.
• No terceiro segmento de decolagem na realidade a aeronave voo
nivelada, o gradiente que está lá é por conta do excesso de energia
que a aeronave deve ter para acelerar mas ela não vai subir, (troca a
subida por aceleração).
• O peso máximo limitado por conta dos gradientes do segmento de
decolagem é o climb limited takeoff weight.
Segmentos de decolagem.
• Se ao escolher uma altitude de aceleração você passar mais de 5
minutos para atingi-la você está limitado(level off limited take off
weight), pois o uso da manete em TOGA (maximum take off and go
Around trust) é limitado a 5 minutos para não exceder limites
operacionais do motor. No 3 segmente o piloto so ira colocar em MCT
após o final dele, logo não pode terminar mais do que 5 minutos após
o início da corrida de decolagem.
• Existem opções para escolher uma altura do terceiro segmento mais
alta sem precisar reduzi o peso por conta desse limitante? Sim ...
Segmentos de decolagem.
• Extended second segment:
• Técnica usada em que o piloto coloca MCT após o final do segundo
segmento pois assim pode usar o TOGA por 5 minutos completos e
subir mais sem ter que diminuir peso, porém vai acelerar mais
devagar em MCT (requer treinamento da tripulação para esse
procedimento).
• TOGA diferente certification:
• Montadoras oferecem um certificado de um TOGA maior, (10
minutos), porém você terá que pagar mais e vão existir mudanças nos
ciclos de manutenções. Bom para operar em aeroportos altas
altitudes.
Segmentos de decolagem.
• Improved climb technique:
• Aumenta a V2 pois assim ira sobrar mais tração por conta de que será
uma velocidade em que o arrasto parasita e induzido serão os mais
baixos possíveis, conseguindo assim mais gradiente de subida. (só
lembrar do CAP 60kt mesmo velocidades baixas podem exigir mais
tração). Logo achando essa velocidade para a V2 vamos ter que
aumentar a V1 e VR, ai começam os problemas:
• Pista não pode ser pequena (field limited)
• Freios devem aguentar pois a v1 é mais alta (Vmbe)
• Velocidade máxima dos pneus deve ser respeitada (Vmaxtire)
Segmentos de decolagem.
• Improved climb technique:
• Gráfico arrasto total : Gradiente de subida:
Segmentos de decolagem.
• Improved climb technique:
• Ou seja você pode utiliza-lo se o seu limitante for o climb limited
weight ou obstacle limited weight(porém no caso do obstáculo
depende da distância, se for muito perto não pode usar) .
Segmentos de decolagem.
• Improved climb technique:
• Tem vários benefícios como:
• Permitir uma temperatura assumida maior (por conta da tração
menor)
• Queima de combustível menor em comparação a mesma
configuração de tração de decolagem sem usar a técnica.
• Diminui chance de Tail strike, pois utiliza-se um ângulo de ataque
menor para ter menor arrasto induzido.
• Avião com mais energia, melhor controle em situações adversas como
windshear.
Tire Speed limited take off weight
• A velocidade máxima dos pneu não deve ser menor que a Vlof, caso
contrário deve ser reduzida a VR para impedir isso.
• Um atraso no início da rotação da aeronave pode fazer com que a
aeronave percorra mais pista e ganhe mais velocidade ultrapassando
a velocidade máxima dos pneus.
• Caso escolha por aumentar os flaps para deixar o solo antes,
provavelmente você não cumprirá os limitantes de gradiente e
obstáculo.
Brake energy limited takeoff weight.
• Velocidade de máxima energia suportada pelos freios, acima disso o
calor é muito alto e pode passar para os pneus causando explosão.
• Caso esteja limitado por essa velocidade a V1 deve ser ajustada.
Return to land limited takeoff weight.
• Fuel jettison limited take off weight é a mesma coisa.
• De acordo com o FAR25.1001 a aeronave deve ser capas de após
subir para 5000 ft de altura deve conseguir retornar e cumprir o
landing climb e approach climb gradients.
• Caso a aeronave tenha sistema de alijamento, deve queimar 15
minutos de 15 e passar mais 15 alijando.
• Caso a aeronave não tenha, deve apenas passar os 15 minutos
queimando combustível, após o peso estar estabilizado ela deve
conseguir cumprir os gradientes de de approach e landing climb.
Reduced takeoff thrust.
• Em motores a jato o limite de pressão é o principal limitante da
rotação do motor até uma certa temperatura, pois mesmo com um ar
frio ele não pode ultrapassar uma determinada pressão após a
passagem dos compressores, logo o motor diminui sua rotação mas
consegue manter a mesma tração pois o ar frio é mais denso.
• Em temperaturas altas a tração do motor começa a cair pois o
limitante passa a ser a temperatura máxima do EGT e não mais a
pressão, pois o ar quente é menos denso, logo para não ultrapassar a
temperatura de EGT o motor diminui a rotação e portanto não é
capaz de manter a mesma tração produzida anteriormente.
Reduced takeoff thrust.
• Após a flat rate temperature (frt) ou thrust brake temp o motor passa
a ser limitado pela temperatura do gas de saída (Exhaust Gas Temp).
• É adicionada uma maegem de segurança para a temp max de EGT.
Reduced takeoff thrust.
• Lembrando que quanto maior a temperatura mais pista a aeronave
irá precisar por conta da menor tração.
Reduced takeoff thrust.
• Levando em conta que nessas aeronaves nem sempre devemos
utilizar o TOGA para aumentar a vida útil dos motores, existem
métodos para ajudar com o desgaste precoce e que podem ser
usados em certas situações.
• Winglets:
• São dispositivos aerodinâmicos instalados na ponta das asas
que auxiliam na diminuição do consumo de combustível,
aeronaves atuais e novas por vezes não o utilizam porém é uma
excelente escolha para aeronaves antigas, economizando até
5% se tratando de fuel mileage.
Cruise Altitudes.
• Quando não usar a Optimum Altitude:
• Caso 1:
• Quando o voo é muito curto logo, assim temos que escolher ir
em um fl mais baixo ou realizar um ballistic flight (subir e
descer sem nivelar praticamente).
• Caso 2:
• Quando existe um vento mais favorável em outro Fl, desta
forma são feitos cálculos para saber se o vento vai aumentar a
velocidade o suficiente para compensar a penalidade de
combustível.
Cruise Altitudes.
• Altitude máxima:
• Pode ser limitada por conta da tração e razão de subida, no
caso o teto prático/serviço, que é uma razão de 100ft/min com
a potência em CRZ (maximun cruise thrust) ou 300ft/min em
CLB (climb thrust).