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TRABALHO PRÁTICO Nº 1

VIADUTO DA VIA NORTE EM LEÇA DO BALIO

PEDRO ALEXANDRE VIEIRA RODRIGUES (1170675)

JOÃO PEDRO SANTOS VENTURA (1181052)

RUI PEDRO PEREIRA AMARO (1191046)

Inspeção e Reforço de Estruturas


Mestrado em Engenharia Civil – Estruturas

Docente: José Filinto Trigo

NOVEMBRO 2023
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 2.1 – Viaduto do cruzamento entre a Via Norte (N14) com a Rua Dom Manuel I. (Fonte: Google
Earth)......................................................................................................................................................3

Figura 3.1 – Imagem satélite com as orientações do viaduto (in google.com/maps). ..................................6

Figura 3.2 – Planta com a representação das vias e respetivas medições. ...................................................6

Figura 3.3 – Corte longitudinal do viaduto com face para Norte. .................................................................9

Figura 3.4 – Vista em planta da via rodoviária da Parte Inferior. ............................................................... 10

Figura 3.5 – Corte transversal do viaduto .................................................................................................. 10

Figura 3.6 – Vista satélite com a apresentação dos tabuleiros do viaduto ................................................ 11

Figura 3.7 – Vistas satélite das escadas de acesso à parte superior do viaduto ........................................ 11

Figura 6.1 – Fissurómetro ........................................................................................................................... 23

Figura 6.2 – Tecnologia que permite a leitura em tempo real dos valores obtidos pelos equipamentos. 24

Figura 6.3 – Caroteadora. ........................................................................................................................... 25

Figura 6.4 – Extração de carotes. ............................................................................................................... 26

Figura 7.1 – Segregação encontrado no pilar P1 do viaduto ...................................................................... 28

Figura 7.2 – Fissura transversal encontrada no muro do talude norte. ..................................................... 29

Figura 7.3 – Corrosão encontrada no guarda-corpos da estrutura. ........................................................... 30


ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 3.1 – Elementos da Parte Superior do Viaduto ..................................................................................7

Tabela 3.2 – Elementos da Parte Inferior do Viaduto ...................................................................................7

Tabela 3.3 – Alturas dos pilares.....................................................................................................................8

Tabela 3.4 – Numeração dos pilares e das vigas de apoio ............................................................................8

Tabela 3.5 – Variação da altura das vigas......................................................................................................9

Tabela 4.1 – Classificação dos Estados de Conservação ............................................................................. 13

Tabela 4.2 – Critérios de Classificação dos Estados de Conservação ......................................................... 14

Tabela 4.3 – Listagem das possíveis causas das anomalias. ....................................................................... 14

Tabela 5.1 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação da Parte Inferior do Viaduto .......................... 18

Tabela 5.2 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação da Parte Superior do Viaduto......................... 19

Tabela 5.3 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação do Tabuleiro Nascente. .................................. 19

Tabela 5.4 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação do Tabuleiro Poente....................................... 20

Tabela 5.5 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação das Escadas de Acesso ................................... 20

Tabela 5.6 – Estado de Conservação Global do Viaduto ............................................................................ 21

Tabela 7.1 – Propostas de Reparação ........................................................................................................ 30


ÍNDICE DE TEXTO

Índice de Figuras........................................................................................................................................... iii

Índice de Tabelas ........................................................................................................................................... v

Índice de Texto ............................................................................................................................................ vii

1 Introdução ..............................................................................................................................................1

1.1 Considerações Gerais ......................................................................................................................1

1.2 Estrutura do Relatório.....................................................................................................................2

2 Descrição e Enquadramento Histórico da Estrutura..............................................................................3

3 Levantamento Geométrico da Estrutura ...............................................................................................5

3.1 Identificação dos Elementos do Viaduto ........................................................................................5

3.1.1 Parte Superior ..........................................................................................................................5

3.1.2 Parte Inferior ...........................................................................................................................7

3.1.3 Tabuleiro Nascente e Poente ................................................................................................10

3.1.4 Elementos secundários ..........................................................................................................11

4 Enquadramento Teórico ......................................................................................................................13

4.1 Caraterização dos Estados de Conservação ..................................................................................13

4.2 Listagem de Anomalias e Causas ..................................................................................................14

5 Caraterização dos Estados de Conservação do Viaduto ......................................................................17

5.1 Estado de Conservação por Elemento do Viaduto .......................................................................17

5.1.1 Parte Inferior .........................................................................................................................17

5.1.2 Parte Superior ........................................................................................................................18

5.1.3 Tabuleiro Nascente ................................................................................................................19

5.1.4 Tabuleiro Poente ...................................................................................................................20

5.1.5 Elemento Secundário ............................................................................................................ 20


ÍNDICE DE TEXTO
5.2 Estado de Conservação Global do Viaduto .................................................................................. 20

6 Ensaios de Diagnóstico e Planos de Monitorização ............................................................................ 23

6.1 Caracterização e verificação das condições do betão ................................................................. 24

6.1.1 Medição da dureza de um elemento utilizando o Esclerómetro de Schmidt....................... 24

6.1.2 Deteção de armaduras expostas .......................................................................................... 25

6.1.3 Extração de carotes para determinação das propriedades físicas do betão ........................ 25

7 Propostas de Reparação dos Elementos do Viaduto .......................................................................... 27

7.1 Anomalias Presentes em Elementos de Betão ............................................................................ 27

7.1.1 Estratificação/Segregação do betão ..................................................................................... 27

7.1.2 Fendilhação ........................................................................................................................... 28

7.2 Anomalias Presentes em Elementos Secundários ....................................................................... 29

7.2.1 Reparação de Guarda-Corpos ............................................................................................... 29

7.3 Propostas de Reparação para as Anomalias Encontradas ........................................................... 30

8 Conclusões Finais ................................................................................................................................ 37

Referências Bibliográficas........................................................................................................................... 39

Anexo 01 – Fichas de Inspeção ................................................................................................................... 41


1 INTRODUÇÃO

1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este trabalho teve como objetivo identificar, avaliar e propor soluções de reparação de anomalias
encontradas nos elementos de um viaduto à nossa escolha.

A inspeção estrutural de um viaduto é um procedimento fundamental para garantir a segurança e a


funcionalidade de uma das infraestruturas mais importantes na rede de transporte. Os viadutos
desempenham um papel crucial ao permitir o fluxo eficiente de veículos e pedestres sobre obstáculos
naturais e artificiais, como rios, ferrovias e outras vias. No entanto, ao longo do tempo, essas estruturas
podem sofrer desgaste devido a fatores como tráfego intenso, variações climáticas e envelhecimento
natural. Portanto, a inspeção regular é necessária para avaliar a integridade estrutural, identificar
quaisquer danos ou deteriorações e garantir que o viaduto continue a cumprir sua função com segurança.

Posto isto e após alguma pesquisa de campo, selecionamos para análise o viaduto da Via Norte em Leça
do Balio, na cidade do Porto.
CAPÍTULO 1

1.2 ESTRUTURA DO RELATÓRIO

Este relatório é composto por oito capítulos. Seguidamente à Introdução, no capítulo dois é feita a
descrição e o enquadramento histórico do viaduto em estudo, onde se fala da sua localização geográfica,
a sua composição estrutural e a sua história.

O capítulo três consiste no levantamento geométrico da estrutura, que apresenta as medições da


estrutura e a sua divisão por grupos de elementos estruturais.

No capítulo quatro vai-se abordar os conceitos teóricos que foram lecionados na unidade curricular de
INSRE e que, também serviu de base para a realização da inspeção.

No capítulo cinco faz-se a classificação do estado de conservação do viaduto.

O capítulo seis consiste na descrição dos ensaios de diagnóstico e de planos de monitorização que permite
avaliar a estrutura.

No capítulo sete vai-se propor soluções de reparações das anomalias identificadas.

No capítulo oito estarão presentes as conclusões retiradas sobre o presente trabalho. Posteriormente vão
ser apresentadas as referências de onde se retiraram as informações para a realização do mesmo e,
finalmente, em anexo encontram-se as fichas de inspeção de cada anomalia identificada.

2
2 DESCRIÇÃO E ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DA ESTRUTURA

O viaduto escolhido para este trabalho situa-se na extensão da Via Norte (N14), entre o PK 4+000 e PK
5+000, na localidade de Leça de Balio. Sob o viaduto, há uma passagem inferior rodoviária denominada
de Rua Dom Manuel I. Este viaduto é fundamental para completar a ligação entre a Via de Cintura Interna
(VCI) à cidade da Maia, através da N14, que foi inaugurada a 3 de setembro de 1959 e tem como objetivo
ligar a os concelhos do Porto e de Braga. Pelo caminho, a Via Norte atravessa as localidades de
Matosinhos, Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão.

Em termos geométricos, o viaduto é composto por 8 vias de circulação rodoviária, três separadores físicos
e nas extremidades duas zonas pedonais para circulação de pedestres. Este viaduto tem cerca de 70
metros de largura e 40 metros de comprimento (entre encontros).

Figura 2.1 – Viaduto do cruzamento entre a Via Norte (N14) com a Rua Dom Manuel I. (Fonte: Google
Earth).

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LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO DA ESTRUTURA

3 LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO DA ESTRUTURA


3.1 IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DO VIADUTO

De maneira a facilitar o processo de inspeção, optou-se por dividir o viaduto em grupos de elementos,
sendo estes grupos a Parte Inferior, Parte Superior, Tabuleiro Nascente, Tabuleiro Poente e Elementos
Secundários. Cada grupo inclui elementos distintos estruturais e funcionais.

Esta divisão permitiu uma boa e aprofundada análise a cada componente do viaduto. Ao realizar a
inspeção de cada grupo individualmente, obteve-se uma maior organização para a listagem das anomalias
existentes do viaduto e possibilitou um processo mais detalhado e direcionado para uma futura
manutenção necessária.

Nos subcapítulos abaixo vai-se falar de cada grupo de elementos e identificar os respetivos componentes
que os constituem.

3.1.1 Parte Superior

Na parte superior do viaduto encontram-se maioritariamente elementos relacionados com a circulação


rodoviária. Neste grupo será possível também analisar as juntas de dilatação do viaduto e outros
elementos relacionados com a segurança de utilização.

Através da Figura 3.1, marcou-se com limites vermelhos os pavimentos de 1 a 4 do sentido Nascente para
Poente. A mesma coisa foi feita para os separadores físicos das vias, mas com limites azuis e numerados
de 1 a 3. Os limites verdes marcam as juntas de dilatação, os roxos marcam os guarda-corpos e os pretos
marcam as guias de segurança, de acordo com a respetiva orientação marcada.

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CAPÍTULO 3

Figura 3.1 – Imagem satélite com as orientações do viaduto (in google.com/maps).

A Figura 3.2 apresenta as dimensões das vias rodoviárias e dos separadores físicos. A Tabela 3.1 numera
os restantes elementos da parte superior e os mencionados acima.

Figura 3.2 – Planta com a representação das vias e respetivas medições.

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LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO DA ESTRUTURA
Tabela 3.1 – Elementos da Parte Superior do Viaduto.

Elementos Rodoviários Outros Elementos


Pavimento 1 Junta Norte
Pavimento 2 Junta Sul
Pavimento 3 Guarda-corpos Nascente
Pavimento 4 Guarda-corpos Poente
Separador Físico 1 Passeio Este
Separador Físico 2 Passeio Oeste
Separador Físico 3 Elemento de drenagem
Guardas de Segurança

3.1.2 Parte Inferior

Na parte inferior do viaduto encontram-se vários elementos distintos que estão apresentados na seguinte
Tabela. As vigas que estão alinhadas aos pilares na tabela são as que estão apoiadas nos respetivos.

Tabela 3.2 – Elementos da Parte Inferior do Viaduto.

Elementos Estruturais Outros Elementos


Pilar 1 Pavimento Rodoviário
Pilar 2 Guardas de Segurança
Viga 1 Pilar 3 Sinalização
Pilar 4 Iluminação
Pilar 5 Passeio
Pilar 6 Elementos de Drenagem
Pilar 7 Talude Norte
Viga 2 Pilar 8 Talude Sul
Pilar 9 Zona do encontro Norte
Pilar 10 Zona do encontro Sul
Pilar 11
Pilar 12
Viga 3 Pilar 13
Pilar 14
Pilar 15
Pilar 16
Pilar 17
Viga 4 Pilar 18
Pilar 19
Pilar 20

Em termos geométricos, o viaduto apresenta vinte pilares (dez pilares em cada extremidade alinhados).
Os pilares apresentam todos secção transversal oval, sendo que, o eixo de maior dimensão (sentido Este-

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CAPÍTULO 3

Oeste) apresenta as dimensões de 1,20m e, por outro lado, no eixo de menor (sentido Sul-Norte)
dimensão apresenta 0,60m. O afastamento entre pilares de fora a fora é constante de 5,75m.

Tabela 3.3 – Alturas dos pilares.

Altura Altura
Pilar Pilar
(m) (m)
P1 5,45 P11 5,58
P2 5,55 P12 5,64
P3 5,53 P13 5,68
P4 5,47 P14 5,74
P5 5,47 P15 5,63
P6 5,03 P16 6,04
P7 4,99 P17 6,06
P8 4,97 P18 6,09
P9 4,94 P19 6,12
P10 4,89 P20 6,16

Existem quatro vigas neste viaduto e estas são apoiadas pelos diversos pilares. Cada viga é apoiada por
cinco pilares ao longo da estrutura. As vigas apresentam secção transversal variável e por isso, devido à
dificuldade para o levantamento geométrico sem auxílio de equipamentos extra, optou-se por proceder
à medição da distância do pavimento térreo até à face inferior do tabuleiro do viaduto e, subtraindo a
altura dos pilares extremos (medidas retiradas anteriormente) conseguiu-se determinar a variação linear
ao longo das vigas.

Assumindo a variação linear da secção transversal, as vigas assumem então as dimensões de altura
apresentadas na seguinte tabela.
Tabela 3.4 – Numeração dos pilares e das vigas de apoio.

Pilar Pilar
P1 P11
P2 P12
V1 P3 V3 P13
P4 P14
P5 P15
P6 P16
P7 P17
V2 P8 V4 P18
P9 P19
P10 P20

Zona Norte Zona Sul

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LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO DA ESTRUTURA

Tabela 3.5 – Variação da altura das vigas.

Em termos visuais, percebe-se que a estrutura tem uma inclinação longitudinal, porém, apenas após
concluir as medições e analisar os dados retirados consegue-se perceber então que, o viaduto apresenta
uma inclinação longitudinal negativa de 3% no sentido Sul-Norte.

Ainda na parte inferior do viaduto, a Rua Dom Manuel I apresenta três vias sendo que, existe uma via no
sentido Nascente-Poente e uma no sentido Poente-Nascente. A faixa de rodagem tem aproximadamente
9,75m de largura e 66m de comprimento.

O passeio do lado Norte tem 4m de largura e os pilares estão instalados no centro geométrico do passeio.
Por outro lado, a zona de passeio Sul tem a largura 2,50m e não apresenta qualquer tipo de passeio,
apenas a valeta de drenagem longitudinal.

Já os taludes, são compostos por betão armado e apresentam as inclinações de 12° e 14°, talude norte e
talude sul respetivamente. Os taludes apresentam como elemento de drenagem valas pré-fabricadas para
encaminhar a água que escorre dos tubos de queda.

As figuras seguintes servem para se perceber melhor a localização destes elementos e que papel
desempenham no funcionamento do viaduto.

Figura 3.3 – Corte longitudinal do viaduto com face para Norte.

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CAPÍTULO 3

Figura 3.4 – Vista em planta da via rodoviária da Parte Inferior.

Figura 3.5 – Corte transversal do viaduto.

3.1.3 Tabuleiro Nascente e Poente

Como já foi dito anteriormente, o viaduto apresenta dois tabuleiros que, longitudinalmente, estão
direcionados de Sul para Norte. Para identificar estes tabuleiros, nomeou-se cada um com o respetivo
sentido apresentado na Figura 3.6.

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LEVANTAMENTO GEOMÉTRICO DA ESTRUTURA

Figura 3.6 – Vista satélite com a apresentação dos tabuleiros do viaduto.

3.1.4 Elementos secundários

Quanto aos elementos secundários encontrados neste viaduto, considerou-se apenas as escadarias de
acesso à parte superior. Existe uma escadaria tanto do lado nascente como do lado poente, representados
na Figura 3.7.

a) Lado poente. b) Lado nascente.

Figura 3.7 – Vistas satélite das escadas de


acesso à parte superior do viaduto.

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4 ENQUADRAMENTO TEÓRICO

4.1 CARATERIZAÇÃO DOS ESTADOS DE CONSERVAÇÃO

Os Estados de Conservação são obtidos através de avaliações objetivas da condição da estrutura


inspecionada. Nestas avaliações são consideradas a caraterização de anomalias e as suas causas nos vários
elementos da estrutura, que neste caso se trata de um viaduto rodoviário. O objetivo é classificar os
elementos da estrutura individualmente e no final obter um Estado de Conservação Global do viaduto.

Os Estados de Conservação classificam-se em seis níveis, sendo o “Nível 0” menos gravoso e o “Nível 5”
mais gravoso, como representa a seguinte tabela.

Tabela 4.1 – Classificação dos Estados de Conservação.

Estado Ótimo.
EC0
Qualidade do material e execução perfeita.
Estado de Conservação Bom.
EC1 Pequenos defeitos sem importância na durabilidade da obra.
Não se justifica qualquer intervenção
Conservação Razoável.
EC2 Reparações não prioritárias. Defeitos com algumas importâncias, mas não
justifica intervenções a curto e médio prazo.
Estado de Conservação Mau.
EC3 Reparações com implicações ao nível da durabilidade dos componentes.
Intervir médio prazo.
Estado de Conservação Mau a Muito Mau.
EC4 Reparações prioritárias com influência na durabilidade e comportamento
da estrutura. Intervir a curto prazo.
Estado de Conservação Extremamente Mau.
EC5
Reparação imediata. Projeto de reparação ou substituição.

Para a avaliar o estado de conservação de cada elemento do viaduto, atribuiu-se valores de “0” a “1” a
cada critério presente na Tabela 4.2. Fazendo-se o somatório dos valores atribuídos a cada critério,
determina-se o estado de conservação.

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CAPÍTULO 4

Tabela 4.2 – Critérios de Classificação dos Estados de Conservação.

0 1
Natureza da anomalia Pouco grave Muito grave
Caraterização das Estado de desenvolvimento da Com evolução
Sem evolução
anomalias anomalia expectável
Extensão atual da anomalia Localizada Generalizada

Função do componente afetado Cumpre Função Não cumpre função

Com consequência
Sem consequência para
Consequência da anomalia para outros
outros elementos
elementos

4.2 LISTAGEM DE ANOMALIAS E CAUSAS

Para além da caraterização das anomalias, é também necessário indicar a possível causa do aparecimento
das mesmas. Alguns documentos fornecem informação sobre as causas das diversas anomalias que
podem surgir, e neste relatório utilizou-se a seguinte tabela adaptada de Brito, 2005.

Tabela 4.3 – Listagem das possíveis causas das anomalias.


C-A. Erros de Projeto
C-A1 Deficiente traçado da ponte ou dos seu sacessos C-A15 Distância inadequada entre varões / cabos
C-A2 Concepção hidráulica deficiente C-A16 Outros erros de pormenorização das armaduras
C-A3 Errada escolha dos materiais C-A17 Concepção / pormenorização deficiente das ligações metálicas
C-A4 Acções de cálculo erradas / omissas C-A18 Concepção / posicionamento deficiente dos aparelhos de apoio
C-A5 Simplificação excessiva do modelo decálculo C-A19 Concepção / posicionamento deficiente das juntas dedilatação
C-A6 Não consideração da temperatura em obras de arte longas C-A20 Áreas expostas em excesso dos elementos estruturais / concepção geométrica inadequada
C-A7 Não consideração dos efeitos diferidos do betão (retração) C-A21 Não previsão da substituição de elementos sujeitos a deterioração intensa
C-A8 Não consideração da encurvadura no cálculo de elementos verticais C-A22 Dificuldade / impossibilidade de inspeccionar partes da estrutura
C-A9 Não consideração do processo construtivo C-A23 Não previsão de uma inclinação mínima em superfícies quase-horizontais
C-A10 Concepção deficiente para acções sísmicase outras acções horizontais C-A24 Rrenagem directamente sobre betão, junta de dilatação, aparelho de apoio ou ancoragem
C-A11 Erros não detectados na análise por computador C-A25 Outros erros de concepção da drenagem
C-A12 Modelação deficiente das fundações C-A26 Ausência de membrana de impermeabilização
C-A13 Concepção anti-assoreamento deficiente C-A27 Caderno de encargos deficiente
C-A14 Recobrimento insuficiente das armaduras C-A28 Desenhos incompletos / contraditórios / excessivamente compactos
C-B. Erros de Execução
C-B1 Má interpretação dos desenhos de execução C-B14 Descofragem precoce / inadequada
C-B2 Pessoal inexperiente C-B15 Carregamento precoce
C-B3 Compactação / estabilização deficiente do solo C-B16 Má regularização das superfícies acabadas
C-B4 Armazenagem/ transporte deficiente dos materiais C-B17 Colocação deficiente da membrana de impermeabilização
C-B5 Alteração das dosagens dos componentes C-B18 Deficiente pavimentação / repavimentação do tabuleiro
C-B6 Utilização de materiais inapropriados (água contaminada / inertes reactivo C-B19 Deficiente tapamento de buracosno pavimento
C-B7 Betonagem deficiente C-B20 Obstrução de drenos com asfalto
C-B8 Cofragem deficiente / utilizada vezes excessivas C-B21 Aperto deficiente de parafusos / rebites
C-B9 Compactação / cura deficiente do betão C-B22 Soldadura mal executada
C-B10 Junta de betonagem mal executada C-B23 Pintura mal executada
C-B11 Posicionamento / pormenorização pouco rigorosos das armaduras C-B24 Fabrico / colocação deficiente das juntas de dilatação
C-B12 Pré-esforço inadequado C-B25 Colocação deficiente dos aparelhos de apoio
C-B13 Injecção deficiente das bainhas dos cabos de pré-esforço C-B26 Siscalização inexistente / deficiente
C-C. Ações de Acidentes Naturais
C-C1 Sismo C-C6 Avalanche de neve
C-C2 Incêndio C-C7 Tornado / ciclone
C-C3 Aguaceiro C-C8 Tsunami
C-C4 Cheias C-C9 Raio
C-C5 Movimentos de terras C-C10 Erupção vulcânica

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

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5 CARATERIZAÇÃO DOS ESTADOS DE CONSERVAÇÃO DO VIADUTO

5.1 ESTADO DE CONSERVAÇÃO POR ELEMENTO DO VIADUTO

Neste capítulo apresentar-se-á todas as anomalias encontradas nesta inspeção em cada elemento
constituinte do viaduto em causa. De modo a tornar breve a apresentação das anomalias, estas vão estar
classificadas em tabelas que vão incluir o nome do grupo e do elemento, que foram indicados no capítulo
anterior, a anomalia encontrada, a sua possível causa e o seu Estado de Conservação, de acordo com o
Manual de Anomalias da EP e com Brito, 2005.

Uma melhor caraterização e descrição, como a nomenclatura e as causas possíveis das anomalias
encontradas, está presente nas Fichas de Inspeção, que se encontram no Anexo I.

5.1.1 Parte Inferior

A parte inferior do viaduto é constituído por elementos distintos. Em questão à inspeção das anomalias,
os elementos que mais se destacaram foram os pilares estruturais em betão armado e o pavimento em
betuminoso.

Os pilares encontram-se num estado ótimo na classificação, apresentando geralmente algumas


segregações e alguns atos de vandalismo, como pinturas e cartazes de publicidade arrancados. Também
se vê algum vandalismo do mesmo género nas zonas dos taludes e dos encontros.

Os elementos mais degradados neste grupo são os pavimentos rodoviários, que apresentam fissuras e
“pele de crocodilo”, e as os elementos de drenagem longitudinal que, no caso das valetas, estão
obstruídas por detritos e terras.

Nas fichas de inspeção presentes no Anexo I pode-se verificar todas as anomalias registadas, com
fotografias, descrição das anomalias.

A seguinte tabela apresenta um resumo das anomalias encontradas na parte inferior do viaduto.

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Tabela 5.1 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação da Parte Inferior do Viaduto.

Ficha de Caraterização das Anomalias Critérios de Classificação de Estados de Conservação


Elemento Estado de Conservação
Inspeção Anomalias Possíveis Causas Natureza Desenvolvimento Extensão Função Consequência
Pilar 1 1 A-C6 C-B5; C-B7; C-B10 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 2 2 A-C6 C-B5; C-B7; C-B10 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 3 3 A-C6 C-B5; C-B7; C-B10 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 4 4 A-C5 C-B9 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 5 ND Sem anomalias relevantes
Pilar 6 ND Sem anomalias relevantes
Pilar 7 5 A-C2 C-E2; C-E3 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
6 A-C7 C-B5; C-B9 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 8
7 A-C2 C-E2; C-E3 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
8 A-C6 C-B5; C-B7 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 9
9 A-C2 C-E2; C-E3 0 1 0 0 0 EC1 Bom
10 A-C10 C-A7; C-I8 0 1 0 0 0 EC1 Bom
Pilar 10 11 A-C7 C-B5; C-B9 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
12 A-C6 C-B5; C-B7 0 0 1 0 0 EC1 Bom
Pilar 11 13 A-D1 C-A14; C-B11 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 12 ND Sem anomalias relevantes
14 A-C7 C-B5; C-B9 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 13
15 A-C7 C-B5; C-B9 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
Pilar 14 ND Sem anomalias relevantes
Pilar 15 ND Sem anomalias relevantes
Pilar 16 ND Sem anomalias relevantes
16 A-C7 C-B5; C-B9 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 17
17 A-C6 C-B5; C-B7 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Pilar 18 ND Sem anomalias relevantes
Pilar 19 ND Sem anomalias relevantes
Pilar 20 18 A-C6 C-B5; C-B7 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Viga 1 19 A-C1 C-H1; C-F1 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Viga 2 20 A-D1 C-A14 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Viga 3 ND Sem anomalias relevantes
Viga 4 ND Sem anomalias relevantes
21 A-G1 C-A4; C-E1 1 1 0 0 0 EC2 Razoável
22 A-G3 C-A4; C-E1 0 1 0 0 0 EC1 Bom
Pavimento Rodoviário
23 A-G1 C-A4; C-E1 1 1 0 0 0 EC2 Razoável
24 A-G10 C-A3; C-B5; C-E1 1 1 1 0 0 EC3 Mau
25 A-I7 C-D2; C-H6 0 0 0 1 0 EC1 Bom
26 A-I7 C-D2 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Guarda de Segurança
27 A-I7 C-D2 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
28 A-I7 C-D2 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Sinalização ND Sem anomalias relevantes
Iluminação ND Sem anomalias relevantes
Passeio 29 A-I10 C-F1 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Elementos de Drenagem 30 A-H1 C-E3; C-H5 1 1 1 1 0 EC4 Muito Mau
31 A-B8 C-H5 1 0 0 0 0 EC1 Bom
32 A-B7 C-H8 0 0 1 0 0 EC1 Bom
Talude Norte
33 A-C11 C-A4; C-B3 0 1 0 0 1 EC2 Razoável
34 A-D1 C-A4; C-A14; C-B3 0 1 0 0 1 EC2 Razoável
35 A-B7 C-H8 0 0 1 0 0 EC1 Bom
36 A-B5 C-A4; C-B3 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Talude Sull
37 A-D1 C-A14; C-B3; C-F1 1 1 0 0 0 EC2 Razoável
38 A-B8 C-H5 1 0 0 0 0 EC1 Bom
39 A-D1 C-A14; C-B3 1 1 0 0 0 EC2 Razoável
Zona do encontro norte
40 A-C2 C-F1 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Zona do encontro sul 41 A-C2 C-F1 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

5.1.2 Parte Superior

A parte superior do viaduto encontra-se num estado razoável em geral. Não se encontram elementos
estruturais nesta parte, sendo que é maioritariamente constituído por elementos relacionados com a
circulação rodoviária.

20
Os pavimentos em betuminoso encontram-se em bom estado, assim como os separados físicos. Excluindo
os guarda-corpos, que se encontram num estado consideravelmente mau, os restantes elementos
encontram-se num estado razoável.

Nas fichas de inspeção presentes no Anexo I pode-se verificar todas as anomalias registadas, com
fotografias, descrição das anomalias.

A seguinte tabela apresenta um resumo das anomalias encontradas na parte superior do viaduto.

Tabela 5.2 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação da Parte Superior do Viaduto.

Ficha de Caraterização das Anomalias Critérios de Classificação de Estados de Conservação


Elemento Estado de Conservação
Inspeção Anomalias Possíveis Causas Natureza Desenvolvimento Extensão Função Consequência
Pavimento 1 ND Sem anomalias relevantes
Pavimento 2 ND Sem anomalias relevantes
Pavimento 3 ND Sem anomalias relevantes
Pavimento 4 42 A-G1 C-A4; C-E1 0 1 0 0 0 EC1 Bom
Passeio Este ND Sem anomalias relevantes
Passeio Oeste ND Sem anomalias relevantes
Separador Físico 1 ND Sem anomalias relevantes
Separador Físico 2 ND Sem anomalias relevantes
Separador Físico 3 43 A-G3 C-E1 0 1 0 0 0 EC1 Bom
44 A-G5 C-B24; C-E1 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
Junta Norte 45 A-F6 C-F1 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
46 A-F6 C-F1 0 0 1 0 0 EC1 Bom
47 A-G5 C-B24; C-E1 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
Junta Sul
48 A-F6 C-F1 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
Guarda de Segurança 49 A-F6 C-F1 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
Guarda-corpos Nascente 50 A-F6 C-F1; C-H7 1 1 1 0 0 EC3 Mau
Guarda-corpos Poente 51 A-F6 C-F1; C-H7 1 1 1 0 0 EC3 Mau
Sinalização ND Sem anomalias relevantes
Elementos de Drenagem ND Sem anomalias relevantes

5.1.3 Tabuleiro Nascente

O tabuleiro nascente encontra-se num estado razoável. Maioria das anomalias estão relacionadas com as
ações da água das chuvas e humidade, exceto a fissura transversal na face inferior do tabuleiro.

Nas fichas de inspeção presentes no Anexo I pode-se verificar todas as anomalias registadas, com
fotografias, descrição das anomalias.

A seguinte tabela apresenta um resumo das anomalias encontradas no tabuleiro nascente do viaduto.

Tabela 5.3 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação do Tabuleiro Nascente.

Ficha de Caraterização das Anomalias Critérios de Classificação de Estados de Conservação


Elemento Estado de Conservação
Inspeção Anomalias Possíveis Causas Natureza Desenvolvimento Extensão Função Consequência
52 A-C11 C-A4; C-I3 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
53 A-D1 C-A14 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Tabuleiro Nascente
54 A-C2 C-F1; C-F2 0 1 1 0 0 EC2 Razoável
55 A-C2 C-F1 0 0 1 0 0 EC1 Bom

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5.1.4 Tabuleiro Poente

O tabuleiro poente apresenta, de um modo geral, anomalias provenientes das ações da água nos
elementos de betão. Foram apenas registadas duas anomalias que, com a sua classificação na seguinte
tabela, conclui-se que o tabuleiro se encontra num estado ótimo.

Nas fichas de inspeção presentes no Anexo I pode-se verificar todas as anomalias registadas, com
fotografias, descrição das anomalias.

Tabela 5.4 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação do Tabuleiro Poente.


Ficha de Caraterização das Anomalias Critérios de Classificação de Estados de Conservação
Elemento Estado de Conservação
Inspeção Anomalias Possíveis Causas Natureza Desenvolvimento Extensão Função Consequência
56 A-H1 C-A24 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Tabuleiro Poente
57 A-C2 C-F1 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

5.1.5 Elemento Secundário

O único elemento considerado secundário neste viaduto são as escadarias de acesso à parte superior.

Estas encontram-se num estado ótimo, apresentando apenas varões de armadura em dois locais.

Nas fichas de inspeção presentes no Anexo I pode-se verificar todas as anomalias registadas, com
fotografias, descrição das anomalias.

A seguinte tabela apresenta um resumo das anomalias encontradas nas escadas de acesso.

Tabela 5.5 – Tabela Resumo dos Estados de Conservação das Escadas de Acesso.

Ficha de Caraterização das Anomalias Critérios de Classificação de Estados de Conservação


Elemento Estado de Conservação
Inspeção Anomalias Possíveis Causas Natureza Desenvolvimento Extensão Função Consequência
59 A-D1 C-A14 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo
Escadas de Acesso
60 A-D1 C-A14 0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

5.2 ESTADO DE CONSERVAÇÃO GLOBAL DO VIADUTO

Posteriormente à avaliação de cada anomalia, foi determinado o Estado de Conservação Global da obra
de arte. A classificação final atribuída, que se encontra na seguinte tabela, teve como prioridade o estado
de conservação dos componentes fundamentais, nomeadamente os encontros, os pilares, as vigas de
apoio e os tabuleiros.
Tabela 5.6 – Estado de Conservação Global do Viaduto.
Elemento EC Elemento EC Conjunto
Pilar 1 0
Pilar 2 0
Pilar 3 0
Pilar 4 0
Pilar 5 ND
Pilar 6 ND
Pilar 7 2
Pilar 8 2
Pilar 9 1
Pilar 10 1
2
Pilar 11 0
Pilar 12 ND
Pilar 13 2
Pilar 14 ND
Pilar 15 ND
Pilar 16 ND
Pilar 17 0
Pilar 18 ND
Pilar 19 ND
Pilar 20 0
Viga 1 0
Viga 2 0
0
Viga 3 ND
Viga 4 ND
Encontro Norte 2
2
Encontro Sul 0
Tabuleiro Nascente 2
2
Tabuleiro Poente 0
Estado de Conservação Global 2

Classificando o estado de conservação dos elementos da tabela acima, conclui-se o viaduto apresenta um
Estado de Conservação Razoável (EC2).

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6 ENSAIOS DE DIAGNÓSTICO E PLANOS DE MONITORIZAÇÃO

A realização de ensaios de diagnóstico e os planos de monitorização são fundamentais para avaliar,


observar e caracterizar o estado e integridade da estrutura e identificar as causas das anomalias presentes
na obra de arte para que, mais tarde, se planeie intervenções.

Os principais processos a seguir ao executar ensaios de diagnóstico são, numa primeira fase, identificar e
anotar que tipo de anomalias existem e analisar quais as suas causas. Na identificação das anomalias os
casos mais comuns encontrados nas obras de arte são: eventuais fissuras ou microfissuras,
descascamento do betão, deformações e corrosões, entre outros.

Frequentemente, o inspetor deve utilizar ensaios para determinar e avaliar as condições da estrutura.
Estes ensaios podem ser destrutivos ou não destrutivos, porém, não podem causar danos significativos à
estrutura. Devem ser sempre avaliadas componentes como o estado da armadura, bem como, as
propriedades mecânicas do betão.

Para além disso, deve haver uma monitorização periódica da estrutura com a instalação de sensores e
equipamentos de monitorização. Estes equipamentos consistem, por exemplo, na instalação de
fissurómetro nas fendas que justifiquem uma análise deste género, registando o valor no momento da
instalação e verificando, periodicamente, a dimensão da abertura, avaliando a sua evolução. Deste
modo, devem ser instalados equipamentos de medição de abertura de fendas nos encontros, locais
onde se registam as fendas com maior abertura.

Finalmente, para completar o plano de monitorização, todos os dados e resultados obtidos devem ser
documentados e registados com a elaboração de um relatório e das fichas de inspeção.

Figura 6.1 – Fissurómetro.

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CAPÍTULO 6
6.1 CARACTERIZAÇÃO E VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO BETÃO

Ao analisar o viaduto do caso de estudo é necessário a realização de ensaios não invasivos para a
estrutura, de modo a preservar as suas características e também a sua segurança. Por isso, para
compreender melhor o estado operacional da estrutura, pode-se utilizar diversos equipamentos para a
realização dos ensaios.

6.1.1 Medição da dureza de um elemento utilizando o Esclerómetro de Schmidt

Um equipamento bastante utilizado para verificar das condições da estrutura são a utilização do
Esclerómetros de Schmidt que, ajudam a medir a dureza superficial do betão.

A medição da dureza por via do Esclerómetro de Schmidt envolve a análise a partir de um ressalto de um
pistão existente na máquina que, após o contacto com a superfície do betão permite fazer uma estimativa
da sua resistência relacionando o índice de ressalto com a resistência efetiva. Em termos práticos, quanto
maior o recuo do pistão apos o impacto, maior será a resistência à compressão do elemento em estudo.

a) Exemplo de Esclerómetro com aplicação b) Esclerómetro de Schmidt.


telemóvel.

Figura 6.2 – Tecnologia que permite a leitura em tempo real dos valores obtidos pelos equipamentos.
ENSAIOS DE DIAGNÓSTICO E PLANOS DE MONITORIZAÇÃO

6.1.2 Deteção de armaduras expostas

Noutro sentido, existem equipamentos de deteção de metais que ajudam a identificar possíveis
armaduras expostas. Estes equipamentos utilizam tecnologia eletromagnéticas para estimar a posição,
profundidade e diâmetro dos varões presentes no elemento em estudo.

A utilização destes equipamentos consiste na criação de um campo magnético na zona do aparelho


aquando da aproximação com o elemento em estudo. Este aparelho vai registar uma distorção na
presença de algum elemento metálico. O funcionamento deste aparelho é simples: quando o
equipamento está longe da armadura instala-se um campo magnético perfeito, por outro lado, se o
equipamento está perto de uma armadura o equipamento gera uma distorção do campo magnético.

6.1.3 Extração de carotes para determinação das propriedades físicas do betão

A extração de carotes através da Caroteadora é um método fundamental para, posteriormente, serem


analisados em laboratórios determinando assim a qualidade do betão e a sua resistência. Geralmente os
ensaios em laboratório envolvem a determinação da resistência à compressão, tração, determinação do
módulo de elasticidade ou também determinar outras propriedades físicas como a densidade, absorção
de água e permeabilidade. Estes ensaios devem sempre seguir as diretivas das normas EN 12390-3 e EN
12390-6.

Figura 6.3 – Caroteadora.

As amostras de carotes devem ser retiradas de pontos não críticos da estrutura para não comprometer a
segurança da estrutura de estudo.

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 25


CAPÍTULO 6

Para os ensaios de laboratório, deve-se sempre seguir as diretrizes das normas referencias acima, tal
como, da norma NP EN 12504-1. AS amostras retiradas podem ser em cubos ou cilindros e a relação entre
o seu comprimento e o diâmetro do carote deve ser um em caso de carotes com forma cubica ou, em
casos de carotes com forma cilíndrica, a mesma relação deve ser dois.

Os carotes com defeitos como por exemplo: fissuras, buracos, armaduras longitudinais ao corte ou outras
anomalias não devem ser utilizadas para a analise em laboratório, nesses casos, devem ser retirados
novos carotes para estudo.

Figura 6.4 – Extração de carotes.

26
7 PROPOSTAS DE REPARAÇÃO DOS ELEMENTOS DO VIADUTO

O viaduto de estudo encontra-se, de modo geral em razoável/bom estado de conservação, por isso, as
propostas de reparação para a intervenção não é urgente. Porém, e tendo em conta, o âmbito do relatório
achou-se necessário desenvolver um plano com diversas propostas para todas as anomalias detetadas na
análise visual da estrutura.

Ao analisar as fichas de inspeção percebe-se que, o viaduto encontra-se com há elementos em mau estado
de conservação e, por isso, com mais urgência de intervenção com o intuito que no futuro não exista
problemas de segurança na sua utilização. De forma geral, os pavimentos, guarda-corpos e elementos de
drenagem são os elementos com maior necessidade de intervenção devido ao seu mau estado.

Para simplificar a elaboração dos planos de propostas de reparação dos elementos do viaduto, procedeu-
se à divisão da estrutura em elementos estruturais que envolvem as vigas e os pilares da estrutura e
elementos não estruturais, por exemplo, pavimentos, guarda-corpos e de segurança, passeios,
iluminação, sinalização, taludes, elementos drenantes e encontros.

Finalmente, desenvolver-se-á uma um plano de reparações para as anomalias mais comuns presentes na
estrutura.

7.1 ANOMALIAS PRESENTES EM ELEMENTOS DE BETÃO

As anomalias mais frequentes no viaduto em termos de qualidade de betão são as


estratificação/segregação do betão, eflorescências, descasque do betão, pequenas fendas, entre outros.

7.1.1 Estratificação/Segregação do betão

A segregação apresentada na Figura 7.1 é uma das anomalias mais comuns presentes na estrutura. Esta
anomalia é bastante comum elementos de betão e aparece na estrutura quando os constituintes do betão
não são distribuídos de forma uniforme, resultando assim, na formação de camadas concentradas de
forma desigual.

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil – Estruturas


CAPÍTULO 7

Esta anomalia acontece quando existe uma mistura incorreta dos agregados, excesso/insuficiência de
água misturada.

O processo de reparação, numa primeira fase, consiste na limpeza da área afetada e, posteriormente,
aplicação de uma nova mistura, garantindo a quantidade correta de água misturada e de agregados
utilizados na zona afetada.

Figura 7.1 – Segregação encontrado no pilar P1 do viaduto.

7.1.2 Fendilhação

As fendilhações são anomalias normais em todas as estruturas de betão. Normalmente as fissuras


presentes nestas estruturas são de pequenas dimensões, porém, são as fissuras maiores que devem ser
consideradas graves para integridade e características da estrutura.

As fissuras aparecem geralmente devido as elevadas sobrecargas, retração do betão ou movimentações


térmicas do ambiente.

Deve-se, portanto, avaliar o tipo de fissura tem a estrutura, para isso, é importante fazer monitorização
das mesmas e verificar se as fendas são ativas ou apenas residuais, com ajuda de equipamentos como o
fissurómetro.

A proposta de reparação consiste na limpeza da área afetada e retirada de todos os resíduos soltos depois,
selagem da abertura com aplicação de argamassa. Em casos que a fenda é perpendicular às armaduras
principais é aconselhável a injeção de resinas para renovar as características do elemento. Por outro lado,

28
PROPOSTAS DE REPARAÇÃO DOS ELEMENTOS DO VIADUTO

em casos de fendas laminares, isto é, no sentido da armadura principal deve-se aplicar pequenos agrafos
para a sua reparação.

Figura 7.2 – Fissura transversal encontrada no muro do talude norte.

7.2 ANOMALIAS PRESENTES EM ELEMENTOS SECUNDÁRIOS

7.2.1 Reparação de Guarda-Corpos

O guarda-corpos do viaduto em estudo encontra-se apenas na parte superior da estrutura. Este é


fundamental para a circulação dos peões em segurança. Neste caso, o guarda-corpos encontram-se em
bastante mau estado de conservação, sendo que, apresenta sinais graves de corrosão que implica que as
características do material já não são as que deviam ser para a sua utilização.

Deve-se corrigir esta anomalia o mais rapidamente possível procedendo assim à sua substituição e/ou
reparação. Para isso, é necessário cortar o elemento que esta agarrado ao tabuleiro da estrutura e,
posteriormente, reaplicar um novo guarda-corpos utilizando sempre chumbadores com pelo menos 20cm
de profundidade. O espaço vazio entre o chumbador e a estrutura deve ser preenchido por um
autonivelante de alta aderência e não-retrátil.

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 29


CAPÍTULO 7

Figura 7.3 – Corrosão encontrada no guarda-corpos da estrutura.

7.3 PROPOSTAS DE REPARAÇÃO PARA AS ANOMALIAS ENCONTRADAS

Para se perceber quais os trabalhos necessários para a intervenção da estrutura, realizou-se uma tabela
com os vários elementos divididos. A tabela contém a anomalia encontrada para cada elemento e a
respetiva proposta de resolução seguindo os passos indicados.

Tabela 7.1 – Propostas de Reparação

Elemento Anomalia Propostas de reparação


-Remova a camada de betão deteriorada e
estratificada;
P1 AC-6 - Estratificação/Segregação
-Aplicar de nova camada de betão na área
reparada;
-Remova a camada de betão deteriorada e
estratificada;
P2 AC-6 - Estratificação/Segregação
-Aplicar de nova camada de betão na área
reparada;
-Remova a camada de betão deteriorada e
estratificada;
P3 AC-6 - Estratificação/Segregação
-Aplicar de nova camada de betão na área
reparada;
-Remover as áreas afetadas;
AC-5 - Vazios / zona porosa / -Preencher os vazios e as zonas porosas
P4
ninho de inertes com um composto de reparação;
-Compactar o composto aplicado;

30
PROPOSTAS DE REPARAÇÃO DOS ELEMENTOS DO VIADUTO

-Limpar a superfície em questão;


AC-2 - Eflorescência / mancha de -Reparar a origem da humidade;
P7
humidade -Aplicar um selante impermeabilizante à
superfície;
-Remover e limpar as áreas descascadas da
superfície do betão;
-Aplicar uma argamassa de reparação de
AC-7 - Delaminação/Descasque
betão;
-Aplicar um revestimento protetor à
P8 superfície reparada à base de epóxi;
-Limpar a superfície em questão;
AC-2 - Eflorescência / mancha de -Reparar a origem da humidade;
humidade -Aplicar um selante impermeabilizante à
superfície;
-Remova a camada de betão deteriorada e
estratificada;
AC-6 - Estratificação/Segregação
-Aplicar de nova camada de betão na área
reparada;
P9
-Limpar a superfície em questão;
AC-2 - Eflorescência / mancha de -Reparar a origem da humidade;
humidade -Aplicar um selante impermeabilizante à
superfície;
-Remova a camada de betão deteriorada e
estratificada;
AC-6 - Estratificação/Segregação
-Aplicar de nova camada de betão na área
reparada;
-Remover e limpar as áreas descascadas da
superfície do betão;
-Aplicar uma argamassa de reparação de
P10 AC-7 - Delaminação/Descasque
betão;
-Aplicar um revestimento protetor à
superfície reparada à base de epóxi;
-Limpar a fenda de detritos;
AC-10 - Fenda Longitudinal Preencher a fenda com um selante de epóxi
ou um selante flexível à base de
poliuretano;
-Limpar área danificada de material solto,
ferrugem e impurezas;
-Tratar os varões expostos com um primário
A-D1 - Varão à vista (descasque
P11 antiferrugem
do recobrimento)
-Aplicar um composto de reparação de
betão para cobrir os varões expostos e
restaurar o recobrimento.
-Remover e limpar as áreas descascadas da
superfície do betão;
-Aplicar uma argamassa de reparação de
P13 AC-7 - Delaminação/Descasque
betão;
-Aplicar um revestimento protetor à
superfície reparada à base de epoxi;

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 31


CAPÍTULO 7

-Remova a camada de betão deteriorada e


estratificada;
AC-6 - Estratificação/Segregação
-Aplicar de nova camada de betão na área
reparada;
-Remover e limpar as áreas descascadas da
P17
superfície do betão;
-Aplicar uma argamassa de reparação de
AC-7 - Delaminação/Descasque
betão;
-Aplicar um revestimento protetor à
superfície reparada à base de epóxi;
-Remova a camada de betão deteriorada e
estratificada;
P20 AC-6 - Estratificação/Segregação
-Aplicar de nova camada de betão na área
reparada;
-Remover a ferrugem da superfície do
betão;
-Limpar a área afetada;
Viga 1 A-C1 - Mancha de Ferrugem -Aplicar um inibidor de ferrugem na área
afetada;
-Aplicar revestimento protetor de
impermeabilização
-Limpar área danificada de material solto,
ferrugem e impurezas;
-Tratar os varões expostos com um primário
A-D1 - Varão à vista (descasque
Viga 2 antiferrugem
do recobrimento)
-Aplicar um composto de reparação de
betão para cobrir os varões expostos e
restaurar o recobrimento.
-Proceder à fresagem do pavimento com
cerca de 4cm;
A-G1 - Fendilhação em "pele de -Limpar a área afetada com jato de água;
crocodilo “ -Colocação de nova camada de betuminoso;
Pavimento -Proceder à compactação e nivelação do
traçado;
Rodoviário
-Remoção do excesso de betume na
superfície afetada com uma lamina, escova
A-G10 - Exsudação do asfalto ou outro equipamento próprio;
-Aplicação de material absorvente
(agregados);
-Retirar o elemento afetado;
Aplicação de nova estrutura tendo em
Guarda de A-I7 - Corrosão das partes
conta também a pré-aplicação de
Segurança metálicas
revestimento anticorrosivo;
-Utilização de material aço-inoxidável;
-Preenchimento das fissuras ou outras
A-I10 - Passeios com desgaste anomalias de desgaste com massa;
Passeio
acentuado/danificados -Substituição dos lintéis ou pavês
hexagonais que apresentam desgaste;

32
PROPOSTAS DE REPARAÇÃO DOS ELEMENTOS DO VIADUTO

-Remoção de detritos/sujidade dos


elementos drenantes;
Elementos de
A-H1 - Retenção de água -Renovação do elemento drenante com
Drenagem
mais desgaste (neste caso tubo de queda
partido) para um tubo de queda novo;
A-B8 - Obstrução do curso de -Remoção de detritos/sujidade dos
água por detritos elementos drenantes;
A-B7 - Vegetação / tocas de
-Remoção de detritos/sujidade;
animais
-Limpar a fenda de detritos;
-Preencher a fenda com um selante de
epóxi ou um selante flexível à base de
A-C11 - Fenda transversal
poliuretano;
Talude Norte -Injeção de resinas para preenchimento da
fissura;
-Limpar área danificada de material solto,
ferrugem e impurezas;
-Tratar os varões expostos com um primário
A-D1 - Varão à vista (descasque
antiferrugem
do recobrimento)
-Aplicar um composto de reparação de
betão para cobrir os varões expostos e
restaurar o recobrimento.
A-B7 - Vegetação / tocas de
-Remoção de detritos/sujidade;
animais
-Preenchimento das fissuras e áreas com
erosão;
A-B5 - Erosão dos taludes
-Aplicar revestimento de proteção à base de
cimento ou polímero;
-Limpar área danificada de material solto,
Talude Sul ferrugem e impurezas;
-Tratar os varões expostos com um primário
A-D1 - Varão à vista (descasque
antiferrugem
do recobrimento)
-Aplicar um composto de reparação de
betão para cobrir os varões expostos e
restaurar o recobrimento.
A-B8 - Obstrução do curso de -Remoção de detritos/sujidade dos
água por detritos elementos drenantes;
-Limpar área danificada de material solto,
ferrugem e impurezas;
-Tratar os varões expostos com um primário
A-D1 - Varão à vista (descasque
antiferrugem
do recobrimento)
-Aplicar um composto de reparação de
Zona do encontro betão para cobrir os varões expostos e
Norte restaurar o recobrimento.
-Limpar a superficie em questão;
A-C2 - Eflorescência/mancha de -Reparar a origem da humidade;
humidade -Aplicar um selante impermeabilizante à
superfície;
A-G1 - Fendilhação em "pele de -Proceder à fresagem do pavimento com
Pavimento 4
crocodilo “ cerca de 4cm;

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 33


CAPÍTULO 7

-Limpar a área afetada com jato de água;


-Colocação de nova camada de betuminoso;
-Proceder à compactação e nivelação do
traçado;
-Remova detritos da área afetada
-Criar uma superfície aderente no local;
A-G5 - Buraco -Aplicar composto de enchimento para o
preenchimento do buraco;
-Compactar o composto aplicado;
Junta Norte
-Retirar o elemento afetado;
-Aplicação de nova estrutura tendo em
A-F6 - Corrosão do metal conta também a pré-aplicação de
revestimento anticorrosivo;
-Utilização de material aço-inoxidável;
-Remova detritos da área afetada
-Criar uma superfície aderente no local;
A-G5 - Buraco -Aplicar composto de enchimento para o
preenchimento do buraco;
-Compactar o composto aplicado;
Junta Sul
-Retirar o elemento afetado;
-Aplicação de nova estrutura tendo em
A-F6 - Corrosão do metal conta também a pré-aplicação de
revestimento anticorrosivo;
-Utilização de material aço-inoxidável;
-Retirar o elemento afetado;
-Aplicação de nova estrutura tendo em
Guarda de
A-F6 - Corrosão do metal conta também a pré-aplicação de
Segurança
revestimento anticorrosivo;
-Utilização de material aço-inoxidável;
-Retirar o elemento afetado;
-Aplicação de nova estrutura tendo em
Guarda-corpos
A-F6 - Corrosão do metal conta também a pré-aplicação de
Nascente
revestimento anticorrosivo;
-Utilização de material aço-inoxidável;
-Retirar o elemento afetado;
-Aplicação de nova estrutura tendo em
Guarda-corpos
A-F6 - Corrosão do metal conta também a pré-aplicação de
Poente
revestimento anticorrosivo;
-Utilização de material aço-inoxidável;
-Limpar a fenda de detritos;
-Preencher a fenda com um selante de
epóxi ou um selante flexível à base de
A-C11 - Fenda transversal
poliuretano;
Tabuleiro Nascente
-Injeção de resinas para preenchimento da
fissura;
A-D1 - Varão à vista (descasque -Limpar área danificada de material solto,
do recobrimento) ferrugem e impurezas;

34
PROPOSTAS DE REPARAÇÃO DOS ELEMENTOS DO VIADUTO

-Tratar os varões expostos com um primário


antiferrugem
-Aplicar um composto de reparação de
betão para cobrir os varões expostos e
restaurar o recobrimento.
-Remoção de detritos/sujidade dos
elementos drenantes;
Tabuleiro Poente A-H1 - Retenção de água -Renovação do elemento drenante com
mais desgaste (neste caso tubo de queda
partido) para um tubo de queda novo;
-Limpar área danificada de material solto,
ferrugem e impurezas;
-Tratar os varões expostos com um primário
A-D1 - Varão à vista (descasque
Escadas de Acesso antiferrugem
do recobrimento)
-Aplicar um composto de reparação de
betão para cobrir os varões expostos e
restaurar o recobrimento.

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 35


8 CONCLUSÕES FINAIS

Com base na análise detalhada conduzida durante a inspeção do viaduto, pode-se concluir que a sua
condição atual não exige reparação imediata. Foram identificadas diversas anomalias na estrutura,
contendo estados de conservações mais alarmantes em elementos secundários do que nos elementos
fundamentais e, portanto, após uma leitura global de todas as anomalias foi possível concluir que a obra
de arte não necessita de uma intervenção rápida.

No entanto, é essencial realizar inspeções periódicas ao viaduto de modo a monitorar a evolução das
condições estruturais e a tomar medidas proativas com antecedência para garantir a durabilidade e
estabilidade do viaduto no futuro e assim preservar a funcionalidade desta via de transporte.

O presente relatório permitiu aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da unidade curricular de


Inspeção e Reforço de Estruturas. Exigiu também uma fase de pesquisa relativamente a este tema de
modo a complementar o então lecionado nas aulas. Por fim, com este trabalho foi possível impulsionar
as nossas capacidades em relação a trabalhos de inspeção de estruturas e futuramente será possível
realizar o mesmo num âmbito profissional.

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil – Estruturas


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brito, Jorge de. Patologias em Pontes de Betão. Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2005.

EN 12390-3 – Resistência à compressão de provetes.

EN 12390-6 – Testing hardened concrete.

NP EN 12504-1 – Testing concrete in structures.

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil – Estruturas


ANEXO 01 – FICHAS DE INSPEÇÃO

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil – Estruturas


ANEXO 01

A01 | 42 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 43
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 10

Identificação da Anomalia A-C6 (Segregação)


C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B7 (betonagem deficiente); C-B10
Causas Possíveis
(junta de betonagem mal executada)
Verifica-se agregados de dimensões maiores aglomerados entre si e expostos, na face do
Descrição da Anomalia
sentido Sul. Esta anomalia encontra-se numa junta de betonagem.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 43


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 3
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 3

Identificação da Anomalia A-C6 (Segregação)


C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B7 (betonagem deficiente); C-B10
Causas Possíveis
(junta de betonagem mal executada)
Verifica-se agregados de dimensões maiores aglomerados entre si e expostos, na face do
Descrição da Anomalia
sentido Sul. Esta anomalia encontra-se numa junta de betonagem.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 44 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 45
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 10

Identificação da Anomalia A-C5 (Zona porosa)

Causas Possíveis C-B5 (alteração das dosagens dos componentes); C-B9 (Compactação/Cura deficiente)

Descrição da Anomalia Verifica-se uma zona porosa na parte inferior do pilar, na face do sentido Sul.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 45


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 5
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 7

Identificação da Anomalia A-C2 (Mancha de Humidade)

Causas Possíveis C-E2 (Humidade); C-E3 (Chuva);

Verifica-se uma zona com mancha de humidade, resultante de chuvas. Na face Sul do
Descrição da Anomalia
Pilar.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

A01 | 46 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº
Obra 47
Localização Viaduto
Grupo de Elementos Leça do Balio / N14
Elemento Parte Inferior
Pilar 8

Identificação da Anomalia A-C7 (Delaminação)


C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B9 (Compactação/Cura deficiente do
Causas Possíveis
betão)

Descrição da Anomalia Zona delaminada de pequena dimensão (cerca de 4cm de diâmetro), na face sul do pilar.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 47


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 7
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 8

Identificação da Anomalia A-C2 (Mancha de Humidade)

Causas Possíveis C-E2 (Humidade); C-E3 (Chuva);

Verifica-se uma zona com mancha de humidade, resultante de chuvas. Na face Sul do
Descrição da Anomalia
Pilar.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 48 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº
Obra 49
Localização Viaduto
Grupo de Elementos Leça do Balio / N14
Elemento Parte Inferior
Pilar 9

Identificação da Anomalia A-C6 (Segregação)

Causas Possíveis C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B7 (betonagem deficiente)

Verifica-se agregados de dimensões maiores aglomerados entre si e expostos, na face do


Descrição da Anomalia
sentido Norte.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 49


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 9
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 9

Identificação da Anomalia A-C2 (Mancha de Humidade)

Causas Possíveis C-E2 (Humidade); C-E3 (Chuva);

Verifica-se uma zona com mancha de humidade na parte inferior do pilar, junto do
Descrição da Anomalia
passeio. Resultante de chuvas. Na face Sul do Pilar.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 0 EC1 Bom

A01 | 50 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 51
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 10

Identificação da Anomalia A-C10 (Fenda longitudinal)


C-A7 (Não consideração dos efeitos diferidos do betão - Retração); C-I8 (Assentamento
Causas Possíveis
das fundações)
Fendas verticais na base do pilar. Será necessário seguir a sua evolução para se perceber
Descrição da Anomalia
a origem da sua formação (assentamentos ou retração).
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 0 EC1 Bom

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 51


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 11
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 10

Identificação da Anomalia A-C7 (Delaminação)


C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B9 (Compactação/Cura deficiente do
Causas Possíveis
betão)

Descrição da Anomalia Zona delaminada de pequena dimensão (cerca de 6cm de diâmetro), na face sul do pilar.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 52 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 53
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 10

Identificação da Anomalia A-C6 (Segregação)

Causas Possíveis C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B7 (betonagem deficiente)

Verifica-se agregados de dimensões maiores aglomerados entre si, nas linhas da cofrage.
Descrição da Anomalia
Na face do sentido Poente.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 1 0 0 EC1 Bom

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 53


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 13
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 11

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)


C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras); C-B11 (Posicionamento pouco
Causas Possíveis
rigoroso das armaduras);
Exposição, com corrosão, das armaduras. A corrosão da armadura deve-se à sua
Descrição da Anomalia
exposição a agentes atmosféricos. Na face Norte.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 54 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 55
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 13

Identificação da Anomalia A-C7 (Delaminação)


C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B9 (Compactação/Cura deficiente do
Causas Possíveis
betão)
Zona delaminada de pequena dimensão (cerca de 4cm de diâmetro), na face Norte do
Descrição da Anomalia
pilar.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 55


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 15
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 13

Identificação da Anomalia A-C7 (Delaminação)


C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B9 (Compactação/Cura deficiente do
Causas Possíveis
betão)
Zonas distintas com delaminação, ligadas por fissuras. Seguir a sua evolução das fissuras
Descrição da Anomalia
para se perceber a origem da sua formação.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

A01 | 56 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 57
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 17

Identificação da Anomalia A-C7 (Delaminação)


C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B9 (Compactação/Cura deficiente do
Causas Possíveis
betão)
Zona delaminada de pequena dimensão (cerca de 3cm de diâmetro), na face Poente do
Descrição da Anomalia
pilar.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 57


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 17
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 17

Identificação da Anomalia A-C6 (Segregação)

Causas Possíveis C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B7 (betonagem deficiente)

Verifica-se agregados de dimensões maiores aglomerados entre si, nas linhas da cofrage.
Descrição da Anomalia
Na face do sentido Poente.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 58 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 59
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pilar 20

Identificação da Anomalia A-C6 (Segregação)

Causas Possíveis C-B5 (Alteração das dosagens dos componentes); C-B7 (betonagem deficiente)

Verifica-se agregados de dimensões maiores aglomerados entre si, nas linhas da cofrage.
Descrição da Anomalia
Na face do sentido Poente.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 59


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 19
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Viga 1

Identificação da Anomalia A-C1 (Mancha de ferrugem)

Causas Possíveis C-H1 (Acumulação de ferrugem); C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Manchas de ferrugem com origem na junta entre a viga e o tabuleiro. No sentido Norte.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 60 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 20
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Viga 2

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)

Causas Possíveis C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras)

Exposição, com corrosão, das armaduras. A corrosão da armadura deve-se à sua


Descrição da Anomalia
exposição a agentes atmosféricos. Na face inferior da viga.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 61


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 21
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pavimento Rodoviário

Identificação da Anomalia A-G1 (Fendilhação em "pele de crocodilo")

Causas Possíveis C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-E1 (Temperatura)

Pode-se dever à rotura por fadiga devido à má contabilização das passagens, juntamente
Descrição da Anomalia
com má contabilização da temperatura.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 62 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 63
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pavimento Rodoviário

Identificação da Anomalia A-G3 (Outro tipo de fenda - Fenda longitudinal)

Causas Possíveis C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-E1 (Temperatura)

Pode-se dever à rotura por fadiga devido à má contabilização das passagens, juntamente
Descrição da Anomalia
com má contabilização da temperatura.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 0 EC1 Bom

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 63


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 23
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pavimento Rodoviário

Identificação da Anomalia A-G1 (Fendilhação em "pele de crocodilo")

Causas Possíveis C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-E1 (Temperatura)

Pode-se dever à rotura por fadiga devido à má contabilização das passagens, juntamente
Descrição da Anomalia
com má contabilização da temperatura.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 0 0 0 EC2 Razoável

A01 | 64 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 65
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Pavimento Rodoviário

Identificação da Anomalia A-G10 (Exsudação do asfalto)


C-A3 (Errada escolha dos materiais); C-B5 (alteração das dosagens dos componentes); C-
Causas Possíveis
E1 (Temperatura)
Exsudação contínua dos asfalto, mas mais localizada no início. Pode-se dever ao excesso
Descrição da Anomalia
de ligante betuminoso e com a temperatura elevada).
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 1 0 0 EC3 Mau

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 65


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 25
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Guarda de Segurança

Identificação da Anomalia A-I7 (Guarda-Corpos danificado)

Causas Possíveis C-D2 (colisão/acidente de tráfego); C-H6 (Desaperto de parafusos)

As ligação das guias foi quebrada devido à falta de parafusos. Pode-se dever a uma
Descrição da Anomalia
colisão num outro ponto da guia.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 1 0 EC1 Bom

A01 | 66 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 67
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Guarda de Segurança

Identificação da Anomalia A-I7 (Guarda-Corpos danificado)

Causas Possíveis C-D2 (colisão/acidente de tráfego)

Descrição da Anomalia Guia danificada devido a colisão.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 67


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 27
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Guarda de Segurança

Identificação da Anomalia A-I7 (Guarda-Corpos danificado)

Causas Possíveis C-D2 (colisão/acidente de tráfego)

Descrição da Anomalia Guia danificada devido a colisão.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 68 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 69
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Guarda de Segurança

Identificação da Anomalia A-I7 (Guarda-Corpos danificado)

Causas Possíveis C-D2 (colisão/acidente de tráfego)

Descrição da Anomalia Guia danificada devido a colisão.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 69


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 29
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Passeio

Identificação da Anomalia A-I10 (Passeio com desgaste)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Mancha de humidade no passeio, causado pela água que cai da junta dos tabuleiros.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 70 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 30
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Elementos de drenagem

Identificação da Anomalia A-H1 (Retenção de água)

Causas Possíveis C-E3 (Chuva); C-H5 (Sarjeta/drenos obstruídos por detritos)

Descrição da Anomalia A valeta da vida está obstruída por detritos e terras vindas do talude.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 1 1 0 EC4 Muito Mau

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 71


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 31
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Norte

Identificação da Anomalia A-B8 (obstrução do curso de água por detritos)

Causas Possíveis C-H5 (Sarjeta/drenos obstruídos por detritos)

Descrição da Anomalia O dreno do talude encontra-se obstruído por detritos originados de vegetação.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 0 0 0 0 EC1 Bom

A01 | 72 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 73
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Norte

Identificação da Anomalia A-B7 (Vegetação)

Causas Possíveis C-H8 (Vegetação)

Descrição da Anomalia Vegetação visível no talude devido à falta de limpeza.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 1 0 0 EC1 Bom

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 73


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 33
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Norte

Identificação da Anomalia A-C11 (Fenda transversal)

Causas Possíveis C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-B3 (Compactação Deficiente do Solo)

Fenda transversal no muro do talude. Pode-se dever à má contabilização das ações das
Descrição da Anomalia
terras e sub-dimensionamento da estrutura do muro.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 1 EC2 Razoável

A01 | 74 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 75
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Norte

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)


C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras); C-B3
Causas Possíveis
(Compactação deficiente do solo)

Descrição da Anomalia Exposição, sem corrosão, das armaduras. Encontra-se no muro do talude.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 1 EC2 Razoável

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 75


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 35
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Sul

Identificação da Anomalia A-B7 (Vegetação)

Causas Possíveis C-H8 (Vegetação)

Descrição da Anomalia Vegetação visível no talude devido à falta de limpeza.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 1 0 0 EC1 Bom

A01 | 76 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 77
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Sul

Identificação da Anomalia A-B5 (Erosão dos taludes)

Causas Possíveis C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-B3 (Compactação deficiente do solo)

Pequeno levantamento das placas pré-fabricadas de betão. Deve-se ao deslizamento das


Descrição da Anomalia
terras internas ou ao excesso das mesmas.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 77


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 37
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Sul

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)


C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras); C-B3 (Compactação deficiente do
Causas Possíveis
solo); C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Exposição, com corrosão, das armaduras. Encontra-se no muro do talude.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 0 0 0 EC2 Razoável

A01 | 78 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 79
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Talude Sul

Identificação da Anomalia A-B8 (obstrução do curso de água por detritos)

Causas Possíveis C-H5 (Sarjeta/drenos obstruídos por detritos)

Descrição da Anomalia O dreno do talude encontra-se obstruído por detritos originados de vegetação.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 0 0 0 0 EC1 Bom

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 79


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 39
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Zona do encontro norte

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)


C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras); C-B3 (Compactação deficiente do
Causas Possíveis
solo)
Exposição, com corrosão, das armaduras. Encontra-se na zona mais próximo do
Descrição da Anomalia
encontro. Desenvolvimento de fissuras em torno na armadura exposta.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 0 0 0 EC2 Razoável

A01 | 80 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 40
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Zona do encontro norte

Identificação da Anomalia A-C2 (Mancha de humidade)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Esta mancha é proveniente das águas que vêm da junta do encontro.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 81


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 41
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Inferior
Elemento Zona do encontro sul

Identificação da Anomalia A-C2 (Mancha de humidade)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Esta mancha é proveniente das águas que vêm da junta do encontro.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 82 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 42
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Pavimento 4

Identificação da Anomalia A-G1 (Fendilhação em "pele de crocodilo")

Causas Possíveis C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-E1 (Temperatura)

Pode-se dever à rotura por fadiga devido à má contabilização das passagens, juntamente
Descrição da Anomalia
com má contabilização da temperatura.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 0 EC1 Bom

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 83


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 43
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Separador Físico 3

Identificação da Anomalia A-G3 (Outro tipo de fenda - Fenda longitudinal)

Causas Possíveis C-E1 (Temperatura)

Esta fenda localiza-se por cima da junta que separa os dois tabuleiros. Com a
Descrição da Anomalia
temperatura, o betuminoso torna-se mais flexível e tem mais tendência a fissurar.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 0 EC1 Bom

A01 | 84 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 44
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Junta Norte

Identificação da Anomalia A-G5 (Buraco)

Causas Possíveis C-B24 (Fabrico deficiente das juntas de dlitação); C-E1 (Temperatura)

Descrição da Anomalia Esta junta encontra-se na zona do pavimento em betuminoso.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 85


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 45
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Junta Norte

Identificação da Anomalia A-F6 (Corrosão do metal)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Esta parte da junta encontra-se no separador físico.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

A01 | 86 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 46
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Junta Norte

Identificação da Anomalia A-F6 (Corrosão do metal)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Esta parte da junta encontra-se no separador físico.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 0 0 0 EC1 Bom

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 87


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 47
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Junta Sul

Identificação da Anomalia A-G5 (Buraco)

Causas Possíveis C-B24 (Fabrico deficiente das juntas de dlitação); C-E1 (Temperatura)

Descrição da Anomalia Esta junta encontra-se na zona do pavimento em betuminoso.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

A01 | 88 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 48
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Junta Sul

Identificação da Anomalia A-F6 (Corrosão do metal)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Esta parte da junta encontra-se no separador físico.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 89


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 49
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Guarda de segurança

Identificação da Anomalia A-F6 (Corrosão do metal)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Ferrugem na superfície do guarda-corpos.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

A01 | 90 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 50
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Guarda-corpos Nascente

Identificação da Anomalia A-F6 (Corrosão do metal)

Causas Possíveis C-F1 (Água); C-H7 (Pinturas das partes metálicas deficientes)

Descrição da Anomalia Ferrugem com corrosão já desenvolvida. Pintura deficiente.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 1 0 0 EC3 Mau

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 91


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 51
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Parte Superior
Elemento Guarda-corpos Poente

Identificação da Anomalia A-F6 (Corrosão do metal)

Causas Possíveis C-F1 (Água); C-H7 (Pinturas das partes metálicas deficientes)

Descrição da Anomalia Ferrugem com corrosão já desenvolvida. Pintura deficiente.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
1 1 1 0 0 EC3 Mau

A01 | 92 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 52
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Tabuleiro
Elemento Tabuleiro Nascente

Identificação da Anomalia A-C11 (Fenda Transversal)

Causas Possíveis C-A4 (Ações de cálculo erradas); C-I3 (Aumento da carga máxima permitida)

Fenda tranversal à direção do tabuleiro, tem uma grande extensão. Encontra-se na face
Descrição da Anomalia
inferior do tabuleiro.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 93


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 53
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Tabuleiro
Elemento Tabuleiro Nascente

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)

Causas Possíveis C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras)

Descrição da Anomalia Exposição, com corrosão, das armaduras. Encontra-se na face inferior do tabuleiro

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 94 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 54
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Tabuleiro
Elemento Tabuleiro Nascente

Identificação da Anomalia A-C2 (Eflorescência / Mancha de humidade)

Causas Possíveis C-F1 (Água); C-F2 (Dióxido de carbono)

Formação de estalactites na base na junta com as cornijas e várias manchas de


Descrição da Anomalia
humidade. Encontra-se na face do alçado do tabuleiro.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 1 1 0 0 EC2 Razoável

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 95


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 55
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Tabuleiro
Elemento Tabuleiro Nascente

Identificação da Anomalia A-C2 (Eflorescência / Mancha de humidade)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Descrição da Anomalia Várias manchas de humidade. Encontra-se na face inferior do tabuleiro.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 1 0 0 EC1 Bom

A01 | 96 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 56
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Tabuleiro
Elemento Tabuleiro Poente

Identificação da Anomalia A-H1 (Retenção de água)

Causas Possíveis C-A24 (Drenagem diretamente sobre betão)

Água passa entre a junta que separa os dois tabuleiros. Não existe manchas de humidade
Descrição da Anomalia
por enquanto.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 97


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 57
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Tabuleiro
Elemento Tabuleiro Poente

Identificação da Anomalia A-C2 (Eflorescência / Mancha de humidade)

Causas Possíveis C-F1 (Água)

Mancha de eflorescência de águas vindas da parte superior. Encontra-se na face do


Descrição da Anomalia
alçado do tabuleiro.
Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 98 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil


ANEXO

Ficha de Inspeção Nº 58
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Elementos Secundários
Elemento Escadas de Acesso

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)

Causas Possíveis C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras)

Descrição da Anomalia Exposição, com corrosão, das armaduras. Encontra-se na face horizontal do degrau.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

ISEP – Mestrado em Engenharia Civil 99


ANEXO 01

Ficha de Inspeção Nº 59
Obra Viaduto
Localização Leça do Balio / N14
Grupo de Elementos Elementos Secundários
Elemento Escadas de Acesso

Identificação da Anomalia A-D1 (Varão à vista)

Causas Possíveis C-A14 (Recobrimento insuficiente das armaduras)

Descrição da Anomalia Exposição, com corrosão, das armaduras. Encontra-se no muro da escadaria.

Estado de Conservação
N D E F C Estado de Conservação Estado de Manutenção
0 0 0 0 0 EC0 Ótimo

A01 | 100 ISEP – Licenciatura em Engenharia Civil

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